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Outubro de 2005

Klass.Nr: 01712

DIN
DIN EN ISO 16047

QUELLE: NOLIS (Norm vor Anwendung auf Aktualität prüfen!/Check standard for current issue prior to usage)
VOLKSWAGEN

01712

Documentação
Para dirimir eventuais controvérsias entre a
tradução e o texto original, prevalecerá o Substitui a
disposto neste último! DIN 946:1991-10
Veja o início da
vigência

ICS 21.060.01

Elementos de união –
Ensaio de torque / força de pré-tensão (ISO 16047:2005);
Versão alemã EN ISO 16047:2005

Fasteners –
Torque/clamp force testing (ISO 16047:2005);
German version EN ISO 16047:2005

Éléments de fixation –
Essais couple/tension (ISO 16047:2005);
Version allemande EN ISO 16047:2005

Comitê de Normatização de Elementos de União Mecânicos (FMV) no DIN

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Elaboração do original: Tradução: Distribuição desta tradução:

Central de Normas Volkswagen AG All Tasks Traduções Técnicas Infotec / NORMAS


Volkswagen do Brasil Ltda.
Confidencial. Todos os direitos reservados. Proibida a distribuição ou reprodução sem prévia autorização da Volkswagen do Brasil Ltda.
Parceiros comerciais recebem cópias das normas exclusivamente por meio do respectivo setor de Compras.
 VOLKSWAGEN DO BRASIL LTDA.
DIN EN ISO 16047, edição Outubro de 2005 - Página 2 de 24

Início da validade
Esta norma vale desde 1º de outubro de 2005.
A DIN 946:1991-10 pode continuar a ser usada no âmbito da indústria aeronáutica e vale somente para
as construções existentes (nenhuma construção nova).

Prefácio nacional
Esta norma é idêntica à Norma Européia DIN EN ISO 16047:2005, na qual a Norma Internacional
ISO 16047:2005 foi adotada sem alterações.
A Norma Internacional ISO 16047 foi elaborada pelo ISO/TC 2/SC 1 “Propriedades mecânicas de
elementos de união” com a co-atuação da FMV-AA 2.7 “Procedimento especial de teste”.
Para as normas indicadas no item 2 será feita referência daqui em diante às correspondentes Normas
Alemãs:
ISO 68-1 Consulte DIN ISO 68-1
ISO 273 Consulte DIN EN 20273
ISO 898-1 Consulte DIN EN ISO 898-1
ISO 898-2 Consulte DIN EN 20898-2
ISO 898-6 Consulte DIN EN ISO 898-6
ISO 4014 Consulte DIN EN ISO 4014
ISO 4017 Consulte DIN EN ISO 4017
ISO 4032 Consulte DIN EN ISO 4032
ISO 4033 Consulte DIN EN ISO 4033
ISO 4042 Consulte DIN EN ISO 4042
ISO 4759-3 Consulte DIN EN ISO 4759-3
ISO 4762 Consulte DIN EN ISO 4762
ISO 7093-1 Consulte DIN EN ISO 7093-1
ISO 8673 Consulte DIN EN ISO 8673
ISO 8674 Consulte DIN EN ISO 8674
ISO 8765 Consulte DIN EN ISO 8765

Alterações
Foram feitas as seguintes alterações em relação à DIN 946:1991-10:
a) O título foi modificado;
b) O campo de aplicação foi modificado;
c) Os conceitos significativos foram definidos;
d) Os símbolos para grandezas geométricas e físicas foram parcialmente modificados;
e) A determinação do fator K foi acrescentada adicionalmente;
f) A determinação das relações de torque / força de pré-tensão foi acrescentada adicionalmente;
g) Dois tipos diferentes de dureza para o contra-apoio foram estabelecidos
(peça de apoio de referência);
h) As dimensões da rugosidade e das peças de apoio de referência foram modificadas;
i) Teste sob condições especiais a serem acordadas foi acrescentado.

Edições anteriores
DIN 946: 1991-10
DIN EN ISO 16047, edição Outubro de 2005 - Página 3 de 24

Anexo Nacional NA
(informativo)

Referência de literatura

DIN 946:1991, Determinação dos coeficientes de fricção de parafusos e porcas sob condições
estabelecidas
DIN EN 20273, Elementos de união mecânicos – furos passantes para parafusos
DIN EN 20898-2, Propriedades mecânicas de elementos de união – Parte 2: Porcas com forças de teste
estabelecidas; rosca-padrão
DIN EN ISO 898-1, Propriedades mecânicas de elementos de união de aço-carbono e aço ligado –
Parte 1: Parafusos
DIN EN ISO 898-6, Propriedades mecânicas de elementos de união de aço-carbono e aço ligado –
Parte 6: Porcas com forças de teste estabelecidas; rosca fina
DIN EN ISO 4014, Parafusos sextavados com haste, classe de produto A e B
DIN EN ISO 4017, Parafusos sextavados com rosca até a cabeça, classe de produto A e B
DIN EN ISO 4032, Porcas sextavadas, tipo 1, classe de produto A e B
DIN EN ISO 4033, Porcas sextavadas, tipo 2, classe de produto A e B
DIN EN ISO 4042, Elementos de união - revestimentos galvânicos
DIN EN ISO 4759-3, Tolerâncias para elementos de união – Parte 3: Arruelas chatas para parafusos e
porcas - classe de produto A e C
DIN EN ISO 4762, Parafusos cilíndricos com sextavado interno.
DIN EN ISO 7093-1, Arruelas chatas – série grande – Parte 1: Classe de produto A
DIN EN ISO 8673, Porcas sextavadas, tipo 1, com rosca métrica fina, classe de produto A e B
DIN EN ISO 8674, Porcas sextavadas, tipo 2, com rosca métrica fina, classe de produto A e B
DIN EN ISO 8675, Porcas sextavadas baixas (com chanfro) com rosca métrica fina, classe de produto A
eB
DIN EN ISO 68-1, Rosca métrica ISO para uso geral – perfil básico – Parte 1: Rosca métrica
DIN EN ISO 16047, edição Outubro de 2005 - Página 4 de 24

