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NP

Norma EN ISO 12944-2


1999
Portuguesa
Tintas e vernizes
Protecção anticorrosiva de estruturas de aço por esquemas de pintura

o
Parte 2: Classificação de ambientes (ISO 12944-2:1998)

ida nic
Peintures et vernis

oib tró
Anticorrosion des structures en acier par systèmes de peinture
Partie 2: Classification des environnements (ISO 12944-2:1998)

pr lec
Paints and varnishes

ão o e
Corrosion protection of steel strutures by protective paint systems
Part 2: Classification of environments (ISO 12944-2:1998)
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pr um
re doc
od
IP de

ICS HOMOLOGAÇÃO
© ão

87.020;91.080.10 Termo de Homologação Nº 158/99 de 1999-09-21


Q

DESCRITORES ELABORAÇÃO
s

Aços; estruturas; construção de aço; protecção contra a corrosão; CT3 (APFTV)


processos de revestimento; pintura; tintas; vernizes;
es

revestimentos de protecção; meios corrosivos; sistemas de


classificação; estruturas submersas; estruturas subterrâneas; EDIÇÃO
corrosão atmosférica; condições meterológicas; corrosão Fevereiro de 2000
pr

subterrânea; tensão; definições


Im

CORRESPONDÊNCIA CÓDIGO DE PREÇO


Versão portuguesa da EN ISO 12944-2:1998 X005

© IPQ reprodução proibida

Instituto Português da ualidade


Rua António Gião, 2
PT – 2829 - 513 CAPARICA PORTUGAL
Tel. (+ 351) 21 294 81 00 Fax. (+ 351) 21 294 81 01
E-mail: ipq@mail.ipq.pt Site: www.ipq.pt
Preâmbulo nacional
A Norma ISO 12944, com o título geral “Paints and varnishes-Corrosion protection of steel structures by
protective paint systems”, é constituída por oito partes.

Todas as partes foram adoptadas pelo CEN como Normas Europeias, sem qualquer modificação.

o
A correspondente versão portuguesa NP EN ISO 12944, tem o título geral Tintas e vernizes. Protecção

ida nic
anticorrosiva de estruturas de aço por esquemas de pintura, tendo o seguinte título para as diferentes
partes:

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- Parte 1: Introdução geral

pr lec
- Parte 2: Classificação de ambientes

- Parte 3: Concepção e disposições construtivas

ão o e
- Parte 4: Tipos de superfície e de preparação de superfícies

- Parte 5: Esquemas de pintura


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- Parte 6: Ensaios laboratoriais de desempenho
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- Parte 7: Execução de supervisão dos trabalhos de pintura

- Parte 8: Desenvolvimento de especificações para obras novas e manutenção


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od
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Q
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es
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Im
NORMA EUROPEIA ISO 12944-2
EUROPÄISCHE NORM
NORME EUROPÉENNE
EUROPEAN STANDARD Maio 1998

ICS: 87.020
Descritores: Tintas, vernizes, construções de aço, corrosão, prevenção da corrosão, revestimentos de

o
protecção, ambientes, diluentes corrosivos, classificação

ida nic
Versão Portuguesa
Tintas e vernizes. Protecção anticorrosiva de estruturas de aço por esquemas de pintura.
Parte 2: Classificação de ambientes

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(ISO 12944-2)

pr lec
Beschichtungsstoffe. Peintures et vernis. Paints and varnishes.
Korrosionsschutz von Anticorrosion des structures en Corrosion protection of steel
Stahlbauten durch acier par systèmes de structures by protective paint

ão o e
Beschichtungssysteme. Teil 2: Peinture. systems. Part 2: Classification
Einteilung der Partie 2: Classification des of environments
Umgebungsbedingungen environnements (ISO 12944-2:1998)
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(ISO 12944-2:1998) (ISO 12944-2:1998)
pr um
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od

A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia ISO 12944-2:1998, e tem o mesmo estatuto
que as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.
IP de

Esta Norma Europeia foi ratificada pelo CEN em 1997-06-16.


Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define
as condições de adopção desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação.
Podem ser obtidas listas actualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais
© ão

correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.


