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INSTRUÇÃO DE TRABALHO CÓDIGO 1163.

PL
REVISÃO 00
PLANO DE CONCRETAGEM DATA 17 11 22
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PLANO DE CONCRETAGEM

REV. DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO

00 17/11/2022 Emissão inicial

DESENVOLVIDO POR REVISADO POR APROVADO POR

Assistente de Controle de Técnica de


FUNÇÃO Engenheiro de Qualidade
Qualidade Documentação

NOME João Victor Vieira Valente Fabiana Mesquita Vinicius Nunes Santos
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1.0 OBJETIVO
Este Plano estabelece as condições e requisitos a serem seguidos na execução das atividades de
Concretagem das bases M1 e M2 dos moinhos 3M6A e 3M6B.
2.0 APLICAÇÃO
Este plano se aplica na execução da concretagem das bases M1 e M2 dos moinhos 3M6A e 3M6B.

3.0 TERMOS E DEFINIÇÕES


Adensamento: Consiste na ação de vibrar o concreto dentro da forma para eliminar vazios, que pode
ser por processo mecânico.
Armadura: Conjunto composto por barras de aço conforme especificação do projeto, que atua em
conjunto com o concreto, com a função de resistir à tração.
Concreto: Mistura íntima homogênea de aglomerantes, agregados, água e eventualmente aditivos.
Flow Test: Ensaio para determinar a consistência do concreto mediante o espalhamento do tronco
de cone na mesa de Graff.
Retração: Diminuição de volume do concreto independente da ação de cargas externas.
Slump Test: Ensaio para determinar a consistência do concreto antes da hora do lançamento.
Traço: Forma de exprimir a dosagem de concreto.

4.0 OCUMENTOS DE REFERÊNCIA


NR-18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.
ABNT NBR 5738 - Concreto - Procedimento para Moldagem e Cura de Corpos-de-Prova;
ABNT NBR 5739 - Concreto - Ensaio de Compressão de Corpos-de-Prova Cilíndricos;
ABNT NBR 6118 - Projeto de Estruturas de Concreto;
ABNT NBR 6494 - Segurança nos Andaimes;
ABNT NBR 7212 - Execução de Concreto Dosado em Central;
ABNT NBR 12654 - Controle Tecnológico dos Materiais Componentes do Concreto;
ABNT NBR 12655 - Concreto de Cimento Portland - Preparo, Controle e Recebimento;
ABNT NBR 14787 - Espaço Confinado - Prevenção de Acidentes, Procedimentos e Medidas de
Proteção;
ABNT NBR 14931 - Execução de Estruturas de Concreto;
ABNT NBR 15146-1 - Controle Tecnológico de Concreto - Qualificação de Pessoal - Parte 1 –
Requisitos Gerais;
ABNT NBR 15523 - Qualificação e Certificação de Inspetor de Controle Dimensional;
ABNT NBR NM 33 - Concreto - Amostragem de Concreto Fresco;
ABNT NBR NM 67 - Concreto - Determinação da Consistência pelo Abatimento do Tronco de Cone;
ABNT NBR NM 68 - Concreto - Determinação da Consistência pelo Espalhamento na Mesa de Graff..
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5.0 DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

5.1 Cronograma de atividades

ATIVIDADE HORÁRIO
Chegada da bomba estacionaria -
Recebimento do Concreto -
Aplicação do adesivo estrutural -
Lançamento do Concreto -

5.2 Liberação de Concretagem


Será feita uma verificação quanto as etapas de execução da estrutura conforme o formulário
FP.MN.CIV.40 – Libração de Concretagem a fim de certificar que todos os itens estão conformes.
Após essa verificação que se iniciará a aplicação do adesivo estrutural.

5.1 Recursos / Materiais


Os equipamentos e ferramentas devem estar em perfeitas condições, cabendo à supervisão do
contrato disponibilizar os recursos (equipamentos, ferramentas e instrumentos) que se fizerem
necessários. Devem ser utilizados racionalmente de forma a garantir a execução dos serviços, com
o objetivo de atingir a produtividade requerida.
Os instrumentos devem estar calibrados e com seus respectivos certificados válidos, em
conformidade aos padrões de qualidade adotados no contrato e devem ter precisão compatível com
as medições a serem realizadas.

a) Bomba de Concreto;
b) Caçamba;
c) Carrinho de Mão;
d) Colher de Pedreiro;
e) Réguas Metálicas / Desempenadeiras;
f) Vibrador.

