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D O C U M E N TA Z I O N E

T E C N I C A

MANUAL DE INSTRUÇÕES

146.38.A07_00
SECADORES VERTICAIS AUTOMÁTICOS

EVA 712 - EVA 792 - EVA 793


EVA 912 - EVA 992 - EVA 993

TECHNICAL DOCUMENTATION
DOCUMENTATION TECHNIQUE
TECHNISCHE DOKUMENTATION
DOCUMENTACION TECNICA
DOCUMENTAÇAO TÉCNICA

S
TUGUÊ
POR
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Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
ÍNDICE

MANUAL DE INSTRUÇÕES

SECADORES VERTICAIS AUTOMÁTICOS

EVA 712 - EVA 792 - EVA 793


EVA 912 - EVA 992 - EVA 993

FABRICANTE

SACMI IMOLA
Via Selice Provinciale, 17/A
40026 IMOLA (Bologna) - ITALIA

MATRÍCULA

ANO DE FABRICAÇÃO

DATA DE PUBLICAÇÃO

28.06.1999

REVISÃO

00

VERSÕES

EVA 712A - EVA 792A - EVA 793A


EVA 912A - EVA 992A - EVA 993A

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Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
ÍNDICE
Pagina
1 INFORMAÇÕES GERAIS ......................................................................................................................... 1 - 1
1.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 1 - 1
1.2 CONSERVAÇÃO DO MANUAL ................................................................................................. 1 - 1
1.3 CRITÉRIOS DE PESQUISA E CONSULTA DAS INFORMAÇÕES .......................................... 1 - 1
1.4 DESTINATÁRIOS DO MANUAL .................................................................................................1 - 1
1.5 GARANTIAS ............................................................................................................................... 1 - 2
1.6 ANEXOS ......................................................................................................................................1 - 2
1.7 LEGENDA DOS SINAIS DE SEGURANÇA PRESENTES NA MÁQUINA E/OU NO
MANUAL DE INSTRUÇÕES ...................................................................................................... 1 - 3
1.8 ETIQUETA METÁLICA PARA A IDENTIFICAÇÃO DA MÁQUINA ............................................1 - 4

2 CARACTERÍSTICAS ................................................................................................................................ 2 - 1
2.1 DESCRIÇÃO DA MÁQUINA ...................................................................................................... 2 - 1
2.1.1 DISPOSITIVOS PRINCIPAIS .................................................................................................... 2 - 2
2.1.2 USOS PREVISTOS, NÃO PREVISTOS, INCORRETOS .......................................................... 2 - 6
2.2 DIMENSÕES ...............................................................................................................................2 - 7
2.3 DADOS TÉCNICOS ....................................................................................................................2 - 9
2.3.1 DADOS TÉCNICOS ....................................................................................................................2 - 9
2.3.2 DADOS AMBIENTAIS DE UTILIZAÇÃO DA MÁQUINA ......................................................... 2 - 10
2.3.3 ESQUEMA CARGA DOS CESTOS E TEMPOS DE SECAGEM ............................................ 2 - 10
2.4 DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO ..................................................................................... 2 - 14
2.4.1 MOVIMENTAÇÃO DO MATERIAL .......................................................................................... 2 - 14
2.4.2 DESCRIÇÃO DO CICLO TÉRMICO ........................................................................................ 2 - 17

3 SEGURANÇAS ......................................................................................................................................... 3 - 1
3.1 DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA MONTADOS NA MÁQUINA. ............................................. 3 - 1
3.2 NORMAS GERAIS ......................................................................................................................3 - 3
3.3 NORMAS PARA A INSTALAÇÃO ............................................................................................. 3 - 4
3.4 NORMAS PARA A MOVIMENTAÇÃO ........................................................................................3 - 5
3.5 PERFIS PROFISSIONAIS DOS OPERADORES ...................................................................... 3 - 6
3.6 NORMAS PARA A UTILIZAÇÃO ............................................................................................... 3 - 7
3.7 NORMAS PARA MANUTENÇÃO ...............................................................................................3 - 8
3.8 NORMAS DE SEGURANÇA PARA O QUEIMADOR .................................................................3 - 9
3.9 FIM DA UTILIZAÇÃO ................................................................................................................. 3 - 9
3.10 DESMANTELAMENTO ...............................................................................................................3 - 9

4 INSTALAÇÃO ........................................................................................................................................... 4 - 1
4.1 MONTAGEM DA ESTRUTURA DE SUPORTE..........................................................................4 - 1
4.1.1 VERIFICAÇÃO DOS ALICERCES ............................................................................................. 4 - 1
4.1.2 MONTAGEM DA ESTRUTURA ................................................................................................. 4 - 1
4.1.3 POSICIONAMENTO ESTRUTURA DE BASE E ALICERCES ................................................. 4 - 2
4.1.4 MONTAGEM DO MOTOREDUTOR NA ARMAÇÃO SUPERIOR
(PARA EVA 712-912-792-992) .................................................................................................. 4 - 3
4.1.5 MONTAGEM DO MOTOREDUTOR NA ARMAÇÃO SUPERIOR (PARA EVA 793-993) .......... 4 - 4
4.1.6 MONTAGEM DAS ARMAÇÕES .................................................................................................4 - 5
4.1.7 NIVELAMENTO E FIXAÇÃO ......................................................................................................4 - 7
4.1.8 MONTAGEM DAS GUIAS DO BRAÇO DA CORRENTE 1° ESTÁGIO .....................................4 - 8
4.1.9 MONTAGEM GUIAS 2° ESTÁGIO .............................................................................................4 - 9
4.2 MONTAGEM DAS CORRENTES ............................................................................................ 4 - 10
4.3 TENSÃO DISPOSITIVO TENSOR DA CORRENTE ............................................................... 4 - 12
4.4 MONTAGEM BRAÇOS PORTA-CESTO ................................................................................. 4 - 13
4.5 COMPOSIÇÃO ARMAÇÃO NA FUNDAÇÃO .......................................................................... 4 - 14
4.5.1 COMPOSIÇÃO DO CANAL INFERIOR DA FUNDAÇÃO ....................................................... 4 - 14
4.5.2 MONTAGEM DAS GUIAS CESTA E HASTE DE SEGURANÇA INFERIOR.......................... 4 - 15
4.5.3 MONTAGEM GRELHAS .......................................................................................................... 4 - 17
4.5.4 MONTAGEM DA PAREDE DE FECHAMENTO ...................................................................... 4 - 18
4.5.5 REGULAGEM SEGURANÇA INFERIOR E FECHAMENTO FINAL ....................................... 4 - 20

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Pagina
4.6 COMPOSIÇÃO DA ARMAÇÃO NA FUNDAÇÃO .................................................................... 4 - 21
4.6.1 FECHAMENTO DO CANAL INFERIOR DA FUNDAÇÃO ....................................................... 4 - 21
4.6.2 MONTAGEM GUIAS CESTA E HASTE DE SEGURANÇA INFERIOR .................................. 4 - 22
4.6.3 MONTAGEM GRELHAS .......................................................................................................... 4 - 24
4.6.4 MONTAGEM DAS PAREDES DE FECHAMENTO ................................................................. 4 - 25
4.6.5 REGULAGEM SEGURANÇA INFERIOR E FECHAMENTO FINAL ....................................... 4 - 27
4.7 MONTAGEM DA ESTABILIZAÇÃO ......................................................................................... 4 - 28
4.7.1 ESTABILIZAÇÃO PARA EVA 712 - 912 .................................................................................. 4 - 28
4.7.2 ESTABILIZAÇÃO PARA EVA 792 – 992-793-993 .................................................................. 4 - 29
4.8 MONTAGEM DA PLATAFORMA DE SERVIÇO INFERIOR ................................................... 4 - 30
4.9 MONTAGEM DA PLATAFORMA DE SERVIÇO SUPERIOR ................................................. 4 - 32
4.10 MONTAGEM RECIRCULAÇÃO AR QUENTE ........................................................................ 4 - 34
4.10.1 RECIRCULAÇÃO COM QUEIMADOR G.P.L./METANO ........................................................ 4 - 34
4.10.2 RECIRCULAÇÃO COM QUEIMADOR COMBUSTÍVEL LÍQUIDO ......................................... 4 - 36
4.11 MONTAGEM CHAMINÉ ........................................................................................................... 4 - 38
4.12 MONTAGEM DOS CESTOS .................................................................................................... 4 - 39
4.13 MONTAGEM DA GUIA DA CESTA 1° ESTÁGIO .................................................................... 4 - 42
4.14 MONTAGEM MICROINTERRUPTOR SEGURANÇAS ANTI-DERRAPAGEM ...................... 4 - 43
4.15 MONTAGEM BLOQUEIO DE SEGURANÇA .......................................................................... 4 - 45
4.16 VERIFICAÇÃO DAS GUIAS DO CESTO ................................................................................ 4 - 46
4.17 VERIFICAÇÃO DO POSICIONAMENTO GUIA SUPERIOR CORRENTE ............................. 4 - 51
4.18 REGULAGEM DAS GUIAS NA ZONA DE CARGA DO CESTO ............................................. 4 - 52
4.19 MONTAGEM DO GRUPO MANDRIS ...................................................................................... 4 - 53
4.19.1 REGULAGEM GRUPO MANDRIL ........................................................................................... 4 - 54
4.19.2 REGULAGEM FOTOCÉLULA PASSO CESTO ...................................................................... 4 - 57
4.19.3 REGULAGEM FINAL ............................................................................................................... 4 - 58
4.20 POSICIONAMENTO DAS GRELHAS INTERNAS .................................................................. 4 - 59
4.21 MONTAGEM LUBRIFICAÇÃO AUTOMÁTICA ........................................................................ 4 - 60
4.22 MONTAGEM DOS CONDUTOS DOS CABOS ELÉTRICOS .................................................. 4 - 65
4.23 POSICIONAMENTO NUE E AER ............................................................................................ 4 - 65
4.24 MONTAGEM CABO DE EMERGÊNCIA .................................................................................. 4 - 65
4.25 REGULAGEM DAS COMPORTAS MOTORIZADAS .............................................................. 4 - 67
4.26 REGULAGEM MODUTROL (COMPORTA) QUEIMADOR ..................................................... 4 - 68
4.27 LIGAÇÃO À TERRA ................................................................................................................. 4 - 69
4.28 MONTAGEM PRESSOSTATO CHAMINÉ .............................................................................. 4 - 70
4.29 MONTAGEM ETIQUETAS ....................................................................................................... 4 - 71
4.30 MONTAGEM DO DECODIFICADOR POSIÇÃO CESTOS (GRUPO OPCIONAL) ................ 4 - 72

5 ACIONAMENTO ........................................................................................................................................ 5 - 1
5.1 CONTROLE DA INSTALAÇÃO ................................................................................................. 5 - 1
5.2 CONTROLE DOS MOTORES DE AUTO-TRAVAMENTO ........................................................ 5 - 1
5.3 CONTROLE SEGURANÇA ANTI-DERRAPAGEM ................................................................... 5 - 2
5.4 CONTROLE BLOQUEIO DE SEGURANÇA ...............................................................................5 - 3
5.5 REGULAGEM DOS RELÊS TÉRMICOS ................................................................................... 5 - 3
5.6 PRIMEIRA LUBRIFICAÇÃO ...................................................................................................... 5 - 3
5.7 CONTROLE LIMITADOR DE TORQUE DOS REDUTORES AVANÇO MANDRIS ................. 5 - 3
5.8 MOVIMENTOS EM “MANUAL” .................................................................................................. 5 - 3
5.9 VERIFICAÇÃO DAS PERDAS DE ÓLEO ...................................................................................5 - 3
5.10 ALINHAMENTO DOS ROLOS ....................................................................................................5 - 3
5.11 ROTAÇÃO MOTORES E VENTILADORES ...............................................................................5 - 3
5.12 PERDAS DE AR ......................................................................................................................... 5 - 3
5.13 CONTROLE DAS COMPORTAS AUTOMÁTICAS ................................................................... 5 - 4
5.14 REGULAGEM DO ACIONAMENTO DO QUEIMADOR ............................................................ 5 - 4
5.15 REGULAGEM DAS MÁQUINAS DA LINHA ...............................................................................5 - 4
5.16 REGULAGENS PARTES ELÉTRICA/ELETRÔNICAS ...............................................................5 - 4

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Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
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Pagina
6 USO DA MÁQUINA ....................................................................................................................................6 - 1
6.1 ÓRGÃOS DE COMANDO ...........................................................................................................6 - 1
6.1.1 TECLADO DE COMANDO ......................................................................................................... 6 - 2
6.1.2 TERMINAL ..................................................................................................................................6 - 3
6.1.3 PLACAS DO SISTEMA ...............................................................................................................6 - 4
6.2 CICLO ELETROMECÂNICO...................................................................................................... 6 - 5
6.2.1 CICLO ELETROMECÂNICO RPR ............................................................................................. 6 - 6
6.2.2 CICLO ELETROMECÂNICO RML ............................................................................................. 6 - 7
6.2.3 CICLO ELETROMECÂNICO AER ............................................................................................. 6 - 9
6.2.4 CICLO ELETROMECÂNICO EVA ........................................................................................... 6 - 10
6.2.5 CICLO ELETROMECÂNICO NUE ........................................................................................... 6 - 15
6.3 CICLO TÉRMICO ..................................................................................................................... 6 - 16
6.3.1 COMPORTAS COM ACIONAMENTO AUTOMÁTICO ............................................................ 6 - 17
6.3.2 COMPORTA COM ACIONAMENTO MANUAL ....................................................................... 6 - 17
6.3.3 FASE DE ACIONAMENTO ...................................................................................................... 6 - 20
6.3.4 FASE DE TRABALHO .............................................................................................................. 6 - 20
6.3.5 FASE DE PAUSA ..................................................................................................................... 6 - 21
6.3.6 FASE DE PARADA .................................................................................................................. 6 - 22
6.4 ACIONAMENTO ....................................................................................................................... 6 - 24
6.4.1 CICLO AUTOMÁTICO TÉRMICO E MECÂNICO .................................................................... 6 - 24
6.4.2 OPERAÇÕES MANUAIS ......................................................................................................... 6 - 25
6.5 EXERCÍCIO .............................................................................................................................. 6 - 26
6.6 PARADA ................................................................................................................................... 6 - 27
6.7 PARADA DE EMERGÊNCIA ................................................................................................... 6 - 27
6.8 BLOQUEIO DE SEGURANÇA ................................................................................................. 6 - 27
6.9 RECUPERAÇÃO DE CALOR .................................................................................................. 6 - 28

7 REGULAGENS ......................................................................................................................................... 7 - 1
7.1 REGULAGENS PRELIMINARES GENÉRICAS ........................................................................ 7 - 1
7.2 UMIDADE RESIDUAL MUITO ELEVADA DOS AZULEJOS APÓS O CICLO DE SECAGEM ... 7 - 2
7.3 RACHADURAS SOBRE OS AZULEJOS CAUSADAS PELO EXCESSIVO
IMPACTO TÉRMICO ................................................................................................................. 7 - 2
7.4 TEMPERATURA MUITO BAIXA DOS AZULEJOS ................................................................... 7 - 2
7.5 TEMPERATURA MUITO ELEVADA DOS AZULEJOS ............................................................. 7 - 2
7.6 DIFERENÇA DE TEMPERATURA MUITO ELEVADA ENTRE AS FILAS DE
AZULEJOS NOS CESTOS ........................................................................................................ 7 - 2
7.7 A TEMPERATURA DETECTADA PELO BT11 NÃO CONSEGUE ATINGIR O
QUEIMADOR 1 ...........................................................................................................................7 - 2
7.8 A TEMPERATURA DETECTADA PELO BT13 NÃO CONSEGUE ATINGIR O
QUEIMADOR 2 ...........................................................................................................................7 - 3
7.9 A TEMPERATURA DETECTADA PELO BT12 NÃO CONSEGUE ATINGIR A
ESTABILIZAÇÃO ........................................................................................................................7 - 3
7.10 CONSUMO MUITO ELEVADO DE GÁS ................................................................................... 7 - 3

8 MANUTENÇÃO ......................................................................................................................................... 8 - 1
8.1 LUBRIFICAÇÃO ......................................................................................................................... 8 - 1
8.1.1 FREQÜÊNCIA DE INTERVENÇÃO ........................................................................................... 8 - 1
8.1.2 PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO .................................................................................................. 8 - 2
8.1.3 LUBRIFICANTES ........................................................................................................................8 - 3
8.2 OPERAÇÕES MECÂNICAS ...................................................................................................... 8 - 5
8.3 INTERVENÇÕES EXTRAORDINÁRIAS ................................................................................... 8 - 6

9 DESMANTELAMENTO ............................................................................................................................. 9 - 1

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146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

ÍNDICE

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Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
INFORMAÇÕES GERAIS 1

1 INFORMAÇÕES GERAIS
1.1 INTRODUÇÃO

ATENÇÃO!
E0004P

Ler com muita atenção e completamente o manual de instruções antes de efetuar qualquer tipo de operação na máquina
e/ou nas embalagens que contêm as diversas partes desta.
Este contém informações importantes para a segurança tanto das pessoas responsáveis encarregadas do uso e da
manutenção ordinária quanto da própria máquina.
O presente manual se refere à máquina cujo número de matrícula foi indicado no frontispício.
A SACMI reserva-se o direito de efetuar eventuais modificações ao presente manual e à máquina sem a obrigação de aviso
prévio.
Propriedade reservada; reprodução proibida. A SACMI tutela os próprios direitos sobre os desenhos e sobre a
documentação técnica conforme a lei.
As requisições de mais cópias do presente manual devem ser endereçadas ao serviço de Assistência a Clientes da SACMI.

1.2 CONSERVAÇÃO DO MANUAL

ATENÇÃO!
E0004P

O manual constitui parte integrante da máquina e portanto deve sempre acompanhá-la, mesmo em caso de venda.
Este deve sempre ser conservado nas proximidades da máquina, em um local de fácil acesso. O operador e o técnico
de manutenção devem ter a possibilidade de encontrá-lo e consultá-lo a qualquer momento.

1.3 CRITÉRIOS DE PESQUISA E CONSULTA DAS INFORMAÇÕES

As informações e as instruções encontram-se reunidas e organizadas por capítulos e por parágrafos e podem ser facilmente
encontradas mediante uma consulta ao índice.
As informações precedidas por um sinal de advertência, proibição ou obrigação devem ser consideradas com a máxima
atenção no momento da leitura. As notas fundamentais para a saúde e a segurança dos operadores estão contidas no interior
de um quadro, salientadas com sinais de advertência, proibição e/ou obrigação e letra cursiva como ilustrado a seguir.

ATENÇÃO!
E0004P

Aconselhamos principalmente de ler com atenção e inúmeras vezes o capítulo SEGURANÇAS que contém
informações importantes e avisos relativos à segurança.

1.4 DESTINATÁRIOS DO MANUAL

No que diz respeito a este manual, as pessoas encarregadas pela máquina distinguem-se por:
- Operador - Condutor: é o responsável pela vigilância, uso e condução da máquina.
- Operadores encarregados pela manutenção ordinária da máquina.
Para a definição exata destes operadores, veja no capítulo SEGURANÇAS o parágrafo relativo aos PERFIS
PROFISSIONAIS DOS UTILIZADORES.

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1 INFORMAÇÕES GERAIS
1.5 GARANTIAS

A SACMI considera-se responsável pela máquina na sua configuração original.


Qualquer intervenção que possa alterar a configuração ou o ciclo de funcionamento da máquina deve ser efetuada
ou autorizada pelo Departamento Técnico da SACMI.
A SACMI não considera-se responsável pelas conseqüências derivadas da utilização de peças de reposição não
originais.

E0004P
ATENÇÃO!

Todas as operações de assistência em garantia, manutenção extraordinária e reparação não são de competência
nem do operador nem dos técnicos de manutenção, mas são reservadas aos técnicos do Fabricante da máquina.
Portanto ditas operações não encontram-se descritas no presente manual.

1.6 ANEXOS

As informações relativas aos componentes elétricos e eletrônicos da máquina estão contidas nos fascículos
fornecidos separadamente e denominados:

- EVA - INSTRUÇÕES TIPO B (USO DO SISTEMA DE CONTROLE)


- EVA - INSTRUÇÕES TIPO B (LISTA DOS DISPOSITIVOS)
- EVA - INSTRUÇÕES TIPO C (MANUAL HARDWARE DO SISTEMA DE CONTROLE)
- EVA - INSTRUÇÕES PARA A REGULAGEM DOS DISPOSITIVOS ELÉTRICOS

Outras documentações:

- MANUAL DE USO E MANUTENÇÃO QUEIMADOR (encontra-se no interior da cabina elétrica dos queimadores)

Todos os anexos complementam o presente manual.

1-2
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
INFORMAÇÕES GERAIS 1

1.7 LEGENDA DOS SINAIS DE SEGURANÇA PRESENTES NA MÁQUINA E/OU NO


MANUAL DE INSTRUÇÕES

SINAIS DE ADVERTÊNCIA SINAIS DE PRESCRIÇÃO

Perigo genérico. E0005O


Obrigatório usar luvas de proteção.
E0004P

Perigo de queimaduras em superfícies quentes. Obrigatório usar cintos de segurança.


E0002P
E0023

Perigo de esmagamento das mãos.


E0003P Obrigatório ligar o ponto sinalizado na tomada
E0006

de terra.

Perigo de fulguração.
E0007P SINAIS DE PROIBIÇÃO

É proibido efetuar operações de lubrificação


Perigo de permanecer encastrado em E0001
E0010P
ou manutenção em órgãos em movimento.
grupos de movimento.

Perigo de permanecer encastrado.


E0011

Perigo de permanecer com os dedos


E0014

encastrados entre os rolos.

1-3
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

1 INFORMAÇÕES GERAIS
1.8 ETIQUETA METÁLICA PARA A IDENTIFICAÇÃO DA MÁQUINA

Na figura abaixo encontra-se indicado o posicionamento da etiqueta metálica para a identificação da máquina.

TIPO

MATRICOLA N° C1533

MATRICOLA

ANNO
COSTRUZIONE

Combustibile

Pressione linea bar


combustibile:

Potenza termica kW
max:

Temperatura aria max: 250 C°

Tipo trattamento Essiccamento


termico mat. ceramico

Numero minimo
ricambi lavaggio

E0022

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CARACTERÍSTICAS 2

2 CARACTERÍSTICAS
2.1 DESCRIÇÃO DA MÁQUINA

O Secador Vertical Automático (EVA) é composto principalmente por uma estrutura vertical onde se movem, puxados por duas
correntes, cestos compostos por várias prateleiras com rolos onde encontram-se posicionados os azulejos para secar.
Normalmente, a máquina é inserida em uma linha constituída por:
- uma prensa, para a modelagem dos azulejos segundo as dimensões, espessura e tipo de superfície desejada;
- uma esteira rolante para o transporte destinada também para efetuar o corte das rebarbas, escovamento, virada e
composição dos grupos de azulejos que serão carregados sobre as prateleiras dos cestos.
A figura abaixo representa uma linha STANDARD (padrão).
Os azulejos são carregados automaticamente sobre as prateleiras dos cestos através da rotação dos rolos.
A carga e a descarga do material da prateleira ocorre simultaneamente, sem impacto entre os azulejos.
Realiza-se a secagem através de um fluxo de ar quente, gerado pelos ventiladores e queimadores que, desfrutando a troca
por convenção com os azulejos, permite de obter um produto adequado às sucessivas fases de operação (esmaltagem,
queima, etc...), logo com:
- baixa umidade;
- boa resistência mecânica;
- determinados valores de temperatura.

Nas figuras a seguir encontra-se representado em modo figurado um secador EVA 912/992/993.
Isto não impede que, todavia, as informações sejam válidas também para o secador EVA 712/792/793.
Eventuais diferenças serão, no entanto, assinaladas.

NOTA: No presente manual é


considerada somente a parte relativa
ao secador EVA.
Para as outras máquinas ver as
documentações específicas.

• •


• • C1541

12345678901234567890123
12345678901234567890123
12345678901234567890123
12345678901234567890123
12345678901234567890123
12345678901234567890123
NUE EVA
12345678901234567890123
12345678901234567890123
AER RLM RPR PH
12345678901234567890123
Cinta de saída Secador
12345678901234567890123
12345678901234567890123 Alimentador Esteira rolante Recolhedor Prensa
12345678901234567890123
12345678901234567890123
secador. vertical
12345678901234567890123
12345678901234567890123
secador com com multiplicador prensa de rolos. hidráulica
12345678901234567890123
Os azulejos 12345678901234567890123
automático. rolos. lateral. As filas de A terra é
12345678901234567890123
12345678901234567890123
12345678901234567890123
Efetua o
são extraídos 12345678901234567890123
12345678901234567890123 Transfere os Compõem filas azulejos são transformada
12345678901234567890123
do secador e 12345678901234567890123
processo de azulejos para com um número extraídas, em azulejo
12345678901234567890123
12345678901234567890123
12345678901234567890123
secagem dos
enviados à 12345678901234567890123
12345678901234567890123 os cestos do de azulejos maior raspadas, através da
12345678901234567890123
esmaltadora. 12345678901234567890123
azulejos (ver secador. do que aquelas escovadas, ação de
12345678901234567890123
12345678901234567890123
12345678901234567890123
Descrição).
12345678901234567890123
12345678901234567890123 na saída da viradas e prensagem.
12345678901234567890123
12345678901234567890123
12345678901234567890123
12345678901234567890123
prensa. escovadas
12345678901234567890123
12345678901234567890123 novamente.
12345678901234567890123
12345678901234567890123
12345678901234567890123

2-1
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2 CARACTERÍSTICAS
2.1.1 DISPOSITIVOS PRINCIPAIS

1 - ESTRUTURA DE SUSTENTAÇÃO
Formada por módulos, realizados em perfilados de aço de grossa espessura, os quais devem ser montados
empilhando um sobre o outro e fixados entre si com parafusos.
Por ordem de altura do terreno, esquematicamente obteremos:
- módulo de base, fixado rigidamente nas fundações de cimento, onde encontra-se montado o grupo guia tensor de
correntes;
- primeiro módulo, onde encontra-se montado o grupo de mandris para a rotação dos rolos dos cestos;
- segundo módulo, onde encontra-se montada a plataforma de serviço e o grupo recirculação;
- terceiro módulo (somente para EVA 912/992/993), onde encontra-se montada a plataforma de serviço superior;
- módulo superior, onde encontra-se montado o grupo motorização da corrente.

2 - PAINÉIS DE ISOLAMENTO
O revestimento do secador é constituído por uma série de painéis, realizados com uma parede de chapa dupla com
interstício de lã de rocha para limitar a dispersão térmica. Os painéis encontram-se fixados à estrutura mediante os
relativos parafusos em modo de permitir o acesso às partes da máquina para inspeções, manutenção e regulagens
extraordinárias. Isto deve ser feito somente por pessoal encarregado e segundo as modalidades indicadas nos
relativos capítulos do presente manual.

3 - CORRENTES DE MOVIMENTAÇÃO DOS CESTOS


As correntes de rolos, com pinos e aros de aço de alta resistência preparadas para a lubrificação automática por dentro
do pino, são dotadas de braços especiais para sustentar os cestos.
Os rolos das correntes rodam entre as guias de aço montadas no trecho de subida e naquele de descida do secador.

4 - MOTORIZAÇÃO
A movimentação das correntes dos cestos é efetuada mediante o grupo motoredutor, situado na armação superior,
formado por redutor com parafuso sem fim e por um redutor epicicloidal. O grupo encontra-se ligado diretamente ao
eixo do secador mediante um acoplamento rígido com lingüeta e é bloqueado mediante um braço duplo de reação.
O movimento é transmitido por um motor de auto-travamento alimentado por um acionamento de freqüência variável
(inverter) para obter a máxima precisão e segurança.

5 - CESTOS
Os cestos são construídos por uma estrutura de aço, com duas bordas laterais feitos em chapa metálica. Nesta chapa
existe uma série de filas de furos onde apoiam-se os rolos que, neste modo, constituem as prateleiras onde serão
carregados os azulejos para secar. Os rolos possuem uma extremidade expandida em modo de não sair das chapas
de apoio e para facilitar a introdução das pontas do grupo mandris que providenciam o acionamento dos mesmos.
Os cestos são montados em modo basculante nos braços da corrente através de dois pinos laterais em aço
temperado.
Um sistema de guias garante o correto posicionamento do cesto durante todo o seu trajeto no secador.

6 - MANDRIS
A rotação dos rolos para a carga e descarga do material é realizada mediante a ação de dois grupos de “pontas”
situados nas laterais dos cestos que avançando, introduzem-se nas extremidades abertas da fila de rolos posicionada
na superfície de carga. Neste modo os rolos que sustentam os azulejos secos são elevados e bloqueados (mediante
o impulso das relativas molas), então estes rodam provocando a saída do material seco e a introdução daqueles recém
prensados.

7 - INSTALAÇÃO DE LUBRIFICAÇÃO AUTOMÁTICA


Para reduzir ao mínimo o atrito interno dos rolos da corrente, duas “cabeças” especiais de lubrificação emitem no
interior dos pinos e dos aros, óleo resistente à alta temperatura, proveniente da central pneumática de lubrificação.

8 - PLATAFORMA DE SERVIÇO
Fixado rigidamente no segundo estádio, sustenta os queimadores, os ventiladores e os cabos externos; possui pernas
de sustentação, escada de acesso vertical e todas as proteções necessárias contra acidentes.

2-2
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
CARACTERÍSTICAS 2
9 - PLATAFORMA DE SERVIÇO SUPERIOR (Somente para EVA 912, 992, 993)
Para o controle e a manutenção do grupo de movimento e a sustentação do ventilador da chaminé. É dotado de escada
de acesso pela superfície inferior e de todas as proteções contra acidentes necessárias.

10 - CANALIZAÇÕES INTERNAS
São constituídas por grades especiais com fendas horizontais reguláveis adequadas à distribuição de ar quente nas
diversas zonas do secador.

11 - RECIRCULAÇÃO DO AR
Composto por dois ventiladores centrífugos de elevada capacidade aos quais estão ligados os tubos com isolamento
térmico (com interstício em lã mineral), para o transporte do ar nas duas zonas do secador, e os queimadores
responsáveis pelo aquecimento do ar.

12 - QUEIMADORES
O aquecimento do ar é realizado com dois queimadores do tipo “em veia de ar” adequados para funcionar com gás
combustível ou G.P.L. e dotados de todas as seguranças previstas pelas normas internacionais. A regulagem da
chama acontece na câmara dos queimadores mediante um sistema que regula a quantidade do gás de acordo com
a temperatura desejada nas duas zonas principais de secagem.
É possível utilizar combustível líquido (óleo diesel, querosene, etc...) montando queimadores adequados, um gerador
e um grupo de recirculação de ar apropriado.

13 - CHAMINÉ
Um ventilador extrai o ar úmido do secador e o manda para o externo através de um tubo em chapa de zinco. É dotado
de uma válvula para a regulagem e de um pressostato para o controle da saída de ar úmido.

14 - INSTALAÇÃO PNEUMÁTICA
A central montada sobre o AER composta de filtro, lubrificador e redutor de pressão distribui ar comprimido da rede
pneumática para os seguintes componentes:
- cilindro pneumático comportas de recirculação ar de estabilização;
- cilindro pneumático emparelhador AER (se presente);.
- bomba pneumática para lubrificação da corrente;
Cada grupo inclui eletroválvulas, silenciadores e reguladores de velocidade.

15 - INSTALAÇÃO ELÉTRICA
Composta por cabos para a distribuição de energia elétrica aos motores e para a recepção/transmissão dos sinais
elétricos (microinterruptores, fotocélulas, sensores, eletroválvulas, etc...).
Todos os cabos são protegidos com bainhas e colocados em oportunos condutos metálicos. Cada linha de
alimentação dos motores é protegida contra sobrecargas térmicas ou curtos-circuitos mediante interruptores, relês
térmicos ou fusíveis. Os cabos para a recepção/transmissão dos sinais e aqueles de potência estão situados em
canais distintos para evitar interferências que possam causar irregularidades no funcionamento da máquina.

16 - CABINA ELÉTRICA
A cabina elétrica compreende:
- um sistema com microprocessador através do qual todo o ciclo de trabalho do secador e da linha de transporte de
rolos é efetuado automaticamente.
- uma série de placas eletrônicas para a gestão dos inputs e outputs do/para o sistema com microprocessador.
- as aparelhagens elétricas necessárias para o arranque e parada dos motores: telerruptores, relês térmicos, fusíveis,
etc...

