Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ICS HOMOLOGAÇÃO
77.060 Termo de Homologação n.º 81/2014, de 2014-05-13
Esta Norma anula e substitui a NP EN ISO 9227:2011 (Ed. 1)
CORRESPONDÊNCIA
Versão portuguesa da EN ISO 9227:2012 ELABORAÇÃO
CT 43 (RINAVE)
EDIÇÃO
2014-05-15
CÓDIGO DE PREÇO
X007
Versão portuguesa
Ensaios de corrosão em atmosferas artificiais
Ensaios de nevoeiro salino
(ISO 9227:2012)
A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN ISO 9227:2012, e tem o mesmo estatuto
que as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.
Esta Norma Europeia foi ratificada pelo CEN em 2012-05-14.
Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define
as condições de adoção desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação.
Podem ser obtidas listas atualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais
correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.
A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra
língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e
notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.
Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha,
Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia,
França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países
Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Suécia, Suíça e Turquia.
CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization
p. 4 de 28
Sumário Página
Preâmbulo ................................................................................................................................................ 6
Introdução ................................................................................................................................................ 7
p. 5 de 28
Anexo C (normativo) Preparação de provetes com revestimentos orgânicos para ensaio.................. 25
p. 6 de 28
Preâmbulo
A presente Norma (EN ISO 9227:2012) foi elaborada pelo Comité Técnico ISO/TC 156 “Corrosion of
metals and alloys” em colaboração com o Comité Técnico CEN/TC 139 “Paints and varnishes”, cujo
secretariado é assegurado pelo DIN.
A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto
idêntico, seja por adoção, o mais tardar em novembro de 2012, e as normas nacionais divergentes devem ser
anuladas, o mais tardar em novembro de 2012.
Pode acontecer que alguns dos elementos do presente documento sejam objeto de direitos de propriedade. O
CEN (e/ou o CENELEC) não deve ser responsabilizado pela identificação de alguns ou de todos esses
direitos.
Esta Norma substitui a EN ISO 9227: 2006.
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelos
organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre,
Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda,
Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino
Unido, República Checa, Roménia, Suécia, Suíça e Turquia.
Nota de endosso
O texto da presente Norma Internacional ISO 9227:2012 foi aprovado pelo CEN como norma europeia sem
qualquer modificação.
NP
EN ISO 9227
2014
p. 7 de 28
Introdução
Raramente existe uma relação direta entre a resistência à ação do nevoeiro salino e a resistência à corrosão
em outros meios, uma vez que vários fatores que influenciam o progresso da corrosão, tal como a formação
de películas protetoras, variando consideravelmente com as condições encontradas. Por isso, os resultados
dos ensaios não deverão ser considerados como uma indicação direta da resistência à corrosão de materiais
metálicos em todos os meios onde eles possam ser utilizados. Também, o comportamento de diferentes
materiais, durante o ensaio não deverá ser considerado como uma indicação direta da sua resistência à
corrosão em serviço.
Contudo, o método descrito fornece um meio de controlo para que a qualidade relativa de um material
metálico, com ou sem proteção anticorrosiva, seja mantida.
Os ensaios de nevoeiro salino são geralmente adequados como ensaios de avaliação da proteção
anticorrosiva, para análise rápida de descontinuidades, poros e danos em revestimentos orgânicos e
inorgânicos. Adicionalmente, para efeitos de controlo de qualidade, a comparação pode ser feita entre
provetes com o mesmo tipo de revestimento. Porém, como ensaios de comparação, os ensaios de nevoeiro
salino são somente adequados se os revestimentos forem de natureza suficientemente similar.
Muitas vezes, não é possível utilizar os resultados obtidos nos ensaios de nevoeiro salino como referência
para verificar o comportamento a longo prazo de diferentes revestimentos, porque as condições de
corrosividade durante estes ensaios diferem significativamente das encontradas na prática.
NP
EN ISO 9227
2014
p. 8 de 28
2 Referências normativas
Os documentos a seguir referenciados são indispensáveis à aplicação deste documento. Para as referências
datadas aplica-se a edição citada. Para as referências não datadas aplica-se a última edição do documento
referenciado (incluindo as emendas).
