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NP

Norma EN ISO 12944-3


1999
Portuguesa
Tintas e vernizes
Protecção anticorrosiva de estruturas de aço por esquemas de pintura

o
Parte 3: Concepção e disposições construtivas (ISO 12944-3:1998)

ida nic
Peintures et vernis

oib tró
Anticorrosion des structures en acier par systèmes de peinture
Partie 3: Conception et dispositions constructives (ISO 12944-3:1998)

pr lec
Paints and varnishes

ão o e
Corrosion protection of steel structures by protective paint systems
Part 3: Design considerations (ISO 12944-3:1998)
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re doc
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ICS HOMOLOGAÇÃO
87.020;91.080.10 Termo de Homologação Nº 159/99 de 1999-09-21
© ão
Q

DESCRITORES
Aços; estruturas; construção de aço; protecção contra a corrosão; ELABORAÇÃO
s

processos de revestimento; pintura; tintas; vernizes; CT3 (APFTV)


es

revestimentos de protecção; design; requisitos dimensionais de


espaço; espaços de trabalho; manutenção; movimentação de
materiais; juntas; definição EDIÇÃO
pr

Maio de 2000
CORRESPONDÊNCIA
Versão Portuguesa da EN ISO 12944-3:1998
Im

CÓDIGO DE PREÇO
X006

© IPQ reprodução proibida

Instituto Português da ualidade


Rua António Gião, 2
PT – 2829 - 513 CAPARICA PORTUGAL
Tel. (+ 351) 21 294 81 00 Fax. (+ 351) 21 294 81 01
E-mail: ipq@mail.ipq.pt Site: www.ipq.pt
Preâmbulo nacional
A Norma ISO 12944, com o título geral “Paints and varnishes-Corrosion protection of steel structures by
protective paint systems”, é constituída por oito partes.

Todas as partes foram adoptadas pelo CEN como Normas Europeias, sem qualquer modificação.

o
A correspondente versão portuguesa NP EN ISO 12944, tem o título geral Tintas e vernizes. Protecção

ida nic
anticorrosiva de estruturas de aço por esquemas de pintura, tendo o seguinte título para as diferentes
partes:

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- Parte 1: Introdução geral

pr lec
- Parte 2: Classificação de ambientes

- Parte 3: Concepção e disposições construtivas

ão o e
- Parte 4: Tipos de superfície e de preparação de superfícies

- Parte 5: Esquemas de pintura


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- Parte 6: Ensaios laboratoriais de desempenho
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- Parte 7: Execução de supervisão dos trabalhos de pintura

- Parte 8: Desenvolvimento de especificações para obras novas e manutenção


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s
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Im
NORMA EUROPEIA EN ISO 12944-3
EUROPÄISCHE NORM
NORME EUROPÉENNE
EUROPEAN STANDARD Maio 1998

ICS: 87.020
Descritores: Camadas tintas, vernizes, construção de aço, corrosão, prevenção da corrosão, revestimento

o
de fino protecção, camadas de tinta, concepção

ida nic
Versão Portuguesa
Tintas e vernizes. Protecção anticorrosiva de estruturas de aço por esquemas de pintura.
Parte 3: Concepção e disposições construtivas

oib tró
(ISO 12944-3)

pr lec
Beschichtungsstoffe - Peintures et vernis - Paints and varnishes -
Korrosionsschutz von Anticorrosion des structures en Corrosion protection of steel
Stahlbauten durch acier par systèmes de peinture structures by protective paint

ão o e
Beschichtungssysteme - Teil 3: - Partie 3: Conception et systems – Part 3: Design
Grundregeln zur Gestaltung dispositions constructives considerations
(ISO 12944-3:1998) (ISO 12944-3:1998) (ISO 12944-3:1998)
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od

A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN ISO 12944-3:1998, e tem o mesmo
estatuto que as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.
IP de

Esta Norma Europeia foi ratificada pelo CEN em 1997-11-13.


Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define
as condições de adopção desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação.
Podem ser obtidas listas actualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais
© ão

correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.


