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NP
EN ISO 15330
Portuguesa
2013
Elementos de fixação
Ensaio de pré-carga para a deteção da fragilização por hidrogénio
Método das placas paralelas
(ISO 15330:1999)
Éléments de fixation
Essai de pré charge pour la détection de la fragilisation par l’hydrogène
Méthode des plaques parallèles
(ISO 15330:1999)
Fasteners
Preloading test for the detection of hydrogen embrittlement
Parallel bearing surface method
(ISO 15330:1999)
ICS HOMOLOGAÇÃO
21.060.10 Termo de Homologação n.º 323/2013, de 2013-11-22
CORRESPONDÊNCIA ELABORAÇÃO
Versão portuguesa da EN ISO 15330:1999 CT 9 (INEGI)
EDIÇÃO
novembro de 2013
CÓDIGO DE PREÇO
X005
ICS: 21.060.10
Versão portuguesa
Elementos de fixação
Ensaio de pré-carga para a deteção da fragilização por hidrogénio
Métodos das placas paralelas
(ISO 15330:1999)
A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN ISO 15330:1999, e tem o mesmo estatuto
que as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.
Esta Norma Europeia foi ratificada pelo CEN em 1999-07-21.
Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define
as condições de adoção desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação.
Podem ser obtidas listas atualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais
correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.
A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra
língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e
notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.
Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha,
Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Islândia, Itália, Luxemburgo,
Noruega, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia e Suíça.
CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization
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Sumário Página
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Preâmbulo
A presente Norma (ISO 15330:1999) foi elaborada pelo Comité Técnico ISO/TC 2 “Fasteners” em
colaboração com o Comité Técnico CEN/TC 185 “Threaded and non-threaded mechanical fasteners and
accessories”, cujo secretariado é assegurado pelo DIN.
A esta Norma Europeia deve ser dado o estatuto de uma Norma Nacional, seja por publicação de um texto
idêntico, seja por adoção, o mais tardar em março de 2000, e as normas nacionais divergentes devem ser
anuladas, o mais tardar em março de 2000.
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelos
organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca,
Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Países Baixos, Portugal,
Reino Unido, República Checa, Suécia e Suíça.
Nota de endosso
O texto da Norma Internacional ISO 15330:1999 foi aprovado pelo CEN como norma europeia, sem
qualquer modificação.
NOTA: Referências normativas a Normas Internacionais estão listadas no Anexo ZA (normativo).
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Introdução
Quando o hidrogénio, sob forma atómica, penetra no aço, pode provocar perda de ductilidade ou de
capacidade para suportar cargas, fissuras (em geral fissuras submicroscópicas) ou roturas frágeis
catastróficas sob cargas aplicadas muito abaixo do limite elástico ou mesmo inferior à resistência normal
prevista, na conceção, para as ligas. Este fenómeno, frequentemente referido como rotura frágil retardada
induzida pelo hidrogénio, fissuração sob tensão pelo hidrogénio ou fragilização por hidrogénio, ocorre,
muitas vezes, em ligas que não apresentam perda significativa de ductilidade, quando ensaiadas à tração de
modo convencional. O hidrogénio pode ser introduzido durante o tratamento térmico, cementação gasosa,
limpeza, decapagem, fosfatação, revestimento eletrolítico e, em ambiente de funcionamento, em resultado de
reações de proteção catódica ou de corrosão. O hidrogénio pode também ser introduzido durante a
fabricação, por exemplo na conformação por laminagem, no trabalho mecânico por arranque de apara e na
furação, devido à falta do fluido de arrefecimento ou lubrificante, assim como durante as operações de
soldadura ou de brasagem.
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Uma atenção especial deve ser dada ao ensaio de referência da secção 7.3.
2 Referências normativas
Os documentos normativos seguintes contêm disposições que, através de referência neste texto, constituem
disposições desta Norma. Para as referências datadas, não se aplicam emendas ou revisões posteriores a
qualquer uma destas publicações. Contudo, as entidades interessadas nesta Norma são encorajadas a
investigar a possibilidade de aplicar as edições mais recentes dos documentos normativos abaixo indicados.
Para referências não datadas, aplica-se a última edição do documento normativo referenciado. Os membros
da ISO e da IEC mantêm registos das Normas Internacionais atualmente em vigor.
