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Treinamento

de Segurança

SEGURANÇA E SAÚDE NOS


TRABALHOS À QUENTE

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TREINAMENTOS & CONSULTORIA

1 Segurança nos Trabalhos à Quente


2 Segurança nos Trabalhos à Quente
OBJETIVO DO
TREINAMENTO
OBJETIVO
Capacitar os participantes para a realização de
seus respectivos trabalhos de forma a garantir a
segurança evitando acidentes e doenças do
trabalho.

3 Segurança nos Trabalhos à Quente


O QUE É UM TRABALHO A
QUENTE?

Operação que envolva o uso de chama aberta ou produza calor,

faísca ou fagulha, capaz de causar a ignição de combustíveis,

podendo resultar em incêndio e/ou explosão.

Exemplos de trabalho a quente:

 Corte com maçarico

 Solda oxi-combustível ou por arco

 Aquecimento ou cura com chama aberta

 Lixamento, esmerilhamento, corte com disco, etc.

E QUAIS SÃO OS RISCOS?

 INCÊNDIO

 EXPLOSÃO

 LESÕES

- queimadura

- ferimento

- envenenamento

4 Segurança nos Trabalhos à Quente


AQUI, ONDE PODEM OCORRER
INCÊNDIO E EXPLOSÃO?
EM ÁREAS COM COMBUSTÍVEIS, INFLAMÁVEIS E POEIRAS

 Recebimento

 Descarga

 Limpeza

 Secagem

 Armazenagem

EM ÁREAS DE PROCESSAMENTO

 Preparação

 Extração

 Refinaria

 Envase

DEPÓSITOS

 Inflamáveis (GLP, H2, hexano)

 Produtos acabados

 Embalagens

 Tanques

 Lenha

OUTRAS ÁREAS

 Laboratórios

 Subestações

 Caldeira

 Administrativa

5 Segurança nos Trabalhos à Quente


MEDIDAS DE CONTROLE

O QUE DÁ PARA ELIMINAR OU CONTROLAR?

LIMPEZA

Ambientes - Equipamentos - Instalações

 Remover poeiras acumuladas (pisos, estruturas, equipamentos)

 Paralisar equipamentos para evitar pó em suspensão

 Remover resíduos combustíveis (graxas, óleos, lubrificantes, etc.)

 Ventilar (ambiente, equipamentos)

6 Segurança nos Trabalhos à Quente


DESCARGA

Equipamentos - Tanques - Tubulações

 Soja, milho, algodão, farelo, margarina, gordura vegetal, lenha,

cavaco, etc.

 Hexano, diesel, álcool, GLP, óleo vegetal, etc.

 Hidrogênio, GLP, gás natural, acetileno, etc.

REMOÇÃO

Ambientes

 Embalagens, produtos acabados (margarina, gordura

vegetal, etc.), lenha, cavaco, etc.

 Óleo vegetal embalado (em caixas), hexano, diesel,

álcool, GLP, óleo vegetal, etc.

 Hidrogênio, GLP, gás natural, acetileno, etc.

NEUTRALIZAÇÃO

Equipamentos - Tanques - Tubulações

 Dessolventização (planta de extração)

 Neutralização (hidrogênio, amônia)

 Lavagem (álcool, refinaria, margarina, lecitina, envase)

7 Segurança nos Trabalhos à Quente


PROCEDIMENTOS

 Proibição do ato de fumar

 Isolamento de área (evitar entrada desnecessária de pessoas)

 Proteção de superfícies combustíveis (mantas)

 Resfriamento de superfícies combustíveis

 Desenergização

DESENERGIZAÇÃO

O que diz a NR 10?


10.9.5 Os serviços em instalações elétricas nas áreas classificadas somente
poderão ser realizados mediante permissão para o trabalho com liberação
formalizada, conforme estabelece o item 10.5 ou supressão do agente de
risco que determina a classificação da área.

DESOLVENTIZA DESENERGIZA

ou

HEXANO

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FERRAMENTAS
Adequadas - Bom estado de conservação

Ferramentas elétricas:

 Máquina de soldar

 Lixadeira

 Esmerilhadeira

 Furadeira

 Etc.

