Você está na página 1de 30

NP

Norma EN ISO 12944-4


1999
Portuguesa
Tintas e vernizes
Protecção anticorrosiva de estruturas de aço por esquemas de pintura

o
Parte 4: Tipos de superfície e de preparação de superfície

ida nic
(ISO 12944-4:1998)

oib tró
Peintures et vernis
Anticorrosion des structures en acier par systèmes de peinture

pr lec
Partie 4: Types de surface et de préparation de surfaces (ISO 12944-4:1998)

ão o e
Paints and varnishes
Corrosion protection of steel structures by protective paint systems
Part 4: Types of surface and surface preparation (ISO 12944-4:1998)
uç ent
pr um
re doc
od
IP de

ICS HOMOLOGAÇÃO
25.220.10;87.020;91.080.10 Termo de Homologação Nº 160/99, de 1999-09-21
© ão
Q

DESCRITORES ELABORAÇÃO
Aços; estruturas; construção de aço; protecção contra a corrosão; CT3 (APFTV)
s

processos de revestimento; pintura; tintas; vernizes;


es

revestimentos de protecção; superfícies; preparação; sistemas de


classificação; limpeza química; limpeza mecânica; controlo de EDIÇÃO
poluição; definições Fevereiro de 2000
pr

CORRESPONDÊNCIA
Im

Versão portuguesa da EN ISO 12944-4:1998 CÓDIGO DE PREÇO


X008

© IPQ reprodução proibida

Instituto Português da ualidade


Rua António Gião, 2
PT – 2829 - 513 CAPARICA PORTUGAL
Tel. (+ 351) 21 294 81 00 Fax. (+ 351) 21 294 81 01
E-mail: ipq@mail.ipq.pt Site: www.ipq.pt
Preâmbulo nacional
A Norma ISO 12944, com o título geral “Paints and varnishes-Corrosion protection of steel structures by
protective paint systems”, é constituída por oito partes.

Todas as partes foram adoptadas pelo CEN como Normas Europeias, sem qualquer modificação.

o
A correspondente versão portuguesa NP EN ISO 12944, tem o título geral Tintas e vernizes. Protecção
anticorrosiva de estruturas de aço por esquemas de pintura, tendo o seguinte título para as diferentes

ida nic
partes:
- Parte 1: Introdução geral

oib tró
- Parte 2: Classificação de ambientes
- Parte 3: Concepção e disposições construtivas

pr lec
- Parte 4: Tipos de superfície e de preparação de superfícies
- Parte 5: Esquemas de pintura

ão o e
- Parte 6: Ensaios laboratoriais de desempenho
- Parte 7: Execução de supervisão dos trabalhos de pintura
uç ent
- Parte 8: Desenvolvimento de especificações para obras novas e manutenção
pr um
re doc
od
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im
NORMA EUROPEIA EN ISO 12944-4
EUROPÄISCHE NORM
NORME EUROPÉENNE
EUROPEAN STANDARD Maio 1998

ICS: 87.020
Descritores: Tintas, vernizes, construção de aço, prevenção de corrosão, revestimentos de protecção,

o
condição de superfície, tratamento de superfície

ida nic
Versão Portuguesa
Tintas e vernizes. Protecção anticorrosiva de estruturas de aço por esquemas de pintura
Parte 4: Tipos de superfície e de preparação de superfícies

oib tró
(ISO 12944-4:1998)

pr lec
Beschichtungsstoffe Peintures et vernis Paints and varnishes
Korrosionsschutz von Anticorrosion des structures en Corrosion protection of steel
Stahlbauten durch acier par systèmes de structures by protective paint

ão o e
Beschichtungssysteme. peinture. Partie 4: Types de systems.
Teil 4: Arten von Oberflachen surface et de préparation de Part 4: Types of surface and
und Oberflachenvorbereitung surfaces surface preparation
uç ent
(ISO 12944-4:1998) (ISO 12944-4:1998) (ISO 12944-4:1998)
pr um
re doc
od

A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN ISO 12944-4:1998, e tem o mesmo
estatuto que as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.
IP de

Esta Norma Europeia foi ratificada pelo CEN em 1997-06-16.


Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define
as condições de adopção desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação.
Podem ser obtidas listas actualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais
© ão

correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.


Q

A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra
língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e
s

notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.


es

Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha,
Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Islândia, Itália, Luxemburgo,
Noruega, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia e Suíça.
pr
Im

CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization

Secretariado Central: rue de Stassart 36, B-1050 Bruxelas

© 1998 Direitos de reprodução reservados aos membros do CEN

Ref. Nº EN ISO 12944-4:1998 Pt


NP
EN ISO 12944-4
1999

p. 4 de 30

Preâmbulo
O texto da Norma Internacional, foi adoptado como Norma Europeia pelo Comité Técnico CEN/TC 139

o
“Tintas e vernizes” cujo secretariado é assegurado pelo DIN a partir do trabalho do ISO/TC 35 “Tintas e

ida nic
vernizes” da Organização Internacional de Normalização (ISO).
Esta Norma Europeia deve receber o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto idêntico,
seja por endosso, o mais tardar até Novembro de 1998, e todas as normas nacionais em contradição deverão

oib tró
ser anuladas o mais tardar na mesma data.
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENLEC, a presente Norma Europeia deve ser

pr lec
implementada nos seguintes países: Alemanha , Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França,
Grécia, Irlanda, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, República
Checa, Suécia e Suíça.

Nota de endosso ão o e
uç ent
O texto da Norma Internacional ISO 12944-4:1998, foi aprovado pelo CEN como Norma Europeia sem
qualquer modificação.
pr um

Nota: As referências normativas a Normas internacionais estão listadas no Anexo ZA (normativo)


re doc
od
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im
NP
EN ISO 12944-4
1999

p. 5 de 30

Índice Página

o
1 Objectivo e campo de aplicação………………………………………………………………………….. 6

ida nic
2. Referências normativas………………………………………………………………………………….. 7

3 Definições ………………………………………………………………………………………………… 10

oib tró
4 Generalidades..…………………………………………………………………………………………… 11

pr lec
5 Tipos de superfícies a proteger………………………………………………………………………….. 11

ão o e
6 Métodos de preparação de superfícies……………………………………………………………………12

7 Graus de preparação de superfícies………………………………………………………………………16


uç ent
8 Perfil de superfície (rugosidade) e grau de perfil de superfície……………………………………….. 18

9 Avaliação das superfícies preparadas………………………………………………………………….. 18


pr um

10 Protecção temporária contra a corrosão e/ou contaminações das superfícies preparadas………… 18


re doc

11 Preparação de superfícies temporária ou parcialmente protegidas antes da aplicação


od

de outros revestimentos……………………………………………………………………………………. 19

12 Preparação de superfícies galvanizadas por imersão a quente………………………………………. 19


IP de

Preparação de superfícies metalizadas por projecção (zinco e alumínio) ……………………………… 20


© ão

14 Preparação de superfícies electrozincadas e sherardizadas …………………………………………. 20


Q

15 Preparação de outras superfícies revestidas…………………………………………………………… 20


s
es

16 Recomendações sobre poluição e ambiente…………………………………………………………… 21


pr

17 Higiene e segurança…………………………………………………………………………………….. 21
Im

ANEXO A (normativo)Graus de preparação primária (total) de superfície…………………………… 22

ANEXO B (normativo) Graus de preparação secundária (parcial) de superfície ......................……….. 23

ANEXO C (normativo) Método para remoção de matérias ou revestimentos estranhos………………. 25

ANEXO D ( informativo) Bibliografia …………………………………………………………………… 27

ANEXO E (informativo) Índice alfabético dede termos………………………………………………….. 28

ANEXO ZA (normativo) Referências normativas a publicações internacionais e publicações

europeias relevantes………………………………………………………………………………………… 29
NP
EN ISO 12944-4
1999

p. 6 de 30

Introdução
O aço não protegido quando em contacto com a atmosfera, a água e o solo está sujeito a corrosão, a qual

o
pode causar danos. Assim, para evitar os prejuízos da corrosão as estruturas de aço são normalmente

ida nic
protegidas para suportarem as tensões de corrosão durante o tempo de vida requerido para a estrutura.
Existem diversos meios de protecção anticorrosiva de estruturas de aço. A ISO 12944 trata da protecção por
esquemas de pintura e cobre, nas suas várias partes, todos os assuntos importantes para uma adequada

oib tró
protecção anticorrosiva. São também possíveis medidas adicionais ou outras medidas, as quais terão de ser
alvo de acordo particular entre as partes interessadas.

pr lec
Para se obter uma protecção anticorrosiva eficaz de estruturas de aço, torna-se necessário que os
proprietários dessas estruturas, projectistas, consultores, empresas encarregadas do trabalho de protecção
anticorrosiva, inspectores de revestimentos protectores e fabricantes de materiais para revestimentos, tenham

ão o e
à sua disposição informação concisa do estado actual de conhecimentos sobre protecção anticorrosiva por
pintura. Tal informação tem de ser o mais completa possível, não ambígua e facilmente assimilável para
evitar dificuldades e mal entendidos entre as partes envolvidas na implementação prática do trabalho de
uç ent
protecção.
Entende-se que esta Norma Internacional – ISO 12944 – dê esta informação na forma de uma série de
instruções. Está escrita para quem tenha algum conhecimento técnico. Pressupõe-se ainda que o utilizador da
pr um

norma ISO 12944 esteja familiarizado com outras Normas Internacionais relevantes, particularmente com as
respeitantes a preparação de superfície, assim como com regulamentos nacionais relevantes.
re doc

Embora a ISO 12944 não trate de questões financeiras e contratuais, é dada especial atenção às importantes
implicações de uma inadequada protecção anticorrosiva que pode conduzir a graves consequências
od

financeiras se não forem cumpridos os requisitos e as recomendações dadas nesta norma.