5.2 Ensaios de recebimento do concreto


5.2.1 Determinação da Consistência (Slump Test) / (Flow Test)
A determinação da consistência do concreto é pelo abatimento do tronco de cone conforme ABNT
NBR NM 67.
Concretos ou argamassas com abatimento maiores do que 160 mm devem ter a sua consistência
medida pelo espalhamento na mesa de Graff, de acordo com a ABNT NBR NM 68.
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5.2.2 Moldagem de Corpos-de-Prova


Serão moldados, no mínimo, 6 corpos-de-prova por caminhão betoneira, para determinação da
resistência característica aos 7 e 28 dias conforme ABNT NBR 5738 e ABNT NBR 5739.
5.3 Juntas de Concreto
No caso de existirem juntas de concretagem, devem ser observadas as recomendações da ABNT
NBR 14931. Somente serão executadas juntas no concreto, nos locais previamente definidos no
projeto;
As superfícies da junta de concretagem / construção devem ser tratadas após o início de pega, de
modo a produzir uma superfície rugosa e com a exposição dos agregados;
Imediatamente antes do reinício da concretagem, a superfície da junta deve ser perfeitamente limpa
com jatos de ar comprimido e água, de modo que todo o material solto seja removido, mantendo-se
a superfície da junta molhada sem poças de água;
Após a limpeza da superfície e exposição do agregado será aplicado o adesivo estrutural que fará a
ligação do concreto “velho” com o novo.
O produto a ser aplicado será o Sikadur 32 Gel (Adesivo epóxi com alto desempenho e alta fluidez.
5.4 Preparo do concreto
5.4.1 Equipamentos
O concreto será fabricado por usina dosadora automatizada e transportado da usina até o local de
aplicação por caminhão betoneira.
5.4.2 Condições de Fornecimento
O concreto será solicitado especificando o Fck (resistência característica); o abatimento (Slump Test)
ou espalhamento pela mesa de Graff (Flow Test) para abatimentos maiores que 160 mm; diâmetro
máximo do agregado, tipo de cimento e volume (m³). A quantidade mínima fornecido será o
equivalente a 1/5 da capacidade do equipamento de mistura ou agitação, não inferior a 2m³.
5.5 Mistura e Transporte do Concreto
Devem estar de acordo com os requisitos especificados para o traço qualificado e Procedimento de
Fornecimento de Concreto Dosado em Central, a ser emitido pela empresa fornecedora de concreto;
O sistema de transporte deve ser, sempre que possível, permitir o lançamento direto do concreto nas
fôrmas. Quando não for possível deve adotar o uso de depósitos intermediários, estanques e
confeccionados com material impermeável. A mistura e o preparo do concreto devem atender a ABNT
NBR 12654 e NBR 12655;
O transporte do concreto por bomba deve ser feito observando-se os seguintes cuidados:
- Limpar os tubos antes e depois de cada concretagem;
- Lubrificar os tubos, antes de sua utilização, com argamassa, a qual não pode ser utilizada na
concretagem;
- O diâmetro interno da tubulação de bombeio deve ser, no mínimo, 4 vezes maior que o diâmetro
máximo do agregado
.6 Lançamento do Concreto
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5.6.1 Altura de Queda