- Página em branco -
DIN EN ISO 16047, edição Outubro de 2005 - Página 5 de 24

NORMA EUROPÉIA EN ISO 16047


Fevereiro de 2005

ICS 21.060.01

Versão Alemã

Elementos de união –
Ensaio de torque / força de pré-tensão
(ISO 16047:2005);

Fasteners – Éléments de fixation –


Torque/clamp force testing Essais couple/tension
(ISO 16047:2005) (ISO 16047:2005)

Essa Norma Européia foi adotada pelo CEN em 17 de janeiro de 2005.


Os membros do CEN são solicitados a observar os procedimentos do CEN/CENELEC, nos quais se
encontram especificadas as condições sob as quais esta Norma Européia deve receber o status de
Norma Nacional sem ser submetida a qualquer tipo de alteração. As listas atualizadas destas Normas
Nacionais, incluindo suas referências bibliográficas, podem ser solicitadas junto ao Centro de
Gerenciamento ou qualquer membro do CEN.
Essa Norma Européia existe em três versões oficiais (alemã, inglesa e francesa). Uma versão em um
outro idioma, que tenha sido elaborada por responsabilidade de um membro do CEN por meio de
tradução ao idioma de seu país e que tenha sido comunicada ao Centro de Gerenciamento, possuirá o
mesmo status que as versões oficiais.
Os membros do CEN são os Institutos de Normatização Nacionais da Bélgica, Dinamarca, Alemanha,
Estônia, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Islândia, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta,
Holanda, Noruega, Áustria, Polônia, Portugal, Suécia, Suíça, Eslováquia, Eslovênia, Espanha,
República Checa, Hungria, Reino Unido e Chipre.

COMITÊ EUROPEU DE NORMATIZAÇÃO

Centro de Gerenciamento: rue de Stassart, 36 B-1050 Bruxelas

© 2005 CEN Todos os direitos de uso, qualquer que seja a forma ou o processo, Nº ref. EN ISO 16047:2005 D
são mundialmente reservados aos membros nacionais do CEN
DIN EN ISO 16047, edição Outubro de 2005 - Página 6 de 24

Prefácio

Esse documento (EN ISO 16047:2005) foi elaborado pelo Comitê Técnico ISO/TC 185 “Elementos
mecânicos de união com e sem rosca e acessórios”, confiado a esta secretaria pelo DIN, elaborado em
cooperação com o Comitê Técnico ISO/TC 2 “Elementos de união”.
Essa Norma Européia deve conter o status de uma Norma Nacional, tanto por meio da publicação de um
texto idêntico ou pelo reconhecimento até agosto de 2005, e quaisquer Normas Nacionais contrárias
devem ser recolhidas até agosto de 2005.
De acordo com as regras de procedimentos do CEN/CENELEC, os Institutos de Normatização Nacionais
dos seguintes países são obrigados a assumir essa Norma Européia: Bélgica, Dinamarca, Alemanha,
Estônia, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Islândia, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta,
Holanda, Noruega, Áustria, Polônia, Portugal, Suécia, Suíça, Eslováquia, Eslovênia, Espanha,
República Checa, Hungria, Reino Unido e Chipre.

Nota de aceitação
O texto da ISO 16047:2005 foi aprovado pelo CEN como EN ISO 16047:2005 sem qualquer alteração.
DIN EN ISO 16047- Página 7 de 24

