Você está na página 1de 8

Universidade de Rio Verde

Faculdade de Engenharia Mecânica e Produção

PROCESSOS DE USINAGEM

Professor: Me. Edson Roberto da Silva


Data: __/__/2022

Aluno (a): _______________________________________________________________________

EXERCÍCIOS AVALIATIVOS
Livro Teoria da usinagem dos materiais 3ª edição – Álisson Rocha Machado et al (livro encontra-se na
biblioteca digital e biblioteca física)

Materiais para ferramentas

1) Quais as principais propriedades desejáveis em um material para ferramenta de corte?

Geralmente, o material de uma ferramenta de corte adequada para sua aplicação deve ser duro, tenaz,
não reativo com o material da peça, quimicamente estável para resistir a oxidação e difusão e resistente a
mudança térmica repentina.

2) Quais as principais características dos aços-carbono e aços ligados para ferramentas?


Aços para ferramentas e matrizes, caracterizados por alta dureza à temperatura ambiente, assim como,
nos tipos mais sofisticados, alta dureza à temperatura elevada, satisfatória tenacidade e onde as propriedades
comuns de resistência mecânica e principalmente de ductilidade, pouco significado apresentam. Os tipos
mais sofisticados apresentam elementos de liga em teores muito elevados, sendo os mais importantes e
famosos os “aços rápidos”, com elevado teor de tungstênio, mais cromo e vanádio e, eventualmente,
molibdênio, cobalto e outros elementos de liga. Apresentam alta capacidade de corte. Outros tipos, alta
capacidade de suportar deformações.

3) Qual a temperatura limite que o aço-ferramenta pode trabalhar? Por quê?

Esta propriedade permite que o aço seja aquecido a temperaturas da ordem de 500ºC, ou
eventualmente mais, sem sofrer modificações estruturais e readquira a dureza original quando atinge
novamente a temperatura ambiente. Retenção de resistência mecânica a quente ou de dureza ao rubro é a
propriedade do aço de resistir ao amolecimento pelo calor, conservando em temperaturas de até 550-600ºC
elevados valores de resistência mecânica e dureza. Porque se passar dessas temperaturas podem afetar na
parte estrutural das moléculas podendo comprometer a ferramenta de corte.

4) Quais os principais elementos de liga utilizados nos aços rápidos e quais suas funções? Quais as
principais aplicações dos aços rápidos?
Universidade de Rio Verde
Faculdade de Engenharia Mecânica e Produção

Os tipos convencionais de aços rápidos estão representados, quanto à sua composição nominal, na
Tabela 102 (205). Em princípio, há duas categorias de aços rápidos: a categoria “T” que compreende os tipos
predominantemente ao tungstênio e a categoria “M” que compreende os tipos predominantemente ao
molibdênio. Essas duas categorias podem, por sua vez, ser subdivididas em duas subcategorias contendo
ambas cobalto. Tem-se, pois, os tipos ao W, indicados nas classificações AISI e SAE com a letra “T”; os
tipos ao W-Co, ainda indicados naquelas classificações com a letra “T”; os tipos ao Mo e ao Mo-Co, ambos
indicados nas classificações AISI e SAE com a letra “M”.

Como se pode verificar, todos os tipos de aços rápidos contêm ainda cromo e vanádio. Essas
composições químicas tem a função de dar tenacidade, resistência ao desgaste, dureza a quente e
usinabilidade. Seu característico principal é a capacidade de operar em velocidade e outras condições de
corte que podem elevar a temperatura do gume cortante da ferramenta Esse característico é o chamado
“dureza a quente” e constitui a mais importante propriedade dos aços rápidos. Além disso, devido ao alto
teor de carbono e ao elevado teor de elementos de liga formadores de carbonetos, forma-se um elevado
número de carbonetos de liga, o que confere ao aço uma resistência ao desgaste superior à de outros tipos de
aços para a ferramenta, tornando sua durabilidade maior.

5) Explique como é feito o processo de revestimento das ferramentas de aço rápido pelo processo PVC.