Q

A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra
língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e
s

notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.


es

Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha,
Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Islândia, Itália, Luxemburgo,
Noruega, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia e Suíça.
pr
Im

CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization

Secretariado Central: rue de Stassart 36, B-1050 Bruxelas

© 1998 Direitos de reprodução reservados aos membros do CEN

Ref. Nº ISO 12944-2:1998 Pt


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Preâmbulo
O texto da Norma Internacional, foi adoptado como Norma Europeia pelo Comité Técnico CEN/TC 139

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“Tintas e vernizes” cujo secretariado é assegurado pelo DIN a partir do trabalho do ISO/TC 35 “Tintas e

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vernizes” da Organização Internacional de Normalização (ISO).
Esta Norma Europeia deve receber o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto idêntico,
seja por endosso, o mais tardar até Novembro de 1998, e todas as normas nacionais em contradição deverão

oib tró
ser anuladas o mais tardar na mesma data.
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENLEC, a presente Norma Europeia deve ser

pr lec
implementada nos seguintes países: Alemanha , Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França,
Grécia, Irlanda, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, República
Checa, Suécia e Suiça.

Nota de endosso ão o e
uç ent
O texto da Norma Internacional ISO 12944-2:1998, foi aprovado pelo CEN como Norma Europeia sem
qualquer modificação.
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NOTA: As referências normativas a Normas internacionais estão listadas no Anexo ZA (normativo)


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Índice Página

o
1 Objectivo e campo de aplicação……………………………................................................................6

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2 Referências normativas…………………………..............................................................................… 7

oib tró
3 Definições...................................................................................................…………………………….. 7

pr lec
4 Tensões de corrosão devidas à atmosfera, água e solo…………………............................………… 8

ão o e
5 Classificação de ambientes.......................................................................………………………………10

ANEXO A (informativo) Condições climatéricas...........................................................................…….. 13


uç ent
ANEXO B (informativo) Casos especiais............................................................................................. …. 14
pr um

ANEXO ZA (norrmativo) Referências normativas a publicações internacionais e publicações


europeias relevantes…………………………………………………………………………………….. 17
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s
es
pr
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Introdução
O aço não protegido quando em contacto com a atmosfera, a água e o solo está sujeito a corrosão, a qual

o
pode causar danos. Assim, para evitar os prejuízos da corrosão as estruturas de aço são normalmente

ida nic
protegidas para suportarem as tensões de corrosão durante o tempo de vida requerido para a estrutura.
Existem diversos meios de protecção anticorrosiva de estruturas de aço. A ISO 12944 trata da protecção por
esquemas de pintura e cobre, nas suas várias partes, todos os assuntos importantes para uma adequada

oib tró
protecção anticorrosiva. São também possíveis medidas adicionais ou outras medidas, as quais terão de ser
alvo de acordo particular entre as partes interessadas.

pr lec
Para se obter uma protecção anticorrosiva eficaz de estruturas de aço, torna-se necessário que os
proprietários dessas estruturas, projectistas, consultores, empresas encarregadas do trabalho de protecção
anticorrosiva, inspectores de revestimentos protectores e fabricantes de materiais para revestimentos, tenham

ão o e
à sua disposição informação concisa do estado actual de conhecimentos sobre protecção anticorrosiva por
pintura. Tal informação tem de ser o mais completa possível, não ambígua e facilmente assimilável para
evitar dificuldades e mal entendidos entre as partes envolvidas na implementação prática do trabalho de
uç ent
protecção.
Entende-se que esta Norma Internacional – ISO 12944 – dê esta informação na forma de uma série de
instruções. Está escrita para quem tenha algum conhecimento técnico. Pressupõe-se ainda que o utilizador da
pr um

norma ISO 12944 esteja familiarizado com outras Normas Internacionais relevantes, particularmente com as
respeitantes a preparação de superfície, assim como com regulamentos nacionais relevantes.
re doc

Embora a ISO 12944 não trate de questões financeiras e contratuais, é dada especial atenção às importantes
implicações de uma inadequada protecção anticorrosiva que pode conduzir a graves consequências
od

financeiras se não forem cumpridos os requisitos e as recomendações dadas nesta norma.