Índice

Página
Prefácio .................................................................................................................................................... 6
1 Campo de aplicação................................................................................................................... 8
2 Referências normativas .............................................................................................................. 8
3 Conceitos.................................................................................................................................... 9
4 Símbolos e suas designações .................................................................................................. 10
5 Breve descrição do teste .......................................................................................................... 11
5.1 Geral ......................................................................................................................................... 11
5.2 Determinação dos coeficientes de fricção ................................................................................ 12
5.3 Determinação do fator K .......................................................................................................... 12
5.4 Determinação da relação T/F ................................................................................................... 12
6 Equipamento de medição ......................................................................................................... 12
6.1 Bancada de teste...................................................................................................................... 12
6.2 Montagem do ensaio ................................................................................................................ 12
7 Peças de referência.................................................................................................................. 13
7.1 Geral ......................................................................................................................................... 13
7.2 Placa de apoio de referência ou arruela de referência............................................................. 14
7.3 Porca de referência para ensaios em parafusos ...................................................................... 15
7.4 Parafusos de referência para ensaios em porcas .................................................................... 16
8 Ensaio sob condições de norma............................................................................................... 16
9 Ensaio sob condições especiais............................................................................................... 16
10 Avaliação do ensaio.................................................................................................................. 17
10.1 Determinação do fator K .......................................................................................................... 17
10.2 Determinação do coeficiente de fricção total µtot ...................................................................... 17
10.3 Determinação do coeficiente de fricção da rosca µth ................................................................ 18
10.4 Determinação do coeficiente de fricção no apoio da cabeça ou da porca µb ........................... 18
10.5 Determinação da força de pré-tensão no limite de escoamento Fy .......................................... 18
10.6 Determinação do torque de aperto no limite de escoamento Ty ............................................... 19
10.7 Determinação da força de ruptura Fu ....................................................................................... 19
10.8 Determinação do torque de ruptura Tu ..................................................................................... 19
11 Relatório de ensaio................................................................................................................... 19
11.1 Geral ......................................................................................................................................... 19
11.2 Descrição dos elementos de união a serem testados .............................................................. 19
11.3 Descrição das peças de referência ..........................................................................................20
11.4 Máquina de teste ...................................................................................................................... 21
11.5 Montagem do ensaio ................................................................................................................ 21
11.6 Condições ambientais .............................................................................................................. 21
11.7 Condições especiais................................................................................................................. 21
11.8 Resultados do ensaio ............................................................................................................... 22
Referência de literatura .......................................................................................................................... 23
Anexo ZA (normativo) Referência normativa às publicações internacionais com as suas respectivas
publicações européias .............................................................................................................. 24
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1. Campo de aplicação

Esta Norma Internacional estabelece as condições para a execução dos ensaios de torque / força de
pré-tensão para elementos mecânicos de união com rosca e peças semelhantes.

Ela é basicamente aplicada para parafusos e porcas com rosca métrica das dimensões M3 a M39 de
aço-carbono e aço ligado, cujas propriedades mecânicas são estabelecidas nas normas ISO 898-1, ISO
898-2 ou ISO 898-6. Ela também é aplicável para combinações de outros elementos de união com rosca
externa e interna de acordo com a ISO 68-1.

Os ensaios devem ser executados em temperatura ambiente quando nada diferente tiver sido acordado.

Contudo, os ensaios sob as condições estabelecidas devem ser executados na faixa de temperatura de
10ºC a 35ºC.

Este procedimento permite a determinação das propriedades de aperto de elementos mecânicos de


união com rosca e peças semelhantes.

2. Referências normativas

Os seguintes documentos citados são necessários para a utilização desse documento. Nas referências
datadas, vale somente a edição tomada como referência. Nas referências não-datadas, vale a última
edição do documento tomado como referência (inclusive todas as alterações).

ISO 68-1, Rosca de parafuso ISO para uso geral – perfil básico – Parte 1: Rosca de parafuso métrica

ISO 273:1979, Elementos de união – furos passantes para pinos e parafusos

ISO 898-1, Propriedades mecânicas de elementos de união de aço-carbono e aço ligado – Parte 1:
Pinos, parafusos e prisioneiros

ISO 898-2, Propriedades mecânicas de elementos de união – Parte 2: Porcas com valores de carga de
teste específicos - rosca grossa

ISO 898-6, Propriedades mecânicas de elementos de união – Parte 6: Porcas com valores de carga de
teste específicos - rosca fina

ISO 4014, Pinos de cabeça sextavada - classe de produto A e B

ISO 4017, Parafusos de cabeça sextavada, classe de produto A e B

ISO 4032, Porcas sextavadas, tipo 1, classe de produto A e B

ISO 4033, Porcas sextavadas, tipo 2, classe de produto A e B

ISO 4042:1999, Elementos de união - revestimentos galvânicos

ISO 4759-3:2000, Tolerâncias para elementos de união – Parte 3: Arruelas chatas para pinos, parafusos
e porcas - classe de produto A e C

ISO 4762, Parafusos cilíndricos com sextavado interno.

ISO 6892, Materiais metálicos – Ensaio de ruptura

ISO 7093-1, Porcas chatas – série grande – classe de produto A


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ISO 8673, Porcas sextavadas, tipo 1, com rosca métrica fina, classe de produto A e B

ISO 8674, Porcas sextavadas, tipo 2, com rosca métrica fina, classe de produto A e B

ISO 8765, Pinos de cabeça sextavada com rosca métrica fina - classe de produto A e B

ISO 15071, Pinos sextavados com flange - série pequena - classe de produto A

ISO 15072, Pinos sextavados com flange com rosca métrica fina - série pequena - classe de produto A

3. Conceitos
Para a aplicação desse documento valem os seguintes conceitos:
3.1
Força de pré-tensão
F
Força de tração axial atuante sobre o eixo do parafuso ou sobre a força de pressão atuante sobre as
peças tracionadas durante o aperto.
3.2
Força de pré-tensão no limite de escoamento
Fy
Força de pré-tensão na qual o eixo do parafuso no estado de tensão multiaxial deforma
permanentemente durante o aperto.
3.3
Força de ruptura
Fu
Força máxima de pré-tensão que ocorre até a ruptura do eixo do parafuso no estado de tensão multiaxial
durante o aperto.
3.4
Torque de aperto
T
Torque que atua sobre uma porca ou um parafuso durante o aperto.
3.5
Torque de aperto no limite de escoamento
Ty
Torque com o qual a força de pré-tensão é alcançada no limite de escoamento.
3.6
Torque da rosca
Tth
Torque que atua sobre as roscas em pares no eixo do parafuso.
3.7 Torque de fricção na superfície de apoio
Tb
Torque que atua nas peças tracionadas com o aperto sobre as superfícies de apoio.
3.8 Torque de ruptura
Tu
Torque com o qual a força de ruptura é atingida.
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4. Símbolos e suas designações


Consulte a Tabela 1.