 Plugues

 Cabos sem emendas

 Aterramento da carcaça

 Partes energizadas protegidas

 Com as devidas proteções

 Com grau de proteção adequado

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FERRAMENTAS
Adequadas - Bom estado de conservação

Furadeira - Esmerilhadeira

Máquina de solda elétrica

10 Segurança nos Trabalhos à Quente


SOLDA ELÉTRICA

 Cabos sem deformações


 Não distanciar a máquina mais de 5 m do soldador
 Soldagem por mais de 2 horas, proteger todo o corpo
 Preferencialmente o cabo de soldagem deve ser inteiro
 Manter os cabos suspensos
 Utilizar biombos, telas ou óculos impedir a radiação
 Manter local arejado
 Nunca regular amperagem, ao derreter eletrodo (soldagem)
 Sempre descansar a pinça em suporte ou caixa isolante
 Máquinas rotativas, verificar rotação
 Trabalho deitado, tapete isolante
 Não mergulhar os cabos em água, óleo ou corrosivos
 Não manter isqueiro no bolso Ao desligar, baixe a amperagem

FERRAMENTAS

Adequadas - Bom estado de conservação

Conjunto de solda oxi-acetilênica:

 Rodas

 Correntes

 Manômetros

 Mangueiras

 Válvulas de anti-retrocesso de chama

 Maçarico

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FERRAMENTAS
Conjunto de solda oxi-acetilênica

ACETILENO

 Gás combustível, asfixiante, anestésico, incolor, inodoro (100% puro).


 Fosfina e gás sulfídrico (no cilindro tem odor de alho)
 Grau de inflamabilidade (2 à 82%)
 Reage explosivamente na presença de cobre, prata, flúor, cloro e mercúrio
 Não consumir mais de 1/7 total do cilindro por hora
 Massa porosa X acetona (ação estabilizadora)
 Mais leve que o ar (0,91)
 Chama (3106ºC)
 Pressão no cilindro 16,7 kg/cm2 CORES DAS TUBULAÇÕES
 Nunca ultrapassar 1 kg/cm2
Rígida Flexível
 Brilho ofuscante

Branca com faixa Vermelha

12 Segurança nos Trabalhos à Quente


ACETILENO

 Pressões balanceadas
 Pessoa capacitada
 Utilizar carrinhos
 Reguladores de pressão, sempre manejar
com cuidado
 Limpar o local com água
 Verificar flexíveis, braçadeiras, tubulações e
vedações
 Utilizar chaves apropriadas
 Cuidado para não inverter tubulação
 Jamais acender com isqueiro a gás
 Não encostar depois do uso (queimadura)

PONTOS FIXOS
 Tubulação - resistir 20 kg/cm2
 Preferencialmente - engates rápidos
 Dispositivos que impeçam o retorno de um tubo para outro
 Registro de fechamento rápido, soldado na tubulação
 Nunca utilizar tubulação de cobre
 Ventilar (2 aberturas)
 Máscara com adução de ar
 Atenção com as juntas (não utilizar juntas de couro)
 Em serviço - máx. 1,5 kg/cm2
 Verificar vazamentos com água e sabão
 Reguladores de pressão

13 Segurança nos Trabalhos à Quente


ACETILENO

REGULADORES
 Tubulação - resistir 20 kg/cm2
 Dê um Jato de ar
 Nunca lubrificar com óleo ou graxa
 Ao parar, aliviar todo o sistema até ZERO
 Abertura sempre manual
 Na saída dos reguladores, instalar válvula contra
retrocesso de chama
 Não exponha a choque, alta pressão pela rápida
abertura
 Manômetro vibrar, der pulos, quebrar visor ou zunir,
deve-se reparar
 Sempre de dois estágios

MANGUEIRAS
 Comprimento recomendável não exceder 10 metros
 Antes de conectar, injetar ar comprimido
 Testar na pressão de trabalho, imerso em água
 Conexões com braçadeiras
 Não expor ao calor, tráfego, escórias, centelha de solda, óleos e graxas
 Não impedir vazamento dobrando a mangueira, com fita adesiva, etc.
 Em caso de corte, usar niple e duas abraçadeiras
 Utilizar mangueira adequada ao gás
 Após o uso aliviar a pressão e fechar registros

14 Segurança nos Trabalhos à Quente


RETROCESSO DE CHAMA

CAUSAS MAIS COMUNS

 Uma das mangueiras de gás está obstruída, ou o seu diâmetro é

pequeno Os reguladores ou o maçarico não estão corretamente

ajustados

 Insuficiência no sistema de fornecimento de gás

 Orifício do bico aumentado, provavelmente devido ao uso

incorreto da agulha de limpeza

 Baixa pressão do gás no cilindro

 Obstrução do bico

15 Segurança nos Trabalhos à Quente


ACETILENO -
ARMAZENAMENTO
 Fonte calor 50 ºC
 Separar cheios e vazios
 Distante 4m dos cilindros em uso
 Capacete rosqueado
 Ar livre (ventilado)
 Acima 1,5 kg cm2 - arraste
 Evitar contato com sistema elétrico
 Umidade na base do cilindro
 Capacete sempre rosqueado
 Separação oxigênio e acetileno - 6 m
 Sinalizar "vazio"
 Sempre em pé
 Placas de advertência
 Locais abertos (cuidado com a corrosão)
 Impacto (nunca)
 Etiqueta de identificação
 Se aquecer, molhar com água ou CO2
 Válvulas defeituosas - sinalizar

