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SOLDAGEM DE ALUMÍNIO
A economia e a integridade de uma operação de soldagem dependem, em grande parte, das características dos arames e varetas utilizados. Só
a utilização de produtos confiáveis e de alta qualidade, como os Arames e Varetas de Alumínio Hacodur, permite a obtenção de uma solda perfeita e
sem falhas.
A qualidade Hacodur está intimamente relacionada com a mais alta tecnologia de fabricação, assegurada por equipamentos modernos, pessoal
especializado e um rígido controle em todas as etapas do processo.
Desde a matéria-prima até a embalagem final, cada lote dos Arames e Varetas de Alumínio Hacodur é submetido a rigorosos ensaios,
garantindo o completo atendimento às mais exigentes normas internacionais. Seja qual for sua necessidade, escolha o melhor. Os Arames e Varetas
de Alumínio Hacodur são a garantia de máxima qualidade, como você quer e exige.
5356 Liga quase que universal devido à sua compatibilidade com a maioria das ligas-base
Não indicada para temperaturas de serviço acima de 65ºC por períodos prolongados
Excelentes características de alimentação com o processo MIG
PROCESSO DE SOLDAGEM
Metalização
União p/Adesivo
Brasagem a chama
Brasagem a vácuo
Brasagem
Brasagem ao forno
Brasagem por imersão
METAL DE ADIÇÃO
Rua Carlos de Laet, 4887 Boqueirão CEP 81730-030
Curitiba-PR Brasil Fone: (41) 386-1200
Os fabricantes de consumíeis de soldagem que atuam no mercado nacional, na sua grande maioria, seguem a seção II do ASME (Especificação
de Materiais), parte C (Varetas de Solda, Eletrodos e Metal de Adição) para qualificar os seus produtos. No caso específico da soldagem do alumínio
pelos processos TIG e MIG, os metais de adição, varetas e arames, devem atender os requisitos operacionais e metalúrgicos constantes na norma
SFA 5.10 da referida seção II do ASME, que é idêntica a especificação A 5.10 da AWS (“American Welding Society”).
AWS: “ALUMINUM AND ALUMINUM ALLOYS BARE WELDING RODS AND ELECTRODOS”
Classificação: A nomenclatura que a norma AWS A 5.10 utiliza para classificar os eletrodos e varetas, é composta por 4 dígitos numéricos
procedidos das letras E e R, conforme ilustrado no exemplo abaixo:
ER-4043 Parte Numérica: Identifica a liga e para tal utiliza a mesma nomenclatura da “Aluminum Association”
Ex.: 5356, 5556, 4047 e outras
Letras E e R: As letras utilizadas como prefixo / designam de que forma o metal de adição é empregado.
O prefixo R indica que o metal de adição é apropriado para se utilizado com vareta de soldagem, e o prefixo E como eletrodo.
Uma vez que, alguns destes metais de adição são utilizados como eletrodo no processo MIG e como varetas de soldagem nos processos TIG,
plasma e a gás por oxi-combustível, ambas as letras E e R são utilizadas para indicar o emprego do metal de adição na forma de vareta de soldagem
ou eletrodo.
O termo soldabilide está associado à facilidade com que uma liga pode ser soldada, produzindo uma junta com adequada resistência mecânica,
resistência à corrosão e outras propriedades quando necessárias.
O metal de enchimento com a mesma composição do metal base é adequado para a soldagem do alumínio comercialmente puro (1080 e 1050)
e ligas de Al-Mn (3103, 3105 e 3003), não obstante o metal de enchimento na liga Al-Si (ER-4043) ser preferido, em virtude de sua elevada fluidez,
facilitando a fusão e provendo uma resistência maior da solda.
Até bom pouco tempo, raríssimos trabalhos em soldagem (exceto por resistência) foram realizados com esta série, e a maioria deles nas ligas
2014 e 2024 em chapas de espessuras finas. A liga 2219, desenvolvida mais recentemente da série 2000, é basicamente uma liga binária Al-6Cu,
com boa soldabilidade e muito utilizada na fabricação de tanques de combustível soldados para foguetes.
O problema da maioria das ligas Al-Cu é fissuramento na solda (exceto a 2219), particularmente em grandes espessuras ou quando soldadas
sob restrição. As soldas com as ligas 2014 e 2024 geralmente apresentam baixa durabilidade. Em geral, para se conseguir melhores propriedades
mecânicas na condição como soldada com essas ligas, é necessário o uso de velocidade de soldagem elevada em conjunto com uma alta taxa de
resfriamento, e máxima transferência de calor no metal base. O tratamento térmico após soldagem pode ser utilizado para obter uma melhora
adicional na resistência, particularmente no limite de escoamento.
