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Aço

Aço é uma liga metálica formada essencialmente por ferro e carbono, com
percentagens deste último variando entre 0,008 e 2,11%. Distingue-se do ferro
fundido, que também é uma liga de ferro e carbono, mas com teor de carbono
entre 2,11% e 6,67%.

A diferença fundamental entre ambos é que o aço, pela sua ductibilidade, é facilmente
deformável por forja, laminação e extrusão, enquanto que uma peça em ferro fundido
é fabricada pelo processo de fundição ou usinagem.

Classificação

O aço pode ser classificado da seguinte maneira:

• Quantidade de carbono
• Composição química
• Quanto à constituição microestrutural
• Quanto à sua aplicação

A classificação mais comum é de acordo com a composição química, dentre os


sistemas de classificação química o SAE é o mais utilizado, e adota a notação
ABXX, em que AB se refere a elementos de liga adicionados intencionalmente,
e XX ao percentual em peso de carbono multiplicado por cem.

Além dos componentes principais indicados, o aço incorpora outros elementos


químicos, alguns prejudiciais, provenientes da sucata, do mineral ou do
combustível empregue no processo de fabricação, como o enxofre e o fósforo.
Outros são adicionados intencionalmente para melhorar algumas
características do aço para aumentar a sua resistência, ductibilidade, dureza ou
outra, ou para facilitar algum processo de fabrico, como usinabilidade, é o caso
de elementos de liga como o níquel, o cromo, o molibdênio e outros.

No aço comum o teor de impurezas (elementos além do ferro e do carbono)


estará sempre abaixo dos 2%. Acima dos 2 até 5% de outros elementos já
pode considerado aço de baixa-liga, acima de 5% é considerado de alta-liga. O
enxofre e o fósforo são elementos prejudicais ao aço pois acabam por intervir
nas suas propriedades físicas, deixando-o quebradiço. Dependendo das
exigências cobradas, o controle sobre as impurezas pode ser menos rigoroso
ou então podem pedir o uso de um anti-sulfurante como o magnésio e outros
elementos de liga benéficos. Existe uma classe de aços carbono, conhecida
como aços de fácil usinabilidade, que contém teores mínimos de fósforo e
enxofre. Estes dois elementos proporcionam um melhor corte das ferramentas
de usinagem, promovendo a quebra do cavaco e evitando a aderência do
mesmo na ferramenta. estes aços são utilizados quando as propriedades de
usinabilidade são prioritárias, em relação as propriedades mecânicas e
microestruturais, ( peças de baixa responsabilidade ).

O aço inoxidável é um aço de alta-liga com teores de cromo e de níquel em


altas doses (que ultrapassam 20%.) os aços inoxidáveis podem ser divididos
em três categorias principais : aços inoxidáveis austeníticos, os quais contém
elevados teores de cromo e níquel, os aços inoxidáveis martensíticos, que
contém elevado teor de cromo, com baixo teor de níquel e teor de carbono
suficiente para se alcançar durezas médias ou altas no tratamento térmico de
têmpera, e os aços inoxidáveis ferríticos, que contém elevado teor de cromo e
baixos teores de níquel e carbono. Este último e o tipo austenítico não podem
ser temperados.

O aço é atualmente a mais importante liga metálica, sendo empregue de forma


intensiva em numerosas aplicações tais como máquinas, ferramentas, em
construção, etc. Entretanto, a sua utilização está condicionada a determinadas
aplicações devido a vantagens técnicas que oferecem outros materiais como o
alumínio no transporte por sua maior leveza e na construção por sua maior
resistência a corrosão, o cimento (mesmo combinado com o aço) pela sua
maior resistência ao fogo e a cerâmica em aplicações que necessitem de
elevadas temperaturas.

Ainda assim, actualmente emprega-se o aço devido a sua nítida superioridade


frente às demais ligas considerando-se o seu preço. Já que:

• Existem numerosas jazidas de minerais de ferro suficientemente ricas,


puras e fáceis de explorar, além da possibilidade de reciclar a sucata.
• Os procedimentos de fabricação são relativamente simples e
económicos, e são chamados de aciaria. Os aços podem ser fabricados
por processo de aciaria eléctrica, onde se utiliza eléctrodos e processo
de aciaria LD, onde se utiliza sopro de oxigénio no metal líquido por
meio de uma lança.
• Apresentam uma interessante combinação de propriedades mecânicas
que podem ser modificados dentro de uma ampla faixa variando-se os
componentes da liga e as suas quantidades, mediante a aplicação de
tratamentos.
• A sua plasticidade permite obter peças de formas geométricas
complexas com relativa facilidade.
• A experiência acumulada na sua utilização permite realizar previsões de
seu comportamento, reduzindo custos de projectos e prazos de
colocação no mercado.