Esta parte da ISO 12944 descreve os diferentes tipos de superfícies a serem protegidas e fornece informação
IP de

quanto aos métodos de preparação de superfície tais como a decapagem química, mecânica e à chama. Trata
dos graus de preparação de superfície, perfil de superfície (rugosidade), avaliação das superfícies preparadas,
protecção temporária das superfícies preparadas, preparação para pintura posterior das superfícies
temporariamente protegidas, preparação de revestimentos metálicos existentes e aspectos ambientais. Tanto
© ão

quanto possível, são referidas as normas base internacionais sobre preparação de superfície de substratos de
Q

aço antes da aplicação de tintas e produtos similares.


s
es

1 Objectivo e campo de aplicação


Esta parte da ISO 12944 trata dos seguintes tipos de superfície de estruturas de aço e da sua preparação:
pr

− superfícies não revestidas (aço carbono ou aço fracamente ligado);


Im

− superfícies revestidas de zinco, alumínio ou suas ligas por metalização (projecção a quente);
− superfícies galvanizadas por imersão;
− superfícies electrozincadas;
− superfícies sherardizadas;
− superfícies de aço revestidas com um primário de espera;
− outras superfícies de aço pintadas.
Esta parte da norma ISO 12944 define um número de graus de preparação de superfície mas não especifica
quaisquer requisitos para o estado do substrato antes da preparação de superfície.
Esta parte da norma ISO 12944 não cobre as superfícies de aço muito polidas nem as superfícies malhadas a
frio.
NP
EN ISO 12944-4
1999

p. 7 de 30

2 Referências normativas
As normas a seguir referidas contêm disposições que quando mencionadas ao longo do texto desta norma,

o
constituem também disposições para a presente Norma. À data de publicação, as edições indicadas eram

ida nic
válidas. Todas as normas estão sujeitas a actualizações, pelo que se aconselham as entidades envolvidas na
edição desta norma, a investigar a possibilidade de aplicação das edições mais recentes das normas abaixo
indicadas. Os membros da IEC e ISO mantêm registos das normas internacionais actualmente válidas.

oib tró
ISO 1461: - 1)
Hot dip galvanized coatings on fabricated ferrous products – Specifications.

pr lec
ISO 2063:1991

ão o e
Metallic and other inorganic coatings – Thermal spraying – Zinc, aluminium and their alloys.

ISO 2409:1992
uç ent
Paints and varnishes – Cross-cut test.
ISO 4628-1:1982
pr um

Paints and varnishes – Evaluation of degradation of paint coatings – Designation of intensity, quantity and
size of common types of defect – Part 1: General principles and rating schemes.
ISO 4628-2:1982
re doc

Paints and varnishes – Evaluation of degradation of paint coatings – Designation of intensity, quantity and
od

size of common types of defect – Part 2: Designation of degree of blistering.


ISO 4628-3:1982
IP de

Paints and varnishes – Evaluation of degradation of paint coatings – Designation of intensity, quantity and
size of common types of defect – Part 3: Designation of degree of rusting.
ISO 4628-4:1982
© ão

Paints and varnishes – Evaluation of degradation of paint coatings – Designation of intensity, quantity and
Q

size of common types of defect – Part 4: Designation of degree of cracking.


s

ISO 4628-5:1982
es

Paints and varnishes – Evaluation of degradation of paint coatings – Designation of intensity, quantity and
size of common types of defect – Part 5: Designation of degree of flaking.
pr

ISO 4628-6:1990
Im

Paints and varnishes – Evaluation of degradation of paint coatings – Designation of intensity, quantity and
size of common types of defect – Part 6: Rating of degree of chalking by tape method.

ISO 8501-1:1988
Preparation of steel substrates before application of paints and related products – Visual assessment of
surface cleanliness – Part 1: Rust grades and preparation grades of uncoated steel substrates and steel
substrates after overall removal of previous coatings.
___________
1)
A ser publicado (Revisão da ISO 1459:1973 e ISO 1461:1973)
NP
EN ISO 12944-4
1999

p. 8 de 30

Informative Supplement to ISO 8501-1:1988, Representative photographic examples of the change of


appearance imparted to steel when blast-cleaned with different abrasives.

o
ISO 8501-2:1994

ida nic
Preparation of steel substrates before application of paints and related products – Visual assessment of
surface cleanliness – Part 2: Preparation grades of previously coated steel substrates after localized removal

oib tró
of previous coatings.

ISO/TR 8502-1:1991

pr lec
Preparation of steel substrates before application of paints and related products – Tests for the assessment of
surface cleanliness – Part 1: Field test for soluble iron corrosion products.

ão o e
ISO 8502-2:1992
Preparation of steel substrates before application of paints and related products – Tests for the assessment of
uç ent
surface cleanliness – Part 2: Laboratory determination of chloride on cleaned surfaces.

ISO 8502-3:1992
pr um

Preparation of steel substrates before application of paints and related products – Tests for the assessment of
surface cleanliness – Part 3: Assessment of dust on steel surfaces prepared for painting (pressure-sensitive
tape method).
re doc

ISO 8502-4:1993
od

Preparation of steel substrates before application of paints and related products – Tests for the assessment of
surface cleanliness – Part 4: Guidance on the estimation of the probability of condensation prior to paint
IP de

application.

ISO 8503-1:1988
© ão

Preparation of steel substrates before application of paints and related products – Surface roughness
Q

characteristcs of blast-cleaned steel substrates – Part 1: Specifications and definitions for ISO surface profile
comparators for the assessment of abrasive blast-cleaned surfaces.
s
es

ISO 8503-2:1988
Preparation of steel substrates before application of paints and related products – Surface roughness
pr

characteristcs of blast-cleaned steel substrates – Part 2: Method for the grading of surface profile of abrasive
blast-cleaned steel – Comparator procedure.
Im

ISO 8504-1:1992
Preparation of steel substrates before application of paints and related products – Surface preparation
methods – Part 1: General principles.

ISO 8504-2:1992
Preparation of steel substrates before application of paints and related products – Surface preparation
methods – Part 2: Abrasive blast-cleaning.
NP
EN ISO 12944-4
1999

p. 9 de 30

ISO 8504-3:1993
Preparation of steel substrates before application of paints and related products – Surface preparation

o
methods – Part 3: Hand and power-tool cleaning.

ida nic
ISO 11124-1:1993
Preparation of steel substrates before application of paints and related products – Specifications for metallic

oib tró
blast-cleaning abrasives – Part 1: General introduction and classification.

ISO 11124-2:1993

pr lec
Preparation of steel substrates before application of paints and related products – Specifications for metallic
blast-cleaning abrasives – Part 2: Chilled-iron grit.

ISO 11124-3:1993
ão o e
Preparation of steel substrates before application of paints and related products – Specifications for metallic
uç ent
blast-cleaning abrasives – Part 3: High-carbon cast-steel shot and grit.

ISO 11124-4:1993
pr um

Preparation of steel substrates before application of paints and related products – Specifications for metallic
blast-cleaning abrasives – Part 4: Low-carbon cast-steel shot.
re doc

ISO 11126-1:1993
od

Preparation of steel substrates before application of paints and related products – Specifications for non-
metallic blast-cleaning abrasives – Part 1: General introduction and classification.
IP de

ISO 11126-3:1993
Preparation of steel substrates before application of paints and related products – Specifications for non-
metallic blast-cleaning abrasives – Part 3: Copper refinery slag.
© ão
Q

ISO 11126-4:1993
s

Preparation of steel substrates before application of paints and related products – Specifications for non-
es

metallic blast-cleaning abrasives – Part 4: Coal furnace slag.

ISO 11126-5:1993
pr

Preparation of steel substrates before application of paints and related products – Specifications for non-
Im

metallic blast-cleaning abrasives – Part 5: Nickel refinery slag.

ISO 11126-6:1993
Preparation of steel substrates before application of paints and related products – Specifications for non-
metallic blast-cleaning abrasives – Part 6: Iron furnace slag.

ISO 11126-7:1995
Preparation of steel substrates before application of paints and related products – Specifications for non-
metallic blast-cleaning abrasives – Part 7: Fused aluminium oxide.
NP
EN ISO 12944-4
1999

p. 10 de 30

ISO 11126-8:1993
Preparation of steel substrates before application of paints and related products – Specifications for non-

o
metallic blast-cleaning abrasives – Part 8: Olivine sand.

ida nic
ISO 12944-1:1998
Paints and varnishes – Corrosion protection of steel structures by protective paint systems – Part 1: General

oib tró
introduction.

EN 10238:1996

pr lec
Automatically blast-cleaned and automatically prefabrication primed structural steel products.