Esta parte da ISO 12944 descreve o impacto do ambiente sobre as estruturas metálicas, cobre as estruturas
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expostas ao ar, assim como as imersas em água ou enterradas no solo. É dado um sistema de classificação
baseado em categorias de corrosividade para diferentes ambientes atmosféricos. São também descritos
diversos ambientes para estruturas imersas ou enterradas. Todos estes ambientes são relevantes para a
escolha do esquema de protecção por pintura.
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Q

1 Objectivo e campo de aplicação


s
es

1.1 Esta parte da ISO 12944 destina-se a classificar os principais ambientes aos quais as estruturas de aço
são expostas, e à definição da corrosividade desses ambientes. Ela
pr

- define as categorias de corrosidade atmosférica baseadas nas perdas de massa (ou perdas de espessura)
Im

de provetes padrão, e descreve ambientes atmosféricos naturais típicos aos quais as estruturas de aço são
expostas, dando informação sobre a avaliação da corrosidade;
- descreve diferentes categorias de ambientes para estruturas de aço imersas em água ou enterradas no
solo;
- dá informação sobre situações especiais de corrosão que podem causar um aumento significativo da
velocidade de corrosão ou coloca questões significativas sobre o comportamento de esquemas de pintura
para protecção anticorrosiva.
Os factores ambientais que promovem corrosão associados com um ambiente particular ou categoria de
corrosividade representam um parâmetro essencial para a selecção dos esquemas de pintura para protecção
anticorrosiva.
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1.2 Esta parte da ISO 12944 não abrange a classificação de ambientes consistindo em atmosferas especiais
(por exemplo as que circundam instalações fabris químicas e metalúrgicas).

o
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2 Referências normativas
As normas a seguir referidas contêm disposições que quando mencionadas ao longo do texto desta norma,
constituem também disposições para a presente Norma. À data de publicação, as edições indicadas eram

oib tró
válidas. Todas as normas estão sujeitas a actualizações, pelo que se aconselham as entidades envolvidas na
edição desta norma, a investigar a possibilidade de aplicação das edições mais recentes das normas abaixo

pr lec
indicadas. Os membros da IEC e ISO mantêm registos das normas internacionais actualmente válidas.
ISO 9223:1992

ão o e
Corrosion of metals and alloys – Corrosivity of atmospheres – Classification.

ISO 9226:1992
uç ent
Corrosion of metals and alloys – Corrosivity of atmospheres – Determination of corrosion rate of standard
specimens for the evaluation of corrosivity.
pr um

ISO 12944-1:1998
Paints and varnishes – Corrosion protection of steel structures by protective paint systems – Part 1: General
introduction.
re doc

EN 12501-1:-1)
od

Protection of metallic materials against corrosion – Corrosion likelihood in soil – Part 1: General.
IP de

3 Definições
Para os fins da presente Norma aplicam-se as seguintes definições, para além das já mencionadas na
ISO 12944-1.
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Q

NOTA: Algumas das definições foram retiradas da ISO 8044:1989, “Corrosion of methods and alloys. Vocabulary”, como
indicado.
s

3.1 Corrosividade: Capacidade de um ambiente para causar corrosão num dado sistema de corrosão
es

(ISO 8044).
pr

3.2 Tensões de corrosão: Factores ambientais que promovem a corrosão.


Im

3.3 Sistema de corrosão: Sistema constituído por um ou mais metais e todas as partes do ambiente que
influenciam a corrosão (ISO 8044).

3.4 Clima: Condições climáticas prevalecentes num dado local ou numa dada área, como estabelecido
estatisticamente pelos parâmetros meteorológicos registados ao longo de um período prolongado.
3.5 Atmosfera: Mistura de gases, e normalmente também aerosois e partículas, que circundam um dado
objecto.

______________
1)
A publicar
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3.6 Corrosão atmosférica: Corrosão tendo a atmosfera terrestre à temperatura ambiente, como ambiente
corrosivo (ISO 8044).

o
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3.7 Tipo de atmosfera: Caracterização da atmosfera com base nos agentes corrosivos presentes e sua
concentração.

