Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ESTERILIZADOR
SÉRIE
FOF – FOA – FOAF – FOW
Technical
REDIGIDO POR: F. Pozzi 15-OTT-2012
Writer
Technical
VERIFICADO POR: F. Fusi 15-OTT-2012
Director
VERIFICADO E Quality
R. Boatti 15-OTT-2012
APROVADO POR: Manager
SUMÁRIO
Cap. 1. PREÂMBULO ....................................................................................................................10
1.1 IDENTIFICAÇÃO DA PUBLICAÇÃO .....................................................................................................10
1.1.1 Publicações relacionadas ..................................................................................................................10
1.2 ESCOPO DA PUBLICAÇÃO..................................................................................................................10
1.3 REFERÊNCIAS ÀS NORMAS ...............................................................................................................10
1.4 USO DO MANUAL .................................................................................................................................11
1.5 ATUALIZAÇÕES ....................................................................................................................................11
1.6 IDENTIFICAÇÃO....................................................................................................................................11
1.7 ASSISTÊNCIA TÉCNICA.......................................................................................................................14
1.8 GARANTIA DO FABRICANTE...............................................................................................................14
1.9 TERMINOLOGIA UTILIZADA ................................................................................................................15
Cap. 2. DESCRIÇÃO GERAL ........................................................................................................18
2.1 TIPOS DE ESTERILIZADORES ............................................................................................................18
2.1.1 Autoclaves FOF .................................................................................................................................18
2.1.2 Autoclaves FOA / FOW......................................................................................................................21
2.1.2.1 Autoclaves FOW – Processo de esterilização .............................................................................................. 22
2.1.2.2 Autoclaves FOA – Processo de esterilização ............................................................................................... 23
2.2 COMPONENTES PRINCIPAIS..............................................................................................................26
2.3 CÂMARA DE ESTERILIZAÇÃO FOF, FOAF.........................................................................................27
2.3.1 Camisa ...............................................................................................................................................27
2.4 CÂMARA DE ESTERILIZAÇÃO FOW ...................................................................................................30
2.4.1 Trocador de calor...............................................................................................................................30
2.4.2 Bomba de circulação .........................................................................................................................30
2.5 PORTA E SISTEMA DE VEDAÇÃO ......................................................................................................31
2.5.1 Sistema de fechamento da porta de correr automática com motorredutor .......................................31
2.5.1.1 Descrição do funcionamento do sistema de fechamento - predisposição para a introdução do(s) fluido(s) de
processo ....................................................................................................................................................... 33
2.5.1.2 Descrição do funcionamento do sistema de abertura – controles para evitar condições de excesso de
pressão e temperatura .................................................................................................................................. 33
2.5.2 Sistema de fechamento da porta automática com acionamento pneumático...................................34
2.5.2.1 Descrição do funcionamento do sistema de fechamento - predisposição para a introdução do(s) fluido(s) de
processo ....................................................................................................................................................... 36
2.5.2.2 Descrição do funcionamento do sistema de abertura – controles para evitar condições de excesso de
pressão e temperatura .................................................................................................................................. 36
2.5.3 Sistema de fechamento com porta semiautomática tipo batente......................................................37
2.5.3.1 Descrição do funcionamento do sistema de fechamento - predisposição para a introdução do(s) fluido(s) de
processo ....................................................................................................................................................... 40
2.5.3.2 Descrição do funcionamento do sistema de abertura – controles para evitar condições de excesso de
pressão e temperatura .................................................................................................................................. 40
2.5.4 Guarnição pneumática e respectivo sistema de vedação .................................................................41
2.6 PAINÉIS EXTERNOS (COM COMPARTIMENTO TÉCNICO ANEXO) ................................................43
2.7 SISTEMA ELÉTRICO.............................................................................................................................44
2.8 SISTEMA HIDROPNEUMÁTICO...........................................................................................................45
2.9 CONTROLADOR ELETRÔNICO DE PROCESSO - THEMA4 .............................................................46
2.10 PRINCIPAIS COMPONENTES SUPLEMENTARES (Opcionais) .........................................................47
2.10.1 Gerador de vapor limpo .....................................................................................................................47
2.10.2 Acessórios para carregar/descarregar e conservar o produto ..........................................................47
2.10.2.1 Dispositivos de carga/descarga manual........................................................................................................ 47
2.10.2.2 Cesto giratório para produtos em caixas ou paletes ..................................................................................... 53
2.10.2.3 Cesto giratório com coletor de descarga para fechos elastoméricos (FOF) ................................................. 54
2.10.3 Sistema de esterilização com dispositivos automáticos de descarga e carga..................................56
FIGURAS
Figura 1-1 – Placa CE e de identificação da máquina ............................................................................................12
Figura 1-2 – Posição da placa de identificação.......................................................................................................13
Figura 1-3 – Referências genéricas no esterilizador...............................................................................................16
Figura 2-1 – FOF – Configuração (apenas a título de indicação) ...........................................................................19
Figura 2-2 – Produtos (típicos) para a esterilização em contrapressão..................................................................21
Figura 2-3 – FOW – Configuração da câmara ........................................................................................................22
Figura 2-4 – FOW – Configuração da câmara (apenas a título de indicação)........................................................23
Figura 2-5 – FOA – Configuração da câmara (apenas a título de indicação).........................................................24
Figura 2-6 – FOA – Configuração (apenas a título de indicação)...........................................................................25
Figura 2-7 – Componentes principais do esterilizador ............................................................................................26
Figura 2-8 – Câmara de esterilização e camisa (com seção retangular)................................................................28
Figura 2-9 – Câmara de esterilização e camisa (com seção cilíndrica)..................................................................29
Figura 2-10 – Câmara de esterilização ...................................................................................................................30
Figura 2-11 – Sistema de fechamento vertical, com porta(s) automática(s)...........................................................31
Figura 2-12 – Sistema de fechamento horizontal, com porta(s) automática(s) ......................................................32
Figura 2-13 – Sistema de fechamento vertical, com porta(s) automática(s) com acionamento pneumático .........34
Figura 2-14 – Sistema de fechamento vertical, com porta(s) automática(s) – Trinco de travamento da porta ......35
Figura 2-15 – Volante para abertura e fechamento da porta semiautomática........................................................37
Figura 2-16 – Sistema de travamento da(s) porta(s) semiautomática(s) – Travada fechada.................................38
Figura 2-17 – Sistema de travamento da(s) porta(s) semiautomática(s) – Destravada para a abertura ...............39
Figura 2-18 – Sistema de vedação com guarnição especial...................................................................................42
Figura 2-19 – Móvel externo....................................................................................................................................43
Figura 2-20 – Quadro elétrico..................................................................................................................................44
Figura 2-21 – Carrinhos externos – Tipo “A” ...........................................................................................................48
Figura 2-22 – Carrinhos internos – Tipo “B” ............................................................................................................50
Figura 2-23 – Carrinhos internos – Tipo “C”............................................................................................................50
Figura 2-24 – Carrinho interno / Externo de tipo “C” ...............................................................................................51
Figura 2-25 – Carrinho tipo “E” com caixa...............................................................................................................51
Figura 2-26 – Carrinho interno / externo de tipo “E”................................................................................................52
Figura 2-27 – Carrinho interno de lavagem.............................................................................................................52
Figura 2-28 – Cesto giratório para produtos em caixas ou paletes ........................................................................53
Figura 2-29 – Cesto giratório para fechos elastoméricos........................................................................................54
Figura 2-30 – Coletor de descarga, para fechos elastoméricos – Vista em corte ..................................................55
Figura 2-31 – Dispositivos automáticos de descarga e carga ................................................................................56
Figura 4-1 – Localização dos elementos de comando/controle (configuração típica com portas de correr
automáticas) .....................................................................................................................................79
Figura 4-2 – Instrumentos indicadores de pressão (manovacuômetros)................................................................80
Figura 4-3 – Vista detalhada dos manovacuômetros (tipo padrão) ........................................................................80
Figura 4-4 – Painel PC Touch Screen.....................................................................................................................82
Figura 4-5 – Painel de comando – Lado 1 ..............................................................................................................83
Figura 4-6 – Impressora USB.................................................................................................................................85
Figura 4-7 – Válvula manual de descarga da pressão presente na câmara: manobras ........................................86
Figura 4-8 – Dispositivo de abertura/fechamento do quadro elétrico: manobras ...................................................87
Figura 4-9 – Painel de comando – Lado 2 ..............................................................................................................88
Figura 5-1 – Câmara de esterilização e camisa – Filtro de descarga.....................................................................95
Figura 5-2 – Página de “Boas vindas” .....................................................................................................................96
Figura 5-3 – Página de Log-in .................................................................................................................................97
Figura 5-4 – Página Áreas de trabalho (Menu Principal) ........................................................................................97
Figura 5-5 – Volante de segurança para portas semiautomáticas..........................................................................99
Figura 5-6 – Página de controle do processo “Resumo do processo”..................................................................107
Figura 5-7 – Alarme de black out ou botão de emergência pressionado..............................................................111
Figura 5-8 – FAC-SÍMILE do relatório impresso ...................................................................................................112
Figura 5-9 – Conduto para a descarga de fechos elastoméricos .........................................................................115
Figura 5-10 – Página de desligamento..................................................................................................................119
TABELAS
Tabela 1-1– Siglas e termos de uso não comum ................................................................................................... 15
Tabela 2-1 – Esterilizadores – Tipos ...................................................................................................................... 18
Tabela 2-2 – Carrinhos externos / Exemplos ......................................................................................................... 48
Tabela 2-3 – Materiais processáveis ...................................................................................................................... 57
Tabela 3-1 – Placas de indicação dos perigos potenciais...................................................................................... 61
Tabela 3-2 – Equipamentos de proteção individual para os operadores encarregados do uso ............................ 65
Tabela 3-3 – Equipamentos de proteção individual para os técnicos encarregados da manutenção ................... 65
Tabela 3-4 – Configuração típica dos dados introduzidos para o instrumento SPRS ........................................... 69
Tabela 3-5 – Configuração típica dos dados introduzidos para o instrumento TESIC .......................................... 70
Tabela 4-1 – Painel de comando Lado 1................................................................................................................ 84
Tabela 4-2 – Painel de comando Lado 2................................................................................................................ 89
Tabela 4-3 – Mostrador de mensagens no painel de comando, Lado 2 ................................................................ 90
Tabela 6-1 – Serviços de manutenção preventiva de competência do operador ................................................ 124
Cap. 1. PREÂMBULO
1.1 IDENTIFICAÇÃO DA PUBLICAÇÃO
O "MANUAL DE USO E MANUTENÇÃO" é um documento oficial emitido pela FEDEGARI AUTOCLAVI S.p.A.
(na continuação da publicação indicada brevemente com FEDEGARI) e constitui parte integrante da máquina; o
manual é marcado por um código de documento, indicado em todas as páginas, que permite a sua identificação,
rastreabilidade e posterior referência.
A FEDEGARI reserva-se a faculdade de efetuar modificações neste manual em qualquer momento e sem aviso
prévio.
Este manual destina-se aos utilizadores dos esterilizadores pertencentes às séries indicadas no cabeçalho; ele
contém todas as informações necessárias para a utilização correta e a manutenção regular das máquinas. Do
respeito escrupuloso e racional das instruções e das normas contidas no manual irão depender o bom
funcionamento e a duração de cada máquina, assim como a proteção e tutela da segurança do operador e
também dos materiais processados.
Portanto, aconselhamos a ler atentamente e a respeitar à risca todas as disposições contidas nesta publicação.
Todas as informações contidas estão atualizadas à data de publicação.
O conteúdo desta publicação foi redigido em conformidade com os requisitos das seguintes normas:
• EN ISO 12100-2:2005;
• EN ISO 60204-1:2006;
respeitando as Diretivas Europeias
• PED 97/23/CE (Diretiva relativa aos equipamentos sob pressão)
• MD 2006/42/CE (Diretiva relativa às máquinas);
• LVD 2006/95/CE (Diretiva relativa à baixa tensão);
• EMC 2004/108/CE (Compatibilidade eletromagnética).
O manual deve ser lido de forma sequencial, do início ao fim, uma página depois da outra, e as várias
advertências e atenções devem ser compreendidas e lembradas.
Por ser o operador considerado uma pessoa qualificada para o emprego do tipo de máquina em questão, foram
omitidas todas as informações e instruções de caráter geral que o mesmo deve conhecer obrigatoriamente.
Dentro deste manual, os "sinais" de aviso apresentados a seguir indicam ao utilizador procedimentos
particularmente delicados e perigosos.
NOTA
Indica informações importantes apresentadas fora do texto.
ADVERTÊNCIA
; Indica uma condição na qual uma distração ou procedimentos executados de forma incorreta
podem causar danos, até mesmo irreparáveis, no esterilizador.
! ATENÇÃO!
É utilizado para realçar uma situação de perigo para as pessoas.
Aos símbolos genéricos acima indicados, para alguns riscos específicos foi associada uma simbologia especial
cujo significado será indicado quando necessário durante a explicação. Esta última reflete a simbologia presente
na máquina, aplicada mediante placas e/ou decalques, para indicar áreas e comportamentos de risco.
Antes de se aproximar da máquina e efetuar qualquer operação, seja ela de emprego ou de manutenção, é
necessário ler atentamente os sinais, mensagens e instruções apresentados acima e compreender o respectivo
significado.
O manual deve ser conservado com o máximo cuidado; é necessário evitar que seja manuseado de forma
inadequada e que o seu conteúdo sofra danos, mesmo se parciais.
O operador é responsável pela substituição imediata do manual ou de placas, adesivos, painéis, etc., aplicados
na máquina, que tenham sido perdidos ou danificados ou que tenham se tornado total ou parcialmente
incompreensíveis.
NOTA
Não remova, rasgue ou reescreva partes do manual por nenhum motivo.
No caso de situações de trabalho não contempladas ou diferentes das indicadas no manual,
entre imediatamente em contato com o fabricante para solicitar uma possível atualização.
Conserve o manual em locais protegidos da umidade e do calor.
1.5 ATUALIZAÇÕES
Possíveis atualizações desta publicação podem ser transmitidas ao proprietário da máquina na forma de folhas
separadas, acompanhadas de instruções adequadas que permitem a sua introdução na publicação.
Convidamos o proprietário do esterilizador, caso a máquina seja cedida, a comunicar à FEDEGARI as
informações necessárias que lhe permitam transmitir eventuais folhas de integração/atualização ao novo
proprietário.
1.6 IDENTIFICAÇÃO
Na Figura 1-1 está ilustrado o fac-símile da placa de identificação da máquina e da placa CE.
A FEDEGARI está, direta ou indiretamente, através dos seus agentes/revendedores de zona, à completa
disposição dos clientes para qualquer necessidade de intervenção. Ela dispõe de equipamentos e pessoal
especializado para as operações de revisão e reparos. Os nomes dos técnicos e os endereços dos SERVIÇOS
DE ASSISTÊNCIA DA FEDEGARI na Itália e no exterior podem ser solicitados à FEDEGARI AUTOCLAVI S.p.A.