ACETILENO - TRANSPORTE

 Em contato com graxa, pode inflamar-se


 Fazê-lo em carrinhos com roda de borracha
 Suporte para mangueiras
 Posição vertical
 Veículos abertos
 Nunca fumar
 Sempre com capacetes
 Inutilizar cilindros com vazamento
 Evitar contatos com fios que conduzam eletricidade
 Separador entre cilindros e suporte
 Compartimento ventilado para maçarico e preferencialmente com fechamento para
cadeado
 Acetileno descansar 24 horas (horizontal)
 Nunca repassar gases de um cilindro para outro
 Não utilizar cilindros como suporte, rolete ou apoio de qualquer natureza

16 Segurança nos Trabalhos à Quente


OXIGÊNIO

 Em contato com graxa, pode inflamar-se

 Retirar pó - abrir válvula vagarosamente

 Transporte em carrinhos ou 2 homens

 Dê preferência aos cilindros com capacete

 40% de oxigênio no ar, a combustão será 10 vezes maior que o

normal

 Nunca ventilar ambientes com oxigênio

 Nunca desmontar nem forçar os registros

 Não confundir com ar comprimido

CORES DAS TUBULAÇÕES

Rígida Flexível

Branca Preto ou Verde

FERRAMENTAS

Adequadas - Bom estado de conservação

Robô de conexão elétrica:


 Rodas
 Grau de proteção (mínimo IP55)
 Sinalização (tensão, tipo de corrente, frequência)
 Aterramento da estrutura
 Dispositivos de seccionamento e proteção (seccionadora, disjuntor e
DR)
 Cabos
 Plugues

17 Segurança nos Trabalhos à Quente


FERRAMENTAS
Robô de conexão elétrica

380V 440V
380Vca 380Vca

110V
380Vca 380Vca

24V
220V
12V 220Vca 220Vca

FERRAMENTAS
Robô de conexão elétrica

Proteção por dispositivo diferencial-residual (dispositivo DR)

 Proteção das pessoas contra choques elétricos (I ∆n ≤ 30 mA)

 Proteção das instalações contra incêndio (I∆n ≤ 300 mA)

 IEC 61008-2-1

18 Segurança nos Trabalhos à Quente


EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

COLETIVA
Cortinas - Biombos

CORTINAS BIOMBOS

Extintores portáteis - Rede de hidrantes –

Canhões de espuma

Gás Carbônico (CO2)

Pó químico Seco

Água

19 Segurança nos Trabalhos à Quente


EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

COLETIVA
Extintores portáteis - Rede de hidrantes -

Canhões de espuma

Esguicho
Chave para
mangueira
Válvula
globo

Abrigo de
mangueira

União Derivante
Tampão cego

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

INDIVIDUAL

20 Segurança nos Trabalhos à Quente


TONALIDADE DA LENTE PARA
SOLDA ELÉTRICA
Trabalho de solda elétrica ou corte
Até 200 A - tonalidade 10 a 11
Acima de 200 A até 300 A - tonalidade 12
Outras situações observar a tabela abaixo.

TONALIDADE DA LENTE PARA SOLDA

OXIACETILÊNICA

21 Segurança nos Trabalhos à Quente


O QUE SÃO LÍQUIDOS
COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS?

LÍQUIDO COMBUSTÍVEL

(líquidos com ponto de fulgor > 60o C e ≤ 93o C).

LÍQUIDO INFLAMÁVEL

( líquidos que possuem ponto de fulgor ≤ 60o C).

CARACTERÍSTICAS DAS SUBSTÂNCIAS INFLAMÁVEIS

 Ponto de fulgor (“flash point”) - menor temperatura na qual uma


substância combustível libera vapores em quantidade suficiente para
formar mistura inflamável
 Densidade relativa - densidade de um gás ou vapor em relação à
densidade do ar (gases e vapores normalmente > 1)
 Temperatura de ignição - menor temperatura em que um combustível
em contato com o ar entra em combustão
 Limite inferior de inflamabilidade – limite abaixo do qual não ocorre
atmosfera explosiva (falta de combustível)
 Limite superior de inflamabilidade – limite acima do qual não ocorre
atmosfera explosiva (excesso de combustível)

22 Segurança nos Trabalhos à Quente


Atmosfera de Risco
Gases e Vapores Inflamáveis
Avaliação Atmosférica
Propriedade dos Gases

Outras propriedades importantes que temos que conhecer:

 Densidade

 Ponto de Fulgor

 Temperatura de Auto-Ignição

Princípio da Combustão

Os Gases e Vapores Inflamáveis são substâncias que misturadas


ao ar e recebendo calor adequado entram em combustão.

