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Norma

NP
EN 13747:2005+A1

Portuguesa
2009

o
Produtos prefabricados de betão

ida nic
Prelajes para pavimentos

Produits préfabriqués en béton

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Prédalles pour systèmes de planchers

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Precast concrete products
Floor plates for floor systems

ão o e
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od
IP de

ICS HOMOLOGAÇÃO
91.100.30 Termo de Homologação n.º 220/2009, de 2009-10-12
© ão
Q

DESCRITORES
Materiais de construção; betões; lajes; marcação; elementos
s

prefabricados; pavimentos; betão armado; betão pré-esforçado;


lajes de telhado; lajes de pavimentação; tectos
es

ELABORAÇÃO
CT 121 (ANIPB)
CORRESPONDÊNCIA
Versão portuguesa da EN 13747:2005+A1 EDIÇÃO
pr

Outubro de 2009

CÓDIGO DE PREÇO
Im

X023

© IPQ reprodução proibida

Rua António Gião, 2


2829-513 CAPARICA PORTUGAL
Tel. + 351-212 948 100 Fax + 351-212 948 101
E-mail: ipq@mail.ipq.pt Internet: www.ipq.pt
Preâmbulo nacional
À Norma Europeia EN 13747:2005+A1, foi dado estatuto de Norma Portuguesa em 2009-02-27 (Termo de
Adopção nº 240/2009, de 2009-02-27).

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NORMA EUROPEIA EN 13747:2005+A1:2008
EUROPÄISCHE NORM
NORME EUROPÉENNE
EUROPEAN STANDARD Outubro 2008

ICS: 91.100.30 Substitui a EN 13747:2005

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Versão portuguesa

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Produtos prefabricados de betão
Prelajes para pavimentos

pr lec
Betonfertigteile Produits préfabriqués en béton Precast concrete products
Plattendecken mit Prédalles pour systèmes de planchers Floor plates for floor systems
Ortbetonergänzung

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uç ent
pr u m

A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN 13747:2005+A1:2008, e tem o mesmo


re doc

estatuto que as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.


Esta Norma Europeia foi ratificada pelo CEN em 2005-02-17 e inclui a Emenda A1 ratificada pelo CEN em
od

2009-02-08.
Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define
as condições de adopção desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação.
IP de

Podem ser obtidas listas actualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais
correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.
A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra
língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e
© ão

notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.


Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha,
Q

Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França,
Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos,
s

Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Suécia e Suíça.


es
pr

CEN
Im

Comité Europeu de Normalização


Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization

Secretariado Central: Avenue Marnix 17, B-1000 Bruxelas

© 2008 CEN Direitos de reprodução reservados aos membros do CEN

Ref. nº EN 13747:2005+A1:2008 Pt
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Sumário Página

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A numeração das secções segue estritamente a da EN 13369:2004 “Common rules for precast concrete
products”, pelo menos nos 3 primeiros algarismos. Se uma secção da EN 13369:2004 não é relevante ou
está incluída numa referência mais genérica da presente Norma, o seu número encontra-se omisso e tal pode

oib tró
provocar uma descontinuidade na numeração.

Preâmbulo nacional................................................................................................................................. 2

pr lec
Preâmbulo ................................................................................................................................................ 7

ão o e
Introdução ................................................................................................................................................ 9

1 Objectivo e campo de aplicação...........................................................................................................


uç ent 10

2 Referências normativas ........................................................................................................................ 10

3 Termos e definições .............................................................................................................................. 11


pr u m

4 Requisitos .............................................................................................................................................. 15

4.1 Requisitos do material ......................................................................................................................... 15


re doc

4.2 Requisitos da produção........................................................................................................................ 16


od

4.3 Requisitos do produto acabado............................................................................................................ 24


IP de

5 Métodos de ensaio ................................................................................................................................. 28

5.1 Ensaios do betão .................................................................................................................................. 28


© ão

5.2 Medição das dimensões e características da superfície ....................................................................... 28


Q

5.3 Peso dos produtos ................................................................................................................................ 29


s
es

5.4 Pré-esforço........................................................................................................................................... 29

6 Avaliação da conformidade ................................................................................................................. 30


pr

6.1 Generalidades ...................................................................................................................................... 30


Im

6.2 Ensaios de tipo..................................................................................................................................... 30

6.3 Controlo da produção em fábrica ........................................................................................................ 30

7 Marcação e etiquetagem ...................................................................................................................... 30

8 Documentação técnica .......................................................................................................................... 31

Anexo A (normativo) Plano de inspecção ............................................................................................... 32


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A.1 Inspecção do processo ......................................................................................................................... 32

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A.2 Inspecção do produto acabado............................................................................................................. 33

Anexo B (informativo) Tipos de lajes compostas.................................................................................... 34

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B.1 Objectivo e campo de aplicação .......................................................................................................... 34

B.2 Diferentes tipos de lajes compostas ..................................................................................................... 34

pr lec
B.3 Laje de recobrimento ........................................................................................................................... 35

ão o e
Anexo C (informativo) Nervuras de rigidez e blocos de aligeiramento ................................................ 36

C.1 Nervuras de rigidez.............................................................................................................................. 36


uç ent
C.2 Blocos de aligeiramento ...................................................................................................................... 38

C.3 Exemplos adicionais de nervuras de rigidez e blocos de aligeiramento redondos .............................. 39


pr u m

Anexo D (informativo) Monolitismo das lajes compostas ...................................................................... 42

D.1 Generalidades ...................................................................................................................................... 42


re doc

D.2 Resistência da armadura de ligação..................................................................................................... 43


od

D.3 Ancoragem da armadura de ligação .................................................................................................... 43


IP de

Anexo E (informativo) Disposições construtivas dos apoios e ancoragem das armaduras de lajes
compostas .................................................................................................................................................. 46

E.1 Objectivo e campo de aplicação .......................................................................................................... 46


© ão
Q

E.2 Generalidades....................................................................................................................................... 46
s

E.3 Ancoragem das armaduras inferiores da laje composta....................................................................... 49


es

Anexo F (informativo) Dimensionamento da laje composta.................................................................. 55


pr

F.1 Generalidades....................................................................................................................................... 55
Im

F.2 Ligações entre prelajes adjacentes ....................................................................................................... 55

F.3 Estado limite último de flexão ............................................................................................................. 57

F.4 Estado limite de serviço ....................................................................................................................... 57