Tal é a importância industrial deste material que a sua metalurgia recebe a


denominação especial de siderurgia, e a sua influência no desenvolvimento
humano foi tão importante que uma parte da história da humanidade foi
denominada Idade do Ferro, que se iniciou em 3500 a.C., e que, de certa
forma, ainda perdura.

Normas de aplicação

• NBR 5889 - Aço fundido e ferro fundido – Coleta de amostras – Método


de ensaio
• NRB 6152 – Matérias metálicos – Determinação das propriedades
mecânicas a tração – Método de ensaio
• NBR 6157 – Matérias metálicas – Determinação de resistência ao
impacto em corpo-de-prova entalhados simplesmente apoiados –
Método de ensaio
• NBR 6215 – Produtos siderúrgicos – Terminologia
• NBR 6444 – Ensaio não destrutivo – Terminologia
• NBR 6645 – Peça bruta de aço fundido – Afastamento dimensionais –
Padronização
• NBR 8653 – Metalografla e tratamentos térmicos e termoquímicos das
ligas ferro carbono –terminologia

Propriedades

A propriedades médias de um aço com 0,2% de carbono em peso giram em


torno de:

• Densidade média': 7860 kg/m³ (ou 7,86 g/cm³)


• Coeficiente de expansão térmica: 11,7 10−6 (C°)−1
• Condutividade térmica:52,9 W/m-K
• Calor específico: 486 J/kg-K
• Resistividade elétrica: 1,6 10−7Ω
• Módulo de elasticidade (Módulo de Young) Longitudinal: 210GPa
• Módulo de elasticidade (Módulo de Young) transversal:80 GPa
• Coeficiente de Poisson: 0,3
• Limite de escoamento: 210 MPa
• Limite de resistência a tração: 380 MPa
• Alongamento: 25%
[2]

História

A fabricação de ferro teve início na Anatólia, cerca de 2000 a.C. tendo sido a
Idade do Ferro plenamente estabelecida por volta de 1000 a.C.. Neste período
a tecnologia da fabricação do ferro espalhou-se pelo mundo. Em,
aproximadamente, 500 a.C., chegou às fronteiras orientais da Europa e por
volta de 400 a.C. chegou à China. Os minérios de ferro eram encontrados em
abundância na natureza, assim como o carvão. Actualmente a maior
quantidade de matéria prima para produção de aço é a sucata proveniente dos
resíduos de fabricação industrial.

A forma de produção era em pequenos fornos na forma de torrões ou pedaços


sólidos, denominados tarugos. Estes, em seguida, eram forjados a quente na
forma de barras de ferro trabalhando, possuindo maleabilidade, contendo,
entretanto pedaços de escória e carvão. O teor de carbono dos primeiros aços
fabricados variava de 0,07% até 0,8% sendo este último considerado um aço
de verdade. Os egípcios por volta de 900 a.C. já dominavam processos
relativos a tratamentos térmicos nos aços para fabricação de espadas e facas.
Como quando o teor de carbono supera 0,3% o material torna-se muito duro e
frágil caso seja temperado (resfriado bruscamente em água) de uma
temperatura acima de 850 °C a 900 °C, eles utilizavam o tratamento
denominado revenido que consiste em diminuir a fragilidade minimizando-a por
reaquecimento do aço a uma temperatura entre 350 °C e 500 °C.

Já os chineses produziam aços tratados termicamente por volta de 200 a.C. e


os japoneses aprenderam a arte da produção de artefactos em metal dos
chineses, embora tenham ajudado a espalhar o conhecimento da tecnologia da
fabricação de aços, aumentando muito a produção de ferro trabalhado no
mundo romano.

Com o declínio do Império Romano, a produção de aço ou ferro trabalhado se


estabilizou na Europa até que, no começo do século XV, começou-se a utilizar
quedas d'água para insuflar ar nos fornos de fusão. Em consequência a
temperatura no interior dos fornos passou a ser maior de 1200 °C. Desta forma,
ao invés de produzirem-se os torrões, passou-se a produzir um líquido rico em
carbono: o ferro fundido. Para se obter o ferro trabalhado e reduzir o teor de
carbono deste ferro fundido, o mesmo era solidificado e em seguida fundido em
atmosfera oxidante, utilizando carvão como combustível. Este processo retirava
o carbono de ferro dando origem a um tarugo semi-sólido que após
resfriamento era martelado até chegar na forma final.

AÇO GALVANIZADO

A galvanização é um dos processos mais efetivos e econômicos empregados


para proteger o aço contra a corrosão. A proteção do aço pelo revestimento de
zinco se desenvolve por meio de dois mecanismos: proteção por barreira
exercida pela camada de revestimento e proteção galvânica ou sacrificial, que
ocorre na exposição simultânea do par aço-zinco.

A Regional Telhas produz telhas galvanizadas e está capacitada a fornecer


este produto para mais severas aplicações, inclusive no processo de pré e pós
pintura.