Tabela 1 – Símbolos e suas designações


Símbolo Designação
d Diâmetro da rosca
d2 Diâmetro do flanco da rosca do parafuso
d4 Diâmetro do furo passante do equipamento de ensaio
dh Diâmetro do furo passante da arruela ou da placa de apoio (valor nominal)
Db Diâmetro para o torque de fricção no apoio da cabeça do parafuso ou na porca
(teórico ou medido)
Do Diâmetro externo de superfície de apoio dW mín ou dk mín. (consulte normas de produto)
Dp Diâmetro da superfície plana da placa de apoio
F Força de pré-tensão
Fp Forças de teste de acordo com a ISO 898-1, ISO 898-2 ou ISO 898-6, de acordo com o
correto.
Fu Forças de ruptura
Fy Força de pré-tensão no limite de escoamento
h Espessura da placa de apoio de referência ou da arruela de referência
K Fator
K,

Lc Comprimento de aperto
Lt Comprimento da rosca integral entre as superfícies de aperto
P Passo da rosca
T Torque de aperto
Tb Torque de fricção na superfície de aperto
Tth Torque da rosca
Tu Torque de ruptura
Ty Torque no limite de escoamento
Θ Ângulo de torção
µb Coeficiente de fricção no apoio da cabeça ou da porca
µth Coeficiente de fricção na rosca
µtot Coeficiente total de fricção
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5. Breve descrição do teste


5.1 Geral
Um torque de aperto será introduzido constantemente em uma união roscada para produzir uma força de
pré-tensão com o objetivo de medir ou determinar um ou diversos valores característicos de aperto: fator
K, coeficiente total de fricção, coeficiente de fricção na rosca, coeficiente de fricção no apoio da cabeça
ou da porca, força de pré-tensão no limite de escoamento, torque no limite de escoamento e força de
ruptura. Na faixa da deformação permanente será pressuposta uma relação linear entre o torque de
aperto e a força de pré-tensão.
OBSERVAÇÃO: no caso de cavilhas roscadas na ponta, somente será determinado o coeficiente de
fricção na rosca.
Existem dois objetivos diferentes para o ensaio:
a) Determinação das propriedades de aperto de um elemento de união sob as condições-padrão
(consulte o item 8), isto quer dizer com peças de apoio de referência/arruelas de referência dos tipos
HH ou HL, como descrito em 7.2.2 e 7.2.3, e com porcas de referência ou parafusos de referência,
como descrito em 7.2 e 7.4.
b) Determinação das propriedades dos elementos de união sob condições especiais, consulte o item 9.
As relações entre as propriedades de aperto que podem ser determinadas e das grandezas de medição
a serem medidas são mostradas na Tabela 2.
Existem diferentes métodos (consulte 5.2 até 5.4) para descrever o comportamento da força de pré-
tensão / torque de uma união roscada com diferentes superfícies e condições de lubrificação.
Tabela 2 – Grandezas de medição necessárias para as respectivas propriedades de aperto

Grandezas de medição a serem medidas


Propriedades de aperto
que podem ser Força de Torque Torque da Torque de Ângulo de Seção
determinadas pré-tensão de aperto rosca apoio torção
F T Tth Tb Θ
Fator K O O – – – 10.1
Coeficiente total de fricção O O – – – 10.2
µtot
Coeficiente de fricção na O – O – – 10.3
rosca
µth
Coeficiente de fricção no O – – O – 10.4
apoio da cabeça ou da
porca
µb
Força de pré-tensão no O – – – O 10.5
limite de escoamento Fy
Torque no limite de O O – – O 10.6
escoamento Ty
Força de ruptura Fu O – – – – 10.7
Torque de ruptura Tu O O – – – 10.8
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5.2 Determinação dos coeficientes de fricção


Para poder descrever as condições gerais de fricção sem referência à forma e dimensão dos elementos
de união é apropriado determinar os diferentes coeficientes de fricção (consulte 10.2 a 10.4). O
coeficiente de fricção é um número adimensional que é calculado a partir de propriedades físicas
medidas e depende do tipo e da geometria das superfícies de contato. As medições necessárias são
relativamente dispendiosas, porque são necessários sensores para a força de pré-tensão e no mínimo
dois diferentes torques, assim como dados para todas as grandezas de influências geométricas
importantes (d2, P, Db). Os coeficientes de fricção determinados podem ser usados nos cálculos de
torque / força de pré-tensão para todas as dimensões dos elementos de união com as mesmas
condições de fricção.

5.3 Determinação do fator K


A medição é mais simples quando o fator K, que será calculado de acordo com a relação K = T/(F.d), é
determinado, consulte 10.1. Neste caso, existe uma referência à medida d. Isso significa que a validade
do fator K sobre uma medição é limitada. Para a determinação é necessário medir a força de pré-tensão
F e o torque de aperto T. O fator K poderá ser utilizado nos cálculos de torque / forças de pré-tensão
somente para os elementos de união com as mesmas condições de fricção.

