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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA


UNIFORMES E EQUIPAMENTOS DE 1.055
SEGURANÇA DO TRABALHO
VESTIMENTA DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL FR
RESISTENTE À CHAMA E AOS EFEITOS TÉRMICOS DO ARCO ELÉTRICO

1. OBJETIVO

Estabelecer as características mínimas para o fornecimento de Vestimenta de Proteção Individual


FR resistente à chama e aos efeitos térmicos do arco elétrico e do fogo repentino, intempéries e
escoriações.

2. DEFINIÇÕES

Vestimenta de proteção individual, constitui um uniforme composto por calça e camisa


confeccionadas em material resistente à chama e aos efeitos térmicos do arco elétrico, destinadas
a prover a proteção para as partes do corpo por elas cobertas, contra os efeitos térmicos do arco
elétrico e do fogo repentino, intempéries, escoriações e promovendo a padronização visual dos
empregados da empresa.

3. CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO

 São Equipamentos de Proteção individual e destinam-se ao uso durante as atividades diárias


nas áreas de trabalho da COPEL por todos os empregados autorizados e devidamente capacitados
por treinamento específico, para a realização de atividades com exposição a eletricidade, ao risco
de arco elétrico e fogo repentino;
 A camisa deve ser utilizada fechada até o colarinho, dentro da calça e com as mangas cobrindo
os braços até os punhos;
 Não devem ser utilizadas outras peças do vestuário compostas com material sintético e sem
características de resistência à chama juntamente com as vestimentas;
 Utilizada nas áreas em proximidade, zonas controladas e de risco, em atividades de risco com
energia elétrica;
 As vestimentas não possuem características de isolamento elétrico;
 MIS 10.00 – Manual de Instruções de Segurança – Copel. Vestimentas de Trabalho para
Proteção Contra Efeitos Térmicos do Arco Elétrico e do Fogo Repentino. Procedimentos de
Utilização e Conservação.

4. NORMA BASE

 NFPA 70 E - Electrical Safety in the Workplace;


 NR 06 – Equipamentos de Proteção Individual;
 NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade.

4.1. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

As Vestimentas de Proteção Individual FR devem atender às seguintes normas técnicas ou outras


que assegurem igual ou superior qualidade:

Standard on Flame Resistant Garments for Protection of industrial Personnel


NFPA 2112 Against flash Fire. Método de teste para determinar a temperatura de fusão
de Fibras Sintéticas, norma ASTM D7138;
(documento assinado eletronicamente) (documento assinado eletronicamente)
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Standard Practice for Determining Response Characteristics and Design


ASTM F 2621
Integrity of Arc Rated Finished Products in an Electric Arc Exposure;
Standard Test Method for Determining the Arc Thermal Performance Value
ASTM F 1959 - M
of Materials for Clothing;
Standard Performance Specification for Textile Materials for Wearing
ASTM F 1506 Apparel for use Electrical Workers Exposed to Momentary Electric Arc and
Related Thermal Hazards;
ASTM D 737 Test method for air permeability of textile fabrics;
Standard test method for breaking strength and elongation of textile fabrics
ASTM D 5034
(grab test);
NBR 11912 Determinação de Resistência a Tração e Alongamento de Tecidos Planos;
Standard test method for breaking force and elongation of textile fabrics
ASTM D 5035
(strip method);
Standard test method for tearing strength of fabrics by falling-pendulum
ASTM D 1424
type(Elmendorf) apparatus;
ASTM D 3886 Inflated Diaphragm Abrasion Tester;
Standard test method for evaluation of flame resistant clothing for protection
ASTM F 1930
against flash fire simulations using an instrumented manikin;
ASTM D 6413 Standard test method for flame resistance of textiles (vertical test);
NBR ISO 105 X 12 Têxteis – Ensaios de solidez da cor – Parte 12: Solidez à fricção;
NBR ISO 105 B 02 Ensaios de Solidez da Cor á Luz Artificial;
NBR ISO 105 E 04 Solidez da Cor ao Suor;
NBR ISO 105 C 06 Solidez da Cor a Lavagem Doméstica e Comercial;
NBR 10591 Materiais têxteis - Determinação da gramatura de superfícies têxteis
Materiais têxteis – Determinação da solidez de cor à ação do ferro de passar
NBR 10188
a quente;
Materiais Têxteis – Determinação das alterações dimensionais de tecidos
NBR 10320
planos e malhas – Lavagem em máquinas domésticas automáticas;
NBR 15292 Artigos confeccionados – Vestuário de Segurança de Alta Visibilidade;
NBR ISO 13688 Vestimentas de proteção - Requisitos gerais
ISO 3071 Textiles - Determination of pH of aqueous extract
Textiles - Methods for determination of certain aromatic amines derived from
EN 14362-1 azo colorants - Part 1: Detection of the use of certain azo colorants
accessible with and without extracting the fibres
Standard Practice for General Techniques for Obtaining Infrared Spectra for
ASTM E 1252
Qualitative Analysis;
Standard practice for measuring photometric characteristics of
ASTM E 809
retroreflectors;
(documento assinado eletronicamente) (documento assinado eletronicamente)
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Standard test method for coefficient of retroreflection of retroreflective


ASTM E 810
sheeting utilizing the coplanar geometry;
CIE 54 Retroreflection definition and measurement;
Vestuários de Proteção - Características eletrostáticas – parte 1 –
EN 1149-1
Resistividade de Superfície.
ABD 0031 Gases Tóxicos - Toxicity Test Attachment.
NBR 5426 e 5427 Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos;
Standard Test Method for Measuring the Minimum Oxygen Concentration -
ASTM D 2863
ILO

5. CARATERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

FR - Resistente à chama e resistente aos efeitos térmicos do arco elétrico e


Tecido
do fogo repentino
Categoria de Risco 2 – NFPA 70 E
ATPV Mínimo 9,3 cal/cm2
Gramatura do
255 g/m2 ± 7%.
tecido
Composição do
88% algodão e 12% poliamida.
tecido
Cinza médio – pantone 171502 (parte superior) e Azul Royal – pantone
Cor da Camisa
193952 (parte inferior)
Cor da Calça Azul Royal – pantone 193952
Cor das Faixas Amarelo/Prata
Tamanhos Conforme tabela de dimensões
Nas condições projetadas de utilização normal os materiais não podem
Inocuidade liberar substâncias reconhecidamente tóxicas, carcinogênicas, mutagênicas,
alergênicas, tóxica para a reprodução ou de qualquer forma nociva.
Tempo esperado de
Indeterminada ou até apresentar avarias.
utilização
Tamanho Constantes na tabela de medidas.

NOTA:
 Nos aspectos não cobertos por esta especificação técnica, prevalecem as exigências das
normas citadas no item 4.1. e portarias válidas do Ministério do Trabalho e Emprego;
 Devem ser consideradas aplicáveis as últimas revisões dos documentos listados acima contados
da data limite de apresentação das propostas. Poderá ser aceito em caráter excepcional a revisão
anterior dos documentos listados acima desde que esta revisão tenha sido feita até seis meses
contados da data limite de apresentação das propostas e que os parâmetros não comprometam a
segurança da vestimenta.

(documento assinado eletronicamente) (documento assinado eletronicamente)


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6. AVALIAÇÃO DE AMOSTRAS

O fornecedor deve submeter amostras das vestimentas de proteção individual à aprovação da


COPEL, dentro dos padrões estabelecidos nesta especificação técnica.

As quantidades e os tipos de amostras necessárias para a avaliação do atendimento a


especificação técnica, respectivamente conforme a lista de materiais a serem fornecido, devem
ser:

 Para Camisa Masculina com faixa refletiva:


 01 (uma) camisa Masculina, tamanho GG ou número 58, com faixa refletiva;
 01 (uma) camisa Masculina, tamanho M ou número 50, com faixa refletiva;

 Para Camisa Masculina sem faixa refletiva:


 01 (uma) camisa Masculina, tamanho G ou número 54, sem faixa refletiva;
 01 (uma) camisa Masculina, tamanho P ou número 46, sem faixa refletiva;

 Para Camisa Feminina com faixa refletiva:


 01 (uma) camisa Feminina, tamanho GG ou número 54, com faixa refletiva;
 01 (uma) camisa Feminina, tamanho M ou número 46, com faixa refletiva;

 Para Camisa Feminina sem faixa refletiva:


 01 (uma) camisa Feminina, tamanho G ou número 50, sem faixa refletiva;
 01 (uma) camisa Feminina, tamanho P ou número 42, sem faixa refletiva;

 Para Calça Masculina com faixa refletiva:


 01 (uma) Calça Masculina, tamanho GG ou número 52, com faixa refletiva;
 01 (uma) Calça Masculina, tamanho M ou número 4450, com faixa refletiva;

 Para Calça Masculina sem faixa refletiva:


 01 (uma) Calça Masculina, tamanho G ou número 54, sem faixa refletiva;
 01 (uma) Calça Masculina, tamanho P ou número 46, sem faixa refletiva;

 Para Calça Feminina com faixa refletiva:


 01 (uma) Calça Feminina, tamanho GG ou número 52, com faixa refletiva;
 01 (uma) Calça Feminina, tamanho M ou número 44, com faixa refletiva;

 Para Calça Feminina sem faixa refletiva;


 01 (uma) Calça Feminina, tamanho G ou número 48, sem faixa refletiva;
 01 (uma) Calça Feminina, tamanho P ou número 40, sem faixa refletiva;

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6.1. DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA A AVALIAÇÃO

a) CA - Certificado de aprovação

 CA - Certificado de Aprovação, correspondente às vestimentas de proteção individual, emitido


pelo Ministério do Trabalho ou órgão nacional competente, conforme exigido pela Norma
Regulamentadora NR 6;

b) Determinação de resistência à chama das linhas de costura.