RESISTÊNCIA A CORROSÃO PÓS PINTURA

Entre todos os métodos aplicados no combate à corrosão um dos mais


difundidos é a pintura por ser revestimento de mais fácil aplicação e, na grande
maioria das vezes, mais prático.

Em particular, a combinação de “chapa zincada + pintura” (sistema duplex)


proporciona ainda melhor resistência à corrosão (RC). Ela é muito superior à
proteção oferecida pela soma da ação isolada de cada sistema, produzindo-se,
portanto, um efeito sinérgico.

Aço Galvanizado

Por mais de 150 anos, o aço tem sido usado no mercado Norte Americano.
Hoje, em todo o mundo, permanece como um dos mais resistentes e duráveis
materiais. Apesar de normalmente ser associado com arranha-céus e pontes, o
aço surge agora como material de eleição para a construção de moradias.

A palavra ‘aço’ normalmente sugere imagens de um material pesado e difícil de


trabalhar. No entanto, o aço galvanizado usado na construção de moradias é
precisamente o oposto disso. A chapa de aço galvanizado é leve, fácil de
manusear, estável e de alta resistência. Também, as cada vez mais actuais
preocupações ambientais são satisfeitas ao usar um material durável mas
facilmente reciclável.

Num edifício LSF da Steel utiliza-se aço galvanizado a quente e moldado a frio
tendo grande resistência e baixo peso. Todos os componentes metálicos são
resistentes à corrosão, não combustíveis e dimensionalmente estáveis sendo
compatíveis com praticamente todos os materiais de acabamento e decoração.

Uma chapa lisa de aço não é muito forte, mas quando a chapa é moldada para
adquirir uma secção em forma de ‘C’, as abas actuam como reforços laterais
aumentando dezenas de vezes a resistência da peça. Visto que a maior parte
da força e da rigidez depende da forma e não da espessura, todas as peças
metálicas apresentam um excelente rácio força/peso e são resistentes à
deformação. Diferente de outros materiais (Betão, tijolo, madeira, etc.), o aço
resiste extraordinariamente à torção sendo ainda um material maleável o que
lhe confere superiores qualidades anti-sísmicas.

A adicionar a isto convém lembrar que as estruturas em aço são sempre fixas
ou interligadas com parafusos de aço galvanizado evitando assim as
soldaduras com os seus inerentes pontos frágeis.

O Aço

No atual estágio de desenvolvimento da sociedade, é impossível imaginar o


mundo sem o uso do aço. A produção de aço é um forte indicador do estágio
de desenvolvimento econômico de um país. Seu consumo cresce
proporcionalmente à construção de edifícios, execução de obras públicas,
instalação de meios de comunicação e produção de equipamentos.

Esses materiais já se tornaram corriqueiros no cotidiano, mas fabricá-los exige


técnica que deve ser renovada de forma cíclica, por isso o investimento
constante das siderúrgicas em pesquisa. O início e o processo de
aperfeiçoamento do uso do ferro representaram grandes desafios e conquistas
para a humanidade.

Quanto ao tipo de aço

Há um número muito grande de formas e tipos de produtos de aço. A grande


variedade dos aços disponíveis no mercado deve-se ao fato de cada uma de
suas aplicações demandar alterações na composição e forma.
Em relação à composição química do aço, ao processamento, controles e
ensaios (visando atender especificações dos clientes), além de sua utilização
final, os aços podem ser classificados da seguinte forma:

Aços Carbono

São aços ao carbono, ou com baixo teor de liga, de composição química


definida em faixas amplas.

Aços Ligados / Especiais

São aços ligados ou de alto carbono, de composição química definida em


estreitas faixas para todos os elementos e especificações rígidas.

• Aços construção mecânica


são aços ao carbono e de baixa liga para forjaria, rolamentos, molas,
eixos, peças usinadas, etc.
• Aços ferramenta
são aços de alto carbono ou de alta liga, destinados à fabricação de
ferramentas e matrizes, para trabalho a quente e a frio, inclusive aços
rápidos.

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Por forma geométrica

Quanto à forma geométrica

Outra forma de classificação adicional ao aço é quanto à forma geométrica. As


categorias são:

Semi-acabados

Produtos oriundos de processo de lingotamento contínuo ou de laminação de


desbaste, destinados a posterior processamento de laminação ou forjamento a
quente.

• Placas
• Blocos
• Tarugos

Produtos Planos

Produtos siderúrgicos, resultado de processo de laminação, cuja largura é


extremamente superior a espessura (L >>>E), e são comercializados na forma
de chapas e bobinas de aços carbono e especiais.