Q

A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra
língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e
s

notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.Os membros do CEN são
es

os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca,
Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Países Baixos, Portugal,
Reino Unido, República Checa, Suécia e Suíça.
pr
Im

CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization

Secretariado Central: rue de Stassart 36, B-1050 Bruxelas

© 1998 Direitos de reprodução reservados aos membros do CEN

Ref. Nº EN ISO 12944-3:1998 Pt


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Preâmbulo
O texto da Norma Internacional, foi adoptado como Norma Europeia pelo Comité Técnico CEN/TC 139

o
“Tintas e vernizes” cujo secretariado é assegurado pelo DIN, a partir do trabalho do ISO/TC 35 “Tintas e

ida nic
vernizes” da Organização Internacional de Normalização (ISO).
Esta Norma Europeia deve receber o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto idêntico,
seja por endosso, o mais tardar até Novembro de 1998, e todas as normas nacionais em contradição deverão

oib tró
ser anuladas o mais tardar na mesma data.
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENLEC, a presente Norma Europeia deve ser

pr lec
implementada nos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França,
Grécia, Irlanda, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, República
Checa, Suécia e Suíça.

Nota de endosso ão o e
uç ent
O texto da Norma Internacional ISO 12944-3:1998, foi aprovado pelo CEN como Norma Europeia sem
qualquer modificação.
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Nota: As referências normativas a Normas internacionais estão listadas no Anexo ZA (normativo)


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Índice Página

o
1 Objectivo e campo de aplicação .........................................................................................…………6

ida nic
2 Referências normativas .........................................................................................................…….. 6

3 Definições ...............................................................................................................................…………7

oib tró
4 Generalidades .........................................................................................................................…………7

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5 Critérios básicos sobre concepção para fins de protecção anticorrosiva.........................……………8

ão o e
5.1 Acessibilidades........................................................................................................................……….. 8

5.2 Tratamento de juntas............................................................................................................……….. 9


uç ent
5.3 Precauções para prevenir a retenção de sedimentos e água................................................. ……… 9

5.4 Arestas.....................................................................................................................................………...9
pr um

5.5 Imperfeições de soldadura.....................................................................................................……….. 9


re doc

5.6 Ligações roscadas...................................................................................................................……….. 9


od

5.7 Elementos das caixas e componentes ocos...........................................................................…………10

5.8 Entalhes/Chanfros...................................................................................................................………..10
IP de

5.9 Reforços....................................................................................................................................……… 10
© ão

5.10 Prevenção da corrosão galvânica............................................................................................……. 10


Q

5.11 Manuseamento, transporte e montagem...............................................................................……... 11


s
es

ANEXO A (informativo) Acessibilidades – Distâncias típicas requeridas para as ferramentas


nos trabalhos de protecção anticorrosiva……………………………………………………………… 12
pr

ANEXO B (informativo) Dimensões mínimas recomendadas das aberturas para acesso a espaços
confinados………………………………………………………………………….…………………… 13
Im

ANEXO C (informativo) Dimensões mínimas para espaços estreitos entre superfícies…………….. 14


ANEXO D (informativo) Medidas de concepção que devem ser seguidas para evitar
acumulação de sedimentos ou retenção de água …..……………………………………………… 16
ANEXO ZA (normativo) Referências normativas a publicações internacionais e publicações
europeias relevantes…………………………………………………………………………………….. 20
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Introdução
O aço não protegido quando em contacto com a atmosfera, a água e o solo está sujeito a corrosão, a qual

o
pode causar danos. Assim, para evitar os prejuízos da corrosão, as estruturas de aço são normalmente

ida nic
protegidas para suportarem as tensões de corrosão durante o tempo de vida requerido para a estrutura.
Existem diversos meios de protecção anticorrosiva de estruturas de aço. A ISO 12944 trata da protecção por
esquemas de pintura e cobre, nas suas várias partes, todos os assuntos importantes para uma adequada

oib tró
protecção anticorrosiva. São também possíveis medidas adicionais ou outras medidas, as quais terão de ser
alvo de acordo particular entre as partes interessadas.