F.5 Cálculo da flexão transversal de uma laje composta............................................................................ 61

Anexo G (informativo) Resistência do betão no momento de transmissão do pré-esforço ................. 63


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G.1 Generalidades ..................................................................................................................................... 63

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Anexo H (informativo) Lajes compostas com blocos de aligeiramento .............................................. 65

H.1 Generalidades ..................................................................................................................................... 65

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H.2 Propriedades do material .................................................................................................................... 65

H.3 Perfis de temperatura .......................................................................................................................... 66

pr lec
H.4 Outros pontos a considerar ................................................................................................................. 66

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Anexo J (informativo) Ensaio para a determinação dos vãos de montagem (ensaios de tipo) .......... 67

J.1 Generalidades....................................................................................................................................... 67
uç ent
J.2 Determinação dos vãos de montagem.................................................................................................. 67

J.3 Equipamento ........................................................................................................................................ 69


pr u m

J.4 Preparação do provete .......................................................................................................................... 69

J.5 Carregamento ....................................................................................................................................... 71


re doc

J.6 Interpretação dos resultados................................................................................................................. 71


od

J.7 Relatório de ensaio............................................................................................................................... 72


IP de

Anexo K (informativo) Resistência da ancoragem das argolas ............................................................ 73

Anexo ZA (informativo) A1 Secções desta Norma Europeia relativas a requisitos essenciais ou


© ão

outras disposições das Directivas UE.................................................................................................... 76


Q

ZA.1 Objectivo, campo de aplicação e características relevantes ............................................................. 76


s

ZA.2 Procedimentos para atestação da conformidade das prelajes para pavimentos................................ 78


es

ZA.3 Marcação CE e etiquetagem............................................................................................................. 80


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Preâmbulo

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A presente Norma (EN 13747:2005+A1:2008) foi elaborada pelo CEN/TC 229, “Precast concrete
products”, cujo secretariado é assegurado pela AFNOR e foi examinada em concordância com o grupo de
trabalho nomeado pelo Grupo Liaison CEN/TC 229-TC 250, em particular pela sua compatibilidade com os
Eurocódigos estruturais.

oib tró
A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto
idêntico, seja por adopção, o mais tardar em Abril de 2009, e as normas nacionais divergentes devem ser

pr lec
anuladas o mais tardar em Abril de 2009.
O presente documento inclui a Emenda 1, aprovada pelo CEN em 2008-09-14 e a Corrigenda 1 publicada
pelo CEN em 2006-12-06.

ão o e
O presente documento substitui a EN 13747:2005.
O início e o final do texto inserido ou modificado pela emenda são indicados no texto pelos marcadores
.
A1 A1
uç ent
As modificações do respectivo corrigendum do CEN forma implementadas nos locais apropriados do texto e
são indicados pelos marcadores . AC AC .
pr u m

Pode acontecer que alguns dos elementos do presente documento sejam objecto de direitos de propriedade. O
CEN (e/ou o CENELEC) não deve ser responsabilizado pela identificação de alguns ou de todos esses
direitos.
re doc

A presente Norma foi elaborada no âmbito de um mandato atribuído ao CEN pela Comissão Europeia e pela
Associação Europeia de Comercio Livre e vem apoiar os requisitos essenciais da Directiva 89/106/EEC da
od

UE.
Para relacionamento com a(s) Directiva(s) Europeia(s) consultar o Anexo informativo ZA, o qual é parte
IP de

integrante deste documento.


O presente documento é um de uma série de normas de produtos para produtos prefabricados de betão.
Para os aspectos comuns é feita referência à EN 13369: Common rules for precast products, da qual são
© ão

tidos em conta os requisitos essenciais da EN 206-1: Concrete — Part 1: Specification, performances,


Q

production and conformity.


s

As referências à EN 13369 pelo CEN/TC 229 em normas de produtos tem como intuito homogeneizar os
requisitos e evitar repetições de requisitos semelhantes.
es

Os Eurocódigos são tidos como referência comum para aspectos de projecto. A montagem de alguns
produtos estruturais prefabricados de betão é tratada na ENV 13670-1: Execution of concrete structures –
pr

Part 1: Common rules, que de momento tem o estatuto de pré-norma europeia. Em todos os países, pode ser
acompanhada de alternativas para aplicação nacional e não deverá ser tida como norma europeia.
Im

O programa das normas para produtos prefabricados de betão consta das seguintes normas que, em alguns
casos, são constituídas por diversas partes:
− EN 1168 Precast concrete products – Hollow core slabs
− EN 12794 Precast concrete products – Foundation piles
− EN 12843 Precast concrete products – Masts and poles
− EN 13747 Precast concrete products – Floor plates for floor systems

− AC
prEN 15037 Precast concrete products – Beam-and-block floor systems AC
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− EN 13224 Precast concrete products – Ribbed floor elements

o
− EN 13225 Precast concrete products – Linear structural elements

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− EN 14992 Precast concrete products – Wall elements
− EN 13693 Precast concrete products – Special roof elements

oib tró
− EN 14844 Precast concrete products – Box culverts
− EN 13978 Precast concrete products – Precast concrete garages

pr lec
− EN 14991 Precast concrete products – Foundation elements
− EN 15050 Precast concrete products – Bridge elements

ão o e
− EN 14843 Precast concrete products – Stairs

A presente Norma define no Anexo ZA a aplicação dos métodos de marcação CE, para os produtos
uç ent
considerados, utilizando os Eurocódigos relevantes (EN 1992-1-1:2004 e EN 1992-1-2:2004). Nos casos em
que as estruturas visadas não preencham as condições de aplicabilidade dos Eurocódigos e forem utilizadas
outras disposições de projecto diferentes das descritas nos Eurocódigos, em matéria de resistência mecânica
pr u m

e/ou de resistência ao fogo, as condições de afixação da marcação CE do produto são aquelas descritas em
ZA.3.4.
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelos
organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre,
re doc

Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia,
od

Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido,
República Checa, Roménia, Suécia e Suíça.
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Introdução

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A avaliação da conformidade referida nesta Norma refere-se aos elementos completos de betão prefabricado
colocados no mercado e abrange todas as operações de produção levadas a cabo nas unidades fabris.
Para regras de projecto é feita referência à EN 1992-1-1:2004. Quando necessário, outras regras

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complementares são mencionadas.
Nas secções 4.3.3 e 4.3.4 da presente Norma encontram-se disposições específicas resultantes da aplicação
das regras particulares para os produtos em causa que constam das EN 1992-1-1:2004 e EN 1992-1-2:2004.

pr lec
A utilização destas disposições está de acordo com os projectos realizados de acordo com a EN 1992-1-1:2004 e
EN 1992-1-2:2004.

