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EXECUÇÃO DE CONTRAPISO
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00 14/02/2019 Emissão Inicial

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Alcides Olivares Filho Eduardo Mandelli Caio Loberto

14/02/2019 22/02/2019 22/02/2019

DOCUMENTO PARA USO INTERNO DA QUATTRO CONSTRUTORA – REPRODUÇÃO PROIBIDA SEM AUTORIZAÇÃO DA EMPRESA,
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1. OBJETIVO

Este Procedimento Executivo estabelece as diretrizes para execução de contrapiso.

2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

• Projeto de Estrutura

• Projeto de Arquitetura e especificações

• Procedimento de Elétrica

• Procedimento de Hidráulica

• Projeto de Esquadrias

• NR-18 “Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção” (Norma

Regulamentadora do Ministério do Trabalho);

• NR-18.22. Máquinas, Equipamentos e Ferramentas diversas;

• PGR - Programa de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil;

3. RESPONSABILIDADES E CONSIDERAÇÕES

3.1 Responsabilidades

Cumpre a área de Operação

• Orientar a equipe operacional para executar as atividades de acordo com este

procedimento executivo;
• Reportar ao Responsável pela Obra qualquer divergência ou interferência com relação ao
especificado no projeto;
• Executar as atividades de verificação descritas neste Procedimento Executivo preenchendo
a FVS.OPE.25 – Execução de Contrapiso;
• Validar, controlar e arquivar os documentos ambientais pertinentes a este processo.

Cumpre a área de Segurança do Trabalho.

• Conhecer, cumprir e fazer cumprir os requisitos legais e outros requisitos associados aos
temas segurança do trabalho que sejam aplicáveis à execução de Execução de Contrapiso.

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Cumpre ao Responsável pela Área de Meio Ambiente

• Identificar, disponibilizar e apoiar o atendimento a legislação ambiental pertinente a este

procedimento;
• Cumprir e fazer cumprir a implementação das ações de prevenção, mitigação e controle
dos aspectos e impactos ambientais relativos às atividades executadas nesse
procedimento.

Cumpre ao Responsável pela obra

• Proporcionar condições para que sejam realizadas as atividades previstas.

3.2 Considerações

Equipamentos

Os equipamentos necessários devem ser escolhidos e devidamente alocados. A equipe de

segurança do trabalho deve verificar diariamente os equipamentos através das Listas de
verificação “LV” de Equipamentos. No caso de não conformidade detectada, o responsável da
área deverá tomar ação corretiva dentro dos prazos determinados.

4. PROCEDIMENTOS

4.1 Condições para o início dos serviços

Ponto de Aderência: Utilizar traço de 1:6 de cola cimentícia e água, polvilhar 500g
cimento/m².

Argamassa: Será utilizado argamassa industrializada, seguindo orientação do fabricante para

o traço que consta da embalagem do produto.

4.2 Descrição dos Serviços

4.2.1 Etapas do Processo executivo

• Transferir os níveis do contra piso para cada cômodo a partir do ponto de origem do RN
pintado no pavimento (nível de referência), utilizando nível alemão ou nível laser,
orientando-se pelo projeto;

• Limpar a base (lavar o piso 24h antes do início da execução);

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Mangueira de Nível

OBS: Em áreas molhadas com previsão de ralo para escoamento de água, prever caimento
mínimo de 1% (Quando necessário).