pr lec
Para se obter uma protecção anticorrosiva eficaz em estruturas de aço, torna-se necessário que os
proprietários dessas estruturas, projectistas, consultores, empresas encarregadas do trabalho de protecção
anticorrosiva, inspectores de revestimentos protectores e fabricantes de materiais para revestimentos, tenham

ão o e
à sua disposição informação concisa do estado actual de conhecimentos sobre protecção anticorrosiva por
pintura. Tal informação tem de ser o mais completa possível, não ambígua e facilmente assimilável para
evitar dificuldades e mal entendidos entre as partes envolvidas na implementação prática do trabalho de
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protecção.
Entende-se que esta Norma Internacional – ISO 12944 – dê esta informação na forma de uma série de
instruções. Está escrita para quem tenha algum conhecimento técnico. Pressupõe-se ainda que o utilizador da
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norma ISO 12944 esteja familiarizado com outras Normas Internacionais relevantes, particularmente com as
respeitantes à preparação de superfícies, assim como com regulamentos nacionais relevantes.
re doc

Embora a ISO 12944 não trate de questões financeiras e contratuais, é dada especial atenção às importantes
implicações de uma inadequada protecção anticorrosiva que pode conduzir a graves consequências
od

financeiras se não forem cumpridos os requisitos e as recomendações dadas nesta norma.


A ISO 12944-1 define o campo geral de aplicação de todas as partes da norma ISO 12944. Fornece alguns
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termos básicos e definições e uma introdução geral às outras partes da ISO 12944. Além disso, inclui ainda
considerações gerais sobre saúde, segurança e protecção ambiental, assim como instruções para o uso da ISO
12944 num dado projecto.
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Esta parte da ISO 12944 dá indicações sobre como minimizar os riscos de corrosão através de medidas
Q

adequadas de concepção de estruturas de aço a proteger com esquemas de pintura.


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es

1 Objectivo e campo de aplicação


Esta parte da norma ISO 12944 está relacionada com os critérios básicos para a concepção de estruturas de
pr

aço a proteger com esquemas de pintura para evitar corrosão prematura e degradação do revestimento ou da
estrutura. Dá exemplos de concepção apropriada ou não apropriada, indicando como os problemas de
Im

aplicação, inspecção e manutenção dos esquemas de pintura podem ser evitados. Também são consideradas
medidas de concepção que facilitam o manuseamento e o transporte das estruturas de aço.

2 Referências normativas
As normas a seguir referidas contêm disposições que, quando mencionadas ao longo do texto desta norma,
constituem, também, disposições para a presente Norma. À data de publicação, as edições indicadas eram
válidas. Todas as normas estão sujeitas a actualizações, pelo que se aconselham as entidades envolvidas na
edição desta norma, a investigar a possibilidade de aplicação das edições mais recentes das normas abaixo
indicadas. Os membros da IEC e ISO mantêm registos das normas internacionais actualmente válidas.
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ISO 1461: -1)


Hot dip galvanized coatings on fabricated ferrous products – Specifications.

o
ISO 8501-1:1988

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Preparation of steel substrates before application of paints and related products – Visual assessment of
surface cleanliness – Part 1: Rust grades and preparation grades of uncoated steel substrates and of steel

oib tró
substrates after overall removal of previous coatings.
ISO 12944-1:1998

pr lec
Paints and varnishes – Corrosion protection of steel structures by protective paint systems – Part 1: General
introduction.
ISO 12944-2:1998

ão o e
Paints and varnishes – Corrosion protection of steel structures by protective paint systems – Part 2:
Classification of environments.
uç ent
ISO 12944-5:1998
Paints and varnishes – Corrosion protection of steel structures by protective paint systems – Part 5:
Protective paint systems.
pr um

ISO 14713: - 2)
Protection against corrosion of iron and steel in structures – Guidelines.
re doc
od

3 Definições
Para os fins da presente norma aplica-se a seguinte definição, para além das já mencionadas na ISO 12944-1.
IP de

3.1 Concepção: Forma como uma estrutura é construída, representada por um plano detalhado da estrutura,
considerando a protecção anticorrosiva.
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Q