ão o e
3 Definições
Para os fins da presente Norma aplicam-se as seguintes, para além das já mencionadas na ISO 12944-1.
uç ent
3.1 Decapagem por projecção de abrasivos: Projecção de um jacto de elevada energia cinética de abrasivo
de decapagem sobre a superfície a ser preparada.
pr um

3.2 Abrasivo de decapagem a jacto (por projecção): Material sólido usado na decapagem por projecção.
[ISO 11124-1; ISO 11126-1]
re doc
od

3.3 Poeira: Partículas soltas presentes sobre uma superfície de aço preparado para pintura resultante de
decapagem por projecção de abrasivos ou outro processo de preparação de superfícies, ou da acção do meio
ambiente. [ISO 8502-3]
IP de

3.4 Ponto de orvalho: Temperatura à qual a humidade do ar se condensa sobre uma superfície. Veja-se a
ISO 8502-4.
© ão
Q

3.5 Flor de ferrugem ou ferrugem instantânea: Ferrugem ligeira formada sobre a superfície de aço, pouco
s

depois da preparação.
es

3.6 Granalha angular: Partículas predominantemente angulares que têm faces fracturadas e arestas vivas e
pr

que têm uma forma inferior a semi-esferas. [ISO 11124-1; ISO 11126-1]
Im

3.7 Calamina: Camada de óxidos formada durante a laminação a quente ou o tratamento térmico do aço.

3.8 Ferrugem: Produtos de corrosão visíveis que, no caso dos metais ferrosos, são constituídos
principalmente por óxidos de ferro hidratados.
NP
EN ISO 12944-4
1999

p. 11 de 30

3.9 Granalha esférica: Partículas predominantemente redondas, que têm um comprimento menor do que o
dobro da sua largura máxima e que não têm arestas, faces quebradas ou outros defeitos de superfície agudos.
[ISO 11124-1; ISO 11126-1]

o
ida nic
3.10 Substrato: Superfície na qual é aplicada ou deve ser aplicada uma camada de produto de pintura.
[EN 971-1]

oib tró
3.11 Preparação de superfície: Qualquer método de preparação de uma superfície para a aplicação de um
revestimento.

pr lec
3.12 Ferrugem branca: Produtos de corrosão de cor branca a cinzento escuro, observáveis sobre as
superfícies revestidas com zinco.

4 Generalidades ão o e
uç ent
A preparação de superfícies tem por objectivo principal a remoção das matérias nocivas e a obtenção de uma
superfície que permita uma aderência satisfatória do primário à superfície. Esta preparação contribui
igualmente para reduzir a quantidade de contaminantes iniciadores de corrosão.
pr um

Sublinha-se que é extremamente variável o estado das superfícies de aço que necessitam de limpeza antes da
pintura. Isto aplica-se particularmente na manutenção de uma estrutura já pintada. A idade da estrutura e a
sua localização, a qualidade da superfície de base, o estado do revestimento e a extensão das degradações, o
re doc

tipo e a severidade dos ambientes de corrosão precedentes e futuros e ainda a natureza do novo esquema de
protecção previsto determinam o tipo da preparação de superfície requerida.
od

Quando se selecciona um método de preparação de superfície, é necessário considerar o grau de preparação


requerido para garantir a essa superfície uma limpeza e, se necessário, um perfil de superfície (rugosidade)
IP de

adaptados ao revestimento a aplicar. Uma vez que o custo da preparação de superfície é geralmente
proporcional ao nível de limpeza, convém escolher um grau de preparação adequado à função e ao tipo de
esquema de protecção ou um revestimento apropriado ao grau de preparação que pode ser obtido.
© ão

É conveniente que as empresas que executam os trabalhos de preparação das superfícies disponham de
Q

pessoal e de conhecimentos técnicos sobre os processos envolvidos, de modo a permitir-lhes realizar os


s

trabalhos de acordo com a especificação. Todas as regras de higiene e segurança devem ser respeitadas. É
conveniente que as superfícies a tratar sejam facilmente acessíveis e suficientemente iluminadas. Todos os
es

trabalhos de preparação de superfície devem ser objecto de uma supervisão e de um controlo de qualidade
adequados.
pr

Se o grau de preparação especificado não foi obtido pelo método de preparação seleccionado, ou quando o
estado da superfície preparada se tenha alterado antes da aplicação do revestimento, torna-se conveniente
Im

repetir as partes apropriadas do processo de modo a obter-se o grau de preparação especificado. É


conveniente especificar com detalhe o tratamento preliminar das soldaduras, a remoção dos salpicos de
soldadura, dos defeitos de laminagem ou de maquinagem e outras arestas ou ângulos vivos.
Para mais detalhes , veja-se a norma ISO 8504-1.

5 Tipos de superfícies a proteger


As superfícies podem ser classificadas segundo as seguintes categorias:
NP
EN ISO 12944-4
1999

p. 12 de 30

5.1 Superfícies de aço não revestidas


As superfícies de aço não revestidas podem estar cobertas de calamina ou ferrugem ou outros contaminantes.

o
Estas superfícies podem ser classificadas segundo a norma ISO 8501-1 (graus de corrosão A, B, C e D).

ida nic
5.2 Superfícies de aço com revestimento metálico

oib tró
5.2.1 Superfícies de aço revestidas por projecção a quente (metalização)
As superfícies de aço revestidas por projecção a quente são superfícies de aço revestidas de zinco, alumínio

pr lec
ou suas ligas, por projecção com chama ou com arco segundo a norma ISO 2063.

ão o e
5.2.2 Superfícies de aço galvanizadas por imersão a quente
As superfícies galvanizadas por imersão a quente são superfícies de aço revestidas de zinco ou liga de zinco
por imersão num banho em fusão segundo a ISO 1461.
uç ent
5.2.3 Superfícies de aço electrozincadas
pr um

As superfícies de aço electrozincadas são superfícies de aço revestidas de zinco electrodepositado.

5.2.4 Superfícies de aço sherardizadas


re doc

As superfícies de aço sherardizadas são superfícies de aço revestidas de camadas de ligas de zinco-ferro
od

obtidas por aquecimento a alta temperatura do componente de aço num tambor com pó de zinco.

5.3 Superfícies de aço revestidas com primário de espera


IP de

As superfícies de aço pintadas com primário de espera são superfícies de aço que são automaticamente
decapadas por projecção e pintadas com um primário de espera, numa unidade automática, segundo a EN
© ão

10238.
Q

NOTA: Para os fins a que se destina esta parte da ISO 12944, a expressão “superfícies de aço revestidas com primário de espera”
tem um significado restrito, de acordo com a EN 10238. Diz somente respeito à decapagem automática e aplicação automática do
s

primário.
es

5.4 Outras superfícies previamente pintadas


pr

Outras superfícies pintadas são superfícies de aço/aço com revestimento metálico que já tenham sido
revestidas por pintura.
Im

6 Métodos de preparação de superfícies


Óleo, gordura, sais e outros contaminantes devem ser removidos, pelo método apropriado, antes da
decapagem. Além disso, pode ser necessária uma remoção prévia, manual ou mecânica, da ferrugem ou da
calamina muito aderente. No caso da limpeza de aço com revestimento metálico, a técnica utilizada não deve
eliminar inutilmente o revestimento metálico são. O anexo C apresenta um resumo dos métodos de limpeza.
A relação dos diferentes métodos não é exaustiva.
NP
EN ISO 12944-4
1999

p. 13 de 30

6.1 Limpeza com água ou com solventes e limpeza química

o
6.1.1 Limpeza com jacto de água

ida nic
Este método consiste em dirigir um jacto de água doce e limpa sobre a superfície a limpar. A pressão da água
a utilizar depende dos contaminantes a remover, tais como materiais solúveis em água, ferrugem solta ou
revestimentos por pintura pouco aderentes. Para remover óleo, gordura, etc., é necessário adicionar

oib tró
detergentes adequados. Quando são utilizados detergentes na operação de limpeza, é necessário lavar
posteriormente com água limpa.

pr lec
6.1.2 Limpeza a vapor
A limpeza a vapor serve para remover óleo e gordura. Se for adicionado ao vapor um detergente, é

ão o e
necessário lavar posteriormente com água limpa.
uç ent
6.1.3 Limpeza com emulsionantes
A limpeza com emulsionantes serve para remover óleos e gorduras, operação esta seguida de lavagem com
água limpa (quente ou fria).
pr um

6.1.4 Limpeza alcalina


A limpeza alcalina serve para remover óleo e gordura usando produtos de limpeza alcalinos, operação esta
re doc

seguida de lavagem com água limpa (quente ou fria).


od

6.1.5 Limpeza com solventes orgânicos


IP de

A limpeza com solventes orgânicos serve para remover óleos e gorduras usando solventes orgânicos
adequados.
O desengorduramento com trapos embebidos em solvente orgânico não convém senão para áreas muito
© ão

restritas.
Q
s

6.1.6 Limpeza por conversão química


es

A limpeza por conversão química (fosfatação, passivação crómica) é utilizada para as superfícies
galvanizadas por imersão a quente, electrozincadas e sherardizadas para lhes conferir uma adequada
pr

superfície para pintura. De outro modo, as soluções alcalinas ou as ácidas com inibidores, podem também ser
usadas para preparar a superfície. Deve em princípio seguir-se uma lavagem com água limpa. Este tipo de
Im

tratamento deve utilizar-se somente com a aprovação do fabricante do esquema de pintura a aplicar.
NOTA: O tratamento com soluções ácidas ou alcalinas, é conhecido por “lavagem mordente”.

