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PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO

Identificação: Revisão:
DRENAGEM E REBAIXAMENTO DE LENÇOL PE-2.4 03

1. OBJETIVO
O objetivo desse procedimento é padronizar e determinar critérios para execução, monitoramento,
inspeção e preservação de serviços de DRENAGEM E REBAIXAMENTO DE LENÇOL.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Este procedimento é aplicável às obras da Tegra Incorporadora.

3. CONDIÇÕES PARA O INÍCIO DOS SERVIÇOS

3.1. PRÉ-REQUISITOS
 Ambiente limpo e desimpedido;
 Confirmar as posições de outras obras subterrâneas interferentes, antes da abertura das valas;
 Instalar sinalização de advertência permanente nos acessos de trabalhadores, veículos e
equipamentos às áreas de escavação;
 Sondagens de solo executadas;
 Projetos de rebaixamento de lençol freático disponíveis na obra;
 Reservatório para a colocação da água retirada do solo (caso aplicável).

3.2. REQUISITOS GERAIS


 Equipamentos e ferramentas liberados para uso;
 Equipamentos de inspeção e monitoramento aferidos;
 Equipamentos críticos da Obra com a sua manutenção periódica em dia;
 Equipamentos operados por pessoal treinado e apto;
 Projetos da obra disponíveis e na última versão;
 Desvios deste procedimento detectados, registrados e monitorados;
 Materiais críticos inspecionados e controlados desde o recebimento até sua utilização final;
 Resíduos gerados armazenados e destinados conforme PGRCC (Plano de Gerenciamento de
Resíduos da Construção Civil);
 Produtos não conforme segregados e identificados, para evitar o uso não intencional;
 Treinamento da equipe TEGRA e terceiros no procedimento.

4. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DOS MATERIAIS


 Brita (Conforme especificação de projeto);
 Bidin (Conforme especificação de projeto);
 Tubo dreno PEAD corrugado;
 Tubo de concreto;
 Tubo ranhurado de PVC ou aço;
 Mangote flexível;
 Mangueira coletora;
 Tela de nylon com malha de 0,6 milímetros;
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 Canaletas de concreto;
 Peças pré-moldadas para sistema de coletas de águas pluviais;
 Argamassa;
 Aditivo;
 Terra para aterro (atentar para CTR);
 Registros e Conexões;
 Tubo de borracha;
 Cabo pp isolado para extensão.

5. EQUIPAMENTOS EFERRAMENTAS
 Pá;
 Escavadeira manual;
 Retroescavadeira;
 Compactador manual;
 Perfuratriz / Perfuratriz rotativa;
 Ponteiras;
 Picareta;
 Nível a laser;
 Nível de bolha;
 Prumo;
 Bomba de recalque.

6. SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO


 Atualizar PCMAT, PAE e LPR de acordo com a fase da obra;
 Realizar PDST conforme P-SST-05, OTS conforme P-SST-06 para atividade de médio e alto risco,
realizar IGS conforme P-SST-07;
 Realizar instalações do canteiro conforme MA-OBR-01;
 Contratar fornecedores em acordo e atendimento do P-SST-04;
 Proteções, isolamento periférico, sinalização de aberturas no piso, ambiente de trabalho e demais
proteções coletivas, conforme MA-SST-03;
 Instalação de guarda-corpo em locais com risco de queda – Conforme MA-SST-03;
 Aterramento das instalações elétricas, tapume, containers- Conforme MA-SST-04;
 Realizar APR (Análise Preliminar de Risco) antes de iniciar as atividades conforme P-SST-03;
 Liberação de máquinas e equipamentos – conforme P-SST-19 e P-SST-10 Anexo 01;
 Realizar trabalho em altura conforme – P-SST-18
 EPIs básicos: Bota de segurança, capacete com jugular, luva, protetor auricular, óculos de
proteção, máscara de proteção, uniforme, cinto de segurança, protetor solar – conforme Manual
SST-01, consulte anexo 02 MA-SST-01;
 Instalação de escadas definitivas e/ou individual conforme MA-SST-03;