SS.235, km 8 – 27010 Albuzzano (PAVIA) – Itália.
+39 (0) 382434111
+39 (0) 382434150
e-mail: info@fedegari.com
http://www.fedegari.com
A máquina está coberta pela garantia indicada nas condições gerais de venda do contrato específico.
A garantia perde a sua validade se:
• Forem efetuados reparos sem a autorização do fabricante ou do Serviço de Assistência FEDEGARI;
• Não forem utilizadas peças de reposição originais;
• A máquina for utilizada para finalidades diferentes daquela para a qual foi construída;
• Não forem respeitadas as indicações contidas nesta publicação.
;
ADVERTÊNCIA
A FEDEGARI não se responsabiliza por eventuais disfunções, problemas de funcionamento e
anomalias imputáveis ao descumprimento dos procedimentos de uso e manutenção preventiva
indicados pelo fabricante e apresentados mais adiante neste manual.
A Tabela 1-1 seguinte apresenta o significado das siglas e dos termos de uso não comum citados na redação
deste manual.
Tabela 1-1– Siglas e termos de uso não comum
Para o esterilizador com duas portas. Estas últimas destinam-se às operações de carga
"Lado 1" e "Lado 2" e descarga dos produtos processados de uma zona genérica A a uma zona B, ou vice-
versa.
Nas aplicações comuns dos esterilizadores, cada uma delas pode assumir ou não
características de esterilidade e, em geral, apesar disso não representar uma regra,
quando a zona A é estéril, a zona B não é, e vice-versa. Obviamente, são
contempladas aplicações com ambos os lados em zona estéril ou, vice-versa, com
ambos os lados em zona não estéril.
Zona A e Zona B • Por Lado 1 da máquina entende-se sempre a área de acesso (estéril ou não
estéril) na qual está presente a porta para o carregamento do produto que deve
ser processado.
• Por Lado 2 da máquina entende-se sempre a área de acesso (estéril ou não
estéril) na qual está presente a porta para o descarregamento do produto
processado.
DIANTEIRO, São referidos aos lados da máquina, observada por um operador que se encontra na
TRASEIRO, DIREITO frente das unidades de comando do esterilizador no Lado 1, no Lado 2 ou na zona
E ESQUERDO técnica, conforme especificado a cada vez.
Controlador de
Controlador de processo THEMA4
processo
1. Lado 1
2. Lado 2
3. Lado esquerdo
4. Lado direito
5. Carregamento lado não estéril
6. Descarregamento lado estéril
7. Zona técnica
Todos os esterilizadores estão equipados com bomba de vácuo com anel líquido que participa de várias etapas
do processo, tais como:
• evacuação inicial do ar com pulsações de vácuo/vapor ou injeção de vapor
• drenagem constante dos condensados da câmara, segundo o princípio do “vapor dinâmico”
• tratamentos inferiores a 100 °C;
• secagem final das cargas.
A bomba de vácuo é devidamente fixada e instalada mediante suportes antivibração (vibrostop) para conter a
geração de ruído decorrente das vibrações.
A etapa de esterilização é regulada com base em um sinal de pressão posto constantemente em relação à
medição da temperatura.
Obviamente, a leitura da temperatura varia em função da posição do sensor, ao passo que a pressão é
homogênea em toda a câmara. Aliás, o controle do processo é realizado detectando na câmara (e no produto)
sinais de temperatura cuja correspondência com o valor de pressão, verificado continuamente pelo controlador
de processo, comprova o funcionamento correto do esterilizador. Este princípio, em condições de vapor
saturado, ou seja, de correspondência biunívoca entre Temperatura e Pressão, permite obter a uniformidade de
temperatura de esterilização.
1 Acoplamento magnético para a rotação do cesto de tratamento com fechos elastoméricos (Opcional).
2 Sistema de filtragem e esterilização do ar para a câmara, esterilizável com programa automático. Pode
ser integrado com um sistema automático para o controle da integridade do filtro.
3 Dois condutos passantes para os sensores.
4 Bomba de vácuo com sistema de segurança contra a ausência de água, provida de juntas silicônicas
específicas para eliminar a transmissão de vibrações.
5 Sistema hidráulico totalmente realizado em aço inoxidável 316L, provido de conexões rápidas de tipo
sanitário com soldas orbitais automáticas e válvulas sanitárias de fabricação FEDEGARI.
6 Câmara de esterilização em aço inoxidável tipo 316Ti e camisa de tipo 304 (tipo 316 opcional) com
reforços externos. A alimentação do vapor e a regulagem térmica são separadas para as duas câmaras.
7 Guarnição patenteada para a porta: garante um funcionamento perfeito sem a necessidade de vácuo
para o retorno e não requer nenhuma lubrificação.
8 Móvel autoportante em aço inoxidável tipo 304, dobrado mediante pressão com acabamento externo
escovado. Todas as estruturas de sustentação são realizadas em aço tipo 304.
9 Termorresistências Pt100, 4 fios, classe 0, 1 IEC751, flexíveis, calibráveis mediante o controlador de
processo, para comparação com o instrumento de referência.
Versão padrão: 3 termorresistências de produto + 3 fixas no equipamento, podendo ser aumentadas até
24 no total.
10 Termômetro de segurança com termorresistência flexível própria; garante a redundância nas medições
de temperatura, com sistemas de segurança funcionais independentes do controlador de processo.
11 Transdutor de pressão de película fina, com membrana de separação, calibrável mediante o controlador
de processo, para comparação com o instrumento de referência.
A tecnologia de esterilização mediante calor úmido em contrapressão foi desenvolvida para o tratamento final de
soluções em recipientes fechados.
A sua finalidade principal é "neutralizar" os efeitos da sobrepressão que é criada inevitavelmente no interior dos
recipientes quando os mesmos são esterilizados em autoclaves convencionais com vapor saturado.
Esta sobrepressão tende a causar o estouro dos recipientes de vidro e a saída das suas tampas, deformando
irremediavelmente os recipientes de plástico flexível ou rígido, provocando a saída dos êmbolos de ampolas-
seringas, etc...
A finalidade colateral, porém de nenhuma maneira secundária, é realizar o resfriamento da carga com um fluido
estéril, água ou ar, para assim respeitar as diretrizes de GMP da FDA para as partículas voláteis (LVP).
As autoclaves em contrapressão são de dois tipos:
• com chuva de água superaquecida (FOW);
• com mistura de vapor + ar (FOA).
Na Figura 2-2 apresentamos alguns tipos de produtos que exigem a esterilização em contrapressão.
1 Distribuidor da água de circulação interna. Equipado com bicos de borrifamento em cone "cheio",
montados de forma a evitar a presença de água estagnada nos condutos do distribuidor.
2 Sistema de roletes para a movimentação automática da carga. Os roletes são montados em rolamentos
de agulhas especiais com invólucro em material plástico. Todas as partes metálicas são de aço inoxidável
e não requerem nenhuma lubrificação.
Figura 2-3 – FOW – Configuração da câmara
Em cerca de 10 minutos a temperatura dentro dos recipientes desce gradualmente a cerca de 80 C. Esta
temperatura é a ideal para obter também uma secagem rápida e espontânea da carga quando a mesma for
extraída do esterilizador.
Portanto, todo o processo demora cerca de 60 minutos.
Durante todas as etapas do processo, na câmara é regulada uma contrapressão adequada de ar estéril para
compensar, da maneira mais adequada e automática, a sobrepressão no interior do produto.
Todavia, a velocidade de resfriamento da câmara é inevitavelmente bem menor do que nas autoclaves FOW
porque aqui se baseia em duas trocas térmicas sólido/gás, notoriamente de baixa eficiência que, aliás, pode ser
melhorada mantendo elevada a pressão do ar na câmara (compativelmente com as características do produto) e
a sua velocidade de circulação.
Durante todas as etapas do programa, a contrapressão do ar na câmara é regulada de maneira análoga à dos
esterilizadores FOW.
1 Rotor interno do ventilador (com grade de proteção removida). As hélices são de material plástico:
tornam o rotor mais leve, garantem a ele uma eficiência extremamente elevada e um balanceamento
estático e dinâmico perfeito.
2 Defletores de fluxo. Garantem uma circulação racional e homogênea da mistura vapor + ar na etapa
de aquecimento/esterilização e do ar na etapa de resfriamento.
3 Baterias de placas ocas de aço inoxidável para a circulação da água de resfriamento.
São claramente preferíveis em relação aos sistemas com feixe de tubos porque desenvolvem uma
turbulência elevada da água circulante e, portanto, uma melhor troca térmica. Além disso, são
facilmente desmontáveis e inspecionáveis. As placas estão ocultadas pelo defletor de fluxo.
Figura 2-5 – FOA – Configuração da câmara (apenas a título de indicação)
1 Motoventilador com acoplamento de acionamento magnético: esta solução elimina todos os problemas de
estanqueidade relacionados com o desgaste das juntas de vedação e reduz a manutenção ao mínimo,
sem a necessidade de qualquer lubrificação.
Figura 2-6 – FOA – Configuração (apenas a título de indicação)
O esterilizador é constituído pelos componentes principais indicados na Figura 2-7 e na legenda do P&ID
apresentada no desenho de lay-out.
A câmara (Figura 2-8 e Figura 2-9) é um corpo sob pressão disposto horizontalmente e realizado normalmente
em aço inoxidável (316Ti–1.4571 ou 316L-1.4404) no qual é colocado o material que deve ser processado. Em
geral, tem uma seção quadrangular e apenas nos modelos menores a sua seção é cilíndrica. Suas arestas são
arredondadas e a superfície de fundo apresenta uma inclinação em direção do dreno que tem a função de
recolher e drenar os condensados. Dependendo do modelo, pode ter uma ou duas portas através das quais são
feitas as operações de carga/descarga do material que deve ser esterilizado.
O acabamento da câmara, realizado mediante processos de polimento mecânico, apresenta um grau de
rugosidade máximo de 0,4 µm e a sua superfície é lisa e uniforme.
O tipo de câmara do esterilizador objeto deste manual está indicado na tabela dos "DADOS TÉCNICOS" do
Manual Técnico e no desenho de instalação.
2.3.1 Camisa
A camisa (Figura 2-8 e Figura 2-9) constitui um recipiente sob pressão que cobre quase totalmente a superfície
externa da câmara. Nas diferentes etapas do processo de esterilização, a camisa pode ser enchida com vapor
ou com água para o resfriamento indireto da carga.
No seu exterior, no caso de câmaras de seção quadrangular, estão soldados perfis de reforço de aço-carbono. A
camisa é isolada do exterior com lã de rocha contida em um invólucro externo realizado em chapa de alumínio.
A câmara (Figura 2-10) é um corpo sob pressão disposto horizontalmente e realizado normalmente em aço
inoxidável (316Ti–1.4571 ou 316L-1.4404) no qual é colocado o material que deve ser processado. Tem uma
seção cilíndrica. Dependendo do modelo, pode ter uma ou duas portas através das quais são feitas as
operações de carga/descarga do material que deve ser esterilizado. O acabamento da câmara, realizado
mediante processos de polimento mecânico, apresenta um grau de rugosidade médio de 0,1 µm e a sua
superfície é especular. O tipo de câmara do esterilizador objeto deste manual está indicado na tabela dos
"DADOS TÉCNICOS" do Manual Técnico e no desenho de instalação.
É um trocador de calor de placas móveis de aço inoxidável de tipo sanitário que exerce duas funções:
aquecimento/resfriamento. Combina características de máxima eficiência e máxima segurança. A limpeza das
placas é garantida espontaneamente pela turbulência, velocidade e alternância de fluidos (vapor – água de
resfriamento).
As placas são realizadas em aço tipo 316L e as guarnições são de EPDM. A eventual perda de estanqueidade
não pode provocar em nenhum caso a contaminação da água de circulação pelo vapor industrial ou pela água
de resfriamento porque as guarnições podem apresentar perdas somente para o exterior do trocador.
O sistema de fechamento, em função da configuração da máquina, inclui uma ou duas portas para as operações
de carga/descarga dos produtos, como também os componentes mecânicos, eletromecânicos e pneumáticos
que permitem a movimentação das portas.
A(s) porta(s) com o respectivo sistema de fechamento/abertura e de vedação podem ser, em função da
configuração, do seguinte tipo:
• Automático de correr (nas direções vertical ou horizontal);
• Semiautomático (com abertura tipo batente);
• Com comando pneumático.
Todos os tipos de porta dispõem sempre do mesmo sistema de vedação (consulte o parágrafo 2.5.4).
O acabamento superficial da(s) porta(s) é idêntico ao da câmara. Como acontece para a câmara, também a(s)
porta(s) são submetidas processos de polimento mecânico e apresentam o mesmo grau de acabamento e
uniformidade da câmara interna.
1. Motorredutor elétrico
2. Fim de curso de
proximidade de porta 6. Vedação pneumática
fechada 7. Barra cilíndrica
3. Trilho de deslizamento 8. Porta de correr na direção
4. Roda dentada horizontal
5. Suportes para a vedação 9. Moldura da porta
mecânica da porta, após 10.Cremalheira
o fechamento da mesma
• deslizamento da porta nas direções horizontal ou vertical até ser atingida a posição de abertura.
Quando os pressostatos da porta assinalam ao controlador de processo que a pressão na sede da
guarnição atingiu o valor da pressão atmosférica, o controlador de processo fornece a autorização para
a abertura da porta. Todavia, esta autorização está subordinada ao controle feito por um circuito “fail-
safe” (ativo mesmo em caso de falha do controlador) composto por:
− termômetro de segurança com contato de valor mínimo, que impede a abertura da porta se o
material carregado não tiver esfriado a uma temperatura inferior ao valor ajustado;
− transdutor de pressão absoluta para o controle do restabelecimento da pressão atmosférica,
equilíbrio de pressão, programado com limite de intervenção entre 0,970 e 1,050 bar.
Uma vez executadas as verificações para autorizar a abertura da porta e após um tempo de retardo
adequado, é acionado o motorredutor da porta que transmite à mesma o movimento de abertura até a
ativação do sensor de proximidade de porta aberta que, ao confirmar que a porta atingiu a posição de
abertura máxima, interrompe a ação do motor.
Figura 2-13 – Sistema de fechamento vertical, com porta(s) automática(s) com acionamento pneumático
O sistema foi configurado para o fechamento/abertura de correr na direção vertical (Figura 2-13). O movimento
de deslizamento da porta é transmitido por dois cilindros pneumáticos (1) de efeito duplo, comandados por uma
válvula solenoide 5/3. O deslizamento da porta é garantido por buchas de material antiatrito que trabalham nas
duas guias verticais (3) e paralelas, sem a necessidade de qualquer lubrificação. Depois de a porta atingir a
posição de fim de curso de abertura, o seu movimento é interrompido pela ativação do fim de curso de
proximidade de porta aberta F1 (F1.1 porta do Lado 1 – F1.2 porta do Lado 2) que fornece a autorização para a
parada da porta e a introdução do trinco de travamento da porta (1, Figura 2-14).
