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Setembro 1999

Instruções de fabricação SN 200


SOLDA Parte 4

Dimensões em mm

Âmbito de validade
As instruções de fabricação prescritas nesta norma se aplicam a todas as peças soldadas, desde que não existam recomen-
dações específicas nos documentos e desenhos de fabricação.
As instruções técnicas específicas para a soldagem dos materiais (p.ex. DIN, DVS, SEW etc.) devem ser observadas.
A solda é um processo especial, cujo resultado (qualidade) não pode ser plenamente assegurado através de ensaios
posteriores no produto.
Recomendamos implementar um sistema de Garantia de Qualidade baseado na ISO 9002, para poder atender as exi-
gências técnicas de qualidade da soldagem conforme DIN EN 729.
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1 Desenhos e outros documentos de fabricação ............................................................................................................ 2
1.1 Apresentação no desenho ........................................................................................................................................ 2
1.1.1 Soldas em filete ........................................................................................................................................................ 2
1.1.2 Solda de topo, cordões parcial ou integralmente chanfrados...................................................................................... 2
1.1.3 Cordões de solda para posterior usinagem mecânica ................................................................................................ 2
1.1.4 Cordões de solda em tubulações .............................................................................................................................. 2
1.2 Apresentação conforme ISO 2553............................................................................................................................. 2
1.2.1 Símbolos básicos para tipos de cordões.................................................................................................................... 2
1.2.2 Combinação de símbolos básicos ............................................................................................................................. 3
1.2.3 Símbolos adicionais.................................................................................................................................................. 3
1.3 Posição dos símbolos nos desenhos......................................................................................................................... 4
1.3.1 Método de representação e indicações no ponto de referência .................................................................................. 4
1.3.2 Relação entre linha de seta e junta............................................................................................................................ 4
1.3.3 Direção da linha de seta ........................................................................................................................................... 4
1.3.4 Posição do símbolo em relação à linha de referência................................................................................................. 4
1.3.5 Exemplos de aplicação ............................................................................................................................................. 5
2 Tolerâncias gerais ......................................................................................................................................................... 5
2.1 Dimensões de comprimento...................................................................................................................................... 5
2.2 Retilineidade, planicidade e paralelismo .................................................................................................................... 5
2.3 Dimensões angulares ............................................................................................................................................... 6
3 Execução de serviços de solda..................................................................................................................................... 6
3.1 Exigências ao fabricante de componentes soldados .................................................................................................. 6
3.1.1 Campo regulamentado de supervisão por autoridades............................................................................................... 6
3.1.2 Campo não regulamentado de supervisão por autoridades ........................................................................................ 7
3.2 Preparação dos cordões de solda, generalidades ..................................................................................................... 7
3.3 Execução dos cordões de solda, generalidades......................................................................................................... 7
3.3.1 Soldagem de fendas............................................................................................................................................... 10
3.3.2 Soldagem de furos.................................................................................................................................................. 10
3.3.3 Espessura do cordão em soldas de topo, parcial ou integralmente chanfrados ......................................................... 10
3.3.4 Espessura do cordão em soldas de filete................................................................................................................. 10
3.4 Qualidade do cordão de solda, nível de qualidade nas soldas, generalidades........................................................... 10
3.4.1 Soldas de enchimento ............................................................................................................................................ 10
3.5 Preparação do cordão de solda em componentes condutores de fluidos, p.ex..: tubulações, vasos .......................... 11
3.6 Execução do cordão de solda em componentes condutores de fluidos, p.ex..: tubulações, vasos ............................. 11
3.6.1 Componentes condutores de fluidos em aço ........................................................................................................... 12
3.6.2 Componentes condutores de fluidos em aço inoxidável e aços resistentes a ácidos ................................................. 12
3.7 Qualidade do cordão de solda, nível de qualidade nas soldas em componentes condutores de fluidos, p.ex..: tubulações,
vasos ..................................................................................................................................................................... 12
4 Tratamento térmico posterior...................................................................................................................................... 12
4.1 Tratamento térmico posterior, generalidades ........................................................................................................... 12
4.2 Tratamento térmico posterior em aços inoxidáveis................................................................................................... 12
5 Metais de Adição ......................................................................................................................................................... 13
6 Testes .......................................................................................................................................................................... 13
6.1 Ensaios em cordões de solda vinculados à peça e sujeitos a cargas........................................................................ 13
6.1.1 Instruções para teste nos níveis de qualidade dos cordões de solda, generalidades ................................................. 14
6.2 Instruções para teste nos níveis de qualidade dos cordões de solda em componentes condutores de fluidos............ 14
7 Diretriz para níveis de qualidade nas imperfeições ................................................................................................... 15
Normas aplicáveis ........................................................................................................................................................... 19

Continua na página 2 até 20


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1 Desenhos e outros documentos de fabricação CÓPIA NÃO CONTROLADA/


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1.1 Apresentação no desenho
1.1.1 Soldas em filete
Nas soldas em filete se aplica um triângulo em negrito nas juntas soldadas da peça , e símbolos de solda conforme ISO
2553 (ver 1.3), no corte ou na vista do componente soldado.

1.1.2 Soldas de topo, cordões parcial ou integralmente chanfrados


A apresentação das soldas de topo, com cordões parcial ou integralmente chanfrados é feita no corte ou na vista do desenho,
conforme símbolos da ISO 2553 (ver 1.3) e indicação da altura do cordão s.

1.1.3 Cordões de solda para posterior usinagem mecânica


Nos cordões de solda que sofrerão posteriormente usinagem, a
profundidade do cordão de solda deve ser indicada conforme
Figura 1.

1.1.4 Cordões de solda em tubulações


Nenhuma indicação nos desenhos. Somente em casos especi-
ais serão indicados símbolos de solda conforme ISO 2553 (ver
1.3).

Figura 1
1.2 Apresentação conforme ISO 2553
1.2.1 Símbolos básicos para tipos de cordões

Os diversos tipos de cordões são identificados por um símbolo que, em linha geral, se assemelham ao cordão a ser executado.
Os símbolos identificam a forma, preparação e execução do cordão. O símbolo não identifica o processo de solda a ser utiliza-
do.