 NFPA 2112 – Standard on Flame Resistant Clothing for Protection of industrial Personnel
Against Short Duration Thermal Exposures from fire. Método de teste para determinar a
temperatura de fusão de Fibras Sintéticas, norma ASTM D7138 a uma temperatura de 3500 C;

Esta norma é um programa de certificação norte-americano de vestimentas resistentes ao fogo


repentino - determina os requisitos mínimos para avaliação, ensaios e aprovação da vestimenta
pronta, conforme modelo e medidas pré-estabelecidos.

c) Determinação de resistência aos efeitos térmicos do arco elétrico

 ASTM F 2621 - Standard Practice for Determining Response Characteristics and Design Integrity
of Arc Rated Finished Products in an Electric Arc Exposure;

Essa norma prevê um ensaio de observação do comportamento dos materiais, produtos ou


conjuntos na forma de produtos acabados para determinar a integridade destes, dos fechos e
costuras, quando expostos à energia radiante e convectiva gerada por um arco elétrico em
condições controladas de laboratório. É complementar à norma ASTM F 1959, ou seja, os materiais
utilizados para confecção dos equipamentos, que serão testados de acordo com a norma ASTM F
2621, devem ser previamente ensaiados de acordo com a norma ASTM F 1959. Os requisitos
construtivos dos materiais utilizados para confecção dos equipamentos que serão submetidos aos
ensaios da norma ASTM F 2621 são estabelecidos pela norma ASTM F 1506.

A metodologia ASTM F 2621 indica também que o valor do ensaio (ATPV) deve ser maior ou igual
ao obtido no ensaio ASTM F 1959.

d) Determinação do ATPV

 ASTM F 1959 – Standard Test Method for Determining the Arc Thermal Performance Value of
Materials for Clothing;

Norma que determina o ATPV (Arc Thermal Performance Value) através de ensaios de no mínimo,
20 amostras de tecido. O relatório apresenta os resultados do comportamento das amostras,
flamabilidade, ATPV, HAF (Heat Attenuation Factor), como percentual de energia incidente que é
bloqueada pelo material testado quando submetido ao arco elétrico num dado valor de energia
incidente, rompimento do tecido etc.

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e) Desempenho de materiais têxteis para vestuário e acessórios para uso com exposição à
eletricidade dos trabalhadores expostos momentaneamente a arco elétrico e riscos
térmicos;

 ASTM F 1506 – Standard Performance Specification for Textile Materials for Wearing Apparel for
use Electrical Workers Exposed to Momentary Electric Arc and Related Thermal Hazards;

Norma que estabelece os requisitos construtivos e de ensaios para as vestimentas de eletricistas.


Determina as linhas de corte para as normas ASTM D 6413 e F 1959, dentre outras, que avaliam
as características físico-químicas da amostra têxtil.

Obs: Esta norma de parâmetros não pode ser testada separadamente, deve fazer parte do mesmo
ensaio as normas: ASTM D6413, ASTM D1424, AATCC 135, AATCC 132 e AATCC 61.

f) Determinação da permeabilidade do ar de tecidos

 ASTM D 737 Test method for air permeability of textile fabrics;

g) Determinação de ruptura e alongamento de tecidos

 ASTM D 5034 Standard test method for breaking strength and elongation of textile fabrics (grab
test);
 ASTM D 5035 - Standard test method for breaking force and elongation of textile fabrics (strip
method);
 NBR 11912 – Determinação de Resistência a Tração e Alongamento de Tecidos Planos;
 ASTM D 1424 Standard test method for tearing strength of fabrics by falling-pendulum
type(Elmendorf) apparatus;

h) Determinação da abrasão de tecidos

 ASTM D - 3886 Inflated Diaphragm Abrasion Tester – 450 ciclos no mínimo;

i) Determinação da resistência ao fogo - manequim instrumentado

 ASTM F 1930 Standard test method for evaluation of flame resistant clothing for protection
against flash fire simulations using an instrumented manikin;

Teste de manequim instrumentado com a vestimenta pronta conforme modelo e medidas pré-
estabelecidos em norma. Este manequim possui mais de 100 sensores internos que detectam o
percentual de queimaduras e o local onde elas ocorreram. A NFPA 2112 estabelece que o ensaio
seja realizado em três amostras, com tempo de avaliação 3 segundos, além de outros ensaios
físicos, e considera como aprovado um percentual de queimaduras. O resultado do ensaio é
informado em relatório apresentando gráfico que expõe os níveis de queimadura e a região
queimada. Informa com detalhes todas as condições observadas no ensaio.

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O índice do percentual de queimadura máxima admitido no ensaio de manequim instrumentado


excluindo as mãos, pés e cabeça, considerando um tempo mínimo de ensaio de 03 segundos, deve
ser < 25%, para ensaio realizado com cueca tipo boxer curta com gramatura de (140 ± 10%) g/m2,
100% algodão, e, com camiseta manga curta, de uso interno (T-shirt), 100% algodão, gola careca
e gramatura (170 ± 10%) g/m2;

j) Determinação da resistência ao fogo – flamabilidade vertical - tecido e faixa.

 ASTM D 6413 Standard test method for flame resistance of textiles (vertical test);

Método de Teste que avalia amostras têxteis, com 0 e 100 lavagens. O teste é realizado no sentido
da trama e do urdume. A NFPA 2112 estabelece como limite de carbonização 102 mm e tempo de
extinção da chama de dois segundos. Neste método podem ser avaliadas amostras têxteis
contendo aviamento que possa compor a vestimenta externamente, tal como as faixas refletivas. O
ensaio é consignado em relatório contendo as informações detalhadas.

k) Determinação de solidez à cor, fricção, suor, alterações dimensionais e tipos de lavagens

 NBR ISO 105 X 12 – Têxteis – Ensaios de solidez da cor – Parte 12: Solidez à fricção;
 NBR ISO 105 B 02 – Ensaios de Solidez da Cor á Luz Artificial – 40 h;
 NBR ISO 105 E 04 - Solidez da Cor ao Suor – Ácido e Alcalino;
 NBR ISO 105 C 06 – Solidez da Cor a Lavagem Doméstica e Comercial;
 NBR 10591 – Materiais têxteis – Determinação da gramatura de superfícies têxteis;
 NBR 10188 – Materiais têxteis – Determinação da solidez de cor à ação do ferro de passar a
quente;
 NBR 10320 – Materiais Têxteis – Determinação das alterações dimensionais de tecidos planos e
malhas – Lavagem em máquinas domésticas automáticas (Estabilidade Dimensional);

l) Determinação de características de visibilidade na faixa refletiva

 NBR 15292 – Artigos confeccionados – Vestuário de Segurança de Alta Visibilidade;


 ASTM E 809 – Standard practice for measuring photometric characteristics of retroreflectors;
 ASTM E 810 – Standard test method for coefficient of retroreflection of retroreflective sheeting
utilizing the coplanar geometry;

Obs: O laudo pode ser emitido em nome do fabricante da faixa ou pelo fornecedor da vestimenta.

m) Determinação da presença de aramida no tecido da faixa refletiva

 ASTM E 1252- Standard Practice for General Techniques for Obtaining Infrared Spectra for
Qualitative Analysis;

n) Determinação da concentração mínima de oxigênio

 ASTM D 2863 - Método de teste padrão para medir a concentração mínima de oxigênio – ILO
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o) Vestimentas de proteção Requisitos Gerais

 NBR ISO 13688 - Esta Norma especifica os requisitos gerais de desempenho para ergonomia,
inocuidade, designações para tamanhos, envelhecimento, compatibilidade e marcação da
vestimenta de proteção, além das informações a serem fornecidas pelo fabricante em relação a
vestimenta de proteção.

p) Determinação do pH

 ISO 3071 – Determinação de pH de extrato aquoso em têxteis.

q) Determinação de aminas aromáticas

 EN 14362-1 - Determinação de aminas aromáticas derivadas de azo corantes com e sem


extração das fibras.

r) Determinação de Gases Tóxicos - Toxicity Test Attachment.

