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PO.003-QUA 1/16
PADRÃO OPERACIONAL
Data Elaboração / Revisão:
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Operações 28/04/2022 01
ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO
TABELA DE REVISÃO
PO.003-QUA 2/16
PADRÃO OPERACIONAL
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ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO
Sumário
1. OBJETIVO ............................................................................................................. 3
2. CAMPO DE APLICAÇÃO....................................................................................... 3
3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA........................................................................ 3
4. RESPONSABILIDADES E ALÇADAS .................................................................... 3
5. CONDIÇÕES PARA INÍCIO DOS SERVIÇOS ....................................................... 3
5.1 Segurança do Trabalho ................................................................................... 3
5.2 Ferramentas Básicas........................................................................................ 3
5.3 Situação dos Serviços Predecessores .................................................................. 4
6. MÉTODO EXECUTIVO .......................................................................................... 5
6.1 Formas ........................................................................................................... 5
6.1.1 Montagem dos Pilares ............................................................................. 5
6.1.2 Fechamento dos Pilares .......................................................................... 5
6.1.3 Montagem das Vigas ............................................................................... 6
6.2 Armação ......................................................................................................... 7
6.2.1 Corte e Dobra .......................................................................................... 7
6.2.2 Montagem das Armaduras de Pilares e Vigas ......................................... 7
6.2.3 Montagem das Armaduras de Lajes ........................................................ 8
6.3 Lançamento do Concreto por Bomba ............................................................. 8
6.4 Pilares ............................................................................................................ 8
6.5 Piso de Concreto Sobre o Solo ..................................................................... 10
6.6 Vigas ............................................................................................................ 11
6.7 Adensamentos do Concreto Durante a Execução ........................................ 11
6.8 Cura ............................................................................................................. 12
6.9 Desforma ...................................................................................................... 12
6.9.1 Desforma dos Pilares ............................................................................ 12
6.9.2 Desforma das Vigas e o Reescoramento............................................... 12
7. MÉTODOS E CRITÉRIOS DE INSPEÇÃO .......................................................... 12
7.1 Mapeamentos e Rastreabilidade do Concreto .............................................. 13
7.2 Rotinas de conferências ............................................................................... 13
7.3 Formulários................................................................................................... 13
8. PATOLOGIAS...................................................................................................... 13
8.1 Fissuras ou Trincas ...................................................................................... 13
8.2 Corrosão das Armaduras .............................................................................. 15
8.3 Desagregação do Concreto e Eflorescência ................................................. 15
8.4 Prazo de Garantia Recomendado – NBR 15.575:2013 ................................. 16
8.5 Vida Útil de Projeto Recomendada – NBR 15.575:2013 ............................... 16
9. ELABORADOR .................................................................................................... 16
10. APROVADOR ...................................................................................................... 16
11. RESPONSÁVEL .................................................................................................. 16
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PO.003-QUA 3/16
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ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO
1. OBJETIVO
O presente procedimento Alphaville – Estrutura de Concreto Armado tem por objetivo definir os
padrões para execução, aceitação e medição dos serviços de Estrutura de Concreto Armado
dos empreendimentos da marca Alphaville Urbanismo, sendo eles de qualquer um dos
produtos: Alphaville, Terras Alphaville, Jardim Alpha e Alpha Casas.
Além disso, este procedimento traz as exigências e verificações necessárias para a equipe de
obra da Alphaville durante a execução dos serviços por parte da Contratada.
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Obras.
3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
4. RESPONSABILIDADES E ALÇADAS
Os treinamentos específicos para realização deste serviço deverão ter sido realizados, bem
como os equipamentos de proteção individual (EPI´S) e coletiva (EPC´S) devem estar
disponíveis conforme orientações do PCMAT da obra.
Carrinho de mão;
Esquadro metálico;
Martelo;
Serrote;
Serra de bancada com proteção para disco;
Corda;
Chave de dobra;
Torquês;
Tesoura manual;
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PO.003-QUA 4/16
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Policorte;
Prumo de face;
Formas;
Equipamentos para ancoragem;
Equipamentos para cimbramento;
Pranchão;
Desempenadeira de madeira;
Vibrador de imersão com mangote apropriado e cabos de alimentação;
Proteções de periferia conforme PCMAT;
Nível a laser ou Nível alemão;
Trena metálica;
Bomba para concreto;
Pá e enxada;
Régua de alumínio;
Gabaritos metálicos ou de madeira para os desníveis de laje;
Moldes para corpos de prova;
Caixas de madeira, PVC, para os furos de lajes.
A estocagem das formas será realizada junto aos locais de utilização, sempre que
possível, organizando o estoque de acordo com o início da montagem, seguindo a
sequência de pilares, vigas e lajes.
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Gerais:
Forma concluída, travada e conferida;
Escoramento e travamentos concluídos e conferidos;
Armação concluída;
Passantes e instalações (quando o caso) conferidos.