O concreto será lançado o mais próximo possível de sua posição final, evitando a segregação de
seus componentes. Devem ser tomadas precauções para manter a homogeneidade do concreto.
A altura de queda livre não pode ultrapassar 2,0 metros, ultrapassando essa altura o concreto deve
ser lançado por janelas abertas nas partes laterais ou por meio de calhas, funil ou trombas.
Em nenhuma hipótese deve-se fazer o lançamento após o início da pega.
5.6.2 Tempo entre a Mistura e o Lançamento
O tempo de transporte que decorre desde o início da primeira adição de água até a entrega do
concreto, deve ser:
a) fixado de forma que o fim do adensamento não ocorra após o início de pega do concreto e das
camadas ou partes contíguas a essa remessa (evitando a formação de junta fria);
b) inferior a 90 minutos e fixado de maneira que até o fim da descarga seja de, no máximo, 150
minutos.
Nota1: Caso seja adicionado algum tipo de aditivo retardador de pega, estes tempos podem ser
alterados. Para isso, o uso de qualquer aditivo deve ser aprovado antecipadamente pela fiscalização
5.8 Cura do Concreto
5.8.1 Tempo de Cura
Enquanto não atingir endurecimento satisfatório, o concreto deve ser protegido contra agentes
prejudiciais, tais como: mudança brusca de temperatura, secagem, chuva, água torrencial;
A cura deve ser iniciada logo após o início de pega do concreto, devendo ser mantida por um período
mínimo de 7 dias.
5.8.2 Métodos Aplicados
Cura úmida: manter as superfícies sempre molhadas com lâmina de água, sacos de aniagem, manta
de bidim, sacos de papel ou camada fina de areia bastante saturada;
Cura química: pintura ou pulverização com produtos que formem uma película na superfície do
concreto e que impeçam que haja evaporação da água do concreto.

5.8.3 Reparos no Concreto


Cabe à fiscalização avaliar o grau de comprometimento do elemento estrutural e solicitar
procedimento específico para a patologia ocorrida;
Na eventual ocorrência de defeitos superficiais, adotar o procedimento descrito abaixo para os
devidos reparos.
5.8.4 Fuga de Argamassa e Ponto de Segregação
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Retirar todo concreto segregado com auxílio de ponteiros ou talhadeiras até atingir o concreto íntegro.
Limpar a superfície com água corrente, para eliminar pó e material solto. Manter a superfície molhada
antes de iniciar os reparos. Aplicar sobre a área tratada, argamassa aditivada para garantir a
aderência, com consistência plástica.
5.8.5 Exposição de Armadura
Apicoar a área afetada, remover todas as partes soltas e deixar a armadura livre.
Posteriormente toda a área deve ser escovada com escova de aço e lavada. Em seguida deve ser
aplicado um adesivo estrutural e preenchida com concreto. Após a concretagem é feito o corte do
excesso, em seguida uma regularização com argamassa conforme descrito nesse procedimento.
5.8.6 Deslocamento da Forma
Cortar o excesso do concreto, em seguida regularizar com argamassa.
NOTA 2 Superfície acabada deve apresentar a mesma tonalidade e textura do concreto existente.
Em todos os reparos, o concreto ou a argamassa empregados devem ter a mesma resistência e o
mesmo tipo de cimento empregado na concretagem da estrutura.
5.8.7 Verificação Topográfica Pós Concretagem
Uma verificação topográfica poderá ser relizada através do formulário FP.MN.CIV.25 - Verificação
Topográfica Pós Concretagem.

6.0 RECOMENDAÇÕES DE QSMS-RS


6.1 Recomendações da Qualidade

Os procedimentos e padrões de operação aplicáveis à execução desta instrução devem ser


observados de modo a assegurar a qualidade, assim como documentos de referência (ver item 4),
fazendo a consulta aos documentos e normas citadas (quando aplicável).
A revisão e guarda dos registros gerados oportunamente devem ser analisados para garantir a
rastreabilidade e posterior retenção e descarte.

6.2 Recomendações de Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional

Os documentos em meio físico devem ser mantidos em local de fácil acesso para facilitar o combate
a incêndio em caso de necessidade.
Nos locais com acúmulo de documentos em meio físico devem ser disponibilizados extintores de
incêndio.
Os responsáveis por guarda de documentos devem seguir quando aplicável o
procedimento SGI.PR.16.18 - Regras Gerais de Segurança.
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6.3 Recomendações de Meio Ambiente

Os resíduos gerados no ciclo de vida dos documentos (papéis, plásticos, metais, mídias) devem ser
destinados conforme o PL.SGI.16 - Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Efluentes. Os
documentos que forem utilizados como rascunho deverão ser inutilizados na parte impressa através
de um risco diagonal. Ao destinar papéis para uso como rascunho deve-se verificar se neste
documento não há informações confidenciais, se houver os papéis deverão ser fragmentados e
destinados conforme parágrafo acima

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