6.1.7 Limpeza com decapantes


A limpeza com decapantes pastosos consiste em remover as películas de tinta por meio de pastas à base de
solventes (caso dos revestimentos solúveis em solventes) ou pastas alcalinas (caso dos revestimentos
saponificáveis), operação que deve ser seguida de uma lavagem apropriada.
NP
EN ISO 12944-4
1999

p. 14 de 30

6.1.8 Decapagem ácida


Este processo consiste em imergir a superfície a decapar num banho contendo um ácido adequadamente

o
inibido o qual remove a ferrugem e a calamina. A superfície exposta do aço não deve ser apreciavelmente

ida nic
atacada.
A decapagem ácida é apenas adequada para usar sob condições controladas em fábrica e não é normalmente
um processo para usar em estaleiro.

oib tró
6.2 Limpeza por acção mecânica

pr lec
6.2.1 Limpeza manual

ão o e
As ferramentas tipicamente usadas nesta limpeza são escovas de arame, espátulas, raspadeiras, blocos
sintéticos abrasivos, lixas e martelos de picar. Para mais detalhes veja-se a ISO 8504-3.
uç ent
6.2.2 Limpeza com ferramentas pneumáticas ou eléctricas
As máquinas ferramentas tipicamente usadas são as escovas rotativas, vários tipos de esmeril, martelos de
percussão ou de agulhas. As superfícies que estas ferramentas não possam alcançar devem ser preparadas
pr um

manualmente. A operação de limpeza não deve provocar qualquer dano ou deformação dos elementos da
estrutura e devem ser tomadas precauções para evitar os danos de superfície típicos que as ferramentas de
martelagem podem causar (mossas, entalhes). Quando as escovas metálicas são usadas, é preciso garantir
re doc

que a ferrugem e os contaminantes não fiquem simplesmente polidos. A ferrugem e a calamina polidas
od

podem apresentar um brilho que se parece com o do metal limpo, mas que pode comprometer a aderência de
qualquer revestimento aplicado. A limpeza mecânica das superfícies é mais eficaz em termos de superfície
tratada e grau de limpeza que a preparação manual, mas está longe de ser tão eficaz como a decapagem por
IP de

projecção. Deve ter-se este facto em consideração nos casos em que se preferir a limpeza mecânica com
máquinas à decapagem por projecção de abrasivos (isto é, sempre que se pretenda evitar a formação de
poeiras ou a acumulação de abrasivo usado). Para maior detalhe, veja-se a ISO 8504-3.
© ão
Q

6.2.3 Decapagem por projecção de abrasivos


s

Deve ser utilizado um dos métodos especificados na ISO 8504-2. Os abrasivos para a decapagem por
es

projecção devem ser especificados por referência às diversas partes das normas ISO 11124 e ISO 11126.
pr

6.2.3.1 Decapagem por projecção de abrasivos a seco


Im

6.2.3.1.1 Decapagem por projecção centrífuga de abrasivos


A projecção de abrasivos por sistema centrífugo (com turbinas) é efectuado em instalações fixas ou móveis
nas quais o abrasivo é conduzido até uma turbina posicionada de modo a projectá-lo uniformemente e a
grande velocidade sobre as superfícies a limpar.
Para os campo de aplicação, eficácia e limitações desta técnica, veja-se a norma ISO 8504-2.

6.2.3.1.2 Decapagem por projecção de abrasivos com ar comprimido


A projecção de abrasivos com ar comprimido é efectuada pela alimentação de abrasivo num fluxo de ar
comprimido e projectando a mistura abrasivo/ar comprimido a alta velocidade através dum bico de
decapagem para a superfície a limpar.
NP
EN ISO 12944-4
1999

p. 15 de 30

O abrasivo pode ser injectado no jacto de ar a partir dum recipiente sob pressão, ou arrastado no jacto de ar
por aspiração a partir dum recipiente à pressão ambiente.

o
Para o campo de aplicação, eficácia e limitações desta técnica, veja-se a norma ISO 8504-2.

ida nic
6.2.3.1.3 Decapagem (por projecção de abrasivos) com ar comprimido e recuperação por aspiração

oib tró
Este método é análogo ao efectuado por projecção de abrasivos com ar comprimido (veja-se 6.2.3.1.2), mas
o bico de projecção está inserido numa campânula de aspiração que veda contra a superfície do aço,
recolhendo o abrasivo gasto e os contaminantes. Alternativamente, o jacto de ar/abrasivo pode ser aspirado

pr lec
sobre a superfície, com uma pressão reduzida ao nível da campânula de aspiração.
Para o campo de aplicação, eficácia e limitações desta técnica, veja-se a norma ISO 8504-2.

ão o e
6.2.3.2 Decapagem por projecção de abrasivos com ar comprimido húmido
Este método é análogo ao efectuado por projecção de abrasivos com ar comprimido (veja-se 6.2.3.1.2), mas
uç ent
com a adição ao jacto de ar/abrasivo, a montante do bico de projecção, de um pouco de líquido (geralmente
água limpa), resultando num processo de limpeza isento de poeiras e de partículas em suspensão numa gama
de dimensões inferiores a 50 µm. O consumo de água pode ser controlado e é geralmente de 15 l/h a 25 l/h.
pr um

Para o campo de aplicação, eficácia e limitações desta técnica, veja-se a norma ISO 8504-2.
re doc

6.2.3.3 Decapagem húmida por projecção de abrasivos


od

6.2.3.3.1 Decapagem por projecção de abrasivos com ar comprimido e água


Este método é análogo ao efectuado por projecção de abrasivos com ar comprimido (veja-se
IP de

6.2.3.1.2), mas com a adição de um líquido, (geralmente água limpa) para produzir um jacto de ar,
de água e de abrasivo.
© ão

Para o campo de aplicação, eficácia e limitações desta técnica, veja-se a norma ISO 8504-2.
Q

6.2.3.3.2 Decapagem por projecção de abrasivos em mistura semi-líquida


s
es

Uma dispersão de abrasivos finos em água ou outro líquido é projectada, por bombagem ou com ar
comprimido, sobre a superfície a decapar.
pr

Para o campo de aplicação, eficácia e limitações desta técnica, veja-se a norma ISO 8504-2.
Im

6.2.3.3.3 Limpeza com um líquido abrasivo sob pressão


Um abrasivo (ou uma mistura de abrasivos) é introduzido num jacto de líquido (geralmente água limpa) e
este jacto é dirigido através dum bico de projecção sobre a superfície.
O jacto é principalmente constituído por um líquido sob pressão, cujo teor de sólidos abrasivos é, em
princípio, inferior ao da decapagem por projecção de abrasivos com ar comprimido e água.
O abrasivo tanto pode ser introduzido seco (com ou sem ar) como sob a forma de uma mistura semi-líquida.
Para o campo de aplicação, eficácia e limitações desta técnica, veja-se a norma ISO 8504-2.
NP
EN ISO 12944-4
1999

p. 16 de 30

6.2.3.4 Aplicações particulares da decapagem por projecção

o
6.2.3.4.1 Decapagem ligeira

ida nic
O objectivo da decapagem ligeira é o de limpar ou criar uma microrrugosidade nos revestimentos orgânicos
e metálicos ou o de eliminar selectivamente uma camada superficial sem atacar o revestimento subjacente
nem eliminá-lo até ao substrato. O resultado a obter deve ser acordado entre as partes interessadas. Para este

oib tró
efeito, é possível preparar e avaliar uma zona de ensaio afim de optimizar os diferentes parâmetros da
decapagem ligeira: dureza do abrasivo, ângulo de incidência, distância de projecção, pressão do ar e
granulometria do abrasivo. Em princípio, uma decapagem ligeira requer uma baixa pressão de ar e partículas

pr lec
finas.

ão o e
6.2.3.4.2 Decapagem localizada
A decapagem localizada é uma forma corrente de decapagem por projecção de abrasivos com ar comprimido
seco ou com ar comprimido húmido, que se usa apenas em manchas individuais (ferrugem ou cordões de
uç ent
soldadura) sobre superfícies revestidas que, por algum motivo, estão intactas. É possível efectuar esta
decapagem conjuntamente com a decapagem ligeira de outras superfícies quando estas não possam receber
um novo revestimento sem limpeza prévia. Segundo a intensidade da decapagem, o resultado será então
pr um

equivalente ao grau de preparação P Sa 2 ou P Sa 21/2.

6.2.4 Decapagem por jacto de água


re doc

Este método consiste em dirigir um jacto de água limpa sobre a superfície a limpar. A pressão da água
od

depende dos contaminantes a remover, tais como matérias solúveis em água ferrugem solta e revestimentos
por pintura pouco aderentes. Quando forem utilizados detergentes é necessária uma lavagem posterior com
água limpa.
IP de

São correntemente utilizadas as seguintes técnicas de decapagem por jacto de água a alta pressão:
− Decapagem a água a alta pressão (70 MPa a 170 MPa);
© ão

− Decapagem a água a muito alta pressão (acima de 170 MPa).