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 Realizar atividades em espaço confinado (tubulões à céu aberto, escavações e outras) conforme
P-SST-09;
 Instalar extintores conforme P-SST-16
 Verificar barreiras de segurança (controle, proteção e suporte) conforme Anexo I – Mapeamento
dos Riscos de Segurança;

7. MÉTODO EXECUTIVO

7.1. REDE DE DRENAGEM SUBTERRÂNEA


Solicitar Laudo de calibração do equipamento a ser utilizado, antes do início dos serviços.
Marcar topograficamente, os locais das escavações, conforme projetos de drenagem, conforme
Figura 1. Manter um benchmark topográfico durante a execução da rede.

Figura 1 - Nivel Laser para determinar as inclinações

Escavar, de forma manual ou mecânica, as valas onde serão instalados os tubos drenantes, depois
escavar as valas segundo a linha de eixo, respeitando o alinhamento e as cotas indicadas no projeto.
Utilizar nível bolha ou laser para executar as inclinações da vala. A inclinação mínima adotada é de
2% ou a indicada em projeto.
Executar a abertura das valas no sentido de jusante para montante, a partir dos pontos de
lançamento, exceto em casos excepcionais, mediante alteração de projeto.
As dimensões das valas (profundidade e largura) devem seguir as medidas descritas em projeto.
Preencher com material granular fino compactado, excessos de escavação ou depressão no fundo
da vala (verificar especificação de material em projeto).
É obrigatório o escoramento de valas com profundidade superior a 1,25m, conforme a NR 18 e
manual da segurança do trabalho.
Estender por toda a vala uma camada de bidim, cobrir toda a área da vala (fundo e laterais),
conforme Figura 2.

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Figura 2 – Bidim estendido na vala

Travar o bidim nas laterais da vala com pedaços de vergalhão de aço para facilitar a execução,
conforme Figura 3.

Figura 3 – Fixação do bidim

Colocar uma camada de aproximadamente 10cm de brita número 3 no fundo da vala sobre o
bidim, e colocar a tubulação drenante sobre a brita no interior das valas, conforme Figura 4.
NOTA: Se a tubulação tiver furos apenas em uma metade (tipo semi-furado), recomenda-se que
os furos fiquem voltados para baixo.

Figura 4 - Tubulação drenante sobre brita

Cobrir a tubulação com mais uma camada de brita número 3, soltar o bidim das laterais da vala
cobrindo a camada de brita e aplicar mais uma camada de brita número 3, conforme Figura 5.

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Figura 5 - Camada de brita sobre a tubulação

Colocar uma camada de areia média, de aproximadamente 10 cm, conforme Figura 6.

Figura 6 - Camada de areia

Para finalizar, cobrir a última camada com o próprio material retirado da escavação, sem entulho,
restos de concreto ou massa para não danificar o dreno, conforme Figura 7.

Figura 7 - Camadas da rede

7.1.1. REDE SECUNDÁRIA “ESPINHA DE PEIXE”


Marcar topograficamente, os locais das escavações, conforme projetos de drenagem, e escavar, de
forma manual ou mecânica, as valas que serão ligadas à rede principal, conforme Figura 8.

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Figura 8 - Rede secundária

Escavar as valas segundo a linha de eixo, respeitando o alinhamento e as cotas indicadas no


projeto.
Utilizar nível bolha ou laser para executar as inclinações da vala.
NOTA: A inclinação mínima adotada é de 2% ou a indicada em projeto.
Executar a abertura das valas no sentido de jusante para montante, a partir dos pontos de
lançamento, exceto em casos excepcionais, mediante alteração de projeto.
As dimensões das valas (profundidade e largura) devem seguir as medidas descritas em projeto.
Preencher com material granular fino compactado, excessos de escavação ou depressão no fundo
da vala. É obrigatório o escoramento de valas com profundidade superior a 1,25m, conforme a NR 18,
estender por toda a vala uma camada de bidim, cobrir toda a área da vala (fundo e laterais), travar o
bidim nas laterais da vala com pedaços de vergalhão para facilitar a execução, colocar uma camada de
brita número 2 no fundo da vala sobre o bidim, conforme projeto e soltar o bidim das laterais da vala
cobrindo a camada de brita, conforme Figura 9.