• Não revestidos, em "aços carbono"


- Bobinas e chapas grossas do laminador de tiras a quente - LTQ (5mm
< E > 12,7mm)
- Bobinas e chapas grossas do laminador de chapas grossas - LCG (E >
12,7 mm)
- Bobinas e chapas finas laminadas a quente (BQ/CFQ)
- Bobinas e chapas finas laminadas a frio (BF/CFF)

• Revestidos, em "aços carbono"


- Folhas para embalagem (folhas de flandres - recobertas com estanho -
e folhas cromadas)
- Bobinas e chapas eletro-galvanizadas (EG - Electrolytic Galvanized)
- Bobinas e chapas zincadas a quente (HDG - Hot Dipped Galvanized)
- Bobinas e chapas de ligas alumínio-zinco
- Bobinas e chapas pré-pintadas

• Em "aços especiais"
- Bobinas e chapas em aços ao silício (chapas elétricas)
- Bobinas e chapas em aços inoxidáveis
- Bobinas e chapas em aços ao alto carbono (C >= 0,50%) e em outros
aços ligados

Produtos Longos

Produtos siderúrgicos, resultado de processo de laminação, cujas seções


transversais têm formato poligonal e seu comprimento é extremamente
superior à maior dimensão da seção, sendo ofertados em aços carbono e
especiais.

o Em aços carbono
- Perfis leves (h < 80 mm)
- Perfis médios (80 mm < h <= 150 mm)
- Perfis pesados (h > 150 mm)
- Vergalhões
- Fio-máquina (principalmente para arames)
- Barras (qualidade construção civil)
- Tubos sem costura
- Trefilados
o Em aços ligados / especiais
- Fio-máquina (para parafusos e outros)
- Barras em aços construção mecânica
- Barras em aços ferramenta
- Barras em aços inoxidáveis e para válvulas
- Tubos sem costura
- Trefilados

Siderúrgicas brasileiras

PRODUTOS PLANOS
Empresas
Produtos ArcelorMittal ArcelorMittal Grupo
CSN USIMINAS
Inox Brasil Tubarão Gerdau
Placas X X X X X
Chapas e Bobinas Grossas X X X X
Chapas e Bob. a Quente X X X X
Chapas e Bobinas a Frio X X X X
Folhas Não Revestidas X X
Folhas para Embalagens X
Chapas Zincadas a Quente X X X
Chapas Eletro-
X
Galvanizadas
Chapas Ligas Alumínio-
X
zinco
Chapas Pré-Pintadas X
Chapas Outros Aços
X
ligados
Chapas Inoxidáveis X
Chapas Siliciosas X
PRODUTOS LONGOS
Empresas
ArcelorMittal
Produtos Grupo Votorantim V & M do Villares
Aços SINOBRAS
Gerdau Siderurgia BRASIL Metals
Longos
Lingotes,
Blocos e X X X X X X
Tarugos
Aço Carbono X X X X X
Aço Constr.
Mecânica X X X
Ligado
Aço
X X
Inoxidável
Aço
p/Ferram. e X X
Matrizes
Leves X X X
Médios e
X X X
Pesados
Fio-Máquina X X X X X
Vergalhões X X X X
Tubos sem
X
Costura
TREFILADOS
Empresas
Produtos ArcelorMittal
Grupo Gerdau Votorantim Siderurgia Villares Metals
Aços Longos
Arames X X X
Barras X X X
Construção Civi

Largamente usado na construção civil, o aço pode estar presente como parte
das obras ou como material principal. O sistema construtivo em aço permite
liberdade no projeto de arquitetura, maior área útil, flexibilidade,
compatibilidade com outros materiais, menor prazo de execução,
racionalização de materiais e mão-de-obra, alívio de carga nas fundações,
garantia de qualidade, maior organização nos canteiros de obras e precisão
construtiva. Conheça mais sobre o potencial do aço na construção civil
visitando o site do Centro Brasileiro da Construção em Aço, cujo gestor é o
Instituto Aço Brasil: www.cbca-iabr.org.br.

Agricultura

A eficiência do setor agrícola está diretamente ligada ao consumo de aço. A


terra é preparada com arados, semeada e cercada usando equipamentos que
levam aço. Na hora da colheita, com as ceifadeiras e colheitadeiras, assim na
armazenagem em silos e graneleiros, o aço também está presente, permitindo
que os alimentos cheguem ao mercado.

Parque Siderúrgico Brasileiro

Representado por 13 empresas privadas, controladas por oito grupos


empresariais e operando 27 usinas distribuídas por 10 estados brasileiros, a
indústria do aço no Brasil foi responsável pela produção, em 2009, de 26,5
milhões de toneladas de aço bruto, levando o país a ocupar a 9ª posição no
ranking da produção mundial.

A privatização das empresas, finalizada em 1993, trouxe ao setor expressivo


afluxo de capitais, em composições acionárias da maior diversidade. Assim,
muitas empresas produtoras passaram a integrar grupos industriais e/ou
financeiros cujos interesses na siderurgia se desdobraram para atividades
correlatas, ou de apoio logístico, com o objetivo de alcançar economia de
escala e competitividade.