Q

NOTA: As pressões abaixo de 70 MPa são usadas na limpeza com jacto de água (6.1.1).
s
es

6.3 Decapagem à chama


Dirige-se uma chama oxi-acetilénica sobre a superfície a limpar. A calamina e a ferrugem são removidas
pr

pelo efeito redutor dessa chama e da acção do calor. Após a decapagem à chama, a superfície é tratada por
meio de escovas metálicas e depois é limpa para remover todos os vestígios de poeiras e de contaminantes
Im

antes de ser pintada.

7 Graus de preparação de superfícies


Os requisitos devem basear-se nos graus de preparação enumerados nos anexos A e B.
Podem ser estabelecidos outros graus de preparação com base em exemplos fotográficos representativos ou
em áreas de referência sobre a superfície da estrutura ou do componente. Estes elementos de referência
devem ser eficazmente protegidos de qualquer influência susceptível de alterar o seu aspecto (cobrindo-os
com uma folha de plástico, por exemplo) ou fotografados como exemplos representativos.
Há dois tipos de preparação de superfície:
− Preparação primária (total) (preparação da totalidade da superfície até ao aço nú):
NP
EN ISO 12944-4
1999

p. 17 de 30

Este tipo de preparação consiste em remover a calamina, a ferrugem, os revestimentos existentes e os


contaminantes. Após a preparação primária, a superfície destinada a ser pintada é exclusivamente aço nú.

o
Graus de preparação: Sa, St, Fl e Be.

ida nic
− Preparação secundária (parcial) (conservam-se as partes sãs dos revestimentos orgânicos e metálicos):
Este tipo de preparação consiste em remover a calamina, a ferrugem e os contaminantes, mas deixando

oib tró
intactas a totalidade ou parte dos revestimentos existentes, ainda sãos.
Graus de preparação: P Sa, P St e P Ma.

pr lec
Antes da aplicação de tintas ou produtos similares, pode ser necessário esperar pela secagem da superfície
decapada. Durante a secagem, pode formar-se flor de ferrugem e pode tornar-se necessário remover esta fina
película de óxidos se ela for considerada nociva para a qualidade do revestimento subsequente.

ão o e
A ISO 8501-1 enumera os graus de preparação Sa 1, Sa 2, Sa 21/2, Sa 3 para decapagem por jacto, St 2, St 3
para decapagem manual e mecânica e Fl para decapagem à chama.
uç ent
O suplemento informativo da ISO 8501-1 contém exemplos fotográficos que ilustram a alteração do aspecto
do aço quando decapado com diferentes abrasivos (granalha esférica de aço de alto teor de carbono, granalha
angular de aço, granalha angular de aço vazado, escórias de refinaria de cobre, escórias de carvão).
pr um

7.1 Superfícies de aço não revestidas


O aspecto final da superfície de aço preparado depende do estado inicial dessa superfície (por exemplo graus
re doc

de enferrujamento A a D) e do método de preparação utilizado. Os diferentes graus de ferrugem e de


od

preparação das superfícies são descritos na ISO 8501-1 e no anexo A.


No caso de perfis e chapas laminados a frio (e similares) as superfícies são na maioria dos casos muito lisas
e contaminadas por impurezas da manufactura de difícil remoção. Em tais casos a rugosidade pode tornar-se
IP de

necessária, e pode ser indispensável uma limpeza particularmente intensa, por exemplo por projecção de
abrasivos. O “vidrado” (não confundir com calamina) não precisa de ser removido, a menos que tal tenha
sido acordado.
© ão
Q

7.2 Superfícies de aço com revestimento metálico


s

Se o revestimento metálico (realizado por projecção a quente, galvanizado por imersão a quente,
es

electrozincado ou sherardizado) for removido completamente até ao substrato de aço, são aplicáveis os graus
definidos na ISO 8501-1
pr

Se subsistirem zonas sãs de revestimento metálico efectua-se uma “preparação secundária (parcial) de
superfície”. Os diferentes graus de preparação de superfície secundária não podem ser relacionados com as
Im

normas existentes.

7.3 Superfícies de aço revestidas de primário de espera


Se um primário de espera for removido completamente até ao substrato, são aplicáveis os graus definidos na
ISO 8501-1.
Se o primário de espera subsiste em certas zonas, é efectuada uma “ preparação secundária de superfície”.
As definições dos graus de preparação de superfície apropriadas são dadas na ISO 8501-2 e em algumas
normas citadas no anexo D.
NP
EN ISO 12944-4
1999

p. 18 de 30

7.4 Outras superfícies de aço previamente pintadas


A superfície a preparar deve ser avaliada de acordo com a ISO 4628-1 a 4628-6 (grau de empolamento,

o
enferrujamento, fissuração, exfoliação e pulverulência). A avaliação da corrosão sob a película e a aderência

ida nic
(veja-se a ISO 2409) devem também ser tidas em conta.
As zonas isoladas com falhas de revestimento ou com ferrugem (ferrugem localizada) em superfícies de aço
previamente pintadas, podem ser preparadas por decapagem localizada. Devem ser tomadas precauções para

oib tró
não se danificarem as zonas sãs adjacentes.
Se for para remover completamente todo o revestimento até ao substrato são aplicáveis os graus definidos na

pr lec
ISO 8501-1.
Se for removida toda a tinta até ao revestimento metálico, é efectuada uma preparação de superfície
secundária. Os graus deste tipo de preparação não podem ser relacionados com as normas existentes.

ão o e
Se subsistirem zonas de revestimento por pintura, efectua-se uma “preparação de superfície secundária”.
Para as zonas que apresentam vestígios de revestimentos por pintura e aço nú, os graus são definidos
uç ent
segundo as definições dos graus P. A norma ISO 8501-2 indica os graus de preparação P Sa 2, P Sa 2 1/2, P
Sa 3 para a decapagem por projecção localizada, P St 2, P St 3 para a decapagem manual e mecânica e P Ma
para a escovagem mecânica localizada.
pr um

8 Perfil de superfície (rugosidade) e grau de perfil de superfície


A norma ISO 8503-1 especifica os requisitos para os comparadores ISO de perfil de superfície (comparador
re doc

S e comparador G) que são destinados à comparação visual e táctil dos substratos de aço decapados com
od

granalha esférica (S) ou angular (G).


O método de caracterização das superfícies decapadas com os comparadores ISO especificados na norma
IP de

ISO 8503-1 é descrito na norma ISO 8503-2.


O perfil de superfície dos substratos determina a aderência do revestimento. Para os esquemas de pintura
anticorrosiva, é particularmente indicado um perfil de superfície “médio (G)” ou “médio (S)”, como definido
© ão

na ISO 8503-1. No âmbito da presente norma, não é necessário especificar tolerâncias mais apertadas ou
Q

valores particulares para o perfil de superfície, mas estas tolerâncias ou valores podem ser acordados entre as
partes interessadas.
s
es

9 Avaliação das superfícies preparadas


pr

Após o processo de preparação de superfície (limpeza como especificado), as superfícies preparadas devem
ser avaliadas tal como descrito na ISO 8501-1 ou ISO 8501-2, ou seja, a limpeza é avaliada somente pelo
Im

aspecto da superfície. Frequentemente, este processo basta para o objectivo visado, mas para os
revestimentos susceptíveis de serem expostos a ambientes severos, tais como uma imersão em água ou uma
condensação permanente, é preciso considerar ensaios que permitam pesquisar sais solúveis ou outros
contaminantes da superfície aparentemente limpa, por meio de métodos físicos e químicos que são tratados
nas diferentes partes da norma ISO 8502.

10 Protecção temporária contra a corrosão e/ou contaminações de superfícies


preparadas
A protecção temporária das superfícies preparadas é necessária se o grau de preparação for susceptível de se
alterar (por formação de ferrugem, por exemplo) antes que o revestimento previsto (primário ou esquema de
NP
EN ISO 12944-4
1999

p. 19 de 30

pintura completo) possa ser aplicado. Esta consideração aplica-se também a zonas que não se prevêem
revestir.

o
Os primários de espera, papéis ou películas aderentes, vernizes peláveis e outros materiais protectores que

ida nic
podem ser removidos são normalmente utilizados para garantir uma protecção temporária. Antes de receber
o revestimento final, a superfície necessitará de uma nova preparação.

oib tró
11 Preparação de superfícies temporária ou parcialmente protegidas antes da
aplicação de outros revestimentos

pr lec
Antes da aplicação de um outro revestimento, todos os produtos de corrosão, contaminação ou resultantes da
exposição à atmosfera que se tenham formado entretanto, devem ser removidos pelos meios adequados, por
exemplo por limpeza com jacto de água, por decapagem húmida, decapagem ligeira, desbaste cauteloso e

ão o e
limpeza manual ou mecânica. As juntas e as zonas danificadas das películas de primário devem ser de novo
limpas e reparadas após montagem em conjunto, segundo um dos métodos seleccionado entre os descritos na
secção 6.
uç ent
Se tiverem ocorrido operações de soldadura ou rebitagem, devem remover-se todos os resíduos de acordo
com a especificação. O processo mais eficaz é a lixagem seguida de decapagem por abrasivos. O método a
usar deve ter o acordo das partes interessadas.
pr um

Pode ser necessário remover o revestimento existente ou erodir a superfície por decapagem ligeira ou outro
método apropriado, seguido de eliminação de poeiras para garantir uma boa aderência da camada seguinte. A
re doc

superfície da camada existente (em particular dos revestimentos ricos em zinco) não deve ser polida ou
manchada pela limpeza mecânica extensa para não comprometer a aderência das camadas seguintes.
od

Para superfícies de aço decapadas por abrasivos e revestidas com primário de espera, o primário existente
pode fazer parte do esquema completo de pintura, desde que acordado entre as partes interessadas e se
IP de

estiver definido o perfil da superfície (rugosidade). Se a camada de primário não estiver em condições de ser
reparada ou revestida com outra camada de tinta ou se não for compatível com as restantes camadas do
esquema, deve ser completamente removida.
© ão
Q

12 Preparação de superfícies galvanizadas por imersão a quente


s
es

12.1 Superfícies novas (sem exposição no exterior)


As zonas que apresentam defeitos ou danos na superfície de zinco devem ser reparadas de modo a restaurar a
pr

capacidade protectora do revestimento de zinco. As contaminações das superfícies galvanizadas a quente e


não expostas aos agentes atmosféricos, tais como gordura, óleo, fluxo residual ou materiais de marcação, por
Im

exemplo, devem ser removidas.