5.4 Determinação da relação T/F


O procedimento mais fácil, mas com maior restrição, existe em particular para medir a relação de torque /
força de pré-tensão. A relação T/F somente é válida para a respectiva união roscada que é analisada.
Não são necessários quaisquer conhecimentos sobre a forma e dimensão dos elementos de união.

6. Equipamento de medição
6.1 Bancada de teste
A bancada de teste deve estar em condições de introduzir um torque e um giro automático ou manual
tanto na porca quanto na cabeça do parafuso. Ela deve ser equipada com sensores de medição que
podem registrar as grandezas de medição de acordo com a Tabela 2 com precisão de ± 2% do valor de
medição, desde que nada diferente tenha sido acordado. A medição do ângulo deve ocorrer com ± 2º ou
± 2% do valor medido, onde vale respectivamente o maior valor. Uma ferramenta acionada
mecanicamente com rotação constante deve ser usada para a finalidade de comparação. Os resultados
serão registrados eletronicamente.
É importante que a rigidez da máquina de teste, inclusive da célula de medição de força e da estrutura
do ensaio, permaneça constante durante o ensaio.

6.2 Montagem do ensaio


A montagem do ensaio deve resistir a uma combinação de força de pré-tensão e torque de fricção na
superfície de apoio, sem que apareçam deformações permanentes mensuráveis ou deslocamentos. A
Figura 1 mostra as exigências básicas na estrutura de ensaio.
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a) Teste da porca b) Teste do parafuso

Para o teste de cavilhas roscadas nas pontas será usada uma montagem de ensaio semelhante.
Contudo, somente a extremidade da porca deve ser testada. Antes do teste, a extremidade de entrada
da cavilha roscada deve ser protegida contra torção.
Legenda
1 Placa de apoio de referência, arruela de referência ou arruela fixa
2 Porca de ensaio
3 Parafusos de referência
4 Equipamento de ensaio (peças apertadas)
5 Parafuso de ensaio
6 Porca de referência

a O apoio de referência ou a arruela de referência, assim como a cabeça do parafuso ou a porca,


devem ser protegidos contra torção e estar alinhados axialmente.
b Lt deve ser no mínimo 1 d, quando for apertado até o limite de escoamento ou até a ruptura.
c d4 deve corresponder a ISO 273:1979, série pequena.

Figura 1 – Montagem do ensaio e instalação das peças de referência

7. Peças de referência
7.1 Geral
Peças de referência são aquelas indicadas para as peças que devem ser testadas.
Peças de referência (arruelas, placas de apoio, porcas, parafusos de referência) devem ser usadas para
o teste de parafusos ou porcas sob condições fixadas (consulte a Figura 1). Estas peças são descritas
em 7.2 até 7.4.
Antes do teste, todos os vestígios de graxa, óleo ou outras sujeiras devem ser eliminados. As peças de
referência devem ser limpas em banho de ultra-som, onde deverá ser usado um solvente apropriado que
corresponde à prática exigida com referência à saúde e segurança. Em caso de controvérsia, o
desengraxamento deve ser acordado entre as partes contratuais.
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7.2 Placa de apoio de referência ou arruela de referência


7.2.1 Tipos
Deve ser usada uma placa de apoio de referência ou uma arruela de referência com uma alta dureza
(temperada, tipo HH) ou de baixa dureza (tipo HL).
O fornecedor deve selecionar a placa de apoio de referência ou arruela de referência e as propriedades
superficiais de acordo com a sua experiência, desde que não tenha sido acordado algo diferente com o
comprador na especificação do contrato.

7.2.2 Placa de apoio de referência ou arruela de referência do tipo HH


Dureza: a dureza deve estar na faixa entre 50 HRC até 60 HRC.
Rugosidade: a superfície deve ter uma rugosidade de Ra 0,5 ± 0,3.
Furo passante: o diâmetro do furo passante dh deve corresponder à ISO 273:1979, série intermediária e
não deve apresentar chanfro nem rebaixo.
Espessura: a espessura mínima h da placa de apoio de referência ou da arruela de referência deve
corresponder à ISO 7093-1.
Diferença de espessura ∆h na mesma peça: consulte a Tabela 3; consulte o significado da diferença
de espessura ∆h na mesma peça na ISO 4759-3.
Superfície plana: a superfície plana deve corresponder às exigências de acordo com a
ISO 4759-3:2000, classe de produto A.
Estado superficial:
a) Descoberto, sem revestimento, desengraxado;
b) Zincado galvanicamente A1J de acordo com a ISO 4042 e desengraxado.
As peças devem estar isentas de rebarba.
As dimensões básicas da placa de apoio de referência ou arruelas de referência devem ser obtidas da
Figura 2.