4 Generalidades
s
es

O objectivo de conceber uma estrutura é assegurar que a mesma é adequada para a sua função, que tem
estabilidade, resistência e durabilidade adequadas, que é construída com custo aceitável e é esteticamente
agradável.
pr

A concepção geral deve ser planeada de modo a facilitar a preparação da superfície, a pintura, a inspecção e
Im

a manutenção.
A forma de uma estrutura pode influenciar a sua susceptibilidade à corrosão. Portanto, as estruturas devem
ser concebidas de tal forma que a corrosão não possa facilmente criar um ponto fraco, a partir do qual possa
alastrar. É, portanto, altamente recomendado que o projectista consulte um perito em protecção anticorrosiva
na fase inicial do processo de concepção. Idealmente, o esquema de protecção anticorrosiva deve ser
seleccionado nessa altura, tendo em devida consideração o tipo de utilização da estrutura, o seu tempo de
vida e os seus requisitos de manutenção.
_______________________
1)
A publicar. (Revisão da ISO 1459:1973 e ISO 1461:1973)
2)
A publicar
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A forma dos elementos estruturais e os métodos usados para ligá-los devem ser de tal forma que o fabrico,
montagem e qualquer subsequente tratamento não promovam o aparecimento da corrosão. Quando se
especificar um esquema de protecção anticorrosiva deve igualmente ter-se em consideração a forma da

o
estrutura e dos seus elementos no que respeita à categoria das condições ambientais (veja-se ISO 12944-2).

ida nic
A concepção deve ser simples e evitar grandes complexidades. Quando os componentes de aço estão em
contacto, encastrados ou envolvidos por outros materiais de construção p.ex., alvenaria, já não serão mais

oib tró
acessíveis, portanto, as medidas de protecção anticorrosiva devem ser efectivas para todo o tempo de vida da
estrutura.
Estruturas de aço para galvanizar devem ser concebidas de acordo com os requisitos da ISO 1461 e

pr lec
ISO 14713.

5 Critérios básicos sobre concepção para fins de protecção anticorrosiva

ão o e
As superfícies de estruturas de aço expostas à acção da corrosão devem ser de pequenas dimensões. A
estrutura deve ter o menor número possível de irregularidades (p.ex., sobreposições, vértices, arestas). As
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ligações devem, preferencialmente, ser feitas por soldadura, e não por aparafusamento ou rebitagem, de
modo a obter uma superfície uniformemente lisa. Soldaduras descontínuas e soldaduras por pontos, devem
apenas ser usadas quando os riscos de corrosão são desprezáveis.
pr um

5.1 Acessibilidades
Os componentes de aço devem ser concebidos de modo a serem acessíveis para fins de aplicação, inspecção
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e manutenção dos esquemas de protecção anticorrosiva. Isto pode ser facilitado, p.ex., providenciando
od

acessos fixos, plataformas mecânicas ou outro equipamento auxiliar.


Os acessórios que forem requeridos para executar trabalhos seguros de manutenção (p.ex., ganchos, argolas e
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ancoragens para andaimes, guias de protecção para viaturas de decapagem por jacto abrasivo e aplicação de
tintas) devem ser providenciados na fase de concepção (projecto).
Providenciar acessos para manutenção numa fase tardia é difícil e, se não incluídos na fase de concepção, o
© ão

projectista deve indicar claramente como se podem obter no futuro.


Q

Todas as superfícies da estrutura a ser revestida por pintura devem ser visíveis e estar ao alcance do operador
s

por um método seguro. O pessoal envolvido na preparação da superfície, pintura e inspecção deve ser capaz
es

de se movimentar facilmente em segurança em todas as partes da estrutura sob boas condições de


iluminação. As superfícies a tratar devem ser suficientemente acessíveis para permitir ao operador espaço
adequado para trabalhar (veja-se anexo A).
pr

