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TUBULAÇÕES:

METAIS FERROSOS

Teixeira de Freitas – BA
2022

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GRUPO 1: Arthur Vinicius, Jhonatan, Leandro, Leonardo,
Odenir, Rennan, Vinicius e Yago.

TUBULAÇÕES:
METAIS FERROSOS

Trabalho realizado como


forma de avaliação da
disciplina de Tubulações,
Válvulas e acessórios.
Supervisionado por: Letícia
Ribeiro.

Teixeira de Freitas – BA
2022

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SUMÁRIO

Introdução_____________________________________________________4
Desenvolvimento________________________________________________5
Conclusão_____________________________________________________12
Referências____________________________________________________10

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INTRODRUÇÃO

As tubulações industriais, ou tubos industriais, são aqueles utilizados em


indústrias tais como químicas, refinarias, setor alimentício, petroquímicas,
farmacêuticas, etc. que por norma transportam fluidos de um lado para o outro.
O conjunto de tubos distribuem os gases, vapores, óleos, lubrificantes ou
outros líquidos e estão divididos em dois tipos diferentes – os tubos internos e
os tubos externos nas instalações industriais.
Os internos são responsáveis por diferentes tipos de processos de trabalho e
os externos fazem o transporte e a distribuição.
Os tubos industriais se dividem em vários tipos sendo:
Tubos metálicos – ferrosos e não ferrosos. Os ferrosos são o aço carbono; aço-
liga; inoxidável; fundido; forjado; ligado e modular. E os não ferrosos são os
tubos de cobre; latões; níquel; alumínio; metal; chumbo; titânio e zircônio (este
tipo de tubos são menos utilizados devido ao seu custo).
Para o metal ser caracterizado como ferroso, as especificações são as
seguintes: ter pelo menos 90% de ferro; ter no máximo 5% de carbono; ter
outros materiais com quantidade reduzida.

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TUBULAÇÕES – METAIS FERROSOS
Metais ferrosos incluem o aço-carbono, aço carbono, aço inoxidável, ferro
fundido e ferro forjado. Estes metais são usados principalmente por sua
resistência à tração e durabilidade, aço especialmente suave que ajuda a
levantar os mais altos arranha-céus, pontes mais longas do mundo... e as
tubulações.
Os tubos mais utilizados são constituídos de materiais ferrosos, como o tubo de
aço carbono. As tubulações industriais são amplamente utilizadas em
indústrias de processamento, químicas, petroquímicas, refinarias de
petróleo, alimentícias e farmacêuticas para transportar fluidos de uma
bomba para o reservatório. Tubos de ferro fundido são usados para água, gás,
água salgada e esgotos, em serviços de baixa pressão, temperatura ambiente
e sem grandes esforços mecânicos. Ótima resistência à corrosão do solo os
tubos de melhor qualidade são fabricados em moldes centrifugados são
padronizados pelo diâmetro externo de 2” a 48” com as lisas extremidades
flange integral ponta e bolsa.
Seguem as normas eb-43 e p-eb-137 da ABNT e são testados para pressões
de até 3 mpa (≅ 30 kgf/cm2)
Ferro fundido nodular adição de si, CR ou NI aumenta a resistência mecânica.
Desempenhando um papel essencial no dia a dia das indústrias.
Algumas cores usadas nas tubulações e seus tipos de substâncias que
passam por eles:

O processo de fabricação consiste em construir peças com formatos,


dimensões e acabamentos de acordo com as solicitações de projeto. Na
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fundição o metal líquido é colocado em moldes, conforme o formato da peça,
até que ocorra a solidificação.
Os Tubos Industriais passam por rigorosos testes de qualidade, comprovando
sua resistência e segurança nos projetos. Eles atendem normas nacionais e
internacionais como:
• ASTM A 500: Graus: A, B e C;
• NBR 8261: Graus: A, B e C;
• EN 10305-3: Graus: E155 até E420;
• EN 10305-5: Graus: E155 até E420;
• NBR 6591;
• ASTM A 513;
• DIN 2394;
• DIN 2395.
Não existe uma distinção muito rígida entre as denominações “curva” e
“joelho”, chamados às vezes de “cotovelos”; de um modo geral, os acessórios
de raio grande são chamados de “curvas”, e os de raio pequeno são chamados
de “joelhos”. Os acessórios de tubulação podem também ser classificados de
acordo com o sistema de ligação empregado; teremos, então:
• Acessórios para solda de topo;
• Acessórios para solda de encaixe;
• Acessórios rosqueados;
• Acessórios flangeados;
• Acessórios de ponta e bolsa;
• Acessórios para ligações de compressão etc.