ão o e
uç ent
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IP de
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Im
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1 Objectivo e campo de aplicação

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A presente Norma contém os requisitos, os critérios básicos de desempenho e avaliação da conformidade das
prelajes prefabricadas de betão armado ou pré-esforçado de agregados correntes de acordo com a
EN 1992-1-1:2004, utilizado conjuntamente com lâmina de betão complementar (recobrimento) para
construção de lajes de pavimento. O Anexo B apresenta diferentes tipos de lajes compostas feitas com

oib tró
prelajes.
Estas prelajes, com ou sem blocos de aligeiramento, podem incluir armaduras treliçadas ou nervuras de

pr lec
rigidez incorporadas aquando da prefabricação.
Devem ser fabricadas em unidades fabris por moldagem, moldagem deslizante ou extrusão.
Os produtos cobertos nesta Norma destinam-se a ser utilizados como parte de pavimentos estruturais em

ão o e
aplicações como:
− pavimentos e tectos de edifícios (incluindo armazéns e indústrias, edifícios públicos tais como escolas,
hospitais, etc.);
uç ent
− áreas de estacionamento/circulação;
− cobertura de galerias enterradas;
pr u m

− etc.
Os produtos poderão ser utilizados em zonas sísmicas desde que cumpram os requisitos específicos para esta
utilização.
re doc

A presente Norma não cobre:


od

− prelajes armadas A1
e pré-esforçadas A1
de altura nominal inferior a 40 mm;
− prelajes pré-esforçadas de altura nominal inferior a 50 mm A1
sem nervuras de rigidez ou treliças
IP de

electrossoldadas A1 ;
− prelajes com face superior extremamente lisa, tal como definido na secção 6.2.5 da EN 1992-1-1:2004.
© ão

2 Referências normativas
Q

Os documentos a seguir referenciados são indispensáveis à aplicação deste documento. Para as referências
s

datadas, apenas se aplica a edição citada. Para referências não datadas, aplica-se a última edição do
es

documento referenciado (incluindo as emendas).


EN 13369:2004 Common rules for precast concrete products
pr

AC
EN 10080:2005 AC Steel for the reinforcement of concrete – Weldable reinforcing steel – General
Im

EN 12390-4 Testing hardened concrete – Part 4: Compressive strength – Specification for


testing machines
EN 12390-6 Testing hardened concrete – Part 6: Tensile splitting strength of test specimens
EN 1991-1-1:2002 Eurocode 1: Actions on structures – Part 1-1: General actions – Densities, self-
weight, imposed loads for buildings
EN 1992-1-1:2004 Eurocode 2: Design of concrete structures – Part 1-1: General rules and rules
for buildings
NP
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EN 1992-1-2:2004 Eurocode 2: Design of concrete structures – Part 1-2: General rules –

ida nic
Structural fire design

oib tró
3 Termos e definições
Para os fins da presente Norma aplicam-se os seguintes termos e definições. Para termos genéricos deve ser
aplicada a EN 13369:2004.

pr lec
3.1 Prelajes

ão o e
3.1.1 prelaje
Geralmente são utilizadas placas de betão armado ou pré-esforçado como cofragem permanente para lâmina
de betão complementar, a qual, quando endurecida, forma uma laje estruturalmente composta com a prelaje.
uç ent
NOTA: Algumas prelajes poderão ser utilizadas como cofragem para lâmina de betão complementar não contribuindo para a
resistência do pavimento acabado.

3.1.2 prelaje armada


pr u m

Prelaje na qual a armadura de betão armado constitui a armadura principal da laje composta.

3.1.3 prelaje pré-esforçada


re doc

Prelaje na qual a armadura de betão pré-esforçado constitui no todo ou em parte a armadura principal da laje
composta.
od

3.1.4 prelaje com armaduras treliçadas


Prelaje na qual são incorporadas armaduras treliçadas contínuas, geralmente na direcção longitudinal (isto é,
IP de

paralelamente ao vão), conferindo resistência e rigidez em situações transitórias.

3.1.5 prelaje com nervuras


Prelaje na qual as nervuras de rigidez contínuas são geralmente posicionadas na direcção longitudinal (isto é,
© ão

paralelamente ao vão) conferindo resistência e rigidez em situações transitórias.


Q
s

3.2 armaduras treliçadas


Estruturas metálicas bi ou tridimensionais constituídas por uma armação superior, um ou mais varões
es

inferiores e diagonais contínuas ou descontínuas ligadas aos varões por soldadura ou mecanicamente.
A Figura 1 apresenta alguns exemplos de armaduras treliçadas.
pr
Im

a) diagonais contínuas
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b) diagonais contínuas com perfil de aço não preenchido com betão

pr lec
ão o e c) diagonais descontínuas
uç ent
Figura 1 – Exemplos de armaduras treliçadas
pr u m

3.3 nervuras de reforço


Perfil contínuo de betão formado na superfície superior da prelaje durante a operação de produção.
Geralmente desenvolve-se na direcção principal da prelaje. A Figura 2 dá exemplos de diferentes
configurações de nervuras de reforço.
re doc
od
IP de
© ão
Q

a) nervuras rectangulares b) nervuras em T


s

Figura 2 – Exemplos de nervuras de rigidez


es

3.4 Dimensões
pr

3.4.1 comprimento, L
Dimensão do produto na direcção mecânica principal (i.e. suportando o momento de flexão principal).
Im

3.4.2 largura, b
Dimensão perpendicular ao comprimento.

3.4.3 altura, hp
Distância nominal entre as faces superior e inferior da prelaje. Quando a face superior for muito rugosa (ver
Figura 3) a distância deverá ser medida ao plano médio da superfície.
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Figura 3 – Altura hp de uma prelaje

pr lec
3.4.4 extremidade
Lado da prelaje. É feita a distinção entre:

ão o e
− extremidade de apoio: extremidade destinada à ligação com os elementos da estrutura;
− extremidade lateral: extremidade entre prelajes contíguas;
− extremidade livre: extremidade deixada livre após a construção do pavimento.
uç ent
3.4.5 face superior
Face da prelaje quando na sua posição final de uso. Forma a interface com o recobrimento betonado in situ
pr u m

acima da prelaje.

