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Klass.

Nr: 61100
NORMA ALEMÃ Janeiro de 2000

Elementos de Fixação
Teste de Tensionamento para a Detecção da

QUELLE: NOLIS (Norm vor Anwendung auf Aktualität prüfen!/Check standard for current issue prior to usage)
DIN
Fragilização por Hidrogênio
EN ISO
Método com Superfícies de Apoio Paralelas
VOLKSWAGEN
(ISO 15330 : 1999);
15330
Versão Alemã EN ISO 15330 : 1999
61100

Documentação
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tradução e o texto original, prevalecerá o
disposto neste último!

ICS 21.060.01

Fasteners –
Preloading test for the detection of hydrogen embrittlement -
Parallel bearing surface method
(ISO 15330 : 1999); German version EN 15330 : 1999

Eléments de fixation –
Essai de précharge pour la détection de la fragilisation par l’hydrogène -
Methode des plaques parallèles
(ISO 15330 : 1999); Version allemande EN 15330 : 1999

Esta norma européia EN ISO 15330 : 1999 possui o status de norma alemã.

Prefácio nacional
Esta norma é idêntica à Norma Européia EN ISO 15330, na qual a Norma Internacional ISO 15330 foi adotada sem
nenhuma alteração.

Esta norma foi elaborada pelo ISO/TC 2 “Elementos de Fixação” com a colaboração do FMV-2.6 “Proteção de
Superfícies”.
As Normas Internacionais citadas no item 2 correspondem às seguintes Normas Alemãs:

ISO 273 consulte DIN EN 20273


ISO 2702 consulte DIN EN ISO 2702

Anexo Nacional NA (informativo)


Referências bibliográficas

DIN EN 20273
Elementos de fixação mecânicos - Furos de passagem para parafusos (ISO 273 : 1979); Versão alemã
EN 20273 : 1991

DIN EN ISO 2702


Parafusos de Chapa em Aço Tratados Termicamente - Propriedades Mecânicas (ISO 2702 : 1992); Versão
Alemã EN ISO 2702 : 1994

Comissão de Normatização Elementos de Fixação Mecânicos (FMV) no DIN Instituto Alemão de Normatização Associação
Registrada (DIN Deutsches Institut für Normung e.V.)
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Elaboração do original: Tradução: Distribuição desta tradução:

Central de Normas Volkswagen AG All Tasks Traduções Técnicas Infotec / NORMAS


Volkswagen do Brasil Ltda.
Confidencial. Todos os direitos reservados. Proibida a distribuição ou reprodução sem prévia autorização da Volkswagen do Brasil Ltda.
Parceiros comerciais recebem cópias das normas exclusivamente por meio do respectivo setor de Compras.
 VOLKSWAGEN DO BRASIL LTDA.
EN ISO 15330 : 1999, edição Janeiro de 2000 - Página 2 de 12

NORMA EUROPÉIA EN ISO 15330


Setembro de 1999

ICS 21.060.01

Descrições:

Versão Alemã

Elementos de Fixação
Teste de Tensionamento para a Detecção da Fragilização por Hidrogênio
Método com Superfícies de Apoio Paralelas
(ISO 15330 : 1999)

Fasteners – Eléments de fixation –


Preloading test for the detection of hydrogen Essai de précharge pour la détection de la
embrittlement - fragilisation par l’hydrogène -
Parallel bearing surface method Methode des plaques parallèles
(ISO 15330 : 1999); (ISO 15330 : 1999);

Esta Norma Européia foi adotada pelo CEN em 21 de julho de 1999.

Os membros CEN são solicitados a observar os procedimentos CEN/CENELEC, nos quais se


encontram especificadas as condições sob as quais esta Norma Européia deve receber o
status de norma nacional sem ser submetida a qualquer tipo de alteração.

As listas atualizadas destas normas nacionais, incluindo suas referências bibliográficas,


podem ser solicitadas junto ao Secretariado Central ou a qualquer membro CEN.

Esta Norma Européia existe em três versões oficiais (alemão, inglês e francês). Uma versão
em um outro idioma, que tenha sido elaborada sob responsabilidade de um membro CEN por
meio de tradução ao idioma de seu país e que tenha sido comunicada ao Secretariado
Central, possuirá o mesmo status que as versões oficiais.

