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Divinópolis - MG
2015
Sumário
Conteúdo Formativo 9 28 Unidade de estudo 4 64 Unidade de estudo 5
Composição de um Composição de um
Sistema Pneumático Sistema Hidráulico
Finalizando 99
24 Unidade de estudo 3
Características dos
Sistemas Hidráulicos Referências 101
e Pneumáticos
Anexo 103
25 Seção 1 - Características dos
sistemas pneumáticos
Seção 2 - Características dos
25
sistemas hidráulicos
Seção 3 - Comparação entre
25
os sistemas pneumáticos e
hidráulicos
26 Seção 4 - Características dos
fluidos para sistemas pneu-
máticos e hidráulicos
8
Conteúdo Formativo
Carga horária de dedicação
Competências
Conhecimentos
▪ Simbologia;
▪ Unidades de medida;
▪ Grandezas mecânicas;
▪ Definição e características de componentes hidráulicos e pneumáticos;
▪ Componentes e acessórios de circuitoshidráulicos e pneumáticos, eletro hidráulicos e eletro
pneumáticos.
Habilidades
Atitudes
▪ Assiduidade;
▪ Pró-atividade;
▪ Relacionamento interpessoal;
▪ Trabalho em equipe;
▪ Cumprimento de prazos;
▪ Zelo com os equipamentos;
▪ Adoção de normas técnicas de saúde e segurança do trabalho;
▪ Responsabilidade ambiental;
▪ Trabalho em equipe;
▪ Cumprimento de prazos e horários.
14
Os fatos mais marcantes da história da energia fluídica poderiam ser
relacionados como:
SEÇÃO 3
Figura 1- Princípio de Pascal
Pressão
Fonte:Uggioni (2002, p. 11).
É o resultado de uma força agindo em uma determinada área.
17
[Digite texto]
P= F/A
Massa de ar: 1 Atm =1,033
P = pressão F = força A = Área
Kg/cm2.
Quadro 1 – Fórmulas para Cálculo da Pressão, Força e Área
Fonte: Uggioni (2002, p. 12).
18
Pressão Altitude Pressão
Altitude em M
em kg/cm² em M em kg/cm²
0 1.033 1.000 0.915
100 1.021 2.000 0.810
bar Pressão
0 a 14 bar Baixa pressão
14 a 35 bar Média pressão
35 a 84 bar Média alta pressão
84 a 210 bar Alta pressão
Acima de 210 bar Extra alta pressão
Tabela 2 – Classificação dos Sistemas quanto à Pressão
Fonte: Racine (1987, p. 10).
20
Seção 4
Vazão
Vazão: é o volume deslocado em função do tempo.
Q = V/t
Q = Vazão V = Volume deslocado t = tempo
Observe a tabela de conversão das unidades de vazão para a hidráulica:
Unidade Símbolo
Litros por segundo L/s
Litros por minuto L/min
Metros cúbicos por minuto m³/min
Metros cúbicos por minuto. m³/min
Metros cúbicos por hora m³/h
22
GRANDEZA SI
( C ) comprimento Metro ( m )
( M ) massa Quilo grama ( Kg )
( F ) força Newton ( N )
(t) tempo Segundo ( S )
( T ) temperatura Grau Kelvin ( k ) Grau Celsius (*C)
( A ) área Metro quadrado ²
( V ) volume Metro cúbico
( Q ) vazão Metro cúbico / segundo
( p ) pressão Pascal ( Pa )
Tabela 6 – Unidades do Sistema Internacional
Fonte: Parker (2008, p. 15).
26
▪ Temperatura: o óleo é sensível às variações de temperatura.
▪ Segurança: existe risco de explosão ou de incêndio se ultrapassados
os limites máximos de temperatura.
▪ Limpeza: o óleo hidráulico é poluente e não deve ser jogado na
natureza.
▪ Construção: os elementos de trabalho são de construção complexa
(muito precisa) e, portanto, de alto custo.
▪ Velocidade: o óleo hidráulico não é um meio veloz, devido a sua
viscosidade.
▪ Regulagem: as velocidades e forças dos elementos são reguláveis,
em escala com grande precisão.
▪ Seguro contra sobrecarga: nos sistemas hidráulicos, existe a ne-
cessidade da utilização de dispositivos para limitar a pressão máxima de
trabalho.
▪ Preparação: para sistemas convencionais, o óleo hidráulico já vem
pronto, mas, para servo-sistemas, existe a necessidade de uma filtragem
mais apurada.
▪ Compressibilidade: é possível manter uniforme e constante as
velocidades dos atuadores.
Seção 1 – Compressores
Seção 2 – Reservatório de ar comprimido
Seção 3 – Preparação do ar comprimido
Seção 4 – Redes de distribuição do ar
comprimido
Seção 5 – Unidade de conservação de ar
Seção 6 – Válvulas direcionais pneumáti-
cas
Seção 7 – Válvulas pneumáticas
Seção 8 – Atuadores para sistemas pneu-
máticos
Seção 9 – Designação de elementos
Seção 10 – Elaboração de esquemas de
comando
Seção 11 – Tecnologia do vácuo
SEÇÃO 1
Compressores
Vejamos, a seguir, a divisão de um sistema pneumático: Os mesmos são diferenciados em
dois tipos:
• Deslocamento volumétrico:
Composição do Sistema Hidráulico baseia-se no princípio da redução
de volume, ou seja, consegue-se
a compressão enviando o ar para
dentro de um recipiente fechado
e diminuindo, posteriormente,
este recipiente, pressurizando o
ar. É, também, denominado com-
pressor de deslocamento positivo
e é compreendido como com-
pressor de êmbolo ou de pistão.