 ABD 0031 - Determinação da emissão de gases tóxicos.

6.2. NORMAS DA SÉRIE IEC/ISO, PARA PROTEÇÃO AO FOGO REPENTINO E ARCO


ELÉTRICO.

a) Para proteção ao Fogo Repentino

 ISO 11612 - Estabelece as exigências mínimas de desempenho para vestimentas de proteção


contra calor e chamas, que podem ser utilizadas para uma ampla variedade de usos finais e
destinam-se a proteger o corpo do trabalhador, exceto as mãos, contra calor e chama. Prevê a
realização do ensaio no manequim instrumentado conforme ISO 13506, em tempo mínimo de 3 e
máximo de 4 segundos, ou de até 8 segundos para multicamadas, embora não estabeleça limite
máximo para percentual de queimaduras, como a NFPA 2112. Especifica outros sete ensaios
físico-químicos, dentre eles o de propagação de chama conforme ISO 15025, citando os
procedimentos e linhas de corte para esta norma.

 ISO 13506 - Vestimenta de Proteção contra calor e chama- Ensaio para vestimentas completas
utilizando-se um manequim instrumentado para avaliar o comportamento e a resistência da
vestimenta ao fogo repentino. Estas avaliações são registradas graficamente através de sensores
que devido a sua precisão podem mensurar todos os graus de queimadura. Após aplicação da
chama pelo tempo determinado na ISO 11612, a leitura é realizada por um período de até 60
segundos, para uma camada, ou 120 segundos, para multicamadas, após o cessar da chama, para
avaliar a possibilidade de queimaduras neste intervalo. O relatório conclusivo deve registrar o
tempo de exposição às chamas, as áreas de queimaduras em percentual, o comportamento da
amostra (se houve emissão de fumaça, encolhimento, intensidade e duração da pós - combustão),
volume de fumaça gerada durante e após o teste, estabilidade dimensional, dentre outros.

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 ISO 15025 - Proteção contra calor e chama - Estabelece dois métodos de ensaio para limite da
propagação da chama. O pós - chama em ambos os métodos deve ser inferior a 2 segundos.
Podem ser avaliadas tanto amostras têxteis quanto amostras contendo todo e qualquer aviamento
que possa compor a vestimenta externamente (velcro, zíper, linha, etc.).

b) Para proteção ao Arco Elétrico

 IEC 61482-2 - Estabelece os requisitos construtivos mínimos e de certificação, sendo similar a


ASTM F 1506. Permite a avaliação das vestimentas por dois métodos: pela IEC 61482-1-1 ou IEC
61482-1-2.

 IEC 61482-1-1 - Avalia o desempenho dos materiais têxteis ou vestimentas na presença de arco
elétrico utilizando dois métodos. O primeiro, Método A, determina o ATPV (similar a ASTM F 1959),
o HAF e o rompimento do tecido (break open) em amostras de tecido; o segundo, método B, é
similar a ASTM F 2621, avalia o desempenho das características construtivas da vestimenta em
manequim instrumentado. Como pré-condição para realização do ensaio é necessário que os
materiais têxteis atendam aos requisitos da ISO 15025 quanto à extensão da carbonização, que
deve ser inferior a 100 mm, e ao pós-chama, que deve ser inferior a 2 segundos. Difere da NFPA
70E por não separar em categorias de riscos.

 IEC 61482 1-2 - Avalia o desempenho dos materiais têxteis ou vestimentas na presença de arco
elétrico utilizando o método da caixa (Box Test). Classifica os materiais ensaiados em duas classes
de proteção: Classe 1 - corrente de teste 4 kA - 3,2 cal/cm² e Classe 2 - Corrente de teste 7 kA -
10,1 cal/cm². Utiliza as informações do ATPV conforme IEC 61482-1-1 método A.

6.3. VALORES DE REFERENCIA

Condições Resultado do Ensaios


Sentido da do tecido
Ensaios Normas
tecelagem para o Parâmetros Páginas do
Índice caderno
ensaio para o ensaio

Urdume Mínimo 68 daN


Resistência à tração NBR 11912
Trama Mínimo 36 daN

Urdume 0 lav - mínimo 343 N


ASTM 5034
Resistência à ruptura
(grab test)
Trama 0 lav - mínimo 245 N

Urdume mínimo 24 N
Resistência a rasgo –
ASTM D 1424
Elmendorf
Trama mínimo 21 N

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Alteração
Alteração
dimensional a Urdume +-2%
máxima
temperatura
NBR 10320
ambiente e secagem
Alteração
em tambor rotativo Trama +-2%
0 máxima
60 célsius
Resistência à
ASTM D 3886 450 ciclos
abrasão
Transferência - Azul Royal - 4/5
Úmido
Solidez de cor a cor NBR ISO 105 mínimo Cinza - 4/5
fricção X12 Transferência - Azul Royal - 4/5
Seco
mínimo Cinza - 4/5
Solidez de cor a luz NBR ISO 105 Azul Royal - 4/5
40 h mínimo
(40h) B02 Cinza - 4/5
Transferência, Azul Royal - 4/5
Solidez de cor a NBR ISO 105 mínimo Cinza - 4/5
Método A1M
lavagem C06 Alteração, Azul Royal - 4/5
mínimo Cinza - 4/5
Azul Royal - 4/5
Alteração
Cinza - 4/5
Úmido
Azul Royal - 4/5
Transferência
Solidez de cor a ação Cinza - 4/5
NBR 10188
de ferro de passar Azul Royal - 4/5
Alteração
Cinza - 4/5
Seco
Azul Royal - 4/5
Transferência
Cinza - 4/5
Azul Royal - Ácido e
Alteração alcalino - 4/5
Solidez de cor ao
NBR ISO 105 Ácido e Cinza - Ácido e alcalino - 4/5
suor – Ácido e
E04 Alcalino Azul Royal - Ácido e
Alcalino
Transferência alcalino - 4/5
Cinza - Ácido e alcalino - 4/5
Determinação de
gramatura do tecido NBR 10591 ± 7% 255 g/m²
2
(g/m )
Não permitir a
propagação a
Índice Limite de chama após
ASTM D 2863 30%
Oxigênio - ILO cessada a fonte
de calor.
Mínimo
ATPV - Valor de
desempenho
ASTM F 1959 Mínimo 9,3 cal/cm²
térmico do arco
elétrico
HAF – Fator de
ASTM F 1959 Maior 70%
Atenuação de calor
Cobrir classe
Classe de Risco NFPA 70 E Classe 2
de risco
Certificado de CA XXXXX - Camisa
NR 06 Válido
Aprovação CA XXXXX - Calça

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Não ocorreu ruptura do


tecido, ablação, fusão ou
Determinação de
gotejamento, ignição,
resistência ao arco ASTM F 2621
encolhimento, pós-chama e
elétrico
falha no sistema de
fechamento.

ASTM F 1506,
Conforme os requisitos da
Desempenho de
norma:
materiais têxteis
Normas de ASTM D6413 - não goteja e
para vestuário e
referencia: não funde; pós -chama ≤ 2 s;
acessórios para uso
comprimento carbonizado
elétrico dos
ASTM D 6413, ≤ 152 mm
trabalhadores
ASTM D1424, ASTM D1424 ≥ 18 N
expostos
ASTM D 5034, ASTM D5034 ≥ 179 N
momentaneamente
AATCC 135, AATCC 135 ≤ ± 3 %
a arco elétrico e
AATCC 132 e AATCC 61 ≥ 3
riscos térmicos
AATCC 61– AATCC ≥ 3

Determinação da
permeabilidade do ASTM D 737 16 cm³/s/cm²
ar de tecidos

Determinação do pH
de extrato aquoso
ISO 3071 3,5 ≤ pH ≥ 9,5

Determinação de
aminas aromáticas
derivadas de azo EN 14362-1 Máximo 30 ppm por amina
corantes

Cumprir com os requisitos da


norma ABD 0031:
- Densidade óptica máxima
(Dm) não exceder 200
(cortinas)
- Concentrações médias dos
seguintes componentes
Determinação dos gasosos do fumo não exceder:
ABD 0031 100 ppm do Fluoreto de
gases tóxicos
Hidrogênio (HF); 150 ppm do
Cloreto de Hidrogênio; 150
ppm do Cianeto de Hidrogênio
(HCN); 100 ppm do Dióxido de
Enxofre (SO2); 100 ppm dos
Gases Nitrosos (NO / NO2) e
1000 ppm do Monóxido de
Carbono (CO)

(documento assinado eletronicamente) (documento assinado eletronicamente)


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< 25%, para ensaio realizado


com cueca tipo boxer curta
Determinação da com gramatura de (140 ± 10%)
Média dos 03 2
resistência ao fogo – g/m ,100% algodão com
ASTM F 1930 corpos de
manequim camiseta manga curta, interna
prova
instrumentado (T-shirt, 100% algodão, gola
careca e gramatura (170 ±
10%) g/m2);

TECIDO
Comprimento carbonizado: ≤
102 mm
Determinação da Tempo de pós-chama: ≤ 2 s
resistência ao fogo – Gotejou ou fundiu: Não
flamabilidade ASTM D 6413
vertical do tecido e FAIXA
faixa Comprimento carbonizado: ≤
102 mm
Tempo de pós-chama: ≤ 2 s
Gotejou ou fundiu: Não

NBR 15292
De acordo com os coeficientes
Determinação de Amarelo de retrorreflexão
características de ASTM E 809 Fluorescente apresentados a Tabela 4 da
faixa refletiva e Prata norma
NBR 15292
ASTM E 810

Determinação da
presença de aramida Fibra predominante aramida
ASTM E 1252
no tecido da faixa (poliamida aromática)
refletiva

Obs: A versão de 2018 da


NFPA 2112 substituiu a
Federal Test Method 191A -
método 1534 pela norma
Determinação de NFPA 2112 – ASTM D7138 que utiliza o
resistência à chama pela norma equipamento DSC (Differential
– linhas de costura ASTM D7138 Scanning Calorimetry) para a
análise. Na NFPA 2112:2018,
esqueceram de alterar na
tabela B1 e ainda é citada a
FTMS 191 A.