17 - TECLADO DE COMANDO
O teclado de comando possui teclas de membrana e seletor modal, dotado de um vídeo para a visualização e
programação dos dados de operação do secador (timers, temperatura nas diversas zonas, grau de abertura das
comportas automáticas e dos queimadores, dados de produção, etc.), das mensagens ao operador e das mensagens
de alarme.

2-3
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2 CARACTERÍSTICAS

Figura 2.1.1 - PROSPECTO DA MÁQUINA


1 Estrutura de sustentação 8 Plataforma de serviço 14 Instalação pneumática
2 Painel isolante 9 Plataforma de serviço superior 15 Instalação elétrica
3 Corrente cestos (somente para EVA 912, 992, 993) 16 Cabina elétrica
4 Motorização 10 Canalizações internas 17 Teclado de comando
5 Cestos 11 Gerador de calor 18 Estabilização
6 Mandris 12 Queimador
7 Instalação de lubrificação 13 Chaminé

13

15
12 1
14

8
16

11
C1533

18
17
10
3
7
5

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CARACTERÍSTICAS 2
18 - ESTABILIZAÇÃO
A estabilização da temperatura dos azulejos é necessária para obter uma boa uniformidade da temperatura dos
azulejos durante a saída, exigidas pelos tipos de aplicações atuais de esmalte.
É composta de:
- um ventilador centrífugo posicionado na fundação do secador;
- tubulações para a conexão com a estrutura da máquina;
- uma válvula de dosagem ar quente/frio que atingem os azulejos na parte final de secagem com um fluxo de ar com
temperatura controlada;
- canais internos para a distribuição do ar proveniente do ventilador de estabilização.
Consente:
- facilitar a regulagem da temperatura dos azulejos durante a saída;
- aumentar a eficiência de secagem da máquina;
- uniformizar a temperatura dos azulejos durante a saída;
- diminuir as diferenças de temperatura dos azulejos após as fases transitórias de pausa.
Veja esquemas no parágrafo DESCRIÇÃO CICLO TÉRMICO.

OPCIONAIS

19 - ARREFECIMENTO AZULEJOS
É aplicado quando deve-se obter uma temperatura final dos azulejos inferior aos 60-65°C. É constituído por dois
ventiladores helicoidais com comporta de regulagem, que emitem ar proveniente do externo na parte final da zona
de descida do material (lado esmaltadora - antes da estabilização) e por uma comporta para a introdução ou exclusão
da zona de resfriamento. As temperaturas do material em saída que podem ser obtidas, em função das condições
de trabalho, chegam a alcançar até aproximadamente 40-50°C.
Ver esquema no parágrafo DESCRIÇÃO CICLO TÉRMICO.

20 - PRÉ-VENTILAÇÃO AZULEJOS
O grupo destina-se ao tratamento de materiais particularmente delicados, criando uma zona inicial de secagem de
temperatura muito baixa com a finalidade de evitar a quebra dos azulejos causada pelo impacto térmico com o ar
quente. O grupo é realizado com aplicação de dois ventiladores helicoidais com comporta de regulagem.
Ver esquema no parágrafo DESCRIÇÃO CICLO TÉRMICO.

21 - CONTROLE DA CHAMA COM AUTO-VERIFICAÇÃO


Esta aparelhagem foi homologada para o controle da chama do queimador em caso de funcionamento contínuo.
Situa-se na cabina elétrica de comando dos queimadores, em substituição da aparelhagem normal, e efetua um
controle da chama com auto-verificação contínua durante o funcionamento (a aparelhagem normal efetua a auto-
verificação somente em fase de acendimento do queimador).

22 - DECODIFICADOR POSICIONAMENTO CESTOS


Durante a fase de troca de formato (de descarregamento total do secador e quando vazio o seu recarregamento) o
peso dos azulejos desequilibrado sobre os dois lados da máquina pode causar posicionamentos inexatos nas
prateleiras dos cestos em relação ao mandris.
O dispositivo em questão, detecta e corrige eventuais posições irregulares das prateleiras dos cestos, substituindo
o operador, o qual não precisará intervir com o acionamento “manual” da máquina.
Aconselhamos este grupo se são efetuadas freqüentes trocas de formato ou no caso de automatização total da fase
de troca de formato.

ATENÇÃO!
E0004P

Por motivos de segurança, esta aparelhagem deve ser aplicada em todas as máquinas que operem em regime
de turnos de funcionamento contínuo superiores a 24 horas. Neste caso, se a supra citada aparelhagem não
estiver presente, é necessário parar os queimadores no mínimo uma vez por dia.

2-5
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

2 CARACTERÍSTICAS
2.1.2 USOS PREVISTOS, NÃO PREVISTOS, INCORRETOS

USOS PREVISTOS
A máquina foi projetada e construída para desempenhar a função de secagem de azulejos, realizados mediante
prensagem do pó cerâmico, em uma linha de produção automática.
Os limites de utilização encontram-se indicados no capítulo DADOS TÉCNICOS.

A máquina pode funcionar exclusivamente segundo três modalidades: manual, automático e set-up, selecionáveis
mediante um dispositivo situado no painel de comando.

ATENÇÃO!
E0004P

A condição de set-up deve ser utilizada exclusivamente por pessoal especializado porque, caso contrário, pode
representar um risco para a segurança, para a máquina e para o operador.

USO NÃO PREVISTOS E NÃO AUTORIZADOS


Nenhum outro uso é permitido se não expressamente autorizado pelo Fabricante. Portanto, o Fabricante exonera-
se de qualquer responsabilidade derivada da inobservância destas prescrições.

USOS INCORRETOS OU ERRADOS


O fabricante não considera-se responsável por conseqüências derivadas do uso incorreto ou impróprio da máquina.
Os casos mais freqüentes deste tipo de uso são normalmente devidos a:
- condições de trabalho que não reentram nos limites indicados nos dados técnicos da máquina;
- preparação inadequada do pessoal encarregado;
- cansaço (principalmente nos turnos da noite) ou distrações;
- falta de cuidado devido a superficialidade ou hábitos errados;
- remoção ou exclusão dos dispositivos de segurança.

ATENÇÃO
E0004P

É indispensável atribuir a vigilância e condução da máquina a pessoal especializado, bem treinados e capazes
de usar corretamente a máquina em condições normais de funcionamento e (muito importante!) enfrentar as
eventuais situações de emergência.

2-6
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
CARACTERÍSTICAS 2
2.2 DIMENSÕES

Figura 2.2/A - DIMENSÕES EVA 912 - 992 - 993

A
B

C P

D
R
F

C1469
E

H N
G

A EVA 912 EVA 992 EVA993


A 8000 8000 8500
B B 5000 5000 5500
C 700 700 1000
D 9115 9115 9455
E 2750 2750 3100
F 3090 3090 3090
G 6800 6800 7400
M

H 1600 1600 1600


L
I

I 2060 2230 2230


L 5500 5750 5750
S

M 4750 4880 4880


N 2010 2180 2180
P 1745 1830 1830
Q 400 400 400
R 6815 6815 6815
S 2270 2350 2350

2-7
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

2 CARACTERÍSTICAS

Figura 2.2/B - DIMENSÕES EVA 712 - 792 - 793

C P

Q
D

C1439
E

H
N
G

A
B

EVA 712 EVA 792 EVA 793


M

L
I

A 8000 8000 8500


B 5000 5000 5500
C 700 700 1000
D 6865 6865 7205
E 2750 2750 3100
F 3090 3090 3090
G 6800 6800 7400
H 1600 1600 1600
I 2060 2230 2230
L 5500 5750 5750
M 4750 4880 4880
N 2010 2180 2180
P 1745 1830 1830
Q 400 400 400

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Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
CARACTERÍSTICAS 2
2.3 DADOS TÉCNICOS

2.3.1 DADOS TÉCNICOS

RENDIMENTOS EVA712 EVA912 EVA792 EVA992 EVA793 EVA993

Cesto Largura útil mm 1470 1470 1620 1620 1620 1620

Profundidade útil mm 1200 1200 1200 1200 1350 1350

Número de cestos 20 26 20 26 21 27

Número prateleiras/cesto 13 13 13 13 13 13

Número prateleiras total 260 338 260 338 273 351

passo horizontal rolos mm 75 75 75 75 75 75

diâmetros rolos mm 20 20 20 20 20 20
(1)
Carregamento Peso max por prateleira kg 35-45 35-45 35-45 35-45 40-50 40-50

azulejos Espessura max mm 17 17 17 17 17 17

Altura carregamento max mm 1200 1200 1200 1200 1200 1200

Altura carregamento min. mm 1110 1110 1110 1110 1110 1110

Umidade max entrada % 7.5 7.5 7.5 7.5 7,5 7,5

Umidade max saída % 1 1 1 1 1 1

Temperatura max em saída °C 130 130 130 130 130 130

Temperatura min em saída °C 65 65 65 65 65 65

Ciclo max de carregamento prateleiras prat./1' 8.5 8.5 8.5 8.5 7,5 7,5
(2)
Nível sonoro Zona operador (Leq) dB(A) 82 82 82 82 82 82

1)
O primeiro valor refere-se a carga máxima por prateleira/cesto com braços porta-cestos STANDARD, o segundo
com braços REFORÇADOS.
2)
Com ventiladores de recirculação e queimador não insonorizados.

INSTALAÇÃO TÉRMICA

Queimadores Potencialidade térmica max kW 2x465 2x465 2x581 2x581 2x581 2x581

Potencialidade térmica min. kW 2x46,5 2x46,5 2x58,1 2x58,1 2x58,1 2x58,1

Temperatura secagem max °C 250 250 250 250 250 250

Tempo max de funcionamento contínuo h 24 24 24 24 24 24

Combustível Tipo Metano Metano Metano Metano Metano Metano

G.P.L. G.P.L. G.P.L. G.P.L. G.P.L. G.P.L.

Pressão de alimentação max. Bar 4 4 4 4 4 4

Pressão min de alimentação Bar 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5

Consumo max Metano Nm3/h 98 98 122 122 122 122


3
Consumo max G.P.L. Nm /h 36 36 45 45 45 45

INSTALAÇÃO PNEUMÁTICA

Ar comprimido Pressão max. alimentação Bar 5 5 5 5 5 5

Pressão min alimentação Bar 3 3 3 3 3 3

Consumo max. Nl/h 5 5 5 5 5 5

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146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

2 CARACTERÍSTICAS

INSTALAÇÃO ELÉTRICA EVA712 EVA912 EVA792 EVA992 EVA793 EVA993

Tensão Auxiliares VAC 110 110 110 110 110 110

Eletroválvulas V 24 24 24 24 24 24

Potência Total instalada kW 55 55 57 57 57 57

Total ventiladores kW 51,5 51,5 51,5 51,5 51,5 51,5

Movimentação cestos kW 1,8 1,8 1,8 1,8 2,2 2,2

* Tensão considerada 380/50 Hz Auxiliares 110V.

MASSAS

Massas principais Armação de base kg 880 880 910 910 1000 1000

Primeira armação kg 2700 2700 2850 2850 3150 3150

Segunda armação kg 2530 2530 2650 2650 2950 2950

Terceira armação kg 2250 2350 2600

Armação superior kg 4000 4000 4160 4160 5500 5500

Cesto (n.1 vazio) kg 285 285 340 340 370 370

Corrente (braços incluídos) kg 1660 2160 2055 2670 2430 3130

Recirculação (tubos, ventilador, queimador) kg 2400 2400 2100 2100 2100 2100

Plataforma de serviço inferior kg 2700 2700 2700 2700 2800 2800

Plataforma de serviço superior kg 900 900 900

Massas totais Total com instalação vazia kg 22570 27930 24145 30026 27700 34120

Total com carga max. kg 34270 43140 35845 45236 41350 51670

No que refere-se a valores diferentes daqueles indicados nos dados técnicos, estes devem ser especificados e
concordados em fase de pedido porque podem influir na escolha da aparelhagem.

2.3.2 DADOS AMBIENTAIS DE UTILIZAÇÃO DA MÁQUINA

Os requisitos ambientais necessários são aqueles normalmente exigidos para um ambiente de tipo industrial.
- O ambiente deve ser adequadamente arejado com aberturas que consintam a troca de ar.
- Os alicerces da máquina devem ser efetuados sobre um terreno sólido e sem infiltrações de água.
- Algumas condições, como por exemplo a altura no nível do mar, altos valores de umidade relativa e temperaturas
elevadas podem incidir na escolha dos motores e dos ventiladores e portanto devem ser especificadas em fase de
pedido.
- O tipo, a pressão e a capacidade do combustível devem ser aqueles especificados nos dados técnicos.
- É necessário que a alimentação de ar comprimido não contenham condensações e que possua pressão indicada
nos dados técnicos.
- É necessário que o ar comburente dos queimadores e o ar de processo não seja extraído acidentalmente de zonas
que contenham vapores, gás inflamáveis ou poeira em excesso.

2.3.3 ESQUEMA CARGA DOS CESTOS E TEMPOS DE SECAGEM

Nos esquemas que se seguem encontra-se representado o carregamento dos formatos nos cestos do secador.
Os diagramas sucessivos podem ser utilizados para determinar rapidamente o tempo de secagem efetiva baseando-
se na velocidade da prensa (ciclos/1') e no número de filas introduzidas no cesto para vários tipos de secagem.

2 - 10
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
CARACTERÍSTICAS 2

Figura 2.3.3/A - ESQUEMA CARGA DOS CESTOS EVA 712 / EVA 912

1470
215x215 / 5 filas
file 269x269 / 4 file
filas 323x323 / 3 file
filas 355x355 / 3 file
filas
1200

430x430 / 2 file
filas 480x480 / 2 file
filas 538x538 / 2 file
filas filas
645x645 / 1 fila
EVA 912/712

C1522

120

60x60 ≠ 12 64min.
EVA 712
110

50x50 ≠11 58min. 100

45x45≠10,5 56min. 90

80
40x40 ≠ 10 53min.

70
33x33 ≠ 9 49min.
60 66 filas
FILE

30x30 ≠ 8 44min. 50
55 filas
FILE

40
25x25 ≠ 8 41min. 44 filas
FILE

30 3 FILE
20x20 ≠ 7 35min. 3 filas

20 2 FILE
2 filas

TEMPO DI DE
TEMPO ESSICAMENTO
SECAGEM 1 FILA
1 fila
4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26

CICLOS/1'
CICLI / 1'PRENSA
PRESSA
C1515

120
EVA 912
60x60 ≠ 12 64min. 110

100
50x50 ≠ 11 58min.

90
45x45≠10,5 56min.
80
66 FILE
filas
40x40 ≠ 10 53min.
70
5 FILE
5 filas
33x33≠ 9 49min. 60

4 FILE
50 4 filas
30x30 ≠ 8 44min.
40 3 FILE
3 filas
25x25 ≠ 8 41min.
30
2 FILE
2 filas
20x20 ≠ 7 35min. 20

TEMPO DI DE
ESSICAMENTO 1 FILA
TEMPO SECAGEM 1 fila
4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26

CICLOS/1'
CICLI / 1'PRENSA
PRESSA
C1514

2 - 11
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

2 CARACTERÍSTICAS

Figura 2.3.3/B - ESQUEMA CARGA CESTOS EVA 792 / EVA 992

1620
215x215 / 5 filas
file 269x269 / 4 filas
file 323x323 / 3 filas
file 355x355 / 3filas
file
1200

430x430 / 2 filas
file 480x480 /filas
2 file 538x538 / 2 filas
file 645x645 / 1 filas
fila
EVA 992/792

C0905

120

60x60 ≠ 12 64min. EVA792


110

50x50 ≠11 58min. 100

45x45≠10,5 56min. 90

80
40x40 ≠␣ 10 53min.

70
33x33 ≠ 9 49min.
60 66 filas
FILE

30x30 ≠ 8 44min. 50 55 filas


FILE

25x25 ≠ 8 41min. 40 44 filas


FILE

30 33 filas
FILE
20x20 ≠ 7 35min.

20 22 filas
FILE

TEMPO DI DE
TEMPO ESSICCAMENTO
SECAGEM
11 fila
FILA
4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26

CICLOS/1'
CICLI / 1'PRENSA
PRESSA
C0911

120
EVA992
60x60 ≠ 12 64min. 110

100
50x50 ≠ 11 58min.

90
45x45≠10,5 56min.
80
66 FILE
filas
40x40 ≠ 10 53min.
70
55 FILE
filas
33x33≠ 9 49min. 60

44 FILE
filas
50
30x30 ≠ 8 44min.
40 3 FILE
3 filas
25x25 ≠ 8 41min.
30
2 FILE
2 filas
20x20 ≠ 7 35min. 20

1 FILA
TEMPO DE SECAGEM
TEMPO DI ESSICCAMENTO 1 fila
4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26
C0887
CICLOS/1' PRENSA
CICLI / 1' PRESSA

2 - 12
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
CARACTERÍSTICAS 2

Figura 2.3.3/C - ESQUEMA CARGA CESTOS EVA 793 / EVA 993

filas
215x215 / 5 file filas
269x269 / 4 file filas
323x323 / 4 file filas
355x355 / 3 file
1350

1620

filas
430x430 / 3 file filas
484x484 / 2 file filas
538x538 / 2 file filas
645x645 / 2 file
EVA 793/993

C1320
120
EVA793
60x60 ≠ 12 64min. 110

100
50x50 ≠ 11 58min.

90
45x45≠10,5 56min.
80

40x40 ≠ 10 53min.
70

6 FILE
33x33 ≠ 9 49min. 60 6 filas

5 FILE
50 5 filas
30x30 ≠␣ 8 44min.
4 FILE
40 4 filas

25x25 ≠ 8 41min. 30 33 FILE


filas

20 22 FILE
filas
20x20 ≠ 7 35min.

TEMPO
TEMPO DIDE SECAGEM
ESSICAMENTO 11 FILA
fila
4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26

CICLOS/1' PRENSA C1318

CICLI / 1' PRESSA

120
EVA993
110
60x60 ≠ 12 64min.

100
50x50 ≠ 11 58min.
90

45x45 ≠ 10,5 56min. 6 FILE


80 6 filas

70
40x40 ≠ 10 53min. 5 FILE
5 filas
60
33x33 ≠ 9 49min. 4 FILE
4 filas
50

30x30 ≠ 8 44min.
40 33 filas
FILE

25x25 ≠ 8 41min. 30
22 filas
FILE

20x20 ≠ 7 35min. 20

TEMPO 11 fila
FILA
TEMPO DIDE SECAGEM
ESSICAMENTO
4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26
CICLOS/1' PRENSA C1319
CICLI / 1' PRESSA

2 - 13
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

2 CARACTERÍSTICAS
2.4 DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO

2.4.1 MOVIMENTAÇÃO DO MATERIAL


No secador os azulejos são colocados sobre as prateleiras dos cestos onde são carregados no início do ciclo e
descarregados no final, realizam um giro completo transportados por dois anéis de corrente.
Para realizar as operações de carga e descarga (que são simultâneas) é necessário que o cesto e toda a cadeia
estejam paradas: portanto, existem tantas paradas quanto o número de prateleiras.

As paradas são comandadas por uma fotocélula que age a cada passo, determinando a parada e o posicionamento.

Figura 2.4.1 - MOVIMENTAÇÃO DO MATERIAL

PH

C0004

2 - 14
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
CARACTERÍSTICAS 2

Figura 2.4.1/A - CESTO POSICIONADO E FORMAÇÃO DOS GRUPOS DE AZULEJOS

As filas de azulejos provenientes da prensa apresentam-se regularmente à máquina de alimentação do secador,


estas filas são aproximadas entre si, formando grupos de azulejos adequados ao carregamento no secador (ver
esquema de carga dos cestos).

- Corrente : parada
- Esteira rolante EVA : parada
- Esteira rolante NUE : parada
- Esteira rolante AER : em movimento

• Na linha dos rolos, entre o cesto EVA, um grupo de


azulejos secos espera a descarga.
• No alimentador AER completa-se a formação de um
grupo de azulejos para a secagem.

NUE AER

EVA
C0888

Figura 2.4.1/B - DESCARGA E CARGA

Os azulejos são carregados no secador através da rotação contemporânea dos rolos de AER e do cesto.
A descarga do material já seco corresponde à fase de carga de AER, o material passa dos rolos do cesto para
a esteira rolante de saída NUE para então ser distribuído fila por fila para a linha de esmaltagem.

A operação de descarga e carga é por isso contemporânea, sem tempos vagos entre as duas fases.
- Corrente : parada
- Esteira rolante EVA : em movimento
- Esteira rolante NUE : em movimento
- Esteira rolante AER : em movimento

• O material seco sai.


• O material a secar entra.

NUE AER

EVA

C0889

2 - 15
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

2 CARACTERÍSTICAS

Figura 2.4.1/C - MOVIMENTO CORRENTE


Quando terminam as fases de carga e descarga chega a autorização para a partida do grupo de movimento
da corrente: os cestos efetuam um passo.

- Corrente : em movimento
- Esteira rolante EVA : parada
- Esteira rolante NUE : em movimento
- Esteira rolante AER : em movimento

• o cesto completa um passo (um passo por prateleira)


para um novo posicionamento.
• O NUE completa o seu ciclo com o transporte lateral.
• Na esteira rolante AER completa-se a formação do
grupo de azulejos para secar.
• recomeça o ciclo do ponto A.

NUE AER

EVA

Tudo isto acontece controlado através do automatismo. Todas as fases podem ser reguladas por tempos estabelecidos,
em relação ao formato do azulejo. Para informações mais detalhadas ver capítulo 6 - USO DA MÁQUINA.

2 - 16
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
CARACTERÍSTICAS 2
2.4.2 DESCRIÇÃO DO CICLO TÉRMICO

2.4.2.1 Ciclo térmico standard


(Referente à figura 2.4.2.1)

O Ciclo térmico do secador foi estudado para obter azulejos com:


- mínima quantidade residual de água;
- a máxima resistência mecânica antes da queima no forno;
- a máxima uniformidade de temperatura na saída do EVA.

A gestão térmica e fluido-dinâmica do secador é obtida com três grupos de ventilação separados que formam três
zonas independentes, para temperatura e capacidade, do fluxo de ar que atinge os azulejos (ver ESQUEMA
CIRCULAÇÃO DE AR).

PRIMEIRA ZONA
(percurso ascendente em relação ao carregamento dos azulejos)
- o fluxo de ar quente gerado pelo ventilador V1 e pelo queimador B1, dosado em quantidade, temperatura e umidade,
investe os azulejos com movimento paralelo na sua superfície.
- Uma série de grelhas, de emissão e de aspiração, realiza a distribuição perfeita do ar sobre as prateleiras de
azulejos.
- A maior parte do ar quente depois de ter atravessado os cestos é aspirada e reciclada pelo ventilador V1 portanto,
reaquecida pelo queimador B1.
- Uma quantidade de ar regulável após ter atravessado os cestos vem aspirada e expulsa pelo ventilador chaminé
Vca.

SEGUNDA ZONA
(percurso descendente em relação ao carregamento dos azulejos)
- É realizada com um circuito análogo ao precedente mas completamente independente deste, porque é realizado
com o segundo ventilador V2, o queimador B2 e uma comporta regulável para a expulsão através do ventilador
chaminé Vca.

ZONA DE ESTABILIZAÇÃO
(no último percurso descendente e na parte inferior do secador)
- O objetivo desta zona é de uniformizar a temperatura dos azulejos na saída do secador no valor desejado.
- O ventilador de estabilização Vst aspira o ar quente proveniente da segunda zona misturando-o com o ar ambiente
através de uma válvula de modulação.
- O ar vem distribuído em canais internos e grelhas de emissão e de aspiração através dos azulejos que estão
terminando o ciclo de secagem.
Para informações mais detalhadas veja capítulo 6 - USO DA MÁQUINA, parágrafo 6.3 - CICLO TÉRMICO.

As setas grossas indicam o movimento dos azulejos, as setas finas indicam a direção do ar.

2.4.2.2 Ciclo térmico com resfriamento


(Referente à figura 2.4.2.2)

É idêntico ao ciclo térmico standard, com exceção da parte final da zona de descida material onde estão inseridos
dois ventiladores helicoidais para a emissão de ar externo.
Conforme as condições de trabalho é possível obter temperaturas do material na saída de até cerca 40-50ºC.

2.4.2.3 Ciclo térmico com pré-ventilação


(Referente à figura 2.4.2.3)

É idêntico ao ciclo térmico standard, com exceção da parte inicial onde estão inseridos dois ventiladores helicoidais
que consentem de obter uma zona inicial de secagem com temperatura muito baixa introduzindo ar externo.
Este ciclo é usado especialmente para materiais delicados para evitar a quebra dos azulejos causados pelo impacto
térmico com o ar quente.

2 - 17
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

2 CARACTERÍSTICAS

Figura 2.4.2.1 - ESQUEMA CIRCULAÇÃO AR STANDARD

B1 Queimador 1
B2 Queimador 2
V1 Ventilador 1
V2 Ventilador 2
Vca Ventilador Chaminé
Vst Ventilador Estabilização

Vca

SEGUNDA ZONA

PRIMEIRA ZONA

Vst

ZONA
ESTABILIZAÇÃO

SX

V1

B1

SR PH

B2

V2

C1516

DX

2 - 18
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
CARACTERÍSTICAS 2

Figura 2.4.2.2.- ESQUEMA CIRCULAÇÃO AR COM ARREFECIMENTO

B1 Queimador 1
B2 Queimador 2
V1 Ventilador 1
V2 Ventilador 2
Vca Ventilador Chaminé
Vst Ventilador Estabilização
Vraf Ventilador Esfriamento

Vca

SEGUNDA ZONA

PRIMEIRA ZONA

Vraf

ZONA
ESFRIAMENTO

Vst

ZONA
ESTABILIZAÇÃO

SX

V1

B1

SR PH

B2

V2

C1517

DX

2 - 19
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

2 CARACTERÍSTICAS

Figura 2.4.2.3 - ESQUEMA CIRCULAÇÃO AR COM PRÉ -VENTILAÇÃO

B1 Queimador 1
B2 Queimador 2
V1 Ventilador 1
V2 Ventilador 2
Vca Ventilador Chaminé
Vst Ventilador Estabilização
Vpre Ventilador com Pré-ventilação

Vca

SEGUNDA ZONA

PRIMEIRA ZONA

Vpre

ZONA PRÉ
VENTILAÇÃO

Vst

ZONA
ESTABILIZAÇÃO

SX

V1

B1

SR PH

B2

V2

C1518

DX

2 - 20
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
SEGURANÇAS 3

3 SEGURANÇAS
3.1 DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA MONTADOS NA MÁQUINA.

E0004P

1 - Botões de bloqueio (tecla em forma de cogumelo vermelho no campo amarelo) com circuito auto-controlado,
posicionados no teclado de comando e na linha prensa-secador. Devem ser utilizados em caso de situações de
emergência. Estes determinam a parada imediata da máquina: interrompe-se a alimentação de todos os dispositivos
mecânicos do secador e de todas as máquinas ligadas a este como também a parte térmica (ventiladores e
queimadores).
2 - Cabo de segurança de proteção da zona de carga e descarga do material que aciona um microinterruptor com
contato duplo e também botão de reset. A ação no cabo paralisa a movimentação dos cestos, dos mandris, da
máquina de carga (AER) e da máquina de descarga (NUE).
3 - Proteções fixas laterais colocadas em relação a zona de movimento das pontas dos mandris, no lado direito e
esquerdo da máquina.
4 - Proteções fixas colocadas em relação a passagem da corrente de movimentação cestos na zona de carga nas
duas colunas de guia da primeira armação.
5 - Bloqueio de segurança situado sob a motorização principal no estágio superior, inserindo o pino como um
sinalizado no capítulo 6 – USO DA MÁQUINA obtêm-se o bloqueio mecânico durante a rotação das rodas/correntes.
Deve ser utilizado em caso de manutenção extraordinária dentro da máquina na zona cestos.
6 - Proteções parapeito e para-pé situadas em todo o perímetro das superfícies de serviço.
7 - Parapeito suplementar de segurança para impedir a queda acidental das plataformas de serviço em relação ao
ponto de acesso à escada.
8 - Proteções ao redor das escadas de acesso nas plataformas de serviço.
9 - Escadas internas ao secador para facilitar, em fase de instalação da máquina, a fixação entre as várias armações,
o posicionamento das grades de emissão e aspiração de ar, os controles mecânicos preliminares ao acionamento
e intervenções sucessivas de reparação ou manutenção extraordinária.
Por motivos dimensionais as escadas internas não são dotadas de proteções de grade de segurança, portanto a
utilização das mesmas é consentida somente a pessoal especializado e munido de cinto de segurança com
dispositivo anti-queda.
10 - Pressostato para o controle do “expurgo” do ar da chaminé. O pressostato é submetido a prova, em condições
de “ausência de fluxo” antes do acionamento. Se o dispositivo não for provado em condições de “ausência de fluxo”
impede o acionamento.
A válvula de regulagem da chaminé é parcializada, de modo que na posição “tudo fechado” seja permitido uma
passagem de ar suficiente para o externo.
11 - Sinalizações de segurança (já apresentadas neste manual no capítulo 1 - INFORMAÇÕES GERAIS).
12 - Os queimadores são dotados de todos os dispositivos de segurança que constam nas normativas vigentes. Ditos
dispositivos encontram-se descritos no manual específico, abaixo todavia descrevemos os principais:
- Aparelhagem homologada de controle da chama
- Duas válvulas de segurança de classe “A”
- Dispositivo para o controle da hermeticidade das válvulas (aparelhagem + pressostato)
- Pressostato de mínima gás
- Pressostato de máxima gás
- Pressostato de controle do ar comburente
- Pressostato para controle ar de processo
- Dispositivo de controle da pressão situado após o redutor com “bloqueio” por min. ou max. pressão.

3-1
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

3 SEGURANÇAS

Figura 3.1 - DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA MONTADOS NA MÁQUINA

1 Botões de bloqueio
2 Cabos de segurança
3 Proteções fixas laterais
4 Proteções fixas correntes
5 Bloqueio de segurança
6 Proteções parapeito e para-pé
7 Parapeito suplementar
8 Proteções ao redor das escadas
9 Escadas internas
10 Pressostato
11 Sinalizações de segurança
12 Queimadores - Rampa gás
com dispositivos de segurança.
7

10
5

9
6

12

4 11

2
3 3
C1534

3-2
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
SEGURANÇAS 3
3.2 NORMAS GERAIS

E0004P

INSTALAÇÃO
Efetuar a instalação seguindo as indicações do fabricante e respeitando as normas e medidas de segurança.
Principalmente, ligar a máquina a uma instalação de terra adequada e eficiente.
Uma instalação errada pode causar danos à pessoas ou coisas pelos quais a SACMI não pode ser considerada responsável.

DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
As máquinas são equipadas com dispositivos de segurança elétricos e/ou mecânicos, capazes de proteger os trabalhadores e
a própria máquina.
Portanto, adverte-se o operador pela remoção ou violação de tais dispositivos.
A Sacmi exclui-se de toda e qualquer responsabilidade derivada de violações ou pela falta de utilização.
A máquina pode ser acionada somente se os dispositivos de segurança estiverem ativados. É necessário controlar periodicamente
o funcionamento correto de todos os dispositivos de segurança (botões de bloqueio, microcontactos de segurança, interruptores
de proximidade ou microcontactos de fim de curso, barreiras de proteção contra acidentes, etc...) instalados na máquina.

CONTROLES, REPARAÇÕES, MANUTENÇÃO


É proibido efetuar qualquer tipo de operação de controle, reparação e manutenção em órgãos que estejam em movimento.
Todos os trabalhadores devem ser informados a respeito desta proibição mediante avisos claramente visíveis.
Antes de efetuar qualquer operação de intervenção desligar a máquina da rede de alimentação mediante o interruptor geral.
O interruptor geral é além disso preparado para ser bloqueado, com auxílio de um cadeado, em posição “alimentação não inserida”
para evitar acionamentos acidentais da máquina.
Para garantir a eficiência da máquina e para o seu correto funcionamento é indispensável seguir as indicações da SACMI efetuando
a manutenção periódica da máquina.
Principalmente, aconselhamos de controlar periodicamente o correto funcionamento de todos os dispositivos de segurança e o
isolamento dos cabos elétricos que devem ser substituídos se estiverem danificados.
Para operar no interior do secador na zona cestos é necessário inserir o bloqueio mecânico de segurança conforme descrito no
capítulo 6 – USO DA MÁQUINA.