O parque produtor está apto a entregar ao mercado qualquer tipo de produto


siderúrgico, desde que sua produção se justifique economicamente.

ArcelorMittal Brasil – inclui ArcelorMittal Aços Longos, ArcelorMittal Inox


Brasil e ArcelorMittal Tubarão

Gerdau – inclui Aços Villares, Gerdau Açominas, Gerdau Aços Especiais,


Gerdau Aços Longos

Villares Metals

Companhia Siderúrgica Nacional – CSN

Siderúrgica Norte Brasil – SINOBRAS


Votorantim Siderurgia

Usiminas

V&M do BRASIL

Tipos de aço
Existem uma família inteira de ligas denominadas gusa, com diferentes
propriedades, bastando variar a quantidade de carbono. Aços especiais são
conseguidos se adicionando outros metais a liga. É o caso por exemplo do
inoxidável, contendo cromo, níquel e outros metais; há aços de corte rápido,
com até 20% de tungstênio, empregados na fabricação de instrumentos de
corte; aços de silício, que contém esse elemento num percentual variável entre
2,5 e 4,5% com alta resistência elétrica e baixa capacidade de magnetização.
O metal de fusão é derramado em uma forma e aí fica até se solidificar para o
resfriamento. No caso de objetos acabados, é necessário realizar depois um
polimento para eliminar rebarbas e imperfeições do molde. O metal
incandescente é macio e assim pode ser tracionado entre 2 longas séries de
cilindros rotativos que lhe dão forma e espessura desejada. No forjamento é
dado á liga a forma e dimensões por meio de golpes violentos. Tais podem ser
produzidos por um martelo mecânico ou prensa. Esta pode exercer uma
pressão de várias toneladas por cm quadrado.

Define-se normalização como sendo o modo de estabelecer e aplicar regras


com a finalidade de ordenar um determinado campo de atividade para o
beneficio e com a cooperação de todos os interessados.

Para a construção metálica só tem interesse analisarmos os chamados aços


estruturais, tais aços são assim denominados tem características de resistência
e outras propriedades adequadas ao uso em elementos estruturais que
suportam cargas.

Suas aplicações principais são:

I. Aços Carbono (mais usual em construção metálica)


Segundo a NBR 6215 aço carbono é aquele não contém elementos de liga isto
é, apenas teores residuais de Cr = 0,20%, Ni = 0,25% etc e no qual os teores
de Si e Mn não ultrapassem limites máximos de 0,60% e 1,65%
respectivamente.
São classificados em função do teor de carbono.

a)Baixo Carbono: C £ 0,30%


Limite de resistência: 440 N/mm²
Características:

Boa tenacidade, conformabilidade e soldabilidade.

Baixa temperabilidade.
Aplicações:
Pontes, edifícios, navios, vagões, caldeiras, tubos gerais, estruturas
mecânicas, etc.

b) Médio Carbono: 0,30% < C £ 0,50%


Limite de resistência: 440 a 590 N/mm²
Características:

Média conformalidade e soldabilidade.

Média temperalidade.

c) Aço de Alto Carbono:


Limite de resistência: 590 a 780 N/mm²
Características:

Má conformabilidade e soldabilidade. Altas temperaturas e resistência ao


desgaste.
Aplicações:

Peças metálicas, parafusos especiais, implementos agrícolas, trilhos e rodas


ferroviárias, etc.

II. Aço de alta resistência a corrosão atmosférica (Aços patináveis ou


aclimáveis).

Por se tratar de aço composto pela mistura de várias ligas como, Cu, Ni, Cr,
etc, é conhecido como aço de BAIXA LIGA. São largamente utilizadas no Brasil
e conhecidas pelos seus nomes comerciais: Niocor, COS-AR-COR, SAC e
mais genéricamente CORTEN.

Sua resistência a corrosão está relacionada com a atmosfera em que o


material é aplicado, assim sendo, em atmosfera marinha severa e atmosferas
industriais agressivas é obrigatória a aplicação de revestimento, em obras sem
revestimento, atenção especial do projetista deve ser dada a pontos de
estagnação evitando retenção de água ou resíduos sólidos, que favorecem
desenvolvimento da corrosão.

Aços patináveis com revestimento em epoxi bi-componentes (Primer +


Acabamento)
na nossa opinião a melhor solução para tratamento a corrosão atmosférica.

Aços para usos estruturais segundo NBR (8800/86)

Projeto e execução de Estrutura de Aço.

NBR.7007 – Aços para perfis laminados para uso estrutural.

NBR.6648 – Chapas finas de aço carbono para uso estrutural a frio.

NBR.5000 – Chapas grossas de aço de baixa liga e alta resistência mecânica.


NBR.5008 – Chapas grossas de aço de baixa liga e alta resistência mecânica
resistentes a corrosão atmosférica para usos estruturais/

NBR.5920/5921 – Chapas finas de aço de baixa liga e alta resistência


mecânica, resistente a corrosão atmosférica, para usos estruturais a frio e a
quente.