ISO 1514 Paints and varnishes – Standard panels for testing
ISO 2808 Paints and varnishes – Determination of film thickness
ISO 3574 Cold-reduced carbon steel sheet of commercial and drawing qualities
NP
EN ISO 9227
2014
p. 9 de 28
ISO 8407 Corrosion of metals and alloys – Removal of corrosion products from corrosion
test specimens
ISO 17872 Paints and varnishes – Guidelines for the introduction of scribe marks through
coatings on metallic panels for corrosion testing
3 Soluções de ensaio
3.2 Ajuste do pH
p. 10 de 28
3.3 Filtração
Se necessário, filtrar a solução antes de a colocar no reservatório da câmara, para remover qualquer matéria
sólida que possa bloquear as saídas dos nebulizadores.
4 Aparelhos e utensílios
1)
1 kPa = 1 kN/m2 = 0,01 atm = 0,01 bar = 0,145 psi.
NP
EN ISO 9227
2014
p. 11 de 28
NOTA: Os bicos nebulizadores podem ter uma “pressão crítica” para a qual ocorre um aumento anómalo da
corrosividade do nevoeiro salino. Se a “pressão crítica” de um bico não tiver sido estabelecida com exatidão,
controlar as flutuações de pressão do ar a 0,7 kPa, instalando uma válvula reguladora de pressão adequada, que
minimize o risco do bico funcionar à sua “pressão crítica”.
A fim de se evitar a evaporação da água das gotículas nebulizadas, o ar deve ser humidificado antes de entrar
no nebulizador por passagem através de uma torre de saturação contendo água quente destilada ou
desionizada, aquecida a uma temperatura superior em 10 ºC à da câmara. A temperatura adequada depende
da pressão usada e do tipo do bico nebulizador, e deve ser regulada de modo a manter o caudal de recolha e a
concentração da solução nebulizada na câmara dentro dos limites especificados (ver 8.3). No Quadro 1, são
indicados valores de referência para a temperatura da água quente na torre de saturação a diferentes pressões.
O nível da água deve ser mantido automaticamente para garantir a humidificação adequada.
Os nebulizadores devem ser feitos de material inerte. Poderão ser usados defletores para evitar um impacto
direto da solução nebulizada sobre os provetes, e a utilização de defletores reguláveis pode ser útil para obter
uma distribuição uniforme do nevoeiro dentro da câmara. Para esta finalidade poderá também ser utilizada
uma torre de dispersão equipada com um nebulizador. O nível da solução salina deve ser mantido no
reservatório salino por meios automáticos para assegurar uma alimentação uniforme, de nebulização, durante
o ensaio.
4.5 Coletores
Devem dispor no mínimo de dois coletores apropriados, consistindo em funis feitos de material
quimicamente inerte, com o tubo da extremidade inserido em provetas graduadas, ou recipientes similares.
Funis com um diâmetro de 100 mm são apropriados, correspondendo a uma área de recolha de
aproximadamente 80 cm2. Os coletores devem ser colocados na zona da câmara onde foram colocados os
provetes, um deles perto do nebulizador e o outro afastado do nebulizador. Devem ser colocados de modo a
recolherem apenas o nevoeiro e não o líquido que escorre dos provetes, dos suportes ou de partes da câmara.
4.6 Reutilização
Se a câmara foi usada para um ensaio AASS ou CASS, ou para qualquer outra finalidade com uma solução
diferente da especificada para o ensaio NSS, então não deve ser usada para o ensaio NSS.
É quase impossível limpar uma câmara que foi usada para ensaios AASS ou CASS, de modo a pode ser
usada para um ensaio NSS. Contudo, nestas circunstâncias, a câmara deve ser rigorosamente limpa, e
NP
EN ISO 9227
2014
p. 12 de 28
posteriormente controlada pelo método descrito na secção 5, em particular é necessário garantir que o pH da
solução coletada esteja correto, ao longo de todo o período de nebulização. Após este procedimento, são
colocados na câmara os provetes para ensaio.
2)
Praticamente sem imperfeições” significa isenta de poros, marcas, riscos e qualquer alteração de cor mesmo ligeira.