Tabela 1 Símbolos básicos para tipos de cordões


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1.2.2 Combinação de símbolos básicos Non controlled copy

Caso necessário, são utilizadas combinações de símbolos básicos. Exemplos típicos estão dados na Tabela 2.
Tabela 2 Combinação de símbolos básicos

1.2.3 Símbolos adicionais


Os símbolos básicos podem ser complementados por um símbolo, indicando a forma da superfície ou a execução da solda.
Caso não exista símbolo adicional, a forma da superfície deve corresponder à qualidade indicada pelo cordão. Uma combina-
ção de dois ou mais símbolos adicionais não é permitida e necessita de apresentação especial.

Tabela 3 Símbolos adicionais Tabela 4 Símbolos complementares

Forma da superfície do
Símbolo Execução do cordão Símbolo Significado Símbolo
cordão
d) transição suave na sol-
Cordão em todo
a) plana da
o contorno

g) Cobre junta permanen-


b) convexa (ondulada) te Solda na obra

Soldagem na fabrica
:Determinação
h) Cobre junta provisório;
c) côncava (oca) SMS Demag
necessário remover

Tabela 5 Exemplos de aplicação para símbolos adicionais


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1.3 Posição dos símbolos nos desenhos CÓPIA NÃO CONTROLADA/


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1.3.1 Método de representação e indicações no ponto de referência

- Representação do símbolo de referência - Indicações no símbolo de referência

1 = Junta 1 = Dimensões principais da espessura do cordão

2 = Linha de seta 2 = Símbolo do cordão

3a = Linha de referência (cheia) 3 = Comprimento do cordão

3b = Linha de referência (tracejada) 4 = Indicação do processo de solda


4 = Chave para indicação suplementar Nível de qualidade, posição
(somente para desenho) de solda, material de adição Figura 2

1.3.2 Relação entre linha de seta e junta


O lado da junta indicado pela linha da seta, é o lado da seta. O outro lado é o lado oposto. A linha de seta aponta preferencial-
mente para a "superfície superior da peça".

Os exemplos das Figuras 3 e 4 esclarecem os termos "lado oposto "lado seta " lado oposto " lado seta "
junta A" junta A" junta A" junta B"
- " lado seta " da junta
- " lado oposto “da junta

" lado oposto " " lado seta " " lado seta " " lado oposto "

a) Cordão do lado seta b) Cordão do lado oposto " lado seta a) " lado oposto " lado seta b) " lado oposto
junta B" junta B" junta A" junta B"

Figura 3 Junta T com um cordão em filete Figura 4 Junta duplo T com dois cordões em filete

1.3.3 Direção da linha de seta


Nas soldas de topo assimétricas, a linha de seta está sempre no sentido do flanco da junta não vertical, portanto direcionada
para a junta a ser preparada na peça. Exemplo ver Figura 7b.

1.3.4 Posição do símbolo em relação à linha de referência


O símbolo é colocado acima ou abaixo da linha de referência:
- Quando o símbolo for colocado do lado da linha de referência cheia, então o cordão se encontra no lado da seta da junta (Fi-
gura 5a)
- Quando o símbolo for colocado do lado da linha de referência tracejada, então o cordão se encontra no lado da junta oposto
á seta (Figura 5b)
- Em cordões simétricos, a linha tracejada é eliminada (Figura 5c)

Figura 5 a) cordão executado b) cordão executado c) só para cordões simétricos


pelo lado da seta pelo lado oposto
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1.3.5 Exemplos de aplicação
Cordões em filete

Figura 6a Figura 6b
Apresentação imagem Apresentação simbólica
Solda de topo

Figura 7a

Figura 7b

Outros exemplos de aplicação podem ser vistos na ISO 2553. DOCUMENTO P/ PROCESSO DE COMPRA/
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2 Tolerâncias gerais Non controlled copy

Classes gerais de tolerâncias padrão da SMS Demag estão estabelecidas nas Tabelas 6 até 8 e correspondem à DIN EN
ISO 13920, não é indicado registro no desenho.

2.1 Dimensões de comprimento


As tolerâncias indicadas se aplicam a medidas lineares de comprimento (dimensões externas, internas, rebaixos, larguras ou
medidas de centro).

Tabela 6 Dimensões de comprimento


Campo de dimensões nominais (mm)
Classe de > > > > > > > > > >
tolerância 2 30 120 400 1000 2000 4000 8000 12000 16000 20000
até até até até até até até até até até
30 120 400 1000 2000 4000 8000 12000 16000 20000
B ±1 ±2 ±2 ±3 ±4 ±6 ±8 ± 10 ± 12 ± 14 ± 16

2.2 Retilineidade, planicidade e paralelismo


As tolerâncias indicadas na Tabela são válidas tanto para medidas totais de um componente soldado, um grupo de solda,
como também para dimensões parciais.

Tabela 7 Tolerâncias de retilineidade, planicidade e paralelismo


Campo de dimensões nominais (maior comprimento lateral da superfície) - mm
Classe de > > > > > > > > > >
tolerância 30 120 400 1000 2000 4000 8000 12000 16000 20000
até até até até até até até até até
120 400 1000 2000 4000 8000 12000 16000 20000
F 1 1,5 3 4,5 6 8 10 12 14 16
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2.3 Dimensões angulares


Para as tolerâncias de angularidade, o menor lado do ângulo é válido como lado de referência. Seu comprimento também pode
valer a partir de um ponto definido como referência, que será então indicado no desenho (Exemplos ver figuras 8 - 12).

Figura 8 Figura 9 Figura 10 Figura 11 Figura 12

Para a conversão de medidas angulares em dimensões lineares, objetivando a técnica de medição, as dimensões limite do an-
gulo são adicionalmente indicadas como valores tangenciais.

Tabela 8 Dimensões angulares


Campo de dimensões nominais
(comprimento do lado menor)
Classe de
tolerância Desvio permitida em Graus e Minutos Desvio permitida em valores tangenciais
> 400 > 1000 > 400 > 1000
até 400 até 1000 até 400 até 1000
B ± 45' ± 30' ± 20' 0,013 0,009 0,006

O desvio máximo permitida em mm é calculado pelo valor tangencial x comprimento do lado menor.