Figura 2-14 – Sistema de fechamento vertical, com porta(s) automática(s) – Trinco de travamento da porta
Os pistões de efeito duplo fornecem à porta o movimento para a abertura, até a ativação do sensor de
proximidade de abertura da porta.
O sistema (Figura 2-16 e Figura 2-17) utiliza a mesma porta da versão anterior e a respectiva guarnição
pneumática.
A abertura e o fechamento mecânico acontecem em duas etapas distintas:
• Subida/descida diagonal (automática);
• Rotação (manual).
O movimento de subida/descida é obtido por intermédio de um dispositivo mecânico especial ligado a um
motorredutor (2, Figura 2-16 e Figura 2-17) que, mediante um came, provoca a subida/descida da porta na
diagonal, liberando-a/prendendo-a em suportes específicos para a vedação. A etapa seguinte é completamente
manual e exige que o operador abra ou feche a porta no eixo vertical das dobradiças, depois de destravar o
trinco de segurança pressionando o botão de travamento/destravamento (4, Figura 2-15).
1. Motorredutor
2. Microinterruptor de fim de curso
3. Acoplamento
4. Alavancas de transmissão
5. Volante de travamento/destravamento da
porta
6. Porta semiautomática
1. Motorredutor
2. Microinterruptor de fim de curso
3. Acoplamento
4. Alavancas de transmissão
5. Volante de travamento/destravamento da porta
6. Porta semiautomática
Figura 2-17 – Sistema de travamento da(s) porta(s) semiautomática(s) – Destravada para a abertura
Uma vez executadas as verificações para autorizar a abertura da porta e após um tempo de retardo
adequado, é acionado o motorredutor da porta que transmite à mesma o movimento de abertura até a
ativação do microinterruptor de porta aberta que, ao confirmar que a porta atingiu a posição de abertura
máxima, interrompe a ação do motor, deixando a porta em repouso na posição aberta.
NOTA
A guarnição de vedação de silicone deve ser alimentada com ar comprimido com uma pressão
superior à de funcionamento e inferior a 7 bar.
A abertura da porta é permitida descarregando o ar comprimido do interior da sede da guarnição. Esta última,
devido à sua forma especial, não se encontrando mais em compressão, retrai-se naturalmente na sua sede em
posição de repouso.
NOTA
Se faltar a alimentação elétrica e/ou pneumática, o sistema garante a hermeticidade perfeita da
câmara também em virtude do circuito de comando pneumático que alimenta a sede da
guarnição.
Os painéis externos (Figura 2-19) realizados em chapa de aço inoxidável, exercem a função de encerrar, em um
ou mais lados, o corpo do esterilizador e todos os sistemas hidropneumático e elétrico, como também os
componentes do controlador eletrônico de processo.
Em alguns casos, os painéis externos integram-se com outras estruturas (painéis, elementos de alvenaria ou
outro).
O acesso ao compartimento técnico é permitido através de uma porta dedicada.
Todos os painéis apresentam, no lado externo, um tratamento escovado com rugosidade média de cerca de
0,28 µm.
NOTA
Geralmente, a máquina é fornecida com um móvel que inclui a parte frontal das portas e um
painel lateral. A porta de acesso ao compartimento técnico (incluída no fornecimento) é frontal
ou lateral. De qualquer maneira, a FEDEGARI pode estudar, realizar e fornecer todas as
estruturas suplementares que sejam eventualmente necessárias para um tipo especial de
instalação da máquina.
1. Compartimento técnico
2. Painel
3. Porta de inspeção
4. Quadro elétrico
O sistema elétrico da máquina é realizado segundo as normas europeias CENELEC vigentes. O quadro elétrico
localiza-se geralmente no compartimento técnico do esterilizador (Figura 2-19); em alguns casos, pode ser
instalado externamente.
O quadro elétrico possui fechadura com chave e dispositivo mecânico (1, Figura 2-20) que impede a abertura da
porta se a tensão elétrica estiver presente. O destravamento deste dispositivo interrompe automaticamente a
alimentação elétrica.
O sistema inclui todas as linhas de comando para os atuadores eletro-hidráulicos e eletropneumáticos, aos
motores (por exemplo: bomba de vácuo, unidade de ventilação, sistema de abertura/fechamento da(s) porta(s)),
ao controlador eletrônico de processo, ao gerador de vapor autônomo, se estiver presente, etc.. Além disso, o
sistema liga o controlador de processo (THEMA4) a todos os sensores e transdutores de campo (por exemplo:
pressostatos, sondas térmicas, etc.) e aos dispositivos de interface com o operador. Por fim, ele prevê
dispositivos de conexão com a linha de alimentação principal e o respectivo sistema de proteção.
Todas as interfaces elétricas operador-máquina funcionam com baixa tensão (24 Vcc).
1. Puxador de segurança
2. U.P.S.
NOTA
A unidade de alimentação ininterrupta (U.P.S.) controla e protege a alimentação apenas
dos dispositivos alimentados a 24 Vcc e do THEMA4.
O sistema hidropneumático é constituído por tubulações, conexões, válvulas solenoide, válvulas pneumáticas e
eletropneumáticas com comando de tipo proporcional (modulantes) ou "ON -OFF", válvulas de retenção,
válvulas de segurança, torneiras de regulagem, descarregadores de condensados, válvulas manuais, filtros de
linha, manômetros de controle, pressostatos, termostatos, etc.. O sistema inclui também outros componentes,
tais como, por exemplo, bomba de vácuo, bomba de circulação, trocador de calor, filtros esterilizantes.
Todas as tubulações (incluindo as de descarga) e todos os outros elementos que compõem o sistema, são
realizados em aços inoxidáveis da classe tipo 316L.
Todos os elementos do circuito (troncos soldados no corpo do esterilizador, tubulações, válvulas, bombas, filtros
de linha) são ligados entre si mediante flanges de tipo sanitário e com guarnições especiais e abraçadeiras
rápidas, também elas realizadas em aço inoxidável, o que facilita e agiliza a desmontagem de qualquer
elemento do circuito, mesmo por pessoal não qualificado.
Todas as entradas dos fluidos, assim como a conexão de aspiração/descarga da bomba de vácuo, estão
protegidas por filtros de chapa de aço inoxidável microestirada de fácil inspeção e manutenibilidade. As
tubulações de carga e descarga do vapor, são na maior parte delas, isoladas.
!
ATENÇÃO!
Todas as tubulações não isoladas que transportam vapor são assinaladas mediante
cartazes de perigo adequados.
O controlador de processo THEMA4 é constituído por um sistema computadorizado que, juntamente com blocos
“hardware” específicos de entrada/saída e outros equipamentos eletrônicos, realizam o controle total do
esterilizador, como também as atividades relacionadas com o diálogo interativo com o operador e as operações
de impressão, arquivamento e gerenciamento dos dados. Mais precisamente, o controlador é constituído por:
• Um computador industrial “Panel PC”, montado no Lado 1 (L1) do esterilizador, que constitui a unidade
de controle e elaboração central do sistema, com uma interface gráfica com o usuário mediante tela
LCD a cores de toque (Touch Screen);
• Outros dispositivos de interface com o operador montados no painel no Lado 1, tais como:
• impressora térmica de bordo;
• painel de comando;
• mostrador da temperatura de segurança;
• possível leitor de códigos de barras.
• um rack de input/output com módulos de entrada e saída e módulos conversor, instalado no armário
elétrico, para a troca dos sinais analógicos e digitais entre as unidades de controle e o campo, mediante
sistema de comunicação Profibus;
• um grupo de alimentação ininterrupta UPS, instalado no armário elétrico, para proteger o sistema contra
eventos de interrupção da alimentação do controlador de processo THEMA4;
• ”Panel PC” (Opcional), instalado no Lado 2 (L2) do esterilizador e na zona técnica (L3), com a finalidade
de fornecer outros dispositivos de interface com o operador (sem funções de controle, elaboração e
gerenciamento de dados), conectados à unidade central de controle mediante rede local Ethernet, com
HUB, instalado no armário elétrico;
•
interface remota (Opcional) com o usuário, em Personal Computer conectado ao sistema de controle
central mediante rede Ethernet, com a possibilidade de gerenciar impressoras remotas.
Em especial, o controlador de processo THEMA4 executa as seguintes tarefas:
• Gerencia o diálogo com o operador mediante os dispositivos de interface dedicados;
• Comanda todos os atuadores que fazem parte do sistema hidropneumático;
• Obtém do campo (sistema elétrico e hidropneumático) as grandezas lógicas com base na confirmação
de atuações executadas e condições estabelecidas;
• Obtém do campo as grandezas analógicas referentes às medições feitas de pressão e temperatura;
• Arquiva e gerencia os dados de processo, de configuração e do equipamento;
• Gerencia os acessos dos usuários.
Para o que se refere às informações e aos detalhes relativos aos componentes opcionais, consulte o manual
técnico do esterilizador.
Se não estiver disponível o vapor saturado para a alimentação do esterilizador e para câmaras de cubagem não
superior a um metro cúbico, é possível instalar no interior da zona técnica um pequeno gerador elétrico de
vapor. O gerador de vapor é constituído por um recipiente sob pressão de forma cilíndrica, geralmente alojado
por baixo da câmara de esterilização do esterilizador. É alimentado com água desionizada e gera vapor saturado
mediante uma série de resistências elétricas instaladas na parte frontal inferior do recipiente.
Para alimentar o gerador de vapor com água desionizada, é possível instalar uma eletrobomba se a pressão da
água de alimentação for inferior a 4,5 bar.
O recipiente sob pressão é totalmente realizado em aço inoxidável tipo 316.
As resistências elétricas são construídas em liga de níquel e aço inoxidável tipo 316.
!
ATENÇÃO!
É severamente proibido utilizar aparelhos e dispositivos diferentes dos indicados.
Não faça intervenções ou modificações de qualquer tipo na máquina ou nos seus acessórios.
Não modifique, em nenhuma circunstância, partes do esterilizador visando adaptar nele outros
dispositivos ou componentes. Em caso de maus funcionamentos/acidentes decorrentes do
descumprimento do acima indicado, a FEDEGARI não irá se responsabilizar pelas
consequências. Pedimos que entre em contato com a FEDEGARI no caso de exigências
referentes a modificações a serem feitas na máquina.
Estão disponíveis dispositivos acessórios (Manuais ou Automáticos) projetados especificamente para transferir o
produto a ser esterilizado para dentro da câmara e extraí-lo novamente no término do processo.
Carrinhos externos
Os carrinhos externos (Figura 2-21) são providos, de série, de duas rodas pivotantes para permitir uma
movimentação mais fácil deles. Os carrinhos também dispõem de um dispositivo de travamento/acoplamento ao
esterilizador que, simultaneamente:
• Mantém o carrinho interno travado no carrinho externo ao longo de todo o trajeto de transferência;
• Libera o carrinho interno, permitindo a introdução dele no esterilizador;
• Durante as operações de descarga, impede que o carrinho interno seja extraído da câmara se o carrinho
externo não estiver engatado no esterilizador;
• Inibe o fechamento da porta do esterilizador durante as manobras acima citadas.
A pedido específico, os carrinhos podem ser fornecidos com quatro rodas pivotantes e/ou com 2 ou 4 rodas
equipadas de freios independentes. Os rolamentos das rodas não necessitam de qualquer lubrificação ou
operação de manutenção periódica.
1. Alavanca de manobra
2. Alavanca de desbloqueio
3. Alavanca de engate, para bloquear
o cesto giratório em condição de
segurança durante a sua
movimentação
4. Guias dos carrinhos
5. Alavanca de engate do carrinho na
câmara
6. Alojamento do pino de bloqueio do
cesto giratório durante a sua
movimentação
Carrinho
externo A com
carrinho interno
C e prateleira D
com carga de
bolsas
Carrinhos internos
Os carrinhos internos (Figura 2-22) podem ser de vários tipos em função da carga. Uma característica comum a
todos os carrinhos internos é o sistema de deslizamento capaz de transportar cargas até mesmo muito pesadas.
Também neste caso, os rolamentos das rodas são realizados em aço inoxidável e não necessitam de qualquer
operação de manutenção periódica.
As prateleiras, realizadas com o fundo perfurado, também podem ser fornecidas (a pedido) com um fundo
especial realizado em rede de aço inoxidável. Esta solução é útil para a esterilização de cargas porosas porque
permite evitar qualquer estagnação de condensados no fundo da prateleira.
Estes carrinhos são construídos exclusivamente em função do tipo e da quantidade de caixas que o usuário
pretende carregar neles.
Todos os carrinhos e prateleiras acima indicados também podem ser construídos (Opcional) em aço inoxidável
tipo 316.
1. Cesto giratório
2.10.2.3 Cesto giratório com coletor de descarga para fechos elastoméricos (FOF)
Este cesto faz parte integrante de um inteiro processo de tratamento completo (lavagem, aplicação de silicone,
esterilização e secagem) de fechos elastoméricos para frascos e seringas, podendo ser fornecido, em geral,
como opção para os esterilizadores da série FOF.
Visto que o processo exige que os referidos fechos contidos no interior do cesto (Figura 2-29) sejam tratados de
forma dinâmica, o mesmo possui um sistema de acoplamento a um motorredutor instalado fora da câmara
mediante um acoplamento magnético específico.
Em função do tipo escolhido de manipulação dos fechos elastoméricos no lado da descarga da máquina, estão
previstas duas configurações possíveis de câmara.
• Descarga de todo o cesto (Figura 2-29).
• Utilização de um tubo modelado especial montado na porta do Lado 2 para descarregar o produto sem
extrair o cesto da câmara (Figura 2-30).
Também estes cestos (para ambas as configurações) não necessitam de qualquer operação de manutenção, a
não ser as operações normais de inspeção e/ou limpeza relacionadas com o produto tratado.
Estes dispositivos podem ser instalados (opcional) em esterilizadores de capacidade elevada para as operações
de carga e/ou descarga automática de paletes ou carrinhos e, se necessário, podem ser ligados a linhas de
transporte do material a ser esterilizado, existentes na Empresa Cliente. Dependendo do tipo de instalação, o
sistema utiliza uma ou 2 mesas externas. Dentro do esterilizador estão presentes 2 "trilhos" totalmente idênticos
aos instalados nas mesas externas.
Se forem empregados paletes, estes trilhos serão constituídos por uma guia na qual estão montadas rodas livres
com rolamentos de agulhas especiais em aço inoxidável. Por outro lado, se não forem empregados paletes,
estes trilhos serão constituídos por uma guia em forma de U na qual estão montadas rodas livres com
rolamentos de agulhas especiais em aço inoxidável. Se forem empregados carrinhos com rodas, os trilhos serão
os mesmos instalados de série em todos os esterilizadores.
A translação da carga é feita por intermédio de uma barra com a face inferior dentada.
Uma roda dentada acoplada à barra e depois a um motorredutor instalado nas mesas externas, garante as
operações de carga e/ou descarga dos paletes do esterilizador, por intermédio do deslizamento da barra acima
citada.