7.2.3 Placa de apoio de referência ou arruela de referência do tipo HL


Dureza: a dureza deve estar na faixa entre 200 HV até 300 HV.
Rugosidade: a superfície deve ter uma rugosidade de Ra 1,6 para espessuras ≤ 3 mm e de Ra 3,2 para
espessuras (3 < h ≤ 6) mm de acordo com a ISO 7093-1.
Furo passante: o diâmetro do furo passante dh deve corresponder à ISO 273:1979, série intermediária e
não deve apresentar chanfro nem rebaixo.
Espessura: a espessura mínima h da placa de apoio de referência ou da arruela de referência deve
corresponder à ISO 7093-1.
Diferença de espessura ∆h na mesma peça: consulte a Tabela 3; consulte o significado da diferença
de espessura ∆h na mesma peça na ISO 4759-3.
Superfície plana: a superfície plana deve corresponder às exigências de acordo com a
ISO 4759-3:2000, classe de produto A.
DIN EN ISO 16047- Página 15 de 24

D
Estado superficial:
a) Descoberto, sem revestimento, desengraxado;
b) Zincado galvanicamente A1J de acordo com a ISO 4042:1999 e desengraxado.
As peças devem estar isentas de rebarba.
As dimensões básicas da placa de apoio de referência ou arruelas de referência devem ser obtidas da
Figura 2.

a
O contorno externo da placa de apoio de referência ou da arruela de referência não é fixado.
Contudo, o contorno deve apresentar uma superfície plana com um diâmetro Dp que é maior que
o diâmetro externo Do do parafuso, porca ou arruela do parafuso combinado a ser testado.
Figura 2 – Placa de apoio de referência ou arruela de referência do tipo HL
Tabela 3 - Diferença de espessura ∆h na mesma peça
Dimensões em milímetros
d 3a5 6 a 10 12 a 20 22 a 33 36
∆h 0,05 0,1 0,15 0,2 0,3

7.3 Porca de referência para ensaios em parafusos


A porca de referência ISO 4032 ou ISO 8673, classe de resistência 10, deve estar em conformidade com
os ensaios em parafusos da classe de resistência 10.9 ou menor. A porca de referência ISO 4033 ou
ISO 8674, classe de resistência 12, deve estar em conformidade com os ensaios em parafusos da classe
de resistência 12.9 ou menor.
Estado superficial:
a) Descoberto, sem revestimento, desengraxado;
b) Zincado galvanicamente A1J de acordo com a ISO 4042:1999 e desengraxado.
Caso sejam testados parafusos curtos ou as extremidades aparafusadas das cavilhas de ponta roscada,
então a porca de referência deverá ser substituída por um bloco com um furo com rosca interna; o
comprimento de aparafusamento deve ter no mínimo 0,8 d.
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7.4 Parafusos de referência para ensaios em porcas


Os parafusos de referência ISO 4014, ISO 4017, ISO 4762, ISO 8765, ISO 15071 ou ISO 15072
correspondem aos ensaios nas porcas. A classe de resistência deve estar em conformidade com a porca
a ser analisada. Porém, ela não deve ter classe de resistência menor que 8.8. A rosca deve ser
laminada.
Estado superficial:
a) Descoberto, sem revestimento, desengraxado;
b) Zincado galvanicamente A1J de acordo com a ISO 4042:1999 e desengraxado.
Em função do tipo da porca a ser examinada, o rosca excedente deve ter 2 a 7 passos de rosca, quando
a porca estiver colocada sobre a placa de apoio de referência ou arruela de referência. O comprimento
da rosca deve ter o tamanho apropriado para que no mínimo 2 comprimentos inteiros de rosca estejam
dentro do comprimento de aperto. A rosca não deve apresentar rebarba e sujeira que possam influenciar
o processo de aperto.

8. Ensaio sob condições de norma


Deve ser usada uma bancada de ensaio de acordo com as peças de referência 6.1 e 6.2 para este
ensaio de acordo com o item 7.
No ensaio de separação, as peças não devem ser testadas dentro de 24 horas após a aplicação do
revestimento. As peças de referência devem apresentar temperatura ambiente.
Quando nada diferente tiver sido acordado, as peças de referência (parafusos, porcas, placas de apoio
ou arruelas de referência) somente devem ser usadas uma vez. O estado inicial poderá ser identificado
claramente quando os ensaios forem executados com placas de apoio de referência.
O parafuso de referência ou a porca de referência devem ser fixados contra torção de um lado da
montagem do ensaio, e a placa de apoio de referência ou arruela de referência, do outro lado. As peças
de ensaio devem ser instaladas na bancada de ensaio e a porca ou parafuso devem ser apertados com
a aplicação do torque de aperto de acordo com a peça que pode girar livremente (consulte a Figura 1).
As condições de ensaio deverão ser determinadas claramente (consulte o item 11), e o ensaio deve ser
executado sob condições que permaneçam constantes. Desde que nada tenha sido acordado de forma
diferente, a rotação de aperto deve ser de 10 rpm até 40 rpm para roscas M3 até M16 e 5 rpm até 15
rpm para roscas maiores que M16 e até M39. A velocidade de rotação deve ser constante.

9. Ensaio sob condições especiais


Uma bancada de ensaio e uma montagem de ensaio de acordo com 6.1 e 6.2 devem ser usadas para o
ensaio. Contudo, as condições especiais acordadas entre as partes para o parafuso, porca, placa de
apoio, arruela de referência e também a velocidade de aperto, devem estar em conformidade.
Quando as peças de referência não corresponderem às especificações de acordo com 7.2 até 7.4, estas
devem ser descritas claramente no relatório de ensaio.
Quando parafusos ou porcas combinadas tiverem que ser examinadas, as partes contratuais devem
acordar as condições do ensaio, por exemplo, se o parafuso precisa ser fixado contra torção durante o
ensaio.
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10. Avaliação do ensaio


10.1 Determinação do fator K
O fator K será determinado a partir da relação torque / força de pré-tensão de acordo com a seguinte
equação:

Quando nada diferente tiver sido acordado, a determinação deverá ocorrer com um nível de força de
pré-tensão que tenha 75% da força de teste (0,75 Fp) da peça de referência ou da peça de teste, onde o
menor valor é válido.