Deve ter-se especial atenção em assegurar acesso a aberturas em elementos de caixas e tanques. As aberturas
devem ser de tamanho suficiente para permitir acesso seguro aos operadores e ao seu equipamento, incluindo
Im

equipamento de segurança (veja-se anexo B). Adicionalmente, orifícios suplementares de ventilação devem
ter uma localização e serem de uma dimensão tal que permitam a aplicação do esquema de protecção
anticorrosiva. Espaços estreitos entre elementos estruturais devem ser evitados sempre que possível. Onde
não for possível evitar espaços estreitos por razões práticas e estruturais, devem ser seguidos os conselhos
referidos no anexo C.
Componentes sujeitos ao risco de corrosão e inacessíveis após a montagem, devem ser feitos ou de um
material resistente à corrosão ou ter um esquema de protecção anticorrosivo que seja efectivo durante todo o
tempo de vida previsto para a estrutura. Alternativamente, um reforço contra a corrosão (aço com maior
espessura) deve ser considerado.
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5.2 Tratamento de juntas


Juntas estreitas, orifícios oclusos e juntas sobrepostas são zonas potenciais para o ataque da corrosão,

o
provocada pela retenção de humidades e poeiras, incluindo algum abrasivo usado na preparação da

ida nic
superfície. A corrosão deste tipo deve normalmente ser evitada por selagem com um produto apropriado. Na
maior parte dos ambientes corrosivos, o espaço deve ser cheio com calços em aço salientes da secção a tapar
e soldados a toda a volta. Superfícies encostadas devem ser seladas por soldadura contínua para prevenir a

oib tró
entrada de abrasivos e de humidade (veja-se anexo D, figura D.3).
No caso particular de estruturas compostas sujeitas à acção de corrosão severa (veja-se anexo D, figura D.4),
deve ser dada especial atenção a pontos de transição do betão para o aço.

pr lec
5.3 Precauções para prevenir a retenção de sedimentos e água

ão o e
Devem ser evitadas superfícies cujas configurações possam reter água, e assim, na presença de matérias
estranhas aumentar a acção da corrosão. O projectista deve estar a par dos possíveis efeitos de escorridos, por
exemplo de aço macio sobre aço inoxidável austenítico ou ferrítico, sob a influência de um depósito de
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ferrugem, com a consequente corrosão do aço inoxidável. As precauções adequadas para atingir estes
objectivos são:
• concepção com superfícies inclinadas ou com chanfros;
pr um

• a eliminação de secções abertas no topo ou a sua disposição numa posição inclinada;


• evitar bolsas e saliências nas quais a água e as poeiras possam ficar retidas;
re doc

• a drenagem de água ou líquidos corrosivos para fora da estrutura.


od

Pormenores adequados de concepção que devem ser usados para evitar sedimentos ou retenção de água são
ilustrados no anexo D, figura D.1.
IP de

5.4 Arestas
© ão

É desejável que as arestas sejam arredondadas de modo a que a aplicação da tinta de protecção seja uniforme
e que a espessura obtida seja adequada nas arestas vivas (veja-se anexo D, figura D.5). Os revestimentos
Q

nestas arestas são mais susceptíveis a danificação. Portanto, todas as arestas vivas devem ser arredondadas
s

ou feitos chanfres durante o processo de fabricação e as rebarbas à volta de furos e ao longo de arestas
es

cortadas devem ser eliminadas.


pr

5.5 Imperfeições de soldadura


As soldaduras devem estar isentas de imperfeições (p.ex., asperezas, chochos, crateras, salpicos) as quais são
Im

difíceis de cobrir eficazmente com um esquema de pintura anticorrosiva (veja-se anexo D, figura D.6).

5.6 Ligações roscadas

5.6.1 Ligações resistentes ao escorregamento com parafusos de elevada resistência à tracção


As superfícies de fricção em ligações resistentes ao escorregamento devem ser decapadas por jacto abrasivo,
antes da montagem, a um grau mínimo de Sa 2 1/2 conforme definido na norma ISO 8501-1, com uma
rugosidade acordada. Nestas superfícies deve ser aplicado um produto de revestimento com um adequado
factor de fricção.
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5.6.2 Ligações pré-esforçadas


Devem ser tidos cuidados especiais na especificação da película de tinta nas ligações roscadas pré-

o
esforçadas. Veja-se norma ISO 12944-5:1998, subclaúsula 5.6.