Os membros CEN são os Institutos de Normatização Nacionais da Bélgica, da Dinamarca, da


Alemanha, da Finlândia, da França, da Grécia, da Irlanda, da Islândia, da Itália, de
Luxemburgo, da Holanda, da Noruega, da Áustria, de Portugal, da Suécia, da Suíça, da
Espanha, da República Checa e do Reino Unido.

CEN
COMITÊ EUROPEU DE NORMATIZAÇÃO

Secretariado Central: rue de Stassart 36, B-1050 Bruxelas

© 1999 CEN - Todos os direitos de utilização, independente da forma e No. Ref. EN ISO 15330 : 1999 D
do método, são mundialmente reservados aos membros CEN.
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Índice
Página

1 Campo de aplicação..................................................................................................4
2 Referências normativas.............................................................................................4
3 Conceitos...................................................................................................................5
4 Princípio do teste.......................................................................................................5
5 Aparelho de teste ......................................................................................................6
6 Retirada dos corpos de prova ...................................................................................8
7 Realização do teste ...................................................................................................8
8 Avaliação do teste ...................................................................................................10
9 Relatório do teste ....................................................................................................11
Bibliografia ....................................................................................................................11

Prefácio
O texto da Norma Internacional ISO 15330 : 1999 foi elaborado pelo Comitê Técnico ISO/TC 2 “Fasteners” (“Elementos
de Fixação”) em trabalho conjunto com o Comitê Técnico CEN/TC 185 “Elementos mecânicos de fixação com e sem
rosca e acessórios”, cujo secretariado é mantido pelo DIN.

Esta Norma Européia deve receber o status de norma nacional, seja por meio da publicação de um texto idêntico ou do
seu reconhecimento até março de 2000, e quaisquer normas nacionais divergentes deverão ser revogadas até março
de 2000.

De acordo com os procedimentos CEN/CENELEC, os Institutos Nacionais de Normatização dos seguintes países são
solicitados a adotar esta Norma Européia: Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Islândia,
Itália, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Áustria, Portugal, Suécia, Suíça, Espanha, República Checa e Reino Unido.

Nota de reconhecimento

O texto da Norma Internacional ISO 15330 : 1999 foi adotado pelo CEN como Norma Européia sem qualquer tipo de
alteração.

OBSERVAÇÃO: As referências normativas relacionadas às normas internacionais encontram-se listadas no


Anexo ZA (normativo).

Introdução

Quando o hidrogênio atômico penetra no aço, pode originar a perda da ductilidade ou da capacidade de carga, ou a
formação de fissuras (geralmente como fissuras submicroscópicas) ou, quando da presença de um tensionamento, a
uma catastrófica ruptura em função da fragilização, claramente abaixo do limite de elasticidade ou, inclusive, abaixo da
condição de esforço admissível normal da liga. Este fenômeno ocorre frequentemente em ligas que não apresentam
uma perda da tenacidade no teste de tração normal e é frequentemente denominado como ruptura retardada em
função da fragilização induzida por hidrogênio ou, resumidamente, fragilização por hidrogênio. O hidrogênio pode ser
absorvido durante um tratamento térmico, na carburação por gás, na limpeza, na decapagem, na fosfatação, no
revestimento galvânico e sob condições de operação, como resultado do efeito protetor catódico ou da reação durante
a corrosão. Além disso, o hidrogênio também pode ser absorvido durante a fabricação, p. ex., durante a conformação,
o levantamento de aparas e a perfuração em função da decomposição do agente de refrigeração ou da lubrificação, e
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também durante a soldagem.


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1 Campo de aplicação
Esta Norma Internacional especifica um teste de tensionamento adequado para a detecção da ocorrência de
fragilização por hidrogênio nos elementos de fixação a temperatura ambiente.

Este teste pode ser empregado em

- parafusos e prisioneiros métricos,


- parafusos formadores de rosca,
- parafusos de chapa,
- parafusos de perfuração
- porcas e
- arruelas

fabricados em aço e que se encontram sob tensão de tração.


o o
O teste deve ser realizado em uma esfera de temperatura de 10 C a 35 C.

O teste é adequado apenas para o controle do processo de fabricação e pode ser realizado após cada etapa de
fabricação. Ele não foi concebido para ser utilizado como um teste de aceitação. É capaz de avaliar diferenças ou
alterações nas condições ou técnicas do processo e determinar a eficácia das diferentes etapas de fabricação,
incluindo os pré- e pós-tratamentos (têmpera), para a redução do hidrogênio móvel nos elementos de fixação.