NP
EN ISO 9227
2014
p. 13 de 28
são colocados os provetes de ensaio, com a face não protegida virada para cima, e segundo um ângulo de
20º ± 5º com a vertical.
O suporte dos provetes de referência deve ser feito ou revestido com materiais inertes, tais como plásticos. A
aresta inferior dos provetes de referência deve estar ao mesmo nível do topo do coletor do nevoeiro salino. A
duração do ensaio deve ser de 48 h.
Durante o procedimento de verificação, a câmara de ensaio deve ser preenchida de provetes falsos de
material inerte tais como plástico ou vidro.
3)
Ver bibliografia, referência [21].
4)
Praticamente sem imperfeições” significa isenta de poros, marcas, riscos e qualquer alteração de cor mesmo ligeira.
NP
EN ISO 9227
2014
p. 14 de 28
aparelho de limpeza por ultra-sons. Efetuar a limpeza num recipiente cheio de solvente. Após a limpeza,
lavar os provetes de referência com solvente novo e depois secá-los.
Determinar a massa dos provetes de referência a ± 1 mg. Proteger uma das faces de cada provete de
referência com um revestimento removível, p. ex. uma película, de plástico, adesiva. As arestas dos provetes
de referência para ensaio poderão ser igualmente protegidas com a película adesiva.
5)
Ver bibliografia, referência [21].
NP
EN ISO 9227
2014
p. 15 de 28
6)
“Praticamente sem imperfeições” significa isenta de poros, marcas, riscos e qualquer alteração de cor mesmo ligeira.
NP
EN ISO 9227
2014
p. 16 de 28
Recomenda-se o uso de solução recentemente preparada em cada procedimento de remoção dos produtos de
corrosão.
NOTA: Os produtos de corrosão podem também ser removidos por limpeza química como descrito na ISO 8407,
usando uma solução com uma fração em volume de 50 % de ácido cloridríco (ρ20 = 1,18 g/mL), de qualidade analítica
reconhecida, em água, contendo esta última 3,5 g/L de hexametilenotetramina como inibidor de corrosão.
6 Provetes de ensaio
6.1 O número e o tipo de provetes de ensaio e a sua forma e dimensões devem ser selecionados de acordo
com as especificações para o material ou produto a ensaiar. Na ausência de uma especificação, estes aspetos
devem ser definidos por acordo entre as partes interessadas. Salvo especificação ou acordo em contrário, os
provetes para ensaio de revestimentos orgânicos devem ser de aço preparados de acordo com a ISO 1514 e
de dimensões aproximadamente de 150 mm × 100 mm × 1 mm. O Anexo C descreve como devem ser
preparados para ensaio os provetes com revestimentos orgânicos. O Anexo D fornece informação
suplementar necessária para ensaio de provetes com revestimentos orgânicos.
6.2 Os provetes de ensaio devem ser cuidadosamente limpos antes do ensaio, se de outro modo não for
especificado. O método usado para limpeza deve depender da natureza do material, da sua superfície e
contaminantes, e não deve incluir quaisquer abrasivos ou solventes que poderão atacar a superfície dos
provetes.
Deve assegurar-se que os provetes não voltam a ser contaminados após a limpeza, por manuseamento
descuidado.
6.3 Se os provetes de ensaio forem cortados a partir de uma peça maior revestida, o corte deve ser executado
de modo que o revestimento não seja danificado na área adjacente ao corte. Salvo especificação em
contrário, as arestas de corte devem de ser protegidas adequadamente revestindo-as com um material
apropriado, estável nas condições do ensaio, tal como tinta, cera ou fita adesiva.
7.1 Os provetes de ensaio devem ser colocados na câmara de modo a não estar sob a incidência direta do jato
de solução nebulizada proveniente do nebulizador.
7.2 Na câmara, o ângulo de exposição da superfície do provete a ensaiar é muito importante. O provete deve,
em princípio, ser plano e ser colocado na câmara com a face de ensaio virada para cima, e formando um
ângulo tão próximo, quanto possível de 20º em relação à vertical. Este ângulo deve, em todos os casos, estar
7)
Ver bibliografia, referência [21].