3.4.6 face inferior


Face visível do elemento prefabricado oposta à face superior.
re doc
od

3.5 Armaduras

3.5.1 armaduras de ligação


IP de

Armadura ancorada em ambos os lados da interface entre a prelaje e a lâmina de betão complementar.
Consiste nas diagonais das armaduras treliçadas, de armaduras individuais ou contínuas onduladas,
possivelmente com um varão longitudinal soldado no topo e/ou na base (ver Figura 4).
© ão
Q
s
es
pr

a) armaduras treliçadas b) armaduras onduladas

Figura 4 – Exemplos de armaduras de ligação


Im

3.5.2 armaduras de esforço transverso


Armadura com ângulos, α e β, geralmente entre 45º e 90º relativamente ao plano da prelaje e da lâmina de
betão complementar. Na prática consiste em peças de armaduras treliçadas, argolas ou estribos (ver
Figura 5).
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pr lec
ão o e
a) armaduras treliçadas b) armaduras onduladas

uç entFigura 5 – Exemplos de armaduras de esforço transverso

3.6 Blocos de aligeiramento

3.6.1 bloco de aligeiramento


Elemento colado, ligado ou incorporado de outra forma na prelaje durante ou após a prefabricação mas antes
pr u m

da expedição (ver Figura 6). Estes elementos são geralmente utilizados para diminuir o peso do pavimento.
re doc
od
IP de

a) colados ou ligados b) incorporados


© ão

Figura 6 – Blocos de aligeiramento


Q

3.6.2 bloco de aligeiramento não estrutural


s

Bloco de aligeiramento que não contribui para a resistência mecânica da laje composta.
es

3.6.3 bloco de aligeiramento estrutural


pr

Bloco de aligeiramento que, conjuntamente com a lâmina de betão complementar, contribui para a
resistência mecânica da laje composta.
Im

3.7 peça integrada na produção


Peça incorporada na prelaje durante a prefabricação, por exemplo acessórios de elevação, caixas de ligação e
distribuição, canalizações, tubos, etc.

3.8 laje de recobrimento


Lâmina de betão complementar colocada sobre toda a superfície da prelaje de modo a actuar
monoliticamente por aderência, com ou sem armadura de ligação.
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3.9 laje composta

o
Laje composta por uma prelaje e uma laje de acabamento ligada por aderência, que em conjunto se comporta

ida nic
como uma laje monolítica após o endurecimento da laje de acabamento.

oib tró
4 Requisitos

4.1 Requisitos do material

pr lec
4.1.1 Generalidades
Deve ser aplicada a secção 4.1.1 da EN 13369:2004.

ão o e
4.1.2 Materiais constituintes do betão
Deve ser aplicada a secção 4.1.2 da EN 13369:2004.
uç ent
4.1.3 Aço para betão armado
pr u m

4.1.3.1 Varões, bobinas e malhas electrossoldadas


Deve ser aplicada a secção 4.1.3 da EN 13369:2004.
re doc

4.1.3.2 Armaduras treliçadas


Os varões e bobinas utilizadas na produção de armaduras treliçadas devem estar conforme a EN 10080.
od

A resistência da soldadura ou a resistência mecânica das juntas das armaduras treliçadas devem corresponder
aos requisitos de ancoragem no betão.
IP de

4.1.3.3 Armadura de ligação


A armadura de ligação, além das armaduras treliçadas, deve ser nervurada, indentada ou lisa e deve estar em
conformidade com as normas relevantes. Em situações onde pode ser demonstrada a sua aptidão poderá
© ão

igualmente utilizar-se fios ou cordões de pré-esforço.


Q

Quando existir uma armadura longitudinal soldada, o aço da armadura de ligação deve permitir a soldadura.
s

A resistência da soldadura ou a resistência mecânica das juntas da armadura de ligação devem corresponder
es

aos requisitos de ancoragem no betão.


pr

4.1.4 Aço para betão pré-esforçado


Deve ser aplicada a secção 4.1.4 da EN 13369:2004.
Im

Para armaduras pré-esforçadas, o diâmetro nominal deve ser igual ou inferior a 13 mm. Apenas fios
indentados ou cordões constituídos por vários fios lisos ou indentados devem ser utilizados.

4.1.5 Acessórios e ligações


Deve ser aplicada a secção 4.1.5 da EN 13369:2004.
NP
EN 13747:2005+A1
2009

p. 16 de 89

4.2 Requisitos da produção

o
ida nic
4.2.1 Produção de betão
Deve ser aplicada a secção 4.2.1 da EN 13369:2004.

oib tró
4.2.2 Betão endurecido

4.2.2.1 Classes de resistência

pr lec
Deve ser aplicada a secção 4.2.2.1 da EN 13369:2004.

4.2.2.2 Tensão de rotura à compressão

ão o e
Deve ser aplicada a secção 4.2.2.2 da EN 13369:2004. Adicionalmente, deve ser especificada a tensão de
rotura mínima do betão à compressão aquando da expedição.
A classe do betão não deve ser inferior a C25/30 para prelajes de betão armado e C30/37 para prelajes de
uç ent
betão pré-esforçado.
A resistência mínima do betão aquando da expedição não deve ser inferior a 15 MPa para prelajes de betão
armado e 20 MPa para prelajes de betão pré-esforçado.
pr u m

4.2.2.3 Resistência à tracção


re doc

Quando é referido um valor característico ou um valor mínimo para a resistência à tracção, este deve ser
expresso como resistência à tracção axial. Deverá ser determinada por ensaios (por exemplo pela conversão
od

dos valores obtidos de acordo com a EN 12390-6 ou inferido a partir da tensão de rotura à compressão para a
mesma idade pela aplicação da secção 3.1.2 da EN 1992-1-1:2004).
IP de

4.2.3 Armaduras estruturais

4.2.3.1 Preparação do aço para betão armado


© ão

Deve ser aplicada a secção 4.2.3.1 da EN 13369:2004.