Figura 9 - Envelopamento do bidim

Aplicar mais uma camada de brita número 2 sobre o bidim, colocar uma camada de areia média,
de aproximadamente 10 cm.
Para finalizar cobrir a última camada com o próprio material retirado da escavação, sem concreto,
entulho ou massa (conforme Figura 10).

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Figura 10 - Camadas da rede secundária

7.1.2. POÇOS DE INSPEÇÃO


Ligar as redes principais aos poços de inspeções. Adotar, preferencialmente, poços de inspeções
pré-fabricados.
A abertura do poço de inspeção deve ter dimensão interna livre, no mínimo, igual à medida
externa da câmara de trabalho, acrescida de 0,60m. Limpar as faces dos encaixes das aduelas de
concreto, que formarão o poço de inspeção, e verificar se há danos. Após a execução do encaixe,
proceder ao alinhamento da rede.
Executar a junta com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, com aditivo que evite a sua
retração, em sua face externa e interna.
Ligar a rede a um sistema de captação de águas pluviais ou ao sistema de captação pública
(Conforme Figura 11).

Figura 11 - Poços de inspeção

OBS: REVISAR A LIMPEZA DE TODOS OS PV’S ANTES DA ENTREGA DO EMPREENDIMENTO.

7.1.2.1. BOMBEAMENTO DIRETO


Também denominado de esgotamento de vala, este método consiste em recalcar a água para fora
da área de trabalho, conduzindo-a por meio de valetas executadas no fundo da escavação, e acumulada
em um ou vários poços construídos abaixo da escavação ou área de trabalho.
Depois de escavar o terreno, realizar em suas extremidades valetas para que a água do solo seja
direcionada para esse local.
Fazer alguns poços dentro das valetas, com nível abaixo da escavação, conforme figura ao lado. A
quantidade de poços irá variar de acordo com o fluxo de água no terreno.

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Dentro do poço, colocar uma camada de brita para proteger e filtrar a água que será retirada pela
bomba. Fazer a instalação da bomba no poço para recalque e direcionar a água retirada do solo para o
local apropriado.
A potência da bomba deverá ser escolhida conforme a necessidade da obra. As bombas são
acionadas quando a água atinge o volume determinado no projeto. Prever quadro com disjuntor e
proteção adequada (conforme Figura 12).

Figura 12 - Esquema de bombeamento direto

7.1.3. PONTEIRAS FILTRANTES


Também conhecidas pela denominação inglesa Well point ou sistemas de poços filtrantes, as
ponteiras filtrantes permitem executar o rebaixamento do nível do lençol freático de toda a área de
trabalho.
As ponteiras são tubos de ferro galvanizado ou PVC, com diâmetro entre 1 ¼” a 1 ½” e
comprimento entre 0,30 a 1,0 m perfurados envolvidos por tela de nylon com malha de 0,6 milímetros ou
por geotêxtil.
O sistema wellpoints é recomendado em solos de baixa, média ou alta permeabilidade, desde que a
altura de rebaixamento não ultrapasse 4,5 metros, ou quando o processo construtivo permitir a utilização
de vários estágios.

7.1.3.1. INSTALAÇÃO DAS PONTEIRAS FILTRANTES


Fazer a locação dos eixos das ponteiras com o espaçamento conforme o projeto.
Perfurar os poços com diâmetro variando entre 10 a 15 centímetros e inserindo, nos poços, as
ponteiras conectadas a tubos que vão até acima da superfície.
Todos os tubos ligados à ponteira deverão ficar na mesma altura, para que a rede coletora fique no
mesmo nível. Deve-se colocar a ponteira dentro do poço e ao redor da ponteira é colocado areia grossa
ou brita. Com a ponteira instalada no fundo do poço é executada a vedação da parte superior do poço
(selo de argila).
Cada conjunto, acionado por um motor elétrico único, é composta por uma bomba d’água
centrífuga e uma bomba de vácuo, de modo a manjar misturas água-ar em qualquer proporção. Possui

