Você está na página 1de 35

CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

RELATÓRIO TÉCNICO

MARIA APARECIDA ROCHA JANUÁRIO DE FARIAS


MAYARA DE MELO COSTA
NATANAEL FELIPE DE OLIVEIRA
RICHARLES LUIZ SILVA DE LIMA

NATAL / RN
2022.1
2

MARIA APARECIDA ROCHA JANUARIO DE FARIAS - 202010013896


MAYARA DE MELO COSTA – 201622200407
NATANAEL FELIPE DE OLIVEIRA – 201722200353
RICHARLES LUIZ SILVA DE LIMA – 201712201609

RELATÓRIO TÉCNICO

Relatório Técnico, como parte dos


créditos para a disciplina de Concreto
Protendido e Estruturas Especiais do
Curso Engenharia Civil UNIFACEX.

Prof. Orientador: Pedro Medeiros

Natal / RN
2022.1
3

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 05
2 Estado Limite 06
2.1 Estado Limite Último 06
2.2 Estado Limite de Serviço 07
3 CÁLCULOS REALIZADOS 07
3.1 ELS 07
3.1.1 Perda de Protensão Arbitrária
3.1.2 Pi e Ap 08
3.2 PERDAS DE PROTENSÃO 10
3.2.1 Verificação se a perda de protensão arbitradas estão abaixo da
perda de protensão real.
3.3 ELU
3.3.1 Mud
3.3.2 Verificação se o Mud é maior que o momento solicitante (Msd)

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 11
REFERÊNCIAS 12
APÊNDICES 13
4

LISTA DE FIGURAS E TABELAS

Figura 1 – Esgotamento da capacidade resistente.........................................08

Figura 2 – Fissuração em uma estrutura de concreto.....................................08

1. INTRODUÇÃO

O uso de armaduras protendidas em estruturas de concreto se consagrou no


Brasil, nas últimas décadas, como técnica construtiva. Esse fato pode ser
comprovado através do grande número de obras civis realizadas, desde silos
e tanques, passando por pontes e viadutos, até edifícios de todos os tipos,
incluindo obras com mais de 50 anos.
Na engenharia a protensão é aplicada a peças estruturais e materiais de
construção.
5

No curso de Bacharelado em Engenharia Civil, esta disciplina é fundamental


para promover a aplicação da teoria nas obras estruturais nos mais diversos nichos
de atuação competentes ao engenheiro. Pfeil (1984) propõe a seguinte definição:
“Protensão é um artifício que consiste em introduzir numa estrutura um estado
prévio de tensões capaz de melhorar sua resistência ou seu comportamento, sob
diversas condições descarga.”
O objetivo deste relatório técnico, é justamente, dimensionar as vigas
protendidas com os dados fornecidos, verificando os Estados Limites, sendo eles
ELS (determinando a perda de proteção arbitradas e se estas estão abaixo das
perdas de proteção real), e os ELU (onde serão calculados e demonstrados os
momentos últimos resistente e verificados se os mesmos são maiores que os
momentos solicitantes).
 ELU e ELS, respectivamente, Estado Limite Último e Estado Limite de
Serviço, são os dois critérios de segurança estabelecidos pela ABNT NBR
6118:2014, Norma Brasileira que se refere aos procedimentos de projeto de
estruturas de concreto.
6

2. Estado Limite

Estado limite é o estado que define inconveniente para o uso da estrutura, por
questões de segurança, funcionalidade ou estética, performa-se fora dos padrões
especificados para sua utilização normal ou interrupção de funcionamento em razão
da ruína de um ou mais de seus componentes, ou seja, a estrutura deixa de atender
aos requisitos necessários para o funcionamento de forma plena e adequada.

