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ENGENHARIA MECÂNICA

Integrantes do grupo:
DANIEL ATHOS
ELVES RIBEIRO
HENRIQUE DE MELO
ISAIAS PEREIRA
LAURO AUGUSTO
LUIS GUILHERME
LEIRIVAN JOSE
RAFAEL J. ANDRADE
HUDSONINO SALEME
Professora: TIAGO SANTOS

Estampagem
ENGENHARIA MECÂNICA
Introdução
Processo de conformação de chapas, realizado geralmente a frio, que compreende um
conjunto de operações por meio das quais uma chapa é submetida de modo a adquirir
uma nova forma geométrica, plana ou oca.
É o processo utilizado para fazer com que uma chapa plana ("blank") adquira a forma
de uma matriz (fêmea), imposta pela ação de um punção (macho).
O processo é empregado na fabricação de peças de uso diário pára-lamas, portas de
carro, banheiras, rodas, etc. 
Basicamente, a estampagem compreende as seguintes operações: corte, dobramento e
embutimento ou repuxo, estampagem profunda e prensagem.

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Materiais mais usados
As chapas metálicas de uso mais comum na estampagem são:
 As feitas com as ligas de aço de baixo carbono;
 Os aços inoxidáveis;
 As ligas alumínio-manganês;
 Alumínio-magnésio
 Latão 70-30, que tem um dos melhores índices de estampabilidade entre os materiais metálicos.
Além dos tipos de materiais outras características como a composição química, as propriedades mecânicas, as
especificações dimensionais, acabamento e aparência da superfície também devem ser levado em consideração no
processo de estampagem, afim de evitar, a segregação de elementos químicos podem estar presente nos lingotes que deram
origem à chapa, causando comportamentos irregulares do material durante a estampagem e ainda um mal
dimensionamento causado por erros na interpretação da dureza e resistência a tração do material.
Quanto aos defeitos superficiais podem prejudicam não só a qualidade da peça estampada, como também influenciam no
acabamento quando o produto deve receber pintura ou algum tipo de revestimento como a cromação, por exemplo.
Por isso, esse é um fator que também deve ser controlado.

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Prensas de estampagem
As prensas as máquina responsáveis pelos processos de estampagem podendo ser mecânicas ou hidráulicas, dotadas ou
não de dispositivos de alimentação automática das chapas, tiras cortadas, ou bobinas. A seleção de uma prensa depende do
formato, tamanho e quantidade de peças a serem produzidas e, consequentemente, do tipo de ferramental que será usado.
Prensas mecânicas são usadas nas operações de corte, Prensas hidráulicas são mais usadas na
dobramento e estampagem rasa. estampagem profunda

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Principais operações de estampagem
Corte: Consiste em separar-se de uma chapa, mediante golpe de uma prensa, uma porção de
material com contorno determinado, utilizando-se ferramental apropriado denominado
estampo de corte.

Dobramento: Como o próprio nome indica, consiste em dobrar uma chapa plana uma ou mais
vezes, para tal, utiliza-se uma ferramenta chamada estampo de dobra.

Embutimento ou Estampagem Profunda: Esta operação tem como finalidade obter peças em
forma de recipientes, como canecas, caixas e tubos, obtidas pela deformação da chapa, a
golpes de prensas e empregando ferramental especial denominado estampo de repuxo

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Operações de corte
O processo de corte corresponde à obtenção de formas geométricas
determinadas, a partir de chapas, submetidas à ação de uma
ferramenta ou punção de corte, aplicada por intermédio de uma
prensa que exerce pressão sobre a chapa apoiada numa matriz.
Nesse processo o esforço de compressão se converte em esforço de
cisalhamento (esforço cortante).
As operações de corte de chapas de metal são obtidas via forças de
cisalhamento aplicadas na chapa pelos dois cantos da
ferramenta criando tensões internas que, ultrapassando o limite de
resistência ao cisalhamento do material, provocam a ruptura e
finalmente a separação. Na operação de corte, ocorrem
fundamentalmente três etapas, que são: Deformação plástica,
Redução de área e fratura

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Operações de corte
Quando o punção pressiona a chapa, o material começa a deformar-se até
que o limite elástico da chapa seja ultrapassado. Então o material deforma-
se plasticamente e penetra na matriz, formando uma calota na parte inferior.
Recomenda-se fazer uma disposição das formas a serem recortadas
nas chapas para evitar o desperdício de material da chapa.
Dentro da área de corte, podemos destacas alguns tipos de corte, como :
 Entalhe: Quando há corte de material, mas sem a separação por
completo;
 Puncionamento: É a obtenção de figuras geométricas por meio de
punção e matriz através de impacto;
 Recorte: É a operação de corte realizada pela segunda vez,
normalmente para se retirar algum material indesejado que não
seja possível de se retirar na primeira vez;
 Transpasse: É a operação de corte associada à operação de
deformação (enrijecimento em chapas muito finas).

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Matriz para corte
O punção deve apresentar secção conforme o contorno desejado da peça a ser extraída da chapa; do mesmo
modo, a cavidade da matriz. É muito importante o estabelecimento da folga entre o punção e a matriz. Essa
folga depende da espessura da chapa e do tipo de material, que pode ser duro ou mole.
Folgas muito grandes provocam rebarbas que podem ferir os operadores. As folgas pequenas provocam
fissuras, ou seja, rachaduras, que causarão problemas nas operações posteriores. Quanto menores forem as
espessuras das chapas e o diâmetro do punção, menor será a folga e vice-versa. Um corte, por mais perfeito
que seja, sempre apresenta uma superfície de aparência "rasgada". Por isso, é necessário fazer a rebarbação,
que melhora o acabamento do corte.
Pode-se cortar papel, borracha e outros
Materiais não-metálicos com um punção
de ângulo vivo. Nesse caso, o material
fica apoiado sobre uma basesólida de
madeira ou outro material mole.