PARTES EM TENSÃO
É proibido efetuar operações em elementos em tensão ou nas suas proximidades.
As portas de acesso às cabinas elétricas, que possuem as indicações de perigo necessárias, devem ser mantidas fechadas a
chave.
Antes de abrir a cabina ou os quadros elétricos cortar a energia da máquina mediante o interruptor geral.
É necessário controlar periodicamente a eficiência da instalação terra na máquina.

PESSOAL ESPECIALIZADO
As operações relativas à montagem, à desmontagem, e à manutenção em geral devem ser entregues à pessoas especializadas
que sejam tecnicamente preparadas sob a condição que disponham e façam uso de ferramentas adequadas ou dispositivos
adequados e sigam as relativas instruções.

UTILIZAÇÃO
A máquina deve ser destinada somente ao uso para a qual foi construída, qualquer outro tipo de utilização é considerado impróprio,
portanto, perigoso.
A SACMI não se responsabiliza pelos danos causados por utilizações impróprias, errôneas, impensadas e nem pelas
conseqüências derivadas da introdução de modificações não autorizadas.
Qualquer outra intervenção que altere a estrutura e/ou ciclo de funcionamento da máquina deve ser executado ou autorizado pelo
departamento assistência clientes da SACMI.
A máquina deve ser utilizada exclusivamente por pessoal com os requisitos mínimos indicados no parágrafo PERFIS
PROFISSIONAIS DOS OPERADORES.

FIM DA UTILIZAÇÃO
Decidindo não utilizar mais a máquina aconselhamos de fazer com que esta fique inativa destacando o cabo de alimentação da
rede elétrica e inserindo os eventuais dispositivos de segurança.

3-3
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

3 SEGURANÇAS
3.3 NORMAS PARA A INSTALAÇÃO

E0004P

A máquina deve ser instalada sobre alicerces que possuam as características fornecidas nas especificações SACMI.
Estes alicerces devem resistir à cargas estáticas e dinâmicas durante o funcionamento da máquina.

- O pessoal encarregado para a instalação da máquina e sucessivo acionamento deve ser enviado pelo fabricante,
visto que trata-se de pessoal treinado, e para que as operações sejam efetuadas segundo o que encontra-se previsto
pelo projeto, respeitando todos os princípios de segurança e com os meios de proteção adequados às operações
a serem realizadas (luvas, calçados, óculos, capacete, cintos de segurança, etc...).
- Para as montagens e regulagens efetuadas a uma altura perigosa é necessário adotar os meios de segurança
oportunos (por exemplo, cinto de segurança) para evitar quedas acidentais.
- Somente o pessoal encarregado pode ser autorizado a ter acesso à linha.
- É absolutamente proibido efetuar operações (aperto, regulagens, ajustes, etc...) em partes em posição instável (por
exemplo em carretos elevadores, guindastes, etc...).
- Além das indicações apresentadas no presente manual, devem ser seguidas principalmente as normas de
segurança para a movimentação e as indicações do capítulo 4 - INSTALAÇÃO.

E0004P

Uma instalação errada pode causar danos a pessoas ou coisas pelas quais a SACMI não pode ser considerada
responsável.

3-4
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
SEGURANÇAS 3
3.4 NORMAS PARA A MOVIMENTAÇÃO

E0004P

AMARRAÇÃO DAS CARGAS


Para o correto e seguro desenvolvimento das operações de elevação e movimentação:
- utilizar o tipo de aparelhagem mais adequada por característica e capacidade,
- cobrir as pontas perigosas,
- controlar o dispositivo de segurança do gancho,
- não deslocar a carga da posição primitiva durante a manobra.
Antes de efetuar a suspensão:
- certificar-se de que todos os responsáveis estão na posição de segurança e impedir o acesso de pessoal nas zonas
de movimentação,
- assegurar-se da estabilidade da carga,
-certificar-se de que na carga a ser elevada não existem materiais que possam cair durante a operação de elevação.
-manobrar verticalmente e em modo gradual para evitar choques.

TRANSFERÊNCIA
A assistência à suspensão e à transferência da carga deve ser efetuada com haste, alavancas, rampas de segurança:
nunca com as mãos.
O encarregado da operação deve:
- ter uma visão geral do percurso a ser efetuado,
- fornecer informações ao motorista de guindaste ficando em posição visível,
- interromper a manobra em caso de situações perigosas.

ASSENTAMENTO DA CARGA
Antes de efetuar o apoio da carga verificar se:
- a pavimentação tende a plano e seja capaz de sustentar a carga.
Não depositar cargas perto de:
- saída de galpões
- instalações anti-incêndio
- pontos de trânsito de pessoas
- quadros de manobra
- linhas elétricas.
A carga deve ser apoiada em uma maneira tal que mantenha-se estável e possa facilitar a remoção das amarras.
Não sobrepor em cima de elementos em condições duvidosas ou com materiais expostos.
Não apoiar o material a uma altura que comprometa a estabilidade.

NOTA
Eventuais dados fornecidos no presente manual (pesos, dimensões da embalagem e da mercadoria) são indicativos,
médios e podem estar sujeitos a variações.
Os dados reais são fornecidos na embalagem e nos documentos de acompanhamento da mercadoria.

3-5
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

3 SEGURANÇAS
3.5 PERFIS PROFISSIONAIS DOS OPERADORES

E0004P

É responsabilidade do Técnico da fábrica verificar se as pessoas encarregadas das diversas tarefas:


- possuem os requisitos listados a seguir,
- leram completamente o manual,
- receberam formação e treinamento adequados ao seus deveres, para efetuá-los em segurança,
- receberam formação específica para o uso correto da máquina.

O operador deve ter no mínimo:


- conhecimento da tecnologia e experiência específica de condução da máquina
- cultura geral de base e cultura técnica de base a nível suficiente para ler e entender o conteúdo do manual e dos
anexos listados no parágrafo 1.6 incluindo a correta interpretação dos desenhos.
- muita prática na utilização do sistema de controle com microprocessador, verificando a correlação entre os dados
programados e o efeito destes na produção, interpretando as mensagens de alarme e agindo conseqüentemente
(indicando eventuais irregularidades ao pessoal competente);
- conhecimentos técnicos (no campo elétrico, mecânico e pneumático) suficientes para efetuar em segurança as
intervenções de sua competência especificados no manual;
- conhecimentos das normas de proteção contra acidentes:
- gerais (higiene e segurança no trabalho, prevenção de acidentes no trabalho);
- especificações (para o tipo de produto da máquina);
vigentes no país em que a máquina estiver instalada.

Os encarregados da manutenção devem ser escolhidos de acordo com os mesmos critérios.


Além disso devem possuir os conhecimentos técnicos específicos e especializados (mecânicos, elétricos, pneumáticos)
necessários para efetuar em segurança as intervenções de competência dos mesmos previstas no manual.

Deveres e limites do operador e dos encarregados da manutenção


Nos diversos pontos do manual são indicadas as operações de uso e manutenção, distintas por competência (uso,
manutenção ordinária, manutenção extraordinária).
Cada um dos interessados deve limitar-se a efetuar as intervenções de sua competência (competência mecânicas,
elétricas, hidráulicas, pneumáticas).

3-6
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
SEGURANÇAS 3
3.6 NORMAS PARA A UTILIZAÇÃO

E0004P

A máquina é dotada de dispositivos de seguranças elétricos e/ou mecânicos, adequados a proteção dos trabalhadores
e da própria máquina, para que sejam eficazes a máquina deve ser sempre utilizada dentro dos limites de exercício
do fabricante ilustrados nos seguintes capítulos. Além disso aconselhamos ao operador de não remover ou manusear
ditos dispositivos. A SACMI não considera-se responsável por conseqüências derivadas de violações ou falta de
utilização.
A máquina pode funcionar segundo três modalidades selecionáveis mediante o seletor de modo situado no painel de
comando:
automático, manual e set-up
Funcionamento automático
Durante o funcionamento automático não é necessário que o operador intervenha, as zonas perigosas são protegidas
mediante o uso dos DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA listados no relativo parágrafo.
Funcionamento manual
O funcionamento manual permite de efetuar alguns movimentos do secador comandados diretamente pelo operador
para efetuar, por exemplo, ciclos semi-automáticos, provas tecnológicas etc. Todos os dispositivos previstos para o
funcionamento automático devem estar operativos.
Funcionamento set-up
A máquina em SET-UP pode efetuar as seguintes operações:
- Movimentos de subida e descida do cesto sem considerar a fotocélula de posicionamento.
- Zeramento da prateleira EVA e do eventual compensador (CEV)
- Abertura/fechamento das comportas motorizadas para a regulagem
- Rotação do virador da esteira rolante de descarga da prensa (RPR).
Estas operações são muito delicadas, portanto esta modalidade deve ser utilizada exclusivamente pelos técnicos de
manutenção.

Além da condução da máquina pelo ponto de vista produtivo o operador deve:


- Conhecer bem o funcionamento de todos os dispositivos de segurança (para o operador e para a máquina) para
poder verificar a eficiência e sinalizar eventuais anomalias ao pessoal responsável. Quando o operador certifica-se
de que o defeito pode comprometer a segurança, a máquina deve ser imediatamente parada e pode ser recolocada
em funcionamento somente depois da reparação.
- Comunicar ao pessoal responsável os prazos dos intervalos de manutenção indicados pelo automatismo com a
mensagem MANUTENÇÃO PROGRAMADA HORAS
- Proibir o acesso a pessoas não encarregadas nas zonas de trabalho e nas plataformas de serviço da máquina.

Durante o exercício é proibido efetuar intervenções manuais (ou mediante ferramentas) no cesto e/ou nas esteiras
rolantes adjacentes para deslocar azulejos ou remover fragmentos. Em caso de necessidade deve-se intervir no
seguinte modo:
- PARAR o funcionamento automático do secador e das esteiras rolante.
- Se for necessário, mediante o seletor com chave, colocar a máquina em modalidade MANUAL em modo que o cesto
posicione-se no ponto mais adequado às operações a efetuar.
- Bloquear ulteriormente a parte mecânica atuando sobre CABO DE SEGURANÇA.
- Intervir com os meios de PROTEÇÃO pessoal adequados (luvas, etc...).
- No final da intervenção restabelecer o microinterruptor do cabo de segurança, se necessário posicionar o seletor
de modo em AUTOMÁTICO e acionar a máquina mediante os botões de ACIONAMENTO ciclo.

O pessoal que utiliza a máquina deve ser instruído relativamente ao uso e a posição dos BOTÕES DE BLOQUEIO
(tecla vermelha em forma de cogumelo no campo amarelo), posicionados no teclado de comando e na linha prensa-
secador no lado oposto a cabina em modo de poder intervir com imediatez em condições de emergência.
Estes determinam a parada imediata de toda a máquina: a alimentação de todos os dispositivos mecânicos do
secador e de todas as máquinas de carga e descarga a este ligados é extraída como também da parte térmica
(ventiladores e queimadores).

3-7
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

3 SEGURANÇAS
3.7 NORMAS PARA MANUTENÇÃO

Para garantir a eficiência da máquina e para o funcionamento correto da mesma é indispensável respeitar as indicações
da SACMI efetuando a manutenção periódica da máquina como previsto pelo capítulo 8 - MANUTENÇÃO.
Especialmente aconselhamos de controlar periodicamente;: o correto posicionamento e funcionamento de todos os
dispositivos de segurança e das paradas de emergência, o isolamento dos cabos elétricos que devem ser substituídos se
estiverem danificados e a correta eficiência da ligação de massa e terra. O pessoal encarregado da manutenção é aquele
definido no parágrafo PERFIS PROFISSIONAIS DOS OPERADORES do presente capítulo.

ÓRGÃOS EM MOVIMENTO
É proibido efetuar em órgãos em movimento qualquer tipo de operação de reparação ou manutenção.
Todos os trabalhadores devem ser informados a respeito desta proibição mediante avisos claramente visíveis.
Antes de efetuar qualquer operação de intervenção desligar a máquina da rede de alimentação mediante o interruptor geral.

PARTES EM TENSÃO
É proibido efetuar operações em elementos em tensão ou nas suas proximidades.
As portas de acesso às cabinas elétricas, que possuem as indicações de perigo necessárias, devem ser mantidas fechadas
a chave.
Antes de abrir a cabina ou os quadros elétricos cortar a energia da máquina mediante o interruptor geral.

PARTES QUENTES
Para efetuar intervenções extraordinárias de reparação, regulagem, limpeza, etc. em partes de alta temperatura, é
necessário esperar que os elementos situados na zona de intervenção atinjam uma temperatura inferior a 55°C (dito valor
é em função do tempo de intervenção) munindo-se de meios de proteção adequados (luvas, calçados, óculos, etc.).

INTERVENÇÃO NO INTERIOR
No caso de intervenção em que seja necessário entrar no interior do secador, é necessário proceder no seguinte modo:
- apagar os queimadores;
- efetuar uma lavagem adequada com ar ambiente, mantendo o movimento de todos os ventiladores, em modo de abaixar
a temperatura interna e eliminar eventuais presenças de gás, eventualmente abrir completamente a comporta de
expulsão de ar;
- desligar os ventiladores e esperar a parada completa dos mesmos.
- bloquear o interruptor geral, em posição de alimentação desativada, com um cadeado;
- abrir as portas e/ou o painel na zona de intervenção e na armação superior em modo de favorecer uma arejamento
suficiente que deve ser mantido durante a presença do técnico de manutenção no interior do secador.
- o técnico de manutenção deve ser sempre auxiliado por um operador posicionado na parte externa;
- durante a intervenção e as operações que a precedem e a sucedem (por exemplo, a desmontagem dos painéis), se for
necessário operar em partes que não sejam a altura do homem em relação ao solo ou às superfícies de serviço, devem
ser utilizados todos os meios de acesso realizados segundo as normativas vigentes e os técnicos de manutenção devem
usar dispositivos anti-queda. É necessário também tomar todas as providências oportunas para evitar a queda de
materiais.

E0004P

Por motivos dimensionais as escadas internas não são dotadas de proteções ao seu redor, portanto o acesso às
mesmas é consentido somente a pessoal instruído e munido de cinto de segurança com dispositivo anti-queda.

É rigorosamente proibido abrir os painéis de revestimento do secador sem ter precedentemente bloqueado a
instalação de ventilação, combustão e movimentação mecânica.

O acesso às superfícies de serviço deve ser consentido somente a pessoal treinado dotado de meios de proteção
adequados às operações que devem ser efetuadas (luvas, óculos, etc...)

É absolutamente proibido o acesso à zonas que não possuam as escadas ou as superfícies de serviço sem adotar
os oportunos meios de segurança, segundo as normativas vigentes, para evitar acidentes.

3-8
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
SEGURANÇAS 3
3.8 NORMAS DE SEGURANÇA PARA O QUEIMADOR

- Certificar-se e que o manual de instruções específico do queimador, que normalmente durante a expedição é
inserido no quadro elétrico da máquina, tenha sido e lido e compreendido por todo o pessoal destinado a condução
e à manutenção da instalação de combustão.
- Somente pessoal especializado e adequadamente instruído pode operar no queimador no que refere-se a
instalação, a condução e a manutenção do mesmo, seguindo o que encontra-se descrito no manual específico e
segundo todas as instruções relativas a segurança.
- As prescrições fornecidas no manual adicionam-se , e não excluem nenhuma das prescrições ou normas nacionais
e internacionais que referem-se a condução e a manutenção das instalações térmicas válidas no local onde a
máquina deve ser instalada.
- As normas de segurança e as prescrições relativas à instalação, a condução e a manutenção do queimador referem-
se às partes para o tratamento do combustível nas proximidades da aparelhagem (antes da válvula manual de
fechamento combustível) e não referem-se ao armazenamento, ao tratamento e a alimentação do combustível que
todavia devem ser realizadas pelo cliente segundo as normativas vigentes.
- É necessário prestar muita atenção para que o ar comburente não seja extraído acidentalmente de zonas que
contenham vapores ou gases inflamáveis ou poeira excessiva.
- O queimador deve ser apagado pelo menos uma vez a cada 24 horas em modo que antes do novo acendimento
seja efetuada automaticamente pela aparelhagem uma verificação do funcionamento do dispositivo de detecção da
chama. Somente se o queimador for dotado de um dispositivo de detecção da chama com auto-diagnóstico
(opcional) é possível um funcionamento contínuo além de 24 horas.
- É necessário efetuar regularmente todas as operações de manutenção fornecidas no manual específico do
queimador. Especialmente para alguns controles principais, é necessário um módulo de documentação em que
encontrem-se a data, os resultados e a pessoa que efetuou os controles além da data de inspeção sucessiva. Neste
módulo devem ser inseridos pelo menos os controles relativos a:
- hermeticidade de todos os tubos
- hermeticidade de todas as aparelhagens do queimador
- detecção da chama
- dispositivos de sinalização
- funcionamento do sistema de expurgo e evacuação das fumaças (comporta ventilador chaminé)

3.9 FIM DA UTILIZAÇÃO

Decidindo de não utilizar mais uma máquina aconselhamos de torná-la inoperante agindo como se segue:
1) descarregar o material dos cestos
2) posicionar as pontas dos mandris na posição atrás
3) fechar a alimentação do combustível e do ar comprimido
4) apertar o botão de bloqueio
5) desconectar a máquina da rede destacando o cabo de alimentação

3.10 DESMANTELAMENTO

Desejando efetuar o desmantelamento da máquina siga os procedimentos descritos no capítulo 9 -


DESMANTELAMENTO.

3-9
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

3 SEGURANÇAS

3 - 10
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
INSTALAÇÃO 4

4 INSTALAÇÃO

E0004

As operações de instalação e acionamento devem ser efetuadas por pessoal autorizado pela SACMI.

Devem ser respeitadas todas as prescrições descritas no capítulo 3 - SEGURANÇAS do presente manual,
especialmente aquelas relativas à movimentação e a instalação.

4.1 MONTAGEM DA ESTRUTURA DE SUPORTE

4.1.1 VERIFICAÇÃO DOS ALICERCES


Antes da montagem da estrutura de suporte verificar a realização correta do alicerce segundo o desenho
ALICERCES, verificando as dimensões e o posicionamento correto referido ao desenho PLANTA DO ALICERCE.

4.1.2 MONTAGEM DA ESTRUTURA


A estrutura principal do secador é composta por cinco estágios (quatro para EVA 712 - 792 - 793) que devem ser
posicionados e montados como indicado a seguir.
De cada parte deve ser indicado também o peso e as dimensões (quando necessário).
A elevação das diversas partes deve ser efetuada utilizando cabos, aparelhagens e tudo o que for necessário segundo
o que foi especificado nas normativas vigentes, utilizando todos os pontos de conexão previstos.

ATENÇÃO!
E0004

Durante a movimentação a carga deve permanecer sempre perfeitamente horizontal, independente do tipo de
aparelhagem com a qual efetua-se as movimentações.

4-1
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

4 INSTALAÇÃO
4.1.3 POSICIONAMENTO ESTRUTURA DE BASE E ALICERCES

O posicionamento deve ser efetuado baseado na distância entre eixos Prensa-Secador I indicada no lay-out da
repartição, considerando que o eixo transversal do secador é a distância D do lado Prensa da armação de base
(corresponde ao eixo da estrutura inferior de esticamento da corrente); o eixo longitudinal corresponde ao meio da
armação (ou seja a metade da distância entre a estrutura inferior de esticamento da corrente lado direito e esquerdo).
Efetuar o nivelamento da armação mediante os parafusos de regulagem 1 (não é necessário, nesta fase, apertar as
arruelas 2). Aparafusar os quatro parafusos de centralização 3 nos furos indicados na figura.

ATENÇÃO!
E0004

Adotar todas as medidas necessárias para evitar quedas acidentais de pessoal na cavidade da fundação

Figura 4.1.3 - POSICIONAMENTO DA ARMAÇÃO DE BASE NA FUNDAÇÃO

1 - Parafuso de regulagem
2 - Virolas
3 - Parafusos de centralização
X-X Eixo transversal
Y-Y Eixo longitudinal

Y 3
3

X
3

I
D

3
X

1 2
=
Y

C0893

ARMAÇÃO DE BASE PESO (kg) D (mm) I (mm)


EVA 712-912 880 2860 veja PLANTA DA FUNDAÇÃO
EVA 792-992 910 2860 veja PLANTA DA FUNDAÇÃO
EVA 793-993 1000 3160 veja PLANTA DA FUNDAÇÃO

4-2
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
INSTALAÇÃO 4
4.1.4 MONTAGEM DO MOTOREDUTOR NA ARMAÇÃO SUPERIOR
(PARA EVA 712-912-792-992)

Montar o motoredutor com braço de reação no eixo da armação superior, antes de montar as armações uma sobre
a outra, segundo o seguinte procedimento:
- desconectar do motoredutor os dois semi-anéis 5
- limpar o eixo do secador 1 e o furo do redutor 2
- inserir as duas lingüetas 3 nos lugares do eixo EVA
- aplicar levemente óleo nas partes em contato, eixo EVA e furo redutor.
- elevar o redutor por meio do furo 4
- acoplar o eixo do cabo do redutor com o eixo do EVA fixando-o em sentido axial mediante os dois semi-anéis 5
- fixar o braço de reação 6 mediante os parafusos sem cabeça 7 colocando-os apoiados sem provocar esforços no
braço (folga 0 mm)
- desmontar os três painéis para facilitar as operações sucessivas de montagem da corrente.

Figura 4.1.4 - MONTAGEM MOTOREDUTOR ARMAÇÃO SUPERIOR

1 - Eixo
2 - Redutor
3 - Lingüetas
4 - Furo de ancoragem
5 - Semi-anéis 7 A
6
6 - Braço
7 - Parafusos sem cabeça 0

3
1

5
4

2
7

A 6
C1535

MOTOREDUTOR PESO (kg)


EVA 712-792-912-992 200

4-3
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

4 INSTALAÇÃO
4.1.5 MONTAGEM DO MOTOREDUTOR NA ARMAÇÃO SUPERIOR (PARA EVA 793-993)

Montar o motoredutor com braço de reação no eixo da armação superior, antes de montar as armações uma sobre
a outra, segundo o seguinte procedimento:
- limpar o eixo do secador 1 e o furo do redutor 2
- inserir as duas lingüetas 3 nos lugares do eixo EVA
- aplicar levemente óleo nas partes em contato, eixo EVA e furo redutor.
- elevar o redutor por meio do furo 4
- acoplar o eixo do cabo do redutor com o eixo do EVA
- fixar o braço de reação mediante os parafusos 5, colocando-os apoiados sem provocar esforços no braço (folga 0
mm)
- fixar axialmente o redutor através do parafuso 6, dobrar a arruela de apoio para evitar que o parafuso afrouxe
- desmontar os três painéis para facilitar as operações sucessivas de montagem da corrente.

Figura 4.1.5 - MONTAGEM MOTOREDUTOR ARMAÇÃO SUPERIOR

1 - Eixo
2 - Redutor
3 - Lingüetas 5 A
6
4 - Argolas
5 - Parafuso sem cabeça
6 - Parafuso 0

3
1

4
5

A
6 C1657

MOTOREDUTOR PESO (Kg)


EVA 793 - 993 1000

4-4
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
INSTALAÇÃO 4
4.1.6 MONTAGEM DAS ARMAÇÕES
As armações são equipados na parte superior com quatro furos para a elevação exceto a armação superior que é
dotada de argolas de suspensão.

1 - Antes de sobrepor as armações verificar se as chapas internas não estão salientes em relação à estrutura para
evitar danos em fase de montagem da armação sucessiva; portanto aplicar silicone líquido 5 como indicado no
detalhe E para vedar todo o perímetro das armações, deixando endurecer conforme o que encontra-se indicado na
confecção.
2 - Inserir os quatro parafusos de centralização 2 na parte superior de cada armação (exceto aquela da motorização)

ATENÇÃO
E0004P

Utilizar sempre todos os furos ou argolas de suspensão previstos.

3 - Empilhar as armações entre si fixando-as, uma após a outra, com os parafusos. Verificar sempre o alinhamento
das guias e a correspondência entre os furos de fixação entre duas armações antes de proceder a montagem
daquele sucessivo.

ATENÇÃO!
E0004P

As guias do cesto no interior das armações, devem encontrar-se no lado direito da máquina.

4 - Unir as guias do cesto das armações com parafusos.


5 - Verificar se não criam-se desníveis entre:
- as guias corrente
- as guias cestos das diversas armações.

ARMAÇÃO SUPERIOR SECADOR PESO (kg) Y (mm) H (mm) L (mm)


EVA 712-912 4000 2070 2300 4880
EVA 792-992 4160 2230 2300 5000
EVA 793-993 5500 2230 2640 5500

ARMAÇÃO n° 3 EVA 912 2250 2070 2250 4880


EVA 992 2350 2230 2250 5000
EVA 993 2600 2230 2250 5500

ARMAÇÃO n° 2 EVA 712-912 2530 2070 2250 4880


EVA 792-992 2650 2230 2250 5000
EVA 793-993 2950 2230 2250 5500

ARMAÇÃO n° 1 EVA 712-912 2700 2070 2250 4600


EVA 792-992 2850 2230 2250 4650
EVA 793-993 3150 2230 2250 5200

ATENÇÃO!
E0004P

Para efetuar os controles e as operações de fixação das armações, nos casos em que for necessário operar nos
pontos que não são a altura do homem, deve-se utilizar meios de acesso realizados conforme as normativas
vigentes e os encarregados da manutenção devem usar dispositivos anti-queda. É necessário tomar as devidas
precauções para evitar a queda dos materiais.

4-5
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

4 INSTALAÇÃO

Figura 4.1.6 - MONTAGEM DAS ARMAÇÕES


1 Argolas de suspensão
2 Parafusos de centragem
3 Parafusos de fixação
4 Furos de elevação
5 Silicone líquido
6 Parafusos de fixação
7 Parafusos de união guias

LADO ESQ

LADO DIR

4-6
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
INSTALAÇÃO 4
4.1.7 NIVELAMENTO E FIXAÇÃO

O nivelamento consente de posicionar toda a estrutura em modo que as guias das correntes fiquem verticais (utilizar um fio com
esfera de chumbo) e que o eixo de movimento na estrutura superior seja horizontal: dito nivelamento pode ser efetuado agindo
nos parafusos sem cabeça 1 situados na estrutura de base, apertar sucessivamente as virolas de bloqueio 2.
A ancoragem das armações deve ser realizada soldando as oito placas 3 na cantoneira metálica 4 que circunda a fundação, depois
de ter fixado os mesmos à armação de base mediante os parafusos 6 (limpar cuidadosamente as superfícies a soldar).
Soldar os pratos de fechamento 5 no perímetro da armação de base para fechar eventuais fissuras entre as armações e o
pavimento.

Figura 4.1.7
NIVELAMENTO E FIXAÇÃO

1 - Parafusos sem cabeça


2 - Virolas
3 - Placas
4 - Angular
5 - Pratos de fechamento
6 - Parafusos

1 2
5 3
6

C1536
4 Z8

4-7
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

4 INSTALAÇÃO
4.1.8 MONTAGEM DAS GUIAS DO BRAÇO DA CORRENTE 1° ESTÁGIO

- Entre a armação de base e o 1° estágio do EVA devem ser montadas as guias 1 para o braço da corrente, como
indicado na figura, com os parafusos e as arruelas 2, 3, 4 o separador 5. O engate mais comprido da guia deve ficar
virado para baixo
- Verificar a quota de posicionamento segundo a tabela.
- Apertar bem todos os parafusos.

Figura 4.1.8 - MONTAGEM GUIAS BRAÇO


CORRENTE 1° ESTÁGIO QUOTA DE POSICIONAMENTO X+30 (mm)

1 - Guia EVA 712 - 912 1732


2 - Arruela
3 - Arruela EVA 792 - 992 - 793 - 993 1882
4 - Parafuso
5 - Separador

+3
X0
1

4 3 2
5

C1537

4-8
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
INSTALAÇÃO 4
4.1.9 MONTAGEM GUIAS 2° ESTÁGIO

No 2° estágio, a guia do cesto 1 e a guia do braço da corrente 2 são ligadas ao secador e não montadas, porque, sendo
salientes pela parte inferior da armação, criam problemas para a movimentação. Efetuar as seguintes operações:

- Fixar a guia 1 na armação nos dois suportes como indicado no detalhe A e utilizando as duas arruelas 3.
- Unir a guia àquela correspondente na armação superior como indicado no detalhe B.
- Fixar a guia 2 na armação nos dois suportes como indicado no detalhe C.
- Apertar bem todos os parafusos.

Figura 4.1.9 - MONTAGEM DAS GUIAS 2° ESTÁGIO

1 - Guia cesto
2 - Guia corrente
3 - Arruelas

A 3
B C

C1403

4-9
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

4 INSTALAÇÃO

4.2 MONTAGEM DAS CORRENTES

ATENÇÃO!
E0004P

Antes da montagem da corrente e dos cestos é necessário verificar a eficiência do freio do motor da corrente (ver
controle motores de auto-travamento no capítulo 5 - ACIONAMENTO).

ATENÇÃO!
E0004P

O operador responsável pela elevação da corrente na armação superior deve utilizar os meios oportunos de
ancoragem (cinto de segurança com dispositivo anti-queda) e de uma plataforma adequada para a própria
sustentação em condições de segurança. Os operadores responsáveis pela introdução da corrente pela parte
inferior do secador devem ser munidos de meios de proteção adequados (luvas, capacetes, sapatos anti-
esmagamento, etc...) além disso, não devem absolutamente parar sob as colunas de guia da corrente.

- Introduzir a corrente pela parte inferior do secador (lado esmaltadora) inserindo-a nas guias verticais.
- Aplicar a placa para elevação 1 na posição indicada, como encontra-se representado no detalhe A, utilizando
também dois separadores 2, bloquear então com a arruela 3 e os parafusos 4, fornecidos com a corrente.
- Unir os módulos de corrente como indicado na figura elevando-os com as relativas placas, até a roda da motorização
principal, utilizando um meio de elevação adequado (andaimes, etc) fixado na parte superior da máquina.
Os pinos salientes devem estar virados para o interior do secador e deve existir uma correspondência entre os pinos
da corrente lado direito e lado esquerdo.

EVA912-EVA992 6 módulos de 5 passos 2 Módulos de 7 Passos 8 malhas de conjunção 988 kg


EVA712-EVA792 4 Módulos de 5 Passos 2 Módulos de 7 Passos 6 malhas de conjunção 760 kg
EVA993 9 Módulos de 5 Passos 9 malhas de conjunção 1026 kg
EVA793 7 Módulos de 5 Passos 7 malhas de conjunção 798 kg

- Certificar-se a respeito da montagem correta dos anéis seeger 5 das malhas da corrente e se os pinos salientes
encontram-se montados na distância de 2 passos um do outro (um passo SIM, um passo NÃO).
- Depois de ter elevado alguns trechos até chegar à armação superior, deve-se fazer engrenar a corrente com a roda
de movimento do secador 6.
- Depois de ter efetuado as operações supra indicadas no lado direito (ou esquerdo), efetuá-las analogamente
também no outro lado.
- Prosseguir as operações de ligação e elevação da corrente, acionando o motoredutor após ter efetuado o controle
do motor auto-travamento (conforme capítulo 5 - ACIONAMENTO) e fazendo engrenar a corrente com a roda de
movimento do secador.
- Depois de ter afrouxado ao máximo as molas de tensão da corrente 7 desparafusando as relativas porcas 3-2 (figura
4.3), elevar a estrutura de esticamento da corrente para o alto e fechar a corrente em anel ligando a última malha
de conjunção.

4 - 10
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
INSTALAÇÃO 4

Figura 4.2 - MONTAGEM CORRENTES

1 - Placa de elevação
2 - Separadores
3 - Arruela
4 - Parafuso
6
5 - Seeger
6 - Roda de movimento
7 - Mola de tensão corrente
8 - Porcas

5 4
3
1
2

Lado
Lato prensa
pressa

7
5

C0898

4 - 11
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

4 INSTALAÇÃO

4.3 TENSÃO DISPOSITIVO TENSOR DA CORRENTE

- Comprimir uniformemente as quatro molas 1 do dispositivo de tensão da corrente até a quota indicada na figura
(medida somente da mola) agindo nas porcas 2.
- Bloquear com as contraporcas 3.
- Não agir nas porcas de fixação das hastes 4, verificar somente o aperto.
- Posicionar os parafusos de fim de curso 5 em relação à superfície superior do dispositivo tensor da corrente conforme
indicado na figura.
- Verificar a passagem correta dos rolos através das guias intermediárias 6; naquele ponto os rolos apóiam com as
duas bordas laterais.
- Verificar o aperto de todos os parafusos e porcas.