NP
EN ISO 9227
2014
p. 17 de 28
compreendido entre 15º e 25º. No caso de superfícies irregulares, p. ex., componentes inteiros, estes limites
devem ser respeitados tanto quanto possível.
7.3 Os provetes de ensaio devem ser dispostos de forma a não tocarem na câmara, e de modo a que as
superfícies de ensaio fiquem expostas à livre circulação do nevoeiro. Os provetes poderão ser colocados em
níveis diferentes dentro da câmara, desde que a solução não pingue dos provetes ou dos seus suportes
colocados num dado nível sobre outros provetes colocados num nível inferior. Contudo, para uma nova
observação ou para ensaios com uma duração total superior a 96 h, é permitida a permuta do local dos
provetes em ensaio8).
7.4 Os suportes para os provetes de ensaio devem ser feitos de um material inerte e não metálico. Se for
necessário suspender os provetes, o material usado não deve ser metálico e deve de ser de fibra sintética, fio
de algodão ou outro material inerte isolante.
8 Condições operacionais
8.2 Antes de um ensaio, confirmar primeiro o caudal de recolha da solução e outras condições de ensaio na
câmara, quando esta estiver vazia ou completamente cheia com provetes falsos. Depois de ter sido
confirmado que as condições de ensaio estão dentro de uma gama especificada, parar a nebulização, colocar
os provetes de ensaio na câmara e iniciar o ensaio.
8.3 A solução recolhida em cada um dos coletores (4.5) deve ter uma concentração de cloreto de sódio e um
valor de pH dentro das gamas indicadas no Quadro 2.
O caudal médio de recolha da solução em cada coletor deve ser medido durante um período mínimo de 24 h
de nebulização contínua.
8)
Neste caso, o número e a frequência de alterações da posição dos provetes na câmara, são deixadas ao critério do operador e
devem ser indicadas no relatório de ensaio.
NP
EN ISO 9227
2014
p. 18 de 28
9.1 O período do ensaio deve ser o designado pela especificação referente ao material ou produto ensaiado
Quando não especificado, a duração do ensaio deve ser acordada entre as partes interessadas.
Os períodos de exposição recomendados são de 2 h, 6 h, 24 h, 48 h, 96 h, 168 h, 240 h, 480 h, 720 h e
1000 h.
9.2 A nebulização não deve ser interrompida durante o período de ensaio prescrito. A câmara só deve ser
aberta para breves inspeções visuais dos provetes de ensaio na sua posição e para reabastecer a solução salina
no reservatório, se tal reabastecimento não puder ser feito fora da câmara.
9.3 Se o fim do ensaio depender do aparecimento do primeiro sinal de corrosão, os provetes de ensaio devem
ser inspecionados frequentemente. Por esta razão, este tipo de provete não deverá ser ensaiado com outros
provetes que requerem ensaios com durações pré-determinadas.
9.4 Poderá ser efetuado exame visual periódico dos provetes em ensaio com uma duração pré-determinada,
mas as superfícies a ensaiar não devem ser perturbadas e o tempo de abertura da câmara deve ser o mínimo
necessário para observar e registar qualquer alteração visível.
O tratamento dos provetes após o ensaio deverá ser incluído na especificação do mesmo, seguindo as boas
práticas de engenharia.
p. 19 de 28
c) número e distribuição de defeitos, tais como, picadas, fissuras, empolamentos, corrosão ou destacamentos
nos cortes no caso de revestimentos orgânicos, etc.; os quais poderão ser avaliados pelos métodos
descritos na ISO 8993 ou na ISO 10289, e para revestimentos orgânicos na ISO 4628, Partes 1, 2, 3, 4, 5 e
8 (ver Anexo D);
d) tempo que decorreu antes do aparecimento dos primeiros sinais de corrosão;
e) variação de massa;
f) alteração revelada por exame micrográfico;
g) alteração de propriedades mecânicas.
NOTA: É boa prática de engenharia especificar para um revestimento ou um produto a ser ensaiado, critérios
apropriados para a sua avaliação.