Tipicamente, as camadas PVD usadas para ferramentas são à base de nitretos. Para que o
revestimento consiga agregar ganhos de desempenho à ferramenta, algumas condições precisam ser
atendidas na especificação e no preparo do substrato. Dureza suficiente, rugosidade baixa, rebarbas de
retífica, queimas de retífica, camada refundida de eletro erosão, trincas, frestas de componentes montados,
porosidade. A deposição de filmes cerâmicos sobre aços ferramentas é uma prática muito comum em
tratamentos superficiais. Estas camadas podem ser produzidas por diferentes processos, que se dividem
basicamente em dois grandes grupos:

Processos químicos a vapor (CVD) ou processos físicos a vapor (PVD), podendo ambos ainda ser
assistidos por plasma. O tratamento duplex de nitretação iônica seguida por um tratamento PVD também tem
sido utilizado e mostra-se como um processo com um futuro promissor. Estudos mostram que o tratamento
duplex quando feito em reator híbrido melhora a aderência entre o aço ferramenta nitretado e a camada de
TiN, devido ao aumento da capacidade do substrato de suportar carregamento. Em pesquisas, diferentes
filmes com propriedades mecânicas, microestruturas e composição química diferentes foram depositados
sobre o aço ferramenta AISI H13 sem tratamento de nitretação. O processo híbrido foi utilizado para a
obtenção da camada nitretada e do revestimento. A aderência entre filme e substrato foi avaliada em termos
da razão entre a dureza e o módulo de elasticidade (H/E).

6) Quais os principais revestimentos utilizados nos aços rápidos e suas respectivas vantagens e
desvantagens?

PVD (Physical Vapour Deposition ou Deposição Física de Vapor) – vantagens: garante tempo de vida
mais longo e velocidades de corte superiores às possíveis em ferramentas sem revestimento. Desvantagem:
necessidade de novo recobrimento, uma vez que a reafiação é feita pela retificação da zona desgastada.
Universidade de Rio Verde
Faculdade de Engenharia Mecânica e Produção

HSS-PM (PM, do inglês Powder Metallurgy), muitas vezes chamados também “aços rápidos
sinterizados" (embora sinterização seja o nome do tratamento térmico que os produtos fabricados pela
metalurgia do pó sofrem) – vantagens e desvantagens: uma maior tenacidade, embora este possa apresentar
porosidade, o que diminui a resistência à tração, mas melhora a resistência à compressão.

7) Qual a temperatura limite que o aço rápido pode trabalhar? Por quê?

Quando a temperatura de corte atinge valores superiores a 600 o C, o aço rápido sofre um
amolecimento considerável, o que leva ao colapso da aresta cortante por deformação plástica.

8) Quais os tipos de ferramentas de corte podem ser fabricados de metal duro?

● Cilindros de metal duro: são utilizados principalmente na fabricação de fresas e brocas de metal duro.

● Brocas de metal duro: são ferramentas de corte de alta precisão, utilizadas para fazer furos e acabamentos em
diversos materiais.

● Fresas de metal duro: são usadas para dar acabamento em alguns tipos de produção de peças.

● Pastilhas de metal duro: são ferramentas usadas para o corte de material bruto antes do processo de
torneamento, fresamento, rosqueamento, entre outros.

9) Qual a função dos carbonetos mistos no metal duro? Quais os tipos mais comuns?

Composição química do material da ferramenta, incluindo qualidade e quantidade de carbonetos. A


presença de carbonetos de titânio (TiC), por exemplo, garante maior resistência ao desgaste. Uma maior
quantidade de cobalto, porém, garante maior tenacidade.

Tamanho dos grãos de carboneto. Quanto mais finos os carbonetos, maior a tenacidade da ferramenta,
aliada a uma maior dureza média.

10) Em quais classes podem ser divididas as ferramentas de metal duro? Quais as características de cada
classe e a cor que as define?

A Norma ISO padronizou a classificação dos metais duros e designou como classe K os que contêm
WC + Co. Essa classe também é conhecida como “classe dos ferros fundidos” ou “classe aplicada a materiais
que produzem cavacos curtos”. Em um sistema de cores de especificação internacional, coube a esse grupo a
coloração vermelha. Quando se adicionam TiC, TaC e/ou NbC, a ISO os designa de classe P. Essa classe
também ficou conhecida como “classe dos aços ou dos materiais que produzem cavacos longos” e tem o azul
como cor de referência nos catálogos.