Figura 4.3 - TENSÃO DISPOSITIVO TENSOR DA CORRENTE

1 - Tensor corrente
2 - Porcas
3 - Contraporcas
4 - Haste
5 - Parafuso fim de curso
6 - Guias

6 6

5 4 4 5

3 3
2 2
5

1
205

C0899

4 - 12
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
INSTALAÇÃO 4

4.4 MONTAGEM BRAÇOS PORTA-CESTO

Inserir nos pinos salientes da corrente 1 as seguintes peças:


- separador 2,
- braço articulado externo 3 (sem a borracha de retenção)
- arruela de espessura 4
- braço articulado interno 5 (lado direito com a borracha de retenção mais curta) e 6 (lado esquerdo com a borracha
de retenção mais comprida).
Fixar na parte superior do pino a arruela de fechamento 7 apertando cuidadosamente os parafusos 8, verificar se os
parafusos estão bem apertados certificando-se de que a arruela encontre-se bloqueada.
Ligar os pares de braços, lado direito e esquerdo, obtidos neste modo com fio de ferro 9 inserindo nas argolas os
relativos separadores 10.

ATENÇÃO!
E0004

Ligar os braços direito e esquerdo em modo que as extremidades convirjam para o interior do secador; durante
a movimentação da corrente é necessário proceder com cautela para que não crie-se obstruções dos braços com
a estrutura do EVA.

Repetir as fases pendentes movimentando a corrente até que sejam montados todos os braços porta-cestos.

Figura 4.4 - MONTAGEM BRAÇOS PORTA-CESTO


5-6 A
1 - Corrente 1
2 - Separador EVA 712-912 7mm
EVA 792-793-992-993 17mm 4 8
DX 7
3 - Braço DIREITA 2 3
4 - Arruela * 1mm
5 - Braço SX
ESQUERDA
6 - Braço
7 - Arruela 1
1
8 - Parafusos
9 - Fio de ferro
10 - Separadores
DX - Corrente direita
3
SX - Corrente esquerda
3
6

3
5

10

A
5

9
6 3

10

C0900

4 - 13
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

4 INSTALAÇÃO

4.5 COMPOSIÇÃO ARMAÇÃO NA FUNDAÇÃO


(para EVA 712 - 912 - 792 - 992)

O estágio inferior deve ser montado depois da montagem e a união de todas as armações, a nivelação dos mesmos
e a fixação na fundação, e antes da montagem dos cestos.

4.5.1 COMPOSIÇÃO DO CANAL INFERIOR DA FUNDAÇÃO

- Fixar as duas armações de sustentação laterais 4 e 5 na posição indicada na figura, com buchas de cimento 7.
- Posicionar provisoriamente as chapas 1, 2 e 3 como indicado na figura.
- Estas chapas devem ser fixadas com os relativos mordentes 6 na fase sucessiva.

Figura 4.5.1 - COMPOSIÇÃO DO CANAL INFERIOR DA FUNDAÇÃO

1 - Chapas
2 - Chapas
3 - Chapas
4 - Suportes laterais
5 - Suportes laterais
6 - Mordentes
7 - Bucha

1550 1550 1550 540


Lado PH
Lado SR

1 2 3

4
5
6

7 C1523

4 - 14
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
INSTALAÇÃO 4
4.5.2 MONTAGEM DAS GUIAS CESTA E HASTE DE SEGURANÇA INFERIOR

- Montar previamente duas armações (com relativos parafusos e porcas):


LADO PH LADO SR
Nº 1 SUPORTE DIR 1 Nº 1 SUPORTE DIR 1
Nº 1 SUPORTE ESQ 2 Nº 1 SUPORTE ESQ 2
Nº 2 TRAVESSÕES 3 Nº 2 TRAVESSÕES 3
Nº 1 GUIA ESQ 4 Nº 1 GUIA ESQ 4
Nº GUIA DIR PH 5 Nº GUIA DIR SR 6
Normalmente esta operação é efetuada pelo fabricante

- Fixar a parte alta das armações de base mediante parafusos 9 (ver figura 4.5.2/B), então, depois de ter verificado
o posicionamento com o fio de esfera de chumbo, bloqueá-los nas paredes laterais da fundação mediante as buchas
10 (ver figura 4.5.2/B).
- Apertar bem todos os parafusos e porcas.

Figura 4.5.2/A - MONTAGEM DAS GUIAS DO CESTO

1 - Sustentação
2 - Sustentação
3 - Travessão
4 - Guia
5 - Guia
6 - Guia

1 2
6

4 3 5

LADO SR LADO PH

C01270

4 - 15
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

4 INSTALAÇÃO
- Montar a guia 1 com os suportes 2 (lado PH) e 3 (lado SR), pré carregar a mola 4 mola como indicado na figura
- Montar na guia 1 o esquadro 5 e o cabo 6 com o mordente 7 fazendo passar através da argola 8 montada sobre o
suporte lado SR.
- Apertar bem todos os parafusos e porcas.

Figura 4.5.2/B - MONTAGEM DA HASTE DE SEGURANÇA INFERIOR

1 - Guia 5
B 1
2 - Suporte
7
3 - Suporte

37,5
4 - Mola 6
5 - Argola
6 - Cabo
7 - Mordente

37,5
8 - Argola
9 - Parafuso A 4
10 - Bucha 8

3 1 2
B

C
LADO SR

LADO PH

D
D A C

9 10

C1438

4 - 16
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
INSTALAÇÃO 4
4.5.3 MONTAGEM GRELHAS

- Fixar as grelhas superiores 1 nos travessões das armações mediante os parafusos 2, engatar provisoriamente as
grelhas inferiores 3 com aquelas superiores.

Figura 4.5.3 - MONTAGEM DAS GRELHAS

1 - Grelha superior
2 - Parafusos
3 - Grelha inferior

1
A 1

3
3

LADO PH
LADO SR

C1524

A
1

4 - 17
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

4 INSTALAÇÃO
4.5.4 MONTAGEM DA PAREDE DE FECHAMENTO

- Montar previamente na parede 1 (com as portas 2) os dois suportes laterais 3.

Figura 4.5.4/A - MONTAGEM DA PAREDE DE FECHAMENTO

1 - Parede
2 - Portas
3 - Suportes
4 - Parafusos de regulagem

3
3

C0926

2 4 1 2 4

4 - 18
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
INSTALAÇÃO 4
- Empurrar a parede para o alto utilizando os parafusos de regulagem 4, até apoiar-se no travessão metálico na parte
superior da fundação.
- Fazer a conexão interna 5 corresponder com a conexão de aspiração 6, para inserir pelo lado SR do 1º estágio e
fixá-la com os respectivos parafusos.
- Verificar se a parede encontra-se na posição vertical.
- Deslocar a chapa inferior 7 de modo que a abertura corresponda coma a conexão interna 5 da parede 1.
- Deslocar lateralmente as cantoneiras de suporte laterais 3 até fazê-las coincidir com as paredes verticais da
fundação.
- Depois de ter verificado o posicionamento, furar as paredes laterais da fundação através dos furos nas cantoneiras
de suporte e fixá-las definitivamente com as buchas para cimento 8.
- Apertar bem todos os parafusos e bloquear com as buchas 9 as chapas de fundo.
- Fechar as aberturas laterais coma as chapas 10.
- Fechar o lado inferior com a faixa 11.

NOTA: Durante todas as fases precedentes fechar todas as eventuais fissuras com o vedador fornecido.

- Montar o microinterruptor de segurança inferior conforme descrito no parágrafo MONTAGEM MICROINTERRUPTOR


ANTI-DERRAPAGEM CESTOS.
- Apertar todos os parafusos e verificar o funcionamento correto da segurança inferior.

figura 4.5.4/B - MONTAGEM DA PAREDE DE FECHAMENTO

1 - Parede A
3 - Suporte lateral
4 - Parafuso regulagem
5 - Conexão interna
6 - Conexão aspiração
7 - Chapa 6
8 - Chumbador
9 - Mordente 1 5
10 - Chapa
11 - Faixa
B 7

3 9
LADO SR

LADO PH

C1525

3
10
A B C

11

4 - 19
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

4 INSTALAÇÃO
4.5.5 REGULAGEM SEGURANÇA INFERIOR E FECHAMENTO FINAL

- Após ter terminado a montagem dos cestos (veja capítulo 4.12 - MONTAGEM CESTOS) regular a altura da haste
da segurança inferior 1 conforme a figura.
- Montar definitivamente as grelhas inferiores 2 montando pelo lado PH também a banda de fechamento 3.

Figura 4.5.5 - REGULAGEM SEGURANÇA INFERIOR E FECHAMENTO FINAL

1 - Segurança inferior
2 - Grelha inferior
3 - Banda de fechamento

1
20-30 mm

C1526
A
A

4 - 20
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
INSTALAÇÃO 4

4.6 COMPOSIÇÃO DA ARMAÇÃO NA FUNDAÇÃO


(para EVA 793 - 993)

O estágio inferior deve ser montado depois da montagem de todas as armações, o nivelamento das mesmas e a
fixação da fundação, e antes da montagem dos cestos.

4.6.1 FECHAMENTO DO CANAL INFERIOR DA FUNDAÇÃO

- Posicionar provisoriamente as chapas 1, 2 e 3 conforme indicado na figura, encostando a chapa 1 na borda do lado
SR do canal inferior da fundação.

- Estas chapas devem ser fixadas com buchas para cimento 4 em uma fase sucessiva.

Figura 4.6.1 - COMPOSIÇÃO DO CANAL INFERIOR DA FUNDAÇÃO

1 - Chapa
2 - Chapa
3 - Chapa
4 - Buchas

1755 1755 1755 535

1 2 3

4
LADO PH
LADO SR

C1470

4 - 21
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

4 INSTALAÇÃO
4.6.2 MONTAGEM GUIAS CESTA E HASTE DE SEGURANÇA INFERIOR

- Montar previamente as duas pequenas armações (com relativos parafusos e porcas) (veja figura 4.6.2/A):
LADO PH LADO SR
Nº 1 SUPORTE DIR 1 Nº 1 SUPORTE DIR 1
Nº 1 SUPORTE ESQ 2 Nº 1 SUPORTE ESQ 2
Nº 2 TRAVESSÕES 3 Nº 2 TRAVESSÕES 3
Nº 1 GUIA ESQ 4 Nº 1 GUIA ESQ 4
Nº 1 GUIA DIR PH 5 Nº GUIA DIR SR 6

- Fixar a parte alta das armações de base mediante parafusos 9 (ver figura 4.6.2/B), então, depois de ter verificado
o posicionamento com o fio com esfera de chumbo, bloqueá-los nas paredes laterais da fundação mediante as
buchas 10 (ver figura 4.6.2/B).
- Apertar bem toda os parafusos e porcas.

FIGURA 4.6.2/A - MONTAGEM DAS GUIAS DO CESTO

1 - Sustentação
2 - Sustentação
3 - Travessão
4 - Guia
5 - Guia
6 - Guia

1 2 6

4 5
3

LADO SR LADO PH

C01271

4 - 22
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
INSTALAÇÃO 4
- Montar a guia 1 com os suportes 2 (lado SR) e 3 (lado PH), pré carregar a mola 4 mola como indicado na figura
- Montar na guia 1 a argola 5 e o cabo 6 com o mordente 7 fazendo-o passar através da argola 8 montado sobre o
suporte lado SR.
- Apertar bem todos os parafusos e porcas.

Figura 4.6.2/B - MONTAGEM DA HASTE DE SEGURANÇA INFERIOR

1 - Guia
2 - Suporte
3 - Suporte 5
4 - Mola B 1
7
5 - Argola
6 - Cabo 6
7 - Mordentes
8 - Argola
9 - Parafuso

37,5

37,5
10 - Bucha
A 8
4

3 1 2
B

C1551

A C D
10
9

4 - 23
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

4 INSTALAÇÃO
4.6.3 MONTAGEM GRELHAS

- Fixar as grelhas superiores 1 nos travessões das armações mediante os parafusos 2, engatar provisoriamente as
grelhas inferiores 3 com aquelas superiores.

Figura 4.6.3 - MONTAGEM DAS GRELHAS E CONEXÕES PARA A ESTABILIZAÇÃO

1 - Grelha superior
2 - Parafuso
3 - Grelha inferior

1
1
A

3
LADO SR

LADO PH

C1552

1
A

4 - 24
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
INSTALAÇÃO 4
4.6.4 MONTAGEM DAS PAREDES DE FECHAMENTO

- Montar previamente na parede 1 (com as portas 2) os dois suportes laterais 3 (normalmente esta operação é feita
pelo fabricante).

Figura 4.6.4/A - MONTAGEM DA PAREDE DE FECHAMENTO

1 - Parede
2 - Portas
3 - Suportes
4 - Parafusos de regulagem

3
3

C0932

4 1 2 4
2

4 - 25
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

4 INSTALAÇÃO
- Empurrar a parede para o alto utilizando os parafusos de regulagem 4, até apoiar-se no travessão metálico na parte
superior da fundação.
- Fazer a conexão interna 5 corresponder com a conexão de aspiração 6, para inserir pelo lado SR do 1º estágio e fixá-
la com os respectivos parafusos.
- Verificar se a parede encontra-se na posição vertical.
- Deslocar a chapa inferior 7 de modo que a abertura corresponda coma a conexão interna 5 da parede 1.
- Deslocar lateralmente as cantoneiras de suporte laterais 3 até fazê-las coincidir com as paredes verticais da fundação.
- Depois de ter verificado o posicionamento, furar as paredes laterais da fundação através dos furos nas cantoneiras de
suporte e fixá-las definitivamente com as buchas para cimento 8.
- Apertar bem todos os parafusos e bloquear com buchas para cimento e chapas de fundo.
- Fechar o lado inferior com a faixa 9.

NOTA: Durante todas as fases precedentes fechar todas as eventuais fissuras com o vedador fornecido.

- Montar o microinterruptor de segurança inferior conforme descrito no parágrafo MONTAGEM MICROINTERRUPTOR


ANTI-DERRAPAGEM CESTOS.
- Apertar todos os parafusos e verificar o funcionamento correto da segurança inferior.

FIGURA 4.6.4/B - MONTAGEM DA PAREDE DE FECHAMENTO

1 - Parede
3 - Suporte lateral
4 - Parafuso regulagem
5 - Conexão
6 - Conexão
7 - Chapa 6
8 - Chumbador
9 - Faixa 5
1

3 3

9
8 C1553

4 - 26
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
INSTALAÇÃO 4
4.6.5 REGULAGEM SEGURANÇA INFERIOR E FECHAMENTO FINAL

- Após ter terminado a montagem dos cestos (veja capítulo 4.12 - MONTAGEM CESTOS) regular a altura da haste
da segurança inferior 1 conforme a figura.
- Montar definitivamente as grelhas inferiores 2 montando pelo lado PH também a banda de fechamento 3.

Figura 4.6.5 - REGULAGEM SEGURANÇA INFERIOR E FECHAMENTO FINAL

1 - Segurança inferior
2 - Grelha inferior
3 - Faixa de fechamento

20-30 mm
2

3
C1554

4 - 27
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

4 INSTALAÇÃO

4.7 MONTAGEM DA ESTABILIZAÇÃO

4.7.1 ESTABILIZAÇÃO PARA EVA 712 - 912

- Fixar no ventilador 1 os amortecedores 2 e os relativos suportes 3 e 4, como indicado na figura.


- Posicionar o ventilador no interior da cavidade, na posição indicada na figura utilizando os relativos furos de
elevação.
- Fixar a junta de dilatação 5 na abertura inferior da parede de fechamento.
- Unir a junta 5 com a flange de vazão do ventilador.
- Depois de ter montado o relativo pé de fixação 8, fixar o tubo de aspiração 7 na conexão com comportas 6, então
posicioná-los na cavidade como indicado no esquema.
- Fixar a conexão com comportas na abertura superior da parede mediante os relativos parafusos.
- Ligar o tubo na flange de aspiração do ventilador mediante a faixa de silicone 9 e as duas faixas de aperto dos tubos
10.
- Apertar todos os parafusos e bloquear os pés do ventilador e do pé de apoio das buchas para cimento 11.

Figura 4.7.1 - MONTAGEM DA ESTABILIZAÇÃO


GP==180
180 Kg
kg
1 - Ventilador
2 - Amortecedor
3 - Suporte 6
4 - Suporte
5 - Junta
6 - Comporta
7 - Tubo
8 - Pé
9 - Faixa
10 - Faixa metálica
11 - Bucha

16
17
7
G = 300 Kg
P = 300 kg
10
9
1
5

10

2
3

11
C1274 4

4 - 28
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
INSTALAÇÃO 4
4.7.2 ESTABILIZAÇÃO PARA EVA 792 – 992-793-993

- Fixar no ventilador 1 os amortecedores 2 e os relativos suportes 3 e 4, como indicado na figura.


- Posicionar o ventilador no interior da “fundação”, na posição indicada na figura utilizando os relativos furos de
elevação.
- Fixar a junta de dilatação 5 na abertura inferior da parede de fechamento.
- Unir a junta 5 com a flange de vazão do ventilador.
- Depois de ter montado o relativo pé de fixação 8, fixar o tubo de aspiração 7 na conexão com comportas 6, então
posicioná-los da cavidade com indicado no esquema.
- Fixar a conexão com comportas na abertura superior da parede mediante os relativos parafusos.
- Ligar o tubo na flange de aspiração do ventilador mediante a faixa de silicone 9 e as duas faixas de aperto dos tubo
10.
- Apertar todos os parafusos e bloquear os pés do ventilador e do pé de apoio das buchas para cimento 11.

Figura 4.7.2 - MONTAGEM DA ESTABILIZAÇÃO

1 - Ventilador
2 - Amortecedor P = 180 kg
G kg
3 - Suporte
4 - Suporte
5 - Junta 6
6 - Comporta
7 - Tubo
8 - Pé
9 - Faixa
10 - Faixa metálica
11 - Buchas

16
17
7
G
P = 200 Kg
kg
10
9
1
5

10

2
4

11
C1401
4

4 - 29
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

4 INSTALAÇÃO

4.8 MONTAGEM DA PLATAFORMA DE SERVIÇO INFERIOR

As indicações que se seguem referem-se à montagem de uma plataforma de serviço standard; os conceitos são
todavia válidos para as plataformas de serviço múltiplas ou não standard. Usar sempre como referência os esquemas
de montagem.

ATENÇÃO!
E0004

Os operadores encarregados da montagem da plataforma de serviço, quando devem ter acesso às zonas que
não encontram-se à altura do homem, devem utilizar meios de acesso realizados segundo as normativas
vigentes, e usar oportunos meios de fixação (cintos de segurança com dispositivos anti-queda). Devem além disso
estar munidos de meios de proteção adequados (luvas, capacetes, sapatos anti-esmagamento, etc...) e não
devem absolutamente parar embaixo das plataformas de serviço antes que estas estejam fixadas definitivamente.
É também necessário tomar as devidas precauções para evitar a queda de materiais.

- Elevar cada um dos quatro setores que formam a plataforma utilizando as quatro argolas de suspensão 11
fornecidas. Nas plataformas de serviço standard o setor mais pesado pesa aproximadamente 550Kg.
- Fixar cada um dos setores laterais 1 e 2 nas quatro placas nas laterais da armação (detalhe A).
- Fixar cada um dos setores frontais 3 e 4 nas duas placas frontais da armação (detalhe B) e uni-los aos setores
laterais colocando todos os parafusos e porcas nos seus respectivos furos (detalhe C).
- Certificar-se sobre o correto aperto dos parafusos.
- Soldar as quatro pernas de sustentação 5 nos pontos indicados na figura (detalhe D) e fixá-las no terreno com as
buchas para cimento 6. Para nivelar a superfície deve-se eventualmente aumentar a espessura por meio de chapas
que devem ser aplicadas sob as placas das pernas.
- Posicionar como indicado no desenho os segmentos de parapeito 7, soldá-los nas plataformas de serviço (detalhe
E) e uni-las mediante os parafusos e porcas pela parte alta dos mastros laterais (detalhe F).
- Soldar a escada de acesso à plataforma e cortar o parapeito no trecho correspondente à zona de passagem.
- Para a segurança da zona de acesso à plataforma de serviço, é necessário montar a escada 8 em uma posição
correspondente às quotas X indicadas no desenho e soldar a proteção 9 na chapa canelada da plataforma de serviço
a uma distância de cerca 500 mm na frente da abertura para a escada, se necessário soldar também os dois
travessões 10 entre o parapeito e a proteção em modo de torná-los mais estável.

4 - 30
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
INSTALAÇÃO 4

Figura 4.8 - MONTAGEM DA PLATAFORMA DE SERVIÇO INFERIOR

1 - Setor lateral
2 - Setor lateral
3 - Setor frontal
4 - Setor frontal
5 - Pernas
6 - Bucha
7 - Parapeito
8 - Escada
9 - Proteções
10 - Travessões
11 - Argolas

10 9
A X = 1500 X = 1500 D
8
C Z6
G 550 Kg
P = 550 kg

2 7
X = 500
F
C
X = 500

X = 500 11
A
B
B D E

5 X = 500
3

C
X = 1500 X = 1500

E
C1189

4 - 31
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

4 INSTALAÇÃO

4.9 MONTAGEM DA PLATAFORMA DE SERVIÇO SUPERIOR


(somente para EVA 912 - 992 - 993)

ATENÇÃO!
E0004

Os operadores encarregados da montagem da plataforma de serviço, quando devem ter acesso às zonas que
não encontram-se à altura do homem, devem utilizar meios de acesso realizados segundo as normativas
vigentes, e usar oportunos meios de fixação (cintos de segurança com dispositivos anti-queda). Devem além disso
estar munidos de meios de proteção adequados (luvas, capacetes, sapatos anti-esmagamento, etc...) e não
devem absolutamente parar embaixo das plataformas de serviço antes que estas estejam fixadas definitivamente.
É também necessário tomar as devidas precauções para evitar a queda de materiais.

- Elevar o setor lateral 1 utilizando as quatro argolas fornecidas 2. Nas plataformas de serviço standard o setor mais
pesado pesa aproximadamente 400Kg.
- Fixar o setor lateral 1 nas quatro placas nas laterais da armação (detalhe A).
- Montar os dois travessões de sustentação 3 embaixo da plataforma lado motorização; para colocar a plataforma em
nível e eventualmente deslocar a placa móvel depois de ter afrouxado os relativos parafusos.
- Certificar-se sobre o correto aperto dos parafusos.
- Posicionar como indicado no desenho os segmentos de parapeito 4, soldá-los nas plataformas de serviço e uni-las
mediante os parafusos e porcas pela parte alta dos mastros laterais.
- Para a segurança da zona de acesso à plataforma de serviço, é necessário soldar a proteção 6 na posição indicada
no esquema de fronte na abertura da escada.

4 - 32
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
INSTALAÇÃO 4

Figura 4.9 - MONTAGEM PLATAFORMA DE SERVIÇO SUPERIOR

1 - Setor lateral
2 - Argola
3 - Suporte
4 - Parapeito
5 - Escada
6 - Proteção

G ==370
P 370Kg
kg 6

3 2
1

5
3

C1527

4 - 33
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

4 INSTALAÇÃO

4.10 MONTAGEM RECIRCULAÇÃO AR QUENTE

ATENÇÃO!
E0004

Os operadores encarregados da montagem da recirculação, quando devem ter acesso às zonas que não
encontram-se à altura do homem, devem utilizar meios de acesso realizados segundo as normativas vigentes,
e usar oportunos meios de fixação (cintos de segurança com dispositivos anti-queda). Devem além disso estar
munidos de meios de proteção adequados (luvas, capacetes, sapatos anti-esmagamento, etc...).

4.10.1 RECIRCULAÇÃO COM QUEIMADOR G.P.L./METANO

- Montar os queimadores 1 no conduto queimador 2 mediante os parafusos de regulagem, as porcas e arruelas 5, 6


e 7 tomando o cuidado de ter precedentemente formado uma guarnição 8 com o silicone fornecido, por todo o
perímetro da placa (detalhe A).
- Colar a guarnição em borracha 10 no perímetro das flanges do conduto queimador 2 e na flange grande da conexão
3 utilizando o silicone fornecido (detalhe B).
- Montar as flanges 12 nas juntas anti-vibração montadas no bocal de vazão dos ventiladores 11 com os relativos
parafusos e porcas (detalhe B).
- Montar os pés anti-vibração 13 embaixo da base dos ventiladores 4.
- Posicionar os tubos 2 e 3 na plataforma de serviço elevando-as utilizando as relativas argolas 9.
- Fixar os tubos 2 e 3 nos painéis do secador e entre si mediante os relativos perfilados de fixação 15 inserindo-os
nas flanges utilizando um martelo (usar um tampão de madeira ou material plástico para não danificar os perfis de
fixação) (detalhe B).
- Posicionar os ventiladores na plataforma de serviço elevando-as utilizando os relativos pontos de elevação.
- Ligar a junta anti-vibração dos ventiladores com os condutos queimador utilizando os relativos perfilados de fixação
15 (detalhe B).
- Ligar o bocal de aspiração dos ventiladores com as flanges circulares presentes nos painéis laterais do EVA
utilizando a faixa de borracha 16 que deve ser fixada entre as faixas metálicas com as relativas pinças de parafuso
17 (detalhe D).
- Montar a cabina do queimador no relativo suporte 18.

Figura 4.10.1 - RECIRCULAÇÃO COM QUEIMADOR G.P.L./METANO

1 - Queimadores 8 - Guarnição 14 - Suporte


2 - Conduto 9 - Argola 15 - Perfilados
3 - Tubos 10 - Guarnição 16 - Faixa metálica
4 - Ventiladores 11 - Juntas 17 - Pinças
5 - Parafuso 12 - Flange
6 - Porca 13 - Pés EVA 712-912 quantidade 6
7 - Arruela EVA 792-992-793-993 quantidade 4

4 - 34
EVA712/912 EVA792/992
EVA793/993

P1 185 kg 200 kg
P1 P2 P3
A D 9 9
P2 600 kg 400 kg
9
9
P3 265 kg 280 kg

C
14

PLATAFORMA DE SERVIÇO Lado ESQ. Lado DIR.

5 A
6 C
7
8
Lado ESQ.
4 11 1 2 13

Lado SR
Revisão 00 Data 28.06.1999

15 12 D 17
B
Figura 4.10.1 - RECIRCULAÇÃO COM QUEIMADOR G.P.L./METANO

10 11
16
B

3
INSTALAÇÃO

3 2 1 11 4 19
C1519
Lado PH

Lado DIR.
4

4 - 35
146.38.A07
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

4 INSTALAÇÃO
4.10.2 RECIRCULAÇÃO COM QUEIMADOR COMBUSTÍVEL LÍQUIDO

- Montar os queimadores 1 nos geradores 3 mediante os parafusos relativos tomando o cuidado de ter precedente-
mente formado uma guarnição com o silicone fornecido, por todo o perímetro da flange do queimador.
- Colar a guarnição em borracha 6 no perímetro das flanges dos condutos com comportas 2 e na flange grande dos
geradores 3 utilizando o silicone fornecido (detalhe A).
- Montar a flange 8 nas juntas anti-vibração montadas no bocal de vazão dos ventiladores 7 com a relativos parafusos
e porcas (detalhe B).
- Montar os pés anti-vibração 9 embaixo da base dos ventiladores 4.
- Posicionar os tubos 2 e os geradores 3 na plataforma de serviço elevando-as utilizando as relativas argolas 5.
- Fixar os condutos e os geradores nos painéis do secador e entre si mediante os relativos perfilados de fixação 10
inserindo-os nas flanges utilizando um martelo (usar um tampão de madeira ou material plástico para não danificar
os perfis de fixação) (detalhe A).
- Posicionar os ventiladores na plataforma de serviço elevando-as utilizando os relativos pontos de elevação.
- Ligar a junta anti-vibração dos ventiladores com os condutos com comportas utilizando os relativos perfilados de
fixação 10 (detalhe A).
- Ligar o bocal de aspiração dos ventiladores com as flanges circulares presentes nos painéis laterais do EVA
utilizando a faixa de borracha 11 que deve ser fixada entre as faixas metálicas com as relativas pinças de parafuso
12 (detalhe C).
- Soldar as placas metálicas dos pés anti-vibração dos ventiladores na chapa canelada da plataforma de serviço.
- Montar a cabina do queimador no relativo suporte 13.

Figura 4.10.2 - RECIRCULAÇÃO COM QUEIMADOR COMBUSTÍVEL LÍQUIDO

1 - Queimadores 9 - Pés anti-vibração EVA 712-912 quantidade 6


2 - Condutos EVA 792-992-793-993 quantidade 4
3 - Geradores 10 - Perfilados
4 - Ventiladores 11 - Faixa
5 - Argolas 12 - Pinças
6 - Guarnição 13 - Suporte
7 - Junta
8 - Flange

4 - 36
EVA712/912 EVA792/992
EVA793/993

P1 650 kg 650 kg

P1 P2 600 kg 400 kg P3
P2 C
3 5 3
P3 650 kg 650 kg

5
B
13

PLATAFORMA DE SERVIÇO
Lado ESQ. Lado DIR.

Lado ESQ. B

4 2 1
9
Revisão 00 Data 28.06.1999

Lado SR
3 A C 12
10 8

7 11
Figura 4.10.2 - RECIRCULAÇÃO COM QUEIMADOR COMBUSTÍVEL LÍQUIDO

6
A

3
INSTALAÇÃO

2 4
1
Lado PH

Lado DIR. C1520


4

4 - 37
146.38.A07
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

4 INSTALAÇÃO

4.11 MONTAGEM CHAMINÉ

ATENÇÃO!
E0004

Os operadores encarregados da montagem da chaminé, quando devem ter acesso às zonas que não encontram-
se à altura do homem, devem utilizar meios de acesso realizados segundo as normativas vigentes, e usar
oportunos meios de fixação (cintos de segurança com dispositivos anti-queda). Devem além disso estar munidos
de meios de proteção adequados (luvas, capacetes, sapatos anti-esmagamento, etc...).

- Montar os pés de anti-vibração 2 sob ao ventilador chaminé 1.


- Montar a conexão 3 no bocal de vazão do ventilador.

Para EVA 712-792-793:


- Montar o suporte 6 na travessa de sustentação da motorização (lado esquerdo) utilizando os respectivos parafusos
e introduzindo os separadores 7.
- Montar a faixa metálica 8 no suporte 6 e soldá-la no perfil angular da armação superior.
- Posicionar o ventilador sobre o suporte 6 elevando-o utilizando os respectivos pontos de elevação e parafusar os
pés anti-vibração.

Para EVA 912-992-993:


- Posicionar o ventilador sobre a plataforma de serviço superior elevando-o pelos pontos de elevação.
- Montar o suporte 4 na coluna lado direito da esmaltadora.
- Montar a faixa metálica 5 no suporte 4.
- Introduzir o primeiro tubo 12 dentro da faixa metálica 5 e apertar os parafusos para bloqueá-lo.
- Ligar o primeiro tubo 12 na conexão 3 com a faixa de borracha 9 fixando-a com as duas faixas aperta-tubo 10.
- Ligar a conexão com comporta 11 no bocal de aspiração do ventilador 1 e na conexão situada no painel lado
esquerdo utilizando a faixa de borracha 9 e a duas faixas metálicas aperta-tubo 10.
- Montar os tubos restantes e o último tubo com a relativa parte superior de cobertura.

Figura 4.11 - CHAMINÉ


12
1 - Ventilador
2 - Pés
3 - Conexão
11 5
4 - Suporte
5 - Faixa metálica 4
10
6 - Suporte
7 - Separador 9 10
8 - Faixa metálica
9 - Faixa 9
10 - Faixa metálica 3
11 - Conexão P
12 - Tubo

9 1
EVA 712/912 Gewicht =79 kg
EVA 792/992/793/993 Gewicht =94 kg
10

2
7
6 C0938

C0938
8

4 - 38
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
INSTALAÇÃO 4

4.12 MONTAGEM DOS CESTOS

ATENÇÃO!
E0004

Durante a montagem dos cestos é proibido permanecer na cavidade da fundação e no interior da estrutura
embaixo dos cestos.

PREPARAÇÃO
- Abrir a porta 1 e desmontar os painéis com retenção 2 e 3.
- Desmontar as chapas 4 - 5 - 6.