10.2 Determinação do coeficiente de fricção total µtot


Com base na equação para o torque de aperto T de Kellermann e Klein [1]

será determinado o coeficiente total de fricção µtot a partir da relação do torque de aperto / força de
aperto por meio da seguinte equação de aproximação.

onde

OBSERVAÇÃO: O erro que aparece com esta aproximação é em torno de 1 a 2%, o que pode ser
desprezado no contexto deste cálculo.
Quando o valor real (medido) de Db tiver que ser usado, isto deverá ser acordado entre as partes.
O coeficiente total de fricção somente faz sentido para realizar uma comparação entre as diferentes
condições de fricção das uniões roscadas. A equação para o coeficiente total de fricção se baseia na
suposição de que o coeficiente de fricção da rosca e o coeficiente de fricção são iguais nas superfícies
de apoio.
Quando nada diferente tiver sido acordado, a determinação deverá ser feita a um nível de força de
pré-tensão que tenha 75% da força de teste (0,75 Fp) da peça de referência ou da peça de teste, onde o
menor valor é valido.
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10.3 Determinação do coeficiente de fricção da rosca µth


O coeficiente de fricção da rosca será determinado a partir da relação do torque / força de pré-tensão de
acordo com a seguinte equação:

Quando nada diferente tiver sido acordado, a determinação deverá ser feita a um nível de força de
pré-tensão que tenha 75% da força de teste (0,75 Fp) da peça de referência ou da peça de teste, onde o
menor valor é valido.
OBSERVAÇÃO: O torque da rosca pode ser calculado a partir da medição do torque de aperto e do
torque de apoio de acordo com a equação:

10.4 Determinação do coeficiente de fricção no apoio da cabeça ou da porca µb


O coeficiente de fricção no apoio da cabeça ou da porca será determinado a partir da relação de torque /
força de pré-tensão de acordo com a seguinte equação:

Onde vale para uma superfície de apoio em forma de anel

Quando o valor real (medido) de Db tiver que ser usado, isto deverá ser acordado entre as partes.
Quando nada diferente tiver sido acordado, a determinação deverá ser feita a um nível de força de
pré-tensão que tenha 75% da força de teste (0,75 Fp) da peça de referência ou da peça de teste, onde o
menor valor é valido.
OBSERVAÇÃO: O torque de apoio no apoio da cabeça ou da porca pode ser calculado a partir da
medição do torque de aperto e do torque de rosca de acordo com a equação:

10.5 Determinação da força de pré-tensão no limite de escoamento Fy


A força de pré-tensão no limite de escoamento deve ser determinada a partir da relação da força de
pré-tensão / ângulo de torção ou uma relação equivalente. Existem vários procedimentos para a
determinação da força de pré-tensão no limite de escoamento. O procedimento a ser usado deve ser
acordado entre as partes contratuais.
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10.6 Determinação do torque de aperto no limite de escoamento Ty


O torque no limite de escoamento deve ser determinado a partir da relação da força de pré-tensão /
ângulo de torção ou da relação do torque de torção / forças de pré-tensão. Existem diversos
procedimentos para a determinação do torque de aperto no limite de escoamento. O procedimento a ser
usado deve ser acordado entre as partes contratuais.

10.7 Determinação da força de ruptura Fu


A força de ruptura deve ser determinada a partir da medição da força máxima de pré-tensão que é
alcançada durante o ensaio. O ensaio deve ser executado até a ruptura do elemento de união com
rosca. Ao notar que a rosca está sendo arrancada, o ensaio deve ser interrompido imediatamente após a
força máxima de pré-tensão ter sido excedida, já que os elementos de união com a rosca arrancada
somente permitem a retirada do equipamento de ensaio com dificuldade.

10.8 Determinação do torque de ruptura Tu


O torque de ruptura deve ser determinado a partir da medição do máximo torque de ruptura que é
alcançado durante o ensaio. O ensaio deve ser executado até a ruptura do elemento de união com
rosca. Ao notar que a rosca está sendo arrancada, o ensaio deve ser interrompido imediatamente após a
força máxima de pré-tensão ter sido excedida, já que os elementos de união com a rosca arrancada
somente permitem a retirada do equipamento de ensaio com dificuldade.

11. Relatório de ensaio


11.1 Geral
As condições de ensaio devem ser claramente definidas quando os dados de aperto forem informados.
O relatório de ensaio deve conter as seguintes informações, onde os desvios desta Norma Internacional
devem ser claramente destacados.