Dependendo das necessidades do operador, o sistema pode ser realizado em diferentes versões que permitem
descarregar e carregar o esterilizador em uma única etapa ou então introduzindo ou extraindo apenas um palete
por vez, com o eventual emprego de mesas externas de dimensões menores.
O sistema é gerenciado por um CLP interfaceado com o controlador de processo.
A mesa externa (2 ou 6, Figura 2-31) pode ser protegida com diferentes dispositivos de proteção que servem
para impedir o acesso dos operadores às eventuais zonas de risco. Nestas zonas, a intervenção dos
dispositivos de proteção acarreta a parada imediata do sistema.
!
ATENÇÃO!
É severamente proibido utilizar aparelhos e dispositivos diferentes dos indicados.
Consulte previamente a FEDEGARI para possíveis exigências especiais.
Os materiais que são submetidos ao ciclo de esterilização ficam sujeitos a uma série de processos operacionais
que, em função dos programas selecionados pelo operador no menu do sistema, variam em termos tanto de
sucessão das sequências, como de entidade dos parâmetros físicos que caracterizam os líquidos/fluidos que
participam do ciclo.
Para maiores informações, consulte a biblioteca dos grupos de fase do controlador de processo (Referência ao
parágrafo 1.1.1 Publicações relacionadas).
Tecidos e materiais porosos em geral em embalagens permeáveis ao ar/vapor SIM NÃO SIM NÃO
Elementos elastoméricos (tampas, plugs) em caixas, não embalados SIM NÃO SIM NÃO
Elementos elastoméricos (tampas, plugs) em caixas, em embalagens
SIM NÃO SIM NÃO
permeáveis ao ar/vapor
Sólidos estáveis termicamente em geral que não apresentam concavidade para
SIM NÃO SIM NÃO
cima
Sólidos estáveis termicamente, partes de máquina, etc. em embalagens
SIM NÃO SIM NÃO
permeáveis ao ar/vapor
Sistemas filtrantes analíticos ou produtivos com orifícios permeáveis ao ar/vapor SIM NÃO SIM NÃO
Recipientes de plástico fechados contendo soluções aquosas NÃO SIM SIM SIM
Ampolas de plástico fechadas contendo soluções aquosas NÃO SIM SIM SIM
Vials de plástico fechados contendo soluções aquosas NÃO SIM SIM SIM
Frascos de plástico fechados contendo soluções aquosas NÃO SIM SIM SIM
Ampolas-seringas de vidro ou plástico contendo soluções aquosas NÃO SIM SIM NÃO
NOTA
As indicações fornecidas acima, relativamente ao emprego previsto, não esgotam o conjunto de
todos os campos de aplicação possíveis.
!
ATENÇÃO!
Em todo caso, é proibido o tratamento mediante calor úmido dos seguintes materiais:
• Líquidos não inflamáveis, mas que apresentam uma elevada tensão de vapor
(hidrocarbonetos halogenados e similares) também em recipientes fechados;
• Líquidos inflamáveis em geral e ainda mais se apresentarem uma elevada tensão de
vapor (álcoois com baixo peso molecular, hidrocarbonetos com ponto de ebulição baixo,
cetonas, éteres, etc..) também em recipientes fechados;
• Gases em garrafas e frascos spray (mesmo se as garrafas estiverem "descarregadas"
pelo uso);
• Substâncias que, pela decomposição causada pelo calor, podem gerar gases ou vapores
tóxicos, nocivos, inflamáveis, explosivos ou que podem gerar resíduos ou sólidos
tóxicos, nocivos, inflamáveis.
!
ATENÇÃO!
A maior parte dos acidentes de trabalho é imputável ao descumprimento das normas de
segurança mais elementares. É necessário que todas as pessoas que trabalham na máquina
conheçam perfeitamente e respeitem as normas apresentadas nesta publicação e nas placas de
aviso.
É absolutamente necessário respeitar as normas gerais apresentadas a seguir.
!
ATENÇÃO!
É severamente proibido inibir com qualquer método os dispositivos de segurança fornecidos
com a máquina (intertravamento na porta do quadro elétrico, manipulação do circuito de
proteção de abertura das portas, intertravamento, etc.). As operações em condições de
segurança reduzida podem ser efetuadas unicamente pelos centros de assistência autorizados,
pela empresa fabricante FEDEGARI ou, com autorização prévia desta última, por pessoal
qualificado do utilizador.
!
ATENÇÃO!
Não faça intervenções ou modificações de qualquer tipo na máquina ou nos seus acessórios.
Não modifique, em nenhuma circunstância e por nenhum motivo, partes do esterilizador para
poder adaptar nele outros dispositivos ou componentes. Em caso de maus
funcionamentos/acidentes decorrentes do descumprimento do acima indicado, a FEDEGARI não
irá se responsabilizar pelas consequências. Pedimos que entre em contato com a FEDEGARI no
caso de exigências referentes a modificações a serem feitas na máquina.
A máquina não está prevista para processar líquidos inflamáveis. Referência ao parágrafo 2.13.
A eventual inflamabilidade do líquido presente acarreta, obviamente, o risco de incêndio.
A concentração de vapores inflamáveis no ar necessária para a ignição decresce com a temperatura, ao passo
que a concentração efetivamente presente aumenta com ela.
Muitas vezes, o desencadeamento de um incêndio deve-se também à quantidade mínima de eletricidade
estática que poderia entrar na câmara com o vapor ou, frequentemente, com o ar de resfriamento.
Apesar de, nos casos até agora conhecidos, os danos no interior do esterilizador (obviamente desativado
definitivamente) terem sido limitados, não se pode excluir que aconteça a propagação do incêndio pela possível
abertura da válvula de segurança. Corre-se um risco análogo se houver a aplicação de vácuo no final da
esterilização.
A mistura inflamável é aspirada por uma máquina não destinada a ela e qualquer causa de ignição pode ter
consequências incalculáveis.
!
Compete à Empresa Cliente equipar a área de instalação da máquina com estações adequadas
de combate a incêndio.
Para a prevenção contra incêndios, recomenda-se o emprego de extintores do tipo com C02.
;
ADVERTÊNCIA
Durante as operações de limpeza ou lavagem da câmara ou de partes do esterilizador, não
empregue em nenhuma circunstância álcool, gasolina, solventes de qualquer tipo ou
substâncias com reação ácida que possam atacar as superfícies de aço inoxidável e as partes
de borracha silicônica ou de teflon. Use água eventualmente em solução fraca com detergentes
neutros respeitando as instruções de manutenção fornecidas neste manual.
1. Quadro elétrico.
2. Portinholas de inspeção.
Proibição de emprego de jatos de água
3. Racks e caixas com componentes
elétricos e eletrônicos.
3.1.4 Operadores
As operações descritas neste manual, referentes às etapas individuais do ciclo de vida da máquina, foram
analisadas atentamente e de forma exaustiva pela FEDEGARI. Portanto, o número de operadores indicado para
cada uma delas é o adequado para executar as funções da melhor maneira.
!
ATENÇÃO!
O emprego de um número inferior ou superior de operadores poderia representar um empecilho
à obtenção do resultado esperado ou pôr em risco a segurança do pessoal envolvido.
Dependendo do tipo de configuração da máquina, a mesma pode ser conduzida por um ou dois operadores. O
segundo operador é necessário se a configuração da máquina previr uma segunda porta no lado oposto e se a
este último estiverem ligados os instrumentos de comando/controle correspondentes.
O acima exposto não leva em consideração as atividades inerentes à fase de carregamento do esterilizador com
o produto a ser processado. Para esta fase, que depende do tipo de máquina e dos seus acessórios, pode ser
necessário o emprego de um número de operadores variável em função dos tempos necessários e
contemplados pela logística da Empresa Cliente.
!
ATENÇÃO!
De qualquer maneira este perfil, aconselhado expressamente, deve se integrar com as
características profissionais requeridas pelas normas vigentes em matéria no país de utilização
da máquina.
Qualifica requerida:
• Idoneidade ao trabalho em relação às características operacionais e ambientais específicas.
Qualifica requerida:
• Formação completa no setor mecânico industrial com especialização e experiência na manutenção de
máquinas.
Qualifica requerida:
• Formação completa no setor elétrico industrial com especialização e experiência na manutenção de
máquinas-ferramenta automáticas.
O operador encarregado, em função da natureza do material a ser tratado, principalmente nos ciclos de tipo
"HIGH PATHOGEN", deve poder proteger o seu corpo contra a ação direta ou indireta de possíveis substâncias
químicas (orgânicas ou não) ou de entidades microbiológicas (vírus, bactérias) que constituem ou estão
agregadas de formas diferentes à carga a ser esterilizada. Estas substâncias podem ser nocivas por contato,
inalação ou contaminação. Empregue sempre, em função dos casos, os equipamentos de proteção adequados
(Tabela 3-2 e/ou Tabela 3-3).
Tabela 3-2 – Equipamentos de proteção individual para os operadores encarregados do uso
!
ATENÇÃO!
Antes de manipular a carga, o operador deve SEMPRE poder verificar e averiguar a natureza dos
materiais que a constituem.
!
ATENÇÃO!
O operador encarregado deve trabalhar utilizando vestuário que seja capaz de lhe oferecer uma
proteção adequada contra os riscos potenciais (químicos, físicos e/ou microbiológicos)
decorrentes do contato com os materiais mais diversificados, incluindo líquidos e gases.
Estes sistemas devem ser adequados, em termos de materiais e estrutura, para eliminar
qualquer possibilidade de perigo de contato/contaminação. É responsabilidade do comprador
garantir, respeitando as normas vigentes no país de utilização da máquina, o emprego de
equipamentos com o mais alto grau de proteção em relação ao tipo de produto a ser
processado.
!
ATENÇÃO!
Os equipamentos de proteção que devem ser adotados devem poder permitir uma suficiente
liberdade de movimento para realizar as manobras de trabalho previstas. Para o que se refere à
percepção visual, estes sistemas devem poder preservar o mais amplo ângulo de visibilidade
com a menor distorção.
Empregue exclusivamente equipamentos de proteção certificados e homologados.
Os equipamentos de proteção devem ser empregados e mantidos corretamente (por exemplo,
colocação correta e aperto dos fechos, substituição dos filtros das máscaras, etc.).
;
ADVERTÊNCIA
Para alguns casos, são recomendados expressamente equipamentos de proteção individual
para tutelar o produto processado, para evitar a respectiva contaminação (tipicamente durante
as operações de carga e descarga).
Fica a cargo do utilizador equipar a área de instalação com dispositivos para a iluminação adequados e
aprovados pelas normas vigentes em matéria de segurança e saúde no local de trabalho.
!
ATENÇÃO!
A máquina dispõe de um monitor e dispositivos de interface com o operador que possuem
superfícies refletoras. Não alinhe nem coloque dispositivos fonte de maneira a induzir reflexos
ou revérberos nas superfícies de observação do operador.
O utilizador deve tomar as medidas apropriadas para que a pavimentação da área de trabalho na frente da(s)
porta(s) da máquina (principalmente a de carga) não seja escorregadia. A pavimentação deve resultar
firmemente ancorada no contrapiso de repartição da laje e deve ser constituída por materiais inertes ou
poliméricos facilmente laváveis e resistentes a tratamentos de desinfecção de tipo químico (cloro, solventes,
etc..) e térmicos (vapor com temperatura elevada). De qualquer maneira, a pavimentação deverá ser resistente
aos possíveis tratamentos de saneamento previstos em função dos produtos que o utilizador pretende
esterilizar.
Em uma posição bem visível, nas proximidades da área de trabalho, deverão ser afixados cartazes de
sinalização iconográficos (bem claros e legíveis) que proíbem o acesso à área de trabalho a pessoal não
autorizado.
Dependendo do tipo de máquina e do sistema de carga/descarga adotado, o utilizador deve providenciar a
delimitação (mediante sinalizações no piso ou cercas móveis) da área de trabalho na frente da(s) porta(s) da
máquina.
Antes de encarregar os operadores das respectivas incumbências, o utilizador deve providenciar o treinamento
correto deles e certificar-se de que adquiriram os conhecimentos e a manualidade necessária de acordo com o
perfil das características profissionais exigido no parágrafo 3.1.4.1.
Tome as providências necessárias para que, antes da entrega da carga a ser esterilizada, ao operador seja
entregue a respectiva documentação que certifica:
• Todos os dados característicos referentes ao material que constitui o produto;
• O conjunto dos parâmetros de trabalho (Nº de lote, códigos de identificação, processo a ser utilizado,
temperaturas de segurança a ser ajustada, etc.);
• Possíveis equipamentos de proteção que devam ser adotados;
• Precauções e observações especiais.
Além disso, o utilizador deve tomar as providências necessárias para que, uma vez concluída a esterilização, o
operador entregue a carga com a documentação de acompanhamento recebida. O operador também deverá
fornecer uma outra documentação que certifique:
• O resultado do ciclo de esterilização com possíveis observações;
• O relatório final impresso do processo com os respectivos gráficos e possíveis relatórios parciais
impressos se forem considerados necessários.
!
ATENÇÃO!
Preste atenção nos valores de temperatura e pressão da câmara antes de abrir a porta. Consulte
o parágrafo 3.5.3.
Em caso de emergência, somente o técnico encarregado da manutenção poderá ter acesso ao compartimento
técnico no qual está alojado o sistema e o quadro elétrico de potência da máquina. Ele deverá poder ter acesso
às alavancas de comando do interruptor geral e às alavancas que comandam as válvulas de interceptação das
fontes de alimentação primárias.
!
ATENÇÃO!
Em caso de "black out" durante a execução de um processo de esterilização de tipo "HIGH
PATHOGEN", se for previsto um determinado período de inatividade da máquina, não se deve
tentar abrir as portas para evitar que se coloque em comunicação os locais não contaminados
com os contaminados.
Empregando os equipamentos de proteção individual adequados, é necessário localizar o
problema e executar a manutenção corretiva correspondente. Consulte o Manual Técnico.
Execute novamente o ciclo de esterilização "HIGH PATHOGEN".
Parada de emergência
A pressão do botão cogumelo de "EMERGÊNCIA" provoca o seccionamento da alimentação elétrica para a
máquina mediante ação direta no interruptor principal. Valem as mesmas considerações feitas para o caso
anterior "Black out da instalação elétrica".
O esterilizador foi projetado para funcionar, ser regulado e mantido evitando que estas operações – se forem
executadas em conformidade com as instruções do “Manual de Uso e Manutenção” – exponham o pessoal a
riscos de qualquer natureza.
A FEDEGARI acredita ter adotado as medidas necessárias para satisfazer os Requisitos Essenciais de
Segurança da Diretiva europeia relativa às Máquinas, garantindo as melhores condições de segurança e saúde
às pessoas envolvidas no funcionamento do esterilizador, de acordo com as normas de segurança nacionais,
europeias, internacionais e com base na sua experiência.
!
ATENÇÃO!