• Deslocamento dinâmico:
Figura 5- Composição do Sistema Pneumático
baseia-se no princípio de fluxo,
Fonte:Parker (2008,p. 5).
succionando o ar de um lado e
comprimindo de outro, por ace-
Compressores são máquinas utilizadas na manipulação de fluidos no
leração de massa, ou seja, a eleva-
estado gasoso, elevando a pressão de urna atmosfera a uma press ão de
ção de pressão é obtida por meio
trabalho dese jada.
de conversão de energia cinética
em pressão, durante a passagem
) Tipos de compressores do ar, através do compressor
(turbina). É, também, denomina-
Dependendo das neces sidades desejadas, relacionadas à pres são de tra- do compressor de deslocamento
balho e ao volume, são empregados compressores de diversos tipos dinâmico.
construtivos. Classificação dos compressores
quanto ao tipo construtivo. Ob-
serve o diagrama:
Compressor de deslocamento
fixo unidirecional. Símbolo
geral
30
Estes compressores são os pre-
feridos e mais empregados na in-
dústria alimentícia, farmacêutica
e química. Usados, também, em
pequenas instalações de ar, com
pressões moderadas ou na obten-
ção de vácuo.
Compressor de parafu-
sos
Este compressor é dotado de uma
carcaça onde giram dois rotores
helicoidais, em sentidos opostos.
Figura 8 – Compressor de Êmbolo (duplo estágio) Um dos rotores possui lóbulos
Fonte: Festo Didactic (2001, p. 15). convexos, o outro uma depres-
são côncava e são denominados,
respectivamente, rotor macho e
O ar aspirado será comprimido pelo primeiro êmbolo (pistão), refrigera-
fêmea.
do, intermediariamente e, novamente, comprimido pelo próximo êmbo-
lo, que possui menor diâmetro. Na compressão a altas pressões, faz-se Os rotores são sincronizados por
necessária uma refrigeração intermediária, pois se cria alto aquecimento. meio de engrenagens. Entretan-
Os compressores de êmbolo e outros são fabricados em execuções re- to, existem fabricantes que fazem
frigeradas a água ou a ar. com que um rotor acione o outro
por contato direto. O processo
mais comum é acionar o rotor
Compressor de membrana macho, obtendo-se uma velocida-
de elevada do rotor fêmea.
Este tipo pertence ao grupo dos compressores de êmbolo. Mediante
uma membrana, o êmbolo fica separado da câmara de sucção e com- O ar à pressão atmosférica ocupa
pressão, quer dizer, o ar não terá contato com as partes deslizantes. O ar, espaço entre os rotores e, confor-
portanto, ficará sempre livre de resíduos do óleo. me eles giram, o volume compre-
endido entre os mesmos é isolado
da admissão e transportado para
a descarga.
Seleção de compressores
Volume de ar
O volume de ar fornecido é a quantidade de ar que está sendo fornecido
pelo compressor. Podemos ter o volume de ar fornecido teórico – aque-
le obtido por cálculos, porém, apenas o volume de ar fornecido efetivo
pelo compressor é que interessa, pois, com este, é que são acionados e
comandados os aparelhos pneumáticos.
Pressão
Pressão de regime é a pressão fornecida pelo compressor. A pressão de
trabalho é a pressão necessária nos pontos de trabalho. A pressão de
trabalho é, geralmente, de 6 bar, que é tida como “pressão normalizada”
ou “pressão econômica”.
Uma pressão constante é uma exigência para um funcionamento seguro
e preciso dos componentes de sistemas industriais. Na dependência da
pressão constante estão: velocidade, forças e movimentos temporizados
dos elementos de trabalho e de comando.
32
Figura 11 – Seleção de Compressores
Fonte: Metalplan (2008, p. 15).
Acionamento
O acionamento dos compressores, conforme as necessidades fabris,
será por motor elétrico ou motor a explosão. Em instalações industriais,
aciona-se, na maioria dos casos, com motor elétrico.
Refrigeração
Provocado pela compressão do ar e pelo atrito, cria-se calor no compres-
sor, o qual deve ser dissipado. Em compressores pequenos, é utilizada a
refrigeração à ar, através de ventiladores. Já em compressores grandes,
usa-se a refrigeração à água, circulante com torre de refrigeração ou água
corrente contínua.
Lugar de montagem
A estação de compressores deve ser montada dentro de um ambiente
fechado, com proteção acústica para fora. O ambiente deve ter boa aera-
ção. O ar sugado deve ser fresco, seco e livre de poeira.
Regulagem
Para combinar o volume de fornecimento com o consumo de ar é ne-
cessária uma regulagem dos compressores. Dois valores limites pré-es-
tabelecidos, influenciam o volume fornecido.
34
Figura 13 – Regulagem por Descarga
Fonte: SAGGIN (2004, p. 28).
Regulagem intermitente
Com esta regulagem, o compressor funciona em dois campos: carga
máxima e parada total. Ao alcançar a pressão máxima, o motor aciona-
dor do compressor é desligado e, quando a pressão chega ao mínimo, o Figura 17 – Reservatório de Ar Com-
motor se liga novamente e o compressor trabalha outra vez. primido
A frequência de comutações pode ser regulada em um pressostato e, Fonte: SAGGIN (2004, p. 31).
para que os períodos de comando possam ser limitados a uma medida
aceitável, é necessário um grande reservatório de ar comprimido.
Os reservatórios devem ser ins-
talados de modo que todos os
drenos, conexões e a abertura
de inspeção sejam de fácil aces-
so. Os reservatórios não devem
ser enterrados ou instalados em
local de difícil acesso; devem ser
instalados, de preferência, fora da
casa dos compressores, na som-
bra, para facilitar a condensação
da umidade, no ponto mais baixo,
para a retirada do condensado.