11.2 Descrição dos elementos de união a serem testados


11.2.1 Parafusos e cavilhas roscadas na ponta
Informações obrigatórias:
a) Designação da norma no caso de elementos de união normalizados;
b) Valor calculado de Db;
c) Tipo, classe de resistência, rosca, comprimento de parafuso no caso de elementos de união
não-normalizados;
d) Revestimento superficial;
e) Lubrificação;
f) Processo de fabricação da rosca.
Informações desde que exigidas:
g) Valores efetivos das propriedades mecânicas (resistência ou dureza);
h) Rugosidade da superfície;
i) Processo de fabricação do elemento de união;
j) Outras informações.
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11.2.2 Porcas
Informações obrigatórias:
a) Designação da norma no caso de elementos de união normalizados;
b) Valor calculado de Db;
c) Tipo, classe de resistência, rosca, altura da porca no caso de elementos de união não-normalizados;
d) Revestimento superficial;
e) Lubrificação;
f) Processo de fabricação da rosca.
Informações desde que exigidas:
g) Valores efetivos de dureza;
h) Rugosidade da superfície;
i) Processo de fabricação do elemento de união;
j) Outras informações.

11.2.3 Arruelas
Informações obrigatórias:
a) Designação da norma no caso de arruelas normalizadas;
b) Dimensões e tolerâncias no caso de arruelas não-normalizadas;
c) Condição superficial;
d) Dureza efetiva.
Informações desde que exigidas:
e) Rugosidade da superfície;
f) Processo de fabricação;
g) Outras informações.

11.3 Descrição das peças de referência

11.3.1 Parafusos de referência


Uma das duas opções a seguir:
− Descrição do parafuso de referência de acordo com 7.4
− A descrição de acordo com 11.2.1, no caso do ensaio sob condições especiais.
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11.3.2 Porcas de referência


Uma das duas opções a seguir:
− Descrição da porca de referência de acordo com 7.3
− A descrição de acordo com 11.2.2, no caso do ensaio sob condições especiais.

11.3.3 Arruelas de referência


Uma das duas opções a seguir:
− Descrição da arruela de referência de acordo com 7.2
− A descrição de acordo com 11.2.3, no caso do ensaio sob condições especiais.

11.4 Máquina de teste


As seguintes informações devem ser fornecidas:
a) Capacidade;
b) Tipo e faixa de medição dos equipamentos de medição;
c) Rotação de aperto;
d) Acionamento (manual ou operado mecanicamente).

11.5 Montagem do ensaio


As seguintes informações devem ser fornecidas:
a) Comprimento de aperto Lc;
b) Comprimento de toda a rosca entre as superfícies de aperto Lt;
c) Peça acionada (parafuso ou porca).

11.6 Condições ambientais


As seguintes informações devem ser fornecidas:
a) Temperatura;
b) Umidade.

11.7 Condições especiais


Condições especiais devem ser acordadas entre as partes contratuais.
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11.8 Resultados do ensaio

11.8.1 Valores medidos

As seguintes informações devem ser fornecidas:

a) Quantidade dos corpos de prova;

b) Valor Db, desde que não calculado de acordo com 10.2 ou 10.4;

c) Torque de torção em uma força de aperto estabelecida ou em um torque estabelecido;

d) Ângulo de torção (caso seja exigido).

11.8.2 Valores determinados (de acordo com qual valor for exigido)

As seguintes informações devem ser fornecidas:

a) Fator K;

b) Relação de torque / força de aperto T/F ou F/T;

c) Coeficiente total de fricção µtot;

d) Coeficiente de fricção na rosca µth;

e) Coeficiente de fricção no apoio da porca ou da cabeça µb.

11.8.3 Outros resultados

As seguintes informações devem ser fornecidas:

a) Resultados que foram acordados entre as partes contratuais;

b) Outras observações.
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D
Referência de literatura

[1] Kellermann, R. e Klein, H.-C., Análises sobre a influência da fricção na pré-tensão e torque de
aperto de uniões roscadas; impresso especial da revista “Konstruktion” 1955, número 2, Editora
Springer – Berlin/Göttingen/Heidelberg.
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Anexo ZA
(normativo)
Referências normativas às publicações internacionais
com as suas respectivas publicações européias

Essa Norma Européia determinações de outras publicações por meio de referências datadas e
não-datadas. Estas referências normativas são citadas nas respectivas posições no texto, e as
publicações são apresentadas a seguir. Nas referências datadas, modificações posteriores ou revisões
destas publicações somente farão parte desta Norma Européia caso estas sejam incorporadas por meio
de modificação ou revisão. Nas referências não-datadas, vale a última edição da publicação tomada
como referência (inclusive as modificações).
OBSERVAÇÃO: Se uma publicação internacional for modificada por meio de divergências comuns,
identificadas por (mod.), então valerá a respectiva EN/HD.

Publicação Ano Título EN/HD Ano


ISO 273 1979 Elementos de união – furos passantes para pinos e EN 20273 1991
parafusos
ISO 898-1 1999 Propriedades mecânicas de elementos de união de EN ISO 898-1 1999
aço-carbono e aço ligado – Parte 1: Pinos, parafusos e
prisioneiros
ISO 898-2 1992 Propriedades mecânicas de elementos de união – EN 20898-2 1993
Parte 2: Porcas com valores de carga de teste
específicos – rosca grossa
ISO 4042 1999 Elementos de união – revestimentos galvânicos EN ISO 4042 1999
ISO 4759-3 2000 Tolerâncias para elementos de união – Parte 3: Arruelas EN ISO 4759-3 2000
chatas para pinos, parafusos e porcas – classe de
produto A e C
ISO 4762 1997 Parafusos cilíndricos com sextavado interno EN ISO 4762 1997
ISO 7093-1 2000 Arruelas chatas – série grande – Parte 1: Classe de EN ISO 7093-1 2000
produto A

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