Obs: O proponente deve entregar no ato da licitação uma tabela conforme item 6.3 indicando seus
valores e atestar que os laudos atendem os valores de referencia. Deve ser indicado em cada
norma o número da página onde o laudo encontra-se localizado na pasta.

(documento assinado eletronicamente) (documento assinado eletronicamente)


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6.4. OBSERVAÇÕES

Os relatórios de ensaios conforme série adotada e providenciados pelo fornecedor, devem conter,
no mínimo, as seguintes informações:
 Ensaios têxteis - nome ou marca comercial do fabricante do tecido ou da confecção;
 Ensaios na vestimenta pronta e acabada – em nome da confecção mencionando o nome do
tecido e fabricante;
 Indicação de norma técnica e instrumento de medição ou metodologia do ensaio quando
aplicável;
 Datas de início e término dos ensaios;
 Identificação do laboratório onde os ensaios foram executados;
 Condições ambientais do local dos ensaios quando aplicável;
 Nome e assinatura do responsável pelo ensaio.

 Devem ser fornecidas cópias dos documentos que comprovem desempenho dos materiais
conforme estabelecidos em regulamentos por meio de documentação técnica, incluindo relatórios
de ensaios, filmes* e declaração de conformidade no exterior.
 Os filmes* devem conter um código que permita a identificação dos relatórios de ensaio e
certificados exigidos, de forma que não haja qualquer dúvida quanto ao tecido, ao fabricante, a
data, o laboratório e a performance;
 Os relatórios de ensaios que requerem a apresentação de filmes* são das normas: ASTM F
1930, ASTM F 2621 ou similares da série IEC/ISO.
 Os resultados de laboratórios estrangeiros de ensaios serão aceitos quando o laboratório for
acreditado por um organismo signatário de acordo multilateral de reconhecimento mútuo;
 Os relatórios dos ensaios realizados no exterior devem ser acompanhados de tradução
juramentada para o português do Brasil na versão original, com identificação e contato do emissor.
 Os resultados dos ensaios realizados em laboratórios nacionais devem ser acreditados pelo
Inmetro.
 Não havendo ensaio acreditado pelo Inmetro, o laboratório deve possuir acreditação pela norma
ABNT NBR ISO 17025.
 A data de realização desses ensaios e, consequentemente, dos respectivos relatórios não
poderá ser superior a 4 (quatro) anos contados da data limite de apresentação das propostas;
 O fornecedor deve apresentar relatórios dos ensaios de resistência aos efeitos térmicos do arco
elétrico e resistência à flamabilidade realizados por laboratórios de pesquisa e desenvolvimento
aplicados ao setor elétrico, independentes e de renome, de acordo com os métodos de ensaios
previstos nacionais ou internacionais que atendam aos requisitos das normas e portarias vigentes.
 Serão aceitos as normas da série ISO – International Organization for Standardization, contra os
efeitos do fogo repentino e IEC – International Electrotechnical Commission para o arco elétrico,
porém não será permitido a combinação das séries ASTM x IEC/ISO.
 Caso seja utilizado as normas da série IEC/ISO, deve-se utilizar a similaridade entre as normas
da série ASTM. Para os demais ensaios solicitados pelas normas do item 6.1 que não sejam contra
os efeitos do fogo repentino e arco elétrico serão aceitos ensaios da série ASTM ou IEC/ISO.
 Todos os documentos devem ser devidamente encadernados em uma pasta única e paginados,
contendo um índice com as respectivas páginas.

(documento assinado eletronicamente) (documento assinado eletronicamente)


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 Nesses cadernos também devem constar os documentos referentes ao CA -Certificado de


Aprovação, certificados de garantia, orientação para descarte ou reciclagem do material, e manual
de instrução para conservação e manutenção das vestimentas de proteção individual.
 Os cadernos com toda a documentação necessária, conforme explicitado, devem ser
apresentados juntamente com as amostras.
 Os relatórios dos ensaios apresentados de acordo com os métodos devem ser conclusivos.

7. ENSAIOS DE ROTINA NO RECEBIMENTO

a) Inspeção visual

A inspeção visual irá verificar os seguintes aspectos e características das vestimentas de proteção
individual:
 Material e acabamento, de acordo com as seções aplicáveis desta especificação;
 Tipo e qualidade das costuras, de acordo com as seções aplicáveis desta especificação;
 Identificação conforme seção aplicável desta especificação;
 Acondicionamento conforme seção aplicável desta especificação.

b) Verificação dimensional

Comparação com as dimensões das vestimentas de proteção individual conforme tabelas de


medidas.

c) Plano de Amostragem para ensaios de rotina

Tamanho do Inspeção visual


Lote Verificação Dimensional
Amostragem dupla
Nível de Inspeção I
NQA – 2,5%
Amostra Ac Re
Sequência Tamanho
Até 90 - 5 0 1

91 a 500 1a 13 0 2
2a 13 1 2
501 a 1200 1a 20 0 3
2a 20 3 4
1201 a 3200 1a 32 1 4
2a 32 4 5
Tabela 01

(documento assinado eletronicamente) (documento assinado eletronicamente)


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Observações:
 Especificação dos planos de amostragem conforme a ABNT- NBR 5426 e 5427;
 NQA: Nível de Qualidade Aceitável;
 Ac: Número de aceitação: número máximo de unidades rejeitadas da amostra que permite a
aceitação do lote;
 Re: Número de rejeição: número mínimo de unidades rejeitadas da amostra que implica a
rejeição do lote.

Procedimento para a amostragem dupla: ensaiar, inicialmente, um número de unidades igual ao da


primeira amostra obtida na tabela. Se o número de unidades defeituosas encontrado estiver
compreendido entre Ac e Re (excluídos esses valores), deve ser ensaiada a segunda amostra. O
total de unidades defeituosas encontradas, depois de ensaiadas as duas amostras, deve ser igual
ou inferior ao maior Ac especificado, para permitir a aceitação do lote.
A aceitação do lote e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio:
 Não eximem o fornecedor da responsabilidade de fornecer o material de acordo com os
requisitos desta especificação;
 Não invalida qualquer reclamação posterior a respeito da qualidade do material e/ou da
fabricação.

8. ENSAIOS NO RECEBIMENTO E APÓS O USO:

O fornecedor deve, às suas custas, responsabilizar-se pela contratação de laboratórios nacionais


de pesquisa e desenvolvimento aplicados ao setor elétrico, independentes e de renome, de acordo
com as normas e métodos abaixo para a realização dos seguintes ensaios:

ASTM D 6413 Standard test method for flame resistance of textiles (Flamabilidade Vertical);
ASTM F 2621 Standard Practice for Determining Response Characteristics and Design
Integrity of Arc Rated Finished Products in an Electric Arc Exposure;
ASTM F 1930 Standard test method for evaluation of flame resistant clothing for protection
against flash fire simulations using an instrumented manikin;
NBR 10591 Materiais têxteis - Determinação da gramatura de superfícies têxteis

Obs: Caso a Copel não participe dos ensaios poderá solicitar os filmes de cada ensaio, e mediante
o fornecimento das vestimentas.

Os ensaios serão realizados em duas oportunidades distintas:


a) O 1º (primeiro) ensaio logo após o recebimento do lote (novo e sem uso);
b) O 2º (segundo) ensaio após 12 (doze) meses da data de entrega do lote das vestimentas;

Em cada uma das oportunidades citadas, esses ensaios serão realizados em 07 (sete) vestimentas
(uniforme - calça e camisa com faixa refletiva) novo e sem uso e que estiverem em uso pelos
empregados da COPEL, submetidos às condições normais de trabalho e de conservação e
manutenção conforme instruções prestadas pelo fornecedor.