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ainda um tanque para separação do ar através de uma válvula controlada por bóia amortecida, com
componente à prova de corrosão.
O número de ponteiras ligadas a cada conjunto de bombas depende das características do solo, da
altura de rebaixamento e do comprimento da rede coletora. A quantidade máxima é da ordem de 35
ponteiras por conjunto. Quantidades superiores somente em caso de características muito favoráveis,
como solos homogêneos, baixa altura de rebaixamento e baixa permeabilidade.
OBS: O Sistema de drenagem com ponteiras filtrantes deve envolver a área onde o nível do lençol
deverá ser rebaixado. Esse sistema é eficiente para rebaixar 4,5 metros de profundidade em solo pouco
permeável.
Instalar um mangote flexível nos tubos que estão conectados às ponteiras. Os mangotes deverão
ser instalados no cilindro com uma válvula para controlar o vácuo, sendo que esta, será a rede coletora.
A rede coletora deverá ser fixada nos perfis metálicos, longarinas ou cortinas.
Verificar no projeto se existe a câmara de vácuo, pois ela é acoplada a rede coletora e em seguida
instalada à bomba de vácuo.

OBS: A água é extraída por meio de sucção através das ponteiras. Recomenda-se que a bomba de
vácuo fique o mais próximo possível da boca de lobo ou depósito construído pela obra, onde será
depositada a água retirada do solo.
OBS: Deve-se criar uma bacia de contenção em todos os conjuntos bomba para um eventual
vazamento de óleo, de maneira a evitar uma contaminação do solo. Pode ser feito através de caixas de
areia englobando toda área de contato do conjunto bomba.
OBS: O sistema somente será desligado e desinstalado após a conclusão de toda estrutura
enterrado e verificadas as condições abaixo. A solução deverá ser validade com o consultor de estruturas
e/ou projetista.
 O peso próprio da estrutura construída deverá ser suficiente para combater o empuxo
hidráulico ocasionado pela recuperação do nível do lençol freático;
 Conclusão das proteções necessárias, quando for o caso: impermeabilização e obturação de
eventuais vazios deixados pela retirada das ponteiras.

Sistema deve ser montado conforme Figura 13.

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Figura 13 - Sistema de Ponteiras


7.1.4. POÇOS PROFUNDOS
Para o rebaixamento de lençol freático com uso da técnica de poços profundos existem dois tipos
de sistemas:
 Com injetores.
 Bombas de recalque submersas.
OBS: O sistema de poços profundos é preferencialmente utilizado quando a profundidade do lençol
freático não é alcançada de forma eficiente com o sistema de ponteiras. São recomentados para alturas
de rebaixamento acima de 4,5 metros

7.1.4.1. POÇOS PROFUNDOS – COM INJETORES


São executados poços com diâmetro entre 200 e 400 milímetros e profundidade de até 40 metros
nos quais se instalam os injetores. A distância entre eles é de até 40 metros. Utilizados para solos de
baixa permeabilidade.
Realizar a perfuração dos poços utilizando uma perfuratriz rotativa. Após a perfuração coloca-se no
interior do poço um tubo ranhurado de PVC ou aço com diâmetro entre 100 a 200 milímetros, envolto em
tela de nylon com malha de 0,6 milímetros, dotado de centralizadores que garantem a perfeita
coincidência entre os eixos do tubo e o poço. Esse tubo possui na parte inferior, aproximadamente 1,0
metro sem ranhuras e fechado na ponta.
Preencher o espaço do tubo e a parede do poço com areia, formando dessa forma um pré-filtro.
Concluída a colocação da areia, o poço deverá ser selado com argila. Deverá ser acoplado ao injetor, o
tubo de retorno e em seguida inserido dentro da tubulação do poço. Os tubos de retorno deverão ser
acoplados a uma tubulação e a bomba de injeção que conduzirá a água até o local apropriado, conforme
Figura 14.

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Figura 14 - Tubo com injetor

OBS: Durante a perfuração não é recomendado utilizar lama para estabilizar as paredes do poço,
pois a lama forma uma camada impermeável que poderá prejudicar a eficiência do sistema, conforme
Figura 15.