A classe M é uma classe intermediária quando o WC + Co possui adições de TiC, TaC e/ou NbC, mas
em menores quantidades que as apresentadas pela classe P. A classe M também é conhecida como a classe
Universidade de Rio Verde
Faculdade de Engenharia Mecânica e Produção

dos aços inoxidáveis, tendo em vista a sua maior aplicação na usinagem dos aços inoxidáveis austeníticos. A
coloração-padrão dessa classe é o amarelo.

11) Qual o efeito da quantidade de cobalto e do tamanho de grão nas ferramentas de metal duro?

A A quantidade e composição do ligante rico em cobalto (CO) controlam a tenacidade e a


resistência da classe quanto à deformação plástica. Com um tamanho de grão igual ao WC, aumentar a
quantidade de ligante resultará em uma classe mais tenaz, mais propícia ao desgaste por deformação plástica.

12) Explique como funciona o processo de revestimento de ferramentas CVD.

Deposição química em fase vapor ou CVD (chemical vapour deposition) é um processo versátil para
construção de filmes sólidos, revestimentos, fibras, componentes monolíticos, entre outros materiais. CVD
pode ser definido como formação de um filme fino sólido pela deposição atômica ou molecular, em uma
superfície aquecida, sendo o sólido oriundo de uma reação química onde os precursores estão na fase de
vapor. O processo de CVD é atomístico por natureza, onde as espécies depositadas são átomos ou moléculas
ou a combinação desses.

O processo de CVD se distingue do processo de PVD (physical vapour deposition) em vários aspectos, a
começar pela essência dos processos. Enquanto na CVD ocorre uma reação química no decorrer da
deposição, no processo de PVD observa-se mecanismo de adsorção dos átomos e moléculas na superfície.
Na PVD, assim como na CVD, as espécies precursoras da reação encontram-se na fase de vapor Apesar
de similares, os processos de CVD e PVD não competem entre si. Ao contrário disso, nas plataformas mais
modernas de produção de filmes ultrafinos, os processos são empregados de forma integrada potencializando
as vantagens que cada técnica tem intrinsecamente e consequentemente minimizando os fatores
desfavoráveis.

13) Quais os principais motivos de se revestir uma ferramenta de metal duro?

Apesar de apresentar tenacidade inferior ao do aço rápido, ele suporta temperaturas de aquecimento
em torno de 1.000ºC e velocidade de aceleração no trabalho de corte e na interface ferramenta-peça superior
ao do aço rápido. Com maior longevidade e durabilidade, o metal duro revestido proporciona um
significativo aumento de produtividade mesmo em condições de aceleração e temperatura altas.

14) Quais principais tipos de revestimentos utilizados em metal duro e função de cada um?

Nitretação

A nitretação é um processo usado para aumentar a resistência ao desgaste e a dureza da superfície de


uma ferramenta. É adequado para machos para o corte de metais abrasivos como metais fundidos. A
nitretação é usada em brocas helicoidais quando se deseja aumentar a resistência mecânica e a resistência ao
desgaste dos filetes (cylindrical lands).
Universidade de Rio Verde
Faculdade de Engenharia Mecânica e Produção

Revestimento com camada de Cromo duro

Sob condições específicas a aplicação desta técnica leva ao aumento significativo da dureza,
atingindo valores em torno de 68 HRc. É indicado para abertura de roscas em aços carbono, aços estruturais,
cobre, latão, etc.

Revestimento de Nitreto de Titânio - TiN

O nitreto de titânio é um material cerâmico de cor dourada, aplicado por deposição física de vapor
(PVD) . As ferramentas tratadas por esta técnica adquirem alta dureza e baixo desgaste por fricção o que lhes
confere uma vida prolongada e bom desempenho de corte. Este revestimento é usado para brocas e machos
de rosca. Abaixo o resultado do revestimento com nitreto de titânio, mostrando a espessura da camada numa
matriz de corte de aço rápido M2.

Revestimento de Carbonitreto de Titânio – TiCN

O carbonitreto de titânio é um revestimento cerâmico aplicado por deposição física de vapor. O TiCN
é mais duro que o TiN e tem coeficiente de atrito menor. A dureza e tenacidade combinadas com a boa
resistência ao desgaste são indicadas para ferramentas de fresar.

