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PROCEDIMENTO EXECUTIVO REVISÃO FOLHA Nº

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FORMA E ESCORAMENTO

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REV. DATA HISTÓRICO ELABORADO VERIFICADO APROVADO

00 28/08/2012 Emissão Inicial


Equipe de Engenheiro de Diretoria
Produção Obras de Construção
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INDICE

1. OBJETIVO ..................................................................................................................................... 3
2. CONDIÇÕES GERAIS ................................................................................................................... 3
2.1. Aplicação ....................................................................................................................................... 3
2.2. Responsabilidade ......................................................................................................................... 3
2.3. Definições e Siglas ....................................................................................................................... 3
2.4. Documentos de Referência .......................................................................................................... 3
3. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ......................................................................................................... 3
3.1. Fabricação de fôrma ..................................................................................................................... 3
3.2. Acabamentos em superfícies executadas sem fôrmas.............................................................. 4
3.3. Acabamentos em superfícies executadas com fôrmas ............................................................. 5
3.4. Montagem da Fôrma. .................................................................................................................... 5
3.5. Colocação dos Painéis. ................................................................................................................ 5
3.6. Escoramentos / Atirantamentos. ................................................................................................. 6
3.7. Alinhamento .................................................................................................................................. 6
3.8. Desfôrma ....................................................................................................................................... 7
3.9. Notas Importantes ........................................................................................................................ 8
4. REGISTROS................................................................................................................................... 8
5. ANEXOS ........................................................................................................................................ 8
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1. OBJETIVO
Descrever os métodos e cuidados necessários para fabricação e aplicação de formas e
escoramentos junto à frente de serviço, visando à garantia da qualidade com produtividade e
segurança.

2. CONDIÇÕES GERAIS
2.1. Aplicação
Aplica-se UHE ***.

2.2. Responsabilidade
A Gerência da Produção Civil é responsável pela elaboração, revisão e aplicação desta
Instrução, bem como sua divulgação junto às áreas envolvidas.

2.3. Definições e Siglas


Não aplicável

2.4. Documentos de Referência


Especificações Técnicas - Obras Civis

3. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
3.1. Fabricação de fôrma
A Área de Engenharia e de Produção analisam o projeto estrutural executivo fornecido pela
Projetista e se necessário, elaboram detalhamentos de fabricação, distribuição e montagem
das fôrmas.
Nestes projetos, devem estar identificados os painéis, acessórios e materiais a serem
utilizados, bem como a sua disposição ao longo da estrutura. Os projetos devem conter o plano
de escoramento, as posições dos tirantes de fixação e limite de velocidade de concretagem
(m/h).
As fôrmas devem ser fabricadas no pátio da carpintaria, para serem enviadas à frente de
serviço com sua estrutura completa, contendo forro, montantes e longarinas, devendo seguir o
projeto de fabricação de fôrma.
Eventualmente a forma poderá ser fabricada in-loco, em função de fechos com rocha e outras
necessidades.
Os dispositivos de Equipamentos de Proteção Coletiva devem constar nos respectivos projetos.
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Os tipos de acabamentos a serem efetuados nas várias superfícies deverão ser os aqui
especificados, a menos que indicado em contrário nos Desenhos.