Q

4.2.3.2 Tensionar e pré-esforçar


s
es

4.2.3.2.1 Tensão inicial de pré-esforço


Deve ser aplicada a secção 4.2.3.2.1 da EN 13369:2004.
pr

4.2.3.2.2 Exactidão do tensionamento


Deve ser aplicada a secção 4.2.3.2.2 da EN 13369:2004.
Im

4.2.3.2.3 Resistência mínima do betão na transmissão


Durante a transmissão do pré-esforço o betão deve ter uma tensão de rotura mínima à compressão, fcmin,p,
medida em provetes cilíndricos, de pelo menos (5/3) σcp, onde σcp é a resistência à compressão desenvolvida
na fibra inferior da prelaje sobre a força de pré-esforço final ou 20 MPa, a maior das duas.
A resistência mínima do betão à transmissão do pré-esforço deve ser verificada de acordo com a secção 5.1.

4.2.3.2.4 Deslizamento da armadura de pré-esforço


Para produtos serrados deve ser aplicada a secção 4.2.3.2.4 da EN 13369:2004.
NP
EN 13747:2005+A1
2008

p. 17 de 89

Para as armaduras de pré-esforço emergentes existem 2 classes:

o
− classe A: os valores máximos de deslizamento são avaliados de acordo com a secção 4.2.3.2.4 da

ida nic
EN 13369:2004;
− classe B: os valores máximos de deslizamento são deduzidos a partir do Quadro 1. Tal como definido da

oib tró
secção 4.2.3.2.1 da EN 13369:2004, se a força inicial de pré-esforço, σ0, for inferior à força máxima de
pré-esforço, σ0max, os valores do Quadro 1 devem ser reduzidos pela razão σ0/σ0max.

pr lec
Quadro 1 – Valores máximos de deslizamento das armaduras de pré-esforço, ∆L0, em mm

Fios Cordões

ão o e
diâmetro fcmin,p = 20 MPa fcmin,p = 30 MPa diâmetro fcmin,p = 20 MPa fcmin,p = 30 MPa
∅4 2,0 2,0 ∅ 5,2 2,5 2,5
uç ent
∅5 2,2 2,0 ∅ 6,85 2,8 2,5
∅6 2,4 2,0 ∅ 9,3 3,0 2,5
∅7 2,6 2,3 ∅ 12,5 3,5 3,0
pr u m

NOTA: Poderão admitir-se que as condições de aderência são “boas” no caso dos elementos extrudidos, formados por
deslizamento do molde ou moldados para as condições apresentadas na Figura 8.2 da EN 1992-1-1:2004.
re doc

O deslizamento da armadura de pré-esforço deve verificar-se de acordo com a secção 5.4.2.


od

4.2.3.2.5 Valores limites para a força de pré-esforço


O valor da força de pré-esforço deve ser limitado pelas duas condições seguintes:
IP de

a) pré-esforço mínimo
O valor médio da tensão de compressão, σp,m, na secção transversal do betão da prelaje como resultado da
única acção da força final de pré-esforço não deve ser inferior a 1,5 MPa.
© ão

b) pré-esforço máximo
Q

Na ausência de armadura na parte superior da prelaje, o esforço à tracção máximo na fibra superior da
s

prelaje deve ser limitado a 0,30 fcmin,p2/3.


es

NOTA: fcmin,p é a resistência do betão no momento do pré-esforço.

A tensão de compressão máxima na parte inferior da prelaje não deve exceder 0,66 fcmin,p.
pr

4.2.3.2.6 Perdas de pré-esforço


Im

A força de pré-esforço final, Pm,∞, é igual à força de pré-esforço inicial, P0, menos as perdas totais ∆P após
tempo infinito.
Para determinação das perdas de pré-esforço, na ausência de cálculos mais precisos, os valores deverão ser
deduzidos do Quadro 2.
NP
EN 13747:2005+A1
2009

p. 18 de 89

Quadro 2 – Perdas finais de pré-esforço

o
ida nic
Esforço inicial nas Perdas finais a um tempo infinito expresso em
armaduras de pré-esforço percentagem da força inicial de pré-esforço
(σ0max) (∆P/P0 %)

oib tró
min (0,85 fpk; 0,95 fp0,1k) 22 %
0,80 fpk 21 %

pr lec
0,75 fpk 20 %
0,70 fpk 19 %

ão o e
0,65 fpk 17 %

4.2.4 Posicionamento da armadura


uç ent
4.2.4.1 Requisitos comuns relativos ao posicionamento da armadura
Não é necessária armadura transversal (em relação às armaduras principais) em prelajes com largura igual ou
inferior a 1,2 m quando não houver necessidade de considerar o momento de flexão transversal.
pr u m

4.2.4.1.1 Betonagem e compactação correcta do betão


A não ser que possa ser justificado de outro modo, a distância nominal livre entre os varões que constituem a
re doc

armadura principal deve ser pelo menos igual aos espaçamentos ilustrados na Figura 7.
od

Dimensões em milímetros
IP de
© ão
Q
s
es
pr

Legenda:
Im

dg dimensão máxima do agregado


Ø diâmetro do varão
NOTA: Ver a definição de Øn na secção 8.9.1 da EN 1992-1-1:2004.

Figura 7 – Espaçamento mínimo para uma betonagem e compactação correctas

De modo a assegurar uma compactação adequada da laje de acabamento envolvente da armadura de ligação,
a distância livre entre a superfície superior da prelaje e a face inferior das argolas ou estribos não deve ser
inferior a 35 mm. Se existir um varão longitudinal soldado ao topo das argolas ou estribos, esta distância
poderá ser reduzida para 20 mm (ver Figura 8).
NP
EN 13747:2005+A1
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Dimensões em milímetros

o
ida nic
AC

oib tró
pr lec
ão o e
uç ent
a) argolas sem armadura longitudinal b) argolas com armadura longitudinal
pr u m
re doc
od
IP de

AC
c) armaduras treliçadas com armadura longitudinal soldada
© ão
Q

Figura 8 – Armadura de ligação emergente


s
es

4.2.4.1.2 Posicionamento da armadura de ligação na prelaje


Quando a armadura de ligação é feita de argolas contínuas, a distância nominal entre duas linhas de
pr

armaduras adjacentes não deve ser superior a 4 ht ou 835 mm, considerando o menor valor dos dois (ver
Figura 9).
Im

A distância entre o desenvolvimento vertical da mesma argola ou de duas argolas adjacentes deve ser o
seguinte:
− entre o centro do eixo de duas argolas adjacentes ≤ 300 mm;
− entre os desenvolvimentos verticais adjacentes de duas argolas ≥ 30mm.
NP
EN 13747:2005+A1
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Dimensões em milímetros

o
ida nic
oib tró
pr lec
ão o e
uç ent
pr u m

Legenda:
1 Direcção da força de corte
re doc

Figura 9 – Espaçamento da armadura de ligação


od

4.2.4.1.3 Ligação à estrutura de suporte


Estão indicados no Anexo E alguns detalhes de construção.
IP de

4.2.4.1.4 Ligação entre prelajes adjacentes


Os detalhes de ligação devem ser dados nas especificações do projecto.
© ão

Exemplos de detalhes de armaduras entre prelajes adjacentes são apresentados no Anexo F.