2.1. Estado Limite Último

Os estados limites últimos a serem verificados para garantir a segurança de


uma estrutura de concreto armado são citados no item 10.3 da NBR 6118:2014. De
forma simplificada, são os seguintes:

 Estado-limite último da perda de equilíbrio da estrutura, admitida como corpo


rígido;
 Estado-limite último de esgotamento da capacidade resistente da estrutura,
devido às solicitações normais e tangenciais, admitindo a redistribuição de
esforços internos, desde que seja respeitada a capacidade de adaptação
plástica (1);
 Estado-limite último de esgotamento da capacidade resistente da estrutura no
seu todo ou em partes, considerando os efeitos de segunda ordem (2);
 Estado-limite último provocado por solicitações dinâmicas;
 Estado-limite último de colapso progressivo;
 Estado-limite último de esgotamento da capacidade resistente da estrutura no
seu todo ou em partes, considerando exposição ao fogo;
 Estado-limite último de esgotamento da capacidade resistente da estrutura,
considerando ações sísmicas;

Podemos citar exemplos de erros que podem levar a estrutura ao estado-limite


último e, consequentemente, a um colapso:
7

- Um pilar mal dimensionado, como por exemplo, insuficiência de armadura;

- Utilização de materiais em obra de qualidade diferente à especificada no projeto.

2.2 . Limite de Serviço


Os estados limites de serviço são os critérios de segurança que estão
relacionados ao conforto para os usuários, durabilidade da estrutura, aparência e
boa utilização de um modo geral.
De acordo com o item 3.2 da ABNT NBR 6118:2014, os estados limites de serviço
que devem ser verificados para a segurança das estruturas de concreto são
classificados em:

 Estado limite de formação de fissuras (ELS-F);


 Estado limite de abertura das fissuras (ELS-W);
 Estado limite de deformações excessivas (ELS-DEF);
 Estado limite de descompressão (ELS-D);
 Estado limite de descompressão parcial (ELS-DP);
 Estado limite de compressão excessiva (ELS-CE);
 Estado limite de vibrações excessivas (ELS-VE).

Alguns exemplos do ELS, que provocam desconfortos aos usuários, perda de


durabilidade da estrutura e até risco à segurança:

- Flechas excessivas em lajes ou vigas;

- Fissuração exagerada;

- Forte vibração da estrutura;

- Recalques consideráveis.
8

Figura
1 – Esgotamento da capacidade resistente. Figura 2 – Fissuração em uma estrutura de concreto.

No próximo item, serão apresentados os procedimentos adotados na


verificação de cada um dos estados limites de utilização mencionados, apontando-
se as respectivas combinações de ações a ser utilizada.

3. CÁLCULOS REALIZADOS

3.1 – ELS (ESFORÇO DE LIMITE DE SERVIÇO

Os dados iniciais lançados para a viga 103 abaixo listada foi:

Foram calculadas as propriedades geométricas da seção a partir dos dados iniciais


acima através da fórmula:

Onde:
Ac = b * h
I = b * h3 /12

Em seguida foram calculadas das tensões de protensão:

Onde:

σPi,lim1 = 0,77 x fptk


σPi,lim2 = 0,85 x fpyk
σPi = MENOR VALOR ENTRE σPi,lim1 e σPi,lim2
9

Pi (KN) = σPi x Ap

CARGAS ATUANTES

Onde:
g = ((ac/10000) * ϒc) + (((ϒc * h) * A) / L) + (ϒalv * halv * Espalv)
Mg (KN.m) = (g * L2) / 8
Mg (KN.cm) = Mg (KN.m) * 100
σg = Mg * Yinf / I

Considerando que:

q = ((ac/10000) * ϒc) + (((ϒc * h) * A) / L) + (ϒalv * halv * Espalv)


Mq (KN.m) = (q * L2) / 8
Mq (KN.cm) = Mq (KN.m) * 100
σq = Mq * Yinf / I

Sendo:

Mp = P * ep

Temos:

σPsup = (n * ((Pi / Ac)+((Mp * Ysup) / I ))) + ((Mg* Ysup) / I )+((Mq* Ysup) / I )


σPinf = (n * ((Pi / Ac)+((Mp * Yinf) / I ))) + ((Mg* Yinf) / I )+((Mq* Yinf) / I )
10

CÁLCULO DO P∞est.