NOTA: Os agentes corrosivos principais são gases (especialmente o dióxido de enxofre) e sais (especialmente os cloretos e/ou

oib tró
sulfatos).

pr lec
3.7.1 Atmosfera rural: Atmosfera prevalecente em áreas rurais e pequenas cidades, sem contaminação
significativa por agentes corrosivos tais como dióxido de enxofre e/ou cloretos.

ão o e
3.7.2 Atmosfera urbana: Atmosfera contaminada que prevalece em áreas densamente povoadas sem
indústria significativa. Possui concentação moderada de poluentes tais como dióxido de enxofre e/ou
cloretos.
uç ent
3.7.3 Atmosfera industrial: Atmosfera contaminada por poluentes corrosivos provenientes da industria
local e regional (principalmente dióxido de enxofre).
pr um

3.7.4 Atmosfera marinha: Atmosfera sobre ou próxima do mar.


NOTA: A atmosfera marinha estendende-se a certa distância da costa, dependendo da topografia e direcção dos ventos
re doc

prevalecentes. È altamente poluída com aerosois salinos (principalmente cloretos).


od

3.8 Ambiente local: Condições atmosféricas prevalecentes à volta de um elemento constituitivo de uma
estrutura.
IP de

NOTA: Estas condições determinam a categoria de corrosividade e incluem ambos os parametros metereológicos e de poluição.

3.9 Micro-ambiente: Ambiente na interface entre o elemento constituitivo de uma estrutura e a sua
© ão

vizinhança. O micro-ambiente é um dos factores decisivos na avaliação das tensões de corrosão.


Q

3.10 Tempo de humedecimento: Período durante o qual a superfície metálica está coberta por uma película
s

de electrólito que é capaz de causar corrosão atmosférica. Valores guia de tempos de humedecimento podem
es

ser calculados a partir da temperatura e humidade relativa pela soma das horas durante as quais a humidade
relativa é > 80 % e, ao mesmo tempo, a temperatura é superior a 0 ºC.
pr

4. Tensões de corrosão devidas à atmosfera, água e solo


Im

4.1 Corrosão atmosférica


A corrosão atmosférica é um processo que tem lugar numa superfície metálica em presença de uma película
de humidade. Esta película pode ser tão fina que seja invisível a olho nú.
A velocidade de corrosão é aumentada pelos factores seguintes:
- um aumento da humidade relativa;
- um aumento da quantidade de poluição da atmosfera (os agentes corrosivos podem reagir com o aço e
formar depósitos sobre a superfície).
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A experiência tem demonstrado que a corrosão se torna significativa se a humidade relativa é superior a 80%
e a temperatura superior a 0ºC. Contudo, se poluentes e/ou sais higroscópicos estão presentes, a corrosão
ocorre a muito mais baixos níveis de humidade.

o
ida nic
A humidade atmosférica e a temperatura do ar numa região particular do mundo dependerá do clima
prevalecente nessa parte do mundo. No anexo A é dada uma descrição breve dos climas mais importantes.
A localização de um elemento constituitivo de uma estrutura também influência a corrosão. Quando as

oib tró
estruturas estão expostas ao ar livre, parâmetros climáticos tais como a chuva, a radiação solar e os poluentes
na forma de gases ou aerosóis afectam a corrosão. Sob cobertura, as influências climatéricas são reduzidas.
Em interiores, o efeito dos poluentes atmosféricos é reduzido, embora uma corrosão altamente localizada,

pr lec
causada por pobre ventilação, alta humidade ou condensação seja possível.
Para a estimativa das tensões de corrosão é essencial uma apreciação do ambiente local e do microclima.

ão o e
Exemplos de microclimas decisivos são as partes inferiores das pontes (particularmente sobre água), os
tectos das piscinas cobertas e as zonas de sol e sombra de um edifício.
uç ent
4.2 Corrosão na água e nos solos
Devem ser tomados cuidados especiais quando se considerar o caso de estruturas parcialmente imersas em
água ou parcialmente enterradas no solo. A corrosão sob tais condições é muitas vezes restringida a pequenas
pr um

partes da estrutura onde a velocidade de corrosão pode ser alta. Nestes casos não são recomendados ensaios
de exposição para estimar a corrosividade da água ou do solo. Contudo outras condições de
imersão/enterramento podem ser descritas.
re doc
od