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3 Execução de serviços de solda
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3.1 Exigências ao fabricante de componentes soldados Non controlled copy

As exigências às fábricas são divididas segundo as exigências do componente e normas legais vigentes:

3.1.1 Campo regulamentado de supervisão por autoridades

Tabela 9
Local fabrica- Local aplica-
Componente Exigências à fábrica
ção ção
Construções no campo de supervisão regulamentada mundial Alemanha
(p.ex. Galpões, chaminés) Fora da Alema- DIN 18800
Alemanha
nha
Máquinas e instalações com ocupação permanente de
pessoas (p.ex. cabines de comando, plataformas de Fora da Alema- Fora da Alema- Normas nacionais do país
fundição, escadas) nha nha usuário

mundial Alemanha DIN 18800


Guindastes, equipamentos de elevação e dispositivos
de tomada de carga Fora da Alema- DIN 15018
Alemanha
(p.ex. ganchos C, travessas de desmontagem ,ver nha
também SN 195) Fora da Alema- Fora da Alema- Normas nacionais do país
nha nha usuário
mundial Alemanha Decreto sobre vasos de pres-
Fora da Alema- são
Vasos de pressão Alemanha (TRB/TRR/AD)
nha
Fora da Alema- Fora da Alema- Normas nacionais do país
nha nha usuário

O enquadramento no campo regulamentado de supervisão válido do decreto sobre vasos de pressão e também para o
decreto sobre água para uso doméstico (WHG) está indicado nos desenhos.
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3.1.2 Campo não regulamentado de supervisão por autoridades

Tabela 10
Grau de qualidade da Exigências ao fabricante
Componentes solda A fábrica deve, lastreada na
ISO 5817 DIN EN 729:
Exigências básicas
- dispor de equipamentos de soldagem adequados tec-
nicamente
- comprovar a qualificação dos soldadores segundo
D
DIN EN 287, em caso de dúvidas esta qualificação de-
verá ser comprovada por testes de habilidade manual
(provas de solda)
Instalações técnicas para máquinas,
- comprovar a estocagem e manuseio dos materiais de
não sujeitas a aprovação governamen- solda segundo instrução do fornecedor
tal (por exemplo, segmentos de lingo- Demais exigências
tamento contínuo, tesouras, cadeiras - atender as exigências acima
de laminação, plataformas, convertedo- - supervisionar os serviços de solda conforme DIN EN
res, tubulações) 719
- estocar corretamente os materiais básicos, para manter
BeC a sua identificação
- antes do início da fabricação apresentar procedimento
de solda aprovado conforme DIN EN 288
- manter acessíveis as instruções para solda e serviços
- colocar pessoal qualificado segundo
DIN EN 473 para ensaios não destrutivos.
Caso uma fábrica não atenda os requisitos acima, outros órgãos normativos / de certificação (p.ex.
ASME) são reconhecidos.
Observação:
A comprovação da similaridade deverá ser apresentada pela fábrica executante antes do início da fa-
bricação.

3.2 Preparação dos cordões de solda, generalidades

O tipo de preparação das soldas deverá ser escolhido pela fábrica, em função do método de soldagem a ser aplicado. Ela so-
mente poderá se desviar das indicações dos desenhos mediante observância das dimensões especificadas para o cordão e e-
xigências de qualidade.

A escolha da forma de preparação da solda ocorre segundo ISO 9692 (Tabela 11 e 12).

Desvios em relação à ISO 9692:

Se for necessária uma penetração total no material, deverá ser aposta no desenho a observação
Penetração total
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3.3 Execução dos cordões de solda, generalidades CÓPIA NÃO CONTROLADA/


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As superfícies na região do cordão de solda devem estar isentos de carepa, escória, ferrugem, tinta, óleo, graxa e umidade,
antes do início dos trabalhos.

Dependendo do material, a região da solda deve ser pré aquecida. Nos materiais com uma espessura acima de 30 mm e um
limite de elasticidade > 250 N/mm 2 um pré aquecimento é imprescindível.

Os cordões para ponteamento devem ter pelo menos 40 mm de comprimento.

Todas as trincas, falta de fusão e poros residuais nos cordões para ponteamento devem ser eliminados previamente.

As juntas para emendas de chapas e vigas devem ser executadas com penetração total, segundo o nível de qualidade B e cer-
tificadas com ensaios de ultra-som ou raios X.

Nos cordões duplos com penetração total, a raiz, desde que acessível, deverá ser goivada, testada quanto a trincas e receber
contra solda.

Todos os cantos, mesmo sem indicação do desenho, devem receber solda em todo o contorno.
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Tabela 11 Juntas em ângulo


Valor orientativo Apresentação
Designação Exemplos de indicação no desenho
Ident. para espessura de
Nr. chapa
Símbolo Corte Vista
t

Cordão meio V
10
1.4 até
25

Cordão duplo meioV


20
(Cordão duplo K)
2.4.4 até
50

10 Cordão meioV
1.4 até
25

Cordão meio U
Acima de
1.8
16

Cordão duplo meio U


Acima de
2.8.8
30

Cordão semi agudo


Acima de
1.1.5
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Tabela 12 Juntas de topo Non controlled copy
Valor orientati- Apresentação
vo Designação Exemplos de indicação no desenho
Ident.
Nr. para espessura
de chapa Símbolo Corte Vista
t

até 4
1.2
de um lado
Cordão I

até 8
2.2
dois lados

5 Cordão V
1.3 até
25

Cordão Y
Acima de
1.5
20

Cordão DV
20 (Cordão duplo V ou X)
2.3.3 até
80

Cordão 2/3 DV
20 (Cordão 2/3 duplo V)
2.3.3 até
60

Cordão U
Acima de (Cordão tulipa)
1.7
16

Cordão DU
(Cordão U duplo,
Acima de Cordão tulipa dupla)
2.7.7
30

Cordão flanco agudo


Acima de
1.14
20
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3.3.1 Soldagem de fendas (tampão) Non controlled copy

até t1 = 10 maior t1 = 10

2 a 3 mínimo
Meio enchimento

Figura 13 Figura 14

A largura da fenda "b" se orienta pelas espessuras da chapa t1 e t2 bem como pela penetração necessária no cordão
com t1 < 15 mm e b min. é 0,5 x t1 porém no min. 4 mm
com t1 > 15 mm b min. é 15 mm

3.3.2 Soldagem de furos

Somente é permitida para espessuras da chapa t1 < 40 mm.


Diâmetro do furo d = t1, porém no min. 20 mm, preparado conforme Figura 14.