Revestimento de Nitreto de Titânio-Alumínio – Ti AlN


Este revestimento consiste na deposição de camadas múltiplas aplicadas pela técnica de deposição
física de vapor. Possui alta tenacidade e estabilidade à oxidação. É ideal para uso em altas velocidades de
corte e avanço, com melhoria da vida útil da ferramenta. É usada para brocas e machos para corte sem
lubrificante.

Revestimento de TiAlN-X

É uma variação do revestimento descrito acima. A deposição é feita em camadas ainda mais finas
(nanocamadas), que confere ao material simultaneamente alta resistência à temperatura, dureza e tenacidade
elevadas. É indicada para ferramentas de fresar em operações sem lubrificação e para corte de materiais mais
duros.

Revestimento de Nitreto de Cromo – CrN

É um excelente revestimento para ligas de alumínio e aços de baixa liga. Tem baixa tendência à
formação de gume postiço. Pode ter valores de dureza na faixa de 1750 HV.

Revestimento de Nitreto de Zircônio –ZrN

É um revestimento cerâmico aplicado por deposição de vapor. É usado para ferramentas de usinagem
de alumínio e suas ligas.
Universidade de Rio Verde
Faculdade de Engenharia Mecânica e Produção

Revestimento de Diamante

É formado por uma camada de diamante amorfo com baixíssimo coeficiente de atrito e alta
tenacidade. É usado em ferramentas para usinar ligas de alumínio de baixo silício.

15) Qual a vantagem de se fazer múltiplos revestimentos nas ferramentas de usinagem?

Com o atual avanço de propriedades dos materiais, novas alternativas estão sendo buscadas para
manufaturas desses materiais. Entre os processos, a usinagem se caracteriza por ser um processo que
emprega milhões de pessoas. Entretanto para alcançar tais objetivos melhorias nas propriedades das
ferramentas se faz necessária.

Neste seguimento, os revestimentos vêm apresentando avanços significativos, como pode se destacar
o revestimento por CVD (deposição química a vapor) que permite que a ferramenta seja empregada nas
temperaturas em torno de 1200ºC. Nesta mesma linha vale destacar o revestimento por PVD (deposição
física a vapor) normalmente em uma única camada, o qual permite que a aresta de corte seja positiva,
podendo trabalhar com menor esforço de corte, e em temperatura aproximadamente em 700ºC. Este trabalho
tem como objetivo analisar comparativamente o desempenho de ferramentas de metal duro revestidas pelo
processo CVD e PVD no torneamento do aço ABNT 8620 sem uso de fluido de corte. Foram utilizadas duas
pastilhas de metal duro revestidas pelo processo de PVD e CVD, com mesma geometria para efeito
comparativo.

A pastilha revestida por PVD tem espessura do revestimento de 3µm, enquanto que a pastilha
revestida por CVD tem espessura do revestimento de 16µm. Os resultados demonstraram que a ferramenta
revestida pelo processo CVD apresenta um melhor rendimento, quando comparado ao processo PVD, este
fato ocorreu porque a ferramenta revestida pelo processo CVD apresenta um revestimento multicamadas,
possuindo um aporte térmico mais elevado, suportando assim, temperaturas de corte mais elevadas durante a
usinagem e promovendo um menor desgaste de flanco e de superfície de saída. Portanto, este trabalho
demonstra que para uso em uma indústria que torneia No aço ABNT 8620, as ferramentas revestidas com
CVD apresentam melhor desempenho, levando a um menor consumo de pastilhas e uma expressiva redução
de custos.

16) O que são e quais as principais características dos CERMETS?

O cermet é um termo que vem das palavras cerâmica e metal. O cermet tem a mesma dureza da
cerâmica e a tenacidade dos metais. O cermet é feito dos mesmos elementos em pó que o metal duro.
Contudo o metal duro tem WC como seu principal elemento e o cermet usa carboneto de titânio (TiC) como
seu principal elemento. O metal ligante usado no cermet é o níquel (Ni), pois o níquel possui maior força de
adesão ao TiC do que o cobalto (Co). No entanto, há desvantagem nisso, sendo que a força de adesão
existente entre o TiC e o Ni não é tão grande quanto entre o WC e o Co. Desta maneira a tenacidade do
cermet tende a ser menor do que a do metal duro. Para melhorar a tenacidade do cermet, a adição dos
materiais como molibdênio (Mo), nitreto de titânio (TiN) e outros metais têm sido introduzida. Isto resulta no
desenvolvimento dos cermets com base em TiC-TiN-Mo-Ni, que oferecem maior tenacidade e hoje este é o
cermet dominante.