Sendo:
Combinação quase permanente:
P∞ = ( σg + ( Ψ2* σq )) / σP∞
Combinação frequente:
P∞ = ( σg + ( Ψ1* σq ) - (1,5 * fctk,inf)) / σP∞
P∞ = MENOR VALOR ENTRE AS COMBINAÇÕES
CÁLCULO DO Pi

Sendo:
Δparb = MENOR VALOR ENTRE (fptk*0,77) e (fpyk*0,9)
Pi, est = (100 * P∞est) / (100 - Δparb)
AP,est = Pi, est / σPi
n = AP,est / Ap
Ap,efet = n * Ap
Pi, efet = σPi * Apefet
Pi, efet/Barra = Pi, efet / n

PERDAS
11

Sendo:

σPi = σPi / fptk


fptk

Ψ1000 = 3,5% (DE ACORDO COM A TABELA 8.3 DA NBR 6118)

Ψ(t,t0) = Ψ1000 * (TEMPO / 1000)0,15


%e = Ψ(t,t0) * σPi

Sendo:
Pa = Pi - (0,004+0,006+ Ψ(t,t0)) * - Pi
σPa = (n *(( -Pa / Ac )+(( -Pa * ep * ep) / I)))+((Mg * Ep) / I
αp = Ep / Ec
ΔσP,def = αp * (-σPa)
OBS.: A PERDA POR RETRAÇÃO DO CONCRETO REPRESENTADA EM
PORCENTAGEM É IGUAL À 6,27%.

Onde:
ΔσP,imed = (0,003 + 0,002 + Ψ(t,t0) + ΔσP,def%)
P0 = Pi - (ΔσPimed * Pi)
12

Sendo:
Efic = (2 * Ac) / ((2 * b) + (2 * h))
Φ(t͚,to) = 2,2 (DE ACORDO COM A TABELA 8.2 DA NBR 6118)
σc,P0g = (n * (( - P0 / Ac)+(( - P0 * ep * Yinf) / I ))) + σg + σq

ΔσP,(t∞,t0) = 7,4 + ( σP / 18,7) * ( Φ(t͚ ,to)1,07) * (3 + ( - σc,P0g * 10))


σP0
σP0 = P0 / Ap
ΔσP,(t∞,t0) = ΔσP,(t∞,t0) / 100 * σP0
σP0

Onde:
ΔσP,total = ΔσP,imed + ΔσP,(t∞,t0)%
P∞ = Pi - (ΔσP,total * - Pi)
OBS: A PERDA DE PROTENSÃO ARBITRADA ESTÁ ACIMA DA PERDA DE
PROTENSÃO REAL, OU SEJA 35% > 23,88%.

Sendo:
MP∞ = P∞ * Ep
σc,inf = (19 * (( - P∞ / Ac)+(( - MP∞ * Yinf) / I))) + σg + σq
σc,sup = (19 * (( - P∞ / Ac)+(( - MP∞ * - Yinf) / I))) - σg – σq

PRÉ-ALONGAMENTO
13

Onde:

PARA VERIFICAÇÃO: Se o σPd for diferente do σP1d em até 10% a hipótese inicial de
ruptura nos domínios 3 ou 4 é correta.
COMPATIBILIDADE

Sendo:
εsd = (((εcd / 1000) * (ds – d’s)) / x) * 1000
ε’sd = (((εcd / 1000) * (x – d’s)) / x) * 1000
14

Onde:

OBS: Se Mud > Msd a condição de segurança estará satisfeita.