Vazamentos de Produtos Inflamáveis:

 Gás Natural,
 GLP (Gás Liquefeito de Petróleo),
 Metano (CH4)
 Butano(C4H10)
 THINNER
(líquido usado como solvente. É uma mistura de
hidrocarbonetos derivada do petróleo. É usado para
fazer tintas e vernizes, e para limpar pincéis após o
uso)
 Gasolina
 Álcool

23 Segurança nos Trabalhos à Quente


Monitorando Gases e Vapores Inflamáveis
Princípio da Combustão

Para que ocorra a combustão de um gás são necessárias três


condições:

A presença de gás inflamável em quantidade suficiente;

A presença de ar em quantidade suficiente;

A presença de uma fonte de ignição;

Monitorando Gases e Vapores Inflamáveis


Limites de Inflamabilidade
L.I.I e L.S.I

L.S.I. é o ponto máximo onde


L.I.I. é o ponto onde existe
ainda existe uma
a mínima concentração
Combustível concentração de mistura de ar
para que uma mistura de ar
+ gás/vapor capaz de se
0% + gás/vapor se inflame.
inflamar. 100%
L.I.I. L.S.I.

POBRE EXPLOSIVA EXPL RICA


OSIV
Pouco Gás AMuito Gás e 0%
pouco Ar Ar
100%Ar

Flare

24 Segurança nos Trabalhos à Quente


Monitorando Gases e Vapores Inflamáveis
Limites de Inflamabilidade
Metano – CH4
5% 15%

0% 100%

POBRE EXPLOSIVA RICA Metano

EXPLOSIV
L.I.I. L.S.I. A

L.I.I.

0% 50 % 100%

L.I.I. = Limite Inferior de Inflamabilidade

25 Segurança nos Trabalhos à Quente


Monitorando Gases e Vapores Inflamáveis
Limites de Inflamabilidade
Hexano C6H14

1,2% 6,9 %

0% 100%

POBRE EXPLOSIVA RICA


RICA Hexano

EXPLOSIV
L.I.I. L.S.I. A

L.I.I.

0% 100%

L.I.I. = Limite Inferior de Inflamabilidade

26 Segurança nos Trabalhos à Quente


Monitorando Gases e Vapores Inflamáveis
Limites de Inflamabilidade
Metano x Hexano

0,5 % 1,25% 5% 15%


0% 100%

POBRE EXPLOSIVA RICA Metano

EXPLOSIVA

0% 1,2% 6,9 % 100%

POBRE EXPLOSIVA RICA Hexano

41,6% 104 %
50 %

L.I.I.
Cuidado !

Medindo Hexano com um


0% 10% 25% 100% Instrumento calibrado para
A1 A2 Metano

ALARMES

27 Segurança nos Trabalhos à Quente


Monitorando Gases e Vapores Inflamáveis
Práticas Seguras
10% L.I.I.

0% 10%L.I.I.

Metano 5%

Propano 1,8%

Butano 1,5%

Pentano 1,4%

Hidrogênio 4%

Metanol
6,7%
Octano 1%

Etano 3%

Hexano 1,2%

Correlação entre L.I.I. dos gases inflamáveis

28 Segurança nos Trabalhos à Quente


CARACTERÍSTICAS DE ALGUMAS
SUBSTÂNCIAS INFLAMÁVEIS

Limites de
Inflamabilidade
Densidade de Ponto de
(% volume) Temperatura de Classe de
Substância Vapor (ar = Fulgor Grupo
Ignição (ºC) Temperatura
1) (ºC)

Inferior Superior

Acetileno 0,90 --- 2,30 100,00 305,00 T2 IIC

Álcool Isopropílico 2,10 11,00 2,00 12,00 400,00 T2 IIA

Benzeno 2,70 - 11,00 1,20 8,00 560,00 T1 IIA

Butano 2,05 -60,00 1,50 8,50 365,00 T2 IIA

Gasolina (56-60 octanas) 3,40 -48,00 1,40 7,60 280,00 T3 IIA

Hexano 2,79 -21,00 1,20 7,40 233,00 T3 IIA

Hidrogênio 0,07 --- 4,00 75,60 560,00 T1 IIC

Monóxido Carbono 0,97 --- 12,50 74,20 605,00 T1 IIB

Propano 1,56 --- 2,00 9,50 470,00 T1 IIA

Fonte: Manual de Instalações Elétricas em Indústrias Químicas, Petroquímicas e de Petróleo (Dácio de Miranda Jordão)

29 Segurança nos Trabalhos à Quente


LIMITES DE INFLAMABILIDADE

Qual o resultado esperado da medição para poder realizar um


trabalho a quente?