ISO 273:1979 Fasteners – Clearance holes for bolts and screws
ISO 2702:1992 Heat-treated steel tapping screws – Mechanical properties
ISO 7085:1999 Mechanical and performance requirements of case hardened and tempered metric
thread rolling screws
ISO 10666:1999 Drilling screws with tapping screw thread – Mechanical and functional properties
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3 Termos e definições
Para os fins desta Norma, aplicam-se os seguintes termos e definições:
4 Princípio
O ensaio de pré-carga é efetuado em dispositivos de ensaio adequados. Os elementos de fixação são
submetidos a tensões na gama do ponto de cedência ou do binário de rotura, seja por aplicação de um binário
com uma porca conjugada (ou parafuso), ou por aparafusamento numa placa pré-roscada, ver Figuras 1 a 3.
São permitidos outros sistemas de carga e de fixação, desde que possa ser atingida a tensão requerida na
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gama do ponto de cedência ou do binário de rotura do elemento de fixação em causa. A tensão ou o binário é
mantido durante, pelo menos, 48 h. Após cada 24 h, os elementos de fixação são reapertados até à tensão ou
binário inicial e, ao mesmo tempo, é verificado se ocorreu uma rotura por fragilização por hidrogénio.
5 Dispositivo de ensaio
Conforme os diferentes tipos de elementos de fixação, devem ser utilizados diferentes tipos de dispositivos
de ensaio.
Legenda:
1 placa superior
2 placa intermediária (para parafusos e pernos longos)
3 placa inferior
4 porca utilizada como cabeça
a
furo de passagem em conformidade com a ISO 273, série fina
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Aquando da realização do ensaio, um comprimento roscado livre de, pelo menos, 1 d deve ser submetido à
tensão, e não mais do que 5 filetes de rosca completos devem estender-se para além da porca. Para satisfazer
estes requisitos, uma ou mais placas de aço com faces paralelas e retificadas poderão ser usadas como
placa(s) intermédiária(s). A placa ou as placas intermédiaria(s) de reforço poderá(ão) ser fabricada(s)
noutro(s) grau(s) de aço e ter dureza(s) diferente(s) das durezas das placas superior e inferior.
Os parafusos e os pernos a ensaiar são pré-carregados à tração, por meio de uma porca conjugada. No caso
de pernos ou hastes roscadas, as porcas devem ser utilizadas em ambos os lados da(s) placa(s) de ensaio.
Quando os elementos de fixação são roscados com roscas de diferentes passos, a porca na rosca fina deve ser
considerada como a cabeça. A porca que representa a cabeça deve ser roscada à mão, até ficar firme na
extremidade da rosca correspondente.
No caso de um parafuso curto (l < 2,5 d), apenas deve ser utilizada uma placa com furos pré-roscados, na
qual o parafuso deve ser roscado diretamente, sem utilizar uma porca, e apertado contra a cabeça do
parafuso. A placa deve ter as propriedades conforme especificadas acima para a placa superior.
Para ensaiar parafusos sem qualquer superfície de apoio plana (p. ex., parafusos de cabeça de embeber,
parafusos de olhal, etc.), deve ser utilizada uma placa superior apropriada ou uma anilha sob a cabeça, ver
Figura 2.
Legenda:
1 placa superior com escareado
2 placa inferior
Figura 2 – Exemplo para um dispositivo de ensaio para parafusos sem qualquer superfície de apoio plana
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Para o ensaio de parafusos compridos, uma ou mais placas em aço, com faces paralelas e superfícies
retificadas, poderão ser utilizadas como placas intermediárias. O diâmetro do furo de passagem nas placas
não deve exceder o diâmetro nominal da rosca em mais de 10 %.
Legenda:
1 placa intermediária (para parafusos compridos)
2 placa pré-roscada
a
d < dh ≤ 1,1 d
5.4 Porcas
Deverá ser reconhecido que certas porcas poderão ser sujeitas a tensões de tração na zona da superfície de
apoio devido à sua expansão. Isto pode aplicar-se em porcas com flange ou em porcas com outras formas não
usuais, mas também em porcas comuns. Por conseguinte, o ensaio de porcas deve ser tido em consideração
por acordo entre o fabricante e o subcontratante.
O aparelho para o ensaio de porcas é o mesmo que o descrito em 5.1.