Fsd = (g * Yc) + (q * Yc * Ψ1)


Msd = (Fsd * L2) / 8

Os dados iniciais lançados para a viga 104 abaixo listada foi:

Foram calculadas as propriedades geométricas da seção a partir dos dados


iniciais acima através da fórmula:
15

Onde:

Ac = b * h

I = b * h3 /12

Em seguida foram calculadas das tensões de protensão:

Onde:

σPi,lim1 = 0,77 x fptk


σPi,lim2 = 0,85 x fpyk
σPi = MENOR VALOR ENTRE σPi,lim1 e σPi,lim2
Pi (KN) = σPi x Ap

CARGAS ATUANTES

Onde:
g = ((ac/10000) * ϒc) + (((ϒc * h) * A) / L) + (ϒalv * halv * Espalv)
Mg (KN.m) = (g * L2) / 8
Mg (KN.cm) = Mg (KN.m) * 100
σg = Mg * Yinf / I
16

Considerando que:

q = ((ac/10000) * ϒc) + (((ϒc * h) * A) / L) + (ϒalv * halv * Espalv)


Mq (KN.m) = (q * L2) / 8
Mq (KN.cm) = Mq (KN.m) * 100
σq = Mq * Yinf / I

Sendo:

Mp = P * ep

Temos:

σPsup = (n * ((Pi / Ac)+((Mp * Ysup) / I ))) + ((Mg* Ysup) / I )+((Mq* Ysup) / I )


σPinf = (n * ((Pi / Ac)+((Mp * Yinf) / I ))) + ((Mg* Yinf) / I )+((Mq* Yinf) / I )

CÁLCULO DO P∞est.
17

Sendo:
Combinação quase permanente:
P∞ = ( σg + ( Ψ2* σq )) / σP∞
Combinação frequente:
P∞ = ( σg + ( Ψ1* σq ) - (1,5 * fctk,inf)) / σP∞
P∞ = MENOR VALOR ENTRE AS COMBINAÇÕES
CÁLCULO DO Pi

Sendo:
Δparb = MENOR VALOR ENTRE (fptk*0,77) e (fpyk*0,9)
Pi, est = (100 * P∞est) / (100 - Δparb)
AP,est = Pi, est / σPi
n = AP,est / Ap
Ap,efet = n * Ap
Pi, efet = σPi * Apefet
Pi, efet/Barra = Pi, efet / n

PERDAS
18

Sendo:
σPi = σPi / fptk
fptk

Ψ1000 = 3,5% (DE ACORDO COM A TABELA 8.3 DA NBR 6118)

Ψ(t,t0) = Ψ1000 * (TEMPO / 1000)0,15


%e = Ψ(t,t0) * σPi

Sendo:
Pa = Pi - (0,004+0,006+ Ψ(t,t0)) * - Pi
σPa = (n *(( -Pa / Ac )+(( -Pa * ep * ep) / I)))+((Mg * Ep) / I
αp = Ep / Ec
ΔσP,def = αp * (-σPa)
OBS.: A PERDA POR RETRAÇÃO DO CONCRETO REPRESENTADA EM
PORCENTAGEM É IGUAL À 5,88%.

Onde:
ΔσP,imed = (0,003 + 0,002 + Ψ(t,t0) + ΔσP,def%)
P0 = Pi - (ΔσPimed * Pi)
19

Sendo:
Efic = (2 * Ac) / ((2 * b) + (2 * h))
Φ(t͚,to) = 2,2 (DE ACORDO COM A TABELA 8.2 DA NBR 6118)
σc,P0g = (n * (( - P0 / Ac)+(( - P0 * ep * Yinf) / I ))) + σg + σq

ΔσP,(t∞,t0) = 7,4 + ( σP / 18,7) * ( Φ(t͚ ,to)1,07) * (3 + ( - σc,P0g * 10))


σP0
σP0 = P0 / Ap
ΔσP,(t∞,t0) = ΔσP,(t∞,t0) / 100 * σP0
σP0

Onde:
ΔσP,total = ΔσP,imed + ΔσP,(t∞,t0)%
P∞ = Pi - (ΔσP,total * - Pi)
OBS: A PERDA DE PROTENSÃO ARBITRADA ESTÁ ACIMA DA PERDA DE
PROTENSÃO REAL, OU SEJA 35% > 23,88%.