Parâmetro Concentração ou Condição

Gases, vapores ou névoas inflamáveis Zero (% LII)

Poeiras combustíveis Limpo e isolado

LII – Limite Inferior de Inflamabilidade

30 Segurança nos Trabalhos à Quente


ANÁLISE DOS RISCOS PARA LIBERAÇÃO
DO TRABALHO A QUENTE:

 Área limpa e livre de combustíveis e inflamáveis num raio de 15 m.


 Combustíveis e inflamáveis a mais de 15 m do local de trabalho. Se não for possível, proteger com
material resistente ao fogo.
 Áreas adjacentes ao local do trabalho à quente isoladas.
 Área livre de pessoas estranhas ao trabalho.
 Aberturas que conduzam a outros níveis, equipamentos ou áreas adequadamente fechadas,
seladas, cobertas ou vigiadas.
 Pisos, forros, paredes, divisórias e demais estruturas de material combustível próximas ao local de
trabalho molhados ou protegidos com cobertura adequada.
 Superfícies metálicas resfriadas para evitar incêndio em superfície oposta.
 Dutos e transportadores protegidos ou fechados.
 Dutos e transportadores limpos e inspecionados antes dos serviços.
 Sacos coletores, filtros manga e similares removidos.
 Isolamentos térmicos combustíveis removidos ou protegidos.
 Instalações com combustíveis ou inflamáveis limpas, purgadas, inertizadas, ventiladas, etc., com
avaliação da atmosfera.
 Ferramentas e equipamentos inspecionados antes do trabalho para garantir condições seguras de
utilização.
 Vigilância contra incêndio durante os trabalhos à quente, por pessoal treinado em combate a
incêndio.
 Extintores portáteis apropriados para o tipo de incêndio disponíveis.
 Em áreas de alto risco mangueiras de incêndio posicionadas para uso imediato. Quando
disponíveis, sistemas de canhões de espuma.
 Após a conclusão do trabalho o executante e a vigilância contra incêndio devem inspecionar a área
eliminando possíveis fagulhas ou focos de calor que possam resultar em incêndio. Quando
apropriado, as áreas adjacentes ao local do trabalho também deverão ser inspecionadas.
 Decorridos 30 minutos do término do trabalho a vigilância contra incêndio deverá retornar ao local
para inspeção final.
 Somente após a inspeção final a PTP poderá ser encerrada.
 Somente pessoas treinadas e capacitadas podem operar máquinas de solda e maçaricos.

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DDS – Uma ferramenta poderosa na
prevenção de acidentes

Atividades de solda exigem cuidados especiais no tocante à segurança do


trabalho. Todo trabalho a quente deve ter uma Permissão de Trabalho e também
Análise de Risco.
Além dos riscos para a saúde do trabalhador, o trabalho a quente também gera
riscos para as instalações da empresa.
A solda elétrica gera radiações não ionizantes conhecidas como infravermelho e
ultravioleta, essas radiações causam desde simples aquecimento até sérias
queimaduras, principalmente nos olhos. Por este motivo é que o soldador e seu
ajudante devem proteger-se adequadamente usando:
Máscara para soldador (as mais modernas dispensam o uso de óculos de
proteção);
Blusão e luvas confeccionadas em raspa de couro;
Capuz tipo balaclava (para proteção da cabeça e pescoço);
Calçado de segurança;
Óculos de proteção contra impacto (lentes transparentes) sob a máscara de
solda (inclusive o ajudante), lentes escuras filtrantes de tonalidades adequadas
para o ajudante, conforme o tipo de soldagem a ser feita.
Proteção respiratória contra fumos metálicos, gases nitrosos, ozona, etc;
Em ambiente confinados, use proteção respiratória conforme estabelecido na
APR;
Utilize boa ventilação e exaustão;
Para locais confinados utilize a Permissão de Entrada;
Verifique se não ´há produtos inflamáveis nas proximidades antes iniciar o
serviço de soldagem;
Em caso de corte a carvão adote proteção coletiva que segregue a projeção de
material em fusão;
Mantenha sempre um extintor de incêndio junto aos trabalhos de soldagem;
Ao término do serviço, verifique se não há risco de um princípio de incêndio,
através de inspeção criteriosa no local.

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