36
Seção 3 Secador de ar
Preparação do ar comprimido O ar seco industrial não é aquele
totalmente isento de água.; É o ar
Na prática, encontramos exemplos onde se deve dar muito valor à qua- que, após um processo de desi-
lidade do ar comprimido. Impurezas em forma de partículas de sujeira dratação, flui com um conteúdo
ou ferrugem, restos de óleo e umidade levam, em muitos casos, à falhas de umidade residual de tal ordem
em instalações e avarias nos elementos pneumáticos. que possa ser utilizado, sem qual-
Enquanto a separação primária do condensado é feita no separador após quer inconveniente. Para tal, o uso
o resfriador, a separação final, filtragem e outros tratamentos secundá- de um secador de ar comprimido
rios do ar comprimido são executados no local de consumo. Nisso, é é aconselhável. Os meios de se-
necessário atentar, especialmente, para a ocorrência de umidade. A água cagem, mais utilizados são três:
(umidade) já penetra na rede pelo próprio ar aspirado pelo compressor. secagem por absorção, secagem
por adsorção, secagem por res-
A incidência da umidade depende, em primeira instância, da umidade
friamento.
relativa do ar que, por sua vez, depende da temperatura e condições
atmosféricas. Os efeitos da umidade podem ser limitados por meio de:
▪ filtragem do ar aspirado antes do compressor; Secagem por absorção
▪ uso de compressores livres de óleo; A secagem por absorção é um
▪ instalação de resfriadores; processo puramente químico.
Neste processo, o ar comprimi-
▪ uso de secadores; do passa sobre uma camada solta
▪ utilização de unidades de conservação. de um elemento secador. A água
ou vapor de água que entra em
contato com esse elemento, com-
Resfriador de ar e separador de condensados
bina-se, quimicamente, com ele
Como vimos no tópico anterior, a umidade presente no ar comprimido e se dilui na forma de uma com-
é prejudicial. Para ajudar a resolver, de maneira eficaz, o problema inicial binação elemento secador/água.
da água nas instalações de ar comprimido, temos o resfriador posterior, Esta mistura deve ser removida,
localizado entre a saída do compressor e o reservatório, pelo fato de o ar periodicamente, do absorvedor.
comprimido na saída atingir sua maior temperatura. Essa operação pode ser manual
ou automática. Com o tempo, o
elemento secador é consumido e
o secador deve ser reabastecido,
periodicamente (duas a quatro ve-
zes por ano).
38
Este ar comprimido, pré-esfriado,
circula através do trocador de ca-
lor (vaporizador) e, devido a isso,
sua temperatura desce até 1,7°C,
aproximadamente. Desta manei-
ra, o ar é submetido a uma segun-
da separação de condensado de
água e óleo. Posteriormente, o ar
comprimido pode, ainda, passar
por um filtro, a fim de eliminar os
corpos estranhos.
Seção 4
Redes de distribuição
do ar comprimido
A rede de distribuição de ar com- 1 – Compressor de parafuso
primido compreende todas as tu- 2 – Resfriador posterior ar/ar
bulações que saem do reservató- 3 – Separador de condensado
rio passando pelo secador e que, 4 – Reservatório
unidas, orientam o ar comprimido 5 – Purgador automático
até os pontos individuais de uti- 6 – Pré Filtro coalescente
lização. A rede possui duas fun- 7 – Secador
ções básicas: funcionar como um 8 – Filtros coalescentes (grau x, y, z)
reservatório para atender as exi-
9 – Purgador automático eletrônico
gências locais e comunicar a fonte
10 – Separador de água e óleo
com os equipamentos consumi-
11 – Separador de condensado
dores. Numa rede distribuidora,
para que haja eficiência, segurança
Figura 22 – Rede de Distribuição do Ar Comprimido
e economia, são importantes três
pontos: Fonte: Fargon (2010)
▪ baixa queda de pressão entre O posicionamento dos equipamentos e tomadas que receberão
a instalação do compressor e os alimentação pneumática deverão estar definidos, para que seja possível a
pontos de utilização; confecção dos projetos e desenhos. Estes, trarão consigo: comprimento
▪ apresentar o mínimo de vaza- das tubulações, diâmetros, ramificações, pontos de consumo, pressão
mento; destes pontos, posições das válvulas, curvaturas etc.
Através dos projetos, pode-se, então, definir o melhor percurso da tubu-
▪ boa capacidade de separa- lação, acarretando menor perda de carga e proporcionando economia. A
ção do condensado em todo o seguir, veremos os tipos de redes de distribuição mais comuns.
sistema.
40
Figura 26 – Inclinação das Tomadas de Ar e Drenagem
Fonte: SAGGIN (2004, p. 36).
Vazamentos
As quantidades de ar perdidas através de pequenos furos, acoplamentos
com folgas, vedações defeituosas etc., quando somadas, alcançam eleva-
dos valores. A importância econômica desta contínua perda de ar torna-
se mais evidente quando comparada com o consumo do equipamento
e a potência necessária para realizar a compressão. Desta forma, um
vazamento na rede representa um consumo, consideralvemente, maior
de energia.