Sendo:
MP∞ = P∞ * Ep
σc,inf = (19 * (( - P∞ / Ac)+(( - MP∞ * Yinf) / I))) + σg + σq
σc,sup = (19 * (( - P∞ / Ac)+(( - MP∞ * - Yinf) / I))) - σg – σq
20

PRÉ-ALONGAMENTO

Onde:

PARA VERIFICAÇÃO: Se o σPd for diferente do σP1d em até 10% a hipótese inicial de
ruptura nos domínios 3 ou 4 é correta.
COMPATIBILIDADE
21

Sendo:
εsd = (((εcd / 1000) * (ds – d’s)) / x) * 1000
ε’sd = (((εcd / 1000) * (x – d’s)) / x) * 1000

Onde:

OBS: Se Mud > Msd a condição de segurança estará satisfeita.

Fsd = (g * Yc) + (q * Yc * Ψ1)


Msd = (Fsd * L2) / 8
22

Os dados iniciais lançados para a viga 105 abaixo listada foi:

Foram calculadas as propriedades geométricas da seção a partir dos dados


iniciais acima através da fórmula:

Onde:
Ac = b * h
I = b * h3 /12

Em seguida foram calculadas das tensões de protensão:

Onde:

σPi,lim1 = 0,77 x fptk


σPi,lim2 = 0,85 x fpyk
σPi = MENOR VALOR ENTRE σPi,lim1 e σPi,lim2
Pi (KN) = σPi x Ap
23

CARGAS ATUANTES

Onde:
g = ((ac/10000) * ϒc) + (((ϒc * h) * A) / L) + (ϒalv * halv * Espalv)
Mg (KN.m) = (g * L2) / 8
Mg (KN.cm) = Mg (KN.m) * 100
σg = Mg * Yinf / I

Considerando que:
q = ((ac/10000) * ϒc) + (((ϒc * h) * A) / L) + (ϒalv * halv * Espalv)
Mq (KN.m) = (q * L2) / 8
Mq (KN.cm) = Mq (KN.m) * 100
σq = Mq * Yinf / I

Sendo:
Mp = P * ep

Temos:
σPsup = (n * ((Pi / Ac)+((Mp * Ysup) / I ))) + ((Mg* Ysup) / I )+((Mq* Ysup) / I )
24

σPinf = (n * ((Pi / Ac)+((Mp * Yinf) / I ))) + ((Mg* Yinf) / I )+((Mq* Yinf) / I )

CÁLCULO DO P∞est.

Sendo:
Combinação quase permanente:
P∞ = ( σg + ( Ψ2* σq )) / σP∞
Combinação frequente:
P∞ = ( σg + ( Ψ1* σq ) - (1,5 * fctk,inf)) / σP∞
P∞ = MENOR VALOR ENTRE AS COMBINAÇÕES

CÁLCULO DO Pi

Sendo:
Δparb = MENOR VALOR ENTRE (fptk*0,77) e (fpyk*0,9)
Pi, est = (100 * P∞est) / (100 - Δparb)
AP,est = Pi, est / σPi
n = AP,est / Ap
Ap,efet = n * Ap
Pi, efet = σPi * Apefet
Pi, efet/Barra = Pi, efet / n
25

PERDAS

Sendo:
σPi = σPi / fptk
fptk
Ψ1000 = 3,5% (DE ACORDO COM A TABELA 8.3 DA NBR 6118)
Ψ(t,t0) = Ψ1000 * (TEMPO / 1000)0,15
%e = Ψ(t,t0) * σPi

Sendo:
Pa = Pi - (0,004+0,006+ Ψ(t,t0)) * - Pi
σPa = (n *(( -Pa / Ac )+(( -Pa * ep * ep) / I)))+((Mg * Ep) / I
αp = Ep / Ec
ΔσP,def = αp * (-σPa)
OBS.: A PERDA POR RETRAÇÃO DO CONCRETO REPRESENTADA EM
PORCENTAGEM É IGUAL À 7,75%.