Este teste não isenta o fabricante nem o responsável por uma determinada etapa de fabricação, da responsabilidade
de implementar e monitorar um controle de processo adequado.

OBSERVAÇÃO: A chance de se detectar a fragilização por hidrogênio é claramente reduzida nos casos em
que o teste é iniciado mais de 24 horas após a última etapa de fabricação. Em função disso, sob circunstâncias
normais, o teste não é adequado na forma de teste de aceitação.

É feita referência particular ao teste de referência descrito no item 7.3.

2 Referências normativas
As normas abaixo contêm determinações que se tornam parte integrante da presente norma sempre que forem citadas.
No momento da publicação da presente norma, as edições indicadas abaixo eram válidas. Como as normas são
periodicamente revisadas, os usuários desta norma são solicitados a usar a edição mais recente das normas abaixo
citadas. Os membros do IEC e do ISO recebem índices que listam as edições válidas das Normas Internacionais.

ISO 273 : 1979


Fasteners - Clearance holes for bolts and screws
(Elementos de fixação mecânicos - Furos de passagem para parafusos)

ISO 2702 : 1992


Heat treated steel tapping screws - Mechanical properties
(Parafusos de chapa em aço tratados termicamente - Propriedades mecânicas)

ISO 7085 : 1999


Mechanical and performance requirements of case hardened and tempered metric thread rolling screws
(Propriedades mecânicas e funcionais de parafusos de aço cementados e revenidos com rosca métrica )

ISO 10666 : 1999


Drilling screws with tapping screw thread - Mechanical and functional properties
(Parafusos de perfuração com rosca de parafuso de chapa - Propriedades mecânicas e funcionais)
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3 Conceitos
No que se refere à aplicação desta Norma Internacional, aplicam-se os seguintes conceitos:

3.1 Tendência a fragilização por hidrogênio

A propriedade de um elemento de fixação em aço de apresentar uma ruptura deve ser indicada em função da
fragilização quando houver uma tensão de tração crítica e/ou uma condição de operação crítica decorrente da
presença de hidrogênio móvel.

OBSERVAÇÃO 1: Na medida em que aumenta a tendência a fragilização por hidrogênio, diminui claramente a
quantidade crítica de hidrogênio móvel que origina a ruptura em função da fragilização.

OBSERVAÇÃO 2: Após o processo de fabricação, a tendência a fragilização por hidrogênio não pode ser
reduzida ou eliminada, nem mesmo por meio de qualquer tratamento térmico posterior (têmpera).

3.2 Risco da fragilização por hidrogênio

Risco de apresentar falha quando um elemento de fixação em aço, que apresenta uma tendência a fragilização por
hidrogênio, absorve hidrogênio e é submetido a uma tensão de tração e/ou a própria tensão de tração.

OBSERVAÇÃO: O risco de fragilização por hidrogênio pode ser reduzido com a diminuição da oferta de
hidrogênio nas etapas de fabricação relevantes e/ou com um tratamento térmico adequado após o
revestimento, de modo a dar oportunidade para que o hidrogênio realize a efusão ou migre para
aprisionamentos irreversíveis de hidrogênio no aço.

3.3 Lote de fabricação

Quantidade de elementos de fixação com a mesma denominação, incluindo classe de produto e de resistência, e
dimensões, fabricados a partir de barras, arame, arame laminado ou artigo plano de uma única massa fundida, por
etapas de processo idênticas ou similares, de modo simultâneo ou contínuo, e, sempre que aplicável, com processos
de tratamento térmico idênticos e/ou com a aplicação de um revestimento.

O mesmo processo de tratamento térmico ou a aplicação de um revestimento significa

- em um processo contínuo, o mesmo ciclo de tratamento sem alteração dos parâmetros do processo,
- em um processo segmentado, o mesmo ciclo de tratamento para carregamentos iguais sucessivos (quantidades de
fabricação).

OBSERVAÇÃO: Em função da manipulação, o lote de fabricação pode ser dividido em diversas quantidades de
fabricação, que em seguida são novamente reunidas em um lote de fabricação.