As autoclaves projetadas para o tratamento de fluidos em recipientes fechados devem estar
providas de controles adicionais para garantir que a trava da porta não possa ser desbloqueada
até a temperatura do fluido nos recipientes descer a um valor de segurança.
A FEDEGARI executa a configuração e a calibração destes dispositivos durante o controle funcional, que é feito
em todos os esterilizadores introduzidos no mercado. Todavia, a responsabilidade pela gestão correta da
segurança funcional do esterilizador durante a sua vida útil fica totalmente a cargo da Empresa Cliente.
!
ATENÇÃO!
O utilizador tem a responsabilidade de verificar o ajuste dos parâmetros programados nos
dispositivos SPRS e TESIC antes de utilizar o esterilizador.
• uma vez concluída esta atividade, no mostrador do instrumento aparecerá a indicação ADV.SET
(Advanced settings). Sempre com o botão Λ é possível selecionar SIM ou NÃO e depois confirmar com
OK,
• escolhendo a opção SIM, serão iniciadas as atividades denominadas Advanced settings, que incluem as
atividades de calibração do instrumento, consulte os parágrafos 3.3.4 e 3.3.5, que, aliás, também
permitem configurar:
− o mostrador (contraste, luminosidade);
− uma nova senha;
− o idioma da interface;
• escolhendo a opção NÃO, serão iniciadas as atividades de configuração que estão descritas nos
parágrafos 3.3.2 e 3.3.3.
NOTA
Os dados programados nos dispositivos SPRS e TESIC podem ser modificados utilizando os
botões Λ e V. A cada valor novamente programado deve seguir uma confirmação com a pressão
da tecla OK.
Uma vez concluída a configuração, no mostrador aparece a indicação WAIT. Enquanto esta
indicação for exibida no mostrador, será possível anular a configuração que acabou de ser feita.
Decorridos cerca de 10 segundos, a indicação WAIT desaparece e os parâmetros programados
são adquiridos permanentemente pelo instrumento.
;
ADVERTÊNCIA
Os dados apresentados na Tabela 3-4 acompanhados do asterisco *, indicam o campo de
intervenção do instrumento e podem exigir uma modificação feita pelo usuário se o esterilizador
for colocado em funcionamento em locais com altitude elevada ou em dias caracterizados por
um clima atmosférico com pressão particularmente baixa.
!
ATENÇÃO!
O dado apresentado na Tabela 3-5 acompanhado do asterisco *, representa o valor de
intervenção do instrumento que impede a abertura da porta se o material carregado não tiver
esfriado a uma temperatura inferior ao valor ajustado. O utilizador tem a responsabilidade de
verificar o ajuste do parâmetro. Na esterilização de líquidos, em caso de erro no ajuste deste
parâmetro, podem acontecer riscos de explosão da carga extraída do esterilizador com uma
temperatura elevada demais. Aconselha-se a limitar o acesso ao ajuste deste parâmetro
mediante senha (consulte o parágrafo 3.3.1 deste manual).
;
ADVERTÊNCIA
O dado apresentado na Tabela 3-5 acompanhado de dois asteriscos **, representa o valor de
intervenção do instrumento que impede a superação da temperatura máxima durante o ciclo de
esterilização, evitando a danificação da carga.
!
ATENÇÃO!
O utilizador tem a responsabilidade de efetuar a calibração do dispositivo SPRS no caso de
substituição do transmissor de pressão PRS.
NOTA
Por se tratar de um dispositivo de segurança, em caso de substituição é fortemente
recomendado o emprego de peças de reposição originais identificadas com o código específico
atribuído pela FEDEGARI.
NOTA
Se este procedimento não for executado, não será possível efetuar a atividade de calibração.
• agora, deixar a pressão estabilizar por alguns minutos e depois ligar o calibrador de pressão,
• comparar o valor fornecido pelo calibrador de pressão com o valor indicado pelo SPRS. Se a diferença
entre os dois valores ficar entre ±0,02 bar, significa que o êxito da verificação foi positivo. Caso contrário,
será necessário passar à atividade de regulagem deste valor executando as seguintes operações:
− executar as atividades descritas no parágrafo 3.3.1 porém, quando aparecer a tela ADV.SET
(Advanced settings), com o botão Λ será necessário selecionar SIM e depois confirmar com o botão
OK,
− todos os parâmetros podem ser modificados utilizando os botões Λ e V e todas as vezes que um
valor for configurado, será necessário confirmar a escolha pressionando o botão OK,
− em seguida, na tela será exibida a indicação CAL.LO. Selecionar NO porque esta função serve para
modificar o valor de pressão mínima medida pelo instrumento,
− passa-se à função CAL.HI para a qual é necessário selecionar YES para modificar o valor de
pressão máxima medida pelo instrumento. Utilizando os botões Λ e V é possível alinhar o valor
exibido com o medido pelo aparelho DRUCK e depois confirmar este valor com o botão OK,
− para confirmar a nova regulagem definida, é necessário selecionar YES para a função USE.CAL.
Uma vez concluída esta atividade, é necessário verificar a pressão novamente comparando o valor indicado pelo
calibrador de pressão com o indicado pelo SPRS. Se a diferença entre os dois valores ficar entre ±0,01 bar, a
regulagem feita deve ser considerada positiva. Caso contrário, será necessário substituir o transmissor de
pressão PRS.
Para verificar a pressão mínima é necessário descarregar parte da pressão para chegar próximo do segundo
ponto de calibração. As operações que devem ser feitas são as seguintes:
• uma vez atingido um valor de pressão de aproximadamente 0,06 bar, deixar a pressão estabilizar por
alguns minutos e depois ligar o calibrador de pressão. Neste momento, será necessário seguir um
procedimento análogo ao descrito no ponto anterior,
• comparar o valor fornecido pelo calibrador de pressão com o valor indicado pelo SPRS. Se a diferença
de pressão entre os dois valores ficar entre ±0,02 bar, significa que o êxito da verificação foi positivo.
Caso contrário, será necessário passar à atividade de regulagem do valor de pressão mínima
executando as seguintes operações:
− executar as atividades descritas no parágrafo 3.3.1 porém, quando aparecer a tela ADV.SET
(Advanced settings), com o botão Λ será necessário selecionar SIM e depois confirmar com o botão
OK,
− todos os parâmetros podem ser modificados utilizando os botões Λ e V e todas as vezes que um
valor for configurado, será necessário confirmar a escolha pressionando o botão OK,
− em seguida, na tela será exibida a indicação CAL.LO. Selecionar YES para modificar o valor de
pressão mínima medida pelo instrumento. Utilizando os botões Λ e V é possível alinhar o valor
exibido com o medido pelo aparelho DRUCK e depois confirmar este valor com o botão OK,
− passa-se à função CAL.HI. Selecionar NO porque esta função serve para modificar o valor de
pressão máxima medida pelo instrumento,
− para confirmar a nova regulagem definida, é necessário selecionar YES para a função USE.CAL.
Uma vez concluída esta atividade, é necessário verificar a pressão novamente comparando o valor indicado pelo
calibrador de pressão com o indicado pelo SPRS. Se a diferença entre os dois valores ficar entre ±0,01 bar, a
regulagem feita deve ser considerada positiva. Caso contrário, será necessário substituir o transmissor de
pressão PRS.
!
ATENÇÃO!
O utilizador tem a responsabilidade de verificar periodicamente a calibração do dispositivo
SPRS.
!
ATENÇÃO!
O utilizador tem a responsabilidade de efetuar a calibração do dispositivo TESIC no caso de
substituição da sonda TE5.
NOTA
Por se tratar de um dispositivo de segurança, em caso de substituição é fortemente
recomendado o emprego de peças de reposição originais identificadas com o código específico
atribuído pela FEDEGARI.
As mesmas atividades devem ser feitas para o ponto de temperatura alta (120/140 °C) e, se uma calibração for
necessária, executar as operações indicadas no parágrafo anterior (função: calibração do valor denominado
CAL.HI).
Uma vez concluídas as atividades de regulagem, será necessário verificar a temperatura novamente
comparando o valor indicado pela sonda de referência IRTD com o indicado pelo TESIC. Se a diferença entre os
valores ficar entre ±0,5 °C, a calibração deve ser considerada positiva. Caso contrário, será necessário substituir
a sonda TE5.
!
ATENÇÃO!
O utilizador tem a responsabilidade de verificar periodicamente a calibração do dispositivo
TESIC.
O emprego do software fornecido pela FEDEGARI juntamente com os seus produtos é permitido sob licença e
acontece sob a total responsabilidade da Empresa Cliente.
!
ATENÇÃO!
A FEDEGARI ou os seus representantes não poderão ser considerados responsáveis em
nenhum caso por danos diretos ou indiretos decorrentes do uso ou da impossibilidade de uso
do software, por eventuais defeitos presentes no software ou então decorrentes da licença de
uso do mesmo.
!
ATENÇÃO!
Nos esterilizadores destinados à execução de ciclos “High Pathogen” é indispensável ligar a
tubulação de descarga da válvula de segurança e da válvula manual (V.M.) a um dispositivo de
descontaminação adequado ou a um ambiente no qual a eventual contaminação causada pela
abertura da própria válvula possa ser mantida sob controle, a fim de evitar a emissão de micro-
organismos patogênicos.
!
ATENÇÃO!
As operações de carregamento em contato com materiais altamente contaminados (”HIGH
PATHOGEN”) devem ser executadas utilizando vestuário adequado (luvas, jalecos, máscaras,
etc..) em conformidade com o prescrito pelas normas vigentes no país de utilização do
esterilizador e com os procedimentos internos do utilizador.
!
ATENÇÃO!
Em caso de "black out" durante a execução de um processo de esterilização de tipo "HIGH
PATHOGEN", se for previsto um prolongamento do tempo de inatividade da máquina, não tente
abrir as portas para evitar que se coloque em comunicação os locais não contaminados com os
contaminados.
Empregando os equipamentos de proteção individual adequados, é necessário localizar o
problema e executar a manutenção corretiva correspondente.
Efetue o ciclo de esterilização "HIGH PATHOGEN".
!
ATENÇÃO!
Antes de utilizar o esterilizador, certifique-se SEMPRE de que os materiais a serem processados
sejam compatíveis com os ciclos e as etapas previstas pelo programa de esterilização que
pretende iniciar. Consulte o parágrafo 2.12.
Em especial, certifique-se de que os materiais não apresentem riscos intrínsecos de
instabilidade molecular que, após a manipulação ou tratamento, possam originar explosões ou
incêndios.
Certifique-se sobretudo de que os materiais não apresentem instabilidades atômicas que
possam originar emissões radioativas.
!
ATENÇÃO!
A extração dos frascos com temperatura interna ainda elevada, acima de 70 °C, pode acarretar a
deflagração dos mesmos com graves riscos para a segurança dos operadores que se
encontrarem próximos do material. Para este efeito, para executar a esterilização de soluções
contidas em frascos fechados hermeticamente, selecione exclusivamente processos de
esterilização com etapa adequada de resfriamento final da carga e contrapressão de ar estéril
que deem garantias de segurança no momento de extrair a carga.
!
ATENÇÃO!
Posicione SEMPRE cuidadosamente e respeitando as indicações fornecidas a seguir a sonda
térmica flexível (TE5), conectada ao termômetro de segurança, que tem a função de interromper
a etapa de aquecimento e de resfriamento. Além disso, preste SEMPRE muita atenção ao
interpretar as indicações do termômetro:
3.5.4 Risco por uso não previsto com líquidos de baixo ponto de ebulição e/ou
inflamáveis no ar
!
ATENÇÃO!
A esterilização térmica na presença de líquidos de baixo ponto de ebulição (ou seja, com tensão
de vapor mais alta do que a da água na mesma temperatura) e/ou inflamáveis no ar (ou seja,
caracterizados por um valor limite de concentração no ar acima do qual o desencadeamento de
um incêndio se propaga) acarreta dois tipos de riscos. Consulte o parágrafo 2.13.
Nas temperaturas características da esterilização térmica (ou seja, pelo menos 105 °C), um
líquido de baixo ponto de ebulição pode desenvolver uma pressão tão elevada a ponto de
causar a abertura da válvula de segurança e a saída de gases e/ou vapores do esterilizador, ou
então de impedir a realização correta da esterilização. A título de mero exemplo, a presença de
álcool etílico em ambiente fechado acarreta uma pressão parcial na fase aeriforme que é de
cerca de 4,5 bar absolutos à temperatura clássica de 121 °C. Esta pressão depende
exclusivamente da temperatura e não é afetada pela quantidade de álcool presente. Quando a
regulagem de uma esterilização com vapor saturado acontece "por temperatura", a 121 °C a
pressão tenderia a atingir cerca de 6,5 bar absolutos e a válvula de segurança abrir-se-ia bem
antes deste valor ser atingido. Por outro lado, quando a esterilização é regulada "por pressão",
a pressão desenvolvida pelo líquido de baixo ponto de ebulição simula o alcance da pressão de
regulagem, prevenindo a entrada de vapor na câmara; a temperatura atingida à pressão de
regulagem não seria igual ou superior a 121 °C, mas sim um pouco superior a 100 °C. O
processo permaneceria indefinidamente na etapa de aquecimento. Portanto, a presença de
líquidos de baixo ponto de ebulição provoca o risco de liberação de material contaminado pela
câmara ou a impossibilidade de esterilização.
!
ATENÇÃO!
Antes de comandar o início de um ciclo de esterilização, verifique SEMPRE absolutamente que
a(s) válvula(s) manual(is) de descarga (V.M.) está(ão) perfeitamente fechada(s) (não presente em
autoclaves para descontaminação).
!
ATENÇÃO!
Em todo caso, antes de abrir a porta no Lado 2, verifique SEMPRE absolutamente que a válvula
de descarga manual (V.M.) está perfeitamente fechada. O não cumprimento desta recomendação
pode causar a contaminação da zona estéril.
!
ATENÇÃO!
Durante as operações de descarga do esterilizador, com a porta do lado estéril aberta, NÃO
ACIONE a válvula de descarga manual (V.M.), que DEVE permanecer perfeitamente fechada.
3.5.6 Risco de queimaduras pelo contato com o cesto giratório e com o conduto de
descarga de fechos elastoméricos
!
ATENÇÃO!
Os carrinhos internos ou, no caso de uma máquina preparada para o tratamento de fechos
elastoméricos, o cesto giratório com o coletor de descarga atingem temperaturas elevadas
durante o ciclo de esterilização.
As operações de descarga do produto devem ser efetuadas somente com vestuário adequado
capaz de proteger o operador do perigo de queimaduras por contato.
!
ATENÇÃO!
A manobra de fechamento de uma porta semiautomática (Figura 2-16) apresenta uma primeira
fase na qual o movimento e o posicionamento da porta são manuais. Portanto, o operador deve
prestar a máxima atenção em evitar ações ou movimentos que induzam ou possam favorecer o
esmagamento dos membros superiores entre a porta e a estrutura da câmara.
O operador deve atuar na porta sempre com ambas as mãos no volante específico (5, Figura
2-16), para evitar o risco de esmagamento dos membros superiores.