12 Relatório de ensaio
12.1 O relatório de ensaio deve indicar o resultado do ensaio de acordo com os critérios de avaliação
especificados ou acordados. Registar o resultado obtido para cada provete ensaiado e, quando apropriado, o
resultado médio para um grupo de réplicas de provetes de ensaio. Se solicitado, o relatório poderá conter
registos fotográficos dos provetes ensaiados.
12.2 O relatório de ensaio deve conter informação sobre o método de ensaio. Esta informação poderá variar
de acordo com objetivo do ensaio e com as instruções prescritas, apresentando-se seguidamente uma lista
geral das informações provavelmente exigidas:
a) referência a esta Norma;
b) tipo e pureza do sal e água usados;
c) descrição do material ou produto ensaiado;
d) dimensões e forma do provete de ensaio, e a natureza e área da superfície ensaiada;
e) preparação do provete de ensaio, incluindo qualquer tratamento de limpeza e qualquer proteção aplicada
nas arestas ou em outras áreas especiais;
f) características conhecidas de qualquer revestimento, com indicação da área da superfície;
g) número de provetes ensaiados relativamente a cada material ou produto;
h) método utilizado para limpeza dos provetes de ensaio depois do ensaio com, quando apropriado,
indicação da perda de massa resultante da operação de limpeza;
i) ângulo de inclinação das superfícies ensaiadas;
j) frequência e número de permutas do local dos provetes, se for o caso;
k) duração do ensaio e resultados de quaisquer inspeções intermédias;
l) propriedades de qualquer provete de referência colocado na câmara para verificar a estabilidade das
condições de funcionamento;
m) temperatura de ensaio;
n) volume de solução coletada;
o) pH da solução de ensaio e da solução coletada;
NP
EN ISO 9227
2014
p. 20 de 28
p. 21 de 28
Anexo A
(informativo)
a) Vista frontal
p. 22 de 28
b) Vista lateral
Legenda:
1 torre de nebulização 11 eletroválvula
2 nebulizador 12 manómetro
3 cobertura 13 reservatório da solução
4 câmara de ensaio 14 controladores de temperatura
5 provete de ensaio 15 dispositivo de exaustão do nevoeiro
6 suporte dos provetes de ensaio 16 orifício de saída de ar
7 coletor do nevoeiro 17 dispositivo de drenagem da água
8 câmara 18 tina do sal
9 saturador de ar 19 elementos de aquecimento
10 compressor de ar
O equipamento deve, de preferência, ser dotado de meios que permitam o tratamento adequado do nevoeiro
após o ensaio, antes da sua exaustão, de modo a respeitar o ambiente, e também para drenar a água antes de a
enviar para o esgoto.
NP
EN ISO 9227
2014
p. 23 de 28
Anexo B
(informativo)
p. 24 de 28
A partir do gráfico da massa versus número de ciclos de limpeza, determinar a verdadeira massa do provete
depois da remoção dos produtos de corrosão, como descrito na ISO 8407. Subtrair este número ao da massa
inicial do provete de referência antes do ensaio, e dividir o número resultante pela área da superfície exposta
do provete de referência, para avaliar a perda de massa de metal por metro quadrado do provete de
referência.
Quadro B.1 – Intervalo permitido de perda de massa dos provetes de referência de aço e de zinco durante a
verificação da corrosividade na câmara
Intervalo permitido da perda de Intervalo permitido da perda de
massa dos provetes de massa dos provetes de
Método de ensaio Duração do ensaio
referência de zinco referência de aço
h
g/m2 g/m2
NSS 48 50 ± 25 70 ± 20 (ver 5.2.4)
AASS 24 30 ± 15 40 ± 10 (ver 5.3.4)
CASS 24 50 ± 20 55 ± 15 (ver 5.4.4)
NP
EN ISO 9227
2014
p. 25 de 28
Anexo C
(normativo)
p. 26 de 28
Anexo D
(normativo)
Os itens de informação suplementar listados neste anexo devem ser fornecidos conforme o caso.