Figura 4.12/A
ESQ.
1 - Porta DIR.
2 - Painel
3 - Painel
4 - Chapa
5 - Chapa
6 - Chapa

MONTAGEM CARRINHO
- Montar os trilhos do carrinho 7 fixando-os à armação 8 como indicado na figura, montar os três separadores 13.
- Posicionar o carrinho no trilho.

Figura 4.12/B

7 - Trilhos
8 - Armação
13 - Separadores

13
8
7

4 - 39
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

4 INSTALAÇÃO
POSICIONAMENTO DO CESTO

- Elevar o cesto mediante os pinos 10


- Posicionar o cesto 9 na parte móvel 11 do carrinho mantendo os pinos de guia 12 no lado direito EVA.

ATENÇÃO!
E0004

Certificar-se de que todos os rolos dos cestos encontram-se posicionados no interior do cesto e que os pinos de
guia encontram-se apertados adequadamente.

Figura 4.12/C

9 - Cesto
10 - Pinos
11 - Parte móvel
12 - Pinos

ESQ.
DIR.

CESTO PESO B (mm) H (mm) L (mm)


VAZIO(kg)
EVA 712/912 285 1220 748 1544
EVA 792/992 310 1220 748 1694
EVA 793/993 345 1370 748 1694

4 - 40
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
INSTALAÇÃO 4
FIXAÇÃO DOS CESTOS

- Movimentar a corrente em modo de colocar os braços na zona de montagem dos cestos.


- Extrair o fio de ferro e os separadores que ligam os braços direito e aqueles esquerdo.
- Inserir o cesto no secador empurrando o carrinho.
- Fixar o cesto nos braços montando as seguintes peças no pino 1 (ver figura 4.12/D):
- anel de espessura 2:
- braço articulado interno 3;
- anel de espessura 2;
- braço articulado externo 4.
- (para EVA 792/992 e 793/993) separadores espessura 14 mm com 4 furos 9.

- Montar finalmente os semi-anéis 5 apertando os parafusos 6 no braço articulado exterior.


- Movimentar a corrente fazendo com que o cesto suba pelo lado SR; certificando-se de que o pino de guia 7 inferior
lado SR introduz-se corretamente no perfilado de guia 8.
- Controlar as guias do cesto como indicado no parágrafo VERIFICAÇÃO DAS GUIAS DO CESTO.

ATENÇÃO!
E0004

O pino de guia dos cestos 7 deve ser sempre inserido no perfilado de guia 8 durante toda a trajetória (exceto na
zona inferior). Certificar-se de que durante a movimentação não criam-se obstáculos entre o cesto e a estrutura
do EVA (ver figura 4.12/E).

- Agir como indicado nos pontos precedentes até montar todos os cestos exceto um.

ATENÇÃO!
E0004

Controlar a passagem correta do cesto entre as guias na zona de carga.

Figura 4.12/D Figura 4.12/E

C1584

8
27,5
2 1
3
2
4
9 C0566
6 5

MONTAGEM DO ÚLTIMO CESTO

Posicionar os trilhos do carrinho em posição “atrás” em modo que não interfiram com os cestos já montadas.
Empurrar o carrinho com o último cesto para dentro do secador.
Empurrar somente o cesto deslizando-o sobre aquele inferior precedentemente montado.
Fixar o cesto nos braços no modo habitual elevando-o levemente.

4 - 41
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

4 INSTALAÇÃO

4.13 MONTAGEM DA GUIA DA CESTA 1° ESTÁGIO

- Unir a guia inferior 1 na guia superior 2 como indicado no detalhe A.


- Fixar a guia 1 na armação no suporte inferior como indicado no detalhe B utilizando as duas arruelas 3.
- Apertar bem todos os parafusos.

Figura 4.13 - MONTAGEM GUIA CESTA 1° ESTÁGIO

1 - Guia
2 - Guia
3 - Arruelas ≠ 4 mm.

4 - 42
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
INSTALAÇÃO 4

4.14 MONTAGEM MICROINTERRUPTOR SEGURANÇAS ANTI-DERRAPAGEM


(Referente à figura 4.14)

- Montar os microinterruptores 2 sobre os suportes 1 não apertando completamente os parafusos e porcas de fixação.

- Montar os suportes 1 sobre os furos com rosca localizados nos painéis do estágio superior lado direito e sobre a
parede inferior montada na fundação.

- Fixar as extremidades livres dos cabos metálicos 3 nos microinterruptores utilizando os mordentes 4.

- Regular a tensão dos microinterruptores utilizando os parafusos 5, bloquear com a contraporca e apertar os
parafusos e porcas de fixação do microinterruptor (utilizar as medidas indicadas nos detalhes).

- Puxar o botão de RESET presente sobre os microinterruptores de modo que permaneça “armado” (eventualmente
aumentar ou diminuir a tensão do microinterruptor).

- Empurrar as hastes das seguranças externas 6, superiores 7, internas 8, inferiores 9 nas direções indicadas no
desenho.

- Verificar a correta translação sem emperramento das hastes e o sucessivo retorno para a posição de partida devido
ao impulso das molas.

- Verificar se durante a operação precedente os microinterruptores SQ20, SQ21, SQ22, SQ23 dispararam após o
deslocamento das hastes, conforme indicado na figura, isto antes da chegada ao fim do curso.

- Controlar o aperto dos parafusos e porcas de fixação.

4 - 43
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

4 INSTALAÇÃO

Figura 4.14 - MONTAGEM MICROINTERRUPTOR SEGURANÇAS ANTI-DERRAPAGEM

1 Suportes
2 Microinterruptores
3 Cabos metálicos 2 5 4 3
4 Mordentes
5 Parafusos ~ 10
A
6 Haste de segurança externa
7 Haste de segurança superior
8 Haste de segurança interna 1
9 Haste de segurança inferior

10 mm 10 mm
7

3 3
SQ22B SQ22A

10 mm 10 mm
A A

6 6

A 8 8 A
10 mm 10 mm
A
SQ23A SQ23B SQ21A

LATO SR
LADO SR LATO PH
LADO PH

10 mm 20 ÷ 30 mm

SQ20 37,5 mm

C1529
6

4 - 44
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
INSTALAÇÃO 4

4.15 MONTAGEM BLOQUEIO DE SEGURANÇA


(Referente à figura 4.15)

- Montar o bloqueio de segurança no estágio superior sob o motoredutor da corrente após ter verificado a sua
ausência. O bloqueio de segurança é composto de:
1 - corpo bloqueio
2 - parafusos de fixação
3 - mola
4 - cabo
5 - pino
6 - microinterruptor
7 - parafusos microinterruptor
- Verificar a translação correta do pino girando o cabo em 90º.
- Verificar se durante as operações anteriores o microinterruptor vem acionado quando o pino entro no vão da roda.

Figura 4.15 – MONTAGEM BLOQUEIO DE SEGURANÇA

1 CORPO BLOQUEIO
2 PARAFUSOS DE FIXAÇÃO
3 MOLA
4 CABO
5 PINO
6 MICROINTERRUPTOR
7 PARAFUSOS MICROINTERRUPTOR 7

2
1

C1528

4 - 45
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

4 INSTALAÇÃO

4.16 VERIFICAÇÃO DAS GUIAS DO CESTO

A construção e o posicionamento das guias do cesto são realizados pelo fabricante com as relativas máscaras; é
necessário todavia verificar com cuidado o correto funcionamento depois da montagem dos cestos.

- Seguir em seqüência as indicações nas figuras 4.15/A, 4.15/B, 4.15/C e 4.15/D das páginas sucessivas, referindo-
se ao cesto evidenciado e aos detalhes.

As verificações A, B, C efetuadas no lado prensa (PH) devem ser efetuadas também no lado esmaltadora (SR)
na ordem C, B, A continuando na translação do cesto.

- Efetuar um controle inicial com um cesto, então verificar com todas os cestos sucessivos.
Não deve existir perigo de obstáculos ou de saída dos pinos das guias.

- Verificar o aperto de todos os parafusos e porcas das guias.

- Verificar o aperto de todos os pinos de guia dos cestos.

pinos de guia = 13 Kgm


parafusos sem cabeça de fixação = 1 Kgm

- Lubrificar os pinos de guia dos cestos com fluído sintético lubrificante do tipo indicado na tabela de lubrificação do
capítulo 8 - MANUTENÇÃO.

ATENÇÃO!
E0004

NÃO CORTAR, MODIFICAR OU MANUSEAR EM HIPÓTESE ALGUMA AS GUIAS.

Figura 4.16 - POSIÇÕES DE VERIFICAÇÃO DAS GUIAS DO CESTO

B B
SUBIDA

A A
LADO SR LADO PH

C0559

4 - 46
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
INSTALAÇÃO 4

Figura 4.16/A - CONTROLE DA POSIÇÃO DAS GUIAS

Verificar se as guias do trecho vertical 2 mantêm os cestos


horizontais.
Os pinos de guia devem ter uma introdução dentro da guia C0560

como indicado sucessivamente na figura 4.16/D.

Verificar o correto deslizamento dos pinos de guia dos


cestos na zona de passagem A entre a guia vertical 2 e
aquela curva 1.

4 - 47
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

4 INSTALAÇÃO

Figura 4.16/B - CONTROLE POSIÇÃO GUIAS


C0561

B1

B2

B1

Verificar a posição das guias superiores e inferiores


em relação aos pinos de guia nos pontos de passagem
do cesto entre uma guia e outra.
Os pinos de guia 1 devem manter sempre uma folga
G (ver figura) com estas guias (nunca deve-se forçar
contra as paredes 2 das guias).
Verificar além disso os pinos de guia para ver se estes
passam em uma distância de segurança dos engates
3 na parte inicial das guias em modo de evitar
obstáculos.
Verificar a introdução dos pinos de guia dentro das B2
guias como indicado sucessivamente na figura 4.16/
D.

C0562

4 - 48
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
INSTALAÇÃO 4

Figura 4.16/C - CONTROLE DA POSIÇÃO DAS GUIAS

C0563

C1 C1

Verificar a posição das guias superiores em relação


aos pinos de guia no ponto de passagem do cesto C1
3
entre uma guia e outra.
Os pinos de guia 1 devem manter sempre uma folga 2 1
“G” (ver figura) com ditas guias (nunca devem forçar
contra as paredes 2 das guias).
Verificar também se os pinos de guia passam a uma
distância de segurança dos engates 3 na parte inicial
das guias, em modo de evitar obstáculos.
Controlar a introdução dos pinos de guia dentro das
guias como indicado sucessivamente na figura 4.16/
D.
G = 1mm

C0564 3

4 - 49
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

4 INSTALAÇÃO

Figura 4.16/D - POSIÇÃO DOS PINOS DE GUIA DOS CESTOS

C0565
3 3

D1

3 3

Os pinos de guia 1 dos cestos devem ter uma introdução D1


dentro da guia 2 de cerca 27,5 mm, além disso, empurrando
com força o cesto para o lado esquerdo do secador
(colocando o braço da corrente lado esquerdo apoiado
contra o patim de segurança 3) o pino de guia deve manter
uma introdução de pelo menos 20 mm com a guia.
1
2
27,5

4 - 50
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
INSTALAÇÃO 4

4.17 VERIFICAÇÃO DO
POSICIONAMENTO GUIA SUPERIOR
CORRENTE

- Depois de ter montado três cestos no mínimo, verificar o


posicionamento correto das guias da corrente 1 montada 3
sobre as colunas da armação superior.
1
- Verificar se a distância X entre os filetes 2 da guia móvel
e o prato 3 de guia externa fixa é igual a quota indicada na
figura.

- Apertar com força todos os parafusos, porcas e pinos.


X
- Verificar se a guia mantém uma certa folga G na direção
B em modo de adaptar-se a roda. 2

Figura 4.17 - VERIFICAÇÃO POSICIONAMENTO GUIA


SUPERIOR CORRENTE

2
X
1
1
B X= 90÷91 mm

C0567

C0637

4 - 51
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

4 INSTALAÇÃO

4.18 REGULAGEM DAS GUIAS NA Figura 4.18 - REGULAGEM DAS GUIAS NA ZONA DE
ZONA DE CARGA DO CESTO CARGA DOS CESTOS.

Regular as guias de posicionamento do cesto na zona 1


de carga com os cestos descarregados e o secador
mm 1
equilibrado.

1 - Posicionar o rolamento superior S1 das guias do S2 S1


lado PH, usando como referência a parte alta do
cesto, agindo nas barras serrilhadas de regulagem
em modo de realizar uma folga máxima do cesto
igual ao valor indicado na figura.
(efetuar as regulagens no lado direito e esquerdo).

- Posicionar o rolamento superior S2 em modo que


empurre o cesto contra o rolamento S1 sem comprimir
as molas (efetuar esta operação no lado direito e
esquerdo).

2 - Posicionar a parte alta do cesto na zona dos 2


rolamentos inferiores (I1 - I2): regular o rolamento I1
das guias lado PH em modo de realizar uma folga
máxima com o cesto igual ao valor indicado na figura PH
(efetuar esta regulagem no lado direito e no lado
esquerdo).
I2 I1
- Posicionar o rolamento inferior I2 em modo de
empurrar o cesto contra o rolamento I1 sem comprimir
as molas (efetuar esta regulagem no lado direito e
esquerdo).

3 - Verificar e eventualmente corrigir as regulagens mm 1


que constam nos pontos 1 e 2 com o cesto exatamente
nivelado na posição demonstrada na figura 1.

- Regular a posição dos rolamentos laterais deixando


uma folga G em cada parte igual ao valor indicado na
figura.

Verificar as regulagens com todos os cestos. 3 2


90

1
G

90

G = 1÷1,5 mm 2 C0570

4 - 52
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
INSTALAÇÃO 4

4.19 MONTAGEM DO GRUPO MANDRIS

- Montar os grupos mandril direito 1 e mandril esquerdo 2 nas placas laterais da zona de carga da 1° armação,
elevando-os como indicado.

Figura 4.19 - MONTAGEM GRUPO MANDRIL

250 kg

250 kg

C1405

4 - 53
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

4 INSTALAÇÃO
4.19.1 REGULAGEM GRUPO MANDRIL

- Centrar o grupo direito e esquerdo em relação ao cesto agindo nos parafusos 1.

- Nivelar, agindo nos parafusos 1, o eixo das pontas com aquele dos rolos dos cestos.

- Regular a posição horizontal afrouxando os parafusos 2 (verificar na 1° prateleira do cesto).

- Depois de ter determinado a altura da superfície PH-EVA; posicionar verticalmente as pontas agindo nos parafusos
3.

Figura 4.19.1/A - REGULAGEM GRUPO MANDRIL

A
A

2
LADO PH
LATO

4
3
C1192

Proceder a regulagem do grupo somente no final da montagem do EVA (inclusive grupo de cabos elétricos, cabina
elétrica e cabos de emergência).

ATENÇÃO!
E0004

As operações de regulagem devem ser efetuadas por pessoal esperto e tecnicamente preparado.
Não agir nos mecanismos sem ativar previamente os cabos de emergência.
Quando for necessário verificar o funcionamento correto do grupo, com as proteções desmontadas é preciso:
- colocar a máquina em modalidade MANUAL;
- acionar os mandris e o cesto do teclado de comando certificando-se que nenhuma pessoa esteja agindo
voluntária ou involuntariamente nos mecanismos que serão acionados;
- estar pronto para acionar os cabos de emergência ou o botão de bloqueio.

4 - 54
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
INSTALAÇÃO 4
REGULAGEM AVANÇO PONTAS

As operações a seguir devem ser efetuadas em seqüência no grupo mandril direito e esquerdo após ter efetuado a
ligação elétrica da máquina e ter ligado a cabina elétrica.
- Desmontar a proteção superior 3 e posterior 4 (figura 4.19.1/A).
- Afrouxar a fricção do motoredutor avanço pontas.
- Introduzir manualmente as pontas dos mandris na abertura dos rolos de uma prateleira do cesto, elevando os
mesmos em aproximadamente 5-7mm dos seus respectivos lugares conforme indicado na figura 4.19.1/D).
- Girar o mecanismo biela - manivela na posição “avante” (o eixo longitudinal da manivela coincide com aquele da
biela) veja figura 4.19.1/B.

NOTA: sobre a manivela 3 existem três furos para fixar a biela 4 (para poder variar a velocidade de avanço das
pontas); é obrigatório que as bielas direita e esquerda estejam fixadas, na manivela correspondente, na mesma
posição, ver figura 4.19.1/E.

Figura 4.19.1/B - POSIÇÃO AVANTE

SQ1(Direito) 3
SQ3 (Direito)
C1276
SQ2 (Esquerdo) SQ4 (Direito)
SQ5 (Esquerdo) SQ6 (Esquerdo)

Figura 4.19.1/C - REGULAGEM


5

0 mm

POSIÇÃO
ATRÁS

2 ÷ 3 mm

G
POSIÇÃO G
AVANTE

4 - 55
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

4 INSTALAÇÃO

Figura 4.19.1/D - REGULAGEM

5 ÷ 7 mm

7 7

Figura 4.19.1/E - POSIÇÃO ATRÁS

4
X
W (mm)

EVA 712/912 23
EVA 792/992 23

EVA 793/993 23
3

Tempo A B C A B C C1200

introdução Standard Intermediário Mínimo Y


pontas X Y X Y X Y
EVA912 300 125 270 155 240 185
EVA712 SQ1(Direito) SQ4 (Direito)
EVA792/992 311,5 125 281,5 155 251,5 185 SQ3 (Direito) SQ6 (Esquerdo)
EVA793/993 SQ2 (Esquerdo)
SQ5 (Esquerdo)

- Agir sobre o comprimento da biela 4 de modo que, as pontas inseridas nos rolos comprimam as molas 5 em
aproximadamente 3mm em relação à medida inicial (ver figura 4.19.1/C).
- Posicionar o sensor fim de curso SQ4 (direito) e SQ6 (esquerdo) de modo que detecte a posição “avante” da manivela
3.
- Girar a manivela para colocar a caixa pontas na posição “atrás”, realizando a distância W entre pontas e braços da
corrente conforme descrito na tabela (ver figura 4.19.1/E).
- Regular os sensores de fim de curso SQ1-SQ3 (direito) e SQ2-SQ5 (esquerdo) de modo que detectem a posição
“atrás” do estribo 6.

4 - 56
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
INSTALAÇÃO 4
4.19.2 REGULAGEM FOTOCÉLULA PASSO CESTO

Posicionar o cesto em altura movimentando a corrente Figura 4.19.2/A


em condições de SETUP (ver instruções tipo B) em
modo de realizar com os mandris uma elevação dos
rolos igual ao valor indicado na figura 4.19.2/D.

Desmontar as fotocélulas dos relativos suportes


orientáveis 1D e 1S.
B
Para realizar o 1° posicionamento da fotocélula é
necessário alinhar visualmente o furo dos suportes
orientáveis 1D e 1S com as duas fendas do cesto 2D e
2S, posicionado o suporte 1S (esquerdo) olhando através
das fendas do cesto pelo lado direito D e vice-versa (ver A
figura 4.19.2/B) 2
1
C1317

Figura 4.19.2/B
1D 2S 1S
D 2D

C0576

Regular o posicionamento nas direções A e B agindo Figura 4.19.2/C 1D


respectivamente no suporte 1 e no parafuso 2 (referente
à figura 4.19.2/A). 2D

Depois de ter verificado o alinhamento de direita e de


esquerda, montar as fotocélulas. 2S

Orientar o projetor e o receptor em modo de obter com


1S
segurança o acendimento do Led de controle situado
na fotocélula.
C0643
Verificar o posicionamento vertical do cesto com
movimentos em MANUAL da corrente (ver instruções
tipo B) em relação à posição dos mandris. Figura 4.19.2/D

Corrigir eventualmente o posicionamento do cesto


agindo nos parafusos de regulagem 2.
5 ÷ 7 mm

Para aumentar a elevação dos rolos em relação à cesta


é necessário abaixar a fotocélula (projetor e receptor) e
vice-versa.

C1543

4 - 57
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

4 INSTALAÇÃO
4.19.3 REGULAGEM FINAL
(Referente às figuras 4.19.1/B e 4.19.1/E)

- Apertar a virola inferior do limitador de torque do redutor avanço pontas.


- Girar a manivela na posição “avante” trâmite o teclado de comando (teclas 29 e 10 figura 6.1.1).
- Verificar a compressão das molas em relação a posição inicial.
- Girar a manivela na posição “atrás” trâmite o teclado de comando (teclas 28 e 10 figura 6.1.1).
- Regular a posição do sensor SQ4 (direito) e SQ6 (esquerdo).
- Repetir os quatro pontos precedentes até atingir a compressão desejada das molas.
- Girar a manivela na posição “atrás” trâmite o teclado de comando.
- Verificar a distância W das pontas do braço da corrente movimentando com cautela os cestos.
- Girar a manivela na posição “avante” trâmite o teclado de comando.
- Regular a posição dos sensores SQ1-SQ3 (direito) e SQ2-SQ5 (esquerdo).

IMPORTANTE
Os sensores SQ1 e SQ2 quando excitados, comandam a parada do motor de avanço pontas, paralisando-se após
um pequeno tempo de inércia.
Os sensores SQ3 e SQ5 devem ser excitados somente quando a caixa pontas estiver parada na posição atrás;
portanto, servem somente como controle e devem ser regulados ao limite da sua leitura posicionado-os
ligeiramente mais atrás dos sensores SQ1 e SQ2.

- Repetir os quatro pontos precedentes até atingir a distância W das pontas do braço.
- Verificar o posicionamento dos mandris em todos os cestos.
- Corrigir eventualmente a regulagem dos sensores fim de curso, da fotocélula e das guias zona carga.
- Apertar todos os parafusos e porcas.
- Montar novamente as proteções superiores e posteriores.

4 - 58
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
INSTALAÇÃO 4

4.20 POSICIONAMENTO DAS GRELHAS INTERNAS

ATENÇÃO!
E0004

Os operadores encarregados do posicionamento das grelhas internas quando devem ter acesso às zonas fora
da altura do homem, devem utilizar meios de acesso realizados segundo as normativas vigentes, e usar oportunos
meios de fixação (cintos de segurança com dispositivos anti-queda). Devem além disso estar munidos de meios
de proteção adequados (luvas, capacetes, sapatos anti-esmagamento, etc...).

Depois de ter definido a plataforma de carga do secador é necessário efetuar o posicionamento da abertura das
grelhas em correspondência com os espaços vazios entre os azulejos 4 e os rolos dos cestos 5.
Deslocar em sentido vertical as grelhas 1 para obter a posição indicada na figura, então fixar com as porcas 3.

Figura 4.20/A
1

5
1
3

Figura 4.20/B

4 - 59
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

4 INSTALAÇÃO

4.21 MONTAGEM LUBRIFICAÇÃO AUTOMÁTICA


(Referente à figura 4.21/A)

- Montar o reservatório composto de central de lubrificação (detalhe C) no painel lado direito embaixo dos mandris.

- Montar os injetores nos respectivos locais nas colunas direita e esquerda lado prensa e conectá-los com as conexões
de vazão 4 montadas sobre a central, com tubo de cobre Ø 6 espessura 1.

- Ligar com tubo rislan o regulador de capacidade 7, montado na bomba, na linha de ar comprimido (3 a 5 bar).

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INSTALAÇÃO 4

Figura 4.21/A - MONTAGEM LUBRIFICAÇÃO AUTOMÁTICA

1 Tampa reservatório
2 Parafuso acionamento manual
3 Manômetro pressão óleo
4 Conexão óleo
5 Terminal orientável
6 Dosador
7 Regulador fluxo de entrada ar comprimido
YV4 Eletroválvula acionamento bomba
SP1 Sensor passagem óleo
SQ24 Microcontato lubrificação

C1539

B
A
B

SQ24
A

7 2
YV4

4
6
3
SP1

C1538

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4 INSTALAÇÃO
REGULAGEM
- Introduzir o óleo no reservatório da central, tampa 1.

Usar somente óleo de tipo indicado na tabela LUBRIFICANTES no capítulo 8 - MANUTENÇÃO.

- Ligar a alimentação do ar comprimido no ponto 7.


- Girar o parafuso 2 para o acionamento manual da eletroválvula YV4 para provocar um certo número de bombadas
do pistão da central até encher todos os condutos de óleo; eventualmente afrouxar o terminal orientável 5 para
favorecer o expurgo de ar do pistão.
- Verificar se a cada bombada do pistão, o sensor SP1 detecta a capacidade de óleo controlando o acendimento do
led (23 na placa eletrônica do PLC), que indica a passagem de óleo através do grupo dosador 6: deve-se detectar
cerca 13/14 impulsos.
- Do grupo dosador 6 o óleo sai pelas duas conexões 4 para atingir as cabeças de lubrificação 8. Proceder
manualmente efetuando o enchimento dos dois condutos que levam o óleo para os injetores.
- É possível regular a quantidade de óleo para cada bombada regulando na lacuna N. IMPULSOS = X da PÁGINA
DADOS do display, um valor incluído entre 5 e 12. Este valor é diretamente proporcional à capacidade do óleo na
saída do distribuidor que portanto pode variar de cerca 2cc a cerca 6cc e que distribui-se igualmente entre as duas
saídas que mandam o óleo para os injetores (regulagem aconselhada = 12).
- Regular a posição do microinterruptor lubrificação SQ24 de modo que venha esmagado com segurança por um rolo
da corrente somente quando, duas malhas mais abaixo, um rolo da corrente corresponda ao injetor de lubrificação.
- Verificar se o passo da cesta, antes e depois do microinterruptor, está seguramente livre.

A descrição da regulagem do ciclo de lubrificação automática encontra-se no capítulo 6 - USO DA MÁQUINA.

4 - 62
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INSTALAÇÃO 4

Figura 4.21/B - ESQUEMA INSTALAÇÃO DE LUBRIFICAÇÃO

- MICROCONTATO SQ24 ATIVADO


- CORRENTE PARADA

ARIA
AR

SQ 24

YV 4 2
T T

8 / DX
SP 1
6 9

5
1 6 4
ÓLEO
OLIO

OLIO
ÓLEO

C1521
8/SX

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4 INSTALAÇÃO

Figura 4.21/C - ESQUEMA INSTALAÇÃO DE LUBRIFICAÇÃO

- MICROCONTATO SQ24 DESATIVADO


- CORRENTE PARADA

ARIA
AR

SQ 24

2
YV 4 T T

8 / DX
SP 1
6
9

5
1 6 4

ÓLEO
OLIO

8 / SX
C1530

4 - 64
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INSTALAÇÃO 4

4.22 MONTAGEM DOS CONDUTOS DOS CABOS ELÉTRICOS

ATENÇÃO!
E0004

Os operadores encarregados da montagem dos condutos, se devem ter acesso às zonas que não encontram-
se à altura do homem, devem utilizar meios de acesso realizados segundo as normativas vigentes, e usar
oportunos meios de fixação (cintos de segurança com dispositivos anti-queda). Devem além disso estar munidos
de meios de proteção adequados (luvas, capacetes, sapatos anti-esmagamento, etc...).

Montar os condutos e os relativos acessórios como indicado nos desenhos relativos a:

CABOS ELÉTRICOS PARTES MECÂNICAS VERSÃO DIREITA


CABOS ELÉTRICOS PARTES MECÂNICAS VERSÃO ESQUERDA
CABOS ELÉTRICOS PARTES MECÂNICAS 1° ESTÁGIO

4.23 POSICIONAMENTO NUE E AER

Assim que for concluída a regulagem mandris-cesto-fotocélula, posicionar o NUE e o AER em modo de obter um
alinhamento perfeito entre as diversas esteiras rolante; os azulejos devem avançar sem solavancos.
Eventuais rolos tortos devem ser endireitados ou substituídos.
Para maiores detalhes a respeito das máquinas que compõem a linha PH-EVA (AER, RPR, RML, NUE,etc.) consultar
os respectivos manuais.

4.24 MONTAGEM CABO DE EMERGÊNCIA


(Referente à Figura 4.24)

- Na armação do primeiro estágio montar o microinterruptor 2 na placa 1 e fixá-la nos furos rosqueados presentes no
lado direito do secador.

- Fixar a placa 5 nos furos rosqueados presentes no lado esquerdo do secador e montar o tirante de olhal 7.

- Montar os dois suportes 6 com roda 8 no lados direito e esquerdo do AER.

- Montar o cabo 4 ligando-o ao microinterruptor e ao tirante de olhal utilizando os bornes 3.

- Esticar o cabo agindo no tirante em modo de armar o microinterruptor.

- Puxar o botão de RESET presente no microinterruptor.

- Verificar o funcionamento correto do cabo de emergência.

Figura 4.24 - MONTAGEM CABO DE EMERGÊNCIA

1 - Placa
2 - Microinterruptor
3 - Bornes
4 - Cabo
5 - Placa
6 - Suportes
7 - Tirante de olhal
8 - Roda
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4 INSTALAÇÃO

Figura 4.24 - MONTAGEM DO CABO DE SEGURANÇA

3
5 4

3 B
2

4 8

A 6

8 B 6

A B

3
2
4

C 6

4
5

C0918

4 - 66
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INSTALAÇÃO 4

4.25 REGULAGEM DAS COMPORTAS MOTORIZADAS


(Para maiores informações sobre o teclado veja o capítulo USO DA MÁQUINA parágrafo TECLADO DE COMANDO)

SIGLA DENOMINAÇÃO N° COMPORTA

OKM7C - OKM7A COMPORTA 2


ESTABILIZAÇÃO

A regulagem é efetuada na fábrica, mas é aconselhável controlar o seu funcionamento no primeiro acionamento da
máquina. Deve-se intervir agindo segundo as instruções expostas abaixo.
Efetuar na ordem as operações a seguir:

SELEÇÃO DO PROCEDIMENTO DE “REGULAGEM COMPORTAS”


- Dar tensão à cabina de potência mediante o interruptor geral.
- Posicionar o seletor com chave 19-23 em SET-UP.
- Regular REGULAGEM COMPORTA NÚMERO = 2

NOTA: Quando for inserido o procedimento de “Regulagem comportas motorizadas” a linha não poderá funcionar.

CONTROLE DO SENTIDO CORRETO DE ROTAÇÃO DO MOTOR


- Apertar com um breve impulso o botão 25 para abrir ou o botão 30 para fechar, observe o sentido de rotação: o
eixo deve rodar em sentido anti-horário para a abertura e em sentido horário para o fechamento (ver figura 4.25).

CONTROLE DO POSICIONAMENTO DO FIM DE CURSO


Os dois microinterruptores de fim de curso “TUDO ABERTO” m....A e “TUDO FECHADO” m...C (situados,
juntamente com o potenciômetro, no interior do cárter do lado oposto ao motoredutor) devem ser esmagados pelas
relativas came quando a comporta chega na posição “TUDO ABERTO” e “TUDO FECHADO”.
A eventual regulagem pode ser efetuada posicionando as cames e bloqueando-as mediante os pinos sem cabeça
de fixação.

Figura 4.25 - REGULAGEM CAME FIM DE CURSO

1 Microinterruptor fim de curso abertura 1 • • 2


2 Microinterruptor fim de curso fechamento
3 Came fim de curso fechamento 3
4 Came fim de curso abertura
5 Potenciômetro
6 Parafusos de fixação •
5 A
A Abre
C Fecha • •
4
C
6

C0066

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146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

4 INSTALAÇÃO
POSICIONAMENTO DO POTENCIÔMETRO
- Depois de ter selecionado o procedimento “Regulagem comportas” (como indicado), mediante o botão 30, colocar
a comporta no fim de curso “TUDO FECHADO”.
- Ligar o multiteste (com leitura em ohm) nos pins 2 e 3 do potenciômetro.
- Rodar manualmente o eixo do potenciômetro em sentido horário até ler zero ohm.
- Rodar o eixo em sentido anti-horário até ler 930 ohm.
- Bloquear o eixo do potenciômetro mediante os parafusos de fixação 6.

