UBU QUA PR 0008 REV01 IT - Op.029 Avaliação e Testes em Bases de Concreto Rev01

Departamento: Operacional
Número: IT.OP.029
AVALIAÇÃO E TESTES EM BASES DE Revisão: 05/07/2021
CONCRETO Rev.: 01
Pág.: 1 de 23
Núm Cliente: UBU-QUA-PR-0008
ÍNDICE DE REVISÕES
REV DATA MOTIVO DA ALTERAÇÃO
01 05/07/2021 Emissão inicial para aprovação;
NOME FUNÇÃO DATA ASSINATURA

Silvério
ELABORADO POR Diretor de Operações 05/07/2021
Oliveira
Lauryanny
VERIFICADO POR Gerente de QSMS 12/07/2021
Maia
Alessandro
APROVADO POR Diretor 12/07/2021
Brantes
Número: IT.OP.029
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1. OBJETIVO
Definir as etapas, processos e procedimentos a serem realizados a fim de avaliar as condições
estruturais das bases em concreto atualmente utilizadas como apoio de tubulações denominadas
stalks, assim como dos roletes suporte dos mesmos, tanto no stalk rack quanto na spooling line.
Também serão realizados ensaios no piso do firing line nas linhas 1 e 2.
2. DEFINIÇÕES
2.1.Esclerometria
Conforme mencionado na NBR 7584, a Esclerometria é um tipo de ensaio não-destrutivo que mede
a dureza superficial de uma estrutura em concreto, fornecendo elementos capazes para a avaliação
da qualidade do concreto endurecido.
2.2.Índice Esclerométrico
Trata se do valor obtido através do impacto do esclerômetro de reflexão sobre uma área de ensaio,
fornecido diretemente pelo aparelho devido ao recuo do martelo.
2.3.Esclerômetro de Reflexão
Trata se de um aparelho portátil contendo uma massa definida, a qual uma vez impulsionada por
uma mola, se choca através de uma haste com ponta em forma de calota esférica. Parte dessa
energia liberada pela mola no martelo de impacto é absorvida pelo concreto e o restante é refletido
de forma elástica, propiciando o retorno do martelo de forma proporcional. Numa mesma inspeção,
o esclerômetro deverá ser aferido a cada 300 golpes, segundo o item 3.1.2 da NBR 7584.
2.4.Análise de testemunhos de estruturas de concreto
Conforme mencionado na NBR7680-1 , trata se de um conjunto de atividades denominadas de
ensaios destrutivos a serem executados que possibilitam a verificação da Resistencia à Compressão
Axial do Concreto. Consiste basicamente de:
 Extração de Testemunhos cilíndricos de estruturas de concreto
 Preparo dos testemunhos
 Ensaios de compressão axial
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2.5.Pacometria
Trata se de um ensaio não destrutivo, realizado com um equipamento portátil denominado
Pacômetro, capaz de localizar vergalhões de aço nas estruturas de concreto e capaz de definir o
recobrimento do mesmo, com emprego de ultrassom.
3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
3.1.Normas ABNT NBR 7584 – Concreto Endurecido – Avaliação da dureza superficial pelo
Esclerômetro de Reflexão.
3.2.ABNT- NBR 7680-1 – Concreto – Extração, Preparo, Ensaio e Análise de Testemunhos de
Estruturas de Concreto – Parte 1 – Resistência a Compressão Axial.
4. RESPONSABILIDADES
ITEM RESPONSÁVEL / FUNÇÃO
Realizar a medições Técnico Laboratorista
Auxilar nas medições Ajudante Laboratorista
Emitir, revisar e controlar este procedimento Gerente QSMS
Garantir o cumprimento deste procedimento Engenheiro Residente
Executar as atividades de acordo com este procedimento Demais colaboradores envolvidos
5. RECURSOS NECESSÁRIOS
5.1.Esclerômetro
5.2.Pacômetro
5.3.Bigorna para calibração do esclerômetro
5.4.Conjunto gerador de eletricidade portátil
5.5.Sonda Rotativa para fixação do barrilete
5.6.Barrilete diamantado de 4 polegadas
5.7.Reservatório de água
5.8.Cabos elétricos
5.9.Lixas de carborundum
5.10. Veículo de apoio
5.11. 01 técnico laboratorista
5.12. 01 ajudante de laboratorista
5.13. Ferramentas diversas
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6. MÉTODO EXECUTIVO
6.1. Ensaio de Esclerometria
6.1.1.Serão executados em todas as bases accessíveis situadas nas estruturas do Stalk Rack, Side
Rack, Spooling Line e Firing Line (piso e bases de colunas).
6.1.2.Todas as estruturas acima serão submetidas ao teste de Esclerometria. Nas bases do Stalkrack
estão previstas a retirada de corpos de prova testemunho e ruptura dos mesmos com
definição da resistência - FCK. Estão previstos a retirada de 05 corpos de prova nas bases ao
longo do do stalk rack. Nas demais estruturas estão previstos ensaios de esclerometria e no
caso de ser observado um desvio padrão elevado, serão retirados corpos de prova para
ruptura e análise da resistência.
6.1.3.A área de ensaio será definida conforme mencionado no item 4.2 da NBR7584. No nosso caso
específico adotaremos uma área composta de 16 sub-áreas para cada bateria de ensaios
conforme item 4.2.5 da NBR7584.
6.1.4.A área destinada a cada bateria de 16 sub-áreas será preparada com emprego de lixamento
em movimentos circulares com lixa de carborundum conforme mencionado no item 4.2 da
NBR 7584, obedecendo todos os requisitos ali mencionados.
6.1.5.Em cada área a ser testada serão efetuados 16 disparos ou impactos do martelo do
esclerômetro conforme mencionado no item 4.3 da NBR7584.
6.1.6.Da mesma forma, para apuração dos resultados de ensaio, parâmetros como aferição do
esclerômetro, (item 3.2 e item 5 da NBR 7584) serão integralmente observados. A apuração
dos resultados, cujo critério está descrito nos itens 5.1 a 5.9.9 da NBR7584 definirá o fck para
a estrutura analisada.
6.1.7.Nos anexos 1, 2 e 3 são mostrados os diagramas sugeridos para a sequência de realização dos
ensaios de esclerometria, considerando que a parte da base mais solicitada é o tramo central,
que recebe a maior carga estática devido ao empilhamento dos stalks. Desta forma,
procurou-se prestigiar este tramo central da base com um número maior de ensaios.
6.2. Extração de Testemunhos de Concreto