3.4 Quantidade de fabricação

Quantidade de elementos de fixação iguais de um mesmo lote de fabricação, que tenham sido processados
simultaneamente.

4 Princípio do teste
O teste de tensionamento é realizado em uma instalação de teste adequada. Os elementos de fixação são submetidos
a um tensionamento na abrangência do limite de elasticidade ou do torque de ruptura, seja por meio do aperto com
uma porca (ou parafuso) correspondente ou por meio do aparafusamento em uma placa com rosca previamente
fabricada; consulte as Figuras 1 até 3. Outros sistemas de sujeição ao esforço e dispositivos de teste são admissíveis,
desde que o tensionamento necessário para o respectivo elemento de fixação na abrangência do limite de elasticidade
ou do torque de ruptura possa ser atingido. O tensionamento ou o torque deve ser mantido durante, no mínimo, 48
horas. Decorridas 24 horas, os elementos de fixação devem ser retensionados até o tensionamento ou torque original e
deve-se verificar se ocorreu ruptura em função da fragilização por hidrogênio.
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5 Aparelho de teste
Diferentes equipamentos de teste devem ser utilizados de acordo com os diferentes tipos de elementos de fixação.

5.1 Parafusos e prisioneiros métricos

No caso de parafusos e prisioneiros métricos, deve-se utilizar um dispositivo composto de placas de aço temperadas
com superfícies paralelas e com um furo ou com diversos furos perpendiculares às superfícies; consulte a Figura 1.

Legenda
1 Placa superior
2 Placa intermediária (para parafusos ou prisioneiros longos)
3 Placa inferior
4 Porca atuando como cabeça
a
Furo de passagem conforme ISO 273, série fina

Figura 1: Dispositivo de teste para parafusos e prisioneiros métricos

O dispositivo de teste para parafusos e prisioneiros métricos abrange uma placa de aço superior e uma inferior;
consulte a Figura 1. A dureza das placas superior e inferior deve corresponder a, no mínimo, 45 HRD. As superfícies
devem ser retificadas e a rugosidade não pode ultrapassar Ra = 8 µm. A espessura de cada uma das placas deve
corresponder a, no mínimo 1 d (d é o diâmetro nominal da rosca). Os furos de passagem devem apresentar um
diâmetro dh correspondente à ISO 273, série fina, e não podem ser tocados com a mão. A distância entre os furos deve
corresponder a, no mínimo, 3 d.

Durante a realização do teste, é necessário aplicar carga a um comprimento livre de rosca possuindo, no mínimo, 1 d,
e não mais de cinco passos completos de rosca poderão se projetar para fora da porca. De modo a atender a este
requisito, podem ser utilizadas uma ou mais placas intermediárias com superfícies paralelas e retificadas. As placas
intermediárias podem ser fabricadas a partir de um outro aço com dureza diferente daquela das placas superior e
inferior.

Os parafusos e prisioneiros a serem testados são tensionados por meio de aperto com uma porca adequada. No caso
de prisioneiros ou de pinos com rosca, uma das extremidades deverá ser dotada de uma porca, que atuará como
cabeça. Nos casos em que forem dotados de roscas diferentes, a extremidade com a rosca mais fina deverá ser
considerada como a extremidade da cabeça. A porca que irá representar a cabeça deverá ser aparafusada
manualmente até o respectivo terminal da rosca.

Em caso de parafusos mais curtos (l < 2,5 d) deverá ser utilizada apenas uma placa com rosca previamente fabricada,
na qual o parafuso será aparafusado e, sem o emprego de uma porca, será apertado contra a cabeça. A placa deverá
apresentar as propriedades descritas acima referentes à placa superior.
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Para o teste de parafusos sem apoio de cabeça plano (p. ex., parafusos de cabeça embutida, parafuso com olhal etc.),
deverá ser utilizada uma placa superior adequada ou uma arruela abaixo da cabeça; veja a Figura 2.