3.3.3 Espessura do cordão em soldas de topo, parcial ou integralmente chanfrados

Nestas soldas executar a espessura do cordão conforme a profundi-


dade especificada para a solda.
O reforço máximo do cordão (ü) nas soldas de topo e em filete está
especificado conforme o grau de qualidade da solda.
Nos cordões parcial ou integralmente chanfrados, o reforço máximo do
cordão (ü) para cordões meio V- e duplo meio V (K)- está especificado
com max. 0,3 x profundidade do cordão (s), e para cordões meio U- e
duplo meio U- e angulo agudo com max. 0,2 x profundidade do cor-
dão (s) . (Figura 15)
Figura 15
3.3.4 Espessura do cordão em soldas de filete

A execução do cordão preferencial é a da Figura 16. Se o lado do cordão (z) for determinante, a indicação da letra (z), confor-
me Figura 17 deverá ser indicada no desenho.

p.ex. z = 5

Figura 16 Figura 17

A indicação (a) para espessura do cordão em filete não é feita nos desenhos SMS Demag contrariamente à ISO 2553.

Os cordões em filete devem ser executados conforme segue:

Cordão em filete dos dois lados a = 0,3 x menor espessura de chapa;


Cordão em filete de um lado a = 0,6 x menor espessura de chapa, porém no max. 12 mm
A dimensão (a) se orienta segundo a mais fina das peças a unir, não devendo ultrapassar a 12 mm. Maior do que 12 mm de-
vem ser executados com chanfro parcial ou integral
Caso não seja possível nas soldas com cordão pelos dois lados, executar o cordão interno devido à falta de acesso, deverá ser
feito um acordo com a Engenharia.

3.4 Qualidade do cordão de solda, nível de qualidade nas soldas, generalidades


A qualidade do cordão de solda é estabelecida pelo nível de qualidade conforme ISO 5817 (Tabela 16).
O nível de qualidade D, com as limitações da Tabela 14, é padrão SMS Demag, quando não houver outra indicação nos dese-
nhos.

3.4.1 Soldas de enchimento

O nível de qualidade D está limitado aos Nr. 1 a 5, 8 da Tabela padrão 16 SMS Demag.
As demais determinações da SN 402 devem ser obedecidas.
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3.5 Preparação do cordão de solda em componentes condutores de fluidos, p.ex.: tubulações, vasos

A escolha da preparação do cordão de solda é feita conforme Tabela 13 para juntas de topo (DIN 2559 parte 1) e para juntas
de canto.
Para uniões com diferentes espessuras de tubo, são válidos os valores de desalinhamento linear exigidos pelo nível de quali-
dade (ISO 5817 Nr. 18) referenciados à menor espessura. Caso o desalinhamento linear ultrapasse o valor permitida, será ne-
cessária uma transição cônica < 10° (DIN 2559 parte 2 até 4).

Tabela 13
Valor orientativo Apresentação
Para espessura de pa- Designação
rede Corte Vista
t
Cordão I
até 2

Cordão V
2
até
Junta de topo

25

Cordão U
Acima de
25

Cordão angulo agudo


Acima de
25

Cordão meio V
Junta de angulo

todos

todos Cordão em filete


(somente permitido até
max. PN 25)

3.6 Execução do cordão de solda em componentes condutores de fluidos, p.ex.: tubulações, vasos

As superfícies na região do cordão de solda devem estar isentas de carepa, escória, ferrugem, tinta, óleo, graxa e umidade,
antes do início dos trabalhos.
Todas as trincas, falta de ligação e poros residuais nos locais para ponteamento devem ser eliminados previamente.

Respingos de solda não são admissíveis nas paredes internas das tubulações, recomendamos por isto executar a raiz
com o processo TIG sob gás de proteção.

O estrangulamento da seção do tubo pelo reforço da raiz do cordão da solda não pode ultrapassar a 20%, nos tubos com
? externo < 25 mm, nos tubos com ? externo > 25 mm, não pode ser maior que 15%, relativamente à seção de passagem do
tubo (observar Tabela 16 Nr. 16).
Isto deve ser verificado por exame visual e, caso necessário, corrigido por esmerilhamento.

Todos os cordões de solda nos espaços internos de reservatórios e câmaras devem ser contínuos.

Nas tubulações de aços inoxidáveis e resistentes a ácidos conforme DIN 17456, DIN 17457, DIN 17458 os tubos devem ser
protegidos tanto no ponteamento como na soldagem, com um "gás de proteção" (p.ex. N = 90%, H = 10%) (observar folha de
dados DVS 0937).

Pela aplicação do chamado „gás de proteção“, o oxigênio da atmosfera é afastado das regiões aquecidas do cordão, evitando-
se uma oxidação. Concomitantemente, a formação da geometria da raiz e a qualidade da superfície é influenciada favoravel-
mente (conformada) e a formação de poros, evitada.
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3.6.1 Componentes condutores de fluidos em aço

Todas as soldas de topo devem ser executadas com penetração total.


Todas as soldas de ângulo até PN 25 bar pelo menos, devem ser em filete, maior que PN 25 bar devem ser em cordão meio
V.

3.6.2 Componentes condutores de fluidos em aço inoxidável e aços resistentes a ácidos

Todos os cordões de solda devem ser executados com penetração total.


Para os aços inoxidáveis e resistentes a ácidos, a possibilidade de corrosão na região aquosa é reduzida quando houver um
projeto e uma preparação sem aberturas. Caso exista uma largura de abertura maior que 0,5 mm, com uma profundidade me-
nor que meia largura, geralmente pode-se considerá-la como não crítica (DIN 50930 parte 4).

3.7 Qualidade do cordão de solda, nível de qualidade em componentes condutores de fluidos, p.ex.: tubu-
lações, vasos

A qualidade do cordão de solda é estabelecida no nível de qualidade conforme ISO 5817 (Tabela 16).
O nível de qualidade D, com as limitações da Tabela 15, é padrão SMS Demag para componentes condutores de fluidos,
quando não houver outra indicação nos desenhos.

4 Tratamento térmico posterior


Qualquer método para alívio de tensões diferente que o de recozimento para alívio de tensões (p.ex. alívio de tensões por vi-
bração) deve ser acordado com a SMS Demag.