• Limpar os pontos onde serão assentadas as taliscas;

• Executar a ponte de aderência utilizando o traço especificado pelo fabricante e água que
consta no item 4.1 deste procedimento, acrescentando o polvilhamento de 500g
cimento/m² vassourando a mistura sobre a laje;

• Assentar as taliscas nas posições previamente definidas, observando o distanciamento

máximo de 2m entre elas;

• O assentamento das taliscas deverá ser feito com argamassa idêntica à do contra piso;

• Junto aos ralos de áreas molhadas, executar uma talisca de forma a garantir o caimento
mínimo em sua direção, conforme projeto;

• Limpar novamente a superfície e, em seguida, lavá-la com água removendo o excesso e

iniciar o preparo da ponte de aderência entre o contra piso e a base, polvilhando 0,5kg/m²
de cimento utilizando uma peneira tipo feijão na superfície;

• Espalhar a mistura com a utilização de vassoura, formando uma fina camada de ligação
entre a base de concreto e a argamassa que será aplicada;

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OBS: Cuidar para que essa nata não endureça antes do lançamento da argamassa de contra
piso. Para tanto, é recomendado que a argamassa seja polvilhada primeiramente nas áreas em
que serão executadas as mestras e, somente após a conclusão destas, nas outras partes do
ambiente.

• A produção das mestras deve ocorrer imediatamente antes do lançamento da argamassa

para execução do contra piso como um todo, não sendo adequada sua prévia execução.
Para tanto, deve-se proceder da seguinte maneira:

• Espalhar a argamassa de contra piso entre duas taliscas, numa quantidade suficiente para
sobrepor seu nível;

• Compactar energicamente a argamassa na região da mestra, de modo a obter um contra

piso de elevada compacidade. Apoiando uma régua de alumínio sobre as taliscas, deve-se
ir “cortando” a argamassa excedente até que toda a mestra fique no mesmo nível das
taliscas;

• Com as mestras executadas, as taliscas devem ser retiradas, preenchendo-se com

argamassa o espaço deixado e nivelando-o com régua metálica;

• Lançar a argamassa sobre a base, espalhando com a enxada ou colher de pedreiro de

modo que se ultrapasse o nível das mestras, quando a espessura total do contra piso não
superar 5,0cm. Com espessuras maiores, o espalhamento da argamassa deverá ser feito
em duas ou mais operações consecutivas intercaladas pela compactação das camadas
anteriores.

• Compactar a camada de argamassa com energia, empregando o soquete, de maneira a

garantir maior compacidade e resistência. Se, após a compactação, a camada ficar abaixo
do nível das mestras, deve-se acrescentar mais argamassa, compactando-a novamente.

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• Sarrafear toda a superfície com a régua metálica apoiada sobre as mestras em movimentos
de vaivém, “cortando” a superfície da argamassa até que seja atingido o nível das mestras;

• Após o sarrafeamento, deverá ser colocado um cavalete de madeira para restringir o

acesso de pessoas sobre o contra piso fresco. Para o acabamento final desempenar a
argamassa do contra piso com uma desempenadeira;

• O resultado assim obtido é adequado para receber revestimentos aplicados com argamassa
colante ou assoalho de madeira.

• Nas áreas em que será aplicado revestimento de pequena espessura (carpetes têxteis ou
de madeira, vinílicos etc.), após o desempeno com madeira, o serviço deve ser concluído
alisando-se a superfície com desempenadeira de aço, passada em movimentos numa única
direção, e borrifando água para facilitar a operação. É importante observar que este
acabamento não é queimado, sendo desnecessário polvilhar mais cimento;

• Na execução do contra piso em etapas é necessário fazer a junta serrada (“chanfrar”) -

vide figura abaixo os cantos a cada fase para junta de dilatação.

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• Terminado o serviço, a área deve ser isolada do trânsito de pessoas e equipamentos por
um prazo mínimo de 48 horas. Mesmo após este prazo, o trânsito de equipamentos deve
ser cuidadoso, principalmente os mais pesados ou com rodas metálicas de pequeno
diâmetro, de maneira a preservar a regularidade da superfície do contra piso.

• Deverá ser executada a cura úmida do contrapiso 2 dias após a execução e 2 vezes ao dia, se
possível utilizar regador;

5. CONTROLE DE REGISTRO

Os registros inerentes ao processo de Execução de Contrapiso podem ser evidenciados através

do Quadro de Controle de Registros, conforme descrito no procedimento PC.SGQ.03-
Informação Documentada.

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