3.2. Acabamentos em superfícies executadas sem fôrmas


Os tipos de acabamento nas superfícies de concreto executadas sem o uso de formas,
designados por U1, U2 e U3, deverão ser obtidos como a seguir especificado:
 U1 - Acabamento por sarrafeamento - será aplicado às superfícies acabadas sem formas
que serão cobertas com concreto ou material de enchimento. Será aplicado também
como primeiro estágio de acabamentos por desempenadeira. As irregularidades graduais
não deverão alterar as características estruturais da Obra. O acabamento U1 será
também utilizado como primeiro estágio para os acabamentos U2 e U3;
 U2 - Acabamento por desempenadeira - será aplicado nas superfícies acabadas sem
forma não cobertas permanentemente por concreto ou material de enchimento e que não
requeiram acabamentos U3. O acabamento por desempenadeira poderá ser feito com
equipamento manual ou acionado mecanicamente. Deverá ser iniciado assim que a
superfície acabada por sarrafeamento tenha endurecido suficientemente e deverá ser o
mínimo necessário para produzir uma superfície isenta de marcas de sarrafo e uniforme
em textura. As juntas e bordas deverão ser rematadas onde mostrado nos desenhos de
projeto.
 Este acabamento deverá, também, ser usado como o segundo estágio anterior aos
acabamentos por colher de aço. Se o acabamento por colher de aço for requerido, o
desempenamento deverá prosseguir até que uma pequena quantidade de argamassa,
sem excesso de água, surja na superfície. As irregularidades graduais não deverão
exceder a 6 mm. Neste acabamento não haverá irregularidades abruptas. As juntas e
bordas deverão ser rematadas onde mostrado nos desenhos de projeto;
 U3 – Acabamento desempenadeira de madeira e esponja – deverá ser aplicado às
superfícies indicadas nos desenhos de projeto. Será necessário o acabamento por
desempenadeira de madeira nas superfícies sujeitas a fluxo de água. Quando a superfície
desempenada estiver endurecida suficientemente para impedir que venha à tona material
fino em excesso, o acabamento por desempenadeira de madeira deverá ser iniciado.
Esse acabamento deverá ser executado com bastante pressão, de modo a eliminar a
textura arenosa da superfície desempenada de madeira, livrando-a de deformidades e
marcas de sarrafo e o acabamento final ser feito com esponja ( para evitar a utilização de
borrifo de água feito com brocha) As irregularidades graduais de superfície não deverão
exceder a 6 mm, exceto no acabamento de pisos separados, caso em que não deverão
exceder a 3 mm. No acabamento U3 não serão permitidas irregularidades abruptas.
Todas as superfícies acabadas deverão ser protegidas contra danos durante toda a
construção.
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3.3. Acabamentos em superfícies executadas com fôrmas


Os tipos de acabamento nas superfícies de concreto executadas com o uso de formas,
designados por F1, F2 e F3, deverão ser obtidos como a seguir especificado:
 F1 – Superfícies não expostas – são superfícies que serão cobertas com concreto, aterro
ou água, com correções apenas nas depressões ou defeitos que alterem as
características estruturais da Obra e no preenchimento de furos deixados pela remoção
das formas.
 F2 – Superfícies não evidentemente expostas – são superfícies moldadas com formas
não cobertas permanentemente por concreto ou aterro e que não requeiram acabamento
tipo F3, tais como as paredes das galerias e da infra-estruturar das Casas de Força. As
irregularidades não deverão exceder 6 mm para as abruptas e 13 mm para as graduais.
 F3 – Superfícies evidentemente expostas e sujeitas a fluxo de água – correspondem a
superfícies moldadas com formas para as quais o alinhamento e a regularidade seja de
importância primordial para eliminar os efeitos destrutivos do fluxo de água em velocidade
ou redução de perdas de energia, como no Vertedouro, na Tomada de Água e nas Casas
de Força. Aplica-se também a superfícies cuja aparência seja considerada de importância
especial, tais como as paredes externas da superestrutura da casa de força. Nas
superfícies de acabamento tipo F3, as irregularidades abruptas não deverão exceder 3
mm e as graduais 6 mm. Nas superfícies expostas ao fluxo de água as irregularidades
abruptas normais ao fluxo deverão ser aplainadas.

3.4. Montagem da Fôrma.


Antes do início da montagem da fôrma, o Encarregado responsável pela frente de serviço
deverá verificar se o tratamento das juntas em concreto está de acordo com o processo
executivo, bem como a armação e embutidos, devendo ainda identificar as referências
topográficas, se necessário.
Após estas medidas preliminares, o encarregado coordena a montagem dos painéis de acordo
com o projeto executivo e as etapas a seguir:

3.5. Colocação dos Painéis.


Antes da aplicação, deve-se tratar a fôrma com desmoldante, óleo mineral parafinado ou outro
produto específico apropriado, evitando-se o uso de graxas. A colocação dos painéis poderá
ser manual ou através de equipamentos de içamento (guincho ou guindastes), de acordo com
a paginação estabelecida em projeto. Devem levar-se em consideração os pontos de pega
para içamento e a condição dos cabos e dos ganchos para içamento.
A aplicação dos painéis deverá ser efetuada em acordo com a realização de outros serviços
como armação, embutidos, preparo de superfície, a fim de que não haja interferências ou
retrabalhos, em nenhum destes.
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3.6. Escoramentos / Atirantamentos.