4.1 Tratamento térmico posterior, generalidades


Um tratamento térmico posterior (p.ex. recozimento para alívio de tensões), quando necessário para atender às condições fun-
cionais, será indicado no desenho pelo projetista.
Tratamentos térmicos posteriores, necessários ao desenvolvimento da produção (p.ex. usinagem posterior), deverão ser de-
terminados pela fabrica.
Tratamentos térmicos considerados necessários sob o ponto de vista da soldagem, serão definidos pela fábrica, por sua res-
ponsabilidade.
Os diversos tratamentos térmicos devem ser comprovados através de gráficos de tratamento, com certificação conforme DIN
EN 10204 2.3, ou 3.1.B.
Na execução de um tratamento térmico, deve ser preparado pela fábrica um furo em local adequado da linha neutra, mesmo
sem indicação no desenho, de 10 mm em todos os espaços ocos herméticos, antes do recozimento. Estes furos redondos de-
vem ser novamente fechados após o tratamento térmico. Nas placas superpostas, a solda periférica é ligeiramente interrompi-
da e, após o tratamento térmico, completada.
Tensões de contração devidas a soldas de um só lado da peça devem ser compensadas por aquecimento do lado oposto.
Caso em um componente que será submetido a recozimento para alívio de tensões existam peças não desmontáveis
de aço inoxidável, estas somente devem ser soldadas após o tratamento térmico.

Instruções gerais para o recozimento para alívio de tensões dos grupos de material S 235 (St37) e S 355 (St52)

A temperatura de recozimento deve se situar entre 550° C – 600° C, no S355 (St52) max. 580°C.
A velocidade de aquecimento não deve superar 50° C por hora.
O tempo de permanência por 1 mm de espessura da peça deve ser de pelo menos 1 minuto (120 mm de espessura da peça =
120 minutos).
A velocidade de resfriamento não deve superar 50° C por hora.

4.2 Tratamento térmico posterior em aços inoxidáveis


Um tratamento térmico posterior (p.ex. recozimento para alívio de tensões) em aços austeníticos não estabilizados basicamen-
te não deve ser feito.
p.ex.: 1.4301 X5CrNi 18 10
1.4401 X5CrNiMo 17 12 2
1.4436 X5CrNiMo 17 13 3
Um tratamento térmico posterior nos chamados aços inox de baixo carbono deve ser feito por 1 hora e atingir 750° C.
p.ex.: 1.4306 X2CrNi 18 11
1.4404 X2CrNiMo 17 13 2
1.4435 X2CrNiMo 18 14 3
Um tratamento térmico posterior em aços austeníticos estabilizados (titânio, nióbio), quando necessário, deve ser feito analo-
gamente ao dos aços inox de baixo carbono.
p.ex.: 1.4541 X6CrNiTi 18 10 DOCUMENTO P/ PROCESSO DE COMPRA/
1.4550 X6CrNiNb 18 10 Purchasing finality
1.4571 X6CrNiMoTi 17 12 2
CÓPIA NÃO CONTROLADA/
1.4580 X6CrNiMoNb 17 12 2 Non controlled copy
1.4583 X10CrNiMoNb 18 12
Página 13
SN 200 parte 4: 1999-09

5 Metal de Adição
Nos materiais de adição de solda, os teores dos elementos de liga devem, de uma forma geral, ser iguais ou maiores que os
do material base e devem estar certificados por uma prova de adequabilidade. Indicações precisas sobre as características dos
materiais de adição para solda podem ser vistas, dentre outras, em:

DIN 8554 parte 1 Varetas de solda para solda a gás, ligadas e não ligadas; designação, condições técnicas de fornecimento
DIN 8555 parte 1 Materiais de adição de solda para revestimentos;

DIN EN 440 Materiais de adição de solda, eletrodos de arame e aditivos para solda de metais sob gás de proteção, em
aços não ligados e de granulometria fina
DIN EN 499 Materiais de adição de solda, varetas de eletrodo revestidas para solda manual por arco elétrico, em aços
não ligados e de granulometria fina
DIN EN 1600 Materiais de adição de solda, varetas de eletrodo revestidas para solda manual por arco elétrico, em aços
inoxidáveis e resistentes ao calor

6 Testes
Os ensaios devem ser executados pelo setor de solda.
Tipo e abrangência de um teste de componentes soldados estão estabelecidos nesta SN 200 parte 4, ou através da indicação
nos desenhos.
Caso esteja prescrito um "inspeção intermediária", deverá ser feita uma comunicação ao nosso Setor de Inspeção ou respon-
sável, objetivando o testemunho do teste.

Para dimensões mais restritas que as previstas nas tolerâncias gerais da seção 2, é necessário documentar o teste com os va-
lores a atingir e os obtidos.
Nos testes de pressão e estanqueidade, devem ser acrescidas indicações sobre o tipo de teste, pressão, tempo de teste e flui-
do utilizado.

Nos cordões de solda que não são mais visíveis nas tubulações, a nossa Garantia de Qualidade (responsável pela aceitação)
se reserva o direito de seccionar esta tubulação em pontos adequados, para testar os cordões de solda. Isto deve ser feito
quando o cordão de solda e a seção passagem não puderem ter a sua qualidade testada por ensaio não destrutivo .

Testes visuais segundo DIN EN 970. DOCUMENTO P/ PROCESSO DE COMPRA/


Ensaios de ultra som conforme DIN EN 1712, 1713, e 1714. Purchasing finality
Testes de raios X segundo DIN EN 12517 e 1435.
CÓPIA NÃO CONTROLADA/
Ensaios por pó magnético conforme DIN EN 1290 e 1291. Non controlled copy
Testes de líquido penetrante segundo DIN EN 1289.
Todos os testes efetuados devem ser certificados conforme DIN EN 10204 2.3 e 3.1.B.

6.1 Ensaios em cordões de solda de peças fechadas e sujeitas a cargas

As determinações se aplicam a soldas sujeitas a cargas e previstas nos desenhos como elemento de ligação de peças fecha-
das. Eles servem especialmente para a comprovação das Imperfeições admissíveis segundo ISO 5817.
5% de todas as ligações sujeitas a cargas devem ser testadas. Quando não surgirem objeções, a abrangência do teste poderá
ser reduzida mediante acordo prévio com a Garantia de Qualidade.

Os cordões de solda devem ser testados pelo lado frontal, numa profundidade do cordão de solda de + 5 mm (s + 5 mm), atra-
vés de ensaio por partícula magnética magnético.

O teste é feito antes do fechamento do lado frontal, através de esmerilhamento do cordão, eventualmente abrindo cordões fe-
chados do lado frontal.