Onde:
ΔσP,imed = (0,003 + 0,002 + Ψ(t,t0) + ΔσP,def%)
P0 = Pi - (ΔσPimed * Pi)
26

Sendo:
Efic = (2 * Ac) / ((2 * b) + (2 * h))
Φ(t͚,to) = 2,2 (DE ACORDO COM A TABELA 8.2 DA NBR 6118)
σc,P0g = (n * (( - P0 / Ac)+(( - P0 * ep * Yinf) / I ))) + σg + σq
ΔσP,(t∞,t0) = 7,4 + ( σP / 18,7) * ( Φ(t͚ ,to)1,07) * (3 + ( - σc,P0g * 10))
σP0
σP0 = P0 / Ap
ΔσP,(t∞,t0) = ΔσP,(t∞,t0) / 100 * σP0
σP0

Onde:
ΔσP,total = ΔσP,imed + ΔσP,(t∞,t0)%
P∞ = Pi - (ΔσP,total * - Pi)
OBS: A PERDA DE PROTENSÃO ARBITRADA ESTÁ ACIMA DA PERDA DE
PROTENSÃO REAL, OU SEJA 35% > 23,88%.

Sendo:
MP∞ = P∞ * Ep
σc,inf = (19 * (( - P∞ / Ac)+(( - MP∞ * Yinf) / I))) + σg + σq
σc,sup = (19 * (( - P∞ / Ac)+(( - MP∞ * - Yinf) / I))) - σg – σq
27

PRÉ-ALONGAMENTO - V105

Onde:

PARA VERIFICAÇÃO: Se o σPd for diferente do σP1d em até 10% a hipótese inicial de
ruptura nos domínios 3 ou 4 é correta.

COMPATIBILIDADE

Sendo:
εsd = (((εcd / 1000) * (ds – d’s)) / x) * 1000
ε’sd = (((εcd / 1000) * (x – d’s)) / x) * 1000
28

Onde:

OBS: Se Mud > Msd a condição de segurança estará satisfeita.

Fsd = (g * Yc) + (q * Yc * Ψ1)


Msd = (Fsd * L2) / 8

Os dados iniciais lançados para a viga 106 abaixo listadas foram:

Foram calculadas as propriedades geométricas da seção a partir dos dados iniciais


acima através da fórmula:
29

Onde:
Ac = b * h
I = b * h3 /12

Em seguida foram calculadas das tensões de protensão:

Onde:

σPi,lim1 = 0,77 x fptk


σPi,lim2 = 0,85 x fpyk
σPi = MENOR VALOR ENTRE σPi,lim1 e σPi,lim2
Pi (KN) = σPi x Ap

CARGAS ATUANTES

Onde:
g = ((ac/10000) * ϒc) + (((ϒc * h) * A) / L) + (ϒalv * halv * Espalv)
Mg (KN.m) = (g * L2) / 8
Mg (KN.cm) = Mg (KN.m) * 100
σg = Mg * Yinf / I

Considerando que:

q = ((ac/10000) * ϒc) + (((ϒc * h) * A) / L) + (ϒalv * halv * Espalv)


Mq (KN.m) = (q * L2) / 8
Mq (KN.cm) = Mq (KN.m) * 100
σq = Mq * Yinf / I
30

Sendo:

Mp = P * ep

Temos:

σPsup = (n * ((Pi / Ac)+((Mp * Ysup) / I ))) + ((Mg* Ysup) / I )+((Mq* Ysup) / I )


σPinf = (n * ((Pi / Ac)+((Mp * Yinf) / I ))) + ((Mg* Yinf) / I )+((Mq* Yinf) / I )

CÁLCULO DO P∞est.