As superfícies galvanizadas devem ser tratadas por decapagem ligeira (6.2.3.4.1) com um abrasivo não
metálico. Outro tratamento deve estar de acordo com a especificação (do fabricante da tinta).
Após a decapagem ligeira, a superfície galvanizada deve manter-se contínua e sem danos mecânicos. As
superfícies galvanizadas devem ser desprovidas de contaminantes aderentes ou inclusos que possam
prejudicar a durabilidade do revestimento de zinco e posteriormente do esquema de pintura aplicado.
Exemplos de defeitos de galvanização:
escorridos ou zonas de sobrespessura;
bicos de alfinete;
NP
EN ISO 12944-4
1999

p. 20 de 30

falta de aderência entre o zinco e o aço;


pingos de zinco;

o
resíduos de zinco.

ida nic
Após a decapagem ligeira a superfície deve apresentar um aspecto uniforme não brilhante. A rugosidade e o
revestimento mínimo de zinco remanescente devem ser acordados entre as partes interessadas.

oib tró
12.2 Superfícies envelhecidas no exterior

pr lec
Nas superfícies galvanizadas e envelhecidas por exposição aos agentes atmosféricos, formam-se produtos de
corrosão do zinco (ferrugem branca) e podem acumular-se contaminantes. Tais superfícies devem ser
preparadas por métodos adequados seleccionados em função da natureza e extensão da contaminação. Os

ão o e
produtos de oxidação, certos sais e alguns outros contaminantes podem ser removidos por lavagem com água
fria com detergente e usando blocos sintéticos abrasivos, seguida por uma limpeza completa com água
quente. Em alternativa pode ser adequada a utilização de água quente, água sob pressão, limpeza a vapor,
uç ent
decapagem ligeira ou limpeza manual ou mecânica.

13 Preparação de superfícies metalizadas por projecção (zinco e alumínio)


pr um

As zonas que apresentam defeitos ou danos nos revestimentos metálicos realizados por projecção a quente
(metalização) devem ser reparadas de modo a restaurar a capacidade protectora do revestimento.
re doc

Para prolongar o tempo de serviço do revestimento, os revestimentos metálicos por projecção devem ser
selados por pintura imediatamente após a projecção e antes que qualquer condensação se possa formar.
od

Antes da aplicação do adicional revestimento protector por pintura, a superfície deve ser tratada de acordo
com a secção 11.
IP de

Para mais informações sobre revestimentos metálicos por projecção a quente veja-se ISO 2063.

14 Preparação de superfícies electrozincadas e sherardizadas


© ão
Q

As zonas que apresentam defeitos ou danos nos revestimentos electrozincados ou sherardizados devem ser
reparadas de modo a restaurar a capacidade protectora do revestimento. Os revestimentos electrozincados e
s

sherardizados pouco aderentes devem ser removidos.


es

A contaminação das superfícies electrozincadas e sherardizadas provocada por gordura, óleo, materiais de
marcação ou sais, por exemplo, deve ser removida. Pode ser conveniente uma lavagem com detergentes
pr

especiais, com água quente ou vapor de água ou uma limpeza por conversão da superfície (veja-se 6.1.6).
Im

A subsequente pintura dos elementos electrozincados vai requerer o mesmo tratamento que as superfícies
galvanizadas (veja-se a secção 12).

15 Preparação de outras superfícies revestidas


Os revestimentos pouco aderentes ou com falhas devem ser removidos.
As zonas que apresentam defeitos ou danos devem ser reparadas de modo a restaurar a capacidade
protectora do revestimento.
A contaminação das superfícies provocada por gordura, óleo, materiais de marcação ou sais, por exemplo,
deve ser removida. Pode ser conveniente uma lavagem com detergentes especiais com água quente ou vapor
de água ou uma limpeza por conversão da superfície (veja-se 6.1.6). A superfície pode então ser tratada por
NP
EN ISO 12944-4
1999

p. 21 de 30

decapagem ligeira usando uma granalha angular inerte ou qualquer outro material que possa ser considerado
adequado (veja-se a secção 11).

o
ida nic
16 Recomendações sobre poluição e ambiente
A poluição causada pela preparação de superfícies é normalmente coberta pelas regulamentações nacionais
de segurança e protecção do ambiente. Na ausência destas regulamentações devem ser tomadas particulares

oib tró
precauções no que respeita aos resíduos industriais, poeiras, ruídos, odores, solventes orgânicos, etc.
Os resíduos (tais como os abrasivos usados, pó e revestimentos velhos) devem ser recolhidos e tratados

pr lec
segundo as regulamentações nacionais ou como acordado pelas partes interessadas.

ão o e
17 Higiene e segurança
Veja-se a norma ISO 12944-1.
uç ent
pr um
re doc
od
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im
NP
EN ISO 12944-4
1999

p. 22 de 30

Anexo A (normativo)
Graus de preparação primária (total) de superfície

o
ida nic
Grau de Métodos de Exemplos Características essenciais das superfícies Campo de
preparação 1) preparação de fotográficos preparadas aplicação
superfície representativos na Para mais detalhes, incluindo tratamento
ISO 8501-1 2) 3) 4) prévio ou posterior à preparação de superfície

oib tró
(coluna 2), ver ISO 8501-1
Sa 1 Decapagem por B Sa 1 Remove calamina pouco aderente, ferrugem, Preparação de
projecção de C Sa 1 revestimentos por pintura e matérias estranhas. superfícies de:

pr lec
5)
abrasivos (6.2.3) D Sa 1
Sa 2 B Sa 2 Remove a maior parte da calamina, ferrugem, a) superfícies de
C Sa 2 revestimentos por pintura e matérias estranhas. aço nú;

ão o e
D Sa 2 Qualquer contaminação residual ficará
aderente. b) superfícies de
Sa 2 ½ A Sa 21/2 Remove a maior parte da calamina, ferrugem, aço revestido, se
B Sa 21/2 revestimentos por pintura e matérias estranhas. os revestimentos
C Sa 21/2
uç ent
Quaisquer vestígios de contaminação forem removidos
D Sa 21/2 remanescente serão ligeiras manchas na forma até à obtenção do
de pontos ou faixas. grau de limpeza
Sa 37) A Sa 3 Remove a calamina, ferrugem, revestimentos desejado. 6)
pr um

B Sa 3 por pintura e matérias estranhas. A superfície


C Sa 3 ficará com uma cor metálica uniforme.
D Sa 3
St 2 Decapagem B St 2 Remove a calamina pouco aderente, ferrugem,
re doc

manual ou C St 2 revestimentos por pintura e matérias estranhas.


5)
mecânica D St 2
od

St 3 (6.2.1, 6.2.2) B St 3 Remove a calamina pouco aderente, ferrugem,


C St 3 revestimentos por pintura e matérias estranhas.
D St 3 A superfície deve ser tratada com muito mais
IP de

minúcia do que em St 2 para se obter um


brilho metálico.
6)
F1 Decapagem à AF1 Remove a calamina, ferrugem, revestimentos
chama (6.3) BF1 por pintura e matérias estranhas. Quaisquer
© ão

CF1 resíduos remanescentes serão descolorações da


DF1 superfície (sombras de diferentes cores)
Q

Be Decapagem ácida Remove completamente a calamina, ferrugem Antes da


s

(6.1.8) e resíduos de revestimentos por pintura. Os galvanização por


revestimentos por pintura devem ser imersão a quente,
es

removidos antes da decapagem ácida por por exemplo.


meios adequados.
1) Símbolos utilizados:
pr

Sa = Decapagem por projecção de abrasivos (ISO 8501-1)


St = Limpeza manual ou mecânica (ISO 8501-1)
Im

F1 = Decapagem à chama (ISO 8501-1)