ida nic
5.6.3 Parafusos, porcas e anilhas

oib tró
Parafusos, porcas e anilhas devem ser protegidos contra a corrosão com o mesmo grau de durabilidade que a
protecção anticorrosiva da estrutura.

pr lec
5.7 Elementos das caixas e componentes ocos
Com o objectivo de minimizar a área exposta à corrosão atmosférica, os elementos das caixas (interior

ão o e
acessível) e os componentes ocos (interior inacessível), têm, por razões de corrosão, uma secção transversal,
particularmente adequada na sua forma, desde que os requisitos abaixo mencionados sejam preenchidos.
Os elementos abertos de caixas e componentes ocos que estão sujeitos à humidade devem ser concebidos
uç ent
com aberturas de drenagem e devidamente protegidos contra a corrosão.
Os elementos de caixas e componentes ocos isolados devem ser impermeáveis ao ar e à humidade. Para este
fim, as suas arestas devem ser seladas através de um cordão de soldadura contínuo e cada abertura deve ser
pr um

munida de uma cobertura estanque. Durante a montagem destes componentes, deve assegurar-se que
nenhuma água fica retida.
re doc

Quando se tratar de componentes a galvanizar antes da pintura, devem ser seguidos os requisitos de
concepção que permitam a galvanização (veja-se ISO 1461 e ISO 14713). Isto é particularmente importante
od

para prevenir o risco de explosões durante a galvanização de componentes hermeticamente soldados e para
evitar zonas sem galvanização.
IP de

5.8 Chanfros
Os chanfros em reforços, placas ou componentes semelhantes devem ter um raio não inferior a 50 mm (veja-
© ão

-se anexo D, figura D.7) para permitir uma adequada preparação da superfície e aplicação do esquema de
Q

protecção anticorrosiva.
s

Quando a espessura da chapa em que o corte é feito, é alta (p.ex.>10mm), a espessura da chapa circundante
es

deve ser reduzida para facilitar a preparação da superfície e a aplicação do revestimento.


pr

5.9. Reforços
Quando há necessidade de colocar reforços, por exemplo entre uma placa e uma flange (veja-se anexo D,
Im

figura D. 7), é essencial que a intersecção entre o reforço e os componentes a reforçar, seja soldada a toda a
volta para prevenir a formação de fendas. A concepção dos reforços não deve permitir a retenção de
sedimentos ou água (veja-se 5.3) e deve permitir o acesso para a preparação de superfície e aplicação do
esquema de protecção anticorrosiva (veja-se anexo C).

5.10 Prevenção da corrosão galvânica


Quando existir uma junta electricamente condutora entre dois metais de potencial electroquímico diferente
em condições de exposição contínua ou periódica à humidade (electrólito), ocorre a corrosão do menos nobre
dos dois metais. A formação deste par galvânico também acelera a taxa de corrosão do metal menos nobre. A
taxa de corrosão depende, de entre outros factores, da diferença de potencial entre os dois metais ligados, das
suas áreas relativas e da natureza e do período de acção do electrólito.
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Portanto, deve ter-se atenção quando se ligam componentes de metais menos nobres (mais electronegativos)
com metais mais nobres. Deve ter-se particular cuidado quando o componente em metal menos nobre tem
uma área superficial menor do que a do metal mais nobre.

o
ida nic
Em condições menos agressivas, não existe objecção à utilização de dispositivos de aperto de menor área
superficial feitos em aço inoxidável em componentes feitos de metais menos nobres. As anilhas de mola
(p.ex., anilhas de aperto e anilhas dentadas) não devem, contudo, ser usadas uma vez que podem prejudicar

oib tró
seriamente o comportamento a longo prazo da junta tornando-a sensível à corrosão em fendas.
Se a concepção for de tal forma que não possa evitar-se a formação de um par galvânico, as superfícies
devem ser isoladas electricamente, p.ex., pintando as superfícies de ambos os metais. Se apenas for possível

pr lec
pintar um dos metais adjacentes à junção, deve ser, tanto quanto possível, o mais nobre. Alternativamente
pode considerar-se a utilização de protecção catódica.