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6 Amostragem
Para o controlo durante o processo de fabricação, deve ser utilizado um plano de amostragem adequado, por
acordo entre o fabricante e a parte responsável por uma determinada fase do processo (p. ex. a pessoa
responsável pelo tratamento térmico de endurecimento ou pelo revestimento) ou entre departamentos
responsáveis de uma empresa. O plano de amostragem deve ser escolhido para cada remessa de fabricação.
As peças da amostra devem ser examinadas sem ampliação suplementar para as fissuras visíveis.
7 Procedimento de ensaio
7.1 Lubrificação
Os parafusos, pernos e porcas devem ser lubrificados antes de serem ensaiados, com vista a melhorar a
fiabilidade do ensaio.
NOTA: Com uma lubrificação adequada (por exemplo, óleo ou qualquer lubrificante sem enxofre), são obtidos coeficientes de
atrito mais uniformes. Além disso, a utilização de um lubrificante baixa a torção induzida, permitindo a obtenção de uma carga de
tração mais elevada.
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As porcas utilizadas para o ensaio devem ser todas do mesmo lote de fabricação; poderão ser ou não
revestidas, mas devem ser todas idênticas.
As porcas devem ser montadas com parafusos conjugados e apertadas até ao ponto de cedência. Os parafusos
utilizados para o ensaio devem ser do mesmo lote de fabrico; poderão ter ou não revestimento, mas devem
ser todos idênticos.
A pré-carga deve ser aplicada em conformidade com o seguinte procedimento:
a) montar 5 parafusos em placas de ensaio e montar as porcas até que elas entrem em contacto com a
superfície da placa de ensaio;
b) apertar os conjuntos até ao ponto de cedência individual. O aperto poderá ser aplicado à porca ou à
cabeça do parafuso, segundo o critério do operador, mas o método deve ser uniforme no que respeita a
todos os elementos de fixação ensaiados;
c) registar os valores do binário de aperto no ponto de cedência dos cinco conjuntos de elementos de
fixação e calcular a média e a diferença entre o valor máximo e o valor mínimo. Se esta diferença for
inferior a 15 % do valor médio, o valor médio deve ser o binário de aperto de ensaio para a amostra
especificada (ver secção 6). Se a diferença entre o valor máximo e o valor mínimo for superior a 15 %,
todos os elementos de fixação definidos devem ser apertados até ao seu ponto de cedência individual;
d) apertar o número especificado de elementos de fixação até ao binário de aperto de ensaio ou até ao ponto
de cedência individual, em conformidade com os parágrafos a) a c).
Se a forma da cabeça ou o elemento de acionamento (oco cruciforme, fenda, oco profundo) impedir que
o parafuso seja capaz de ser apertado até ao ponto de rotura, o binário de aperto do ensaio deve ser 90 %
do binário de rotura menor de acionamento.
c) apertar o número especificado de elementos de fixação até ao binário de aperto do ensaio, em
conformidade com o parágrafo b).
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8 Avaliação do ensaio
As peças devem ser examinadas a olho nu (sem ampliação suplementar) após o ensaio de pré-carga. Para
aprovação neste teste, não deve haver quaisquer fissuras ou rotura visíveis de qualquer um dos elementos de
fixação ensaiados.
9 Relatório de ensaio
O relatório de ensaio deve conter:
a) o número desta Norma, isto é ISO 15330;
b) a identificação da remessa ou do lote;
c) o número de elementos de fixação ensaiados;
d) o processo de fabricação investigado;
e) o número de operações de reaperto e os instantes em que foram efetuadas;
f) a duração do ensaio;
g) o número de elementos de fixação partidos ou manifestamente em mau estado, resultantes do ensaio de
referência, se realizado;
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Bibliografia
[1] ISO 95871) Metallic and other inorganic coatings – Pretreatments of iron or steel to
reduce the risk of hydrogen embrittlement.
1)
A publicar .
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Anexo ZA
(normativo)
A presente Norma inclui, por referência, datada ou não, disposições relativas a outras normas. Estas
referências normativas são citadas nos lugares apropriados do texto e a normas são listadas a seguir. Para
referências datadas, as emendas ou revisões subsequentes de qualquer destas normas só se aplicam à presente
Norma se nela incorporadas por emenda ou revisão. Para as referências não datadas, aplica-se a última
edição da norma referida (incluindo quaisquer emendas).