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Operações de dobramento
No dobramento de uma peça inicial na forma de uma tira, os esforços são aplicados em duas direções opostas
para provocar a flexão e a deformação plástica consequente, mudando a forma de uma superfície plana para
duas superfícies concorrentes, em ângulo, e formando, na junção, um raio de concordância.
Na parte interna da região de concordância, surgem esforços de compressão e na externa, de tração. A
eventual fratura de peça ocorre na parte externa e o possível
enrugamento na parte interna. Uma redução na espessura
da chapa surge na região de deformação plástica do
dobramento, devido à ação das tensões de tração. As tensões
de compressão tendem a aumentar a largura da chapa. Como
a largura é muito maior que a espessura, o efeito de deformação
plástica é desprezível num sentido, concentrando-se quase que
totalmente ao longo da espessura, e causando pequenas
distorções na secção transversal da chapa.

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Operações de dobramento
Cantos vivos ou raios pequenos podem provocar a ruptura durante o
dobramento. Materiais mais dúcteis como o alumínio, o cobre, o latão e o aço
com baixo teor de carbono necessitam de raios menores do que materiais
mais duros como os aços de médio e alto teores de carbono, aços ligados. O
dobramento pode ser conseguido em uma ou mais operações, com uma ou
mais peças por vez, de forma progressiva ou em operações individuais.

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Matriz para dobramento
As ferramentas que realizam o dobramento são os chamados
estampos de dobramento, compostas de duas partes: um macho,
localizado superiormente, e uma fêmea, localizada inferiormente.
Para comprimentos de dobra considerados pequenos, utilizam-se
estampos que possuem a forma a ser dobrada. Para fabricação de
perfis dobrados ou alguns tipos de peças com comprimentos de
dobras considerados grandes, utilizam-se prensas dobradeiras ou
viradeiras com matrizes e machos (punções) universais.

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Operações de Estampagem Profunda
É no processo de estampagem profunda em que as chapas metálicas são conformadas na forma de copo, ou
seja, um objeto oco.
Os copos conformados a partir de discos planos são de formato cilíndrico, podendo se constituir de vários
cilindros de diferentes diâmetros, ter o fundo plano ou esférico, e ter ainda as paredes laterais inclinadas,
modificando a forma do copo para o tronco de cone; de qualquer modo, a forma é uma figura de revolução.
A reestampagem de copos, caixas ou painéis é feita a partir, respectivamente, de copos, caixas ou painéis já
estampados. Essas peças têm somente sua parte central deformada em dimensões menores, causando uma
forma geométrica semelhante à parte maior. A reestampagem reversa de copos consiste em formar um copo
menor e concêntrico dentro do copo maior, tomado como peça inicial do processo; a deformação, entretanto,
é realizada a partir do fundo e para dentro da peça, ao contrário da reestampagem simples, em que a
deformação será realiza a partir do fundo e para fora da peça Os painéis se distinguem das caixas por
apresentarem forma irregular; as caixas são constituídas de figuras na forma retangular ou trapezoidal.

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Operações de Estampagem Profunda

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Matriz para Estampagem Profunda
As condições de estampagem são típicas quando se parte de um esboço circular, ou disco, e se atinge a forma
final de um copo. O disco metálico, através da ação do punção na sua região central, deforma-se em direção
à cavidade circular da matriz, ao mesmo tempo em que a aba ou flange, ou seja, a parte onde não atua o
punção mas somente o sujeitador, movimenta-se em direção à cavidade. Portanto, conforme já descrito
anteriormente, a Estampagem profunda é uma combinação
de encolhimento e dobramento do flange.

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Produtos da Estampagem Profunda

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Conclusão
Com este trabalho podemos concluir que o processo de estampagem e por sua vez
peça fundamental da indústria, possibilitando a fabricação de peças a baixo custo com
boas qualidades mecânicas e no menor tempo possível.
Podemos detectar também as variações dos processos de estampagem o que
possibilita a formação de geometrias diferenciadas, que por sua vez aumenta a gama
de peças por ela fabricada.
Por ser um tema muito extenso o grupo apresentou o conteúdo resumido focando em
temas principais para construção das geometrias das peças produzidas.

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BIBLIOGRAFIA:
<http://www.fat.uerj.br/intranet/disciplinas/Processos%20de%20Fabricacao%20IV/Cap.%208%20-
%20Estampagem.pdf>
<http://bmalbert.yolasite.com/resources/Estampagem.pdf>
<http://www.ebah.com.br/content/ABAAABjGgAG/estampagem-gem-34-vp-180310>
<http://www.ufrgs.br/ldtm/publicacoes/07%2002.pdf>
<http://sites.poli.usp.br/pmr/lefa/download/PMR2202-Estampagem.pdf>
<http://www.eterfs.com.br/material/mecanica/APOSTILA_DE_ESTAMPO_FATEC-220813-1.pdf>

• FISCHER, Ulrich. GOMERINGER, Roland. STEPHAN, Andreas. Manual de tecnologia metal


mecânica. 2ª ed. Editora Edgard Blücher LTDA. São Paulo, SP, 2011. 412p.
• POLACK, Antonio Valenciano. Manual Prático de Estampagem. Editora HEMUS LTDA. São
Paulo, SP, 2004.

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