Podemos constatar isto através da tabela:
CUSTO DO VAZAMENTO
Diâmetro do orifício de
1/32’’ 1/16’’ 1/8’’ ¼’’ 3/8’’
vazamento (pol)
42
Regulador de pressão a mola. Com isso, abre-se a parte Com um parafuso de regulagem
central da membrana e o ar, em é dada a possibilidade de regular
O regulador tem por função man- excesso, sai pelo furo de escape as gotas de óleo por unidade de
ter constante a pressão de traba- para a atmosfera. tempo.
lho (secundária), independente
da pressão da rede (primária) e
consumo do ar. A pressão primá- Lubrificador Manômetros
ria tem que ser sempre maior que O lubrificador tem a tarefa de São instrumentos utilizados para
a secundária. A pressão é regula- abastecer, suficientemente, com medir e indicar a intensidade de
da por meio de uma membrana. materiais lubrificantes, os elemen- pressão do ar comprimido, óleo
Uma das faces da membrana é tos pneumáticos. Os materiais etc. Nos circuitos pneumáticos e
submetida à pressão de trabalho. lubrificantes são necessários para hidráulicos, os manômetros são
Do outro lado, atua uma mola, garantir um desgaste mínimo dos utilizados para indicar o ajuste da
cuja pressão é ajustável por meio elementos móveis, manter em intensidade de pressão nas válvu-
de um parafuso de regulagem. nível mínimo as forças de atrito las, que pode influenciar a força
e proteger os aparelhos contra a ou o torque de um conversor de
corrosão. energia. Um dos manômetros
mais utilizados é o do tipo Bour-
don.
Seção 6
Válvulas direcionais
pneumáticas
Assim como na hidráulica, as vál-
Figura 29 – Regulador de Pressão vulas direcionais para a pneumáti-
Fonte: Festo Didactic 155p ( 2001, p.
ca, também, são identificadas pelo
número de vias, posições tipo de
19).
acionamento etc. e, também, pos-
suem a função de direcionar o
Com aumento da pressão de tra- fluido que irá desenvolver diver-
balho, a membrana se movimenta sas funções como, por exemplo,
contra a força mola. Com isso, a Figura 30 – Lubrificador movimentar atuadores lineares e
secção nominal de passagem na Fonte: Festo Didactic (2001, p. 104). rotativos.
sede da válvula diminui, progres-
sivamente, ou se fecha totalmen- Lubrificadores de óleo, que es-
te. Isto significa que a pressão é tão caindo em desuso devido à
regulada pelo fluxo. Na ocasião utilização de componentes auto
do consumo a pressão diminui e lubrificados, trabalham segundo o
a força da mola reabre a válvula. princípio Venturi. A diferença de
Com isso, o manter da pressão pressão ∆p (Queda da pressão),
regulada se torna um constante entre a pressão antes do bocal
abrir a fechar da válvula. A pres- nebulizador e a pressão no ponto
são de trabalho é indicada por um estrangulador do bocal, será apro-
manômetro. Se a pressão crescer veitada para sugar óleo de um re-
demasiado do lado secundário, a servatório e de misturá-lo com o
membrana é pressionada contra ar, em forma de neblina.
Pino Rolete
MECÂNICOS
Mola Gatilho
Servo-piloto positivo
PNEUMÁTICOS
INDIRETOS Controle interno
Servo-piloto negativo
Identificação de vias
ORIFÍCIO NORMA DIN24300 NORMA ISO1219 Válvulas NA e NF
Pressão P 1 Válvulas direcionais com 2 po-
Utilização A B C 2 4 6 sições e até 3 vias que tenham,
Escape R S T 3 5 7 na posição de repouso, a via de
EA EB EC
pressão bloqueada, são chama-
Pilotagem X Y Z 10 12 14
Tabela 8 – Identificação das Vias
das de normalmente fechadas
(NF). Aquelas que, ao contrário,
Fonte: Parker (2008, p. 41).
possuírem esta via aberta, são de-
nominadas normalmente abertas
Exemplo de identificação: (NA).
Seção 7
Válvulas de memórias
Válvulas CF, CAP e CAN Válvulas pneumáticas
São válvulas de duas posições,
As válvulas direcionais de 3 po- acionadas por duplo piloto. Além das válvulas direcionais, en-
sições caracterizam-se pela sua
contraremos, ainda, as válvulas
posição central. Àquelas que pos-
auxiliares de controle e combina-
suírem, na sua posição central, as
ções de válvulas, como veremos a
vias de utilização bloqueadas, de-
seguir:
nominaremos centro fechado.
Válvula alternadora
(Função lógica “OU”)
Também chamada “válvula de
comando duplo” ou “válvula de
dupla retenção”. Esta válvula
tem duas entradas, X e Y, e uma
saída A. Entrando ar comprimido
Já as válvulas que tiverem as vias em X, a esfera fecha a entrada Y e
de utilização sendo pressurizadas,
Tipos de escapes o ar flui de X para A. Em sentido
chamaremos de centro aberto po- contrário, quando o ar flui de Y
Os escapes das válvulas são repre-
sitivo (CAP). para A, a entrada X será fechada.
sentados por triângulos. Quando
encontrarmos o triângulo junto à
simbologia da válvula, ele estará
representando um escape livre, ou
seja, sem conexão.
46
Figura 32 – Válvula Alternadora
Fonte: Festo Didactic (2001, p. 156).
Válvula alternadora
Exemplo da aplicação:
Exemplo da aplicação:
48
Figura 34 – Válvula de Escape Rápido
Fonte: Festo Didactic (2001, p. 133).
Válvula de retenção
Válvulas de bloqueio liberam o fluxo, preferencialmente, em um só sen-
tido e bloqueiam o sentido inverso. O corpo de vedação da válvula de
retenção, sujeito à pressão de mola, desloca-se de seu assento quando a
pressão contra a ação da mola se torna maior do que a sua tensão.
50
Estas válvulas podem ser monta-
das para a regulagem da saída do
ar. O ar da exaustão, porém, será
regulado. Nisto, a haste do êm-
bolo está submetida entre duas
pressões de ar. Esta montagem da
válvula reguladora de fluxo, me-
lhora muito a conduta do avanço.
Em atuadores de dupla ação, de-
vemos, sempre, usar regulagem na
exaustão.