Q
s

4.2.4.2 Requisitos particulares relativos ao posicionamento da armadura


es

A posição das armaduras treliçadas devem cumprir os seguintes requisitos:

4.2.4.2.1 Distância entre armaduras treliçadas


pr

A distância nominal entre os eixos das armaduras treliçadas deve ser tal que (ver Figura 10):
Im

a ≤ [835 ou (15 hp + 125)] mm considerando o menor dos dois


NP
EN 13747:2005+A1
2008

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o
ida nic
oib tró
pr lec
ão o e
Figura 10 – Distância entre os eixos das armaduras treliçadas

4.2.4.2.2 Distância entre a armadura treliçada exterior e a extremidade mais próxima da prelaje
uç ent
A distância nominal entre o eixo da extremidade da armadura treliçada e a extremidade mais próxima da
prelaje deve ser tal que (ver Figura 11):
a2 ≤ 0,5 [835 ou (15 hp + 125)] mm considerando o menor dos dois
pr u m
re doc
od
IP de
© ão

Figura 11 – Distância entre o eixo da armadura treliçada exterior e a extremidade mais próxima
Q
s

4.2.4.2.3 Caso específico de uma prelaje em betão armado com uma única armadura treliçada
es

A largura nominal da prelaje em betão armado com uma única armadura treliçada deve ser tal que (ver
Figura 12):
b ≤ 0,75 (15 hp + 125) mm ou b ≤ 630 mm considerando o menor dos dois
pr
Im

Figura 12 – Caso de um prelaje com uma única armadura treliçada


NP
EN 13747:2005+A1
2009

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4.2.4.2.4 Recobrimento mínimo da armadura inferior da prelaje

o
O recobrimento superior mínimo dos varões inferiores das armaduras treliçadas da prelaje não deve ser

ida nic
inferior a 10 mm (ver Figura 13).
Dimensões em milímetros

oib tró
pr lec
ão o e
uç ent
Figura 13 – Recobrimento superior mínimo dos varões inferiores das armaduras treliçadas
pr u m

4.2.4.2.5 Posicionamento longitudinal da armadura treliçada


A distância nominal, lg, da junta inferior da primeira diagonal mais próxima da extremidade da prelaje não
deve ser superior a 250 mm se este elemento for considerado como uma prelaje em betão armado com
re doc

armaduras treliçadas (ver Figura 14).


od

NOTA: Armaduras treliçadas curtas que não cumpram este requisito deverão ser complementadas (por exemplo, como armadura
de ligação).

Dimensões em milímetros
IP de
© ão
Q
s
es

Figura 14 – Posicionamento longitudinal de armaduras treliçadas


pr

4.2.4.3 Requisitos particulares para o posicionamento das armaduras de pré-esforço


Im

4.2.4.3.1 Posicionamento das armaduras de pré-esforço em prelajes sem nervuras


As armaduras de pré-esforço por pré-tensão devem situar-se em uma ou mais camadas de acordo com a
altura da prelaje.
Quando a altura da prelaje for inferior a 60 mm, as armaduras de pré-esforço deverão localizar-se numa
camada situada próxima do plano médio da prelaje, de modo a evitar esforço à tracção do betão.
NP
EN 13747:2005+A1
2008

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Na ausência de cálculos específicos ou ensaios, devem ser respeitados os seguintes requisitos:

o
a) o número de fios/cordões da armadura de pré-esforço deve limitar-se a 30 fios/cordões por camada e por

ida nic
metro;
b) os fios/cordões da armadura de pré-esforço devem ser distribuídos uniformemente em cada camada;

oib tró
c) em cada prelaje devem estar contemplados pelo menos dois fios/cordões de pré-esforço;
d) o afastamento nominal, li, entre fios/cordões da armadura de pré-esforço individuais deve obedecer às duas
condições seguintes (ver Figura 15):

pr lec
− afastamento máximo li,max = 300 mm;
− afastamento mínimo li,min = 5∅ se ∅ ≤ 7,0 mm ou 7∅ se ∅ > 7,0 mm;

ão o e
− para grupos de fios/cordões da armadura de pré-esforço, o afastamento nominal entre os fios/cordões
deve ser de pelo menos:
uç ent
− horizontalmente: (dg + 5 mm), 20 mm ou ∅, considerando o maior valor;
− verticalmente: dg, 10 mm ou ∅, considerando o maior valor.
e) a espaçamento nominal, le, entre os fios/cordões da armadura de pré-esforço exterior e a extremidade
pr u m

longitudinal da prelaje mais próxima não deve ser inferior a 3 ∅ nem superior a 150 mm.
re doc
od
IP de
© ão
Q
s

Figura 15 – Posicionamento dos fios/cordões de pré-esforço na prelaje sem nervuras


es

4.2.4.3.2 Posicionamento das armaduras de pré-esforço nas nervuras


pr

Quando os fios/cordões das armaduras de pré-esforço estão situados nas nervuras e na ausência de
justificações específicas, o recobrimento nominal de betão, c, definido como a distância entre a face do
Im

fio/cordão da armadura de pré-esforço e a face exterior da nervura deve obedecer ao seguinte (ver
Figura 16):
c ≥ (3 ∅ ou 15 mm), considerando o maior dos dois
onde ∅ é o maior diâmetro nominal dos fios/cordões da armadura de pré-esforço.
NP
EN 13747:2005+A1
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o
ida nic
oib tró
pr lec
ão o e
Figura 16 – Posicionamento dos fios/cordões da armadura de pré-esforço nas nervuras