A informação requerida deverá ser de preferência acordada entre as partes interessadas e poderá provir, no
todo ou em parte, de uma norma internacional ou nacional, ou de qualquer outro documento relativo ao
revestimento a ensaiar.
a) Natureza do substrato e preparação da superfície usada (ver C.1).
b) Método de aplicação no substrato, do esquema de revestimento a ensaiar (ver C.1).
c) Duração e condições de secagem (ou estufagem) e envelhecimento (se aplicável) do provete, antes do
ensaio (ver C.2).
d) Espessura(s), em micrómetros, dos revestimento(s) seco(s), e método de medição de acordo com a
ISO 2808, se é um esquema mono ou de multicamada (ver C.3).
e) Número e localização dos cortes efetuados antes da exposição (ver C.4).
f) Duração do ensaio.
g) Características consideradas para avaliação da resistência do revestimento ensaiado e método(s) de
inspeção usado(s).
NP
EN ISO 9227
2014
p. 27 de 28
Bibliografia
[1] ISO 1456:2003 Metallic coatings – Electrodeposited coatings of nickel plus chromium and of
copper plus nickel plus chromium
[2] ISO 1458:2002 Metallic coatings – Electrodeposited coatings of nickel
[3] ISO 1513:2010 Paints and varnishes – Examination and preparation of test samples
[4] ISO 3270:1984 Paints and varnishes and their raw materials – Temperatures and humidities
for conditioning and testing
[5] ISO 3613:2000 Metallic and other organic coatins – Chromate conversion coatings on zinc,
cadmium, aluminium-zinc alloys and zinc-aluminium alloys – Test methods
[6] ISO 3696:1987 Water for analytical laboratory use – Specification and test methods
[7] ISO 4520:1981 Chromate conversion coatings on electroplated zinc and cadmium coatings
[8] ISO 4527:2003 Metallic coatings – Autocatalytic (electroless) nickel-phosphorus alloy
coatings – Specification and test methods
[9] ISO 4628-1:2003 Paints and varnishes – Evaluation of degradation of coatings – Designation of
quantity and size of defects, and of intensity of uniform changes in appearance
– Part 1: General introduction and designation system
[10] ISO 4628-2:2003 Paints and varnishes – Evaluation of degradation of coatings – Designation of
quantity and size of defects, and of intensity of uniform changes in appearance
– Part 2: Assessment of degree of blistering
[11] ISO 4628-3:2003 Paints and varnishes – Evaluation of degradation of coatings – Designation of
quantity and size of defects, and of intensity of uniform changes in appearance
– Part 3: Assessment of degree of rusting
[12] ISO 4628-4:2003 Paints and varnishes – Evaluation of degradation of coatings – Designation of
quantity and size of defects, and of intensity of uniform changes in appearance
– Part 4: Assessment of degree of cracking
[13] ISO 4628-5:2003 Paints and varnishes – Evaluation of degradation of coatings – Designation of
quantity and size of defects, and of intensity of uniform changes in appearance
– Part 5: Assessment of degree of flaking
[14] ISO 4628-8:2005 Paints and varnishes – Evaluation of degradation of coatings – Designation of
quantity and size of defects, and of intensity of uniform changes in appearance
– Part 8: Assessment of degree of delamination and corrosion around a scribe
[15] ISO 7253:1996 Paints and varnishes – Determination of resistance to neutral salt spray (fog)
[16] ISO 7599:2010 Anodizing of aluminium and its alloys– General specifications for anodic
oxide coatings on aluminium
[17] ISO 8993:2010 Anodizing of aluminium and its alloys – Rating system for the evaluation of
pitting corrosion – Chart method
NP
EN ISO 9227
2014
p. 28 de 28
[18] ISO 8994:2011 Anodizing of aluminium and its alloys – Rating system for the evaluation of
pitting corrosion – Grid method
[19] ISO 10289:1999 Methods for corrosion testing of metallic and other inorganic coatings on
metallic substrates – Rating of test specimens and manufactured articles
subjected to corrosion tests
[20] ISO 15528:2000 Paints, varnishes an draw materials for paints and varnishes – Sampling
[21] SHIGERU SUGA and SHIGEO SUGA, “Report on the results from the ISO/TC 156/WG 7
International Round Robin Test Programme on ISO 9227 Salt spray tests”; J. Surface Finish. Soc.
Japan, Vol 56, p.28 (2005)