Sendo:
Combinação quase permanente:
P∞ = ( σg + ( Ψ2* σq )) / σP∞
Combinação frequente:
P∞ = ( σg + ( Ψ1* σq ) - (1,5 * fctk,inf)) / σP∞
P∞ = MENOR VALOR ENTRE AS COMBINAÇÕES
31

CÁLCULO DO Pi

Sendo:
Δparb = MENOR VALOR ENTRE (fptk*0,77) e (fpyk*0,9)
Pi, est = (100 * P∞est) / (100 - Δparb)
AP,est = Pi, est / σPi
n = AP,est / Ap
Ap,efet = n * Ap
Pi, efet = σPi * Apefet
Pi, efet/Barra = Pi, efet / n

PERDAS

Sendo:

σPi = σPi / fptk


fptk

Ψ1000 = 3,5% (DE ACORDO COM A TABELA 8.3 DA NBR 6118)

Ψ(t,t0) = Ψ1000 * (TEMPO / 1000)0,15


%e = Ψ(t,t0) * σPi
32

Sendo:
Pa = Pi - (0,004+0,006+ Ψ(t,t0)) * - Pi
σPa = (n *(( -Pa / Ac )+(( -Pa * ep * ep) / I)))+((Mg * Ep) / I
αp = Ep / Ec
ΔσP,def = αp * (-σPa)
OBS.: A PERDA POR RETRAÇÃO DO CONCRETO REPRESENTADA EM
PORCENTAGEM É IGUAL À 4,76%.

Onde:
ΔσP,imed = (0,003 + 0,002 + Ψ(t,t0) + ΔσP,def%)
P0 = Pi - (ΔσPimed * Pi)

Sendo:
Efic = (2 * Ac) / ((2 * b) + (2 * h))
Φ(t͚,to) = 2,2 (DE ACORDO COM A TABELA 8.2 DA NBR 6118)
σc,P0g = (n * (( - P0 / Ac)+(( - P0 * ep * Yinf) / I ))) + σg + σq

ΔσP,(t∞,t0) = 7,4 + ( σP / 18,7) * ( Φ(t͚ ,to)1,07) * (3 + ( - σc,P0g * 10))


σP0
σP0 = P0 / Ap
ΔσP,(t∞,t0) = ΔσP,(t∞,t0) / 100 * σP0
σP0
33

Onde:
ΔσP,total = ΔσP,imed + ΔσP,(t∞,t0)%
P∞ = Pi - (ΔσP,total * - Pi)
OBS: A PERDA DE PROTENSÃO ARBITRADA ESTÁ ACIMA DA PERDA DE
PROTENSÃO REAL, OU SEJA 35% > 23,88%.

Sendo:
MP∞ = P∞ * Ep
σc,inf = (19 * (( - P∞ / Ac)+(( - MP∞ * Yinf) / I))) + σg + σq
σc,sup = (19 * (( - P∞ / Ac)+(( - MP∞ * - Yinf) / I))) - σg – σq

PRÉ-ALONGAMENTO

Onde:
34

PARA VERIFICAÇÃO: Se o σPd for diferente do σP1d em até 10% a hipótese inicial de
ruptura nos domínios 3 ou 4 é correta.

COMPATIBILIDADE

Sendo:
εsd = (((εcd / 1000) * (ds – d’s)) / x) * 1000
ε’sd = (((εcd / 1000) * (x – d’s)) / x) * 1000

Onde:

OBS: Se Mud > Msd a condição de segurança estará satisfeita.

Fsd = (g * Yc) + (q * Yc * Ψ1)


Msd = (Fsd * L2) / 8
35

REFERÊNCIAS

 BERTOLINI, L. Materiais de construção. São Paulo: Oficina de Textos, 2010.


11p.
ABNT NBR 9050;

 https://www.guiadaengenharia.com/estados-limites/ consulta em
25/05/2022;

 http://repositorio.eesc.usp.br/bitstream/handle/RIEESC/7336/Estados
%20limites%20de%20utiliza%C3%A7%C3%A3o.pdf?sequence=1/
consulta em 25/05/2022;

 NBR 6118 / 2003 – PROJETO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO –


PROCEDIMENTO.

Você também pode gostar