4.3 Requisitos do produto acabado


uç ent
4.3.1 Propriedades geométricas

4.3.1.1 Tolerâncias de fabrico


pr u m

4.3.1.1.1 Tolerâncias dimensionais


Os desvios máximos, medidos de acordo com a secção 5.2, relativos às dimensões nominais especificadas
re doc

devem satisfazer os seguintes requisitos:


a) ± 20 mm para o comprimento nominal;
od

b) (+5, -10) mm para a largura nominal;


NOTA 1: Estes valores deverão ser aplicados a prelajes com largura normalizada. Nos outros casos, poderão ser definidas
IP de

tolerâncias diferentes.

c) (+10, -X) mm para a altura nominal média com X = Min (hp/10; 10 mm) ≥ 5 mm (tolerâncias superiores
como +15, -10) mm poderão, contudo, ser aceites localmente);
© ão

d) ± (5 + Le/1000) mm para a deformação longitudinal entre apoios da prelaje onde Le é o comprimento


Q

nominal entre apoios da prelaje;


s

e) 1 mm com a aresta duma régua de 20 cm de comprimento e 3 mm com uma régua de 1,0 m de


es

comprimento na planearidade da superfície betonada;


f) ± 30 mm para a posição e dimensão de cortes e encaixes;
pr

g) ± 50 mm na direcção longitudinal e (± bw/10) na direcção transversal para a posição dos acessórios e


blocos de aligeiramento, onde bw é a largura nominal das nervuras de rigidez ou betonadas in situ entre
Im

blocos de aligeiramento (geralmente ao nível mais fraco);


h) (+10, -X) para a altura hr das nervuras com X=Min (hr/10 ; 10 mm) ≥ 5 mm.
NOTA 2: Valores de tolerâncias reduzidos, no lugar dos apresentados anteriormente, deverão ser declarados pelo produtor.

4.3.1.1.2 Tolerâncias no posicionamento da armadura


As tolerâncias no posicionamento da armadura devem ser especificados na base da análise dos resultados do
controlo da qualidade. As tolerâncias dadas pelo produtor devem, em quaisquer circunstâncias, ser inferior
aos valores abaixo indicados:
− ± 5 mm verticalmente em valores individuais para armaduras longitudinais passivas;
NP
EN 13747:2005+A1
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− ± 5 mm na posição vertical de cada fio ou cordão;

o
− ± 3 mm no centro de gravidade dos fios ou cordões, medidos por metro de largura de prelaje;

ida nic
− + 50 mm na distância da primeira diagonal/cordão inferior junto à extremidade da prelaje;
− ± 10 mm na posição vertical para armaduras de ligação e esforço transverso.

oib tró
4.3.1.2 Dimensões mínimas

pr lec
Deve ser aplicada a secção 4.3.1.2 da EN 13369:2004.
Para nervuras de rigidez e blocos de aligeiramento poderá utilizar-se o Anexo C.

ão o e
4.3.2 Características da superfície

4.3.2.1 Extremidades
uç ent
As extremidades das prelajes devem estar livres de qualquer excesso de betão que possa ser prejudicial ao
posicionamento das prelajes adjacentes.

4.3.2.2 Superfície superior


pr u m

Devem ser aplicados os requisitos da secção 6.2.5 da EN 1992-1-1:2004.


A superfície superior da prelaje deve estar limpa e livre de qualquer sujidade que possa ser prejudicial à
ligação.
re doc
od

4.3.3 Resistência mecânica


Deve ser aplicada, complementarmente à secção 4.3.3 da EN 13369:2004, a secção 4.3.3.6 da presente
IP de

Norma.

4.3.3.6 Situações transitórias


As situações transitórias cobertas por esta secção dizem respeito ao armazenamento, manuseamento,
© ão

transporte e montagem.
Q

A resistência e propriedades da prelaje a serem consideradas em situações transitórias são as especificadas


s

pelo produtor aquando da expedição.


es

As armaduras transversais principais e secundárias aplicadas na prelaje devem ser capazes de suportar as
cargas esperadas para as situações transitórias.
pr

4.3.3.6.1 Armazenamento e transporte


Im

Os métodos de armazenamento e transporte e o posicionamento dos pontos de apoio devem ser indicados na
documentação fornecida.

4.3.3.6.2 Manuseamento
Quando as prelajes são manuseadas utilizando armaduras treliçadas, como ilustrado na Figura 17, as
ancoragens das armaduras treliçadas no betão devem ser verificadas, tendo em conta a garantia da resistência
da soldadura e a distribuição das armaduras treliçadas na prelaje.
NP
EN 13747:2005+A1
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o
AC

ida nic
oib tró
pr lec
ão o e
uç ent
AC

Legenda:
pr u m

1 Mínimo 3 nós
2 Proíbido
re doc

Figura 17 – Manuseamento de armaduras treliçadas


od

4.3.3.6.3 Condições de utilização


IP de

As prelajes devem ser instaladas de acordo com as especificações técnicas.


As prelajes devem ser colocadas em obra usando apoios provisórios em posições intermédias e/ou finais se
indicado nas especificações técnicas.
© ão

Devem ser especificados o comprimento efectivo dos apoios, a distância entre os apoios definitivos e os
Q

apoios provisórios e as acções nos apoios, conjuntamente com as cargas tidas em conta na determinação dos
mesmos.
s
es

As distâncias entre os apoios na montagem em obra devem ser determinadas por cálculo ou por meio de
ensaios de tipo, exemplos dos mesmos são dados no Anexo J. Se não for calculado de acordo com a secção
4.3.3 da EN 13369:2004 o método definido no projecto deve ser inicialmente validado por ensaios.
pr

NOTA 1: Quando as distâncias entre apoios são determinadas por cálculo, os pressupostos da carga bem como as limitações de
deformação poderão ser retiradas de J.2.
Im

Quando a distância entre os apoios temporários for determinada por cálculo, o esforço à tracção do betão não
deverá exceder 1,4 fctmin,j.
NOTA 2: O valor de fctmin,j deverá ser tomado como igual a 0,30 fcmin,j2/3 onde fctmin,j e fcmin,j são a resistência mínima à tracção e a
tensão de rotura mínima do betão à compressão, respectivamente, no momento de montagem da peça.

No caso de prelajes sem armaduras treliçadas ou nervuras, com altura nominal inferior a 80 mm, um desvio
desfavorável da altura nominal da prelaje deve ser tida em conta pela redução da altura nominal por:
Max (er ; eh) no caso da montagem em obra com apoios provisórios;
NP
EN 13747:2005+A1
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no caso da montagem em obra sem apoios provisórios;

o
er2 +eh2

ida nic
onde:
er é a tolerância no centro de gravidade na posição da armadura principal, em mm;

oib tró
eh é a tolerância para a altura da prelaje, em mm.