As soldas por fusão, feitas nas ligas Al-Mg (5252, 5052, 5005, 5050), estão sujeitas a trincas à quente durante a solidificação, se for usado metal
de enchimento de mesma composição química do metal base; e o risco de fissuras aumenta se a solda for realizada sob condições que impeçam a
livre movimentação das peças a serem unidas. Este problema pode ser facilmente superado pelo aumento do teor de Mg da peça de solda, para mais
de 3% Mg, que pode ser feito mediante o uso de um metal de enchimento adequado. Os metais de enchimento do tipo Al-Mg (ER-5356, ER-5556)
são muito eficazes e podem evitar a fissuração até mesmo em juntas com movimentação restrita, nas quais há considerável diluição do metal base.
Uma vantagem adicional dos metais de adição de ligas com maior teor de Mg consiste em que a resistência do metal de solda superará aquela do
metal base na zona termicamente afetada (ZTA).
A liga Al-Mg3-Mn (5454) foi especialmente desenvolvida para aplicações sob tensões, por períodos prolongados e temperaturas de serviços de
65ºC (por exemplo, em vasos de pressão, sistemas de tubulação ou navios petroleiros, transportando cargas aquecidas ou sujeitas à limpeza com
vapor), onde as ligas contendo mais de 3% de Mg estão sujeitas a sofrer corrosão sob tensão em determinadas condições metalúrgicas e ambientais.
Em tais casos, o metal base 5454 deve ser soldado com metal de adição na liga Al-Mg-Mn (5554), desenvolvido para esse fim. A fissuração à quente
não é normalmente um problema com essa combinação de materiais, recomendando-se porém razoável cuidado para evitar-se um nível de restrição
elevado.
A liga de Al-Mg4, 5-Mn (5083) é a mais resistente das ligas trabalháveis não tratáveis termicamente, e há muitos anos vem sendo amplamente
usada na área de estruturas soldadas em aplicações marítimas e aplicações criogênicas. Essa liga não tem tendência à fissuração e pode ser
soldada com os seguintes metais de adição normalizados: Al-Mg5 (ER-5356) , Al-Mg4,5-Mn (ER-5183) ou Al-Mg5,2-Cr (ER-5556). Destes metais de
enchimento, o de classificação ER-5356 é empregado mais comumente na fabricação em geral, porém os ER-5183 e ER-5556 são freqüentemente
preferidos para a soldagem de material espesso (acima de 20,0 mm), visto que a liga ER-5183 proporciona uma união satisfatória com o metal de
base na condição recozida, e a liga ER-5556 fornece uma maior resistência, porém com ductilidade e tenacidade ligeiramente inferiores.
As ligas tratáveis termicamente da série 6XXX também apresentam fragilidade à quente e podem sofrer graves fissurações durante a
solidificação, se soldadas sem metal de enchimento ou usando metal de enchimento com a mesma composição do metal base. A eliminação do
problema pode ser conseguida pelo uso de metais de enchimento de Al-Mg com 5%^de Mg ou de Al-Si (ER-4043), para conduzir a composição do
metal de solda a uma faixa que não seja de fragilidade à quente. Nos casos em que for importante uma coincidência de tonalidade entre o metal de
solda e o metal base, tal como, por exemplo, nos conjuntos anodizados, recomenda-se o uso de metal de adição com 5% de Mg. Em se tratando de
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juntas com diluição pelo metal base superior a 80%, como por exemplo nas juntas de topo com arestas paralelas e sem abertura, é possível obter-se
uma resposta ao tratamento térmico de solubilização posteriormente à soldagem, usando-se qualquer uma das ligas de enchimento.
As ligas da série 7XXX são sujeitas a fissuração durante a solidificação da solda, mas isto pode ser eliminado pelo emprego de metal de
enchimento do tipo Al-Mg5 (ER-5456 e ER-5556). Se a configuração da junta produzir uma diluição elevada do metal base, poderá haver alguma
resposta ao envelhecimento natural no metal de solda, porém isto deve ser considerado com um ganho extra e não como um requisito de projeto. Nos
casos de soldas em chanfro do tipo “V”, em materiais espessos (acima de 12,0 mm), ou de soldas em filete, onde a diluição é pequena, existe alguma
justificativa para o uso da liga Al-Mg-Zn (como exemplo ER-5039), para a obtenção de um endurecimento por precipitação mais eficaz no metal de
solda.
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(2) A porcentagem de alumínio é a diferença entre 100% e a somatória dos demais elementos metálicos com porcentagem superior a 0.10%
expressa até a Segunda casa decimal.
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