REGULAGEM DO POTENCIÔMETRO
A regulagem consiste em fazer corresponder as posições de ABERTO e FECHADO de uma comporta os valores
respectivamente de 100 e 0 detectados pelo potenciômetro.
- Selecionar o procedimento de “Regulagem das comportas” (se não tiver sido feito).
- Visualizar o valor detectado no potenciômetro: página DADOS relativo à comporta de regulagem.
- No interior da cabina, sob o teclado, encontram-se posicionados os módulos relativos aos diversos potenciômetros.
Identificar o módulo assinalado com o mesmo número da comporta e, rodando o parafuso marcado com ø, colocar
o valor em leitura no potenciômetro em 1%.
- Mediante o botão 25 abrir a comporta até o fim de curso então, rodando o parafuso marcado com um G, colocar
o valor em leitura no potenciômetro em 99%.
- Repetir as duas operações precedentes até que a regulagem da posição “TUDO ABERTO” (100%) não modifique
mais a regulagem da posição “TUDO FECHADO” (0%) efetuada em precedência, e vice-versa.
- No final da operação de regulagem recolocar REGULAGEM COMPORTA NÚMERO = 0

4.26 REGULAGEM MODUTROL (COMPORTA) QUEIMADOR

SIGLA CONTACTOR DENOMINAÇÃO N° COMPORTA

KA 402-KA 403 MODUTROL 1


QUEIMADOR 1

KA 406-KA 407 MODUTROL 3


QUEIMADOR 2

SELEÇÃO DO PROCEDIMENTO DE REGULAGEM MODUTROL (COMPORTA)


- Posicionar o seletor com chave 19-23 em SET-UP.
- Apertar os botões 28+20 (ciclo automático) e esperar o acendimento do queimador.
- Colocar REGULAGEM COMPORTA NÚMERO = 1 ou 3 para selecionar o procedimento de “Regulagem
comportas”.
- Mediante o botão 30 colocar a comporta no fim de curso “TUDO FECHADO”.

POSICIONAMENTO DO POTENCIÔMETRO
O potenciômetro do queimador é posicionado em fase de testes no estabelecimento SACMI, portanto não necessita
de regulagens especiais. Caso for necessário agir nas cames no interior do Modutrol, seguindo atenciosamente as
instruções no manual do queimador.

REGULAGEM DO POTENCIÔMETRO
- Efetuar a regulagem do potenciômetro como indicado precedentemente.

4 - 68
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
INSTALAÇÃO 4

4.27 LIGAÇÃO À TERRA

Efetuar a ligação à terra da estrutura da máquina utilizando o parafuso 1 para a fixação do primeiro estágio na armação
de base.
Ligar com os respectivos cabos:
- a estrutura dos ventiladores de recirculação na plataforma de serviço inferior;
- a estrutura do ventilador chaminé na plataforma de serviço superior ou na cadeira de suporte;
- a estrutura do ventilador estabilização na armação metálica de fundação;
- a plataforma de serviço na estrutura da armação;
- a plataforma de serviço superior na estrutura das armações.
Fixar os cabos com parafusos autoparafusantes fornecidos com a máquina.
Eliminar a tinta nos pontos de contacto com os cabos de ligação à terra ou à massa, antes do aperto dos parafusos,
para garantir um contacto eficaz.

ATENÇÃO!
E0004P

A falta de ligação à terra e/ou à massa das partes indicadas pode causar danos à máquina e ao operador.

Figura 4.27 - LIGAÇÃO À TERRA

E0006

C1285

4 - 69
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

4 INSTALAÇÃO

4.28 MONTAGEM PRESSOSTATO CHAMINÉ

Montar o pressostato na conexão de aspiração do painel chaminé do estágio superior conectando-o com o respectivo
niple através do furo posterior de 1/8 Gás do pressostato para o seu funcionamento correto. O pressostato detecta
a depressão gerada pela aspiração do ventilador chaminé; se o ventilador chaminé parar por causa de um
funcionamento irregular, o pressostato, não detectando a depressão ativa-se e bloqueia o funcionamento dos
queimadores no secador.

Figura 4.28 – MONTAGEM PRESSOSTATO CHAMINÉ

PRESSOSTATO

C1662

4 - 70
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
INSTALAÇÃO 4

4.29 MONTAGEM ETIQUETAS

Fixar as etiquetas nos painéis do secador com rebite ou silicone.


As etiquetas deverão ser colocadas de acordo com a figura 4.29 DISPOSIÇÃO STANDARD DAS ETIQUETAS:
podem ser colocadas em posições diferentes daquelas indicadas para torná-las mais visíveis em função da
disposição do galpão ou da instalação.
Os cartazes de proibição, perigo e obrigação devem ser montados na posição indicada, ao lado do teclado de
comando operador.

Figura 4.29 – DISPOSIÇÃO STANDARD DAS ETIQUETAS

PER UTILIZZARE LE SCALE INTERNE E' OBBLIGATORIO


L' USO DI CINTURE DI SICUREZZA CON DISPOSITIVO ANTICADUTA

TO UTILIZE THE INNER LADDERS THE EMPLOYEMENT OF SECURITY


BELTS FIT WITH ANTI-FALL DEVICE IS REQUIRED
POUR EMPOYER LES ECHELLES INTERIEURES IL EST OBLIGATOIRE DE FAIRE
USAGE DES CEINTURES DE SECURITE AVEC DISPOSITIF ANTI-TOMBEE

BEI BENUTZUNG DER INNEREN LEITERN IST DER GEBRAUCH VON


SICHERHETISGURTEN MIT ANTISTURZ-VORRICHTUNG OBLIGATORISCH
PARA UTILIZAR LAS ESCALERAS INTERNAS ES OBLIGATORIO
UTILIZAR CINTURONES DE SEGURIDAD CON SISTEMA ANTI-CAIDA

PER UTILIZZARE LE SCALE INTERNE E' OBBLIGATORIO


L' USO DI CINTURE DI SICUREZZA CON DISPOSITIVO ANTICADUTA

TO UTILIZE THE INNER LADDERS THE EMPLOYEMENT OF SECURITY


BELTS FIT WITH ANTI-FALL DEVICE IS REQUIRED
POUR EMPOYER LES ECHELLES INTERIEURES IL EST OBLIGATOIRE DE FAIRE
USAGE DES CEINTURES DE SECURITE AVEC DISPOSITIF ANTI-TOMBEE

BEI BENUTZUNG DER INNEREN LEITERN IST DER GEBRAUCH VON


SICHERHETISGURTEN MIT ANTISTURZ-VORRICHTUNG OBLIGATORISCH
PARA UTILIZAR LAS ESCALERAS INTERNAS ES OBLIGATORIO
UTILIZAR CINTURONES DE SEGURIDAD CON SISTEMA ANTI-CAIDA

XXX

C1665

4 - 71
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

4 INSTALAÇÃO

4.30 MONTAGEM DO DECODIFICADOR POSIÇÃO CESTOS (GRUPO OPCIONAL)

- Posicionar o suporte 2 sobre a guia da zona carga 3 no lado esquerdo de modo que, a roda de fricção 1 permaneça
com o eixo a uma altura de aproximadamente 17-22 mm em relação ao plano de carga dos azulejos.
Fixar o grupo apertando os parafusos 5.
Verificar se o movimento vertical dos cestos transmite a rotação para a roda de fricção 1 pressionada pela mola 6
contra a lateral dos cestos.
- Conectar o codificador 4 através do respectivo cabo elétrico.
- Após o acionamento térmico da máquina verificar se a temperatura do encoder 4 é inferior a 90ºC; se for superior,
fixar na armação do secador o grupo pneumático de arrefecimento conectando-o com a instalação de ar comprimido
e regular o fluxo de ar para arrefecer o decodificador 4.

Figura 4.30 – MONTAGEM DO ENCODER POSIÇÃO CESTOS

5
6

4
2

5
3
1

C1663

1 -Roda de fricção
2 -Suporte 8
7
3 -Guia zona carga
4 -Decodificador
5 -Parafusos
6 -Mola
7 -Comando decodificador posição
cestos
8 - Entrada ar comprimido
9 - Regulador de fluxo
10 - Injetor sopro 9

C1664

10

4 - 72
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
ACIONAMENTO 5

5 ACIONAMENTO

ATENÇÃO!
E0004P

As operações de instalação e acionamento devem ser efetuadas por pessoal autorizado pela SACMI.

Devem ser respeitadas todas as prescrições fornecidas no capítulo 3 - SEGURANÇAS do presente manual.

5.1 CONTROLE DA INSTALAÇÃO

Controlar se todas as operações de montagem foram efetuadas corretamente seguindo as instruções do capítulo 4
- INSTALAÇÃO do presente manual.
Eliminar eventuais irregularidades (regulagens erradas, parafusos e porcas não apertadas corretamente, etc...),
usando sempre como referência o capítulo 4 - INSTALAÇÃO.

5.2 CONTROLE DOS MOTORES DE AUTO-TRAVAMENTO

FREIO DO MOTOR DAS CORRENTES


Para evitar danos graves à máquina ou condições que ofereçam perigo ao pessoal, é necessário verificar o
funcionamento correto do freio do motor da corrente antes de efetuar o carregamento dos azulejos no secador.

ATENÇÃO!
E0004P

Por motivos de segurança é absolutamente proibido efetuar a regulagem do freio ou a desmontagem do motor
quando apresentam-se as seguintes condições:
- máquina em função
- máquina em condições de carga desequilibrada
- pontas dos mandris introduzidas nos rolos do cesto
- pessoal intencionado a efetuar operações de manutenção em outras partes da máquina.

PROCEDIMENTO DE REGULAGEM
- Verificar o correto funcionamento dos sistemas de freada nos motores da corrente e do avance dos mandris (a
intervenção do freio deve ser instantânea em caso de falta de corrente elétrica).
E possível aumentar o torque de freada aumentando a compressão das molas 1 agindo uniformemente nas três
porcas 2.
- Controlar que alimentando o freio o eletromagneto 5 consiga chamar a âncora móvel 6 com um golpe seco
mantendo-a atraída sem vibrações.
- Controlar o valor da quota T (distância entre os núcleos magnéticos do eletromagneto 5 e da âncora móvel 6); deve
ser igual ao valores descrito na figura.
- Se for necessário, efetuar a regulagem colocando a quota no valor requerido agindo nos dois pares de porcas 3 e
4 que fixam o eletromagneto.

Evidenciamos que, com o freio desativado pela respectiva chave 7, introduzindo no eixo uma chave hexagonal 8 é
possível fazer o motor girar sem energia elétrica.
Nunca desative o freio do motor da corrente. Em caso de necessidade respeitar as advertências fornecidas
precedentemente no presente parágrafo.

5-1
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

5 ACIONAMENTO

Figura 5.2 - CONTROLE DOS MOTORES DE AUTO-TRAVAMENTO

1 - Mola
2 - Porca
3 - Porca
4 - Porca
5 - Eletromagneto
6 - Âncora móvel
7 - Chave
8 - Chave hexagonal
T = 0,2/0,4 mm

8
T


• •
6 ••

1 6 mm
7 C0244
2 3 4 5

5.3 CONTROLE SEGURANÇA ANTI-DERRAPAGEM

- Os grupos de “segurança” (internas-externas-superiores) controlam a correta trajetória dos cestos durante a


passagem destes pela armação superior assinalando eventuais saídas da guias durante a transferência.

- A segurança inferior controla se os cestos não foram carregados com excesso de desequilíbrio causando
emprerramentos na zona inferior do secador.

- Verificar o funcionamento correto da seguranças conforme descrito no capítulo 4 -INSTALAÇÃO

- Verificar as ligações elétricas dos diversos microinterruptores.

- Os microinterruptores são ligados em série em pares de acordo com os seguintes esquemas:


SQ21A Micro externo lado Prensa
SQ22A Micro superior lado Prensa
SQ22B Micro superior lado Esmaltadora
SQ23A Micro externo lado Esmaltadora
SQ23B Micro interno
SQ20 Micro inferior

ATENÇÃO!
E0004P

Para possíveis sinalizações de alarme, causadas pelos microcontatos de segurança durante o funcionamento da
máquina, comportar-se como indicado no parágrafo SEGURANÇA ANTI-DERRAPAGEM CESTOS no capítulo
6 - USO DA MÁQUINA.

5-2
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
ACIONAMENTO 5
5.4 CONTROLE BLOQUEIO DE SEGURANÇA

- O bloqueio de segurança deve ser ativado em caso de manutenção extraordinária dentro do secador na zona de
movimento dos cestos. Impede mecanicamente a rotação da roda.
- Verificar o funcionamento correto de acordo com a descrição nos capítulos 4 – INSTALAÇÃO e 6 – USO DA
MÁQUINA.
- Verificar a ligação elétrica dos microinterruptores SQ21S.

5.5 REGULAGEM DOS RELÊS TÉRMICOS

- Controlar a regulagem dos relês térmicos baseando-se nos dados indicados na etiqueta metálica dos motores.

5.6 PRIMEIRA LUBRIFICAÇÃO

- Efetuar a lubrificação das partes descritas no capítulo 8 - MANUTENÇÃO.

5.7 CONTROLE LIMITADOR DE TORQUE DOS REDUTORES AVANÇO MANDRIS

- Verificar a correta tensão do limitador de torque nos motoredutores de avanço dos mandris: se necessário efetuar
uma regulagem como indicado no capítulo 4 - INSTALAÇÃO.

5.8 MOVIMENTOS EM “MANUAL”

- Experimentar os movimentos da máquina em “manual”. Ver capítulo 6 - USO DA MÁQUINA.

5.9 VERIFICAÇÃO DAS PERDAS DE ÓLEO

- Verificar se não existem perdas de óleo por parte dos redutores do secador.
- Reparar eventuais irregularidades.

5.10 ALINHAMENTO DOS ROLOS

- Verificar, com a máquina parada, o alinhamento entre os rolos do cesto e as máquinas de carga, e descarga: os
azulejos devem avançar sem oscilações.
- Eventuais rolos tortos ou danificados devem ser substituídos.

5.11 ROTAÇÃO MOTORES E VENTILADORES Abbildung 5.11


- Controlar o sentido da rotação dos motores.
Nos ventiladores deve corresponder aquele indicado na etiqueta
metálica (o sentido de rotação do girante e por isso da ventoinha
de resfriamento deve ser orientado no sentido do bocal de saída
de ar).

C0242

5.12 PERDAS DE AR

- Verificar se não existem perdas de ar embaixo dos painéis (nas diversas zonas do secador), nas uniões entre as
armações e entre as bordas das tubos. Se necessário tapar com silicone.

5-3
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

5 ACIONAMENTO
5.13 CONTROLE DAS COMPORTAS AUTOMÁTICAS

- Verificar a posição real das comportas automáticas em relação ao que está indicado no display.

Verificar Posição comportas: QUEIMADOR 1


QUEIMADOR 2
ESTABILIZAÇÃO

Se o valor indicado não corresponde à posição real da comporta, verificar se a mesma não sofreu inconvenientes
mecânicos, se tudo estiver regular, o erro tem origens elétrico -eletrônicos. Efetuar as operações de regulagem das
comportas ou informar o caso ao serviço de assistência técnica da SACMI.

5.14 REGULAGEM DO ACIONAMENTO DO QUEIMADOR

- As regulagens e a colocação em funcionamento do secador devem ser efetuadas conforme descrito no manual uso
e manutenção queimadores.

5.15 REGULAGEM DAS MÁQUINAS DA LINHA

Para as máquinas que constituem a linha de produção, PH (Prensa Hidráulica) - RPR (Recolhedor a rolos) - RML
(Multiplicador , se instalado) - AER (Alimentador EVA) - NUE (Esteira de rolos de saída do EVA), efetuar as
instalações, regulagens e verificações, como indicado nos catálogos e manuais específicos.

5.16 REGULAGENS PARTES ELÉTRICA/ELETRÔNICAS

Verificar as partes elétricas/eletrônicas conforme descrito nos respectivos manuais, indicados no parágrafo 1.6.

5-4
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
USO DA MÁQUINA 6

6 USO DA MÁQUINA
Neste capítulo são descritos os comandos relativos ao funcionamento de toda a linha para operações manuais, para
a programação do ciclo, para o acionamento e para a parada.

Todas as informações relativas a programação, o ciclo e o uso da máquina, são fornecidas no fascículo “USO DO
SISTEMA DE CONTROLE COM MICROPROCESSADOR”.

IMPORTANTE
- Por PROGRAMAÇÃO CICLO entende-se a introdução de todas as informações necessárias para efetuar o
ciclo de trabalho automático.
- O acesso à programação é possível somente mediante a introdução da relativa chave no seletor da botoeira
situada no automatismo.
- O acesso à programação deve ser consentido somente a pessoal autorizado porque a violação dos dados
contidos nos programas pode provocar graves danos à própria máquina.
- Aconselhamos de manter uma biblioteca escrita dos programas inseridos utilizando as relativas fichas
eventualmente anexadas.

6.1 ÓRGÃOS DE COMANDO

Os órgãos de comando e gerenciamento do secador são:

TECLADO DE COMANDO
Contêm todos os comandos de movimentação do secador.
TERMINAL
Contém todos os comandos necessários para a programação dos ciclos de trabalho.
CABIDE ELÉTRICA
Contém todos os interruptores de corrente para o funcionamento das várias partes da máquina.

Figura 6.1 - ÓRGÃOS DE COMANDO


1
0
D
A

A - INTERRUPTOR GERAL
B - TERMINAL
C - TECLADO DE COMANDO E
D - PLACAS
E - BOTÃO DE EMERGÊNCIA C B
C1542

F - BOTÃO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

6-1
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

6 USO DA MÁQUINA
6.1.1 TECLADO DE COMANDO

O TECLADO É DIVIDIDO EM ZONAS:


A - Start/Stop ciclos automáticos C - Comandos parte térmica E - Teclas funcionais
B - Comandos movimentos manuais D - Comando comportas automáticas

Figura 6.1.1 - TECLADO DE COMANDO

A B E
1 2
25 25 26
R +5
R SET UP
MAN
AUT

0 1 2 3 8 9 10 11 16 17 18 ZD
SL 19 OUT IN
C 1 2
SC
B
23 27 28 29

SMC 058-11-426
A1

R A2

24 4 5 6 7 12 13 14 15 20 21 22 30 30 31
D
C0580

OPERAÇÕES 1° TECLA 2° TECLA SELETOR 19-23


Reset alarmes/módulos seguranças 0
Start ciclo térmico 28 1 AUT
Start ciclo mecânico 28 2 AUT
Start ciclo linha 28 3 AUT
Reset ciclo de lubrificação 4
Stop ciclo térmico 5
Stop ciclo mecânico 6
Stop ciclo linha 7
Subida cestos com parada em passo 25 9 MAN
Descida cestos com parada em passo 30 9 MAN
Introdução grupo 29 9 MAN
Extração do cesto/NUE 27 9 MAN
Subida cestos com parada imediata 25 9 SET-UP
Descida cestos com parada imediata 30 9 SET-UP
Zerar n° de prateleiras EVA 26 + 31 9 SET-UP
Reposicionamento em pausa 25 9 AUT
Avante mandris 29 10 MAN
Atrás mandris 27 10 MAN
Abertura banda AER 25 11 MAN
Fechamento banda AER 30 11 MAN
Start/Stop ventilador chaminé 13 MAN
Start/Stop ventilador recirculação e queimador 14 MAN
Start/Stop ventilador estabilização 15 MAN
Subida CEV 25 16 MAN
Descida CEV 30 16 MAN
Descarga CEV 27 16 AUT
Zerar prateleira CEV 26+31 16 SET-UP
Abertura em regulagem comportas 25 SET-UP
Fechamento em regulagem comportas 30 SET-UP
Virador RPR1 28 17 SET-UP
Virador RPR2 28 18 SET-UP
Start/Stop queimador 20 MAN
Abre/Fecha comportas de recirculação 21
Abre/Fecha comportas estabilização 22

* Quase todas as operações prevêem o uso de duas teclas algumas, no entanto, acontecem depois que aperta-
se somente uma tecla: nestes casos o número da tecla a ser apertada aparece na coluna “2° TECLA”.
6-2
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
USO DA MÁQUINA 6
6.1.2 TERMINAL

A display eletro-luminoso
B Teclas funcionais
C Pequeno teclado numérico
D Seletor com chave habilitação digitação
E Não utilizada
F Cancela o último caráter digitado
G Cancela a última linha digitada
H Teclas de deslocamento do cursor

O secador possui um terminal eletro-luminoso, graças ao qual é possível obter uma ampla série de informações:
- mensagens de alarme
- dados de configuração da máquina
- dados produtivos
- valores atuais
- lista dos programas
- apresentação e modificação dos set-points

NOTA: Para a visualização dos dados ver MANUAL - B.

Figura 6.1.2 - TERMINAL

4 +5
R WRITE
WD OFF ON
SL
SC D
B
A1
7 8 9 — A2

A
4 5 6 + E SCREEN HOME PAG

E DEL
1 2 3 N
F CHAR QUIT
T
E DEL
0 — R G LINE END PAG

C H

F1 F2 F3 F4 F5 F6 F7 F8
B
C0943

6-3
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

6 USO DA MÁQUINA
6.1.3 PLACAS DO SISTEMA

Posição das placas

AL ALIMENTADOR (tensão de alimentação estabilizada)


CPU Unidade central de elaboração
VA VÁRIAS
ID INPUT DIGITAL leitura de sinais externos a 24 Vcc
IDT INPUT DIGITAIS TIMER
IA INPUT ANALÓGICOS leitura externa das grandezas analógicas transdutores
OD OUTPUT DIGITAL acionam as saídas a 24 Vcc
OR OUTPUT RELÊ

As posições ALIMENTADOR e ELABORAÇÕES são fixas.


As posições de ENTRADA e SAÍDA são variáveis.

Figura 6.1.3 - PLACAS DO SISTEMA

C1286

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21

AL CPU

VA IA IDT ID ID ID OD OR OR OR

ALIMENTAZIONE
ALIMENTAÇÃO ELABORAZIONE
ELABORAÇÃO ENTRADAS
INGRESSI USCITE
SAÍDAS

A configuração aqui fornecida tem valor indicativo.


Para uma descrição detalhada e precisa consultar: manual LISTA DOS DISPOSITIVOS.

6-4
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
USO DA MÁQUINA 6
6.2 CICLO ELETROMECÂNICO

Figura 6.2 - DISPOSIÇÃO DOS SENSORES E


FOTOCÉLULAS NA LINHA

SA1 Seletor habilitação funcionamento esteira rolante RPR


SQ1 Interruptor de proximidade parada mandril direito
atrás
SQ2 Interruptor de proximidade parada mandril esquerdo ❋ ❋ ❋
atrás SQ46 SQ45A SQ45B

SQ3 Interruptor de proximidade segurança mandril direito NUE ❋


SQ44
atrás
SQ4 Interruptor de proximidade parada mandril esquerdo
avante ❋ ❋ ❋ ❋ ❋ ❋
SQ1 SQ3 SQ4 SQ6 SQ5 SQ2
SQ5 Interruptor de proximidade segurança mandril ❋❋ EVA
esquerdo atrás SQ7

SQ6 Interruptor de proximidade parada mandril esquerdo



avante SQ56 AER
SQ7 Fotocélula prateleira cesto em posição ❋
SQ43
SQ8 Interruptor de proximidade fim de ciclo virador RPR ❋ ❋ ❋
SQ11 Interruptor de proximidade esteira rolante multiplicador SQ42A SQ42B SQ42C

baixa ❋
SQ55
SQ12 Interruptor de proximidade esteira rolante multiplicador
alta
SQ41 Fotocélula virador RPR CEV
SQ42A Primeira fotocélula passo passo AER.
SQ42B Segunda fotocélula passo passo AER
SQ42C Terceira fotocélula passo passo AER
SQ43 Fotocélula azulejos prontos para a introdução ❋ ❋ ❋ ❋ ❋ ❋
SQ12
SQ52 SQ53A SQ51 SQ47A SQ49A
SQ44 Fotocélula azulejos na primeira esteira rolante NUE ❋
SQ45 Fotocélula azulejos na segunda esteira rolante NUE SQ11 RML

SQ46 Fotocélula azulejos na curva esmaltadora SQ50
SQ47A Fotocélula fim extração do pulmão multiplicador
SQ49A Fotocélula posicionamento azulejos na saída do
multiplicador RPR
SQ50 Fotocélula início ciclo do multiplicador
❋ ❋ ❋
SQ51 Fotocélula posicionamento azulejos em aproximação SQ41 SQ8 SA1
ao pulmão multiplicador
SQ52 Fotocélula presença de azulejos no pulmão
multiplicador em número igual a multiplicação
SQ53A Fotocélula posicionamento azulejos no pulmão PH
multiplicador
SQ55 Fotocélula banda AER
C1185
SQ56 Fotocélula início contagem DECODIFICADOR
introdução

6-5
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

6 USO DA MÁQUINA
6.2.1 CICLO ELETROMECÂNICO RPR
Recolhedor prensa de rolos

- Chega a fila de azulejos na fotocélula SQ41. Partem os rolos M13. (Entrada de azulejos no virador).
- Quando a fila de azulejos libera SQ41, parte o timer ATRASO STOP ESTEIRA ROLANTE VIR.
- Quando termina o tempo de atraso, interrompe-se a rotação dos rolos do virador M13, então parte o motovariador
de comando da virada M14 e então acontece a virada.
- Os azulejos então saem do virador durante a rotação dos rolos M13 do ciclo sucessivo.

NOTA:
Com o ciclo acima descrito, acontece a rotação dos rolos M13 somente durante a entrada e saída (contemporâneas)
dos azulejos no virador, HABIL. STOP ESTEIRA ROLANTE VIR. = SIM
Em certos casos pode ser útil manter os rolos do virador sempre em movimento e pará-los somente durante a
virada dos azulejos, estabelecendo HABIL. STOP ESTEIRA ROLANTE VIR. = NÃO

- A parada do virador depois da rotação de 180° acontece explorando a “zona neutra” de um intermitor. A partida do
virador, em relação à partida do motor M14 que o aciona, pode ser antecipada ou atrasada explorando a posição
de parada do motor no interior da “zona neutra” do intermitor, deslocando a came que age no sensor SQ8 situada
no eixo do motovariador M14 (ver figura).
- O transporte de rolos pode ser parado manualmente mediante o seletor SA1 situado no lado operador RPR.

Figura 6.2.1/A

❋ ❋ ❋
SQ46 SQ45A SQ45B
NUE ❋
SQ44

❋ ❋ ❋ ❋ ❋ ❋
SQ1 SQ3 SQ4 SQ6 SQ5 SQ2

❋❋ EVA
SQ7


SQ56 AER

SQ43
Figura 6.2.1/B ❋ ❋ ❋
SQ42A SQ42B SQ42C

1 Sensor SQ8 SQ55

2 Came
3 Eixo moto redutor M14 CEV

+ Atrasar 1
- Antecipar ❋ ❋ ❋ ❋ ❋ ❋
SQ12
SQ52 SQ53A SQ51 SQ47A SQ49A

_ SQ11 RML

SQ50

2
RPR
❋ ❋ ❋
SQ41 SQ8 SA1
+

• 3
PH

C1185
C0248

6-6
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
USO DA MÁQUINA 6
6.2.2 CICLO ELETROMECÂNICO RML
ATENÇÃO!
Esteira rolante Multiplicador Lateral
SE OS AZULEJOS FOREM EXTRAÍDOS ANTES
DO ACIONAMENTO É NECESSÁRIO DESATIVAR
6.2.2.1 CICLO COM LINHA PRINCIPAL
E REATIVAR O MULTIPLICADOR PARA
RESTABELECER A MÁQUINA.
O ciclo deve iniciar com as cintas baixas:
- Chega a fila de azulejos em SQ50.
- Quando o azulejo libera SQ50 parte o timer ATRASO
PARADA ESTEIRA ROLANTE. e no fim deste as cintas Figura 6.2.2.1
1 elevam-se (M30) com a esteira rolante parada.
- Partem as cintas 1 (M29).
- Se SQ52 não estiver energizada as cintas 1 permanecem
em movimento e partem também as cintas 2 (M35A)
- Quando energiza-se também SQ52 parte o timer ATRASO
PARADA CINTAS 2.
- Depois que todos os azulejos passam por SQ51 as cintas
1 param e abaixam-se. ❋ ❋ ❋
SQ46 SQ45A SQ45B
- Depois de ATRASO PARADA CINTAS 2 param as cintas NUE ❋
SQ44
2 (regular timer em modo que pare o ultimo azulejo depois
de SQ53A).
- As cintas 2 invertem o movimento. ❋ ❋ ❋ ❋ ❋ ❋
SQ1 SQ3 SQ4 SQ6 SQ5 SQ2
- Quando o azulejo ativa SQ53A as cintas 2 param. ❋❋ EVA
SQ7
- A fila sucessiva de azulejos chega em SQ50.
- Quando o azulejo libera SQ50 parte o timer ATRASO ❋
SQ56 AER
PARADA ESTEIRA ROLANTE e quando este termina, as ❋
SQ43
cintas 1 (M30) elevam-se com a esteira rolante parada. ❋ ❋ ❋
SQ42A SQ42B SQ42C
- Se SQ52 estiver energizada partem somente as cintas 1

e param quando ativa-se SQ51 (distancia ente dois SQ55

azulejos). SQ52 indica a presença no pulmão de um


número suficiente de azulejos para multiplicar. CEV

Se SQ52 não estiver ativada ver os pontos precedentes.


❋ ❋ ❋ ❋ ❋ ❋
- As cintas 1 invertem o movimento e partem as cintas 2. SQ52 SQ53A SQ51
SQ12
SQ47A SQ49A

- Ativa-se SQ47A que habilita a parada das cintas 2 depois SQ11 RML
que SQ53A não estiver mais ativada pela fila de azulejos ❋
SQ50
recém formada e ativa-se novamente com os azulejos no
pulmão.
RPR
- Os azulejos nas cintas 1 ativam SQ49A e param as cintas
que abaixam-se como os rolos parados. ❋ ❋ ❋
SQ41 SQ8 SA1
- Partem novamente os rolos.
- Regular a velocidade das cintas 2 em modo que entre o
os azulejos individuais parados na entrada e na saída do
estacionamento exista um espaço suficiente para a leitura PH
da fotocélula.
C1185

6-7
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

6 USO DA MÁQUINA
6.2.2.2 CICLO COM LINHA RESERVA
Figura 6.2.2.2
Distinguimos dois casos:

HABILITAÇÃO RML = SIM


(quando deseja-se, usar o RML como esteira rolante de
multiplicação)
O ciclo inicia com as cintas 2 em movimento e as cintas
1 altas.
❋ ❋ ❋
- Chega o azulejo e ativa SQ53A, as cintas 1 entram em SQ46 SQ45A SQ45B

movimento. NUE ❋
SQ44
- Quando SQ53A desativa-se parte o TEMPO POSIÇ.
CINTAS 1 depois do qual as cintas 1 param. ❋ ❋ ❋ ❋ ❋ ❋
- Repetem-se as duas fases precedentes até que não SQ1 SQ3 SQ4 SQ6 SQ5 SQ2

seja ativada a fotocélula SQ47A. ❋❋ EVA


SQ7
- Quando SQ47A for ativada o grupo formado nas cintas

1 prossegue até ativar SQ 49A. SQ56 AER
- As cintas 1 param e abaixam-se. ❋
SQ43
- Parte a esteira rolante e os azulejos prosseguem na ❋ ❋ ❋
SQ42A SQ42B SQ42C
linha PH EVA. ❋
SQ55

HABILITAÇÃO RML=NÃO
(desejando usar o RML como transporte lateral sem
CEV
multiplicação)
O ciclo inicia com as cintas 2 em movimento e as cintas
1 altas. ❋ ❋ ❋ ❋ ❋ ❋
SQ12
- Os azulejos chegam nas cintas 1 e prosseguem até SQ52 SQ53A SQ51

SQ47A SQ49A

desativar SQ49A. SQ11 RML



- As cintas 1 param e abaixam-se. SQ50

- Parte a esteira rolante e os azulejos prosseguem na


linha PH-EVA. RPR
❋ ❋ ❋
SQ41 SQ8 SA1

PH

C1185

6-8
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
USO DA MÁQUINA 6
6.2.3 CICLO ELETROMECÂNICO AER Figura 6.2.3
Alimentador secador de rolos

- Chega a fila de azulejos na esteira rolante de


estacionamento M18 energizando as fotocélulas SQ55.