Válvula limitadora de
pressão
É formada por uma vedação de
assento cônico, mola e um para-
fuso de ajuste. Quando a pres-
são em P assume um valor que
corresponde à tensão da mola,
o cone de vedação se desloca de
seu assento e libera o caminho ao
escape. São, também, conhecidas
como válvulas de sobrepressão
ou válvulas de segurança.
Temporizador pneumático N F.
Esta unidade consiste de uma válvula direcional de 3/2 vias, com acio-
namento pneumático, de uma válvula reguladora de fluxo unidirecional
e um reservatório de ar. O ar de comando flui da conexão 12 para a
válvula reguladora de fluxo que controlara o tempo e, de lá, através de
área regulada, com velocidade e pressão mais baixa, para o reservatório.
Alcançada a pressão necessária de comutação, o êmbolo de comando
afasta o prato do assento da válvula, dando passagem ao ar principal de
P para A.
52
Exemplo de aplicação: Atuador linear de sim-
ples ação com retorno por
mola: realiza trabalho em
um sentido. Observe!
Seção 8
Atuadores para sistemas pneumáticos
Os atuadores pneumáticos convertem energia pneumática em energia
mecânica linear ou rotativa, dependendo de seu tipo construtivo. A se-
guir, veremos os tipos mais comuns utilizados na indústria.
SIMPLES AÇÃO
ATUADORES
LINEARES DUPLA AÇÃO
ATUADORES
PNEUMÁTICOS
ATUADORES MOTORES
ROTATIVOS PNEUMÁTICOS
OCILADORES
PNEUMÁTICOS
54
Elementos de trabalho. Ex.:
cilíndros (atuadores lineares) 1.0
Elementos auxiliares. Ex: Contro-
Elementos auxiliares. Ex.: Con- 1.02/1.03 le de Fluxo. Para Retorno.
trole de Fluxo. Para Avanço.
1.1 Elementos de comando. Ex.:
Elementos processadores de V.D.3/2 vias NF, 43, 5/2 vias.
sinal. E, OU, Temporiza- dor
Influenciam o avanço do 1.4 Elementos processadores de si-
atuador. nal. E,OU, temporizador. Influen-
1.5 ciam o retorno do atuador.
Elementos de sinal. Para o 1.2
avanço do atuador. Elementos de sinal. Para o Retor-
1.3 no do Atuador.
Elementos auxiliares do 0.1
circito.
Figura 49 – Identificação dos Elementos
Fonte: SAGGIN (2004, p. 85).
0.1, 0.2, 0.3... Elementos auxilia- 1.6, 2.6... Elementos processa- 1.02, 1.04... Elementos auxiliares,
res influenciam em todo o cir- dores de sinal, com número final com número final par, influen-
cuito. Ex.: Lubrefil, válvulas de par, influenciam no avanço dos ciam no avanço dos atuadores
fechamento. atuadores lineares (cilindros) ou lineares (cilindros) ou no sentido
1.2, 1.4, 2.2, 2.4... Elementos de no sentido de rotação à direita de rotação à direita dos atuadores
sinal, com número final par, in- dos atuadores rotativos (moto- rotativos (motores). Ex.: válvulas
fluenciam no avanço dos atua- res). Ex.: válvulas E, válvulas OU, reguladoras de fluxo, escape rápi-
dores lineares ou no sentido de temporizadores. do.
rotação à direita dos atuadores 1.7, 2.7... Elementos de sinal, com 1.03, 1.05... Elementos auxiliares,
rotativos (motores). Ex.: válvulas número final ímpar, influenciam com final ímpar, influenciam no
direcionais 3/2 acionadas por bo- no retorno dos atuadores lineares retorno dos atuadores lineares (ci-
tão, pedal, rolete. (cilindros) ou no sentido de rota- lindros) ou no sentido de rotação
1.3, 1.5, 2.3, 2.5... Elementos de ção à esquerda dos atuadores ro- à esquerda dos atuadores rotati-
sinal, com número final ímpar, tativos (motores). Ex.: válvulas E, vos (motores). Ex.: válvulas regu-
influenciam no retorno dos atu- válvulas OU, temporizadores. ladoras de fluxo, escape rápido.
adores lineares (cilindros) ou no 1.1, 2.1, 3.1... Elementos de co- 1.0, 2.0... Elementos de trabalho.
sentido de rotação à esquerda dos mando influenciam nos dois sen- Ex.: atuadores lineares ou rotati-
atuadores rotativos (motores). tidos de movimentos dos atuado- vos, (motores pneumáticos, osci-
Ex.: válvulas direcionais 3/2 acio- res (o primeiro número indica o ladores, atuadores lineares).
nadas por botão, pedal, rolete. atuador a ser comandado). Ex.:
válvulas direcionais.
56
Se existirem diversos elementos de trabalho para um comando, estes são
representados da mesma maneira e desenhados uns sob os outros. A Passo: Variação do estado de
correspondência é realizada através dos passos. qualquer unidade construti-
O diagrama de trajeto e passo, para o exemplo apresentado, possui cons- va.
trução, segundo a figura abaixo:
58
A palavra vácuo, originária
do latim vacuus, signifi-
ca vazio. Entretanto, podemos
definir, tecnicamente, que um
sistema se encontra em vácuo
quando está submetido a uma
pressão inferior à pressão at-
mosférica.
Seção 11
Tecnologia do vácuo
Utilizando o mesmo raciocínio anterior para ilustrar como é gerada a
pressão dentro de um recipiente cilíndrico, cheio de ar: se aplicarmos
uma força contrária na tampa móvel do recipiente em seu interior, te-
remos como resultante uma pressão negativa, isto é, inferior à pressão
atmosférica externa.