!
ATENÇÃO!
Em máquinas equipadas com dispositivos internos giratórios (Figura 2-29), com as portas
abertas e durante eventuais serviços de manutenção, preste a máxima atenção em evitar ações
ou movimentos bruscos que induzam ou possam favorecer o esmagamento dos membros
superiores entre os elementos móveis dos órgãos de transmissão.
É possível que a máquina esteja equipada com redutores mecânicos de velocidade, lubrificados com óleo
mineral aditivado, para a movimentação das portas e, se previstos, para o sistema giratório da carga e para
movimentações da própria carga. A eliminação do óleo usado substituído deve ser feita respeitando à risca as
normas vigentes no país de utilização.
3.7.1 Iluminação
Verifique se a área de trabalho nas zonas operacionais está sempre adequadamente iluminada (possivelmente
com luz natural) para permitir a identificação imediata dos dispositivos de comando e controle do esterilizador.
O conjunto das atividades principais que fazem parte do tratamento dos materiais processados para os efeitos
da sua esterilização é denominado processo de esterilização, também conhecido como ciclo de esterilização ou
simplesmente ciclo.
Estas atividades são tanto inerentes à predisposição/preparação de subsistemas e componentes do
esterilizador, quanto voltadas à carga e, portanto, aos materiais que devem ser processados. No processo de
esterilização é possível distinguir as seguintes atividades principais:
• Preparação do esterilizador;
• Esterilização da carga;
• Resfriamento da carga;
• Etapa final.
Cada uma destas atividades principais é composta por outros processos operacionais, denominados
simplesmente etapas ou grupos de etapas que, em função dos programas selecionados no menu pelo operador,
variam em termos tanto de sucessão das sequências, como de entidade dos parâmetros físicos que
caracterizam os líquidos/fluidos que participam do processo.
O esterilizador é controlado por intermédio de um sistema computadorizado denominado THEMA4. Este último
controla os acionamentos principais e realiza a supervisão e o controle do hardware que constitui a máquina,
organizando a ativação das sequências operacionais (etapas) que integram o ”ciclo” de esterilização específico
programado.
O THEMA4, doravante denominado também ”controlador de processo” gerencia também, através de periféricos
adequados, o diálogo com o operador (ou os operadores) encarregado(s) do controle do esterilizador, os
alarmes e o arquivamento dos dados.
Além disso, a máquina está equipada com elementos de comando/controle que, independentemente do
THEMA4, integram as tarefas deste último para o que se refere a algumas funções, especialmente de
segurança.
1. Manovacuômetros de controle
2. Touch panel (Thema4)
3. Impressora
4. Mostrador da temperatura de
segurança (Opção)
5. Comandos no painel de serviço no
Lado 1 (consulte o parágrafo 4.10)
Figura 4-1 – Localização dos elementos de comando/controle (configuração típica com portas de correr
automáticas)
O operador, permanecendo na posição ereta e na área à frente do painel que aloja os elementos de
comando/controle, consegue manobrar o sistema facilmente e também ter fácil acesso a sinalizações ou
mensagens.
Os manovacuômetros fornecidos com a máquina (Figura 4-2) são indicadores de pressão mecânicos de tipo
analógico adequados para visualizar os valores de pressão nos corpos sob pressão que fazem parte do
esterilizador e aos quais são dedicados. Um manovacuômetro é dedicado à medição da pressão na câmara de
esterilização, ao passo que, dependendo da configuração da máquina, podem estar presentes:
• um manovacuômetro para a medição da pressão na camisa;
• um manovacuômetro para a medição da pressão do gerador de vapor autônomo, se presente.
Os indicadores dispõem de três escalas de leitura da pressão (bar, Pa, psi). São capazes de assinalar a
presença de pressão ou o vácuo mesmo com o esterilizador desativado e com a câmara não em funcionamento.
Os instrumentos podem ser do tipo com ou sem membrana de separação.
1. Manovacuômetro da câmara.
2. Manovacuômetro da camisa.
3. Manovacuômetro do gerador de vapor
autônomo (Opção).
POS. DISPOSITIVO/FUNÇÃO
1 Escala de leitura em kPa, fim da escala = 500 kPa
2 Escala de leitura em bar, fim da escala = 5 bar
3 Escala de leitura em psi, fim da escala = 72 psi
4 Escala de leitura em °C, fim da escala = 150 °C
5 Indicador analógico
NOTA
Se o esterilizador for do tipo com vapor saturado (FOF), os manovacuômetros dedicados à
câmara e à camisa, além das três escalas de leitura de pressão, dispõem de uma escala de
temperatura em °C. De fato, em condições de regime, as variações de pressão do vapor
saturado na câmara de esterilização equivalem às variações de temperatura. Esta última
indicação tem valor meramente indicativo; apenas nas etapas de esterilização, ou seja, em
condições de regime, a temperatura assinalada corresponde à efetiva.
O instrumento está equipado com um mostrador digital e indica a temperatura medida pela termorresistência
(TE5) à qual está conectado. Este instrumento é independente do controlador de processo desde que a tensão
esteja presente no quadro elétrico de potência.
A sua função principal é impedir a abertura da(s) porta(s) do esterilizador se não tiverem sido atingidas as
condições de segurança para o operador relativamente à temperatura no interior da câmara. O termômetro
intervém também limitando a temperatura a um valor máximo de funcionamento.
O emprego do termômetro de segurança, útil em todos os processos de esterilização em geral, torna-se
necessário na esterilização de líquidos, os quais apresentam riscos de explosão ou de ebulição repentina se
forem descarregados do esterilizador com uma temperatura demasiado elevada.
O Registrador é a unidade de gravação e impressão imediata dos eventos de processo. Está instalado no Lado
1 (L1) do esterilizador. Consulte a Ficha Técnica de Componente (STC) anexa ao Manual Técnico.
Para ligar o registrador, certifique-se de que seja pressionado o botão na parte inferior direita.
A interface Touch Screen constitui o dispositivo principal à disposição do operador para se comunicar com a
máquina e dar a ela os comandos operacionais, permitindo, mediante a pressão nos botões software, o controle
total do processo ao interagir operativamente com o controlador. Em especial, dependendo das funções
selecionadas na tela Touch Screen, são exibidos botões de comando contextuais.
O Touch panel (THEMA4) no Lado 1 (L1) é a unidade central de controle e de elaboração e arquivamento de
dados, que também tem a função de interface homem-máquina (HMI), ou seja, de visualização e introdução de
dados e comandos. De fato, mediante uma tela Touch Screen a cores LCD, o Painel PCL1 constitui o dispositivo
de visualização principal para o operador. Na sua tela são exibidos os diferentes menus, selecionáveis de forma
direta pelo operador, inerentes aos principais comandos enviados à máquina. Em especial, na tela aparece a
página de controle onde são exibidos, em tempo real, os gráficos de processo e os parâmetros numéricos
relativos ao ciclo de esterilização em execução.
O painel de comando (Figura 4-5) inclui diferentes elementos de comando e controle com funções específicas.
NOTA
A configuração dos elementos de comando e controle pode ser diferente em função dos
desempenhos do esterilizador.
1. Thema4
2. Mostrador da temperatura na câmara
(Opção)
3. Botões bimanuais com ação mantida
para o fechamento da(s) porta(s)
4. Botão de abertura da(s) porta(s)
5. Seletor com chave (THEMA4) de
duas posições para a alimentação do
CLP e a ligação da máquina
6. Sinalizador acústico para a
sinalização dos alarmes e de fim do
ciclo
7. Botão cogumelo vermelho de parada
de emergência
8. Impressora
A válvula manual (VM) é uma válvula de membrana (Figura 4-7) ligada ao poço de descarga do esterilizador que
permite ao operador verificar mediante ação manual, se o funcionamento automático for impossível, a ausência
efetiva de pressão dentro da câmara no término do processo de esterilização. A válvula também é empregada
para descarregar a pressão que tenha eventualmente sido gerada na câmara no momento do fechamento da
porta no fim do processo, caso o operador pretenda abrir novamente a porta para introduzir mais uma carga. A
válvula localiza-se no painel frontal do esterilizador, nas proximidades da posição de comando. Para algumas
instalações, está prevista a sua localização no interior do compartimento técnico da máquina.
DISPOSITIVO/FUNÇÃO
Girando o manípulo no sentido horário até o batente mecânico, é interceptado o conduto para a descarga livre
da câmara de esterilização.
Girando-o no sentido anti-horário, assim que for movimentado da posição de batente de fechamento, a
descarga da câmara será permitida. Obtém-se a seção máxima que é oferecida para a descarga girando o
manípulo no sentido anti-horário até a posição de parada.
O quadro elétrico (Figura 2-20) fica geralmente alojado no compartimento técnico do esterilizador, juntamente
com o hardware que constitui o controlador de processo, com a câmara de esterilização, com os circuitos fluido-
hidráulicos e com o resto dos componentes do esterilizador. O quadro contém os principais dispositivos elétricos
e eletrônicos de alimentação/seccionamento e distribuição, incluindo o interruptor geral de alimentação. O
quadro possui interruptor geral que, ao ser acionado, provoca o seccionamento da energia para os componentes
internos, permitindo o acesso ao próprio quadro. Algumas execuções preveem a segregação entre os elementos
de potência, que funcionam com a tensão de rede, e os elementos auxiliares, que funcionam com baixa tensão
(24 Vca).
Dentro do quadro elétrico está instalada a unidade de alimentação ininterrupta (U.P.S.). Para a utilização deste
equipamento, consulte o manual anexo ao Manual Técnico da máquina.
No Lado 2 eventualmente presente da máquina (com câmara provida de porta dupla), estão presentes de série
os seguintes elementos de comando (Figura 4-9).
1. Manovacuômetro da câmara.
2. Mostrador LCD (4 linhas x 20 caracteres) no lado
2, que apresenta mensagens específicas
relativas a alarmes, ao gerenciamento das portas
e ao estado do ciclo em execução na máquina.
3. O botão cogumelo vermelho de parada de
emergência.
4. Botão de abertura das portas do esterilizador.
5.· Os botões bimanuais com ação mantida de
fechamento das portas do esterilizador.
NOTA
As mensagens exibidas pelo mostrador LCD no Lado 2 estão indicadas na ordem de
importância crescente.
Para tutelar o sistema e garantir uma hierarquia de intervenção segundo competências racionalmente
identificadas, e portanto a possibilidade de utilização da máquina pelo pessoal encarregado, o THEMA4 prevê a
possibilidade de configurar 4 tipos de figuras profissionais: Administrador, Supervisor, Encarregado da
manutenção e Utilizador (consulte o parágrafo 5.1.2).
O Administrador é o único que pode configurar estas figuras profissionais, definindo para cada uma delas os
possíveis acessos às diferentes funções do sistema. Ao ser entregue, o THEMA4 está configurado com apenas
um Administrador, com códigos de acesso conhecidos, para permitir à Empresa Cliente configurar os seus
próprios diferentes usuários.
Quando são configuradas, as várias figuras profissionais têm níveis de acesso predefinidos que, de qualquer
maneira, o Administrador pode modificar em função das exigências de trabalho.
Não existe uma limitação para o número de utilizadores do sistema que podem ser configurados.
Cabe ao usuário atribuir as tarefas ao pessoal encarregado do esterilizador e, portanto, níveis de acesso em
função das figuras profissionais eventualmente exigidas segundo as normas vigentes no país de utilização.
Ao serem ligadas, todas as interfaces com o operador THEMA4 não permitem a execução de qualquer
operação, exceto a função de introdução de um código de acesso presente na página de Login exibida.
Um utilizador, mediante a introdução do seu código de acesso, abre uma “sessão de trabalho” na qual pode ter
acesso às operações para as quais foi autorizado.
Assim, o software de interface com o operador se configura em função dos níveis de acesso permitidos ao
usuário que abriu a sessão de trabalho.
O THEMA4, mediante a atribuição inicial padrão (que, de qualquer maneira, pode ser sempre modificada pelo
Administrador) das funções habilitadas para as diferentes figuras profissionais, apresenta 4 modos de trabalho
diferentes:
• ADMINISTRADOR (A): permite a atribuição e o gerenciamento dos acessos aos diferentes usuários do
sistema;
• SUPERVISOR (S): permite a definição dos parâmetros de funcionamento do esterilizador, a composição
e a parametrização de ciclos e programas de trabalho, como também a respectiva utilização;
• ENCARREGADO DA MANUTENÇÃO (M): resume todos os modos de trabalho que permitem efetuar a
manutenção e/ou o controle também de tipo ”ON LINE” de várias funções do software e, portanto, das
lógicas de trabalho e funcionais que supervisionam o governo do esterilizador. Neste modo de trabalho é
possível identificar ilimitadamente e de forma substancial o comportamento da máquina e, por
conseguinte, o controle dos fluidos e dos líquidos no sistema com tudo o que pode ser consequência
deste controle. Este segundo estado de trabalho inclui as atividades de reconfiguração da máquina e,
portanto, o acesso a este modo é reservado (mediante códigos de acesso e para níveis diversificados
em função da complexidade dos temas envolvidos) aos técnicos de manutenção da FEDEGARI ou
treinados especificamente pelo próprio fabricante.
• UTILIZADOR (U): permite conduzir a máquina mediante o envio de comandos simples, controlando a
mesma em condições de segurança desde o início até o fim do ciclo, e obtendo da máquina os relatórios
e/ou as mensagens que confirmam o bom estado da atividade. Neste modo de trabalho é permitido,
pressionando o botão de "EMERGÊNCIA", agir para seccionar a alimentação elétrica a todos os
componentes da máquina, interrompendo o processo.
O modo de trabalho ADMINISTRADOR (A) é o presente no momento da instalação do sistema. É utilizado para
a configuração inicial do esterilizador pelos técnicos da FEDEGARI e para a configuração do perfil Administrador
pela Empresa Utilizadora.
Os menus de serviço relativos ao modo "ENCARREGADO DA MANUTENÇÃO" são acessíveis a partir do menu
principal, que é o mesmo do qual derivam as operações executáveis no modo de trabalho “UTILIZADOR” . Além
disso, para algumas funções, o que foi definido no modo de trabalho "ENCARREGADO DA MANUTENÇÃO” é
refletido obviamente nas funções inerentes ao modo “UTILIZADOR” .
Por este motivo este manual, apesar de examinar estritamente os temas relacionados com as atividades de
trabalho no modo “UTILIZADOR”, apresenta possíveis referências a atividades que podem ser executadas no
modo "ENCARREGADO DA MANUTENÇÃO".
Deste modo, obtém-se a transferência mais correta e adequada de energia térmica à carga, em função do nível
de contaminação e das características físicas dela. Portanto, dependendo da sua configuração, o esterilizador
pode dispor de um ou mais programas de esterilização selecionáveis em função do tipo de produto que deve ser
processado.
A condução do processo de esterilização genérico pelo operador encarregado articula-se nas seguintes etapas
de trabalho principais:
• Ligação e verificações iniciais;
• Habilitação à condução e acesso aos menus operacionais;
• Início do programa;
• Carregamento do produto;
• Controle do processo;
• Descarregamento do produto;
• Desativação ou desligamento.