- Parte o timer ATRASO PARADA M18 que define o


tempo depois do qual a fila de azulejos pára para
iguala-los (se HABILITAÇÃO BANDA = NÃO este ❋ ❋ ❋
SQ46 SQ45A SQ45B
ciclo não acontece). NUE ❋
SQ44

- Os azulejos igualam-se na banda que então eleva-se


consentindo o avanço. ❋ ❋ ❋ ❋ ❋ ❋
SQ1 SQ3 SQ4 SQ6 SQ5 SQ2

❋❋ EVA
SQ7
- Quando os azulejos chegam nas fotocélulas SQ42A/
B/C, posicionadas entre as esteiras rolante M18 e ❋
M19, a esteira rolante passo passo M19 e a esteira
SQ56 AER

SQ43
rolante introdução M20 e quando SQ42A/B/C estão
❋ ❋ ❋
livres, as esteiras rolante M19 e M20 param (as SQ42A SQ42B SQ42C

fotocélulas SQ42A/B/C devem ativar-se todas con- SQ55

temporaneamente senão acontece a parada da linha


e a relativa mensagem : FALTA AZULEJO SQ42) CEV

- Se a fotocélula SQ43 não for ativada os azulejos


sucessivos completam um ciclo análogo (pontos
❋ ❋ ❋
❋ SQ12 ❋ ❋
precedentes) encostando-se nos azulejos preceden- SQ52 SQ53A SQ51 SQ47A SQ49A
temente posicionados, avançando juntos a estes e ❋
SQ11 RML
parando depois de ter desativado as fotocélulas SQ42/ ❋
SQ50
A/B/C.

- Quando a fotocélula SQ43 for ativada partem as RPR


esteiras rolante M19 e M20 e inicia a introdução no ❋ ❋ ❋
SQ41 SQ8 SA1
secador (posicionar SQ43 em modo que detecte a
primeira fila do “grupo” de azulejos enquanto a última
fila está ativando a SQ42A/B/C).
PH
NOTA: Durante esta fase, uma eventual fila
sucessiva de azulejos pode efetuar o ciclo passo C1185
passo sem interferir na introdução, com uma
condição: que a esteira rolante M19 seja capaz de
contê-la.
Tal condição é verificada automaticamente pelo
microprocessador.

- Quando a primeira fila ativa a fotocélula SQ56 parte o


timer NÚMERO DE ROTAÇÕES MANDRIS que
posiciona o “grupo” de azulejos no cesto do secador.

- A esteira rolante passo-passo (M19) pára automatica-


mente quando os azulejos a liberam (o
microprocessador calcula o tempo baseado no
comprimento do azulejo) a esteira rolante de introdução
M20 pára quando termina a contagem do NÚMERO
DE ROTAÇÕES MANDRIS.
Posicionar os rolos em modo que a esteira rolante
passo-passo seja comprida o suficiente para conter o
N° de azulejos estabelecido no contador NÚMERO
DE FILAS EM M19.

6-9
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

6 USO DA MÁQUINA
6.2.4 CICLO ELETROMECÂNICO EVA
Secador Vertical Automático

A descrição geral do ciclo eletromecânico encontra-se descrita no capítulo 2 - CARACTERÍSTICAS.

MOVIMENTAÇÃO
A movimentação vertical dos cestos acontece através do moto redutor M11 cuja freqüência de rotação é comandada
por inverter.
É possível variar a velocidade de movimentação programando VELOCIDADE BAIXA = SIM/NÃO.
Caso seja programado SIM a movimentação dos cestos acontece lentamente.
Programar o dado MAX. POTÊNCIA CONSUMIDA com um valor levemente superior a POTÊNCIA CONSUMIDA
(durante o acionamento do motor M11), em modo de bloquear a movimentação em caso de emperramentos dos
cestos.
Atenção! A potência consumida pelo motor depende da quantidade de carga presente nos cestos e do número de
cestos carregados.

POSIÇÃO CESTOS sem decodificador (opcional)


Na página programações EVA configurar o dado POSIÇÃO
AUTOMÁTICA = NÃO.
- A posição dos cestos na zona de carga do secador Figura 6.2.4
acontece através das fotocélulas SQ7, que detectam as
aberturas situadas na lateral dos cestos que correspondem
às prateleiras dos rolos portanto, depois do tempo PARADA
STOP CESTA, efetua-se a rampa de desaceleração do
inversor que comanda o motor M11 até a sua parada.
Programar o timer ATRASO STOP CESTA de modo que o
cesto pare na mesma posição (em relação as pontas dos
❋ ❋ ❋
mandris) tanto com movimentação em SUBIDA quanto em SQ46 SQ45A SQ45B

DESCIDA; o timer pode ser programado nas duas condições NUE ❋


SQ44

VELOCIDADE BAIXA = SIM/NÃO.


❋ ❋ ❋ ❋ ❋ ❋
SQ1 SQ3 SQ4 SQ6 SQ5 SQ2
POSIÇÃO CESTOS com decodificador (opcional)
❋❋ EVA
Na página programações EVA configurar o dado POSIÇÃO SQ7

AUTOMÁTICA = SIM. ❋
A posição dos cestos na zona de carga do secador acontece SQ56 AER

através das fotocélulas SQ7, que detectam as aberturas SQ43

situadas na lateral dos cestos que correspondem às ❋ ❋ ❋


SQ42A SQ42B SQ42C
prateleiras dos rolos. No momento em que a fotocélula ❋
SQ55
estiver “lendo”, será memorizada a posição do cesto detectada
pelo decodificador ocorrendo a desaceleração a BAIXA
CEV
velocidade do inversor do motor M11. O movimento do cesto
continua a baixa velocidade até alcançar o valor ideal de
deslocamento (programável) em relação a posição de partida
(leitura fotocélula) ao qual será subtraído o espaço de ❋ ❋ ❋ ❋ ❋ ❋
SQ12
SQ52 SQ53A SQ51 SQ47A SQ49A
antecipação (programável); a este ponto começa a fase de ❋
desaceleração do inversor e em seguida o motor M11 (e o SQ11 RML

SQ50
cesto) param.
O programa controla para que a posição detectada pelo
decodificador onde o cesto parou, corresponda à desejada RPR
mais ou menos um erro programável, se não for, os cestos
❋ ❋ ❋
são movimentados a BAIXA velocidade do inversor para SQ41 SQ8 SA1

corrigir o erro de posição.


O ajuste a zero da posição detectada pelo decodificador
ocorre em relação a prateleira número 1 do EVA.
PH

C1185

6 - 10
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
USO DA MÁQUINA 6
Dados DETECTÁVEIS relativos ao posicionamento cesto com decodificador página DADOS:
• posição decodificador no momento de leitura da fotocélula (FOT)
• posição ideal calculada de stop decodificador (SET)
• leitura contínua posição decodificador (VAL)

Dados PROGRAMÁVEIS relativos ao posicionamento cesto com decodificador página EVA:


• espaço para percorrer após a leitura da fotocélula para cálculo posição ideal (ESPAÇO)
• espaço de antecipação de stop (início rampa de desaceleração final) (ANT)
• erro máximo em relação a posição ideal (TOLL)

INTRODUÇÃO/EXTRAÇÃO MANDRIS
A introdução e extração das pontas dos mandris nas relativas aberturas dos rolos do cesto acontece simultaneamente
no lado direito e esquerdo do secador.
A posição das pontas dos mandris em relação aos rolos do cesto é indicada pelos sensores SQ4 e SQ6 (mandris
direito e esquerdo na posição AVANTE) e SQ3 - SQ5 e SQ2 (mandris direito e esquerdo em posição ATRÁS).

ROTAÇÃO MANDRIS
A rotação dos rolos do cesto mediante o grupo mandris consente de carregar e descarregar simultaneamente os
azulejos presentes na mesma prateleira.
A rotação das pontas pode ser programada através do dado NÚMERO DE ROTAÇÕES MANDRIS 1-2 que permite
de posicionar o “grupo” de azulejos na prateleira de rolos.
A correta centralização dos azulejos no cesto é uma condição indispensável para o bom funcionamento mecânico
da máquina: regular com cuidado o NÚMERO DE ROTAÇÕES MANDRIS 1-2 e a posição da fotocélula SQ56 do AER
o mais perto possível do cesto.

NOTA: Os dados NÚMERO ROTAÇÕES MANDRIS 1 e NÚMERO ROTAÇÕES MANDRIS 2 geralmente são iguais
(ou NÚMERO ROTAÇÕES MANDRIS 2=0 portanto os azulejos ficam sempre em posicionados com NÚMERO
ROTAÇÕES MANDRIS 1, pode ser útil programá-los com valores diferentes quando deseja-se posicionar o grupo
de azulejos em modo de fazer apoiar com o mínimo de desnível nos rolos as filas individuais de azulejos ou não deseja-
se desequilibrar muito o peso do cesto.

É possível programar quatro tipos de ciclos eletromecânicos gerenciados pelo sistema automático de controle do
EVA. Para detalhes sobre os comandos ou programações ver capítulo 5 - ACIONAMENTO.

6 - 11
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

6 USO DA MÁQUINA
6.4.2.1 CICLO AUTOMÁTICO
Os azulejos na saída da prensa são carregados para o EVA para efetuar o ciclo de secagem, enquanto que aqueles
já secos saem e são enviados para a linha de esmaltagem.

ATENÇÃO!
E0004

Desejando carregar o EVA com os cestos vazios proceder conforme indicado no “ciclo automático sem descarga”.

6.2.4.2 CICLO SEMI-AUTOMÁTICO DESCARGA AUTOMÁTICA


Os azulejos, dentro do secador, são descarregados na esmaltadora sem que ocorra a introdução contemporânea
daqueles provenientes da prensa (linha PH - RPR - AER parada).
Portanto, obtêm-se o esvaziamento dos cestos.

ATENÇÃO!
E0004

Para efetuar a descarga dos azulejos sem problemas, descarregar as prateleiras dos cestos uma prateleira a cada
três, saltando duas prateleiras, para limitar ao mínimo o desequilíbrio da carga sobre a motorização, devido a
diferença de peso entre os cestos vazios e aqueles cheios; programar a velocidade BAIXA para a movimentação
dos cestos.

6.2.4.3 CICLO SEMI-AUTOMÁTICO SEM DESCARGA


- Programa-se quando se deseja carregar o EVA com os cestos completamente vazios.
- Os azulejos provenientes da prensa são carregados sobre as prateleiras vazias dos cestos.

ATENÇÃO!
E0004

Carregar uma prateleira dos cestos a cada três, saltando duas prateleiras, para limitar ao mínimo o desequilíbrio
da carga sobre a motorização, devido a diferença de peso entre os cestos vazios e aqueles cheios. Se não for
utilizado decodificador para posicionar os cestos (opcional) programar a velocidade BAIXA para a movimentação
dos cestos.

6 - 12
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
USO DA MÁQUINA 6
6.2.4.4 CICLO AUTOMÁTICO SEM CARGA
- Os azulejos carregados sobre uma prateleira do cesto são enviados diretamente para a esmaltadora sem efetuar
o ciclo de secagem (praticamente o cesto nunca efetua os passos verticais).
- Durante este ciclo a parte térmica do secador pode ser excluída.

6.2.4.5 CICLO AUTOMÁTICO DE LUBRIFICAÇÃO


- Programar os dados:

NÚMERO GIROS ENTRE 2 LUB. indica intervalo, entre um ciclo de lubrificação e o sucessivo, expresso em números
de giros completos dos cestos;

NÚMERO GIROS EM LUB. indica a duração, de um ciclo de lubrificação, expressa em número de giros completos
dos cestos;

NÚMERO IMPULSOS é um dado proporcional a quantidade de óleo injetado nos pinos da corrente.

- O ciclo de lubrificação ativa-se e pára automaticamente.


- Para reativar o ciclo de lubrificação apertar a tecla RESET LUBRIFICAÇÃO (4).
- O ciclo de lubrificação não pode ser paralisado pelo operador. Este paralisa-se automaticamente.

6.2.4.6 SEGURANÇAS ANTI-DERRAPAGEM DOS CESTOS

Se durante a movimentação destes, em “manual” ou em “ciclo automático”, os cestos saem das guias na armação
superior, ou encontram-se muito desequilibrados na zona inferior, entram em ação os microcontatos de segurança.

- Aparece a mensagem de alarme: CESTO BLOQUEADO SQ20, SQ21, SQ22, SQ23

- Puxar o botão RESET do microinterruptor ativado, não conseguindo resetar significa que um cesto saiu da correta
trajetória; proceder conforme indicado a seguir:

- As operações que se seguem devem ser efetuadas por pessoal especializado e se for necessário efetuar operações
manuais ou mediante ferramentas, estas devem ser feitas em condições de máxima segurança, seguindo as
indicações especificadas no capítulo NORMAS DE SEGURANÇA.
- Apagar o queimador e os ventiladores como indicado no parágrafo PARADA.
- Esperar o resfriamento da partes a serem inspecionadas.
- Abrir as portas laterais situadas na zona na qual aconteceu o emperramento para verificar a causa da sinalização
do microcontato.
- Verificar o posicionamento e a integridade dos pinos e guias dos cestos e das guias na zona do defeito.
- Restabelecer ou substituir eventuais partes mal posicionadas, defeituosas ou quebradas e efetuar eventualmente
todas as operações e as regulagens como indicado no parágrafo VERIFICAÇÃO GUIAS CESTO.

6 - 13
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

6 USO DA MÁQUINA

Figura 6.2.4.6 - CONTROLE DAS SEGURANÇAS ANTI-DERRAPAGEM

1 Suporte 2 5 4 3
2 Microinterruptor
3 Cabos metálicos
~ 10
4 Mordentes A
5 Parafuso
6 Haste segurança externa
6 Haste segurança superior 1
6 Haste segurança interna
6 Haste segurança inferior

10 mm 10 mm

3
SQ22B 3 SQ22A

10 mm 10 mm
A A

6 6

A 8 A
10 mm 8 10 mm
A
SQ23A SQ23B SQ21A

LATO
LADO SR
SR LATO PH
LADO

10 mm 20 ÷ 30 mm

SQ20 37,5 mm
6
C1529

6 - 14
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
USO DA MÁQUINA 6
6.2.5 CICLO ELETROMECÂNICO NUE
Cinta de Saída do Secador

- Os azulejos em fase de descarga do secador avançam nas


duas esteiras rolante.
Figura 6.2.5
- Quando a 1° fila de azulejos ativa as fotocélulas SQ45A e
SQ45B partem os timers:
ATRASO PARADA 1° ESTEIRA ROLANTE
ATRASO PARADA 2° ESTEIRA ROLANTE

- Quando esgota-se o ATRASO PARADA 1° ESTEIRA


ROLANTE a primeira esteira rolante pára M25 (este timer
consente de “estacionar” os azulejos na 1° esteira rolante ❋ ❋ ❋
enquanto a fila precedente já está na segunda esteira rolante). SQ46 SQ45A SQ45B
NUE ❋
SQ44

- Quando esgota-se o ATRASO PARADA 2° ESTEIRA


ROLANTE a segunda esteira rolante pára M26: este timer ❋ ❋ ❋ ❋
consente aos azulejos de alinhar-se contra a parada mecânica SQ3 SQ4 SQ6 SQ5

antes de serem transportados para a esmaltadora. ❋❋ EVA


SQ7

- As cintas de transporte M27 param, elevam-se, colocam-se ❋


SQ56 AER
novamente em movimento iniciando a transferência dos azulejos ❋
SQ43
na esmaltadora. ❋ ❋ ❋
SQ42A SQ42B SQ42C

- Parte o tempo de DURAÇÃO CINTAS ALTAS contemporane- SQ55

amente com a partida das cintas M27 e quando esgota-se este


tempo (quando completa-se a fase de saída dos azulejos) as CEV
cintas param e abaixam-se.

- Se a fotocélula SQ44 estiver energizada (deve estar posicionada


❋ ❋ ❋ ❋ ❋ ❋
em modo que indique a presença de 1 ou mais filas de azulejos SQ52 SQ53A SQ51
SQ12
SQ47A SQ49A
no estacionamento da 1° esteira rolante) partem novamente a ❋
SQ11 RML
1° e a 2° esteira rolante (M25 e M26) e repete-se o ciclo ❋
SQ50
precedente.

- Se, ao contrário, a partida do sistema de transporte das cintas, RPR


a fotocélula SQ44 não estiver ativada, junto com o timer
❋ ❋ ❋
DURAÇÃO CINTAS ALTAS parte o timer ATRASO SQ41 SQ8 SA1

HABILITAÇÃO DESCARGA quando esgota-se o seu tempo é


consentida uma nova descarga dos azulejos do cesto mesmo
com as cintas altas.
ATRASO HABILITAÇÃO DESCARGA < DURAÇÃO CINTAS PH
ALTAS.
C0946

- A fotocélula SQ46 verifica os azulejos na saída do NUE. Através


desta o Sistema automático de controle efetua a contagem dos
azulejos e detecta eventuais irregularidades na curva de ligação
com a esmaltadora.

- Atenção! Para escolher o lado de saída do NUE, programar o


dado LADO SAÍDA:
0 = Saída bilateral (uma fila à direita e uma à esquerda)
1 = Saída à direita
2 = Saída à esquerda

Programando a saída bilateral é possível selecionar a DIVISÃO


CORRENTE SAÍDA = SIM/NÃO para diminuir a velocidade da
prensa no caso de parada de somente uma linha de esmaltagem.
É possível também determinar o número de filas a serem
descarregadas no lado 1 (standard ou direito).
6 - 15
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

6 USO DA MÁQUINA
6.3 CICLO TÉRMICO
(Referente à figura 6.3/A e 6.3/B)

A descrição geral do Ciclo Térmico foi exposto no capítulo 2 - CARACTERÍSTICAS, parágrafo DESCRIÇÃO DO
CICLO TÉRMICO.

Para verificar a posição das comportas e dos termopares ver figura 6.3/A e 6.3/B.

Temperaturas detectadas pelo controle eletrônico através dos termopares e visualisáveis no display do terminal:

Termopar Descrição

BT11 Temperatura do ar que atinge os azulejos na primeira zona de secagem

BT15 Temperatura do ar aspirado pela primeira zona de secagem, após ter atravessado os azulejos,
integrado com ar externo

BT13 Temperatura do ar que atinge os azulejos na segunda zona de secagem

BT16 Temperatura do ar aspirado pela segunda zona de secagem, após ter atravessado os azulejos,
integrado com ar externo

BT12 Temperatura do ar produzido pelo ventilador de estabilização após ter atravessado os azulejos

BT17 Temperatura do ar que atingiu os azulejos na zona de estabilização

BT14 Temperatura do ar expulso pelo chaminé

O controle eletrônico consente de regular as temperaturas das três zonas de secagem programando os dados de três
distintas fases de exercício do secador.

Temperatura Fases de exercício

QUEIMADOR 1 ACIONAMENTO TRABALHO PAUSA

QUEIMADOR 2 ACIONAMENTO TRABALHO PAUSA

ESTABILIZAÇÃO ACIONAMENTO TRABALHO PAUSA

No display do terminal será indicado a posição da válvula de gás modulante dos queimadores detectadas pelos
potenciômetros BP1 e BP2 nos dados POSIÇÃO COMPORTAS - QUEIMADOR 1 OU 2:
- 0% mínima abertura gás queimador B1 ou B2
- 100% máxima abertura gás queimador B1 ou B2

IMPORTANTE!
O ventilador estabilização Vst aspira o ar quente proveniente da segunda zona de secagem misturando-o com
uma certa quantidade de ar externo.
Portanto, é necessário para conseguir alcançar a correta temperatura na zona de estabilização, que a temperatura
estabelecida no QUEIMADOR 2 seja sempre maior que a temperatura ESTABILIZAÇÃO, geralmente com ao
menos 15-30ºC.

6 - 16
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
USO DA MÁQUINA 6
6.3.1 COMPORTAS COM ACIONAMENTO AUTOMÁTICO

S11 - Comporta recirculação estabilização


- posicionada na parte inferior da conexão que liga o bocal de aspiração do ventilador estabilização Vst com a parede
da fundação do EVA;
- permite de regular a quantidade de ar que, após ter atravessado os azulejos na zona estabilização, vem aspirada
e reciclada pelo ventilador estabilização Vst;
- um cilindro pneumático comandado pela eletroválvula YV2 determina duas posições da comporta:
- aberta - o ventilador Vst produz a máxima quantidade de ar;
- fechada - o ventilador Vst produz a mínima quantidade de ar;
- o controle eletrônico pode variar a posição da comporta em função da fase de exercício ACIONAMENTO -
TRABALHO ou PAUSA;
- um fim de curso mecânico montado sobre a haste do cilindro pneumático permite a regulagem do curso e também
o grau de abertura ou fechamento da comporta;
- os sinais efetuados com cortes nas extremidades dos pinos das comportas indicam a posição:

Posição comporta Haste do Sinais Led tecla 22 Eletroválvula YV2


cilindro
Aberta Dentro Horizontal - abertura max. Apagado Não Excitada

Fechada Fora Vertical - fechamento max. Aceso Excitada

S12 - Comporta estabilização


- posicionada na parte superior da conexão que liga o bocal de aspiração do ventilador estabilização Vst com a parede
na fundação do EVA;
- permite de regular a temperatura do ar que atinge os azulejos na zona estabilização;
- um motoredutor comanda o movimento sincronizado das duas comportas que regulam a capacidade de aspiração
do ar externo e do ar proveniente do queimador B2;
- a posição da comporta é regulada automaticamente de modo que o termopar BT12 detecte uma temperatura do ar
igual aquela estabelecida no dado ESTABILIZAÇÃO;
- os sinais efetuados com cortes nas extremidades dos pinos das comportas indicam a posição:
- sinal horizontal - comporta toda aberta
- sinal vertical - comporta toda fechada
- no display do terminal encontra-se indicada a posição da comporta S12 detectada pelo potenciômetro BP2 no dado
POSIÇÃO COMPORTA - ESTABILIZAÇÃO:
- 0% máxima aspiração ar quente pelo queimador B2 - mínima aspiração ar externo
- 100% mínima aspiração ar quente pelo queimador B2 - máxima aspiração ar externo

6.3.2 COMPORTA COM ACIONAMENTO MANUAL

S7 - Comporta ar externo primeira zona


- posicionada sobre a cinta de saída secador (NUE) na direção da prensa;
- permite de regular a capacidade do ar recuperado aspirado pelo ventilador V1;
- a abertura da comporta pode assumir valores entre 0 e 130mm;
- a abertura inicial da comporta é de 60mm.

REGULAGEM ABERTURA S7
Menor Maior
menos capacidade do ar no V1 mais capacidade do ar no V1
mais umidade do ar primeira zona menos umidade do ar primeira zona
menos capacidade do ar primeira zona expulsão no chaminé mais capacidade do ar primeira zona expulsão no chaminé

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6 USO DA MÁQUINA
S8 - Comporta ar externo segunda zona
- posicionada sobre a cinta de saída secador (NUE) na direção da esmaltadora;
- permite de regular a capacidade do ar recuperado aspirado pelo ventilador V2;
- a abertura da comporta pode assumir valores entre 0 e 130mm;
- a abertura inicial da comporta é de 40mm.

REGULAGEM ABERTURA S8
Menor Maior
menos volume de ar no V2 mais capacidade do ar no V2
mais umidade do ar segunda zona menos umidade do ar segunda zona
menos capacidade do ar segunda zona expulsão no chaminé mais capacidade do ar segunda zona expulsão no chaminé

S13 - Comporta ar externo estabilização


- posicionada na parte posterior da conexão que liga o bocal de aspiração do ventilador Vst com a parede de fundação
do EVA;
- permite de regular a capacidade do ar externo aspirado pelo ventilador Vst;
- a abertura da comporta pode assumir valores entre 0 e 260mm;
- a abertura inicial da comporta é de 260mm;
- desejando uma temperatura mais alta dos azulejos na saída do EVA pode ser útil fechar a comporta.

REGULAGEM POSIÇÃO S13


Menor Maior
menos capacidade do ar externo no Vst mais capacidade do ar externo no Vst

S14 - Comporta chaminé


- a maçaneta de acionamento encontra-se posicionada na conexão curva entre o EVA e o bocal de aspiração do
ventilador Vca;
- permite de regular a capacidade do ar total expulsa pelo ventilador chaminé;
- a posição da comporta é indicada por uma série de 7 furos dispostos no arco do círculo:
- furo 7 - comporta toda aberta
- furo 1 - comporta toda fechada
- a posição inicial é no furo 3;
- para fins de consumo de combustível é conveniente manter a comporta chaminé o mais fechada possível conciliando
com a exigência de secagem dos azulejos.

REGULAGEM POSIÇÃO S14


Furo 1 Furo 7
menos ar expulso no chaminé mais ar expulso no chaminé
maior umidade no ar de secagem menor umidade no ar de secagem
menor consumo de combustível maior consumo de combustível

S15 - Comporta ar quente primeira zona


- a maçaneta de acionamento encontra-se posicionada no painel lado direito do segundo estágio, lado prensa (atrás
da cabina elétrica do queimador).
- permite de regular a capacidade do ar quente, proveniente do queimador B1, na parte inferior da primeira zona de
secagem;
- a posição da comporta é indicada por uma série de 7 furos dispostos em arco;
- os sinais efetuados com cortes nas extremidades dos pinos das comportas indicam a posição:
- sinal vertical - furo 7 - comporta toda aberta
- sinal horizontal - furo 1 - comporta toda fechada
- a posição inicial é no furo 7;
- especialmente para materiais “delicados” pode ser útil fechar a comporta evitando assim quebras dos azulejos
devido ao impacto com o ar quente proveniente do queimador B1.

REGULAGEM POSIÇÃO S15


Furo 1 Furo 7
menos ar quente parte inicial primeira zona mais ar quente parte inicial primeira zona

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USO DA MÁQUINA 6
S16 - Comporta ar estabilização zona arrefecimento
- a maçaneta de acionamento encontra-se posicionada no painel direito em baixo do primeiro estágio, lado
esmaltadora;
- permite de regular a capacidade do ar proveniente da estabilização presente na zona de arrefecimento;
- a posição da comporta é indicada por uma série de 19 furos dispostos no arco do círculo:
- os sinais efetuados com cortes nas extremidades dos pinos das comportas indicam a posição:
- sinal vertical - furo 19 - comporta toda aberta
- sinal horizontal - furo 1 - comporta toda fechada
- geralmente a posição da comporta é:
- vertical (furo 19) - comporta toda aberta com ventiladores de arrefecimento não funcionando
- horizontal (furo 1) - comporta toda fechada com ventiladores de arrefecimento funcionando

REGULAGEM POSIÇÃO S16


Furo 1 Furo 19
menos capacidade do ar estabilização mais capacidade do ar estabilização
zona arrefecimento zona arrefecimento

6 - 19
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6 USO DA MÁQUINA
6.3.3 FASE DE ACIONAMENTO

- Aquecimento inicial do ar e dos azulejos após uma parada da parte térmica do EVA.
- Geralmente nesta fase não se consente a saída dos azulejos do secador porque a temperatura dos mesmos ainda
não atingiu os valores requeridos.
- O controle eletrônico prevê a regulagem da abertura das válvulas modulantes do gás dos queimadores e a abertura
da comporta S12, em modo de obter:

Valor temperatura termopar: Valor temperatura programada Fase de exercício


BT11 Queimador 1 Acionamento
BT13 Queimador 2 Acionamento
BT12 Estabilização Acionamento

- A comporta com acionamento automático S11 se fecha de modo que o ventilador de estabilização aspire o ar quente
consentindo um aquecimento rápido da zona de estabilização.

- É muito útil programar AQUECIMENTO COM PASSOS = SIM; o fluxo do ar atravessando os cestos em movimento
dentro do secador permite um aquecimento mais uniforme dos azulejos e um tempo de aquecimento inicial reduzido.
- É muito útil programar CONTROLE TEMP. SAÍDA = SIM; pois o controle eletrônico permite a saída dos azulejos
somente se o termopar BT12 detecta uma temperatura do ar igual aquela programada no dado ESTABILIZAÇÃO_,
assim os azulejos alcançam uma temperatura adequada para as sucessivas aplicações.
- Geralmente a comporta S11 na posição “Fechada” é regulada com o sinal na vertical, para fechar ao máximo a
aspiração do ar de recirculação estabilização, aumentando a aspiração do ar quente pelo queimador B2, para obter
um tempo de aquecimento inicial reduzido.

6.3.4 FASE DE TRABALHO

- Existe a saída dos azulejos pelo secador que pode ser carregado com azulejos provenientes da prensa.
- As temperaturas são mantidas constantes para permitir a secagem dos azulejos úmidos no interior do secador.
- O controle eletrônico prevê a regulagem da abertura das válvulas modulantes do gás dos queimadores e a abertura
da comporta S12 em modo de obter:

Valor temperatura termopar: Valor temperatura programada Fase de exercício


BT11 Queimador 1 Trabalho
BT13 Queimador 2 Trabalho
BT12 Estabilização Trabalho

- A comporta com acionamento automático S11 se abre.

- É muito útil programar CONTROLE TEMP. SAÍDA = SIM; pois o controle eletrônico permite a saída dos azulejos
somente se o termopar BT12 detecta uma temperatura do ar maior ou igual aquela programada no dado
ESTABILIZAÇÃO_ - 30ºC.
- Geralmente a comporta S11 na posição “Aberta” é regulada com o sinal na horizontal, para abrir ao máximo a
aspiração do ar de recirculação estabilização e obter a máxima capacidade de ar na zona de estabilização.

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Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
USO DA MÁQUINA 6
6.3.5 FASE DE PAUSA

- Seguido por uma parada da prensa ou da esmaltadora ou do ciclo automático mecânico do EVA. A máquina após
um tempo programado entra em fase de pausa, durante a qual não ocorrem nem a carga e nem a descarga dos
azulejos dos cestos.
- Terminando o tempo programado ATRASO PAUSA TÉRMICA o controle eletrônico prevê a regulagem da abertura
das válvulas modulantes do gás dos queimadores e a abertura da comporta S12 em modo de obter:

Valor temperatura termopar: Valor temperatura programada Fase de exercício


BT11 Queimador 1 Pausa
BT13 Queimador 2 Pausa
BT12 Estabilização Pausa

- A comporta com acionamento automático S11 se abre.

- Terminando o tempo ATRASO PAUSA MECÂNICA é possível estabelecer três tipos diversos de pausa:
- com passos;
- standard;
- cestos atrás.

Pausa com passos

- A movimentação dos cestos no interior do secador não foi interrompida.


- A movimentação dos cestos não será efetuada se o ciclo automático mecânico do EVA foi paralisado.
- Normalmente programam-se as temperaturas em PAUSA iguais aquelas de TRABALHO, isto para consentir aos
azulejos de prosseguirem o ciclo de secagem.
- Algumas prateleiras de azulejos podem completar dois ou mais ciclos de secagem logo, podem causar um
superaquecimento.

Pausa standard

- A movimentação dos cestos no interior do secador foi interrompida.


- Normalmente programam-se as temperaturas em PAUSA do QUEIMADOR 1 e do QUEIMADOR 2 mais baixas do
que aquelas em TRABALHO, isto para não superaquecer os azulejos parados.
- Para pausas relativamente prolongadas, os azulejos presentes no cesto na zona de descarga são arrefecidos.

Pausa com posicionamento cestos atrás

- A movimentação dos cestos no interior do secador foi interrompida.


- Os cestos que deveriam estacionar na zona de descarga são “recuados” automaticamente na zona estabilização
para manter na temperatura adequada os azulejos que estão para sair.
- Os cestos não recuam se for paralisado o ciclo automático mecânico do EVA.
- Normalmente programam-se as temperaturas em PAUSA do QUEIMADOR 1 e do QUEIMADOR 2 mais baixas do
que aquelas em TRABALHO, isto para não superaquecer os azulejos parados.
- Se a pausa foi causada por uma parada da esmaltadora, na próxima partida o reposicionamento dos cestos ocorre
automaticamente.
- Se a pausa foi causada por uma parada da prensa, antes da nova partida ativar o reposicionamento automático dos
cestos apertando as teclas 25 + 9 no teclado de comando EVA.
- Evitar, se possível, durante uma parada de colocar a máquina em “Ciclo Manual”, visto que se perde a contagem
do número de prateleiras anteriores e o reposicionamento automático dos cestos não ocorre; em tal caso prestar
atenção para não enviar para a esmaltadora material que recém entrou no EVA.

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146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

6 USO DA MÁQUINA
6.3.6 FASE DE PARADA

- Fase em que os queimadores se apagam.


- Sucessivamente desligam-se os ventiladores quando o termopar BT11 detecta uma temperatura inferior ao valor
programado em STOP VENTILADORES (geralmente 80-90ºC).
- O ciclo de parada é importante caso deseje evitar a formação de condensa devido ao esfriamento do ar quente
presente no interior do secador.