Escoramentos e Atirantamentos são elementos capazes de resistir aos esforços atuantes
durante a concretagem, mantendo a geometria, o alinhamento e a rigidez dos painéis da
estrutura e garantir a obediência das tolerâncias de construção.
O escoramento deverá ser executado conforme o detalhamento executivo, obedecendo aos
espaçamentos e travamentos determinados.
Antes e durante a concretagem devem ser verificados se existem folgas entre os encaixes que
deverão ser retiradas.
Todas as agulhas tipo “DW” ou tirantes passantes utilizadas no escoramento que podem ser
recuperados devem ser encamisados por tubo plástico de PVC (ou outro material rígido similar)
proporcionando a retirada do material após a concretagem.
A fixação da fôrma é determinada de acordo com os esforços solicitantes que a estrutura
sofrerá e de acordo a situação de projeto determinada pelo método executivo, a saber:
 Fôrmas atirantadas em rochas/paredes;
 Fôrmas atirantadas em pisos/tetos;
 Fôrmas parafusadas (shebolt);
 Fôrmas agulhadas;
 Fôrmas com escoramento convencional (madeira);
 Fôrmas com escoramento metálico.

3.7. Alinhamento
O alinhamento da fôrma é verificado após o travamento e escoramento da mesma e passado
posteriormente para a liberação final da topografia.
 Tolerâncias de Construção
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 As tolerâncias de construção estão indicadas nos desenhos de projeto e nas


especificações técnicas.
 Cuidados necessários
Todos os cuidados devem ser tomados durante a montagem da fôrma, evitando trabalho extra
para liberação da estrutura.
Antes do lançamento do concreto são vedadas as juntas das fôrmas e feita à limpeza, para que
as superfícies em contato com o concreto fiquem isentas de impurezas que possam influenciar
a qualidade dos acabamentos e juntas de ligação. Quando necessário, abrir janelas de limpeza
para facilitar a saída do material.
A velocidade de lançamento de concreto deve seguir o limite determinado no projeto executivo
de forma desenvolvido pela área de Engenharia da Obra.

3.8. Desfôrma
As fôrmas devem ser removidas com cuidado, afim de não danificar o concreto e a própria
fôrma. Ressaltando que as mesmas poderão ser reaproveitadas em outras frentes.
Escoramentos das lajes devem ser removidos sempre no sentido da periferia para o centro, de
forma organizada, procurando verificar a necessidade de reescoramento.

As fôrmas e os escoramentos devem ser estocados em locais adequados:


 Pátio de carpintaria;
 Pátio de materiais alugados;
 Estoque provisório nas frentes de serviço.

Em geral as formas deverão ser removidas logo que praticável para evitar demora na cura e
reparos das imperfeições da superfície. As formas deverão em princípio permanecer no lugar
por tempo não inferior a:
 Faces laterais de vigas 7 dias;
 Pilares e paredes 2 dias;
 Concreto-massa 1 dia.
Adicionalmente, a remoção de forma de apoio de lajes e vigas sem carga, deverá ser
procedida com idade do concreto de 14 dias, podendo-se eventualmente reduzir estes prazos,
mas nunca inferiores a 7 dias, desde que atendida a resistência mínima estabelecida nos
desenhos de projeto e o módulo de elasticidade.
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Excepcionalmente e a serem estudados caso a caso, os tempos acima estabelecidos para a


remoção das formas poderão ser reduzidos, desde que comprovada a possibilidade da retirada
antecipada, em face das exigências específicas para tal.

3.9. Notas Importantes


Deverão ser mantidos nas frentes de serviço caixotes para armazenamento de acessórios de
formas (shebolt, hebolt, parafusos cônicos, etc.).
Após a Desfôrma, todos os acessórios deverão ser limpos e acondicionados em locais
adequados, devendo as frentes manter local e ferramentas adequadas para limpeza e
manutenção das peças.
Os parafusos de fixação deverão sofrer pequenos torques após a pega do concreto visando
evitar a aderência do mesmo ao concreto, possibilitando assim a sua recuperação.
Os andaimes de serviço e de reparos deverão ser sempre executados de acordo com as
normas de segurança e deverão ser mantidos limpos e desimpedidos.
As escadas e acessos aos andaimes deverão ser sempre executados de acordo com as
normas de segurança e deverão ser mantidos limpos e desimpedidos.

4. REGISTROS
Não Aplicável

5. ANEXOS
Não Aplicável

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