A execução em sequência das etapas de trabalho acima indicadas, onde se colocam funcionalmente as
atividades de preparação do esterilizador, esterilização da carga e resfriamento da carga, conduz ao tratamento
completo do produto.
O operador interage com o controlador de processo (Thema4) observando as mensagens que este último lhe
apresenta após ações realizadas pelo próprio operador, atuando no painel “touch screen” ou em outros
dispositivos que dispõem de manobras operacionais.
Geralmente, as instruções dadas ao controlador de processo são fornecidas mediante a pressão de botões
específicos nos menus apresentados pelo painel “touch screen”, que representa a interface principal entre o
operador e o sistema. Estes botões (áreas de toque sensíveis) são essencialmente de três tipos:
• os botões de seleção dos menus e submenus e de “deslocamento” dentro destes menus;
• os campos de introdução dos dados;
• os botões presentes no fim de cada menu exibido.
Tocando nos campos de introdução de dados (se habilitados) e com o cursor ativo, aparece um teclado virtual
alfanumérico que permite digitar as sequências de texto.
!
ATENÇÃO!
O operador deve trabalhar de forma que os comandos sejam facilmente alcançáveis e na
posição ergonômica mais correta. Mantenha a zona de trabalho sempre desobstruída, livre
de equipamentos e acessórios que nada tenham a ver com as operações de condução do
esterilizador. Antes da partida, as pessoas não autorizadas devem se afastar da máquina.
5.4.1 Procedimentos
As etapas de trabalho principais são voltadas especificamente ao operador de tipo Utilizador. Elas definem
ulteriormente o conjunto dos procedimentos que, se forem executados cada um deles em sequência passo a
passo pelo operador, permitem o emprego do esterilizador para as finalidades às quais se destina. Cada etapa
de trabalho apresenta uma ulterior subdivisão em temas examinados em seções adequadas.
NOTA
Se a configuração da máquina previr mais de uma porta (nos dois lados), os procedimentos
indicados a seguir devem ser considerados efetuados pelo Lado 1, se não for especificado
diferentemente a cada vez.
5.5 LIGAÇÃO
1. Certifique-se de que todos os dispositivos das fontes de alimentação (compartimento técnico da máquina)
destinados à interceptação de líquidos e fluidos (rede de ar comprimido, redes hídricas de serviço e de
resfriamento, redes de vapor (se previsto), rede de descarga, estejam colocados corretamente na posição
de abertura.
Antes da partida, verifique se o filtro metálico no fundo da câmara, está íntegro e limpo, sem eventuais
impurezas de processo.
NOTA
Se o filtro metálico no fundo da câmara permanecer obstruído, o condensado não será
descarregado durante o ciclo de esterilização.
1. Abra a porta do armário elétrico e verifique se o LED (ON) da unidade U.P.S. está aceso. Se não estiver,
ligue a unidade U.P.S. Consulte o Manual Técnico.
2. Feche a porta do armário elétrico.
3. Gire o seletor UPS, localizado no quadro elétrico, para a posição OK.
4. Verifique se nenhum dos botões de emergência foi pressionado. Desbloqueia-se o botão girando o
cogumelo no sentido horário.
1. Gire o interruptor geral no quadro elétrico para a posição ON, para assim alimentar todos os dispositivos da
máquina.
NOTA
A partida do gerador autônomo de vapor limpo (se estiver instalado) acontece
3. Certifique-se de que ambas as portas não estejam destravadas, em caso de máquina com 2 portas.
4. No mostrador do painel de comando – Lado 2 – aparece a mensagem “COMPUTADOR ATIVADO”.
5. Tocando na tela aparece a página de Login que permite ao operador introduzir a sua chave de acesso (User
ID e Password) mediante o teclado virtual touch screen.
6. Após um Login feito com sucesso, aparece no monitor a página que exibe as “áreas de trabalho” (uma
espécie de menu principal do sistema), a partir da qual é possível acessar todas as funções operacionais do
sistema de controle THEMA4.
Área de
Mensagens
7. Após a execução das sequências descritas anteriormente sem que tenham disparado alarmes, a máquina
estará pronta para executar a esterilização.
A função de “Introdução de dados“ (“Input data”), exibida na área de trabalho “Partida e Operações” após a
seleção de um programa, permite a introdução de alguns destes dados antes do início do ciclo selecionado.
Indicamos a seguir os dados que devem ser introduzidos, destacando aqueles para os quais a introdução é
obrigatória ou facultativa (e se está sujeita a configuração) para iniciar o programa.
1- CÓDIGO DO PRODUTO obrigatório
2- NÚMERO DO LOTE obrigatório
3- NOTAS facultativo
A introdução correta dos dados obrigatórios habilita o botão de Carregamento do programa (LOAD),
necessário para o início do programa. De fato, para finalizar a seleção do programa, após a introdução dos
dados do ciclo, o programa deve ser carregado mediante a pressão deste botão.
!
ATENÇÃO
Antes de enviar o comando de abertura da porta de carga, certifique-se sempre de que o
termômetro de segurança indique uma temperatura na câmara inferior a 70 °C.
Assegure-se ainda de que nenhuma pessoa, além do operador, esteja presente na área de
trabalho.
Os carrinhos de carregamento ou outros acessórios no interior da área de trabalho devem ser
mantidos a uma distância de segurança da porta da máquina.
1. Verifique se a porta de carga está aberta. Com máquina equipada com duas portas e porta de descarga no
lado oposto, verifique o estado da mensagem “PORTA ABERTA” relativa ao lado de carregamento (Lado 1)
no mostrador do painel de comando – Lado 2. Se a porta de carregamento estiver fechada, verifique se a
sinalização de “OK ABRIR PORTA” associada à porta de carregamento está ativa (ou eventualmente “OK
ABRIR PORTA 1 ou 2”, para configuração com duas portas); em seguida, abra a porta de carregamento
atuando no botão de abertura.
NOTA
Se o esterilizador estiver equipado com porta(s) de correr, a simples pressão do botão de
Abertura é suficiente para comandar a abertura da(s) porta(s).
Por outro lado, nos esterilizadores equipados com porta semiautomática de batente, a
operação citada realiza apenas a descompressão da guarnição e o movimento de
destravamento da porta das suas retenções. A abertura propriamente dita deve ser feita
manualmente, prévio desbloqueio do dispositivo de segurança (4, Figura 5-5). Em seguida, gire
o volante com as duas mãos no sentido indicado pela seta verde (2).
!
ATENÇÃO!
Lembre-se de fixar as termorresistências
flexíveis nos suportes específicos localizados
no interior da câmara.
NOTA
No caso de Carrinho Interno/Externo tipo C (Figura 2-24) é suficiente movimentá-lo
manualmente para fora da câmara.
;
ADVERTÊNCIA!
Certifique-se de que os cabos das termorresistências sejam introduzidos no interior da câmara
antes de passar à fase de fechamento da porta de carga.
NOTA
O carregamento da máquina pode ser feito em qualquer momento a partir da abertura da porta
de carga, mesmo antes da ligação da máquina.
!
ATENÇÃO!
Para evitar derramamentos de produto e/ou sobreposições da carga quando a porta se move
para a posição de fechamento, antes de dar a autorização para o fechamento, certifique-se da
forma mais absoluta de que os carrinhos ou os recipientes que contêm o produto sejam
introduzidos corretamente dentro da câmara da máquina.
1. Feche a porta de carregamento (se for do tipo automática de correr) pressionando os botões Bimanuais de
“Fechamento da Porta” do painel de comando, até a porta atingir o fim de curso.
ADVERTÊNCIA!
NOTA
Se a máquina estiver equipada com porta semiautomática de batente, primeiro é necessário
fechar a porta manualmente e depois ativar o dispositivo de segurança - volante (4, Figura 5-5).
Em seguida, gire o volante com as duas mãos no sentido indicado pela seta vermelha (3).
NOTA
Com máquina equipada com duas portas e porta de carregamento no lado oposto, verifique se
a mensagem “PORTA OPOSTA ABERTA” desapareceu do mostrador do painel de comando,
Lado 2.
2. Na página “RUN & OPERATION” é exibida a lista dos programas disponíveis. Selecione o programa
desejado.
4. Simultaneamente é ativada, se foi habilitada pelo parâmetro de Programa, a impressão dos dados iniciais do
programa e o sistema coloca-se automaticamente na função “Resumo do processo”. O programa de
esterilização começa com as atividades referentes à preparação do esterilizador. No monitor é exibida a
página que apresenta os parâmetros principais medidos na etapa atual. A página denominada ”página de
controle do processo” apresenta também os eixos aos quais é referido o gráfico de processo. Este último irá
indicar o andamento da temperatura e da pressão na câmara de esterilização em função do tempo. Também
são exibidos os botões de gerenciamento do programa.
NOTA
Parte da atividade de preparação do esterilizador (por exemplo, a introdução de vapor na
camisa eventualmente presente) também pode ser realizada com a porta de carga aberta, para
permitir as operações de carregamento do produto simultaneamente ao andamento do
programa.
NOTA
Em “Preparação da Máquina” são exibidos (habilitados) os seguintes botões de
gerenciamento do programa:
NOTA
No modo “Preparação da Máquina” com a porta fechada, ainda é possível abrir a porta e fazer
as verificações no interior da câmara.
6. É sempre possível abortar o programa ativo, mas ainda não iniciado, mediante o botão .
NOTA
O carregamento da máquina pode ser feito em qualquer momento a partir da abertura da porta
de carga, mesmo antes do início do programa. De qualquer maneira, no término da etapa de
preparação da máquina, o operador pode “autorizar” a continuação do programa de
esterilização somente se a porta de carga estiver fechada e, portanto, com o carregamento já
executado.
NOTA
Se for programada uma partida automática retardada, no final da atividade de preparação da
máquina, o programa “recomeça” (com a porta fechada) de forma automática, sem a
necessidade de receber o comando dado pelo operador.
NOTA
A partir deste momento, o operador não poderá mais (a não ser no caso de ”parada de
emergência”) interagir com a máquina, até o final do ciclo de esterilização. São exceções
algumas atividades relacionadas especificamente com a programação, que podem ser
selecionadas por um utilizador que tenha a necessária autorização (exemplo SUPERVISOR).
NOTA
Uma vez dado o comando de da máquina, o operador (se habilitado) pode preparar
novos ciclos ou novos programas de esterilização.
O operador pode se afastar da máquina, mas antes disso deve colocá-la em condições de
segurança saindo (log-out) da página do THEMA4, para evitar a utilização imprópria por
pessoal não autorizado. Lembramos que o controlador de processo THEMA4 memoriza a
sequência histórica das operações executadas pelo usuário conectado ao sistema.
Em seguida, para se conectar novamente, o operador deve digitar os dados de USER e Senha.
O controle do processo de esterilização em andamento pode ser feito pelo operador consultando a página
dedicada na tela do THEAM4, cuja representação é atualizada com o passar do tempo.
Uma vez iniciado o programa, o operador tem a possibilidade de verificar a presença de eventuais anomalias.
Indicamos a seguir quais são as atividades de controle durante o funcionamento normal do esterilizador.
• Gráfico de temperatura/pressões;
• Acesse a página “Resumo do processo” que é exibida na área de trabalho “Partida e Operações” após o
carregamento de um programa. Esta página fornece ao operador todas as informações necessárias
para monitorar o processo em andamento. As informações estão subdivididas em classes principais.
Para acessar esta página, siga o caminho “RUN & OPERATION\Program Run\Process Summary”.
5.7.1 Mensagens
Todas as vezes que a máquina emite uma mensagem, a mesma também é exibida na ”Área de botões e
alarmes” para a respectiva notificação ao operador.
;
ADVERTÊNCIA!
Quando uma mensagem de sinalização é emitida, a mesma aparece na barra pop-up da “Área
de botões e Alarmes”, mas todos os outros alarmes disparados antes que esta mensagem seja
reconhecida, e portanto eliminada, não irão gerar uma outra mensagem de alarme.
O esterilizador permite continuar o ciclo de processo.
!
ATENÇÃO!
O operador deve ser correta e amplamente instruído a cerca do significado e da importância
dos alarmes/mensagens que podem ocorrer na máquina.
Os alarmes ativos emitidos são exibidos na função “Detalhe dos Alarmes”, disponível na área de trabalho
“Partida e Operações” após o carregamento de um programa, e permanecem exibidos até serem desativados e
reconhecidos pelo operador. O botão sempre presente na área “Botões e Alarmes” conduz automaticamente a
esta função a partir de qualquer página da interface homem/máquina. Aparece uma barra vermelha à direita do
botão OK.
Reconhece-se um alarme, ativado ou desativado, mediante a pressão do botão específico.
Para cada alarme, em função da configuração dos seus “efeitos”, são detectados pelo sistema três eventos:
• Ativação do alarme (ON)
• Desativação do alarme (OFF)
• Reconhecimento do alarme (ACK)
Todos os alarmes detectados no sistema com todos os eventos detectados, são registrados na função “Histórico
dos Alarmes” na área de trabalho “Alarmes e Log de dados”. Esta lista, além de ser exibida, pode ser imprimida.
Os alarmes que acontecem durante a execução de um programa também são registrados no respectivo relatório
de processo e, portanto, imprimidos neste último dentro do programa ou também no seu “Resumo de alarmes”.
!
ATENÇÃO
Os alarmes cuja configuração acarreta a colocação do esterilizador no estado de emergência
exigem a adoção rápida, pelo técnico de manutenção, de soluções adequadas em função do
tipo de anomalia encontrada.
O controlador permite a abertura das portas do esterilizador quando os requisitos de segurança (pressão e
temperatura) e do processo forem atendidos (por exemplo, se necessário, ativa as válvulas de equilíbrio de
pressão para reconduzir a pressão no interior da câmara ao valor da pressão atmosférica). O controlador
também gerencia a lógica do sistema das portas, garantindo a compatibilidade das ações feitas pelo operador
com os valores de temperatura e pressão medidos na câmara (por exemplo, sinais de autorização/sinalizações
para a abertura da porta, também para a porta do Lado 2, se houver).
10. No mostrador do painel de comando – Lado 2 – verifique a presença da mensagem “OK ABERTURA
PORTA 1 (ou 2)”.
11. É dado o comando para o início da impressão em papel do processo que acabou de ser concluído, mediante
ativação da impressora.
1. Verifique se a impressora imprime em papel os dados finais do processo de esterilização que acabou de ser
concluído, incluindo o gráfico de processo T/t e P/t (Figura 5-8).
!
ATENÇÃO!
Se o operador encontrar uma anomalia qualquer na documentação de processo, ele será
obrigado a notificar prontamente o fato à entidade diretamente responsável.
NOTA
Se a impressão on-line do ciclo executado estiver em andamento (impressora ocupada), não
será possível executar impressões dos ciclos arquivados ou de outros dados da
esterilização.
!
ATENÇÃO!