4.2.1 Estruturas imersas em água


O tipo de água – fresca, salobra ou salgada – tem uma influência significativa na corrosão do aço. A
IP de

corrosividade é também influenciada pelo teor em oxigénio da água, o tipo e quantidade de substâncias
dissolvidas e a temperatura da água. O crescimento animal ou vegetal pode acelerar a corrosão.
Para a imersão em água podem definir-se três zonas diferentes:
© ão

- a zona imersa que é a área que está permanentemente exposta à água;


Q

- a zona intermédia (faixa de linha de água) que é a área limitada pelos níveis de água máximo e
s

mínimo devidos a efeitos naturais ou artificiais, dando lugar assim a um aumento da corrosão devido ao
es

impacto combinado da água e da atmosfera;


- a zona de salpico que é a área molhada pelas ondas e acção de projecção a qual pode dar lugar a tensões
pr

de corrosão excepcionalmente altas, especialmente com água do mar.


Im

4.2.2 Estruturas enterradas no solo


A corrosão no solo depende do teor de minerais do solo e da natureza desses minerais, e da matéria orgânica
presente, do teor de água e do teor de oxigénio. A corrosividade de um solo é fortemente influenciada pelo
grande arejamento. O teor de oxigénio variará e as células de corrosão podem ser formadas. Quando grandes
estruturas de aço tais como condutas, túneis, instalações de tanques, etc., passam através de diferentes tipos
de solos, solos com diferentes teores de oxigénio, solos com diferentes níveis de água, etc., aumenta a
corrosão localizada (corrosão por picadas) devido à formação de células de corrosão.
Para mais detalhes, veja-se a EN 12501-1.
Nesta parte da ISO 12944 não são considerados como critérios de classificação quer os diferentes tipos de
solos, quer as diferenças nos parâmetros dos solos.
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4.3 Casos especiais


Para a selecção de um esquema de pintura anticorrosivo, devem também ser tomados em conta os casos de

o
tensões especiais às quais a estrutura está sujeita e situações especiais onde a estrutura está localizada. O

ida nic
desenho, bem como o uso da estrutura podem conduzir a tensões de corrosão que não foram tomados em
consideração na classificação dos esquemas dada em 5. Exemplos de tais casos especiais são dados no anexo
B.

oib tró
5 Classificação de ambientes

pr lec
5.1 Categorias de corrosividade atmosférica

ão o e
5.1.1 Para os objectivos da ISO 12944, os ambientes atmosféricos são classificados em seis categorias de
corrosividade:
uç ent
C1 muito baixa
C2 baixa
pr um

C3 média
C4 alta
C5-I muito alta (industrial)
re doc

C5-M muito alta (marinha)


od

5.1.2 Para determinar as categorias de corrosividade, é fortemente recomendado expôr provetes padrão. O
quadro 1 define as categorias de corrosividade em termos de perda de massa ou espessura de tais provetes
IP de

padrão feitos de aço ao carbono e/ou zinco depois do primeiro ano de exposição. Para detalhes dos provetes
padrão e do tratamento destes provetes antes e após exposição, ver ISO 9226. A extrapolação das perdas de
massa ou espessuras para um ano a partir de tempos mais curtos ou extrapolações retroactivas feitas a partir
© ão

de tempos mais longos, não conduzirão a resultados fidedignos e não são permitidas. As perdas de massa ou
expessura obtidas para provetes de aço e zinco podem por vezes conduzir a diferentes categorias. Em tais
Q

casos, a categoria de corrosividade mais alta deverá ser tomada.


s

Se não é possível expor provetes padrão no actual ambiente que interessa, a categoria de corrosividade
es

poderá ser estimada considerando simplesmente os exemplos de ambientes típicos dados no quadro 1. Os
exemplos listados são informativos e podem ocasionalmente ser enganadores. Apenas os valores da perda de
pr

massa ou espessura actualizados darão a classificação correcta.