6. MÉTODO EXECUTIVO
6.1 Formas
Recomenda-se que não seja executada junta a frio na concretagem, pois isso pode ocasionar
trincas. Além disso, as furações hidráulicas e elétricas devem ser executadas após a retirada
das formas com uso de extratora, salvo as passagens existentes no projeto de forma.
Após a montagem da forma do pilar, deve ser verificado o prumo com a utilização de corpos de
prova de concreto (figura 3). Será necessário conferir as medidas entre as faces superiores e
inferiores da forma. Para tanto, devem ser utilizados 3 prumos: 2 localizados na maior face do
pilar e 1 na menor face.
Observação: A verificação do prumo dos pilares deve ser repetida antes da concretagem, pois
a fixação inicial pode ter sofrido alguma alteração. Nesse momento, o posicionamento dos
pilares também será verificado através das medidas dos eixos.
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A montagem das vigas deve começar com distribuição de forma parcial dos garfos, de
modo a se conseguir um posicionamento inicial dos fundos;
Os painéis laterais das vigas serão colocados encostados na borda do painel de fundo da
viga e já posicionados nos seus locais definitivos, sendo feito novo ajuste até as cabeças
dos pilares;
Recomenda-se aplicar o desmoldante aos painéis antes de serem montados;
O sistema de escoramento deve ser feito de acordo com a especificação do projeto
estrutural, com cuidado especial na escolha das madeiras de forma a garantir a qualidade
final;
Executar a conferência da forma sempre a partir dos eixos, garantindo as dimensões de
projeto.
O alinhamento das vigas pode ser conferido com o auxílio de uma linha de nylon esticada ao
longo destas.
O nivelamento final do escoramento, tanto do fundo de viga como da laje, é feito depois de se
concluir a montagem da ferragem sobre a forma. O nivelamento dos fundos das vigas pode ser
conferido com auxílio de nível laser, ou com auxílio de uma linha de nylon esticada nivelada em
uma determinada cota.
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PO.003-QUA 7/16
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6.2 Armação
A armação é inserida após a montagem das 3 laterais dos painéis e deverá ser executada
conforme projeto específico, respeitando-se as cotas.
Deve-se verificar a quantidade e comprimento das barras de aço, bitola, espaçamento
entre as ferragens e quantidades de ganchos. A conferência deve ser sempre orientada
através do projeto executivo. Os espaçadores deverão ser colocados aleatoriamente de
forma a garantir o cobrimento de projeto;
Não permitir que a armação tenha algum tipo de contato com as formas;
Posicionar, na forma, as peças já montadas evitando-se ao máximo os choques da
armadura com os painéis, de modo a prolongar a vida útil da forma;
Observar as emendas por transpasses e comprimento de arranques mínimos em vigas e
pilares;
Amarrar firmemente o conjunto;
Colocar os protetores de vergalhões nas pontas dos arranques dos pilares;
É importante a conferência dos projetos complementares de instalações (elétrica,
hidráulica, SPDA, incêndio, climatização, etc.) de forma a garantir que todos os elementos
embutidos constantes nos projetos complementares estejam atendidos;
A armação do ferro do para-raios deverá ser sempre com clips de aço;
Para iniciar a armação das vigas, colocar um estribo no topo dos arranques dos pilares e
outro na altura da laje, garantindo a posição das barras longitudinais. Esses estribos não
devem ser cortados durante a montagem da armadura de todas as peças. Porém, no caso
de dificuldade de montagem e se houver necessidade do corte do estribo, deverá ser
colocado um reforço de gancho tipo “U” ou “S”.
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Colocar a armação positiva de modo que os nós estejam amarrados firmemente, posicionando
os espaçadores para garantir o cobrimento de projeto.
Não permitir que a armação tenha algum ponto de contato com as formas;
Posicionar as barras negativas, amarrando-as à armação das vigas. A armadura negativa
deve estar apoiada preferencialmente em viga treliçada para garantir seu posicionamento;
Havendo balanços ou pontos em que a armadura negativa é muito importante, deve-se ter
atenção redobrada quanto ao posicionamento correto dos apoios;
É necessário cuidar para que o contorno das caixas de instalações elétricas e hidráulicas
seja reforçado, segundo orientação do projetista. Atenção para outras caixas próximas e
consultar o projetista para obter informações sobre o reforço da armadura nessa região.
6.4 Pilares
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O vibrador deve permanecer imerso por até 15 segundos e então puxado para cima levemente.
Vibrar o maior número possível de pontos ao longo do elemento estrutural.
Evitar que o vibrador encoste na ferragem.
Conferir o prumo do pilar antes, durante e após a concretagem (lateral e fundo).
O lançamento do concreto com função estrutural deve ser registrado em um Mapa de aplicação
do Concreto (figura 6) elaborado pela equipe de Obras e no Controle de Concretagem
elaborado pela empresa de Controle Tecnológico.
A armação dos pilares deve estar protegida com protetores de vergalhão (figuras 7 e 8).
Para pilares de pé direito duplos, o lançamento de concreto deve ser feito em duas etapas,
para evitar a desagregação do concreto.