(documento assinado eletronicamente) (documento assinado eletronicamente)


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 Os ensaios serão realizados nos uniformes – calça e camisa com faixa refletiva em cada
oportunidade e distribuídos da seguinte forma:
 Em 02 (dois) uniformes - calça e camisa e faixa refletiva, serão utilizados para a realização dos
ensaios de flamabilidade vertical conforme norma ASTM D 6413 e gramatura conforme NBR 10591;
 Em 03 (três) camisas serão utilizadas para a realização dos ensaios de arco elétrico segundo a
norma ASTM F 2621;
 Em 02 (dois) uniformes, prova e contra prova – calça e camisa com faixa, serão utilizados para a
realização do ensaio segunda a norma ASTM F 1930.
 A COPEL escolherá as vestimentas e encaminhará ao fornecedor para a realização dos ensaios.
 A COPEL se reserva ao direito de participar da realização dos ensaios, através de seus
representantes legais.
 A COPEL arcará com as despesas de locomoção, hospedagem e alimentação de seus
representantes.
 O fornecedor arcará com as despesas para realização dos ensaios.
 O fornecedor deverá comunicar à COPEL com 30 dias de antecedência, a data e o período de
realização dos ensaios.
 O laboratório deverá fornecer laudo técnico com os resultados dos ensaios realizados.
 O fornecedor deverá entregar em cada oportunidade (recebimento e após o uso) a COPEL
documentos original ou cópia dos laudos dos ensaios realizados no 1o e no 2o ensaio.

Obs: Exclusivamente para o 2º (segundo) ensaio após 12 (doze) meses da data de entrega do lote
das vestimentas o ensaio da NBR 10591 não será realizado.

Caso as vestimentas testadas não atendam os requisitos normativos, o fornecedor deverá num
prazo de 90 dias corridos, readequar-se a uma nova certificação e substituição das vestimentas.
Será de inteira responsabilidade do fornecedor este custo sem qualquer ônus para a Copel.

9. CONDIÇÕES DE GARANTIA E RASTREABILIDADE

O fornecedor deve dar garantia de substituição de todas as vestimentas entregues, caso as


vestimentas testadas conforme item 7.1 não atendam os requisitos normativos. O fornecedor
deverá num prazo de 90 dias corridos, readequar-se a uma nova certificação e substituir todas as
vestimentas.
O fornecedor deve dar garantia de reposição contra quaisquer defeitos de fabricação das
vestimentas de proteção individual ofertadas, até 06 (seis) meses contados a partir da certificação
da entrega, como:
 Rasgos;
 Encolhimento ou alongamento;
 Desbotamento e manchas;
 Rompimento de costuras;
 Queima dos aviamentos;
 Defeitos de confecção.

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O fornecedor deve elaborar um controle de lote do tecido fornecido (rolo a rolo – cor por cor),
contendo as informações: da cor do tecido, do código do rolo do tecido e da gramatura real
correspondente. Essas informações devem constar nas etiquetas e na nota fiscal de entrega.

10. EMBALAGEM

As vestimentas de proteção individual devem ser entregues acondicionadas individualmente em


embalagem plástica transparente e hermeticamente fechada contendo o manual de conservação,
manutenção e identificações do fornecedor. Amarrada para armazenamento coletivo, de forma
adequada ao transporte, às operações normais de carga e descarga e ao armazenamento
abrigado.

Características da Embalagem:
 Polietileno de baixa densidade, composição 20% convencional + 80% linear;
 Comprimento - 145 micra;
 Pigmento – transparente;
 Largura – 360 mm;
 Altura – 400 mm;
 Gramatura – 135 gramas;
 Com fechamento lateral;
 As peças devem ser embaladas em caixas padronizadas de papelão, contendo 20 ou 30
peças em cada caixa;
 Cada caixa de papelão não deve possuir peso bruto superior a 23 kg.
 Cada caixa deve conter um único tamanho de calça e camisa.
 As caixas de papelão devem ser unitizadas sobre palete padrão Copel conforme guia para
confecção de embalagens que está disponível no site da Copel no endereço www.copel.com,
acessando fornecedores, informações, Guia para Confecção de Embalagens unitizada.

As caixas devem trazer etiqueta de identificação, em duas faces externas, contendo o seguinte:
 Nome de fabricante (razão social);
 Número (tamanho do manequim);
 Identificação do material (calça e camisa);
 Quantidade do item;
 Data de fabricação (mês e ano);
 N.º do Lote;
 N.º da Nota Fiscal;
 Contrato.

11. INSTRUÇÕES PARA MANUTENÇÃO, LIMPEZA E CONSERVAÇÃO

 Deve ser fornecido manual de instruções, contendo as orientações para manutenção, limpeza e
conservação da vestimenta, bem como os procedimentos adequados para lavagens e pequenos
consertos.
 Esse manual de instruções deve acompanhar cada peça da vestimenta.

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12. CONDIÇÕES GERAIS PARA FORNECIMENTO DAS VESTIMENTAS

12.1. ESPECIFICAÇÕES DO TECIDO FR - RESISTENTE À CHAMA

a) Características:

O tecido utilizado na confecção das vestimentas deve ser resistente à chama , com as seguintes
características:
 Atender aos ensaios de flamabilidade conforme ASTM D 6413;
 Atender ao ensaio de flamabilidade com manequim instrumentado conforme ASTM F 1930.
 Manter a característica ignífuga após ser submetido a, no mínimo, 100 lavagens caseiras,
conforme ASTM D 6413;
 Solidez de cor a lavagem, conforme NBR ISO 105 C 06: escala cinza para avaliação da
alteração da cor conforme ABNT NBR ISO 105 - A02 e escala cinza para avaliação da transferência
da cor conforme ABNT NBR ISO 105 - A03;
 Cores: Azul Royal para a calça, e as cores cinza médio (parte superior) e Azul Royal (parte
inferior) para a camisa;
 Não provocar a emissão de gases tóxicos em conformidade com o método ABD 0031.

b) Aviamentos

Todos os aviamentos das vestimentas devem ter propriedades inerentes ignífugas, ou seja, anti-
chamas;
Todas as costuras para as operações de fechar, fixar, pespontar, casear e pregar botões, devem
ser feitas com linha Tex 50, 51 ou 60, 100% em meta-aramida, inerentemente anti-chama, na cor
do tecido. As operações de overlock e interlock devem ser feitas com a mesma linha;
As faixas refletivas devem ser de material inerentemente resistente à chama.

12.2. IDENTIFICAÇÃO

Cada peça da vestimenta deve conter etiquetas internas contendo de forma legível e indelével, as
seguintes informações:
 Nome ou marca comercial do fabricante / fornecedor /confecção e CNPJ;
 Identificação da composição do tecido;
 Identificação da faixa refletiva;
 Data de fabricação (mês e ano) e lote;
 Identificação do tamanho;
 Número do CA - Certificado de Aprovação;
 ATPV em cal/cm²;
 Instruções de manutenção e conservação da vestimenta;

 As identificações das etiquetas não poderão se apagar após sucessivas lavagens;

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a) Etiqueta de controle – Rastreabilidade:

Etiqueta de controle do lote do tecido, contendo as informações: cor do tecido, código do rolo do
tecido (rolo por rolo) e gramatura real (gramatura mencionada no rolo).

 A dimensão da etiqueta deve ser: 6,0 x 4,5 cm.

Nota: quando a vestimenta tiver mais de uma cor, é necessário informar na mesma etiqueta, cor por
cor. Também deve possuir a inscrição: “Lote – Rolo de tecido” e “Proibido remover esta etiqueta”

12.2.1. Exemplo/sugestão de marcação

a) Posicionamento das etiquetas nas camisas:

 A etiqueta com tamanho da peça deve ser pequenas e fixadas junto ao colarinho, permitindo
fácil identificação;
 As demais etiquetas, independentemente do tamanho e quantidade, devem ser fixadas na parte
interna da vista, lado do caseado, entre o último e o penúltimo botão.

b) Posicionamento das etiquetas nas calças:

 A etiqueta com tamanho da peça deve ser pequena e fixada junto ao cós, permitindo fácil
identificação;
 As demais etiquetas, independentemente do tamanho e quantidade, devem ser fixadas na parte
interna da vista, lado dos botões.

12.3. CLASSE DE PROTEÇÃO

 A classe de proteção deve estar identificada em cada vestimenta;


 A identificação deve ser externa, permitindo a pronta verificação da classe de proteção da
vestimenta (categoria de risco de acordo com a NFPA 70E).