Be = Decapagem ácida
2) A, B, C e D são estados iniciais de superfícies de aço não revestido (veja-se ISO 8501-1).
3) Os exemplos fotográficos representativos só mostram superfícies ou zonas de superfície que foram previamente decapadas.
4) No caso de superfícies de aço com revestimentos metálicos pintados ou não, por analogia podem-se aplicar certos graus de
preparação já que é tecnicamente viável sob determinadas condições.
5) A calamina considera-se que está pouco aderente quando pode ser removida pela espátula.
6) Deve dar-se particular atenção aos factores que influenciam a avaliação.
7) Este grau de preparação de superfície só pode ser alcançado e mantido sob certas condições que podem ser impossíveis de
obter em estaleiro.
NP
EN ISO 12944-4
1999

p. 23 de 30

Anexo B (normativo)
Graus de preparação secundária (parcial) de superfície

o
ida nic
Método de Exemplos Características essenciais das superfícies preparadas
preparação fotográficos
Grau de Para mais detalhes, inclusivé tratamento prévio ou posterior à preparação de Campo de aplicação
1) de superfície em ISO 8501-1 ou superfície (coluna 2), veja-se ISO 8501-2.
Preparação

oib tró
ISO 8501-22)4)6)

pr lec
P Sa 2 3) Decapagem B Sa 2 Os revestimentos por pintura muito aderentes devem ficar intactos. 5) Preparação de
localizada Os revestimentos de pintura soltos, a maior parte da calamina, ferrugem e superfícies de aço
C Sa 2 matérias estranhas, devem ser removidos das outras partes da superfície. revestido onde
D Sa 2 Qualquer contaminação residual deverá ficar bem aderente algum

ão o e
revestimento por
(Aplicável a partes pintura se
de superfícies não mantém. 7)
revestidas)
uç ent
P Sa 2 1/2 3)
B Sa 2 ½ Os revestimentos por pintura muito aderentes ficarão intactos. 5) Da
superfície de outras partes, remove revestimentos de pintura soltos e a
C Sa 2 ½ maioria da calamina, ferrugem e matérias estranhas. Quaisquer vestígios de
D Sa 2 ½ contaminação residual serão leves manchas na forma de pontos ou faixas.
pr um

(Aplicável a partes
de superfícies não
revestidas)
re doc

P Sa 3 3)8) B Sa 2 Os revestimentos por pintura muito aderentes ficarão intactos. 5) Da


superfície de outras partes, remove revestimentos de pintura soltos e a
od

C Sa 2 maioria da calamina, ferrugem e matérias estranhas. Esta superfície terá


D Sa 2 uma cor metálica uniforme.

(Aplicável a partes
IP de

de superfícies não
revestidas)
P Ma 3) P Ma Os revestimentos por pintura muito aderentes ficarão intactos. 5) Da
superfície de outras partes, remove revestimentos de pintura soltos e a
© ão

maioria da calamina, ferrugem e matérias estranhas. Quaisquer vestígios de


Q

contaminação residual serão leves manchas na forma de pontos ou faixas.


s

P St 2 3) Limpeza C St 2 Os revestimentos por pintura muito aderentes ficarão intactos. 5) Da


manual e superfície de outras partes, remove a calamina pouco aderente, ferrugem,
es

mecânica D St 2 revestimentos por pintura e matérias estranhas.


pr

P St 2 3) C St 3 Os revestimentos por pintura muito aderentes ficarão intactos. 5) Da


superfície de outras partes, remove a calamina pouco aderente, ferrugem,
D St 3 revestimentos por pintura e matérias estranhas. Mas, a superfície deve ser
Im

tratada com muito mais minúcia do que em P St 2 para se obter um brilho


metálico.

Veja as notas de pé de página na página seguinte.


NP
EN ISO 12944-4
1999

p. 24 de 30

Notas de pé de página do anexo B

1) Símbolos utilizados:

o
P Sa = Decapagem localizada por projecção de abrasivos de superfícies previamente revestidas

ida nic
(ISO 8501-2)
P St = Limpeza localizada, manual ou mecânica, de superfícies previamente revestidas (ISO 8501-2)

oib tró
P Ma = Escovagem mecânica localizada de superfícies previamente revestidas (ISO 8501-2)
2) No caso de superfícies de aço com revestimentos metálicos pintados ou não, por analogia podem-se

pr lec
aplicar certos graus de preparação já que tal é tecnicamente viável sob determinadas condições.
3) P é o código do grau de preparação no caso de superfícies previamente revestidas com revestimentos por

ão o e
pintura muito aderentes que se desejam manter. As características principais de cada uma das duas
zonas da superfície preparada, com revestimento por pintura muito aderente e sem qualquer
revestimento remanescente, são especificadas separadamente na respectiva coluna. O grau P , portanto,
refere-se sempre à superfície total a revestir e não só às zonas que estão sem revestimento após a
uç ent
preparação de superfície. Tal como para o tratamento dos revestimentos por pintura remanescentes,
veja-se a ISO 8501-2:1994, secção 4.5.
pr um

4) Não há exemplos fotográficos específicos para os graus P, porque o aspecto da superfície total assim
preparada é significativamente influenciado pelo tipo de revestimento existente e pelo seu estado. Para
zonas sem revestimento, aplicam-se os exemplos fotográficos dados para os correspondentes graus sem
o P. Para um esclarecimento adicional dos graus P, são dados vários exemplos fotográficos de tais
re doc

superfícies antes e após tratamento, na ISO 8501-2. No caso dos graus P Sa 2, P St 2 e P St 3, para os
od

quais não há fotografias, o aspecto dos revestimentos residuais será análogo ao do grau P Sa 21/2 ou P
Ma.
IP de

5) Os revestimentos por pintura são considerados muito aderentes quando não podem ser removidos pela
acção de levantar com espátula (de vidraceiro).
6) Deve dar-se particular atenção aos factores que influenciam a avaliação.
© ão

7) No caso de haver revestimento deve ter-se conhecimento sobre o seguinte:


Q

a) O tipo de revestimento por pintura ( i.e. o tipo de veículo e de pigmentos) ou do revestimento


s
es

metálico, ambos com a sua espessura aproximada e a sua data de aplicação;


b) O grau de enferrujamento tal como definido na ISO 4628-3, com detalhes da sub-película de
pr

corrosão, se aplicável;
c) O grau de empolamento como definido na ISO 4628-2;
Im

d) Informações adicionais: aderência ( por exemplo, após-ensaio veja-se ISO 2409), fissuração (ISO
4628-4), exfoliação (4628-5), química ou outros contaminantes e outros detalhes importantes.
Ensaiar a compatibilidade do revestimento previsto com os revestimentos existentes ou seus resíduos faz
parte integrante do planeamento do esquema de protecção por pintura.
8) Este grau de preparação de superfície só pode ser alcançado e mantido sob certas condições que podem
ser impossíveis de obter em estaleiro.
NP
EN ISO 12944-4
1999

p. 25 de 30

Anexo C (normativo)
Métodos de remoção de matérias ou revestimentos estranhos

o
ida nic
1)
Materiais a remover Método Observações

Gordura e óleo Limpeza com jacto de água (6.1.1) Água limpa e detergentes. Pressão(<70 MPa). Passar por água limpa.

oib tró
Limpeza a vapor (6.1.2) Água limpa. Passar por água limpa se usou detergentes.
Limpeza com emulsionantes (6.1.3) Passar por água limpa.
Limpeza alcalina (6.1.4) Caso se usem soluções muito alcalinas são susceptíveis de corrosão os

pr lec
revestimentos de alumínio, zinco e de outros tipos de metais.
Limpeza com solventes orgânicos Muitos solventes orgânicos são perigosos para a saúde. Se se usarem
(6.1.5) esfregões, devem ser substituídos com frequência para que não fique uma

ão o e
película oleosa após evaporação dos solventes.

Contaminantes Limpeza com jacto de água (6.1.1) Água limpa. Pressão(<70 MPa).
hidro-solúveis, p.e. sais Limpeza a vapor (6.1.2) Passar por água limpa.
uç ent
Limpeza alcalina (6.1.4) Caso se usem soluções muito alcalinas são susceptíveis de corrosão os
revestimentos de alumínio, zinco e de outros tipos de metais. Passar por
água limpa.
pr um

Calamina Decapagem ácida (6.1.8) Em geral, o método não é adequado para estaleiro. Passar por água limpa.

Decapagem por projecção de Abrasivos esféricos ou angulares. O pó residual e depósitos soltos serão
abrasivos a seco (6.2.3.1) removidos por jacto de ar comprimido seco e sem óleo ou por limpeza a
re doc

vácuo.
od

Decapagem húmida por projecção de Passar por água limpa.


abrasivos (6.2.3.3)

Decapagem à chama (6.3) A limpeza mecânica será requerida para remover resíduos do processo de
IP de

combustão, seguida da remoção do pó e dos depósitos soltos.

Ferrugem Os mesmos que para a calamina mais: Usar escovagem mecânica em zonas com ferrugem solta. Pode usar-se a
Limpeza mecânica (6.2.2) lixagem para a ferrugem muito aderente. Pó residual e depósitos soltos
terão que ser removidos.
© ão
Q

Decapagem por jacto de água (6.2.4) Remove ferrugem solta. O perfil de superfície do aço não é afectado.
s

Decapagem localizada (6.2.3.4.2) Para remoção localizada de ferrugem.


es

1)
Veja-se a próxima página.
pr
Im
NP
EN ISO 12944-4
1999

p. 26 de 30

o
ida nic
Materiais a remover Método Observações 1)

Revestimentos por pintura Limpeza com decapantes (6.1.7) Decapantes em pasta à base de solventes para os revestimentos sensíveis

oib tró
aos solventes orgânicos. Os resíduos devem ser removidos por lavagem
com solventes. Pastas alcalinas para os revestimentos saponificáveis. Lavar
completamente com água limpa. O uso de decapantes restringe-se a áreas
pequenas.

pr lec
Decapagem por projecção de abrasivos a Abrasivos esféricos ou angulares. O pó residual e depósitos soltos serão
seco (6.2.3.1) removidos por jacto de ar comprimido seco e sem óleo ou por limpeza a
vácuo.