Figura 6.3/A e 6.3/B ESQUEMA COMPORTAS E TERMOPARES

LEGENDA

B1 - Queimador 1
B2 - Queimador 2
V1 - Ventilador 1
V2 - Ventilador 2
Vca - Ventilador chaminé
Vst - Ventilador estabilização
Vpre - Ventilador pré-ventilação1
Vraf - Ventilador arrefecimento2
S7 - Comporta ar externo primeira zona
S8 - Comporta ar externo segunda zona
S11 - Comporta recirculação estabilização
S12 - Comporta estabilização
S13 - Comporta ar frio estabilização
S14 - Comporta chaminé
S15 - Comporta ar quente primeira zona
S16 - Composta exclusão estabilização zona arrefecimento2

BT11 - Temperatura queimador 1


BT12 - Temperatura vazão estabilização
BT13 - Temperatura queimador 2
BT14 - Temperatura chaminé
BT15 - Temperatura recirculação queimador 1
BT16 - Temperatura recirculação queimador 2
BT17 - Temperatura aspiração estabilização

1
) Somente máquina com pré-ventilação
2
) Somente máquina com arrefecimento

6 - 22
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
USO DA MÁQUINA 6

Figura 6.3/A - ESQUEMA COMPORTAS E TERMOPARES EVA 912-992-993

S14 BT14

Vca

S15
2
Vraf Vpre
1

SR S8 S7
PH
BT17
S12 S162

S13 S11
Vst

BT12

SX
ESQ. BT15

V1 B1
BT13

SR PH

BT11
B2 V2

BT16
DX
DIR.
C1531

1
) Somente máquina com pré-ventilação
2
) Somente máquina com arrefecimento

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146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

6 USO DA MÁQUINA
6.4 ACIONAMENTO

ATENÇÃO!
E0004P

Antes de efetuar o acionamento da máquina certificar-se de que tenham sido efetuadas todas as operações
descritas no capítulo:
- ACIONAMENTO;
- LUBRIFICAÇÃO;
e os ajustes do queimador conforme foi especificado no manual de INSTRUÇÕES DO QUEIMADOR.

Para as instruções referentes ao teclado veja parágrafo: ÓRGÃOS DE COMANDO

- Certificar-se que nenhuma pessoa esteja executando trabalhos de regulagem ou manutenção nas zonas da
máquina não visíveis da zona teclado de comando
- Abrir o registro de alimentação de gás.
- Abrir o registro de alimentação de ar comprimido.
- Controlar se não existem botões de emergência apertados.
- Alimentar a cabina elétrica: INTERRUPTOR GERAL na posição 1.
- Verificar a programação dos dados de funcionamento no terminal.
- Selecionar se for necessário a inclusão ou exclusão dos grupos: esteira rolante multiplicador (RML), transporte
lateral (NAS), compensador (CEV).
- Eliminar a presença de eventuais azulejos na máquina da linha de carga e descarga do secador EVA

6.4.1 CICLO AUTOMÁTICO TÉRMICO E MECÂNICO

As programações descritas abaixo são de uso geral, mas podem ser modificadas segundo as exigências.

- Programações standard:
COMPORTA AUTOMÁTICA = SIM
AQUECIMENTO COM PASSOS = SIM
CONTROLE TEMP. SAÍDA = SIM

- Programar um dos tipos de pausa indicados no parágrafo CICLO TÉRMICO:

Para programar: Selecionar:


Pausa com passos PAUSA COM PASSOS = SIM
Pausa standard PAUSA COM PASSOS = NÃO
PAUSA CESTOS ATRÁS =NÃO
Pausa cestos atrás PAUSA CESTOS ATRÁS =SIM
Nº PRATELEIRAS PAUSA ATRÁS = 20

- Posicionar a chave do seletor no teclado em AUT


- Apertar a tecla RESET (0)
- Acionar o ciclo térmico automático (apertar as teclas 28+1)
- Em seguida obtêm-se o acionamento:
- ventilador chaminé (acendimento led tecla 13)
- ventilador recirculação principal e ventiladores queimadores (acendimento led tecla 14)
- ventilador estabilização (acendimento led tecla 15)
- Inicia o Ciclo de acendimento dos queimadores, se ao final do tempo de controle (360 seg.) o queimador não se
acendeu, aparece uma mensagem de alarme no display.
- Terminando o ciclo de acendimento dos queimadores a mensagem no display CICLO ACENDIMENTO
QUEIMADORES desaparece e se acende o led na tecla 20.
- A parte térmica da máquina se regula automaticamente em função dos dados programados nas várias fases de
exercício, ver parágrafo CICLO TÉRMICO.
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Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
USO DA MÁQUINA 6
- Selecionar um dos ciclos mecânicos automáticos e respectivas programações conforme a tabela:

Seleção ciclo - Tecla função F8 Programar:


Ciclo automático VELOCIDADE BAIXA = NÃO - SIM
SALTA PRATELEIRAS = 0
Ciclo semi-automático (descarga automática) VELOCIDADE BAIXA = SIM
SALTA PRATELEIRAS = 2
Ciclo semi-automático (sem descarga) VELOCIDADE BAIXA = SIM
SALTA PRATELEIRAS = 2
Ciclo automático (sem carga) -

- Acionar o ciclo mecânico automático (apertar teclas 28+2)


- Acionar o ciclo automático da linha PH - EVA (apertar teclas 28+3)

NOTA: Para os ciclos de DESCARGA AUTOMÁTICA e SEM DESCARGA no final do giro completo dos cestos
sendo programado o valor SALTO PRATELEIRAS = 2 é preciso:
- parar o ciclo mecânico automático (tecla 6);
- posicionar a chave do seletor no teclado de comando em MAN;
- movimentar os cestos na saída (tecla 25+9) ou descida (tecla 30+9) posicionando-os em relação aos mandris
respectivamente com uma prateleira cheia ou vazia;
- reativar o ciclo mecânico automático;
- repetir os pontos precedentes até a conclusão da descarga ou carga dos cestos.

6.4.2 OPERAÇÕES MANUAIS

- Posicionar a chave do seletor no teclado de comando em MAN;


- Apertar a tecla RESET (0).

Operação Tecla
Subida cestos 25+9
Descida cestos 30+9
Introdução grupo azulejos 29+9
Saída grupo azulejos 27+9
Introdução pontas mandris 29+10
Extração pontas mandris 27+10
Abertura emparelhador AER 25+11
Fechamento emparelhador AER 30+11
Start - stop ventilador chaminé 13
Start - stop ventiladores recirculação e queimadores 14
Start - stop ventilador estabilização 15
Subida cesto CEV 25+16
Descida cesto CEV 30+16
Start - stop queimadores 20

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146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

6 USO DA MÁQUINA
6.5 EXERCÍCIO

A fase de exercício é sob o controle do microprocessador como descrito no parágrafo CICLO ELETROMECÂNICO e
parágrafo CICLO TÉRMICO.

OS DEVERES DO OPERADOR
- Seguir o trabalho nas diversas fases em modo de identificar com imediatez eventuais irregularidades de funcionamento.
- Eliminar eventuais fragmentos de azulejos das partes mecânicas das diversas esteiras rolante de alimentação e descarga
e dos cestos do secador depois de ter parado a instalação.
- Efetuar as operações de limpeza, com a máquina parada e seguindo as normas indicadas no capítulo 3 - SEGURANÇAS.
- Verificar periodicamente o correto posicionamento dos azulejos nas zonas principais da linha prensa-secador: zona de
escovamento - virador - multiplicador - emparelhador -esteiras rolantes passo passo - cesto - esteiras rolante e correias
de saída.

Erros de posicionamento podem ser provocados por:


- problemas mecânicos: (dificuldades na rotação dos rolos das esteiras rolante de alimentação ou dos rolos do
cesto).
- posicionamento errado de fotocélulas em zonas criticas: (ex.: imediatamente sobre um rolo ou uma correia ou
em posições no limite da zona de passagem ou de posicionamento dos azulejos).
- timers não regulados corretamente (ex. posicionamento dos azulejos no limite inicial ou final das esteiras rolante
adjacentes).
A modificação do valor dos timers programados pode ser efetuada com a máquina em movimento; eventuais
regulagens mecânicas e das fotocélulas devem ser efetuadas respeitando o que encontra-se indicado no capítulo
3 - NORMAS DE SEGURANÇA.

Verificar periodicamente se as temperaturas detectadas pelos termopares BT11 - BT12 - BT13 correspondem aos
valores dos dados programados (QUEIMADOR 1, ESTABILIZAÇÃO, QUEIMADOR 2).

Irregularidades do ciclo de secagem podem ser provocadas por:


- programação errada de dados.
- regulagem errada do queimador (ex.: regulagem no mínimo, da pressão ou da capacidade).
- regulagem errada das comportas manuais ou automáticas do secador.
- defeitos dos termopares ou dos módulos eletrônicos relativos (na cabina eletrônica).

- Controlar periodicamente a zona do display, que contém as mensagens ao operador.

Para a interpretação das mensagens ver manual tipo B.

- Cancelar sempre as mensagens restantes no display após ter verificado a causa, apertando o botão RESET (0).

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USO DA MÁQUINA 6
6.6 PARADA

- Parar o ciclo automático da linha PH-EVA (tecla 7)


- Parar o ciclo mecânico automático (tecla 6 )
- Parar o ciclo térmico automático da linha PH - EVA (tecla 5)
- Queimadores se apagam (apaga-se o led tecla 20)
- Quando a temperatura detectada pelo termopar BT11 for inferior ao dado STOP VENTILADORES, obtêm-se em
seguida a parada do:
- ventilador estabilização (apaga-se o led tecla 15)
- ventilador recirculação principal e ventilador queimadores (apaga-se o led tecla 14)
- ventilador chaminé (apaga-se o led tecla 13)
- Extrair a tensão da cabina: INTERRUPTOR GERAL IG posição 0.

6.7 PARADA DE EMERGÊNCIA

A máquina possui dois botões de parada de emergência: um situado no teclado de comando e o outro na Esteira
rolante Recolhedor Prensa (RPR). Estes botões, em forma de cogumelo e de cor vermelha, se acionados, param a
máquina e todas as aparelhagens a esta interligadas.
O acionamento da parada determina:
- a desativação hardware de todos os motores elétricos do secador e das máquina da linha PH-EVA;
- A desativação hardware das eletroválvulas de gás dos queimadores;
Tudo isto tem como conseqüência a parada imediata da máquina exceto dos ventiladores que param no final da
rotação de inércia do rotor.
Assim que a máquina for bloqueada, pode ser acionada novamente com se segue:
- recolocar o botão de bloqueio na posição original.
- efetuar um reset da máquina.
Usar os botões de bloqueio somente em caso de emergência.
O acionamento destes botões provoca a parada dos ventiladores e do queimador sem efetuar o resfriamento
necessário do queimador.

A máquina possui também um cabo de emergência situado na zona de carga descarga azulejos do secador.Este
cabo, se acionado, provoca:
- a desativação hardware do motor elétrico da corrente, dos mandris e das máquinas da linha PH-EVA.
Assim que for acionada o cabo de emergência, a máquina pode ser acionada agindo como se segue:
- recolocar o botão de reset do micro interruptor do cabo na posição original,
- efetuar o reset da máquina.

6.8 BLOQUEIO DE SEGURANÇA

No estágio superior sob o motoredutor de movimentação dos cestos encontramos um bloqueio de segurança para
ser introduzido no caso de manutenção dentro da cabina zona cestos a qual impede mecanicamente a rotação da
roda da corrente.

Se for necessário efetuar uma intervenção por motivos de manutenção extraordinária no interior do secador na zona
de passagem dos cestos é preciso acionar o bloqueio de segurança do seguinte modo:

• segurar o cabo e puxar para trás o pino de travamento desbloqueando-o da sua posição atrás;

• girar em 90º o cabo e inserir na fenda posição avante (fenda comprida) de modo que o pino empurrado pela mola
avance para dentro do secador;

• se o pino de bloqueio entrar no vão da roda da corrente onde engrena o rolo da corrente, o microinterruptor será
pressionado e a movimentação em AUTOMÁTICO e em MANUAL será bloqueada também eletricamente;

• se o pino de bloqueio não entra no vão da roda da corrente onde engrena o rolo da corrente, é necessário movimentar
os centos em MANUAL até que o pino entre avançando e pressionando o microinterruptor que bloqueia
eletricamente a movimentação em AUTOMÁTICO e em MANUAL;

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6 USO DA MÁQUINA
• com o pino de bloqueio ativado é possível efetuar pequenos movimentos do cesto somente com a chave na posição
SET-UP, esta manobra deve ser evitada, e efetuada somente se, uma vez concluída a intervenção dentro do
secador, para desbloquear o pino é necessário movimentar ligeiramente a roda (o PLC controla sempre a absorção
de corrente do motor da corrente)

6.9 RECUPERAÇÃO DE CALOR

Para que a utilização do ar quente de recuperação para a alimentação de um secador vertical seja otimal, é necessário
que a quantidade de ar produzida corresponda aproximadamente ao ar que sai da chaminé.
Este valor normalmente varia de 5000 Nm3/h a 70000 Nm3/h em função das condições de funcionamento da máquina.

Para obter as melhores condições de funcionamento os tubos de entrada devem ser construídos no seguinte modo:

- tubo duplo de entrada para alimentação das duas zonas de secagem.


Os dois tubos (diâmetro interno 350 mm cerca, diâmetro externo max 450 mm) devem ser inseridos no painel central
lateral sob a plataforma de serviço inferior, no lado direito ou no lado esquerdo

- duas comportas manuais para a regulagem da capacidade de cada tubo de entrada.

- comporta de acionamento pneumático para poder aspirar ar externo em caso de parada do ar de recuperação.

- comporta de acionamento pneumático para interromper o ar em caso de parada do secador.

- pressão de ar de recuperação: maior de 0 (max 40 mm H2O).

- temperatura de ar de recuperação: 80/200ºC (em função das condições de funcionamento do secador).

É oportuno interromper o ar de recuperação quando o secador entra em fase de pausa, quando os ventiladores estão
parados ou desligados. É necessário montar um relê de 24V paralelo a eletroválvula de recirculação YV1 e utilizar
como consenso imediato um contato N.A. do relê com em série um contato N.A. do telerruptor KM2 (ventilador de
recirculação); ver os esquemas elétricos anexos.

Figura 6.9/A - RECUPERAÇÃO DE CALOR

301
KM2

KA1

KA1
HC4 24V

2 2 C0947

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USO DA MÁQUINA 6

Figura 6.9/B - RECUPERAÇÃO DE CALOR

ENTRATA
ENTRADA REC.
REC. CALORE
CALOR

ØØ 350
350 NºN.
22 TUBI
TUBOS
SPESS. MAX
ESPES. MAX ISOLAM.
ISOLAM.==50
50mm
mm
500
ENTRATAAZULEJOS
ENTRADA PIASTRELLE
= =
2550

C1186

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6 USO DA MÁQUINA

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REGULAGENS 7

7 REGULAGENS
Para informações mais detalhadas sobre os dados temperaturas, termopares e comportas ver capítulo 6 - USO DA
MÁQUINA, Parágrafo CICLO TÉRMICO, figuras 6.3/A e 6.3/B.
A regulagem térmica do secador é importante onde se requer uma boa precisão da temperatura de saída dos azulejos
e uma certa constância da temperatura seja na fase de trabalho ou após eventuais pausas.
A temperatura de saída dos azulejos não depende somente da temperatura programada na zona de ESTABILIZAÇÃO
mas também da temperatura estabelecida na primeira zona (QUEIMADORES 1) e sobretudo na segunda zona de
secagem (QUEIMADORES 2).

As sugestões descritas nos capítulos sucessivos são deduções da teoria; as quais na prática, aplicadas nos
secadores deram bons resultados seja em relação à precisão da temperatura no cesto quanto pela constância da
temperatura após as pausas. As modificações das temperaturas devem ser graduais e verificadas detectando os
dados de umidade e temperatura dos azulejos que efetuaram um ciclo de secagem completo com as modificações
acrescentadas.

7.1 REGULAGENS PRELIMINARES GENÉRICAS

Temperatura Fase de exercício


ACIONAMENTO TRABALHO PAUSA
QUEIMADOR 1 130-200°C 130-200°C 80-100°C
QUEIMADOR 2 80-170°C 80-180°C 80-170°C
ESTABILIZAÇÃO 10ºC acima da temperatura Aproximadamente igual a Aproximadamente igual a
desejada para os azulejos temperatura desejada temperatura desejada
na saída para os azulejos na saída para os azulejos na saída

Geralmente:
- QUEIMADOR 1 e QUEIMADOR 2 em ACIONAMENTO são mais altas de 10-20ºC que das respectivas temperaturas
em TRABALHO.
- QUEIMADOR 2 em trabalho foi programado mais baixa de 20-40ºC em relação ao QUEIMADOR 1.
- QUEIMADOR 2 em trabalho foi programado aproximadamente 15-30ºC a mais em relação a ESTABILIZAÇÃO para
conseguir obter a temperatura BT12 conforme programada em ESTABILIZAÇÃO.
- QUEIMADOR 2 influencia geralmente a temperatura da primeira fila de azulejos que sai (fila lado esmaltadora).

COMPORTAS AUTOMÁTICAS

Comporta Fase de exercício


ACIONAMENTO TRABALHO PAUSA
S11 Fechada (índice 90º) Aberta (índice 0º) Aberta (índice 0º)
S12 em função da temperatura em função da temperatura em função da temperatura
ESTABILIZAÇÃO ESTABILIZAÇÃO ESTABILIZAÇÃO

COMPORTAS MANUAIS

Comporta Posição
S7 Aberta 60 mm
S8 Aberta 40 mm
S13 Aberta 260 mm
S14 Furo 3
S15 Furo 7
S161 Furo 1 - com ventiladores arrefecimento funcionando
Furo 19 - com ventiladores arrefecimento não funcionando

1
) Somente para máquina com arrefecimento.

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7 REGULAGENS
7.2 UMIDADE RESIDUAL MUITO ELEVADA DOS AZULEJOS APÓS O CICLO DE
SECAGEM

- Aumentar o QUEIMADOR 1 e eventualmente também o QUEIMADOR 2.

7.3 RACHADURAS SOBRE OS AZULEJOS CAUSADAS PELO EXCESSIVO IMPACTO


TÉRMICO

- Fechar gradualmente a comporta S15 até que desapareçam as rachaduras, eventualmente diminuir a temperatura
do QUEIMADOR 1.
- Aconselha-se especialmente para materiais delicados o grupo opcional de pré-ventilação (ver parágrafo 2.4.2 -
DESCRIÇÃO DO CICLO TÉRMICO)

7.4 TEMPERATURA MUITO BAIXA DOS AZULEJOS

- Aumentar a temperatura ESTABILIZAÇÃO e eventualmente QUEIMADOR 2 e QUEIMADOR 1 correspondentes


às fases de exercício da parte térmica onde se apresenta o inconveniente (após o ACIONAMENTO, em TRABALHO
ou após uma PAUSA).

7.5 TEMPERATURA MUITO ELEVADA DOS AZULEJOS

- Aumentar a temperatura ESTABILIZAÇÃO e eventualmente QUEIMADOR 2 e QUEIMADOR 1 correspondentes


às fases de exercício da parte térmica onde se apresenta o inconveniente (após o ACIONAMENTO, em TRABALHO
ou após uma PAUSA).

7.6 DIFERENÇA DE TEMPERATURA MUITO ELEVADA ENTRE AS FILAS DE


AZULEJOS NOS CESTOS

- Se a primeira fila que sai do cesto (fila lado esmaltadora) for mais fria do que a última fila que sai (fila lado prensa),
diminuir o QUEIMADOR 1 ou aumentar o QUEIMADOR 2 em função da temperatura desejada na saída.
- Se a primeira fila que sai do cesto (fila lado esmaltadora) for mais quente do que a última fila que sai (fila lado prensa),
diminuir o QUEIMADOR 2 ou aumentar o QUEIMADOR 1 em função da temperatura desejada na saída.

7.7 A TEMPERATURA DETECTADA PELO BT11 NÃO CONSEGUE ATINGIR O


QUEIMADOR 1

- Verificar o correto funcionamento do termopar BT11 detectando a temperatura do ar com um outro instrumento.
- Se a POSIÇÃO COMPORTA - QUEIMADOR 1 = 0% e a temperatura BT11 for maior do que aquela programada
no QUEIMADOR 1 regular o mínimo conforme descrito no MANUAL DE INSTRUÇÕES QUEIMADOR.
- Se a POSIÇÃO COMPORTA - QUEIMADOR 1 = 100% e a temperatura BT11 for menor do que aquela programada
no QUEIMADOR 1 aumentar a pressão do gás através do estabilizador de pressão conforme descrito no MANUAL
DE INSTRUÇÕES QUEIMADOR; eventualmente fechar (jamais completamente) a comporta de aspiração ar
externo primeira zona S7 verificando as perfeitas condições de secagem dos azulejos. Se efetuados os controles
acima descritos e a temperatura BT11 for inferior àquela programada no QUEIMADOR 1, significa que o queimador
1 já atingiu a máxima temperatura em função da produção da prensa.

7-2
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REGULAGENS 7
7.8 A TEMPERATURA DETECTADA PELO BT13 NÃO CONSEGUE ATINGIR O
QUEIMADOR 2

- Verificar o correto funcionamento do termopar BT13 detectando a temperatura do ar com um outro instrumento.
- Se a POSIÇÃO COMPORTA - QUEIMADOR 2 = 0% e a temperatura BT13 for maior do que aquela programada
no QUEIMADOR 2 diminuir a pressão do gás através do estabilizador de pressão conforme descrito no MANUAL
DE INSTRUÇÕES QUEIMADOR anexo.
- Se a POSIÇÃO COMPORTA - QUEIMADOR 2 = 100% e a temperatura BT13 for menor do que aquela programada
no QUEIMADOR 2 aumentar a pressão do gás através do estabilizador de pressão conforme descrito no MANUAL
DE INSTRUÇÕES QUEIMADOR anexo; eventualmente fechar (jamais completamente) a comporta de aspiração
ar externo segunda zona S8 verificando as perfeitas condições de secagem dos azulejos. Se efetuados os controles
acima descritos e a temperatura BT13 for inferior àquela programada no QUEIMADOR 2, significa que o queimador
2 já atingiu a máxima temperatura em função da produção da prensa.

7.9 A TEMPERATURA DETECTADA PELO BT12 NÃO CONSEGUE ATINGIR A


ESTABILIZAÇÃO

- Se a POSIÇÃO COMPORTA - ESTABILIZAÇÃO = 0% e a temperatura BT12 for menor do que aquela programada
em ESTABILIZAÇÃO aumentar a temperatura do QUEIMADOR 2, em geral, deve ser ao menos de 15-30ºC maior
de ESTABILIZAÇÃO.
- Se a POSIÇÃO COMPORTA - ESTABILIZAÇÃO = 0% e a temperatura BT12 for menor do que aquela programada
em ESTABILIZAÇÃO somente em fase de PAUSA aumentar a abertura das comportas de recirculação S2 na
posição “fechada”, compatível com as exigências de temperatura dos azulejos na saída.
- Verificar o correto funcionamento do termopar BT12 detectando a temperatura do ar com um outro instrumento.
- Verificar o correto funcionamento da comporta estabilização S12.

7.10 CONSUMO MUITO ELEVADO DE GÁS

Compatível com as exigências de secagem e temperatura dos azulejos:


- fechar a comporta chaminé S14;
- diminuir a temperatura no QUEIMADOR 1 e QUEIMADOR 2.

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7 REGULAGENS

7-4
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MANUTENÇÃO 8

8 MANUTENÇÃO
Nas tabelas a seguir são indicadas as intervenções periódicas de manutenção cujo respeito consentirá de manter o
secador em perfeita eficiência em modo de identificar os inconvenientes que podem provocar danos. Quando
esgotam-se os intervalos relativos às operações que constam na tabela, aparece uma mensagem no display que
indica MANUTENÇÃO PROGRAMADA (___H). Ver instruções tipo B.

ATENÇÃO!
E0004P

Antes de efetuar qualquer intervenção de manutenção ler atenciosamente os procedimentos de segurança


descritos no capítulo 3 - SEGURANÇAS.

8.1 LUBRIFICAÇÃO

8.1.1 FREQÜÊNCIA DE INTERVENÇÃO

FREQ. DE INTERVENÇÃO. A seguir a


PONTOS DE INTERVENÇÃO INTERVENÇÃO primeira intervenção em horas cada
50 100 200 400 800 1000 hora
1 MOTO REDUTOR CORRENTES (*) controle perdas de óleo 100
2 MOTO REDUTOR CORRENTES controle nível óleo 1000
epicicloidal e com engrenagens paralelas troca óleo 4000
3 CENTRALINA. LUBRIF. AUTOM. controle nível óleo 100
4 PINOS CESTOS lubrificação 200
5 ROLAMENTOS EIXO MOTO (**) controle perdas de graxa 400
6 REDUTORES AVANÇO MANDRIS (*) controle perdas de óleo 100
7 CAIXAS MANDRIS: engrenagem adicionar graxa 1000
substituição graxa 4000
8 VARIADOR MOTOR: controle nível óleo 1000
NUE - AER - RML - RPR troca óleo 1000
9 RED. A ENGRENAGENS VARIADOR MOTOR controle perdas 100
10 ROLAMENTOS SUPORTES VENTILADORES adicionar graxa 1000
11 LUBRIFICAÇÃO AR COMPRIMIDO controle nível óleo 400
12 REDUTORES ROTAÇÃO MANDRIS controle perdas de óleo 100
13 REDUTORES: LINHA (*) controle perdas de óleo 100
14 MOTOREDUTORES COMPORTAS (*) controle perdas de óleo 100
15 MOTORES VENTILADORES ROLAMENTOS adicionar graxa 1000

(*) Com parafuso sem fim (lubrificação permanente)


(**) Lubrificação permanente

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8 MANUTENÇÃO
8.1.2 PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO

ATENÇÃO!
E0004P

No primeiro acionamento do secador providenciar a emissão (ou verificar a presença) do lubrificante justo nas
posições indicadas.

Figura 8.1.2 - PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO

EVA 793 - 993


EVA 712 - 912
EVA 792 - 992

B
A
A J

N C
O K
H-I
M
C1540

L
G
F

8-2
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MANUTENÇÃO 8
8.1.3 LUBRIFICANTES

Na tabela a seguir estão indicadas as características dos lubrificantes e os relativos pontos de utilização expostos
no parágrafo 8.1.2 PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO.
Para a escolha dos lubrificantes ver a TABELA DE LUBRIFICAÇÃO MÁQUINA PARA A INDÚSTRIA CERÂMICA
fornecida separadamente.

PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO LUBRIFICANTE REFERENTE TABELA


LUBRIFICAÇÃO
TIPO CARACTERÍSTICAS QUANTIDADE
A) Redutor com parafuso sem fim
corrente ÓLEO SINTÉTICO (*) 16

B) Redutor corrente epicicloidal ÓLEO


EP ISO VG220 5l 14

Corrente e cestos:
C) Central lubrificação ÓLEO SINTÉTICO para altas 10 l 4
D) Pinos cestos temperaturas -
(200°C) 1l

F) Redutores com parafuso sem


fim avanço mandris com ÓLEO SINTÉTICO (*) 15

limitador de torque

G) Engrenagens grupo mandris GRAXA 3kg 33

H) Variadores NUE-AER-RML-RPR ÓLEO DEXRON ATF 0,12 l 9A


(**) cada um

I) Redução com engrenagens EP ISO VG320 0,16 l 13

(motovariadores) NUE-AER- ÓLEO cada um


EML-RPL

J) Redução com engrenagens EP ISO VG220 10 l 14

corrente (somente para EVA ÓLEO


793-993)

K) Lubrificador ar comprimido ÓLEO 10 cST 40°C 12

L) Redutores com parafuso sem ÓLEO SINTÉTICO (*) 16

fim rotação mandris

8-3
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

8 MANUTENÇÃO

PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO LUBRIFICANTE REFERENTE TABELA


LUBRIFICAÇÃO
TIPO CARACTERÍSTICAS QUANTIDADE

M) Redutores com parafuso sem fim ÓLEO ISO VG220 (*) 2-16
NUE-AER-RML-RPR ou
SINTÉTICO

N) Motoredutores comportas ÓLEO SINTÉTICO (*) 16


motorizadas com parafusos sem fim

O) Rolamentos motores ventiladores GRAXA NLGI 3 10 g 35


Penetração 220/250 dmm

(*) Lubrificação permanente efetuada pelo construtor


(**) Pontos de lubrificação partes externas do secador.

8-4
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
MANUTENÇÃO 8
8.2 OPERAÇÕES MECÂNICAS

FREQ. DE INTERVENÇÃO. Em seguir


TIPO DE primeira intervenção em horas
PONTOS DE INTERVENÇÃO INTERVENÇÃO a cada
50 100 200 400 1000 2500 hora
1 PARAFUSOS, PORCAS E PINOS:
redutores cadeia, mandris, pistons controle aperto 1000
lubrificação, guias dos cestos
2 CESTOS: rolos, guias externas, controle posicionamento
pinos de guias. e fixação 1000

3 PARTES MECÂNICAS: mandris, pratel.


cestos, roleira NUE, armações, etc... liberar de eventuais
resíduos de azulejos 100

5 DETECTORES ELÉTRICOS DE controle e limpeza,


POSIÇÃO: fotocélulas, interruptores fixação, 100
de proximidade, micro, etc... posicionamento
6 QUEIMADOR e aparelhagens de
regulaçã controle e limpeza 400

7 MOLLE CULLA TENDICATENA verificação e


regulação tensão 1000

8 GUIAS CESTAS ZONA ARMAÇÃO controle posicionamento


SUPERIOR e aperto parafusos 400

9 GRELHAS E COMPORTAS controle do aperto dos


INTERNAS: parafusos 1000

10 MOTORES AUTO FREANTES


CADEIA: freio controle eficiência freio 1000

11 GRUPO MANDRIS: controle posicionamento


rolos, eficiência do 1000
limitador de torque
12 CABINAS ELÉTRICAS limpeza interna aspirando
Não com jatos de ar 400

13 COMPORTAS AUTOMÁTICAS: controle posições de 1000


funcionamento

14 PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO ÓLEO verificação ausência


perdas de óleo 1000

15 FIOS ELÉTRICOS, ligações, inspecionar as condições


condutores, parelhagens diversas, etc... de isolamento, gasto e 2500
integridade
16 SEGURANÇAS ARMAÇÃO controle posicionamento
SUPERIOR E INFERIOR e fixação verificação do 1000
funcionamento

ATENÇÃO!
E0004P

Para informações referentes aos métodos operativos ver capítulo 4 - INSTALAÇÕES.

8-5
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

8 MANUTENÇÃO
8.3 INTERVENÇÕES EXTRAORDINÁRIAS

PLACAS ELETRÔNICAS

- Substituição das placas eletrônicas do sistema com microprocessador


Ver MANUAL TIPO C.

MEMÓRIAS EPROM

-Substituição das memórias EPROM contidas no programa de máquina


Ver MANUAL TIPO C.

COMPORTAS AUTOMÁTICAS

- Verificação das posições das comportas (Ver MANUAL TIPO B) em relação ao que foi assinalado no display. Se
o valor assinalado não corresponde a posição real da comporta verificar se a mesma não sofreu inconvenientes
mecânicos, se estiver tudo regular o erro tem causas de natureza elétrica-eletrônica, portanto assinalar o caso a
SACMI: Departamento de Assistência Técnica.

QUEIMADOR

- Manutenção do queimado r: usar como referência o manual USO E MANUTENÇÃO QUEIMADOR.

8-6
Revisão 00 Data 28.06.1999 146.38.A07
DESMANTELAMENTO 9

9 DESMANTELAMENTO

ATENÇÃO!
E0004P

Antes de efetuar qualquer operação ler atenciosamente os procedimentos de segurança descritos no capítulo 3
- SEGURANÇAS.

ATENÇÃO!
E0004P

Os operadores encarregados da máquina, caso devam ter acesso à máquina em zonas não a altura do homem,
devem utilizar os meios de acesso realizados segundo as normativas vigentes, e usar os relativos meios de
fixação (cinto de segurança com dispositivo anti-queda). Devem além disso ser munidos de meios adequados de
proteção (luvas, capacetes, sapatos anti-esmagamento, etc...).

Desejando efetuar o desmantelamento da máquina é necessário agir no seguinte modo:


- descarregar completamente os azulejos das cestas do secador;
- desmontar todas as cestas e as correntes;
- desmontar todas as ligações elétricas, pneumáticas e de gás;
- desmontar os grupos componentes restantes da máquina;

Ver no capítulo 4 - INSTALAÇÃO o procedimento relativo a desmontagem e movimentação.

9-1
146.38.A07 Revisão 00 Data 28.06.1999

9 DESMANTELAMENTO

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