NBR.8261 – Perfil tubular de Aço Carbono, formado a frio, com e sem costura
de secção circular, quadrado ou retangular

O aço é a mais versátil e a mais importante das ligas metálicas.

O aço é produzido em uma grande variedade de tipos e formas, cada qual


atendendo eficientemente a uma ou mais aplicações. Esta variedade decorre
da necessidade de contínua adequação do produto às exigências de
aplicações específicas que vão surgindo no mercado, seja pelo controle da
composição química, seja pela garantia de propriedades específicas ou, ainda,
na forma final (chapas, perfis, tubos, barras, etc.).

Existem mais de 3500 tipos diferentes de aços e cerca de 75% deles foram
desenvolvidos nos últimos 20 anos. Isso mostra a grande evolução que o setor
tem experimentado.

Os aços-carbono possuem em sua composição apenas quantidades limitadas


dos elementos químicos carbono, silício, manganês, enxofre e fósforo. Outros
elementos químicos existem apenas em quantidades residuais.

A quantidade de carbono presente no aço define sua classificação. Os aços de


baixo carbono possuem um máximo de 0,3% deste elemento e apresentam
grande ductilidade. São bons para o trabalho mecânico e soldagem, não sendo
temperáveis, utilizados na construção de edifícios, pontes, navios, automóveis,
dentre outros usos. Os aços de médio carbono possuem de 0,3% a 0,6% de
carbono e são utilizados em engrenagens, bielas e outros componentes
mecânicos. São aços que, temperados e revenidos, atingem boa tenacidade e
resistência. Aços de alto carbono possuem mais do que 0,6% de carbono e
apresentam elevada dureza e resistência após têmpera. São comumente
utilizados em trilhos, molas, engrenagens, componentes agrícolas sujeitos ao
desgaste, pequenas ferramentas etc.

Na construção civil, o interesse maior recai sobre os chamados aços estruturais


de média e alta resistência mecânica, termo designativo de todos os aços que,
devido à sua resistência, ductilidade e outras propriedades, são adequados
para a utilização em elementos da construção sujeitos a carregamento. Os
principais requisitos para os aços destinados à aplicação estrutural são:
elevada tensão de escoamento, elevada tenacidade, boa soldabilidade,
homogeneidade microestrutural, susceptibilidade de corte por chama sem
endurecimento e boa trabalhabilidade em operações tais como corte, furação e
dobramento, sem que se originem fissuras ou outros defeitos.
Os aços estruturais podem ser classificados em três grupos principais,
conforme a tensão de escoamento mínima especificada:

Tipo Limite de Escoamento Mínimo, MPa


Aço carbono de média resistência 195 a 259
Aço de alta resistência e baixa liga 290 a 345
Aços ligados tratados termicamente 630 a 700

Dentre os aços estruturais existentes atualmente, o mais utilizado e conhecido


é o ASTM A36, que é classificado como um aço carbono de média resistência
mecânica. Entretanto, a tendência moderna no sentido de se utilizar estruturas
cada vez maiores tem levado os engenheiros, projetistas e construtores a
utilizar aços de maior resistência, os chamados aços de alta resistência e baixa
liga, de modo a evitar estruturas cada vez mais pesadas.

Os aços de alta resistência e baixa liga são utilizados toda vez que se deseja:

• Aumentar a resistência mecânica permitindo um acréscimo da


carga unitária da estrutura ou tornando possível uma diminuição
proporcional da seção, ou seja, o emprego de seções mais leves;
• Melhorar a resistência à corrosão atmosférica;
• Melhorar a resistência ao choque e o limite de fadiga;
• Elevar a relação do limite de escoamento para o limite de
resistência à tração, sem perda apreciável da ductilidade.

Dentre os aços pertencentes a esta categoria, merecem destaque os aços de


alta resistência e baixa liga resistentes à corrosão atmosférica. Estes aços
foram apresentados ao mercado norte-americano em 1932, tendo como
aplicação específica a fabricação de vagões de carga. Desde o seu lançamento
até nossos dias, desenvolveram-se outros aços com comportamentos
semelhantes, que constituem a família dos aços conhecidos como patináveis.
Enquadrados em diversas normas, tais como as normas brasileiras NBR 5008,
5920, 5921 e 7007 e as norte-americanas ASTM A242, A588 e A709, que
especificam limites de composição química e propriedades mecânicas, estes
aços têm sido utilizados no mundo inteiro na construção de pontes, viadutos,
silos, torres de transmissão de energia, etc. Sua grande vantagem, além de
dispensarem a pintura em certos ambientes, é possuírem uma resistência
mecânica maior que a dos aços carbono. Em ambientes extremamente
agressivos, como regiões que apresentam grande poluição por dióxido de
enxofre ou aquelas próximas da orla marítima, a pintura lhes confere um
desempenho superior àquele conferido aos aços carbono.