6.2.1.A extração dos testemunhos, o preparo, o ensaio e a análise dos resultados obtidos deverão
ser executados segundo o que dispõe a norma ABNT NBR 7680-1 / 2015.
6.2.2.Quando se executa um concreto “fresco” de forma convencional, uma série de imperfeiçoes
podem ocorrer, conforme mencionado no item 5.1 da NBR 7680, desde o lançamento do
concreto, vibração, desagregação etc. que podem refletir na moldagem dos corpos de prova.
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Já a amostra e ensaio de concreto como previsto, espelha a realidade do fck do concreto na

condição real e atual.
6.2.3.Relação H/D (K1) - Na moldagem ou extração de corpos de prova de concreto, busca-se
sempre a condição ideal em que a relação H/D = 2 onde H= altura do corpo de prova e D=
diâmetro do mesmo, conforme item 5.2.2 da NBR 7680-1 / 2015. Entretanto, em algumas
condições, essa relação pode variar, daí a necessidade de aplicar o coeficiente de correção K1,
mostrado na tabela 2 no item 5.2.2 da NBR 7680-1 / 2015
6.2.4.Coeficientes K2, K3 e K4 - Além do coeficiente K1 acima, quando da apuração do resultado
final, haverá a necessidade de se considerar outros efeitos a serem corrigidos mencionados
nos itens 5.2.3; 5.2.4 e 5.2.5 da NBR 7680-1:
 Efeito do Broqueamento (K2)
 Direção da extração em relação do diâmetro do testemunho (K3)
 Efeito da umidade do testemunho (K4)
Todos os itens acima, assim como os demais, objetos dos itens 6 e 7 da NBR 7680-1 até
a obtenção e interpretação do resultado será conduzido por laboratório especializado e
acreditado.
6.2.5.Preenchimento dos furos - Uma vez removidos os testemunhos de concreto, os furos
remanescentes na estrutura de concreto serão preenchidos conforme descrito no anexo A da
NBR 7680.
7. ANEXOS
7.1. Anexo 1 - Mapa de locação e ensaios no Stalk Rack e Side Rack
7.2. Anexo 2 - Mapa de locação e ensaios no Firing Line
7.3. Anexo 3 - Mapa de locação e ensaios na Spooling Line
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