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12.4. ACABAMENTO DAS VESTIMENTAS

 O acabamento deve ser perfeito, com inspeção de limpeza final;


 O produto não deve encolher ou ficar retorcido após sucessivas lavagens;
 O produto deve receber limpeza de fios e linhas excedentes das costuras;
 As costuras não devem apresentar descontinuidades e/ou desvios, bem como devem ser planas,
a fim de evitar enrugamentos no decorrer do uso e das lavagens;
 O fornecedor deve tomar todas as precauções necessárias para evitar o desfiamento do tecido e
o esgarçamento das costuras;
 As bordas do tecido devem ser chuleadas ou overlocadas (o corte picotado com tesoura especial
não é suficiente), de modo a obter-se um artigo de superior qualidade, fino acabamento e ótimo
aspecto.

12.5. FAIXAS REFLETIVAS

 As faixas refletivas, onde aplicável, devem ser de tecido de aramida resistente à chama, tendo
em toda a sua superfície micro esferas de vidro. Deve ser de material leve e flexível, com elevado
brilho refletivo noturno e com aparência diurna na cor amarelo fluorescente na largura de 50 mm
com uma faixa prata refletiva de 19 mm centralizada no comprimento. Obrigatória a comprovação
através de laudo original ou cópia em nome do fabricante ou fornecedor, por laboratório
independente nacional ou internacional que identifique a presença de aramida na composição do
tecido de fundo. Devem constar obrigatoriamente do laudo a marca e o código da faixa.
 O coeficiente de retrorreflexão do segmento central deve ser medido segundo procedimento
descrito nas normas ASTM E809 e E810, nos ângulos de entrada e observação especificados na
norma NBR 15292, tabela 5. Os valores, em cd/lux/m2, devem cumprir com as exigências mínimas
especificadas na norma NBR 15292, tabela 5, e serem comprovados através de laudo original ou
cópia em nome do fabricante ou fornecedor, por laboratório independente nacional ou internacional.
Além dos valores de coeficiente de retrorreflexão, devem constar obrigatoriamente do laudo a
marca e o código da faixa.
 A faixa refletiva deve ser resistente à chama, comprovada por certificado constando nos
relatórios, ângulos de entrada e observação (original ou cópia), emitido em nome do fabricante ou
fornecedor, por laboratório independente internacional ou nacional comprovando que o produto
atende a todos os requisitos das normas NFPA 1971, NFPA 1951 e NFPA 1977. Devem constar
obrigatoriamente do laudo a marca e o código da faixa.
 A faixa refletiva deve ser resistente a no mínimo 50 ciclos de lavagem segundo a norma ISO
6330 comprovada pelo fabricante através de ensaios laboratoriais (original ou cópia).
 No verso da faixa/costado ou na superfície deve estar marcado de forma indelével, o
nome/marca do fabricante ou modelo da faixa que permita confrontar com as informações
constantes dos laudos fornecidos.
 A faixa refletiva deve ser costurada sobre o tecido.

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13. ESPECIFICAÇÕES GERAIS PARA FORNECIMENTO DAS CAMISAS

a) Descrição Geral

 Camisa de brim na cor cinza na parte superior e azul royal na parte inferior com mangas
compridas, terminadas em punho social com fechamento com dois botões;
 Punho social com 65 mm de comprimento e abertura de 165 mm (100 de abertura + 65 de punho
social).
 Com gola social (gola e pé de gola), sem entretela, com botões nas pontas do colarinho;
 Os botões devem ser cobertos por pala (vista) de dupla camada de tecido antichama;
 Fechamento com, no mínimo, 07 botões, tipo massa e caseado no sentido vertical, além do
botão do colarinho;
 Com 01 (um) bolso frontal – chapado e fechado por 01 (um) botão, medindo 13,0 cm de largura
por 14,5 cm de altura e tampo de bolso, medindo 13,0 cm de largura por 5 cm de altura, costurado
a 0,5 cm do bolso;
 A camisa deve possuir no mínimo 01 botão para reposição, preso na parte interna da camisa
(avesso da vista direita de quem veste)
 As camisas podem ser com ou sem faixa refletiva, conforme código Copel para o material;
 A faixa refletiva, quando aplicável, deve estar posicionada na frente e nas costas. Na frente da
camisa deve estar a 0,5 cm abaixo dos bolsos continuando nas costas nessa mesma posição;
 A faixa refletiva colocada nas mangas deve estar situada entre o ombro e o cotovelo;
 As bandeiras serão posicionadas nas mangas, no lado direito a bandeira do Brasil e no lado
esquerdo a bandeira do Estado do Paraná;
 Os bordados das bandeiras não podem ser aplicados diretamente no tecido da peça, devem ser
bordados em um tecido com as mesmas características da manga e aplicados na peça;
 As dimensões das bandeiras serão de (7,5 x 5,5) cm.

b) Costuras

 Para as operações de fechamento, pesponto de bolsos, golas, frentes, casear e pregar botões, a
linha deve ser com meta-aramida ou outro material que possua resistência mecânica e resistente à
chama, na mesma cor do tecido;
 Fechamento de ombro e cava devem ser em máquina de costura dupla, paralela, com
espaçamento de 0,5 cm;
 As costuras e overlock da camisa devem ter de 3,5 a 4,0 pontos por centímetro;
 Fechamento lateral e pregueados de manga, em máquina de costura simples, interlock com
bitola mínima de 7 mm;
 Em máquina reta, 1 agulha, ponto fixo, para fixação da gola, carcela, vista, faixa, bainhas e
barra;
 Em máquina reta, 2 agulhas, para fixação e pesponto do bolso;
 Os bolsos e acabamentos das costuras devem ser reforçados com travetes;
 Toda a parte desfiante deve ter acabamento com Overlock.

(documento assinado eletronicamente) (documento assinado eletronicamente)


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c) Abotoamento

 Os botões devem ser em material resistente à chama, em cor não contrastantes com o tecido,
com no mínimo 04 (quatro) furos, diâmetro de 14 mm.

d) Talhe

 Folgado, caindo livremente, frente aberta em toda a extensão, fechada por uma ordem de, no
mínimo, 07 (sete) botões, equidistantes a 8,0 cm, no máximo;
 O primeiro botão da vista deve estar localizado a 5 cm do botão da gola, os botões próximos a
faixa a 2 cm da mesma, demais botões uniformemente distribuídos.

e) Mangas

 Mangas devem ser Compridas, terminadas em punho social, dotados de casas e botões para
fechamento;

f) Punho

 Punho social com 6,5 cm de comprimento e abertura do tipo revel na carcela. 16,5 cm (10,0 cm
de abertura (revel de carcela) + 6,5 cm de punho social);

g) Gola

 Modelo social, com gola e pé de gola (sem entretela), com botões nas pontas do colarinho, em
tecido duplo e com as bordas executadas em máquina de uma agulha, costura rebatida com 5 mm
de largura (“pé de máquina”);
 Utilizar regra de ampliação para a gola de 1 cm.

h) Fraldas

 Em estilo reto, arrematada com bainha de 1,0 cm.

i) Bolso

 01 (um) bolso chapado, no lado esquerdo, na altura da cava, medindo 13,0 cm de largura por
14,5 cm de altura e tampo de bolso, medindo 13,0 cm de largura por 5 cm de altura;
 No bolso devem ser aplicados, centralizados, a marca símbolo (logotipo da COPEL), o ATPV e a
classe de proteção (categoria de risco);

j) Marca símbolo e logotipo

Devem ser aplicados através bordados diretamente no tecido, no bolso do lado esquerdo, na altura
da cava, conforme desenho:
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B
4 4 ,0

4 0 ,0

4 0 ,0 m m

4 4 ,0 m m

3 9 ,0
E
0 7 ,0 m m

5 7 ,0
D
D 5 7 ,0 m m

E 3 9 ,0 m m
7 ,0

C
F 5 1 ,0 m m

F
5 1 ,0

 Cor laranja, correspondente na escala Pantone ao Laranja 165 – tinta Cromos G6700;
 Os bordados devem ser de primeira qualidade, com cores e fios firmes, que não descorem e não
apresentem manchas ou não desfiem e nem esgarcem, mesmo após sucessivas lavagens;
 As linhas usadas para o bordado devem ser resistentes à chama.

k) Classe de proteção

 A classe de proteção deve estar identificada em cada vestimenta segundo a norma de ensaio;
 A identificação deve ser externa, permitindo a pronta verificação da classe de proteção
(características de risco) da vestimenta;
 Nas camisas será aplicado no bolso do lado esquerdo, contendo as seguintes indicações:
 ATPV (especificar o valor do fabricante) cal/cm2 e categoria de RISCO 2
 A identificação da classe de proteção deve ser na cor laranja, correspondente na escala Pantone
ao Laranja 165 – tinta Cromos G6700;
 Os bordados devem ser de primeira qualidade, com cores e fios firmes, que não descorem e não
apresentem manchas ou não desfiem e nem esgarcem, mesmo após sucessivas lavagens;
 As linhas usadas para o bordado devem ser resistente à chama.