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Figura 15 - Sistema de poços profundos com injetor

7.1.4.2. POÇOS PROFUNDOS – COM BOMBAS DE RECALQUE SUBMERSAS


O processo é semelhante ao processo de poços profundos com o uso de injetores, a diferença é
que o diâmetro do poço é maior. Utilizados em solos de média e grande permeabilidade.
Após a preparação do tubo filtrante conforme processo anterior, é preparada a bomba de
recalque (Figura 16) com eletrodos em dois níveis.
A água retirada do poço deverá ser lançada no local apropriado.
OBS: Esse sistema é utilizado quando é necessário bombeamento com longa duração e para
elevadas profundidades e vazões.
A bomba é ligada quando o nível da água atinge o eletrodo superior e desliga quando atinge o
nível do eletrodo inferior.

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Figura 16 - Instalação de bomba de recalque

8. VERIFICAÇÃO E LIBERAÇÃO
Conforme descrito na FVS deste procedimento.

9. REGISTROS
 FVS-2.4a – Drenagem - Tipo Espinha de Peixe – Rede Principal.
 FVS-2.4b – Drenagem - Tipo Espinha de Peixe – Rede Secundária.
 FVS-2.4c – Drenagem - Tipo Espinha de Peixe – Poço de Inspeção.
 FVS-2.4d – Rebaixamento de lençol – Bombeamento Direto.
 FVS-2.4e – Rebaixamento de lençol – Ponteira.
 FVS-2.4f – Rebaixamento de lençol – Poços profundos.

10. ENSAIOS
Conforme descrito no PCT (Plano de Controle Tecnológico de Materiais e Serviços) da obra.

11. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA


 NBR 15645 – Execução de obras de esgoto sanitário e drenagem de águas pluviais utilizando-se
tubos e aduelas de concreto.
 Projeto de arquitetura, fundações e drenagem.
 NBR ISO 9001 - Sistema de Gestão da Qualidade – Requisitos.
 SiAC PBQP-H - Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat
 MA-OBR-01 - Anexo 1 - Manual de Aplicação da Marca Tegra nas Obras e Estandes.
 P-OBR-07 - Anexo 1 – Especificação de Materiais
 Memorial descritivo

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 Caderno de detalhes
 Contrato com o fornecedor

12. CONTROLE DE REVISÃO


REVISÃO DATA DESCRIÇÃO DA REVISÃO

03 24/10/2019 Revisão Geral e inclusão do Mapeamento dos Riscos de Segurança

Unificação dos procedimentos das regionais (não é necessário treinamento


02 25/05/2018
desta revisão para a UNSP)

01 06/12/2017 Revisão Geral do Procedimento

00 11/04/2016 Emissão Inicial

13. CONTROLE DE APROVAÇÃO


CONTROLE DE ELABORAÇÃO

Elaborado por Deivisson Costa Gomes – Trainee de Obra

Analisado por Djanio Alves de Souza – Coordenador de Qualidade e Meio Ambiente

Analisado por Luiz Carlos de Abreu Junior – Gerente Geral de Obras

Analisado por Vagner Arlindo Verissimo Inocente – Gerente Geral de Obras

CONTROLE DE APROVAÇÃO

Aprovado por Fabio Almeida de Barros – Diretor Obras

Aprovado por Patricia Heredia Domingues – Diretora Geral de Construção

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ANEXO I – MAPEAMENTO DOS RISCOS DE SEGURANÇA

DRENAGEM

SERVIÇO TIPO DO RISCO GRAU DO RISCO BARREIRAS DE CONTROLE BARREIRAS DE PROTEÇÃO BARREIRAS DE SUPORTE INFORMAÇÕES ADICIONAIS

Isolamento de área / Sinalização / Check list das


Atropelamento durante movimento de máquinas Alto Não Aplicável NR 12 APR das atividades
maquinas e equipamentos

Colisão durante movimento e manobra de veículos Isolamento de área / Sinalização / Check list das
Abertura de Valas 0,40cm Alto Não Aplicável NR 12 APR das atividades
no local maquinas e equipamentos