Legenda
1 placa superior com rebaixo
2 placa inferior
Figura 2: Exemplo de um dispositivo de teste para parafusos sem apoio de cabeça plano

5.2 Parafusos formadores de rosca, parafusos de chapa e parafusos de perfuração


O dispositivo de teste para parafusos formadores de rosca, parafusos de chapa e parafusos de perfuração é composto
de uma placa de aço com propriedades mecânicas correspondentes àquelas especificadas para o teste de
aparafusamento nas respectivas normas ISO 7085, ISO 2702 ou ISO 10666, que, no entanto devem apresentar roscas
previamente moldadas; consulte a Figura 3. Uma arruela adequada da classe de dureza 300 HV pode ser utilizada
abaixo da cabeça do parafuso para proteger a placa. A espessura mínima da placa deve corresponder a 1 d (d é o
diâmetro nominal da rosca). Todos os outros requisitos são idênticos àqueles descritos para os parafusos e prisioneiros
métricos; consulte o item 5.1.

OBSERVAÇÃO: Em vez de utilizar machos, as roscas previamente fabricadas também podem ser produzidas
aparafusando-se o parafuso a ser testado através do furo com um diâmetro que corresponda à norma
relevante (consulte acima), desde que a rosca do parafuso seja comprida o suficiente de modo a formar
completamente a contra-rosca. Quando a rosca estiver totalmente formada, o torque necessário para dar
continuidade ao aparafusamento irá reduzir significativamente e aumentará novamente apenas quando ocorrer
o tensionamento.

Para o teste de parafusos longos podem ser utilizadas uma ou mais placas intermediárias com superfícies paralelas e
retificadas. O diâmetro do furo de passagem nas placas intermediárias não deve ser mais de 10% maior do que o
diâmetro nominal da rosca.

Legenda
1 Placa intermediária (para parafusos longos)
2 Placa com rosca pré-fabricada
a
d < dh ≤ 1,1 d
Figura 3: Dispositivo de teste para parafusos formadores de rosca, parafusos de chapa ou parafusos de
perfuração
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5.3 Parafusos combinados


O teste de parafusos combinados deve ser realizado em dispositivos correspondente ao descrito nos itens 5.1 ou 5.2.

5.4 Porcas

Deve ser considerada a possibilidade de que determinadas porcas podem ser submetidas a uma tensão de tração em
função do alargamento na área de apoio. Isto pode aplicar-se às porcas com flange e a outras porcas conformadas de
modo não convencional, mas também a porcas geralmente comuns. Em razão disto, o teste das porcas deve
considerar o acordado entre o fabricante e o responsável por uma determinada etapa de fabricação.

O dispositivo de teste para as porcas é idêntico àquele descrito no item 5.1.

5.5 Elementos de mola

Alguns elementos de mola devem ser fixados em um parafuso cujo diâmetro nominal da rosca corresponda ao
diâmetro nominal dos elementos de mola. Os elementos de mola a serem testados devem ser separados uns dos
outros por meio de arruelas planas. As arruelas planas devem exibir uma dureza superior à dureza dos elementos de
mola a serem testados, no entanto correspondendo a, no mínimo, 40 HRC.

Durante o teste de arruelas de mola cônicas, estas devem ser dispostas aos pares conforme ilustrado na Figura 4.

O conjunto deve ser tensionado até que a força seja forte o suficiente para achatar os elementos de mola.

Figura 4: Dispositivo de teste para arruelas de mola cônicas

6 Retirada dos corpos de prova


Com o objetivo de realizar o controle do processo de fabricação, deverá empregar-se uma instrução de amostragem
aleatória adequada, de acordo com o combinado entre o fabricante e o órgão responsável pela respectiva etapa de
fabricação (p. ex., têmpera ou revestimento) ou entre os departamentos responsáveis da empresa. A instrução de
amostragem aleatória deverá ser estabelecida para cada quantidade de fabricação.

As partes do corpo de prova deverão ser verificadas com relação às fissuras visíveis sem o emprego de ampliações
adicionais.

7 Realização do teste
7.1 Lubrificação

Parafusos, prisioneiros e porcas devem ser lubrificados antes do teste para melhorar a confiabilidade deste último.
EN ISO 15330 : 1999, edição Janeiro de 2000 - Página 10 de 12

OBSERVAÇÃO: Quando a lubrificação for adequada (por exemplo, óleo ou qualquer outro lubrificante isento de
enxofre), um coeficiente de fricção homogêneo será obtido. Além disso, o lubrificante reduz a torção induzida,
para que seja possível atingir uma força de tração mais elevada.