As determinações estabelecidas podem ser transpostas para cordões de solda de penetração, quando um ensaio não destruti-
vo não puder ser efetuado ou somente de forma limitada, devido à condição de acesso.
DOCUMENTO P/ PROCESSO DE COMPRA/
Página 14 Purchasing finality
SN 200 parte 4 : 1999-09 CÓPIA NÃO CONTROLADA/
Non controlled copy

6.1.1 Instruções para teste nos níveis de qualidade dos cordões de solda, generalidades
Tabela 14
D
Nível de qualidade ISO 5817 B C
Padrão SMS Demag-
Nr. corrente conforme ISO 5817 -- todos todos
Indicação de desenho necessária sim não
Sem Penetração total

Necessária comprovação de quali-


Somente atingível com sim não (ver 6.1)
dade
penetração total
Teste visual sim --
Teste US -- --
Testes a aplicar 2 Teste trincas -- ? 25% 4 --
Teste de pressão
somente em casos excepcionais 3
Teste estanq.
todos, mas todos, mas
Nr. corrente conforme ISO 5817 todos
9 conforme B 8 e 9 conforme B
Indicação de desenho necessária sim sim sim
Com Penetração Total

Necessária comprovação de quali-


sim sim sim
dade
Teste visual sim sim sim
Teste US ? 50 % ? 25 % ? 25 %
Testes a aplicar 2 Teste trincas ? 10 % 4 ? 10 % 4 --
Teste de pressão
somente em casos excepcionais 3
Teste estanq.

6.2 Instruções para teste nos níveis de qualidade dos cordões de solda em componentes condutores de
fluidos
Tabela 15
Nível de qualidade ISO 5817 B C D
todos, mas
Nr. corrente conforme ISO 5817 todos todos
9 conforme C
Execução em PN 5
> 25 bar ? 25 bar
Indicação de desenho necessária sim sim não
Necessária comprovação de qualidade sim sim não
Teste visual sim sim sim
Teste não destrutivo
2 6 ? 25 % ? 10 % --
Testes a aplicar p.ex. raios X
Teste de pressão 3
somente em casos excepcionais
Teste estanq.
____________________________
1
Caso seja necessária penetração total com o material, deve ser aposta uma observação no desenho junto ao respectivo cor-
dão de solda.
2
Como critérios de avaliação para testes visuais e de trincas se aplicam as ISO 5817 e DVS 0703. Para os métodos de teste
se aplicam as DIN e folhas AD pertinentes. Eventualmente a condição de teste deverá ser acordada com a nossa Garantia de
Qualidade. A indicação percentual da abrangência de teste é referenciada ao comprimento de cada cordão de solda.
3
Um teste de pressão, ou estanqueidade será estritamente necessário quando:
- Os componentes forem constituídos de diversas câmaras ou espaços vazios individuais. O teste é feito em cada câmara, ou
cada espaço vazio.
- nos cordões de solda for efetuada uma usinagem.
Nos demais outros cordões de solda dos componentes parte-se do princípio que, numa execução com qualidade correta dos
cordões de solda, não será necessário um teste de pressão, respectivamente estanqueidade.
Os testes de pressão poderão ser substituídos por testes de trincas, mediante acordo prévio com a nossa Garantia de Quali-
dade.
4
Em peças com dispositivos de sustentação soldados na mesma, é executado um teste de trincas em 100% dos cordões de
solda e na zona termicamente afetada.
5
Somente em casos excepcionais
6
Testes de raios X podem ser substituídos por ensaios equivalentes na verificação da condição interna.
Estes testes somente devem ser aplicados quando o setor executante não tiver assegurado e documentado a qualificação do
pessoal, através de métodos e processos estatísticos adequados.
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SN 200 parte 4 : 1999-09

7 Diretriz para níveis de qualidade nas imperfeições (Extrato da ISO 5817)


Tabela 16 Valores limite para imperfeições
Denominação Nº Valores limite para as imperfeições no ca-
N? . da classificação Observações so de grupos de qualidade
imperfeição conforme baixo médio alto
ISO 6520 D C B
Todos os tipos de trinca exceto micro
1 Trincas 100 trincas (h x l < 1 mm2); para Trincas de Não permitido
cratera: vide N? 2.
Trinca de
2 104 permitido Não permitido
crateras finais
As seguintes condições e os valores
limite para imperfeições devem ser a-
tendidos :
a) limite superior da soma na superfí-
2011
cie ou na área de ruptura da imper-
Porosidades 2012 4% 2% 1%
3 feição
e poros 2014
b) limite superior de um poro para
2017 d < 0,5 s d < 0,4 s d < 0,3 s
- soldas de topo
d < 0,5 a d < 0,4 a d < 0,3 a
- soldas de ângulo
c) limite superior para um poro indivi-
5 mm 4 mm 3 mm
dual
A área total de poros dentro de um a-
grupamento deve ser somada e calcu-
lada em percentagem a partir da maior
de ambas as áreas:
envolvente que engloba todos os poros
ou um circulo com o diâmetro que cor- DOCUMENTO P/ PROCESSO DE COMPRA/
responde à largura da solda. A área Purchasing finality
permitida de poros deve ser limitada CÓPIA NÃO CONTROLADA/
localmente. Deve-se observar a possi- Non controlled copy
bilidade de outras imperfeições esta-
Agrupamento rem cobertas.
4 2013
de poros As seguintes condições e os valores
limite para imperfeições devem ser a-
tendidos: 16 %
a) limite superior da soma na superfí- 8% 4%
cie ou na área de ruptura da imper- d < 0,5 s
feição d < 0,5 a d < 0,4 s d < 0,3 s
b) limite superior de um poro para d < 0,4 a d < 0,3 a
- soldas de topo
- soldas de ângulo 4 mm
c) limite superior para um poro indivi- 3 mm 2 mm
dual
Imperfeições longas para
Cavidades
- solda de topo h < 0,5 s
em canal, po- 2015
5 - solda de angulo h < 0,5 a Não permitida
ros vermifor- 2016 Não permitida
Limite superior para um canal, poros 2 mm
mes
longos.
Menor irregularidade para
- solda de topo h < 0,5 s h < 0,4 s h < 0,3 s
- solda de angulo h < 0,5 a h < 0,4 a h < 0,3 a
Limite superior para um canal, poros
longos. 2 mm 3 mm 2 mm
Imperfeições curtas para
Inclusões rí- h < 0,5 s
- solda de topo
6 gidas (exceto 300 h < 0,5 a Não permitida
- solda de ângulo Não permitida
cobre)
Medida maior para inclusões rígidas
2 mm
Menor irregularidade para h < 0,5 s h < 0,4 s h < 0,3 s
- solda de topo h < 0,5 a h < 0,4 a h < 0,3 a
- solda de ângulo 4 mm ou não 3 mm ou não 2 mm ou não
Medida maior para inclusões rígidas maior que a maior que a maior que a
espessura espessura espessura
Inclusões de
7 3042 Não permitida
cobre
Permitida,
porém só in-
Falha de liga-
8 401 terrompida e Não permitida
ção
sem chegar à
superfície
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SN 200 parte 4 : 1999-09