Aplicações do vácuo
As aplicações do vácuo na indústria são limitadas, apenas, pela criativi-
dade e pelo custo. As mais comuns envolvem o levantamento e deslo-
camento de peças e materiais, como os exemplos mostrados a seguir:
Ventosas
As duas formas mais comuns usa-
das para fixação e levantamento
de materiais ou peças são:
60 CEFET -MG
Ventosa padrão
O tipo mais comum, para uso em
superfícies planas ou ligeiramente
curvas. As ventosas padrão po-
dem ser produzidas com diferen-
tes formas. Em função de suas
aplicações, as características que
podem variar são: tamanho, mate-
rial, abas duplas para vedação, lu-
vas de atrito, molas de reforço etc.
Caixa de sucção
Este tipo de ventosa pode ser
oval, quadrada ou retangular, de-
pendendo da forma da peça a ser
movimentada.
O efeito Venturi
O efeito Venturi, é obtido através da expansão do ar comprimido que
alimenta o gerador de vácuo, através de um ou mais bocais. Esta expan-
são, converte a energia potencial do ar, em forma de pressão, para ener-
gia cinética, em forma de movimento. A velocidade do fluxo aumenta e
pressão e temperatura caem, criando uma pressão negativa no lado da
sucção.
Os geradores de vácuo pneumáticos apresentam dimensões reduzidas,
ausência de peças móveis, baixo custo de manutenção e respostas rápi-
das.
62 CEFET-MG
Comparação entre geradores, ventiladores e bombas
de deslocamento positivo
Bomba de
Gerador pneumático Ventilador deslocamento
positivo
▪ Baixo custo de aqui-
sição
▪ Respostas rápidas ▪ Baixo custo de aqui-
▪ Pouco peso e dimen- sição ▪ Baixo custo de
sões reduzidas (facilitam ▪ Alta capacidade de operação
a instalação) sucção (importante ▪ Baixo nível de
▪ Montagem sobre ou quando o material a ser ruído
próximo a ventosa reduz deslocado, apresenta ▪ Alto custo de
o volume de vácuo e o alta permeabilidade ao aquisição
consumo de energia ar)
▪ Alto custo de
▪ Alto nível de ruído ▪ Alto nível de ruído manutenção
▪ Custo de operação re- ▪ Baixo nível de vácuo
lativamente alto, se usa-
do em serviço contínuo
Quadro 2 – Comparação entre as Fontes de Vácuo
Fonte: Parker (1998, p. 13).
Seção 1
Fluidos hidráulicos
Um sistema hidráulico independente do trabalho que irá realizar é com-
posto dos seguintes grupos:
66 CEFET-MG
Informações gerais
▪ Nunca devemos misturar dois fluidos de fabricantes diferentes, pois
os aditivos podem reagir entre si, deteriorando o óleo e envelhecendo-
o, precocemente;
▪ A limpeza do sistema deve ser bem feita, pois testes precisos reve-
laram que 10% do óleo “velho” deixado no interior do sistema reduz
70% das qualidades do óleo novo;
▪ Não utilizar método de somente completar o nível;
▪ Quando o fluido hidráulico ficar parado, pelo período aproximado
de dois meses após ter sido usado, convém substituí-lo;
▪ O tipo de óleo, bem como o período da troca, são recomendados
pelo fabricante;
▪ Para determinar, precisamente, as condições de um fluido (grau de
oxidação e quantidade de contaminantes) devem ser realizados testes
de laboratório;
▪ Guarde o óleo, sempre, em recipientes limpos e protegidos contra as
intempéries;
▪ Mantenha as tampas dos recipientes hermeticamente fechadas.
Aditivos
São produtos químicos que, adicionados ao óleo, melhoram suas carac-
terísticas ou criam novas características. Ex.: antiespumante, inibidores
de corrosão, antedesgaste etc. Apesar de não existirem normas nem di-
retrizes legais que definam a compatibilidade de um fluido com o meio
ambiente, já se verifica, na prática, a utilização dos fluidos não poluentes.
Ex.: biodegradáveis.
Viscosidade
É a resistência do fluido ao escoar, ou seja, se um fluido escoa facilmen-
te, sua viscosidade é baixa, pode-se dizer que o fluido é fino ou pouco
encorpado. Um fluido que escoa com dificuldade tem alta viscosidade,
é grosso ou muito encorpado. Resumindo, viscosidade é uma medida
inversa a de fluidez.
▪ Número SAE
▪ Viscosidade ISO VG
68 CEFET-MG
Viscosidade cinemática, cSt
Ponto médio de Equivalência
ISO standard 3448
viscosidade aproximada
ASTM D-2422 mínimo máximo
cSt SUS
▪ Índice de viscosidade – IV
▪ pressurizado: quando a
pressão no interior do mesmo for
maior que a pressão atmosférica.
Figura 67 – Reservatório
Fonte: Festo Didactic (2001, p. 76).
70 CEFET-MG
Simbologia
Reservatório aberto
Reservatório pressurizado
Seção 3
Bombas hidráulicas
Bombas hidráulicas são componentes utilizados para fornecer vazão ao
sistema, fornecendo energia necessária ao fluido.
72 CEFET-MG
Bomba de palhetas de vazão variável com compensação de
pressão
Simbologia
Bombas de pistões
Estas bombas geram uma ação de bombeamento, devido ao desloca-
mento de pistões no interior de um tambor cilíndrico.