(documento assinado eletronicamente) (documento assinado eletronicamente)


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14. DIMENSÕES - CAMISA

14.1. CAMISA MASCULINA

Tamanho PP P M G GG EG EEG

Número 36 38 40 42 44 46 48 50 52 54 56 58 60 62 64 66 68 70

A - Tórax 47 49 51 53 55 57 59 62 64 66 68 70 72 74 76 78 78 79

B - Espalda 42 43 44 45 46 47 50 51,5 53 54,5 56 57,5 59 60,5 62,5 64 64 65


C - Contorno de
25 25,5 26 26,5 27 27,5 28,5 29 29,5 30,5 31 31,5 32,5 33 33,5 34 34 34,5
cava
D - Manga Longa
59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 69 69 69 69 69 69 69
com punho
E - Comprimento
70 70 71,5 73,5 75 76 77 78 79 80 81 81 81,5 82 82,5 83 83 83
Total

14.2. CAMISA FEMININA

Tamanho PP P M G GG EG EEG

Número 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52 54 56 58 60 62 64

A - Busto 44 45 47 49 51 53 55 57 59 61 63 65 67 69 71 73

B - Espalda 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52
C - Contorno de
22 23 23,5 24 24,5 25 25,5 26 26,5 27 27,5 28 28,5 29 29,5 30
cava
D - Manga Longa
57 58 59 59,5 60 60,5 61 61,5 62 62,5 63 63,5 64 64,5 65 65
com punho
E - Comprimento
66 66,5 67 68 69 70 71 72 73 74 75 75,5 76 76,5 77 77,5
Total

 As camisas depois de prontas, devem ter as medidas (cm), conforme valores especificados nas
tabelas de dimensões de camisas masculinas e de camisas femininas.
 Admite-se tolerância das medidas de ± 1,0 cm.
 Tamanhos correspondentes: EG=XG e EEG=XXG;
 As medidas das tabelas de dimensões de camisas masculinas e de camisas femininas serão
conferidas, para efeito de avaliação das amostras, podendo submeter as vestimentas a processo
de lavagem a frio, em máquina industrial, e secagem a temperatura de até 60 ºC antes das
medições.

(documento assinado eletronicamente) (documento assinado eletronicamente)


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14.3. COMO MEDIR UMA CAMISA

A – Tórax/Busto: Da parte inferior de uma cava a outra,


com a camisa abotoada;

B – Espalda (Costas): Da parte do meio de uma cava a


outra, nas costas;

C – Contorno da Cava: Da parte superior a parte inferior


de uma cava, na junção da manga com a camisa;

D - Manga Longa com Punho: Da parte da junção com o


ombro até o final do punho;

E – Comprimento Total: Da junção da gola, no ombro, até


o final da bainha da frente ( não considerar o tecido
dobrado internamente

15. CÓDIGO COPEL PARA O MATERIAL - CAMISA

CÓDIGOS COPEL
CAMISAS MASCULINAS CAMISAS FEMININAS
NÚMERO CAMISA MASCULINA CAMISA MASCULINA CAMISA FEMININA CAMISA FEMININA
MANGA LONGA MANGA LONGA MANGA LONGA MANGA LONGA
SEM FAIXA REFLETIVA COM FAIXA REFLETIVA SEM FAIXA REFLETIVA COM FAIXA REFLETIVA
34 - - 15027567 15027551
36 15016316 15016162 15027568 15027552
38 15016350 15016166 15027569 15027553
40 15016354 15016191 15027570 15027554
42 15016358 15016195 15027571 15027555
44 15016382 15016199 15027572 15027556
46 15016386 15016223 15027573 15027557
48 15016411 15016227 15027574 15027558
50 15016415 15016251 15027575 15027559
52 15016419 15016255 15027576 15027560
54 15016443 15016259 15027577 15027561
56 15016448 15016284 15027578 15027562
58 15016472 15016288 15027579 15027563
60 15016476 15016312 15027580 15027564
62 15016504 15016566 15027581 15027565
64 15016508 15016500 15027582 15027566
66 15016533 15016569 - -
68 15016538 15016593 - -
70 15016562 15016597 - -

(documento assinado eletronicamente) (documento assinado eletronicamente)


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16. DESENHOS ILUSTRATIVOS DA VESTIMENTA DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - CAMISA

Vista Frontal da camisa - A parte inferior (azul) Detalhe do bolso e botão


deve ser posicionada a 0,5 cm do bolso. Logo Copel, ATPV e Risco

Bandeira do Estado do Paraná. Posicionada a 3 cm


Detalhe da vista posterior (costas) acima da faixa refletiva da manga esquerda.
Tamanho: 7,5 x 5,5 cm

Detalhe da posição das Bandeira do Brasil. Posicionada a 3 cm acima da faixa


bandeiras do Brasil e do Paraná. refletiva da manga direita. Tamanho: 7,5 x 5,5 cm

(documento assinado eletronicamente) (documento assinado eletronicamente)


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Utilizar regra de ampliação para a gola de 1 cm Costuras, logo Copel, ATPV e categoria de risco

Dois botões e proteção interna Posição da bandeira do Brasil

Detalhe abotoamento com pala (vista)


Posição da bandeira do Paraná
de tecido duplo

(documento assinado eletronicamente) (documento assinado eletronicamente)


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Bolso com aba para fechamento Vista posterior da vestimenta

Detalhe do posicionamento das faixas refletivas.


Base no tamanho médio (seguir regra de
Vista geral – As faixas posicionadas na manga, parte
ampliação). Frontal a 0,5 cm do bolso. Traseiro na
frontal e traseiro da vestimenta devem estar alinhadas.
mesma altura frontal e nas mangas a 9 cm da cava
da manga.

Acabamento e Costura Acabamento e costura

(documento assinado eletronicamente) (documento assinado eletronicamente)


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Acabamento e costura Acabamento e costura

17. ESPECIFICAÇÕES GERAIS PARA FORNECIMENTO DAS CALÇAS

a) Descrição Geral

 Cós da frente postiço com 45 mm de largura.


 A calça deve possuir o cós misto, frente postiça com passantes e parte de trás com elástico.
 O elástico deve ter largura de 40 mm.
 Fechamento através de botão e caseado (sentido horizontal) e com passador para possibilitar a
colocação de cinto adequado.
 A braguilha deve ser forrada com o mesmo tecido da calça, e o fechamento com 04 (quatro)
botões ou zíper não metálico, cobertos por pala (vista) de dupla camada do mesmo tecido da calça;
 Com 02 (dois) bolsos frontais chapados ;
 Com 02 (dois) bolsos traseiros chapados, com botão para fechamento;
 A barra da calça deve ter acabamento em overlock;
 A faixa refletiva, quando aplicável, deve estar situada a uma distância de 65 cm a contar da
costura superior do cós.

b) Costuras

 Para operações de fechamentos, colocação do cós e fixação dos bolsos: a linha deve ser com
meta-aramida ou outro material que possua resistência mecânica e resistente à chama, na mesma
cor do tecido;
 Ponto corrente 2 agulhas paralelas para fechamento das laterais;
 Ponto corrente com interlock bitola larga para fechamento das entrepernas;
 Ponto corrente 2 agulhas paralelas ou ponto corrente 2 agulhas defasadas para fechamento do
gancho;
 Ponto fixo 2 agulhas paralelas para fixação dos bolsos;
 Ponto fixo 1 agulha para pespontar;
(documento assinado eletronicamente) (documento assinado eletronicamente)
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 Travetes para reforçar os cantos dos bolsos e acabamento final da vista;


 Overlock nas partes desfiantes do tecido;
 As costuras e overlock devem ter de 3,5 a 4,0 pontos por centímetros;

c) Abotoamento

 Os botões devem ser em material resistente à chama, em cor não contrastante com o tecido,
com 04 furos, diâmetro de 14 mm.

d) Braguilha

 A braguilha deve ser forrada com o mesmo tecido da calça, com fechamento com 04 (quatro)
botões caseados ou zíper não metálico, que devem ser cobertos por pala (vista) de dupla camada
de mesmo tecido da calça;
 Em ambos os casos, os laudos ou relatórios de ensaios das calças, produto acabado, devem
informar o material utilizado para o fechamento da braguilha e atender as normas ASTM F 1930,
ASTM 2621, ASTM F 1959 e NFPA 70E.

e) Talhe

 Vista com fechamento com 04 (quatro) botões caseados ou zíper não metálico;
 Em ambos os casos, desconsiderar o botão do cós;
 Cós com 4,5 cm largura;
 Passante com largura de 1,0 a 1,5 cm e altura igual ao cós;

f) Classe de proteção

 A classe de proteção deve estar identificada em cada vestimenta segundo a norma de ensaio.
 A identificação deve ser externa, permitindo a pronta verificação da classe de proteção
(características de risco) da vestimenta.
 Nas calças será aplicado no bolso traseiro do lado direito, contendo as seguintes indicações:
 ATPV (especificar o valor do fabricante) cal/cm2;
 RISCO 2

 A identificação da classe de proteção deve ser na cor laranja, correspondente na escala Pantone
ao Laranja 165 – tinta Cromos G6700.
 Os bordados devem ser de primeira qualidade, com cores e fios firmes, que não descorem e não
apresentem manchas ou não desfiem e nem esgarcem, mesmo após sucessivas lavagens.
 As linhas usadas para o bordado devem ter propriedades resistente à chama.