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NORMAS TÉCNICAS
Fabricação:
NBR 5580: Esta norma define os parâmetros de fabricação para os tubos de
condução de água, gases, vapores e outros líquidos não corrosivos, destinado
ao uso residencial e comercial. Estes tubos tem padronização diferenciada,
com menor quantidade de testes de qualidade e menos exigências do que a
norma NBR 5590;
NBR 5590: Essa norma é a mais importante. É destinado á venda dos tubos de
condução, ou dos Tubos Schedule. Nela, estão determinados os parâmetros de
costura, de galvanização e de roscas e conexões para condução de fluidos
como água, vapores, ar comprimidos. Muito utilizado para a construção de
tubos para indústrias;
NBR 6591: Destinado para fins estruturais, define os parâmetros necessários
para os tubos com costura;
NBR 8261: Possui a mesma finalidade da norma 6591. Destinado para tubos
estruturais, sejam eles quadrados, retangulares ou redondos.
Construção:
ABNT NBR 7588:2015: Anéis de borracha para juntas de tubos de ferro
fundido centrifugado – Ensaios.
NBR 12595:1992 Assentamento de tubulações de ferro fundido dúctil para
condução de água sob pressão – Procedimento.
NBR 12595:1992Assentamento de tubulações de ferro fundido dúctil para
condução de água sob pressão – Procedimento.
Inspeção:
NBR 8862:2015 Errata 1:2015 Ensaios não destrutivos - Ultrassom - Inspeção
de soldas longitudinais e helicoidais em tubos metálicos.
NBR NM 171:2000Tubos de aço - Ensaio de dureza.

Procedimento para Inspeção de Tubulações conforme


NR-13 Caldeiras, Vasos de pressão e Tubulações

Requisitos da NR-13 para as tubulações


Do texto da própria NR-13 são extraídas as seguintes exigências mínimas, a
serem cumpridas nas empresas e estabelecimentos, que possuem instalados
vasos de pressão, caldeiras e tubulações.
Documentação
Para as tubulações, sistemas de tubulação ou linhas deve haver a seguinte

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documentação devidamente atualizada:
a) Desenhos e isométricos, folhas de dados e especificações técnicas
aplicáveis às petroblog – Santini tubulações ou sistemas, necessárias ao
planejamento e execução da sua inspeção;
b) Fluxograma de engenharia com a identificação da linha e suas conexões;
c) PAR-Projetos de Alteração e Reparo;
d) Relatórios de inspeção.
Segurança
As tubulações ou sistemas de tubulação devem possuir dispositivos de
segurança conforme os critérios do código de projeto utilizado, ou em
atendimento às recomendações de estudo de análises de cenários de falhas.
As tubulações ou sistemas de tubulação devem possuir indicador de pressão
de operação, conforme definido no projeto de processo e instrumentação.
Identificação
Em cada tubulação deve haver afixada uma placa de identificação, em local
visível, em que conste uma numeração em código sequencial que identifique:
a) fluido conduzido;
b) código relacionado com o material construtivo e classe de inspeção;
c) “rating” correspondente à pressão e à temperatura de operação.
A pintura de identificação deve ser conforme a norma regulamentadora NR-26
Sinalização de Segurança.
Inspeções de Segurança
O nível de inspeção e os prazos dependem da categoria da tubulação, que é
definida como a categoria mais crítica do vaso ou da caldeira a ela interligada.
As tubulações e sistemas de tubulações enquadradas na NR-13 devem possuir
um programa e um plano de inspeção que considere, no mínimo, as variáveis,
condições e premissas descritas abaixo:
a) os fluidos transportados;
b) a pressão de trabalho;
c) a temperatura de trabalho;
d) os mecanismos de danos previsíveis;
e) as consequências para os trabalhadores, instalações e meio ambiente
devido às possíveis falhas das tubulações.
As Inspeções de Segurança a serem realizadas são:

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Inspeção de segurança inicial;
Inspeção de segurança periódica e Inspeção de segurança extraordinária.
Inspeção de segurança inicial
Deve ser realizada inspeção de segurança inicial nas tubulações novas, antes
de entrada em funcionamento, no local definitivo de instalação, devendo
compreender exames externo e interno.
Toda tubulação deve obrigatoriamente ser submetida ao TH - Teste de pressão
Hidrostático, durante a montagem, com comprovação por meio de laudo
assinado por PH, e ter o valor da pressão de teste afixado em sua placa de
identificação.
Deve ser anotada no Registro de Segurança a data da instalação da tubulação,
a partir da qual se inicia a contagem do prazo para a inspeção de segurança
periódica.
Inspeção de segurança periódica
As tubulações devem ser submetidas à inspeção de segurança periódica.
Os intervalos de inspeção das tubulações devem atender aos prazos máximos
da inspeção interna do vaso ou caldeira mais crítica aelas interligadas,
podendo ser ampliados pelo programa de inspeção elaborado por PH,
fundamentado tecnicamente com base em mecanismo de danos e na
criticidade do sistema, contendo os intervalos entre estas inspeções e os
exames que as compõem, desde que essa ampliação não ultrapasse o
intervalo máximo de 100% (cem por cento) sobre o prazo da inspeção interna,
limitada a 10 (dez) anos.
As inspeções periódicas das tubulações devem ser constituídas de exames e
análises definidas por PH, que permitam uma avaliação da sua integridade
estrutural de acordo com normas e códigos aplicáveis. No caso de risco à
saúde e à integridade física dos trabalhadores envolvidos na execução da
inspeção, a linha deve ser retirada de operação.
Inspeção de segurança extraordinária
Deve ser realizada inspeção extraordinária nas seguintes situações:
a) sempre que a tubulação for danificada por acidente ou outra ocorrência que
comprometa a segurança dos trabalhadores;
b) quando a tubulação for submetida a reparo provisório ou alterações
significativas,
capazes de alterar sua capacidade de contenção de fluido;
c) antes de a tubulação ser recolocada em funcionamento, quando permanecer
inativa