Cavitação
Para cada líquido, numa determinada temperatura, existe uma pressão,
abaixo da qual se inicia sua vaporização. A essa pressão dá-se o nome de
pressão de vapor do líquido. Se isso ocorrer na sucção de uma bomba,
Figura 72 – Bomba de Pistões o líquido irá vaporizar, parcialmente, sob forma de bolhas de vácuo que,
Fonte: Racine (1987, p. 145). ao serem arrastadas pelo rotor para uma zona de maior pressão, irão se
condensar, bruscamente, provocando uma erosão no rotor. Para evitar a
cavitação, podemos proceder das seguintes maneiras:
Características das ▪ diminuir a perda de carga na linha de sucção;
bombas de pistões de ▪ aumentar a pressão do reservatório;
placa inclinada ▪ reduzir a rotação da bomba;
74 CEFET-MG
Bombas em série Seção 4
Quando a bomba hidráulica tem Filtros para sistemas hidráulicos
baixo poder de sucção, instala-se
uma bomba auxiliar (Bomba de Tem a função de reter as partículas insolúveis do fluido. Os filtros, bem
carga) cuja função é alimentar a como os elementos filtrantes, podem ser de diversos tipos e modelos. É
bomba principal. recomendável que o filtro seja dimensionado para permitir a passagem
por três vezes da vazão da bomba.
Visibilidade da contaminação
O menor limite de visibilidade para o olho é de 40 mícron. Em outras
palavras, uma pessoa normal pode enxergar uma partícula que mede 40
mícron, no mínimo. Isto significa que, embora uma amostra de fluido
hidráulico pareça estar limpa, ela não está, necessariamente, limpa.
Tipos de filtros
▪ Filtro de sucção - 100 a 150 mícron, montados entre o reservatório
e a bomba.
76 CEFET-MG
▪ Filtro de retorno - 40 a 80 mícron, são os filtros montados na linha
de retorno do fluido para o reservatório.
Componente Mícrons
Rolamentos antifricção de rolos e esferas 0,5
Bomba de palheta 0,5-1
Bomba de engrenagem (engrenagem com a tampa) 0,5-5
Servo válvulas (carretel com a luva) 1-4
Rolamentos hidrostáticos 1-25
Rolamentos de pistão (pistão com camisa) 5-40
Servo-válvulas 18-63
Atuadores 50-250
Orifício de servo-válvula 130-450
Razão beta
O grau do meio filtrante, expresso em razão beta, indica a eficiência
média de remoção de partículas. A razão beta é definida pela equação a
seguir:
1
Eficiência = (1 − ) x100
Β
1
Eficiência = (1 − ) x100 = 80%
5
Para uma razão beta menor que 75, temos um filtro nominal (baixa efi-
ciência) e para uma razão b,eta maior ou igual a 75 temos um filtro ab-
soluto (alta eficiência).
Indicadores de impurezas
Um indicador de impurezas mostra a condição de um elemento filtrante.
Ele indica quando o elemento está limpo, quando precisa ser trocado ou
se está sendo utilizado o desvio.
78 CEFET-MG
Figura 77 – Válvulas Direcionais
Fonte: Parker. (2008, 71).
80 CEFET-MG
O solenóide é constituído, ba-
sicamente, de um núcleo fixo,
um núcleo móvel, mola de re-
torno e bobina. Quando o so-
lenóide está desenergizado o
núcleo móvel é mantido, atra-
vés da ação de uma mola de re-
torno, afastado do núcleo fixo.
Figura 79 – Configurações Padronizadas de Furações
Fonte: Parker (2008, p. 72).
Solenóides
Como visto, anteriormente, solenóides são componentes eletromecâni-
cos, que transformam energia elétrica em energia mecânica linear. Nos
sistemas hidráulicos e pneumáticos, os solenóides que têm sido, tradi-
cionalmente, utilizados, são do tipo digital. Como a denominação deixa
clara, estes solenóides possuem duas posições de equilíbrio, totalmente
energizado ou totalmente desenergizado. O princípio de operação dos
solenóides, independente do seu tipo construtivo, é bastante similar, po-
dendo ser resumido da seguinte forma:
oscilador
hidráulico.
Seção 7
Válvulas de bloqueio
São, também, chamadas válvula
de retenção e bloqueiam a passa-
Figura 87 – Simbologia dos Atuadores Lineares
gem do fluxo em um sentido, per-
Fonte: SAGGIN (2004, p. 50).
mitindo fluxo reverso livre.
Os componentes internos dos
Atuador rotativo de palhetas motores e das bombas trabalham
(motor hidráulico) submersos em óleo que é, conti- ▪ Válvula de retenção sim-
nuamente, retirado por um dreno, ples: permite o fluxo em uma
cujas funções são: direção.
▪ lubrificar;
▪ refrigerar;
▪ impedir a entrada de ar.
Atuador rotativo de pinhão e cre-
malheira (oscilador hidráulico):
são usados para transmitir mo-
vimento rotativo alternado, com
ângulo de rotação limitado.
Figura 88 – Atuador Rotativo de
Palhetas
Fonte:Rexroth, (2005, p. 68).
Simbologia
Figura 89 – Oscilador
Atuador Fonte:Rexroth, (2005, p. 128).
rotativo
84 CEFET-MG
Figura 90 – Retenção Simples
Fonte: Festo Didactic (2001, p. 125).
86 CEFET-MG
Válvula reguladora de
vazão unidirecional
Controlam a vazão em um sen-
tido, permitindo o fluxo reverso
livre.
Seção 8
Válvulas reguladoras de vazão
As válvulas controladoras de vazão são utilizadas para influenciar na ve-
locidade de movimento dos atuadores, variando-se a área da seção trans-
versal de passagem do fluido. A área do orifício e o elemento controlável
são responsáveis pelo controle, mas, existem outros fatores que afetam o
controle da velocidade, como o diferencial de pressão e a viscosidade do
fluido. Portanto, estes fatores merecem cuidados quando o movimento
exigido for de precisão. Existem válvulas unidirecionais, bidirecionais
com orifício de passagem fixo, variável e com compensação de tempe-
ratura e pressão.
Métodos de controle
▪ Controle na entrada (meter in) - controla o fluxo que entra no
atuador. É usado onde a carga resiste ao movimento do atuador.