Batida contra pessoas durante uso de máquinas em Isolamento de área / Sinalização / Check list das
Alto Não Aplicável NR 12 APR das atividades
local próximo de outras atividades maquinas e equipamentos

Queda de mesmo nível decorrente de terreno


Baixo Não Aplicável Acesso seguro, com rampa ou escada Ordem de Serviço, Planejamento da atividade
acidentado
Distribuição de brita na valas
Lesões de membros durante uso de girica ou Luva de Vaqueta, Calçado de Segurança
Médio Não Aplicável APR da atividade, Comunicação, NR 06
carrinha de mão escada ou rampa para

Cote nos membros superiores ajuste de material ou Estilete industrial / luva de vaqueta / bancada para
Médio Não Aplicável NR 12 APR das atividades
corte corte
Colocação de Bidim
Queda de mesmo nível decorrente de terreno
Baixo Não Aplicável Acesso seguro, com rampa ou escada Ordem de Serviço, Planejamento da atividade
acidentado

lesões nas mãos durante posicionamento de


Baixo Não Aplicável Luva de Vaqueta, Trabalho em dupla Treinamento NR 18, Planejamento da atividade
tubulação
Instalação da tubulação de drenagem
Queda de mesmo nível decorrente de terreno
Baixo Não Aplicável Definição de caminho seguro Liberação da atividade
acidentado

Queda de mesmo nível decorrente de terreno


Baixo Não Aplicável Definição de caminho seguro Ordem de Serviço, Planejamento da atividade
acidentado
Inserir camada de brita sobre a tubulação
Lesões de membros durante uso de girica ou
Médio Não Aplicável Luva de Vaqueta, Calçado de Segurança APR da atividade, NR 06
carrinha de mão

Queda de mesmo nível decorrente de terreno


Fechamento do bidim Baixo Não Aplicável Acesso seguro, Ordem de Serviço, Planejamento da atividade
acidentado

Isolamento de área / Sinalização / Check list das NR 12 APR das atividades / liberação das maquinas e
Atropelamento durante movimento de máquinas Alto Não Aplicável
maquinas e equipamentos equipamentos

Inserir camada de brita sobre o bidim Colisão durante movimento e manobra de veículos Isolamento de área / Sinalização / Check list das NR 12 APR das atividades / liberação das maquinas e
Alto Não Aplicável
(Auxilio da Maquina) no local maquinas e equipamentos equipamentos

Batida contra pessoas durante uso de máquinas em Isolamento de área / Sinalização / Check list das NR 12 APR das atividades / liberação das maquinas e
Alto Não Aplicável
local próximo de outras atividades maquinas e equipamentos equipamentos

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Rebaixamento de Lençol Freático

SERVIÇO TIPO DO RISCO GRAU DO RISCO BARREIRAS DE CONTROLE BARREIRAS DE PROTEÇÃO BARREIRAS DE SUPORTE INFORMAÇÕES ADICIONAIS

Isolamento de área / Sinalização / Alarme sonoro /


Atropelamento durante movimento de máquinas Alto Não Aplicável NR 12 / APR / Supervisão
Check List

Colisão durante movimento e manobra de veículos


preparo do solo( mecânico) Alto Não Aplicável Isolamento de área / Sinalização / Alarme sonoro / NR 12 / APR das atividades / Acompanhamento
no local

Ruído decorrente de maquinários no local Médio Não Aplicável Protetor de auditivo - Tipo Concha Treinamento NR 06 / APR

Ruído decorrente de maquinários no local Médio Não Aplicável utilização de protetor auditivo tipo concha APR/ supervisão

Queda do mesmo nível decorrente de terreno


Médio Não Aplicável local organizado/desobstruído APR/ supervisão
acidentado
compactação do solo

vibração durante uso de rolo compactador Médio Não Aplicável Luva anti vibração APR/ supervisão Treinamento

esmagamento de membro durante atividade Médio Não Aplicável utilização de luvas e calçados de segurança APR/ supervisão

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