(documento assinado eletronicamente) (documento assinado eletronicamente)


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18. DIMENSÕES - CALÇA

18.1. CALÇA MASCULINA

Tamanho PP P M G GG EG EEG
Número 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52 54 56 58 60
a - Cintura esticada (1) 39 41 43 45 47 49 51 53 55 57 59 61 63 65
b - Quadril 46 48 50 52 54 56 58 60 62 64 66 68 70 72
c - Entrepernas (2) 86 87 87 87 88 88 88 88 88 88 89 89 89 89
d - Ilharga Sem Cós (2) 108 108 108,5 109 109,5 110 110,5 111 111,5 112 112,5 113 113,5 114
e - Largura/Boca 22,5 23 23,5 24 24,5 25 25,5 26 26,5 27 27,5 28 28,5 28,5
Bolso Frontal:
27 27 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28
f - Profundidade
16 16 17 17 18 18 18 18 19 19 19 19 19 19
g - Largura
Bolso Traseiro:
16 16 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17
h - Profundidade
15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15
i - Largura

18.2. CALÇA FEMININA

Tamanho PP P M G GG EG EEG
Número 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52 54 56 58 60
a - Cintura esticada (1) 38 40 42 44 46 48 50 52 54 56 58 60 62 64
b - Quadril 47 49 51 53 55 57 59 61 63 65 67 69 71 73
c - Entrepernas (2) 85 85 85 85 86 86 86 86 86 86 87 87 87 87
d - Ilharga Sem Cós (2) 107 107 107,5 108 108,5 109 109,5 110 110,5 111 111,5 112 112,5 113
e - Largura/Boca 22 22,5 23 23,5 24 24,5 25 25,5 26 26,5 27 27,5 28 28,5
Bolso Frontal: 26 26 27 27 27,5 27,5 28 28 28 28 28 28 28 28
f - Profundidade
16 16 17 17 18 18 18 18 19 19 19 19 19 19
g - Largura
Bolso Traseiro: 15 15 16 16 16 16 17 17 17 17 17 17 17 17
h - Profundidade
14 14 14 14 14 14 15 15 15 15 15 15 15 15
i - Largura

 (1) - Cintura com ½ Elástico;


 (2) - sem barras com bocas overlocadas;

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 As calças depois de prontas, devem ter as medidas (cm), conforme valores especificados nas
tabelas de dimensões de calças masculinas e de calças femininas.
 Admite-se tolerância das medidas de ± 1,0 cm.
 Tamanhos correspondentes: EG=XG e EEG=XXG;
 As medidas das tabelas de dimensões de calças masculinas e de calças femininas serão
conferidas, para efeito de avaliação das amostras, podendo submeter as vestimentas a processo
de lavagem a frio, em máquina industrial, e secagem a temperatura de até 60 ºC antes das
medições.

18.3. COMO MEDIR UMA CALÇA

 Medidas da calça com ½ elástico na parte traseira.

a - Cintura esticada: Medido sobre o cós, com a


calça abotoada e a cintura esticada;

b - Quadril: Medido a 5 cm da junção das pernas


no gancho dianteiro, medir de um lado ao outro do
quadril ;

c - Entrepernas: Da junção entre as duas pernas,


ao longo da costura interna até o final da barra;

d - Ilharga sem cós: Da costura da junção do cós


ao longo da costura lateral até o final da barra;

e - Largura boca: Medido de um lado ao outro da


barra;

f - Profundidade bolso frontal;

g - Largura bolso frontal;

h - Profundidade bolso traseiro;

i - Largura do bolso traseiro.

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19. CÓDIGO COPEL PARA O MATERIAL - CALÇA

CÓDIGO COPEL
CAMISAS MASCULINAS CAMISAS FEMININAS
NÚMERO
CALÇA MASCULINA CALÇA MASCULINA CALÇA FEMININA CALÇA FEMININA
SEM FAIXA REFLETIVA COM FAIXA REFLETIVA SEM FAIXA REFLETIVA COM FAIXA REFLETIVA

34 15015647 15015449 15027597 15027583


36 15015681 15015473 15027598 15027584
38 15015685 15015477 15027599 15027585
40 15015689 15015511 15027600 15027586
42 15015723 15015515 15027601 15027587
44 15015727 15015519 15027602 15027588
46 15015751 15015543 15027603 15027589
48 15015755 15015547 15027604 15027590
50 15015759 15015582 15027605 15027591
52 15015793 15015587 15027606 15027592
54 15015797 15015611 15027607 15027593
56 15015821 15015615 15027608 15027594
58 15015825 15015619 15027609 15027595
60 15015829 15015643 15027610 15027596

20. DESENHOS ILUSTRATIVOS DA VESTIMENTA DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - CALÇA

Detalhe do botão com caseado no sentido


Detalhe da vista posterior
horizontal e pala (vista) da braguilha

(documento assinado eletronicamente) (documento assinado eletronicamente)


Versão Inicial Revisão 15 Sérgio Moacir Floriani Wagner Luciano Oliveira
Pág. 33/35
11/03/2011 28/10/2020 Eng. de Segurança do Trabalho Gerente de Departamento
GET/DAP/SGT/DSTG GET/DAP/SGT/DSTG
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

UNIFORMES E EQUIPAMENTOS DE 1.055
SEGURANÇA DO TRABALHO
VESTIMENTA DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL FR
RESISTENTE À CHAMA E AOS EFEITOS TÉRMICOS DO ARCO ELÉTRICO

Detalhe da faixa refletiva


Detalhe do bolso frontal
*fazer costura dupla

Detalhe do fechamento da braguilha Detalhe do fechamento da braguilha


por botões por zíper

Acabamento em overlock

(documento assinado eletronicamente) (documento assinado eletronicamente)


Versão Inicial Revisão 15 Sérgio Moacir Floriani Wagner Luciano Oliveira
Pág. 34/35
11/03/2011 28/10/2020 Eng. de Segurança do Trabalho Gerente de Departamento
GET/DAP/SGT/DSTG GET/DAP/SGT/DSTG
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

UNIFORMES E EQUIPAMENTOS DE 1.055
SEGURANÇA DO TRABALHO
VESTIMENTA DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL FR
RESISTENTE À CHAMA E AOS EFEITOS TÉRMICOS DO ARCO ELÉTRICO

21. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE - NORMAS SÉRIE ISO-9000:

 É recomendável que os fornecedores desenvolvam ações voltadas para Gestão da Qualidade de


modo que os materiais e produtos fornecidos à Copel atendam aos padrões mínimos de qualidade
exigidos, com base nas normas da série ISO – 9000 (NBR ISO série 9000) no que julgado
aplicável.
 No processo de produção deve ser minimizada ou evitada a geração de impactos ambientais
negativos.

22. SISTEMA DE PROTEÇÃO AO MEIO-AMBIENTE - NORMAS SÉRIE ISO-14000:

 É recomendável que os fornecedores desenvolvam, também, política de proteção ao meio-


ambiente, fomentando culturas e ações ecológicas quanto aos processos fabris de materiais e
produtos fornecidos à Copel, com base nas normas de série ISO-14000 (NBR ISO 14000).

23. OBSERVAÇÕES:

 A inspeção e fiscalização sobre a fabricação, embalagem e expedição, serão realizadas


segundo as normas de aquisição da Copel.
 Caso a Copel julgue necessário, poderá fazer diligências, ou solicitar cópia autenticada ou
original dos documentos solicitados nesta especificação técnica.
 A cor e tom dos aviamentos aparentes (botões, linhas, etc), não devem contrastar com a do
tecido, salvo onde indicado.
 A aceitação do fornecimento de calças com botões ou zíper na braguilha fica condicionada a
avaliação da documentação técnica do produto acabado, para comprovação do material utilizado
para o fechamento da braguilha durante os ensaios das vestimentas para atendimento às normas
ASTM F 1930, ASTM 2621, ASTM F 1959 e NFPA 70E.
 A área de Segurança do Trabalho da COPEL necessita de, no mínimo, 15 dias para efetuar a
avaliação do produto e documentos objeto desta especificação técnica.

WAGNER Assinado de forma digital


LUCIANO por WAGNER LUCIANO
OLIVEIRA:03255195950
OLIVEIRA:0325519 Dados: 2020.10.28
5950 11:21:37 -03'00'

SERGIO MOACIR Assinado de forma digital


por SERGIO MOACIR
FLORIANI:50375 FLORIANI:50375334904
Dados: 2020.10.28
334904 09:50:55 -03'00'

(documento assinado eletronicamente) (documento assinado eletronicamente)


Versão Inicial Revisão 15 Sérgio Moacir Floriani Wagner Luciano Oliveira
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