O que distinguia o novo produto dos aços carbono, no que diz respeito à
resistência à corrosão, era o fato de que, sob certas condições ambientais de
exposição, ele podia desenvolver em sua superfície uma película de óxidos
aderente e protetora, chamada de pátina, que atuava reduzindo a velocidade
do ataque dos agentes corrosivos presentes no meio ambiente. A Figura 1
mostra as curvas típicas de avaliação da resistência à corrosão de um aço
patinável e de um aço carbono comum expostos às atmosferas industrial,
urbana, rural e marinha.

Figura 1. Resistência à corrosão de um aço patinável (ASTM A242) e de um


aço carbono comum (ASTM A36) expostos às atmosferas industrial (Cubatão,
S.P.), marinha (Bertioga, S.P.), urbana (Santo André, S.P.) e rural (Itararé,
S.P.). A medida é feita em termos da perda de massa metálica em função do
tempo de exposição em meses. Fonte: Fabio Domingos Pannoni, M.Sc., Ph.D.

A formação da pátina é função de três tipos de fatores. Os primeiros a destacar


estão ligados à composição química do próprio aço. Os principais elementos de
liga que contribuem para aumentar-lhe a resistência frente à corrosão
atmosférica, favorecendo a formação da pátina, são o cobre e o fósforo. O
cromo, o níquel, e o silício também exercem efeitos secundários. Cabe
observar, no entanto, que o fósforo deve ser mantido em baixos teores
(menores que 0,1%), sob pena de prejudicar certas propriedades mecânicas do
aço e sua soldabilidade.

Em segundo lugar vêem os fatores ambientais, entre os quais sobressaem a


presença de dióxido de enxofre e de cloreto de sódio na atmosfera, a
temperatura, a força (direção, velocidade e freqüência) dos ventos, os ciclos de
umedecimento e secagem etc.. Assim, enquanto a presença de dióxido de
enxofre, até certos limites, favorece o desenvolvimento da pátina, o cloreto de
sódio em suspensão nas atmosferas marítimas prejudica suas propriedades
protetoras. Não se recomenda a utilização de aços patináveis não protegidos
em ambientes industriais onde a concentração de dióxido de enxofre
atmosférico seja superior a 168mgSO2/m2.dia (Estados Unidos e Reino Unido)
e em atmosferas marinhas onde a taxa de deposição de cloretos exceda
50mg/m2.dia (Estados Unidos) ou 10 mg/m2.dia (Reino Unido).

Finalmente, há fatores ligados à geometria da peça, que explicam por que


diferentes estruturas do mesmo aço dispostas lado a lado podem ser atacadas
de maneira distinta. Esse fenômeno é atribuído à influência de seções
abertas/fechadas, drenagem correta das águas de chuva e outros fatores que
atuam diretamente sobre os ciclos de umidecimento e secagem. Assim, por
exemplo, sob condições de contínuo molhamento, determinadas por secagem
insatisfatória, a formação da pátina fica gravemente prejudicada. Em muitas
destas situações, a velocidade de corrosão do aço patinável é semelhante
àquela encontrada para os aços carbono. Exemplos incluem aços patináveis
imersos em água, enterrados no solo ou recobertos por vegetação.

A Tabela 1 relaciona a composição química e propriedades mecânicas de um


aço de carbono de média resistência mecânica (ASTM A36), um aço de alta
resistência mecânica e baixa liga (ASTM A572 Grau 50) e dois aços de baixa
liga e alta resistência mecânica resistentes à corrosão atmosférica (ASTM
A588 Grau B e ASTM A242).

Aços de baixa liga e alta resistência resistentes à corrosão são produzidos no


Brasil por várias siderúrgicas. A Tabela 2 traz a relação dos produtores e seus
aços patináveis. Recomenda-se a visita ao site para a obtenção de
informações adicionais.

Tabela 1: Comparativo de composição química e propriedades mecânicas


de aços ASTM.

Elemento
Químico ASTM A36
(perfis) ASTM A572
(Grau 50) ASTM A588
(Grau B) ASTM A242
(Chapas)
%C máx. 0,26 0,23 0,20 0,15
%Mn ... (1) 1,35 máx. 0,75-1,35 1,00
máx.
%P máx. 0,04 0,04 0,04 0,15
%S máx. 0,05 0,05 0,05 0,05
%Si 0,40 0,40 máx.30,15-0,50 ...
%Ni ... ... 0,50 máx. ...
%Cr ... ... 0,40-0,70 ...
%Mo ... ... ... ...
%Cu 0,202 ... 0,20-0,40 0,20
mín.
%V ... ... 0,01-0,10 ...
(%Nb + %V) ... 0,02-0,15 ... ...
Limite de escoamento (MPa) 250 mín. 345 mín. 345 mín. 345
mín.
Limite de resistência (MPa) 400-550 450 mín. 485 mín. 480
mín.
Alongamento Após ruptura, % (lo = 200mm) 20 mín. 18 mín. 18 mín.
18 mín.