ão o e
5.11 Manuseamento, transporte e montagem
O manuseamento, o transporte e a montagem de uma estrutura devem ser tidos em conta na fase da
uç ent
concepção. Tem de ser considerado o método de elevação, devendo ser incluídos no projecto pontos de
elevação onde necessários. Deve considerar-se a necessidade de dispositivos para suportar os componentes
durante a montagem e transporte e tomadas precauções adequadas para prevenir a danificação do esquema de
pr um

pintura anticorrosiva durante a montagem, transporte e trabalhos a realizar no local de instalação, p.ex.,
soldaduras, cortes e correcções.
A protecção anticorrosiva, temporária ou permanente, dos pontos de ligação entre secções pré-fabricadas
re doc

deve ser considerada na fase da concepção.


od
IP de
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es
pr
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Anexo A (informativo)

o
Acessibilidades – Distâncias típicas requeridas para as ferramentas nos

ida nic
trabalhos de protecção anticorrosiva

oib tró
Operação Comprimento da ferramenta (D2) Distância entre a ferramenta e o Ângulo de operação

pr lec
substrato (D1)
mm (α) graus
mm

ão o e
Decapagem por jacto abrasivo 800 200 a 400 60 a 90

Ferramentas mecânicas de limpeza


uç ent
- por pistola de agulhas 250 a 350 0 30 a 90
- por escovagem/lixagem 100 a 150 0 -
pr um

Ferramentas manuais de limpeza


- por escovagem/picagem 100 0 0 a 30
re doc

Metalização por projecção 300 150 a 200 90


Aplicação da pintura
od

- pistola 200 a 300 200 a 300 90


- trincha 200 0 45 a 90
IP de

- rolo 200 0 10 a 90
© ão
Q
s

Substrato
es
pr
Im

D 1
D 2

α ângulo entre o eixo da ferramenta e o substrato


D1 distância da ferramenta ao substrato
D2 comprimento da ferramenta
Figura A 1
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o
Anexo B (informativo)

ida nic
Dimensões mínimas recomendadas das aberturas para acesso a espaços

oib tró
confinados

pr lec
Dimensões em milímetros

ão o e
Reforços
Reforços Reforços
uç ent
pr um
700

0
60
700
re doc
od

500
IP de

500
Abertura rectangular Abertura oval Abertura circular
© ão
Q

Figura B.1
s
es
pr
Im
NP
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Anexo C (informativo)

o
Dimensões mínimas para espaços estreitos entre superfícies

ida nic
De modo a ser possível preparar, pintar e fazer a manutenção da superfície, um operador deve ser capaz de
ver e alcançar a superfície com as suas ferramentas. Portanto, os critérios importantes, são o acesso para ver

oib tró
a superfície e o acesso para alcançar a superfície.

pr lec
a

ão o e
h

uç ent
a (mm)

a
300
pr um

200
h

100
50
re doc

a 100 700 1000 h (mm)


od

Gráfico 1
h

IP de
© ão
Q
s
es

a: Distância mínima permitida entre secções ou entre uma secção e uma superfície adjacente (mm).
h: Distância máxima para um operador alcançar um espaço estreito (mm).
pr
Im

A distância mínima permitida , a, entre as duas secções é dada no gráfico 1 para h até 1000 mm.

Figura C.1
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o
ida nic
oib tró
a (mm)
h

pr lec
800
a 700
a 600

ão o e 500
400
uç ent
300
200
100
h

pr um

100 300 500 700 900 1000 h (mm)


a Gráfico 2
re doc
od
IP de

A distância mínima permitida , a, entre a secção e a superfície adjacente é dada no gráfico 2.