7.2 Aplicação do tensionamento

Durante a aplicação deste teste, deve-se agir com grande cuidado. Elementos de fixação fragilizados podem romper-se
repentinamente e causar ferimentos graves. Em razão disto, deverá ser previsto o uso de óculos de segurança e outros
equipamentos adequados para evitar estes ferimentos.
-1
A velocidade de aperto máxima corresponde a 0,33 s (20 rotações por minuto).

7.2.1 Parafusos e prisioneiros métricos

Os parafusos e prisioneiros métricos devem ser combinados com porcas adequadas e apertados com uma chave de
torque adequada até o limite de elasticidade. O aperto até o limite de elasticidade pode ser atingido por meio de
diferentes técnicas, como:

- monitorar o gradiente do ângulo de rotação ou


- apertar até um torque especificado e, em seguida, continuar o aperto até um ângulo especificado.

As porcas utilizadas no teste devem ser retiradas de um único lote de fabricação; elas podem ser revestidas ou não,
mas devem ser uniformes.

As porcas devem ser aparafusadas com os parafusos correspondentes e apertadas até o limite de elasticidade. Os
parafusos a serem utilizados no teste devem ser retirados de um único lote de fabricação; eles podem ser revestidos
ou não, mas devem ser uniformes.

O tensionamento deve ser aplicado de acordo com o seguinte método:

a) Insira cinco parafusos nas placas de teste e aparafuse as porcas até a superfície da placa de teste.

b) Aperte a fixação por parafuso até o respectivo limite de elasticidade. O aperto pode ser realizado a partir da
porca ou a partir do parafuso de acordo com a escolha do responsável pelo teste, no entanto deve ser realizado
da mesma forma para todos os elementos de fixação.

c) Registre os torques no limite de elasticidade para as cinco fixações por parafuso e calcule a média e a
diferença entre o maior e o menor valor. Nos casos em que a diferença for inferior a 15% em relação à média,
então a média é o torque de teste para a amostra aleatória; consulte o item 6. Nos casos em que a diferença for
superior a 15%, os elementos de fixação da amostra aleatória devem ser apertados até seu respectivo limite de
elasticidade.

d) Aperte o número especificado de elementos de fixação até o torque de teste ou até o respectivo limite de
elasticidade correspondendo ao descrito nos parágrafos a) a c).

7.2.2 Parafusos formadores de rosca, parafusos de chapa e parafusos de perfuração


Os parafusos formadores de rosca, parafusos de chapa e parafusos de perfuração devem ser apertados com uma
chave de torque adequada até 90% do menor valor do torque de ruptura, que é determinado pelo teste de cinco
parafusos. O seguinte procedimento deve ser adotado .

a) Cinco parafusos (se possível com arruelas planas) são aparafusados na placa de teste até que a cabeça se
assente na superfície da placa.

b) Aperte os parafusos até o torque de ruptura individual e registre o valor. Considere o menor valor e multiplique-
o por 0,9 (90 %) para determinar o torque de teste para a amostra aleatória especificada; consulte o item 6. A
diferença entre o maior e o menor torque de ruptura dos cinco parafusos não podem ser mais de 15% superior em
relação ao menor valor.
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OBSERVAÇÃO: Quando a diferença for superior a 15%, possivelmente este teste não será adequado para
realizar a determinação da fragilização por hidrogênio.
Nos casos em que em razão da forma da cabeça ou da forma do acionamento (fenda em cruz, fenda, reduzida
profundidade de penetração) não seja possível apertar o parafuso até a ruptura, então o torque de teste irá
corresponder a 90% do menor torque em que o acionamento apresentar falha.

c) Aperte o número especificado de elementos de fixação até o torque de teste de acordo com o descrito no
parágrafo b).

7.2.3 Elementos de mola

O tensionamento deve ser aplicado de acordo com o seguinte procedimento:

a) Insira os elementos de mola, conforme descrito no item 5.5, no parafuso de teste e aparafuse a porca até que
encoste na primeira arruela.
b) Aperte a fixação por parafuso até que os elementos de mola sejam comprimidos planamente.

7.3 Teste de referência

A ocorrência de fissuras, de perda da cabeça ou de ruptura dos elementos de fixação sob carga ou no teste, pode ter
sido causada não necessariamente em função da fragilização por hidrogênio, derivada de um processo de
revestimento. Pode ser realizado um teste com elementos de fixação não-revestidos (teste de referência), sendo que
este fornecerá informações relacionadas ao fato de outras etapas dentro do processo de fabricação serem
eventualmente responsáveis pela ruptura por fragilização.

