Prefácio
A presente especificação de fornecimento descreve os requisitos de proteção contra a corrosão para
peças fosfatizadas sem rosca, que não recebem qualquer pintura posterior, sem exposição significativa a
corrosão.
Modificações
Foram efetuadas as seguintes modificações relativas à edição de 2005-06:
- Tipos de execução .31/ .40/ .60 não permitidos para construções novas
Índice
1 Aplicabilidade
As camadas de fosfato, que servem de pré-tratamento para o revestimento com tintas ou revestimento
semelhantes, não são contempladas nesta DBL.
Requisitos para peças, com rosca, sem exposição significativa a corrosão ver DBL 9400.
2 Referências normativas
Os documentos citados em seguida são necessários para a aplicação desta DBL. No caso de referências
datadas, somente é aplicável a edição referida. No caso de referências não datadas, aplica-se a última
edição do documento referido (incluindo todas as modificações).
3 Conceitos e definições
Fosfatização
A fosfatização significa o tratamento de peças metálicas com soluções de ácido fosfórico, para produzir
em sua superfície uma camada de conversão, constituída essencialmente de fosfatos. Dependendo do
banho utilizado e dos fins de utilização da peça, as fosfatizações contêm, além de fósforo, compostos de
zinco, zinco-cálcio e/ou manganês.
4 Requisitos gerais
Devem ser cumpridas todas as normas jurídicas e leis relevantes para os requisitos de segurança,
certificação legal (especialmente no que diz respeito à emissão de gases) e para a qualidade. Além disso,
aplicam-se os requisitos relevantes do grupo Daimler.
Os materiais, procedimentos, processos, peças e sistemas devem cumprir todas as disposições legais
vigentes relativamente a substâncias regulamentadas e à sua reutilização. A DBL 8585 deve ser
respeitada.
É proibida a utilização de substâncias contendo Cr(VI) durante o tratamento de produtos conforme esta
DBL, p. ex., para soluções de enxágüe.
6.1 Substratos
As peças a serem tratadas não podem apresentar falhas de material, de tratamento ou de superfície que
prejudiquem a proteção contra a corrosão e/ou o aspecto dos revestimentos. Em peças fabricadas com
material laminado, trata-se, p. ex., de fissuras, poros, cavidades, inclusões de impurezas e dobras de
laminação. Para peças fundidas essas falhas consistem em pontos de solda de incidência e a frio,
fissuras de retração e entalhes, assim como turbilhões e vazios de contração.
As eventuais impurezas (produtos de corrosão, carepas, óleo, graxa, sujidade, etc.) existentes nas
superfícies das peças a serem tratadas devem poder ser retiradas totalmente e sem problemas nas
instalações automáticas de limpeza e pré-tratamento utilizadas habitualmente.
Estes são por exemplo feita de produtos laminados em peças de fissuras, poros, cavidades, inclusões de materiais estranhos e
duplicação em peças fundidas de incidência e soldas frias, encolhimento e rachaduras entalhadas e vazios e turbulência.
materiais adequados com ductilidade suficiente e um tratamento térmico apropriado antes e/ou depois da
fosfatização. As medidas preventivas para evitar rupturas frágeis induzidas por hidrogênio, decorrentes
das condições de produção em peças de aço de alta resistência, são descritas na Parte 1 da DIN 50969.
Os processos e as classes de tratamento térmico para a redução das tensões residuais, antes da
fosfatização, estão definidos na ISO 9587 e para a redução da fragilização por hidrogênio, após o
tratamento, encontram-se na ISO 9588.
É necessário comprovar que um tratamento térmico foi efetuado com êxito, mediante ensaios de tensão
adequados.
7 Ensaios
A descrição dos sistemas de camadas permitidos e os requisitos podem ser consultados na tabela 2.
Após o revestimento, as peças devem estar dentro das tolerâncias predefinidas nas folhas de normas ou
nos desenhos.
As dimensões das peças também devem corresponder às especificações do desenho, mesmo depois da
fosfatização.
No caso de adaptações, e para o cumprimento dos requisitos desta DBL, deve ser considerado que a
espessura das camadas de fosfato (T .00, .10,) devem, geralmente, ser > 5µm, sendo possíveis
espessuras de camada até 20µm (ou eventualmente acima deste valor). Além disso, deve-se levar em
consideração que as camadas são destruídas por esforço mecânico e que isso pode modificar as
medidas.
O revestidor deve assegurar que os requisitos são cumpridos, por meio de medidas adequadas e de um
número suficiente de amostras. Os resultados devem ser documentados e arquivados.
A comprovação qualitativa de que o manganês, o zinco ou o cálcio são parte integrante das camadas
pode ser efetuada conforme a DIN EN 12476. Para essa comprovação podem também ser utilizados
outros processos que apresentem sensibilidade, menor ou igual, p. ex., papéis reativos específicos de
íons.
8 Amostras
Os seguintes dados referentes a esta DBL devem ser indicados no relatório de exame de primeira
amostra:
No caso de vários revestidores, cada um deles deve apresentar as primeiras amostras com EMPB e,
neste caso, deve-se observar, em especial, as características de montagem e/ou funcionais
comparativamente das peças revestidas em instalações diferentes.
Os dados acessíveis à Mercedes Benz são tratados confidencialmente e não serão fornecidos a
terceiros.
Em caso de mudança de revestidor, do processo utilizado, ou ainda dos componentes essenciais, ou dos
produtos aplicados, será necessária uma nova primeira amostragem.
9 Fornecimentos
Os fornecimentos atuais devem corresponder às amostras aprovadas.
Nos fornecimentos em série, o fornecedor deve efetuar um controle de qualidade que acompanhe a
produção e disponibilizar os valores quando solicitados.
Todas as peças devem ser fornecidas sem produtos de corrosão.
DBL8400:2012-02, página 8
1)
Ensaio conforme a DIN EN ISO 9227 SS: sem corrosão do substrato
: Fernando Fonseca, 2018-08-06
2)
Ensaio conforme a DIN EN ISO 6270-2 CH: sem corrosão do substrato
3)
O objetivo é conseguir uma espessura média da camada de aprox. 10 µm
Anexo A (informativo)
Visão geral dos tipos de execução com o status NFN