NOTA: As categorias de corrosividade podem ser estimadas considerando o efeito combinado dos factores ambientais seguintes:
Im

tempo de humedecimento anual, taxa de deposição de dióxido de enxofre média anual e taxa de deposição de cloretos média anual
(veja-se ISO 9223).
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Quadro 1 – Categorias de corrosividade atmosférica e exemplos de ambientes típicos

o
Perda de massa por unidade de superfície/perda de Exemplos de ambientes típicos em climas temperados

ida nic
espessura (após o primeiro ano de exposição)
Categorias de (apenas informativo)
corrosividade

oib tró
Aço ao carbono Zinco Exterior Interior
Perda de Perda de Perda de Perda de
massa espessura massa espessura

pr lec
g/m2 µm g/m2 µm

C1 ≤ 10 ≤ 1,3 ≤ 0,7 ≤ 0,1 - Edifícios aquecidos, com atmosferas


limpas, i.e., escritórios, lojas, escolas,

ão o e
muito baixa hotéis.
C2 > 10 a 200 > 1,3 a 25 > 0,7 a 5 > 0,1 a 0,7 Atmosferas com baixo nível de Edifícios não aquecidos onde a
poluição. Principalmente áreas condensação pode ocorrer, i.e.,
baixa
uç ent
rurais depósitos, pavilhões desportivos
C3 > 200 a 400 > 25 a 50 > 5 a 15 > 0,7 a 2,1 Atmosferas urbanas e industriais Salas de produção com alta humidade
com poluição moderada de e alguma poluição, i.e., instalações de
média dióxido de enxofre. Àreas processamento de alimentos,
pr um

costeiras com baixa salinidade lavandarias, fábricas de cervejas e de


lacticínios
C4 > 400 a 650 > 50 a 80 > 15 a 30 > 2,1 a 4,2 Áreas industriais e áreas Indústrias químicas, piscinas,
costeiras com elevada salinidade estaleiros navais
re doc

alta

> 650 a 1500 > 80 a 200 > 30 a 60 > 4,2 a 8,4


od

C5-I Áreas industriais com alta Edifícios e áreas com condensação


humidade e atmosfera agressiva quase permanente e com alta poluição
muito alta
(industrial)
IP de

C5-M > 650 a 1500 > 80 a 200 > 30 a 60 > 4,2 a 8,4 Áreas costeiras e “offshore” Edifícios e áreas com condensação
com alta salinidade quase permanente e com alta poluição
muito alta
(marinha)
© ão

NOTAS
Q

1 Os valores das perdas usados para as categorias de corrosividade são idênticos aos dados na ISO 9223.
s

2 Em áreas costeiras e quentes, zonas húmidas, as perdas de massa e espessura podem exceder os limites da categoria C5-M. Quando se
es

seleccionarem esquemas de pintura para estruturas expostas em tais áreas, devem ser tomadas precauções especiais.
pr
Im
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5.2 Categorias para águas e solos


Para estruturas imersas em água ou enterradas no solo, a corrosão é normalmente de natureza localizada e as

o
categorias de corrosividade são difíceis de definir. Contudo, para os propósitos desta norma, vários

ida nic
ambientes podem ser descritos. No quadro 2, três diferentes ambientes são dados juntamente com as
respectivas designações. Ver 4.2 para maior detalhe.
NOTA: Em muitas de tais situações, é envolvida protecção catódica, pelo que isso deve ser mantido em mente.

oib tró
Quadro 2 – Categorias para água e solo

pr lec
ão o e
Categoria Ambiente Exemplos de ambientes e estruturas

Im 1 Água doce Instalações de rio, centrais hidro.-eléctricas


uç ent
Im 2 Água do mar ou salobra Áreas portuárias com estruturas tais como
portas de comportas, diques, quebra-mares,
pr um

estruturas de plataforma.
Im 3 Solo Tanques enterrados, condutas de aço e vigas de
aço
re doc
od
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im
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ANEXO A (informativo)

o
Condições climáticas

ida nic
Usualmente, apenas conclusões gerais tais como o provável comportamento à corrosão podem ser retiradas a
partir do tipo de clima. Num clima frio ou num clima seco, a velocidade de corrosão será mais baixa do que

oib tró
num clima temperado; será maior num clima quente, num clima húmido e num clima marítimo, apesar de
poderem ocorrer consideráveis diferenças locais.

pr lec
A principal preocupação é o tempo durante o qual a estrutura está exposta a elevadas humidades, também
descrito como tempo de humedecimento.

