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1 Contextualização (Página 3)
1. Contextualização
Mas vamos falar sobre o 4º ebook que aborda a exposição aos agentes quí-
micos, considerando a revisão da Norma Regulamentadora 15 - NR 15 – Ativi-
dades e Operações Insalubres, entre outras recomendações de especialistas
e pesquisadores da área de Higiene Ocupacional e Toxicologia.
Veja nos próximos itens uma escrição sobre os conceitos que são importan-
tes para o profissional de Segurança e Saúde do Trabalho, o prcesso de me-
dição dos agentes químicos, recomendações e experiências científicas que
ajudam a melhorar a análise, medição e ações preventivas para os ambientes
de trabalhos que expõe os trabalhadores as substâncias químicas. No ebook
também caracterizamos e destacamos também sobre o cuidado preventivo
que devemos tomar no caso do Benzeno.
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O eSocial, por meio do Decreto nº 8373/2014, é definido como o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias
e Trabalhistas que possibilita interação dos empregadores com o Governo em relação aos colaboradores, como por exemplo, folhas de
pagamento e aviso prévio (eSocial, 2019).
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(1) e verifica se o resultado da mesma é maior que 1,0 (FUNDACENTRO, 2018).
(1)
(3)
Conforme a NR-09 (2019), o nível de ação (NA) é definido como o valor que,
se ultrapassado, as ações preventivas são necessárias com o objetivo de que os
limites de tolerância não sejam excedidos com facilidade. No caso dos agen-
tes químicos, esse valor corresponde a metade do considerado como “limite
de tolerância”.
Fonte: LEIDEL et al. (1977) e MULHAUSEN (2013) adaptado por FUNDACENTRO (2018)
3. Procedimentos de Medição
4.2 Benzeno
Entretanto, no caso do benzeno, esses valores não são utilizados para ve-
rificar se o ambiente está conforme ou não. Os limites de concentração (LC)
utilizados são os VRT-MPT que assumem os valores: 2,5 ppm para empresas
do ramo siderúrgico e 1,0 ppm para as demais, com exceção das empresas
produtoras de álcool anidro e as que devem substituir o Benzeno por outra
substância (FUNDACENTRO, 2005).
Benzeno e
02.01.12 Pele; A1;
02.03.001 Benzeno seus Benzeno 71-43-2 1996 0,5 2,5 78,11 Leucemia
1 BEI
compostos
1,3-dimetil-
02.03.003 benzeno Não tem equivalência nem com a Tabela 23 do eSocial nem com a ACGIH
(meta-xileno)
1,4-dimetil-
02.03.004 benzeno Não tem equivalência nem com a Tabela 23 do eSocial nem com a ACGIH
(para-xileno)
02.01.10
02.03.007 Antraceno antraceno Não tem equivalência com a ACGIH
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23
5. Exposição aos Agentes Químicos nos Ambientes
de Trabalho
Com base na entrevista, verificou-se que 36,12% das pessoas dizem que não
há exposição a agentes químicos, tanto gasosa e líquida quanto sólida. En-
quanto que, 41,67% afirmaram que há concentração de substâncias químicas
e a mesma quantidade disse o oposto, o que representa falta de consenso
entre os colaboradores em relação aos agentes químicos. Esse fato é evidente
na questão do tempo de exposição (DA SILVA; GIUNTINI; MENEGUIN, 1997).
Além disso, 33,32% dos entrevistados dizem que os EPIs são suficientes e
41,67% declaram que há o uso de máscaras e luvas, entretanto, 8,33%, ou seja,
uma pessoa afirmou que os colaboradores exercem suas atividades em pé e
sem o uso de EPIs (DA SILVA; GIUNTINI; MENEGUIN, 1997).
Por fim, conclui-se que as medidas de segurança não são preventivas, vis-
to que, há escassez de fiscalização e motivação (DA SILVA; GIUNTINI; MENE-
GUIN, 1997).
Por fim, pode-se concluir que ainda há falhas no documento do PPRA de-
senvolvido para o laboratório analisado principalmente em relação aos pro-
tetores respiratórios e isso deve ser minimizado por meio de uma revisão do
PPRA dos setores (PRATES et al., 2013).
Por fim, a análise foi utilizada como contribuição para um estudo a respei-
to dos efeitos nos sistemas respiratórios e cardiovascular dos colaboradores
subterrâneos, sendo que os indícios de doença cardiovascular e presença de
proteína C reativa foram maiores em funcionários com alta exposição do que
nos com baixa exposição (PLATO et al., 2019).
Por fim, em 2003 foram enfrentados diversos desafios como o aumento das
medidas de controle da vigilância nos postos de combustíveis (MACHADO et
al., 2003).
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5.8 Exposição ao benzeno em postos de revenda de
combustíveis no Brasil: Rede de Vigilância em Saúde
do Trabalhador (VISAT)
O artigo “Exposição ao benzeno em
postos de revenda de combustíveis
no Brasil: Rede de Vigilância em Saú-
de do Trabalhador (VISAT)” tem como
principal objetivo evidenciar como é a
rede de vigilância em relação ao ben-
zeno em Postos de Revenda de Com-
bustíveis (PRC) entre 2004 e 2014 na
Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul, San-
ta Catarina, Rio de Janeiro e São Pau-
lo. Assim, 1312 ambientes de trabalho
foram avaliados como de risco e 564
colaboradores foram analisados, sen-
No Brasil, haviam 39450 colaboradores dos PRCs em 2012, sendo que a re-
gião que apresenta maior parte deles é a Sudeste. Já em relação aos locais de
trabalho, 2323 estão na Bahia, 2823 no Paraná, 3125 no Rio Grande do Sul, 2230
no Rio de Janeiro, 2157 em Santa Catarina e 9057 em São Paulo (MOURA-COR-
REA et al., 2014).
Por fim, além das ações tomadas pela VISAT, faz-se necessário, entre outras
ações, aderir medidas de controle e continuar os métodos educativos aos téc-
nicos (MOURA-CORREA et al., 2014).
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exemplos são ilustrados na Figura 5. São utilizados Creme Protetor que evi-
tam queimaduras, capuz, protetor facial e óculos para que os efeitos dos pro-
para que não haja contato direto das mãos com os agentes químicos, másca-
ra que evita a inalação de produtos químicos, avental que faz com que a parte
Referências
Colaboradora