© ão
Q

Figura C.2
s
es

NOTA 1: Se o operador tiver de atingir distâncias superiores a 1000 mm, o valor de a no gráfico 2 deverá ser, preferencialmente,
pelo menos de 800 mm.
pr

NOTA 2: Quando não for possível ao projectista cumprir com as recomendações acima mencionadas, é necessário tomar medidas
Im

especiais.
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Anexo D (informativo)

o
Medidas de concepção que devem ser seguidas para evitar acumulação de

ida nic
sedimentos ou retenção de água
Devem usar-se orifícios de drenagem, tubagens de escoamento ou fendas para evitar a formação de

oib tró
sedimentos ou retenção de água. Deve ter-se em atenção a possibilidade de a água ser empurrada para trás
pelo vento nas zonas de saída. Quando se utilizarem soluções de sais de degelo, recomenda-se o recurso a
tubos de drenagem para eliminar as mesmas da estrutura.

pr lec
ão o e
uç ent
pr um

Poeiras e água
retidos
re doc
od

Mau Bom
IP de

Fenda
© ão
Q
s
es
pr
Im

Prevenção contra a retenção de água ou poeiras, na junção de chapas, através de fendas.

Figura D.1 – Prevenção contra a retenção de água e poeiras


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o
Difícil para Fácil para
decapagem decapagem

ida nic
e pintura e pintura

oib tró
pr lec
ão o e Figura D.2 – Concepção das soldaduras
uç ent
Junta
pr um
re doc

Mau (fenda estreita, difícil de proteger)


od
IP de

Soldadura contínua Junta fechada


© ão
Q

Soldadura contínua Junta fechada


s
es
pr
Im

O melhor (componente único)

Nota 1: Estes exemplos são mostrados apenas para ilustrar os princípios


Nota 2: No caso de galvanização, ver também 5.7, último parágrafo

Figura D.3 – Tratamento de juntas


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o
ida nic
Fenda tapada por
meios adequados
Fenda

oib tró
pr lec
ão o e
Tendência para corrosão Aplicar um esquema de protecção anticorrosiva ao
uç ent
componente de aço de forma a que a protecção se
estenda a uma distância de aproximadamente 5 cm
para dentro do betão.
pr um

Figura D.4 – Estrutura composta aço/betão


re doc
od
IP de

Esquema de pintura Esquema de pintura Esquema de pintura


anticorrosiva anticorrosiva anticorrosiva
© ão
Q

r
s

aço aço aço


es

d > 1 mm d r > 1 mm
pr

Aresta viva Aresta com chanfro Aresta arredondada


Im

Pobre Melhor Bom

Figura D.5 – Prevenção contra arestas vivas


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o
Esquema de protecção Soldadura insuficientemente Superfície lisa de soldadura

ida nic
anticorrosiva plana
Irregularidades Poeira acumulada

oib tró
pr lec
Pobre Melhor Bom

ão o e
Figura D.6 – Prevenção contra imperfeições da superfície da soldadura
uç ent
pr um

Reforço
re doc

Placa
od
IP de
© ão
Q
s

Corte
Soldaduras
es
pr
Im

Flange de fundo

Para entalhes ≥ 50 mm

Figura D.7 – Concepção de reforço recomendado para protecção anticorrosiva


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o
ida nic
Anexo ZA (normativo)

oib tró
Referências normativas a publicações internacionais e publicações europeias
relevantes

pr lec
Esta Norma Europeia incorpora, por referência datada ou não datada, disposições de outras publicações.
Estas referências normativas estão citadas nos lugares apropriados do texto e as publicações estão
enumeradas. Para referências datadas, modificações ou revisões subsequentes dessas publicações só se

ão o e
aplicam a esta Norma Europeia quando nela incorporadas por emenda ou revisão. Para referências não
datadas, aplica-se a última edição da publicação à qual é feita referência (incluindo modificações).
uç ent
Publicação Ano Título EN Ano
ISO 12944-1 1998 Paints and varnishes. Corrosion EN ISO 12944-1 1998
pr um

protection of steel structures by


protective paint systems. Part 1:
General introduction
re doc
od

ISO 12944-2 1998 Paints and varnishes. Corrosion EN ISO 12944-2 1998
protection of steel structures by
IP de

protective paint systems. Part 2:


Classification of environments
ISO 12944-5 1998 Paints and varnishes. Corrosion EN ISO 12944-5 1998
© ão

protection of steel structures by


Q

protective paint systems. Part 5:


s

Protective paint systems


es
pr
Im

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