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por mais de 24 (vinte e quatro) meses.
1. Plano de Inspeção
Plano de inspeção é o documento que descreve as técnicas e métodos a
serem utilizados para realizar a inspeção de segurança de uma tubulação ou
de um sistema de tubulações e contém a programação de inspeção. O plano
de inspeção deve ser elaborado por Engenheiro de Inspeção e aprovado por
PH-Profissional Habilitado, e tem como base as características de projeto da
tubulação, os prováveis modos de deterioração, o histórico operacional e os
relatórios de inspeção, e deve permitir a realização da inspeção e análise de
vida residual, conforme padrões das normas aplicáveis.
O plano de inspeção deve levar em consideração as seguintes informações da
tubulação ou do sistema de tubulações:
• Lista de linhas, fluxogramas e isométricos de tubulações etc;
• Isométricos de inspeção com os pontos monitorados com medição de
espessura local e trechos mortos (sem circulação de fluido);
• Fluidos transportados;
• Pressão e temperatura de operação;
• Mecanismos de danos previstos, métodos de inspeção e taxas de progressão;
• Relatórios com histórico de inspeções anteriores;
• Avaliação de vida remanescente, em função do mecan
ismo de deterioração, e tempo de
operação;
• Recomendações a partir dos resultados das análises de ocorrências durante
a operação;
• Análise das modificações de projeto;
• Avaliação dos efeitos de mudanças de parâmetros de condições
operacionais, tipo de fluido e alteração da pressão ou temperatura de
operação;
• Pontos com diferentes taxas de corrosão, como exemplo, pontos de injeção
de produtos químicos e trechos mortos;
• Frequência de inspeção, em consonância com os documentos de referência;
• Análise das consequências para os trabalhadores, instalações e meio
ambiente por possíveis falhas das tubulações.
1.1. Preparação do Plano de Inspeção
A Inspeção de Equipamentos deve preparar o Plano de Inspeção para cada
Tubulação ou Sistema de Tubulações. Para isso, a 1ª providência é identificar

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e definir as tubulações e os sistemas de tubulações que fazem parte de cada
plano de inspeção.
Nota: Sistema de Tubulações é o conjunto de tubulações interligadas entre si
e/ou a equipamentos estáticos ou dinâmicos ou a caldeiras, que conduzem o
mesmo fluido de processo, possuem o mesmo material e taxa de corrosão
semelhante.

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CONCLUSÃO

Levando-se em conta o que foi observado conseguimos identificar os tipos de


tubulações com suas identificações além das aplicações e os acessórios das
tubulações de metais ferrosos que era como objetivo inicial. A partir do que foi
apresentado podemos conhecer também algumas normas técnicas sobre a
fabricação, construção e inspeção. Como também alguns dos critérios, acerca
do procedimento para estabelecer o plano de inspeção das tubulações,
segundo a NR-13 Caldeiras, Vasos de pressão e Tubulações.

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REFERÊNCIAS

http://www.compcorp.com.br/saiba-tudo-sobre-tubulacoes-industriais/
Acessado em: 19/07/2022
https://www.webartigos.com/artigos/tubos-industriais/96654
Acessado em: 19/07/2022
http://www.compcorp.com.br/saiba-tudo-sobre-tubulacoes-industriais/
Acessado em: 19/07/2022
https://www.gov.br/anp/pt-br/assuntos/armazenamento-e-movimentacao-de-
produtos-liquidos/oleodutos-de-transporte-e-transferencia/oleodutos-de-
transporte-e-transferencia/regulamento-tecnico-dutos-terrestres.pdf
Acessado em: 19/07/2022
http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM141/Conte%FAdos/aula01.pdf
Acessado em: 19/07/2022
https://silo.tips/download/procedimento-para-inspeao-de-tubulaoes-conforme-
nr-13-caldeiras-vasos-de-pressao
Acessado em: 19/07/2022

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