17) Quais as principais propriedades das ferramentas cerâmicas?


Universidade de Rio Verde
Faculdade de Engenharia Mecânica e Produção

Uso de chanfros e evitar corte interrompido antes de iniciar a operação. O uso do fluido de corte deve
ser evitado, se requerido, entretanto, usar o fluido em abundância na aresta de corte. Não usar aresta cortante
afiada, sem chanfro ou arredondamento (honing); Uso arestas com raio de ponta; Preferir os maiores valores
de vc e de f possíveis; Usar um rígido sistema de fixação do inserto e bom assentamento da pastilha no
suporte; em máquinas-ferramentas rígidas, livre de vibrações.

18) Quais os principais tipos de ferramentas cerâmicas e as características e aplicação de cada uma delas?

● Cerâmica a Base de Al2O3

As cerâmicas puras são ferramentas constituídas basicamente de finos grãos de Al2O3 obtidos por
metalurgia do pó com adição de MgO para inibir o crescimento de grão. Outros constituintes, tais como
óxido de cromo, titânio e níquel são às vezes adicionados para aumentar a resistência mecânica. Estas
ferramentas possuem um alto grau de dureza, resistência ao desgaste e excelente estabilidade química,
embora com baixa tenacidade.

● Cerâmica a Base de Si3N4

Este grupo apareceu no mercado nos anos 80 tratando-se de cristais de Si3N4 com uma fase
intergranular de SiO2 (cristais de vidro) que são sintetizados na presença de Al2O3, Y2O3, MgO e outros.
Com esses materiais tem-se conseguido excelentes resultados na usinagem das ligas de níquel e ferros
fundidos. Entretanto, devido à grande interação química com o ferro a elevadas temperaturas, este grupo de
material não tem tido sucesso na usinagem de aços (Buljan e Sarin, 1985). Um dos produtos deste grupo, que
é comercializado com a marca registrada de SIALON® (nome que tem origem no símbolo dos elementos
que ele contém, que são Si, AI, O e N), tem mostrado bons resultados na usinagem de aços e excelentes
aplicações nas superligas de níquel.

19) Quais os materiais ultraduros para ferramentas de corte? Quais as principais aplicações,
características e limitações de cada um deles?

Normalmente materiais com dureza superior a 3000 HV são denominados ultraduros. Como
ferramentas de corte os materiais ultraduros são:

∙ Diamantes naturais mono- e policristalino;

∙ Diamante sintético monocristalino;

∙ Diamante sintético policristalino (PCD- polycrytalline diamond);

∙ Nitreto cúbico de boro (cBN) monocristalino;

∙ Nltreto cúbico de boro policristalino (PcBN).

CBN sinterizado é o material é feito através da sinterização do pó de um material ultra duro (CBN –
nitreto cúbico de boro) sob altas temperaturas e alta pressão. O CBN sinterizado oferece propriedades
superiores de resistência ao calor Diamante sinterizado O diamante é o material mais duro do planeta Terra.
Possui um módulo de elasticidade muito elevado e um baixo coeficiente de expansão térmica. Geralmente é
Universidade de Rio Verde
Faculdade de Engenharia Mecânica e Produção

chamado de PCD (diamante policristalino). A classe ideal de material para ferramentas possui alta dureza
mesmo em altas temperaturas e não é frágil.

Materiais com “elevada dureza em altas temperaturas“ partindo do maior ao menor: diamante CBN
sinterizado, AI2O3, composto de AI2O3, cerâmicas. Materiais com “tenacidade”, do maior para o menor:
aço rápido com cobertura, aço rápido sinterizado, aço rápido, metal duro.Os materiais ideais hoje são: metal
duro, metal duro com cobertura e cermet com base em TiC-TiN; todos possuem bom equilíbrio entre dureza
e tenacidade.

Você também pode gostar