Tabela 16 (continuação)
N? de. Valores limites para imperfeições no caso
Denominação Classificação
de grupos de qualidade
N? . da conforme Observações
imperfeição baixo médio alto
ISO 6520
D C B
Penetração teórica
Penetração Imperfeições longas: Não permitidas
9 402 Penetração real
insuficiente Não permitidas

Imperfeições curtas:
h < 0,2 s, h < 0,1 s,
max. 2 mm max. 1,5 mm

Figura A

DOCUMENTO P/ PROCESSO DE COMPRA/


Penetração teórica Purchasing finality
Penetração real
CÓPIA NÃO CONTROLADA/
Figura B Non controlled copy
Penetração real

Penetração teó-
rica
Figura C

10 Ajustagem Folga excessiva ou insuficiente entre as h < 1 mm+0,3 h <0,5 mm+0,2 h < 0,5
imperfeita, partes a serem unidas. a, a, mm+0,1 a,
solda em ân-
gulo (filete) max. 4 mm max. 3 mm max. 2 mm

__

Folgas que excedem o valor limite apropri-


ado podem ser compensadas, em determi-
nados casos, por uma espessura de solda
correspondentemente maior.
Transposição suave .requerida.
11 Mordeduras 5011 h < 1,5 mm h < 1,0 mm h < 0,5 mm
5012

12 Material de 502 h < 1 mm+0,25 h < 1 mm+0,15 h < 1 mm+0,1


solda exces- b, b, b,
sivo max. 10 mm max. 7 mm max. 5 mm

13 Convexidade 503 - Solda niminal h < 1 mm+0,25 h < 1 mm+0,15 h < 1 mm+0,1
excessiva b, b, b,
max. 5 mm max. 4 mm max. 3 mm
- Solda efetiva
Página 17
SN 200 parte 4 :1999-09
Tabela 16 (continuação)
N? de. Valores limites para imperfeições no caso
Denominação Classificação
da Observações de grupos de qualidade
N? . conforme
imperfeição baixo médio alto
ISO 6520
D C B

14 Espessura do __ Em muitas aplicações, um excesso de es- h < 1mm+0,3a, h < 1mm+0,2a, h < 1mm+0,15
Filete de sol- pessura de solda, alem da medida nominal, max. 5 mm max. 4 mm a, max. 3 mm
da (em ângu- não deve ser motivo de rejeição.
lo ) maior que
o valor nomi-
nal

15 Espessura do __ Em muitas aplicações, uma escassez de Imperfeições longas: Não


Filete de sol- espessura de solda, abaixo da medida no- Não permitidas permitido
da (em ângu- minal, não deve ser motivo de rejeição.
lo ) maior que
o valor nomi-
nal
Imperfeições curtas:
h < 0,3 mm + 0,1 a
max. 2 mm max. 1 mm

16 Penetração 504 h < 1mm+1,2b, h < 1mm+0,6b, h < 1mm+0,3b,


excessiva max. 5 mm max. 4 mm max. 3 mm

17 Ressalto lo- 5041 Permitido Excessos localizados


cal ocasionais permitidos

18 Desalinha- 507 Os valores limite para os desvios referem-


mento linear. se á posição correta. Enquanto não for es-
pecificado de forma diferente, a posição
correta é aquela em que as linhas de cen-
tro coincidem (ver também capítulo 1).
t se refere à menor espessura.
Figura A – Chapas e soldas longitudinais
h < 0,25 t, h < 0,15 t, h < 0,1 t,
max. 5 mm max. 4 mm max. 3 mm

FIGURA B DOCUMENTO P/ PROCESSO DE COMPRA/


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CÓPIA NÃO CONTROLADA/


Figura Non controlled copy
A FIGURA A
Figura B – soldas circunferenciais
h < 0,5 t
max. 4 mm max. 3 mm max. 2 mm

FIGURA B

continua
Página 18
SN 200 parte 4 : 1999-09

Tabela 16 (continuação)
N? de. Valores limites para imperfeições no caso
Denominação Classificação
de grupos de qualidade
N? . da conforme Observações
imperfeição baixo médio alto
ISO 6520
D C B
Convexidade
19 da camada 511 Transposição suave é exigida. Imperfeições longas:
externa Não permitida
509
Deposição
Imperfeições curtas:
insuficiente 509
h < 0,2 t, h < 0,1 t, h < 0,05 t,
max. 2 mm max. 1 mm max. 0,5 mm

20 Assimetria 512 Presume-se que uma solda em ângulo as- h < 2mm+ h < 2mm+ h<1,5mm+
excessiva simétrica não esta sendo prescrita expres- 0,2 a 0,1 a 0,15 a
dos lados do samente .
ângulo no
caso de sol-
das em ângu-
lo.

h < 1,5 mm h < 1,0 mm h < 0,5 mm


21 Concavidade Transposição suave é exigida.
515
da raiz

Entalhes na ra- 5013


iz

22 Sobreposição 506 Imperfeições


Não permitido
curtas são
permitidas
Falha de
23 517 Permitida Não permitida
formação

24 Pontos de 601 A permissibilidade pode ser influenciada por


abertura do um tratamento subsequente.
arco A permissibilidade depende do tipo de mate-
rial básico e, especialmente, da sensibilidade
a trincas.

25 Respingos de 602 A permissibilidade depende de sua aplicação.


solda
__
26 Imperfeições Para espessuras s ou a ? 10 mm podem Tamanho máximo total das Imperfeições cur-
múltiplas na ser necessárias condições especiais. tas ? h
seção trans-
versal 0,25s ou0,25a, 0,2 s ou 0,2 a, 0,15 s ou ,15a,
max. 10 mm max. 10 mm max. 10 mm

h1+h2+h3+h4+h5< ? h
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h1+h2+h3+h4+h5< ? h
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SN 200 parte 4 : 1999-09

Esclarecimentos para a Tabela 16:

Espessura do cordão em filete, a, espessura nominal do cordão: altura do maior triângulo isósceles que pode ser inserido
na seção do cordão de solda (ver ISO 2553).
OBSERVAÇÃO 1: Nos países em que o comprimento z do lado do triângulo for utilizado para medir um cordão em filete, os li-
mites das Imperfeições devem ser mudados de tal forma para que se refiram ao lado do triângulo.