A abertura da porta de descarga pode expor o operador a riscos (consulte o parágrafo 3.5.3),
se não forem satisfeitas as seguintes condições:
• o termômetro de segurança deve indicar uma temperatura na câmara inferior a 70 °C.
• a pressão da câmara (na página “Diagnóstico e Manutenção” - 0.98÷1.04 barg) deve estar
no campo de equilíbrio de pressão.
Assegure-se ainda de que nenhuma pessoa, exceto o operador, esteja presente na área de
trabalho.
Os carrinhos de carregamento ou outros acessórios no interior da área de trabalho devem ser
mantidos a uma distância de segurança da porta da máquina.
1. Abra a porta de descarga pressionando o botão de abertura da porta, localizado no painel de comando.
NOTA
Se o esterilizador estiver equipado com porta(s) de correr, a simples pressão do botão é
suficiente para comandar a abertura da(s) porta(s). Por outro lado, nos esterilizadores
equipados com porta semiautomática de batente, a operação citada realiza apenas a
descompressão da guarnição e o movimento de destravamento da porta das suas retenções. A
abertura propriamente dita deve ser feita manualmente, prévio desbloqueio do dispositivo de
segurança (4, Figura 5-5). Em seguida, gire o volante com as duas mãos no sentido indicado
pela seta verde (2).
NOTA
No caso de Carrinho Interno/Externo tipo C (Figura 2-24) é suficiente movimentá-lo
manualmente para fora da câmara.
!
ATENÇÃO!
Antes de dar o comando de fechamento, certifique-se de que na boca do esterilizador, no lado
da descarga, não estejam presentes objetos estranhos e que nenhuma pessoa, exceto o
operador, se encontre no interior da área de manobra.
1. Feche a porta de descarga (se for do tipo automática de correr) pressionando os botões Bimanuais de
fechamento da porta, presentes no painel de comando, até obter o fechamento completo da porta no fim de
curso.
NOTA
(3).
!
ATENÇÃO!
A abertura da porta de descarga pode expor o operador a riscos (consulte o parágrafo 3.5.3), se
não forem satisfeitas as seguintes condições:
• o termômetro de segurança deve indicar uma temperatura na câmara inferior a 70 °C.
• a pressão da câmara (na página “Diagnóstico e Manutenção” - 0.98÷1.04 barg) deve estar no
campo de equilíbrio de pressão.
Assegure-se ainda de que nenhuma pessoa, exceto o operador, esteja presente na área de
trabalho.
Os carrinhos de carregamento ou outros acessórios no interior da área de trabalho devem ser
mantidos a uma distância de segurança da porta da máquina.
!
ATENÇÃO!
Os carrinhos internos ou, no caso de uma máquina preparada para o tratamento de fechos
elastoméricos, o cesto giratório com o coletor de descarga atingem temperaturas
elevadas durante o ciclo de esterilização.
As operações de descarga do produto devem ser efetuadas somente com vestuário
adequado capaz de proteger o operador do perigo de queimaduras por contato.
O sistema de descarregamento de fechos elastoméricos utiliza o coletor de descarga especial, na porta do Lado
2 do esterilizador, para permitir a descarga do produto sem a necessidade de extrair o cesto da câmara (Figura
5-9).
• Pressione o botão de abertura da porta do Lado 2 para despressurizar a guarnição localizada na
extremidade inferior do coletor de descarga.
• Remova o dispositivo de descarga de condensado (5) e coloque-o no suporte específico (6).
• Coloque o recipiente de descarga dos fechos elastoméricos imediatamente abaixo do conduto de
descarga (3, Figura 5-9).
• Pressione o comando de rotação do cesto (botão ou pedal) para transferir os fechos elastoméricos da
câmara de esterilização ao recipiente de coleta.
• Ao concluir a operação, remova o recipiente de coleta e volte a engatar o dispositivo de descarga de
condensado (5) por baixo da extremidade inferior do coletor de descarga.
• Pressione o botão de fechamento da porta do Lado 2 para pressurizar a guarnição localizada na
extremidade inferior do coletor de descarga.
Neste momento, a máquina estará pronta para uma nova sequência de carregamento e esterilização de fechos
elastoméricos. Consulte o parágrafo 5.6.1.
1. Porta
2. Volante de fechamento/abertura da porta
3. Coletor de descarga
4. Vedação para descarga estéril
5. Dispositivo de descarga de condensado
6. Suporte para dispositivo de descarga de
condensado
;
ADVERTÊNCIA
Certifique-se de que o cesto superior esteja completamente bloqueado para evitar a
rotação acidental durante o transporte, o que representaria um risco para o operador.
NOTA
O desligamento deve ser feito com a porta aberta.
NOTA
Após a pressão do botão de desligamento, o sistema solicita sempre uma confirmação.
;
ADVERTÊNCIA
Se foi solicitado um desligamento durante a execução de um ciclo ou de um procedimento de
backup/restauração, o sistema avisa que esta operação não é conveniente e solicita mais uma
confirmação ao operador.
;
ADVERTÊNCIA!
A pressão do botão de emergência pode provocar danos irreversíveis na carga presente
no interior do esterilizador.
Após a pressão do botão, o operador não poderá reiniciar a máquina.
Dirija-se prontamente à entidade diretamente responsável.
;
ADVERTÊNCIA!
Se for prevista uma parada de emergência, será necessário descarregar a eventual pressão
residual presente na câmara utilizando a válvula manual (V.M.) localizada no compartimento
técnico da máquina.
Utilize os equipamentos de proteção individual necessários.
A reativação da máquina só pode ser feita depois de removida a causa que gerou a parada de emergência.
Após o rearme do interruptor geral, o processo é retomado de forma automática, levando em conta o tempo de
interrupção decorrido e em função dos parâmetros de processo definidos pelo usuário. Esta ação tem a
finalidade de preservar a carga presente no interior da câmara, sem criar perigos e riscos para o operador.
;
ADVERTÊNCIA!
Se for prevista uma parada prolongada, será necessário descarregar a eventual pressão
residual presente na câmara utilizando a válvula manual (V.M.) localizada no compartimento
técnico da máquina.
!
ATENÇÃO!
Com a finalidade de evitar perigos para as pessoas e danos graves na máquina, antes de
executar a nova partida, é necessário identificar e eliminar a causa da anomalia que exigiu
a intervenção de emergência.
A nova partida da máquina só pode ser feita depois de o operador ter a certeza absoluta
da eliminação da anomalia que exigiu a intervenção de emergência.
;
ADVERTÊNCIA
Uma manutenção correta e pontual permite prevenir a maior parte das anomalias e preservar os
desempenhos da máquina, além de favorecer uma maior duração dela.
!
ATENÇÃO!
Efetue SEMPRE as atividades de manutenção periódica descritas neste manual. Portanto, é
necessário providenciar a execução das operações de manutenção periódica de nível superior e
as respectivas revisões eventualmente indicadas pela FEDEGARI.
A empresa fabricante não assume qualquer responsabilidade por eventuais avarias ou danos
decorrentes do descumprimento total ou parcial dos referidos intervalos e métodos.
6.2 PREÂMBULO
As operações de manutenção indicadas neste capítulo foram definidas após um exame atento das condições
médias de funcionamento e utilização da máquina. Se reconhecer necessidades sensivelmente diferentes,
pedimos que entre prontamente em contato com o fabricante.
A seção enumera os procedimentos de manutenção preventiva e corretiva aplicáveis à máquina e que podem
ser executadas pelos operadores encarregados da mesma. Para todas as operações que exigem
conhecimentos especializados, remetemos o leitor às referências e às instruções específicas contidas no
“Manual Técnico”.
!
ATENÇÃO!
As atividades de manutenção devem ser executadas somente com vestuário adequado,
indicado para o tipo de manutenção a ser efetuada e, ao mesmo tempo, capaz de
proteger o operador dos perigos de contusão, abrasão e queimadura por contato
também com jatos de fluido em alta temperatura.
!
ATENÇÃO!
Antes de efetuar qualquer operação de manutenção no esterilizador, se não for indicado
diferentemente, interrompa SEMPRE o seu funcionamento desligando o interruptor geral
localizado no quadro elétrico presente no interior da zona técnica. Certifique-se de que o
interruptor permaneça na posição "off" aplicando nele um cadeado adequado; as chaves
devem ser conservadas por quem executa as atividades de manutenção.
!
ATENÇÃO!
Não faça as operações de manutenção se não tiver a certeza de poder trabalhar em ambiente
não contaminado por agentes químicos, bacteriológicos ou microbiológicos, e isto é, SOMENTE
QUANDO o ciclo anterior de esterilização executado no esterilizador tiver sido concluído com
sucesso e os materiais que constituem a carga tiverem sido esterilizados regularmente sem
qualquer vazamento (ruptura ou abertura de frascos, bolsas, recipientes ou outro). As atividades
de manutenção no esterilizador na presença de agentes químicos, bacteriológicos ou
microbiológicos, DEVEM SER autorizadas expressamente pelas entidades responsáveis da
empresa proprietária e executadas adotando os equipamentos de proteção adequados em
conformidade com as normas de segurança vigentes no país de utilização.
2. Certifique-se de que as porta (ou a porta) da máquina estejam abertas. Se a(s) porta(s) estiver(em)
fechada(s), verifique se a pressão na câmara é igual à atmosférica e se a temperatura é igual à temperatura
ambiente, com uma tolerância de cerca de 10%. Ative a máquina e proceda automaticamente (ou
eventualmente de forma semiautomática) à abertura da(s) porta(s).
!
ATENÇÃO!
Nunca considere as indicações fornecidas pelos manovacuômetros em termos de medição da
temperatura absoluta.
!
ATENÇÃO!
As partes da máquina no interior da zona técnica são constituídas por componentes e
superfícies que atingem temperaturas elevadas durante o funcionamento. O operador
DEVE EVITAR severamente qualquer tentativa de acesso a estas partes antes de colocar
os equipamentos de proteção adequados.
!
ATENÇÃO!
No caso de máquinas de grandes dimensões, para efetuar o controle da câmara de
esterilização, é necessário entrar na "câmara" atuando diretamente do interior do
esterilizador.
A entrada na câmara é severamente proibida a não ser após a execução do descrito
neste parágrafo. É também necessário:
!
ATENÇÃO!
É proibido permanecer e caminhar sobre a parte superior do esterilizador.
Com exceção de instalações especiais com soluções de projeto específicas indicadas no
desenho de lay-out, é responsabilidade da Empresa Cliente empregar escadas e superfícies de
apoio adequadas durante a execução dos serviços de manutenção.
As autoclaves com forma cilíndrica apresentam um plano realizado com chapa ondulada de
alumínio sobre o qual não se pode caminhar. Este plano foi previsto exclusivamente para apoiar
ferramentas e partes da máquina desmontadas durante as atividades de manutenção.
Consultar o parágrafo 0
Limpeza da câmara
Limpeza da porta e dos
Consultar o parágrafo 6.3.2.5
painéis externos Todos os meses
Limpeza da barreira
Consultar o parágrafo 6.3.2.6
fotoelétrica (fotocélula)
Limpeza dos carrinhos de
transporte do produto Consultar o parágrafo 6.3.2.7
(opcionais)
;
ADVERTÊNCIA
Se não for especificado diferentemente, nunca utilize ferramentas, esponjas e panos abrasivos.
Empregue sempre esponjas naturais ou sintéticas macias e panos que não soltem fiapos.
!
ATENÇÃO!
Na máquina foram aplicadas placas de perigo que chamam a atenção do operador para a
proibição de uso de jatos de água. Elas estão aplicadas geralmente nas imediações dos
equipamentos elétricos, eletrônicos e junto de tubulações, componentes e superfícies
que conduzem fluidos em alta temperatura. Preste atenção, principalmente para o que se
refere à manutenção de máquinas de grandes dimensões, no emprego correto da água
de lavagem/enxágue.
NOTA
As indicações neste sentido são de simples aplicação e a sua finalidade é não atacar
permanentemente o filme passivante.
Em geral, é suficiente uma lavagem com água e sabão, um enxágue com água purificada abundante e uma
secagem com um pano. Também são obtidos ótimos resultados lavando as superfícies com água quente e com
um detergente fraco.
Muito importante é concluir “sempre” a lavagem com o uso de água purificada para um enxágue abundante e
utilizar panos não abrasivos para a secagem.
As superfícies de aço inoxidável não se deterioram pelo efeito das operações de limpeza frequentes, que
poderão ser feitas todas as vezes que o utilizador considerar necessário.
A limpeza manual deve ser executada com movimentos que seguem a direção do acabamento e não
transversalmente a ele.
As incrustações de calcário muito espessas podem ser dissolvidas empregando água muito quente com a
adição de ácido acético ou então utilizando uma solução desincrustante específica para aços inoxidáveis.
Manchas de óleo e de gordura são eliminadas com um detergente fraco em água muito quente. Manchas muito
resistentes podem ser removidas com produtos à base de álcool etílico ou isopropílico ou outros solventes, tais
como a acetona. Estes produtos não provocam corrosão no aço inoxidável, porém podem atacar as guarnições
realizadas com elastômeros.
Os vestígios de ferrugem (contaminação) geralmente não são originados pela corrosão do aço inoxidável, mas
sim pela transferência de partículas ferrosas provenientes de usinagens realizadas com ferramentas
contaminadas. Se a aplicação de um detergente não resolver o problema, será necessário utilizar um decapante
específico para aço inoxidável (estão disponíveis produtos em gel para aplicação local). A decapagem poderia
mudar o aspecto da superfície e, portanto, é preciso levar em conta a necessidade de um posterior polimento.
O que deve ser evitado para não danificar as superfícies de aço inoxidável
• abrasivos tais como palhas de aço, escovas ou discos abrasivos realizados com outros metais ou ligas
ou então que tenham sido utilizados anteriormente para limpar outros metais ou ligas;
• detergentes em pó abrasivos que poderiam danificar o aspecto estético do acabamento superficial;
• substâncias para a limpeza de prata;
• ácido clorídrico (muriático comercial) e seus vapores;
• detergentes contendo cloretos.
NOTA
Antes de iniciar qualquer tipo de tratamento, certifique-se de ter recebido do fornecedor do
produto todas as disposições de segurança.
Mais em geral e para questões mais complexas, é recomendável contatar especialistas, ao passo que na maior
parte dos casos os utilizadores podem operar utilizando as informações e os produtos disponíveis no mercado.
1. Sede do filtro.
2. Alça.
3. Corpo do filtro metálico.
1. Cabeça.
2. Bainha.
1. Superfícies ópticas.
2. Fotocélula.
3. Superfície refletora.
Para as operações indicadas a seguir são necessários conhecimentos especializados e, por isso, remetemos o
leitor às referências e às instruções específicas contidas no “Manual Técnico”.
• Controle da válvula manual (V.M.) de descarga da câmara.
• Controle da estanqueidade da câmara.
• Controle da pressão na câmara.
• Esterilização do sistema filtrante do ar estéril.
• Controle dos dispositivos de segurança.