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Para execução do piso de concreto sobre o solo em locais que tiveram camadas de aterro
superiores a 1 metro, deve-se garantir o grau de compactação mínimo de 95% PN por
camada de 40cm, em caso de execução sobre cortes como o controle tecnológico de
compactação já foi realizado durante a execução das obras de terraplenagem pela própria
AUSA, prever somente a conformação do solo;
Em casos de presença de solo expansivo superior a 2% deve-se obrigatoriamente
contratar projeto especifico para a execução;
Executar o preparo da sub-base. Recomenda-se que seja realizado um lastro de 5 cm de
brita 2;
Para criar a barreira de estanqueidade, recomenda a colocação de filme plástico (lona
preta);
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6.6 Vigas
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Deixar a agulha penetrar (por ela mesma) no concreto, deixando-a agir por até 15
segundos e retira-la lentamente;
O final da vibração acorre quando surgir uma fina camada de argamassa na superfície,
cessando o aparecimento de bolhas de ar.
6.8 Cura
Realizar a cura utilizando água 3 vezes ao dia por 48 horas, seja através de aspersão por
mangueira ou com a utilização de manta tipo Curaflex, locada sobre toda sua extensão. Em
dias muito quentes, acima de 28°C molhar 5 vezes ao dia por 48 horas.
6.9 Desforma
A desforma será iniciada pelos pilares no dia seguinte à concretagem das vigas e lajes,
garantindo que não seja feita com ferramentas do tipo “pé de cabra” que danificam as mesmas.
Recomenda-se o uso de cunhas de madeira.
Após a retirada das formas as mesmas serão limpas com esguicho ou balde, nunca com jato
de água de alta pressão que pode danificar o filme da chapa compensada.
Uma vez limpas, deve-se proteger o compensado com uma camada fina de desmoldante, de
boa qualidade, sendo que a referida aplicação será efetuada com rolo de pintura ou
pulverizador comum desde a 1º utilização.
A desforma das vigas e lajes ocorrerá após o reescoramento do fundo das mesmas, de tal
forma que em nenhum instante estas peças fiquem sem apoio antes de atingir a resistência do
concreto prevista em projeto.
A desforma de lajes não deverá ser feita com ferramentas do tipo “pé de cabra” que
danificam as mesmas. Recomenda-se o uso de cunhas de madeira.
Colocadas as escoras de reescoramento no fundo das vigas, poderemos dar início a
desforma dos painéis laterais.
Que para desforma das lajes é obrigatória a execução da faixa de reescoramento.
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Proteções Coletivas: Deverá ser instalada para liberação do serviço posterior (forma);
Prumo de pilares e nível das lajes: Deve ser realizada antes e durante a concretagem;
Limpeza: Após a concretagem da laje;
Qualidade do Acabamento: Após a desforma;
Cura do Concreto: Ser realizada no dia seguinte após a conclusão da concretagem e/ou
dependendo do tempo de término da concretagem.
7.3 Formulários
8. PATOLOGIAS
A estrutura de concreto armado de uma edificação pode apresentar ao longo do tempo muitas
patologias, as causas mais comuns são: falhas na concepção do projeto, má qualidade dos
materiais, erros de execução e falta de manutenção.
Abaixo vamos abordar sobre as patologias mais encontradas nas obras, são elas:
Fissuras;
Corrosão das armaduras;
Desagregação do Concreto e Eflorescência.
Fissuras e trincas são aberturas que afetam a superfície do elemento estrutural tornando-se um
caminho rápido para a entrada de agentes agressivos à estrutura.
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Além dos exemplos citados, podemos encontrar fissuras devido ao cisalhamento, compressão
e punção. Para cada caso, a obra deve avaliar a necessidade de contatar o projetista e o
calculista para elaboração do parecer técnico e após isto, realizar o reparo da estrutura.
Nos elementos estruturais em que o aço já foi vítima da corrosão, ocorre um aumento de
volume de até oito vezes na parte afetada da armadura, produzindo tensões que o concreto
não resiste. Formam-se as fissuras, e as armaduras mais próximas à superfície do elemento
estrutural ficam mais expostas ainda à ação dos agentes externos, gerando mais corrosão, e
até o desplaqueamento do concreto.
As causas mais comuns da ocorrência da corrosão no concreto são: má execução das peças
estruturais, concreto com resistência inadequada, ambiente agressivo, proteção insuficiente,
manutenção inadequada ou inexistente e presença de cloretos, bem como falha no
recobrimento mínimo e utilização de espaçadores.
Antes de tratar a patologia, recomenda-se que o calculista forneça um parecer técnico,
atestando a estabilidade da estrutura. Após isto, deve-se realizar a aplicação de Nitro Primer
ZN na armadura corroída e executar o cobrimento da mesma, conforme NBR 6118:2014.
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9. ELABORADOR
Analista de Qualidade
10. APROVADOR
Superintendente Técnico
11. RESPONSÁVEL
Diretor de Operações