Espessura do cordão de topo, s: menor distância entre o lado superior da peça até o lado inferior da penetração, não po-
dendo ser maior que a espessura da peça mais fina (ver ISO 2553).

Imperfeições mais curtas: uma ou mais Imperfeições com um comprimento total não maior que 25 mm, referenciadas a cada
100 mm de comprimento de cordão, ou com uma maior dimensão de 25 % do comprimento total de um cordão, que é menor
que 100 mm.

Imperfeições mais longas: uma ou mais Imperfeições com um comprimento total maior que 25 mm, referenciadas a cada
100 mm de comprimento de cordão, ou com uma menor dimensão de 25 % do comprimento total de um cordão, que é menor
que 100 mm.

Abreviaturas
a medida nominal a atingir na espessura do cordão em filete
b largura do ressalto do cordão
d diâmetro do poro
h grandeza da irregularidade (altura e largura)
l comprimento da irregularidade
s dimensão nominal da espessura do cordão de topo ou, com penetração parcial, a profundidade prescrita para a pene-
tração
t espessura da parede do tubo ou da chapa
z medida nominal no lado do cordão em filete (nas seções perpendiculares de lados iguais) z ? a 2

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Normas aplicáveis CÓPIA NÃO CONTROLADA/
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Folha AD HP 5.3 Fabricação e teste de conexões - Teste não destrutivo da união soldada

DIN 2559 parte 1 Preparação do cordão de solda; Diretrizes para formas de juntas, solda por fusão de juntas de topo em
tubos de aço
DIN 2559 parte 2 Preparação do cordão de solda; ajuste do diâmetro interno para soldas circunferenciais em tubos sem
costura
DIN 2559 parte 3 Preparação do cordão de solda; ajuste do diâmetro interno para soldas circunferenciais em tubos solda-
dos
DIN 2559 parte 4 Preparação do cordão de solda; ajuste do diâmetro interno para soldas circunferenciais em tubos sem
costura de aço inoxidável
DIN 8554 parte 1 Varetas de solda para solda a gás; ligadas e não ligadas
DIN 8555 parte 1 Aditivos de solda para revestimento; arames, varetas, eletrodos de arame, eletrodos em vareta
DIN 15018 Pontes rolantes; bases para estruturas portantes de aço; cálculo / referências
DIN 17456 Tubos circulares sem costura de aço inoxidável para aplicações gerais
DIN 17457 Tubos circulares soldados, de aço inoxidável austenítico, para aplicações especiais
DIN 17458 Tubos circulares sem costura de aço inoxidável austenítico, para aplicações especiais
DIN 18800 parte 1 Estruturas metálicas, dimensionamento e projeto
DIN 18800 parte 7 Estruturas metálicas, Fabricação, comprovação de adequabilidade para a soldagem
DIN 50930 parte 4 Corrosão dos metais; corrosão em materiais metálicos internamente a tubulações, reservatórios e apa-
relhos, com carga corrosiva através da água
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SN 200 parte 4: 1999-09

DIN EN 287 Teste de soldadores, solda por fusão


DIN EN 288 Exigências e aceitação de métodos de solda para materiais metálicos
DIN EN 440 Eletrodos e arame e qualidade de solda para a solda sob gás de proteção de aços sem liga e de granu-
lometria fina
DIN EN 462 Teste não destrutivo, qualidade de imagem de películas de irradiação
DIN EN 473 Qualificação e certificação de pessoal para ensaios não destrutivos; Fundamentos gerais
DIN EN 499 Varetas de eletrodos sem revestimento para a solda manual a arco elétrico de aços sem liga e de gra-
nulometria fina
DIN EN 719 Supervisão de solda – tarefas e responsabilidades
DIN EN 729 Exigências de qualidade na técnica de soldagem; solda por fusão de materiais metálicos
DIN EN 970 Teste não destrutivo de cordões de solda por fusão – Testes visuais

DIN EN 1289 Teste não destrutivo de uniões soldadas – teste de líquido penetrante de uniões soldadas
DIN EN 1290 Teste não destrutivo de uniões soldadas – teste de pó magnético de uniões soldadas
DIN EN 1291 Teste não destrutivo de uniões soldadas – teste de pó magnético de uniões soldadas – limites de per-
missibilidade
DIN EN 1435 Teste não destrutivo de uniões soldadas – teste por irradiação de uniões soldadas por fusão
DIN EN 1600 Aditivos para solda, varetas de eletrodos não revestidos para a solda manual por arco elétrico de aços
inoxidáveis e resistentes ao calor
DIN EN 1712 Teste não destrutivo de uniões soldadas –teste de ultra som de uniões soldadas -
limites de permissibilidade
DIN EN 1713 Teste não destrutivo de uniões soldadas – teste de ultra som – caracterização dos indicativos nos cor-
dões de solda
DIN EN 1714 Teste não destrutivo de uniões soldadas – teste de ultra som de uniões soldadas
DIN EN 12062 Teste não destrutivo de uniões soldadas – regras gerais para materiais metálicos
DIN EN 12517 Teste não destrutivo de uniões soldadas – teste de irradiação de uniões soldadas – limites de permissi-
bilidade

DIN EN ISO 6520 Soldagem e processos afins, classificação de Imperfeições geométricas nos metais
DIN EN ISO 13920 Soldagem, tolerâncias gerais para construções soldadas – dimensões de comprimentos e ângulos

Folha DVS 0703 Avaliação de cordões de topo e de filete conforme EN 25817 / ISO 5817
Folha DVS 0937 Proteção da raiz para solda sob gás de proteção

ISO 2553 Cordões de solda e de brazagem; Apresentação simbólica em desenhos


ISO 5817 Uniões soldadas a arco em aço; Diretriz para os níveis de qualidade de Imperfeições
ISO 9692 Solda manual a arco elétrico, solda sob gás de proteção e solda a gás; preparação dos cordões de sol-
da em aço

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