ão o e
Quadro A.1 – Tempo de humedecimento calculado e características seleccionadas dos vários tipos de
climas
uç ent
(obtida da ISO 9223:1992)
Tempo de humedecimento
calculado a HR >80% e
Valor médio dos valores extremos anuais
temperatura >0ªC
pr um

Tipo de clima Temperatura mais alta


com HR >95%
Temperatura baixa Temperatura alta
re doc

ºC ºC ºC h/ano
od

Extremamente frio - 65 + 32 + 20 0 a 100


IP de

Frio - 50 + 32 + 20 150 a 2500


© ão

Temperado frio - 33 + 34 + 23 2500 a 4200


Q

Temperado quente - 20 + 35 + 25
s
es

Quente e seco - 20 + 40 + 27
Quente moderado e seco -5 + 40 + 27 10 a 1600
pr

Extremamente quente e +3 + 55 + 28
seco
Im

Quente e húmido +5 + 40 + 31 4200 a 6000


Regularmente quente e + 13 + 35 + 33
húmido
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ANEXO B (informativo)

o
Casos especiais

ida nic
B.1 Situações especiais

oib tró
B.1.1 Corrosão no interior de edifícios

pr lec
Tensões de corrosão sobre estruturas localizadas no interior de edifícios abrigados do ambiente exterior são
geralmente insignificantes.
Se o interior dos edifícios for apenas parcialmente abrigado do ambiente exterior, as tensões de corrosão

ão o e
podem assumir-se como as associadas com o ambiente circundante do edifício.
O efeito de tensões de corrosão devidas ao clima dentro dos edifícios pode ser consideravelmente
uç ent
intensificado pelo uso específico do edifício, e tais tensões podem considerar-se como especiais (ver clausula
B.2). Tais tensões podem ocorrer em piscinas cobertas com água clorada, edifícios para animais e outros
edifícios com fins especiais.
pr um

Áreas mais frias sobre as estruturas podem ser sujeitas a mais altas tensões de corrosão como resultado da
formação sasonal de condensação.
No caso em que as superfícies são humedecidas por electrólitos, mesmo que tal humedecimento seja apenas
re doc

temporário (por exemplo no caso de materiais do edifício saturados), são necessários requisitos de corrosão
od

particularmente rigorosos.

B.1.2 Corrosão em membros tipo caixa e componentes ocos


IP de

Componentes ocos que são hermeticamente selados e assim inacessíveis, não são sujeitos a qualquer
corrosão interna, enquanto que os contidos em invólucros devidamente fechados que sejam abertos apenas
© ão

ocasionalmente, são sujeitos a pequenas tensões de corrosão.


Q

O desenho dos componentes ocos selados e das caixas deverá assegurar a sua completa estanquicidade (i.e. a
inexistência de soldaduras descontínuas, uniões fortemente aparafusadas). Por outro lado dependendo da
s

temperatura exterior – a humidade proveniente da precipitação ou condensação pode ser captada e retida. Na
es

eventualidade de tal acontecer, as superfícies internas devem ser protegidas. Note-se que a condensação é
muitas vezes observada mesmo em caixas que foram desenhadas com invólucros devidamente selados.
pr

A corrosão pode ser expectável dentro de membros tipo caixa e componentes ocos que não são fechados por
todos os lados, devendo ser tomadas medidas apropriadas. Para mais informação sobre desenho (projecto)
Im

ver ISO 12944-3.

B.2 Tensões especiais


Tensões especiais, para os fins desta norma, são tensões que causam um aumento significativo na corrosão
e/ou que exigem melhor comportamento dos esquemas de pintura anticorrosiva. Devido à diversidade de tais
tensões, apenas um número seleccionado de exemplos pode ser considerado aqui.

B.2.1 Tensões químicas


A corrosão é agravada localmente por poluentes que derivam da operação de uma fabrica (por exemplo
ácidos, alcalis ou sais, solventes orgânicos, gases agressivos e partículas de poeiras. Tais tensões ocorrem na
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vizinhança de cozinhas, oficinas de decapagem, instalações de electrodeposição, fábricas de corantes,


fábricas de celulose, tanoarias e refinarias de petróleo.

o
ida nic
B.2.2 Tensões mecânicas

B.2.2.1 Na atmosfera

oib tró
Tensões abrasivas (erosão) podem ocorrer devido a partículas (por exemplo de areia) que são transportadas
pelo vento.

pr lec
Superfícies sujeitas a abrasão são consideradas como expostas a tensões mecânicas moderadas ou severas.