ão o e
Decapagem húmida por projecção de Passar por água limpa.
abrasivos (6.2.3.3)
uç ent
Decapagem por jacto de água (6.2.4) Para remoção de revestimentos por pintura pouco aderentes. Pode usar-se
uma pressão ultra-alta (>170 MPa) para limpeza de revestimentos muito
aderentes.
pr um

Decapagem ligeira (6.2.3.4.1) Para conferir rugosidade aos revestimentos ou para remoção do
revestimento externo.
Decapagem localizada (6.2.3.4.2)
Para remoção localizada de revestimentos.
re doc

Produtos de corrosão do Decapagem ligeira (6.2.3.4.1) A decapagem ligeira em zinco pode ser realizada com óxido de alumínio
zinco (corindo), silicatos ou areia de olivina.
od

Limpeza alcalina (6.1.4) Podem usar-se blocos sintéticos abrasivos em combinação com amónia 5%
(m/m), em manchas localizadas de corrosão de zinco. Os produtos de
limpeza alcalinos podem ser usados para superfícies maiores. O zinco é
susceptível de corrosão com valores de pH elevados.
IP de

1) As estruturas com fendas e rebites devem ser tratadas com particular cuidado, durante a lavagem e secagem.
© ão
Q
s
es
pr
Im
NP
EN ISO 12944-4
1999

p. 27 de 30

ANEXO D (informativo)

o
BIBLIOGRAFIA

ida nic
[1] ISO 4618-1:1984, Paints and varnishes – Vocabulary – Part 1: General terms.

oib tró
[2] ISO 4618-2:1984, Paints and varnishes – Vocabulary – Part 2: Terminology relating to initial defects
and to undesirable changes in films during ageing.

pr lec
[3] ISO 9000-1:1994, Quality management and quality assurance standards – Part 1: Guidelines for
selection and use.
[4]
ão o e
ISO 9001:1994, Quality systems – Model for quality assurance in design, development, production,
installation and servicing.
uç ent
[5] ISO 9002:1994, Quality systems – Model for quality assurance in production, installation and
servicing.
pr um

[6] ISO 9003:1994, Quality systems – Model for quality assurance in final inspection and test.
[7] ISO 9004-1:1994, Quality management and quality system elements – Part 1: Guidelines.
re doc

[8] ISO 9004-2:1991, Quality management and quality system elements – Part 2: Guidelines for
od

services.
[9] EN 971-1:1996, Paints and varnishes – Terms and definitions for coating materials – Part 1: General
IP de

terms.
[10] Japanese Standard JSRA/SPSS 1984.
© ão

[11] SSPC: Vol.1, Vol.2, Vis-1-1990.


Q

[12] NACE: RP0172-72, RP0175-75, RP0170-70.


s

[13] SABS 0120: Part 3, HC-1988.


es
pr
Im
NP
EN ISO 12944-4
1999

p. 28 de 30

Anexo E (informativo)
Índice alfabético de termos

o
ida nic
Este índice alfabético faz referência a outras Normas Internacionais onde se pode obter mais informação
sobre os termos listados.
Areia de olivina ISO 11126-8

oib tró
Comparador de perfil de superfície (aplicação) ISO 8503-2

pr lec
Comparador de perfil de superfície (calibração) ISO 8503-3
Comparador de perfil de superfície (especificação) ISO 8503-1

ão o e
Condensação nas superfícies de aço (probabilidade de) ISO 8504-2
Decapagem à chama ISO 8501-1
Decapagem por projecção de abrasivos ISO 8504-2
uç ent
Empolanento (grau de) ISO 4628-2
Enferrujamento de aço não revestido (grau de) ISO 8501-1
pr um

Enferrujamento de aço revestido (grau de) ISO 4628-3


Escória de carvão de coque ISO 11126-4
re doc

Escória de cobre ISO 11126-3


od

Escória de ferro ISO 11126-6


Escória de níquel ISO 11126-5
IP de

Exfoliação (grau de) ISO 4628-5


Fissuração (grau de) ISO 4628-4
© ão

Ferro (ensaio de produtos de corrosão) em superfícies de aço preparadas ISO/TR 8502-1


Q

Galvanização por imersão a quente ISO 1461


s

Granalha angular de ferro regelado ISO 11124-2


es

Granalha de arame cortado (cilíndrica) ISO 11124-5


pr

Granalha esférica de aço vazado de alto teor de carbono ISO 11124-3


Granalha esférica de aço vazado de baixo teor de carbono ISO 11126-4
Im

Limpeza manual ISO 8504-3


Limpeza mecânica ISO 8504-3
Óxido de alumínio fundido ISO 11126-7
Perfil de superfície ISO 8503-1 a ISO 8503-4
Pó nas superfícies de aço preparadas (determinação de) ISO 8502-3
Preparação de superfície (grau de) ISO 8501-1, ISO 8501-2
Projecção térmica ISO 2063
NP
EN ISO 12944-4
1999

p. 29 de 30

Anexo ZA (normativo)

o
Referências normativas a publicações internacionais e publicações europeias

ida nic
relevantes
Esta Norma Europeia incorpora, por referência datada ou não datada, disposições de outras publicações.

oib tró
Estas referências normativas estão citadas nos lugares apropriados do texto e as publicações estão
enumeradas. Para referências datadas, modificações ou revisões subsequentes dessas publicações só se
aplicam a esta Norma Europeia quando nela incorporadas por emenda ou revisão. Para referências não

pr lec
datadas, aplica-se a última edição da publicação à qual é feita referência (incluindo modificações).

ão o e
Publicação Ano Título EN Ano
ISO 2063 1991 Metallic and other inorganic coatings – Thermal EN 22063 1993
spraying – Zinc, aluminium and their alloys.
uç ent
ISO 2409 1992 Paints and varnishes – Cross-cut test. EN ISO 2409 1994
pr um

ISO 8503-1 1988 Preparation of steel substrates before application EN ISO 8503-1 1995
of paints and related products – Surface
roughness characteristcs of blast-cleaned steel
substrates – Part 1: Specifications and definitions
re doc

for ISO surface profile comparators for the


od

assessment of abrasive blast-cleaned surfaces.


IP de

ISO 8503-2 1988 Preparation of steel substrates before application EN ISO 8503-2 1995
of paints and related products – Surface
roughness characteristcs of blast-cleaned steel
substrates – Part 2: Method for the grading of
© ão

surface profile of abrasive blast-cleaned steel –


Comparator procedure.
Q

ISO 11124-1 1993 Preparation of steel substrates before application EN ISO 11124-1 1997
s

of paints and related products – Specifications for


es

metallic blast-cleaning abrasives –


Part 1: General introduction and classification.
ISO 11124-2 1993 Preparation of steel substrates before application EN ISO 11124-2 1997
pr

of paints and related products – Specifications for


metallic blast-cleaning abrasives – Part 2:
Chilled-iron grit.
Im

ISO 11124-3 1993 Preparation of steel substrates before application EN ISO 11124-3 1997
of paints and related products – Specifications for
metallic blast-cleaning abrasives – Part 3: High-
carbon cast-steel shot and grit.

ISO 11124-4 1993 Preparation of steel substrates before application EN ISO 11124-4 1997
of paints and related products – Specifications for
metallic blast-cleaning abrasives – Part 4: Low-
carbon cast-steel shot.
NP
EN ISO 12944-4
1999

p. 30 de 30

ISO 11126-1 1993 Preparation of steel substrates before application EN ISO 11126-1 1997
of paints and related products – Specifications for
non-metallic blast-cleaning abrasives – Part 1:

o
General introduction and classification.

ida nic
ISO 11126-3 1993 Preparation of steel substrates before application EN ISO 11126-3 1997
of paints and related products – Specifications for
non-metallic blast-cleaning abrasives – Part 3:
Copper refinery slag.

oib tró
ISO 11126-4 1993 Preparation of steel substrates before application EN ISO 11126-4 1998
of paints and related products – Specifications for

pr lec
non-metallic blast-cleaning abrasives –
Part 4: Coal furnace slag.
ISO 11126-5 1993 Preparation of steel substrates before application EN ISO 11126-5 1998
of paints and related products – Specifications for

ão o e
non-metallic blast-cleaning abrasives – Part 5:
Nickel refinery slag.
uç ent
ISO 11126-6 1993 Preparation of steel substrates before application EN ISO 11126-6 1997
of paints and related products – Specifications for
non-metallic blast-cleaning abrasives –
Part 6: Iron furnace slag.
pr um

ISO 11126-8 1993 Preparation of steel substrates before application EN ISO 11126-8 1997
of paints and related products – Specifications for
re doc

non-metallic blast-cleaning abrasives –


od

Part 8: Olivine sand.


ISO 12944-1 1998 Paints and varnishes – Corrosion protection of EN ISO 12944-1 1997
steel structures by protective paint systems –
Part 1: General introduction.
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im

Você também pode gostar