88 CEFET-MG
Não deve ser aplicado onde a carga tende a fugir do atuador. Tem a
vantagem da bomba não sobrecarregar. A desvantagem está na menor
precisão de controle. O fluxo, em excesso, volta ao tanque através da
V.R.V. e não através da válvula de alívio.
Seção 9
Válvulas reguladoras de Pressão
As válvulas reguladoras de pressão controlam a pressão do sistema. A
maioria é de posicionamento infinito, ou seja, pode assumir diversas po-
sições, desde totalmente aberta até totalmente fechada. Podem ser:
90 CEFET-MG
Exemplo de circuito utilizando válvula limitadora de pressão Características
(alívio) e válvulas de sequência
Não apresenta vazamentos, pos-
sui rapidez nas respostas, pode
trabalhar lentamente, possui co-
mandos suaves, é versátil e possui
vários tamanhos.
B B
Y
A
Y
A
Exemplos de aplicação:
A B
▪ retenção de A para B;
S1 S2
▪ retenção de B para A;
P T
▪ retenção pilotada.
M
Seção 10
Elemento Lógico
É um elemento versátil, pois pode ser usado como:
▪ válvula direcional;
▪ válvula reguladora de vazão;
▪ válvula de retenção simples ou pilotada;
▪ válvula reguladora de pressão;
▪ entre outras funções combinadas.
Válvula reguladora de
pressão com despressuri-
zarão por solenóide
92 CEFET-MG
Exemplo de aplicação Seção 11
Trocador de calor
Os sistemas hidráulicos se aque-
cem devido ao escoamento de
óleo, pressão, entre outros fatores.
Se o reservatório não for suficien-
te para manter o fluido à tempera-
tura normal de trabalho, ocorrerá
um superaquecimento. Para evitar
isso, são utilizados resfriadores ou
trocadores de calor. Os modelos
mais comuns são ar-óleo e água-
óleo. Veja!
94 CEFET-MG
Seção 13
Intensificador de
pressão
Os intensificadores de pressão
(boosters) são dispositivos que con-
vertem fluído à baixa pressão em
fluido à alta pressão, isto é, inten-
sificam a pressão de um sistema
hidráulico.
Figura 112 – Acumuladores de Pistão, Bexiga e Membrana
Fonte: SAGGIN (2004, p. 56).
Simbologia
Acumulador à Acumulador
Acumulador Acumulador
gás (símbolo de
de pistão de bexiga
geral) membrana
Seção 14
Instrumentos de medição e controle
São acessórios usados para avaliar e/ou controlar o rendimento dos sis-
temas hidráulicos (pressão, temperatura, nível vácuo, vazão, entre ou-
tros). Os principais instrumentos empregados na hidráulica são:
Manômetros
São equipamentos utilizados para medir pressão. Podemos encontrá-los
de diversas formas construtivas, mas, os mais comuns, são: manômetro
de Bourdon, que pode ser a seco ou em banho de glicerina, para amorte-
cer as vibrações e lubrificar o manômetro e o manômetro digital.
96 CEFET-MG
Figura 117 – Transmissor de Pressão
Fonte: Festo Didactic (2001, p. 80).
Transdutores eletrôni-
cos de pressão
Com o material apresentado, acreditamos ter alcançado o objetivo proposto, pois, com os
conhecimentos de hidráulica e pneumática apresentados, você estará preparado para desen-
volver circuitos industriais com embasamento teórico e prático.
Bons estudos!
▪ FAMIC Automation Studio 2009. Version 5.6: Famic Technologies Inc, 2009. 1. CD-ROM.
Linhas de fluxo
Linha de pilotagem
Mangueira flexível
União de linhas
Direção do fluxo
Fluxo pneumático
Sentido de rotação
Motor elétrico
Motor térmico
Fonte: Software Automation Studio 5.6 (2009)
Acoplamentos
Acoplamento
Compressores
Condicionadores de energia
Filtro
Desumidificador de ar
Lubrificador
Reservatório de ar
104 CEFET-MG
3/2 vias
4/3 vias
Métodos de acionamento
Detente ou trava
Manual
Mecânico (rolete)
Pedal
Alavanca
Botão
Mola
Solenóide
Piloto
Duplo acionamento
Osciladores
Haste dupla
Orifício fixo
Orifício variável
106 CEFET-MG
Simples
Alívio ou segurança
B A
Redutora de pressão
Instrumentos e acessórios
Manômetro
Vacuômetro
Termômetro
Filtro
Registro fechado
Registro aberto
Símbolos gráficos mais utilizados para componentes de sistemas hidráulicos (conforme nor-
ma ISO 1219).
Linhas de fluxo
Linha de trabalho e retorno
Mangueira flexível
União de linhas
Direção do fluxo
Fluxo hidráulico
Sentido de rotação
Fontes de energia/acoplamento
Motor elétrico
Motor térmico
Acoplamento
108 CEFET-MG
Válvula direcional 3/2 vias
Métodos de acionamento
Detente ou trava
Manual Mecânico
(rolete) Peda l
Alavanca
Botão
Mola
Solenóide convencional
Solenóide proporcional
Piloto
Duplo acionamento
Orifício fixo
Orifício variável
Válvula de retenção
Simples
Pilotada
Reguladora de pressão
(alívio)
Sequência
Redutora de pressão
110 CEFET-MG
Reservatório
Aberto à atmosfera
Pressurizado
Osciladores
Atuadores lineares
Cilindro telescópio
112 CEFET-MG
Instrumentos e acessórios
Manômetro
Vacuômetro
Termômetro
Pressostato
Transdutor de pressão
Termostato
Fluxostato
Filtro
Válvula de bloqueio