A retirada dos corpos de prova para o teste de referência deverá ser acordada entre os órgãos envolvidos, conforme
descrito no item 6. O teste deverá ser realizado conforme descrito nos itens 7.2.1 a 7.2.3..

7.4 Tempo até o início do teste

A sensibilidade do teste de tensionamento irá depender do tempo até o início do teste. Por esta razão, este teste deve
ser realizado o mais brevemente possível, de preferência dentro de 24 horas após a etapa de fabricação a ser
investigada.

OBSERVAÇÃO: No caso da fragilização por hidrogênio, que pode ser facilmente determinada quando o teste é
realizado imediatamente, o adiamento do início do teste em alguns dias ou mesmo uma semana ou mais irá
reduzir significativamente a chance de se detectar a fragilização por hidrogênio.

7.5 Retensionamento durante o teste

A duração mínima do teste deverá ser de 48 horas. O elemento de fixação deverá ser retensionado ao torque de aperto
original ou ao tensionamento original, no mínimo, a cada 24 horas. Nos casos em que no mínimo em um elemento de
fixação a queda de torque for superior a 50%, o teste deverá ser reiniciado com os mesmos elementos de fixação.

Antes da finalização do teste, um último retensionamento deverá ser realizado. Antes do último retensionamento, os
elementos de fixação devem ser soltos em aprox. ½ volta para determinar se ocorreu uma ruptura na rosca que se
encontra engrenada.

8 Avaliação do teste
As peças devem ser avaliadas visualmente após o teste de tensionamento sem ampliações. Para que os elementos de
fixação sejam aprovados no teste, nenhum dos elementos testados poderá apresentar fissuras visíveis ou ruptura.
EN ISO 15330 : 1999, edição Janeiro de 2000 - Página 12 de 12

9 Relatório do teste
O relatório do teste deverá conter as seguintes informações:

a) o número desta Norma ISO, isto é, ISO 15330,


b) a identificação da quantidade de fabricação ou do lote de fabricação,
c) o número de elementos de fixação testados,
d) a etapa de fabricação investigada,
e) o número e os momentos dos procedimentos de retensionamento,
f) a duração do teste,
g) o número de elementos de fixação que apresentaram ruptura ou falha evidente após o teste de referência,
h) o número de elementos de fixação que apresentaram ruptura ou falha evidente após o teste da etapa de
fabricação,
i) o tempo decorrido entre o final do processo de fabricação ou da etapa de fabricação e o início do teste (desde
que conhecido).

Bibliografia
1
[1] ISO 9587- )
Metallic and other inorganic coatings – Pretreatments of iron or steel to reduce the risk of hydrogen embrittlement
(Revestimentos metálicos e inorgânicos – Pré-tratamento do ferro e do aço para reduzir o risco da fragilização por
hidrogênio)

Anexo ZA (normativo)

Referências normativas relativas às publicações internacionais com suas correspondentes


publicações européias
Por meio de referências datadas e não-datadas, esta Norma Européia contém especificações de outras publicações.
Estas referências normativas são citadas nos respectivos trechos do texto e as publicações encontram-se listadas
abaixo. No caso das referências fixas, as alterações ou revisões posteriores destas publicações só passarão a
pertencer a esta norma européia após terem sido incorporadas a esta última por meio de uma alteração ou revisão da
norma. No caso das referências não-datadas, valerá a última edição da publicação tomada como referência.

Publicação Ano Título EN Ano


Fasteners - Clearance holes for bolts and screws (Elementos de
ISO 273 1979 EN 20273 1991
fixação mecânicos - Furos de passagem para parafusos)
Heat treated steel tapping screws - Mechanical properties (Parafusos
ISO 2702 1992 EN ISO 2702 1994
de chapa em aço tratados termicamente - Propriedades mecânicas)
Mechanical and performance requirements of case hardened and
tempered metric thread rolling screws (Propriedades mecânicas e
ISO 7085 1999 EN ISO 7085 1999
funcionais de parafusos de aço cementado e revenido com roscas
métricas)
Drilling screws with tapping screw thread - Mechanical and functional
ISO 10666 1999 properties (Parafusos de perfuração com rosca de parafuso de chapa EN ISO 10666 1999
- Propriedades mecânicas e funcionais)
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