ão o e
B.2.2.2 Na água
Na água, tensões mecânicas podem ser produzidas pelo movimento dos seixos, a acção abrasiva de areia, a
acção das ondas etc.
uç ent
As tensões mecânicas podem ser divididas em três classes:
a) fracas: nenhumas, ou tensões mecânicas muito ligeiras e intermitentes como por exemplo as devidas a
pr um

pequenos detritos ou pequenas quantidades de areias em água com ligeiro movimento;


b) moderadas: tensões mecânicas moderadas, devidas, por exemplo a:
- detritos sólidos, areia, gravilha, cascalho ou gelo introduzidos em quantidades moderadas em água
re doc

moderadamente agitada,
od

- uma forte corrente sem introdução de material fluindo nas superfícies verticais,
- crescimento moderado (animal ou vegetal),
IP de

- acção moderada das ondas;


c) severas: tensões mecânicas altas devidas, por exemplo, a:
© ão

- detritos sólidos, areia, gravilha, cascalho ou gelo introduzido em grandes quantidades pelo fluxo rápido
Q

da água sobre superfícies horizontais ou inclinadas,


s

- crescimento denso (animal ou vegetal), particularmente se, por razões operacionais, ele deve ser
es

removido mecanicamente de tempos em tempos.


pr

B.2.3 Tensões devidas a condensação


Se a temperatura na superfície da estrutura permanece abaixo do ponto de orvalho por vários dias, a
Im

condensacão produzida representará uma tensão de corrosão particularmente alta, especialmente se tal
condensação for expectável para se repetir em intervalos regulares (por exemplo em instalações de água, ou
condutas de água fria).

B.2.4 Tensões devidas a temperaturas médias ou altas


Nesta norma, são consideradas temperaturas médias as compreendidas entre + 60ºC e + 150ºC e, altas
temperaturas as compreendidas entre + 150ºC e + 400ºC. Temperaturas desta ordem apenas ocorrem sob
condições especiais durante a construção ou operação (por exemplo podem ocorrer temperaturas médias
durante a colocação de asfalto nas estradas e altas temperaturas em chaminés feitas de chapa de aço, tubagem
de condutas de gás ou purgas de gás em minas de carvão).
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B.2.5 Aumento da corrosão devido a tensões combinadas


A corrosão pode ocorrer muito rapidamente sobre superfícies expostas simultaneamente a tensões mecânicas

o
e químicas. Isto aplica-se especialmente às estruturas de aço junto às estradas, sobre as quais a gravilha e o

ida nic
sal são projectados. A projecção de água salgada e gravilha pelos veículos que passam podem agredir parte
das estruturas. A superfície destas é então exposta a tensões de corrosão pelo sal e a tensões mecânicas pelo
impacto da gravilha.

oib tró
Outras partes das estruturas serão humedecidas pelo nevoeiro salino. Este afecta por exemplo, a parte inferior
dos viadutos sobre as estradas contaminadas com sal. É geralmente assumido que a zona de projecção se
estende até 15 metros das estradas.

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Anexo ZA (normativo)

o
Referências normativas a publicações internacionais e publicações europeias

ida nic
relevantes
Esta Norma Europeia incorpora, por referência datada ou não datada, disposições de outras publicações.

oib tró
Estas referências normativas estão citadas nos lugares apropriados do texto e as publicações estão
enumeradas. Para referências datadas, modificações ou revisões subsequentes dessas publicações só se
aplicam a esta Norma Europeia quando nela incorporadas por emenda ou revisão. Para referências não

pr lec
datadas, aplica-se a última edição da publicação à qual é feita referência (incluindo modificações).

ão o e
Publicação Ano Título EN Ano
ISO 12944-1 1998 Paints and varnishes. Corrosion EN ISO 12944-1 1998
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protection of steel structures by
protective paint systems. Part 1:
General introduction
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