(1): Para perfis de peso superior a 634 kg/m, o teor de manganês deve estar
situado entre 0,85 e 1,35% e o teor de silício entre 0,15 e 0,40%.
(2): Mínimo quando o cobre for especificado.
(3): Para perfis de até 634 kg/m.
(4): Espessuras entre 20 mm e abaixo.

Tabela 2: Os aços patináveis produzidos no Brasil.

EMPRESA AÇO WEBSITE


ArcelorMittal
Aços Longos ASTM A588
http://www.arcelor.com/br/belgo/
Grupo Usiminas COS AR COR 300, COS AR COR 350, ASTM A242, ASTM
A588 http://www.usiminas.com.br
CSN CSN CSN-COR 420, CSN-COR 500
http://www.csn.com.br
ArcelorMittal
Tubarão ASTM A242
http://www.arcelormittal.com/br/tubarao
Gerdau Açominas ASTM A588
http://www.gerdau.com.br
USIMINAS USI-SAC-300, USI-SAC-350, USI-FIRE-350, ASTM A242,
ASTM A588 http://www.usiminas.com.br
V&M do Brasil SA VMB 250 COR, VMB 300
COR, VMB 350 COR
http://www.vmtubes.com.br

Similaridade entre Normas de Aços Estruturais:


TABELA DE SIMILARIDADE ENTRE NORMAS DE AÇOS ESTRUTURAIS
PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL

RESISTÊNCIA AO FOGO

Leia o artigo “Proteção de estruturas metálicas frente ao fogo”

Abaixo uma relação de livros da Zigurate Editora (http://www.zigurate.com.br)


voltadas para arquitetura, engenharia e construções, publicações de conteúdo
tecnológico diferenciado, com abordagem de temas específicos e de
vanguarda,como a tecnologia do uso do aço na construção, além de temas
didáticos relacionados ao ensino e aprendizado da arquitetura e da engenharia:
Aço, ferro refinado

O aço é uma liga de metal, um metal criado através do derretimento de vários


materiais juntos. Atualmente há mais de 2.500 tipos de aço no mundo todo.
Todos eles consistem principalmente de ferro-gusa, que por sua vez consiste
de elemento de ferro e mais de três por cento de carbono. O ferro-gusa é
extraído de minério de ferro em explosões nas fornalhas. Ele então é
processado em uma siderúrgica para criar aço com um conteúdo de carbono
de menos de dois por cento. Esta proporção baixa faz o material ser mais
macio permitindo o fácil processamento.

O desenvolvimento de explosão na fornalha no século XIV tornou isso possível:


o ferro podia ser esquentado até permanecer em forma líquida. Mas a
tecnologia amadureceu gradualmente: enquanto oito toneladas de carvão ainda
eram necessárias para se obter duas toneladas de ferro-gusa no século XVII,
nós agora só precisamos de cerca de metade de uma tonelada de coque para
produzir 10.000 toneladas de ferro-gusa por dia.

Enquanto buscava um material robusto para fazer armas, Henry Bessemer


desenvolveu um novo processo no meio do século XIX que continuaria sendo
utilizado por um longo período ainda por vir. O processo Bessemer facilita a
produção de aço empregando a oxidação. Até então, trabalhadores tinham que
mexer o aço derretido para separar a sobra de materiais, um processo que
envolvia um grande gasto de energia. Agora isso poderia ser feito por uma
máquina. O processo Siemens-Martin de 1864, que tornou possível derreter
metal escovado em aço, foi mais um marco na produção de aço. E a indústria
de aço continuou se desenvolvendo: processos ainda melhores significavam
que uma maior quantidade de aço de alta qualidade poderia ser produzida com
menos trabalho manual. Em 1850, cada siderúrgica estava produzindo oito
toneladas de ferro pig por ano. Vinte anos mais tarde elas estavam produzindo
dez vezes mais do que isso.

Em 1912, cientistas da siderúrgica de Krupp na Alemanha, acidentalmente


descobriram como fabricar aço à prova de ferrugem. O chamado V2A ou aço
inoxidável é composto de ferro, cromo e níquel e é usado em tecnologia
médica, por exemplo.

Hoje o aço representa um material de alta tecnologia. Por exemplo, o aço de


alta potência e ductilidade (HDS em inglês) é capaz de fazer “zonas de amasso
inteligente”: a idéia é que o material, que deforma facilmente, se torne mais
duro depois de uma colisão por meios de transformações estruturais,
oferecendo mais proteção. Carrocerias de veículos feitas com este tipo de “aço
deformado” não só aumentam a segurança como também contribuem com a
redução do consumo de energia por serem especialmente mais claras.

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