4.3.3.7 Situações permanentes

pr lec
As prelajes devem estar em conformidade com o projecto do pavimento para o qual vão ser utilizadas.
Procedimentos recomendados para o projecto de lajes compostas são dados no Anexo F.

ão o e
4.3.4 Resistência e reacção ao fogo
Complementarmente à secção 4.3.4 da EN 13369:2004, os seguintes requisitos devem ser aplicados:
uç ent
− a resistência ao fogo da laje composta feita de prelajes sem blocos de aligeiramento é a mesma do que para
lajes maciças de características idênticas. Os cálculos das temperaturas são feitos sem ter em consideração
a junta entre prelajes se a largura bj for inferior a 20 mm (ver Figura 18);
pr u m
re doc
od
IP de

a) aresta em ângulo recto b) aresta em ângulo chanfrado


© ão

Figura 18 – Exemplos de perfis de juntas comuns


Q

− a resistência ao fogo de uma laje composta feita de prelajes com blocos de aligeiramento requer detalhes
s

das propriedades ao fogo dos materiais de aligeiramento e a determinação dos perfis de temperaturas.
es

Informação específica é apresentada no Anexo H.

4.3.5 Propriedades acústicas


pr

Deve ser aplicada a secção 4.3.5 da EN 13369:2004.


As propriedades de isolamento acústico de uma laje composta feita de prelajes sem blocos de aligeiramento
Im

são as mesmas de uma laje maciça de características idênticas, sendo a influência da junta entre prelajes
negligenciável.

4.3.6 Propriedades térmicas


Deve ser aplicada a secção 4.3.6 da EN 13369:2004.
As propriedades térmicas de uma laje composta feita de prelajes sem blocos de aligeiramento são as mesmas
de uma laje maciça de características idênticas, sendo a influência da junta entre prelajes negligenciável.
NP
EN 13747:2005+A1
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4.3.7 Durabilidade

o
Deve ser aplicada a secção 4.3.7 da EN 13369:2004.

ida nic
NOTA: A não ser que especificado por outras razões, casas de banho de habitações monofamiliares e colunas de ventilação de
edifícios (courete), de acordo com a EN 13369:2004 deverão ser projectados para condições ambientais de classe B. Blocos de
aligeiramento não deverão ser utilizados em estruturas susceptíveis à penetração da água.

oib tró
4.3.8 Outros requisitos
Deve ser aplicada a secção 4.3.8 da EN 13369:2004.

pr lec
5 Métodos de ensaio

ão o e
5.1 Ensaios do betão
Complementarmente à secção 5.1 da EN 13369:2004, poderá ser aplicado o Anexo G da presente Norma.
uç ent
5.2 Medição das dimensões e características da superfície
pr u m

Complementarmente à secção 5.2 da EN 13369:2004, devem ser aplicadas as seguintes secções.

5.2.1 Posição da armadura


re doc

5.2.1.1 Procedimento
od

As medições devem ser efectuadas tanto no molde quando o produto atinge a fase final do processo de
fabrico como em armazenagem.
As seguintes medições devem ser efectuadas:
IP de

− a posição da armadura longitudinal relativamente às faces do betão, incluindo o recobrimento;


− o espaçamento dos varões da armaduras longitudinal;
© ão

− o comprimento da projecção dos varões emergentes;


Q

− a posição da armadura transversal.


s

As medições devem ser registadas.


es

5.2.1.2 Interpretação de resultados


pr

Os resultados devem estar em conformidade com os requisitos da secção 4.2.4 e valores de tolerância
definidos na secção 4.3.1.1.2.
Im

5.2.2 Dimensões das prelajes

5.2.2.1 Procedimento
As medições devem ser efectuadas tanto quando o produto atinge a fase final do processo de fabrico como
em armazenagem. As seguintes medições devem ser efectuadas:
− comprimento;
− largura;
− dimensões da secção transversal;
NP
EN 13747:2005+A1
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− posições e dimensões de cortes e encaixes;

o
− posição dos acessórios incorporados e blocos de aligeiramento.

ida nic
As medições devem ser registadas.

oib tró
5.2.2.2 Interpretação de resultados
Os resultados devem obedecer aos requisitos da secção 4.3.1.2 e aos valores especificados pelo produtor,
dentro das tolerâncias dadas na secção 4.3.1.1.1.

pr lec
5.2.3 Linearidade dos bordos
Este procedimento aplica-se às extremidades externas.

ão o e
5.2.3.1 Procedimento
Colocar o cordão ou a régua ao longo da aresta da face da prelaje para medição, de extremo a extremo.
uç ent
Medir o desvio máximo t entre o cordão ou a régua e a aresta da face da prelaje, tal como indicado no
Anexo J da EN 13369:2004.
As medições devem ser registadas.
pr u m

5.2.3.2 Interpretação de resultados


Os resultados devem obedecer às tolerâncias dadas na secção 4.3.1.1.1 d).
re doc

5.2.4 Planeriedade da superfície moldada


od

A verificação da planeriedade da superfície moldada da prelaje é realizada pela verificação da planeriedade


do molde.
IP de

Deve ser aplicada o Anexo J da EN 13369:2004.


Os resultados devem obedecer às tolerâncias dadas na secção 4.3.1.1.1 e).
© ão

5.2.5 Características da superfície


Q

A superfície superior rugosa da prelaje deve ser sujeita a controlos apropriados:


s

− inspecção visual da rugosidade em comparação a uma amostra de referência;


es

− medição dimensional do relevo no caso de superfícies indentadas.


Os resultados devem obedecer aos requisitos da secção 4.3.2.2.
pr

5.3 Peso dos produtos


Im

Deve ser aplicada a secção 5.3 da EN 13369:2004.

5.4 Pré-esforço

5.4.1 Força de pré-esforço inicial

5.4.1.1 Procedimento
A força de pré-esforço inicial é determinada medindo a força e o alongamento da armadura.
NP
EN 13747:2005+A1
2009

p. 30 de 89

5.4.1.2 Interpretação de resultados

o
O esforço à tracção correspondente à força medida na armadura de pré-esforço deve ser deduzido do

ida nic
diagrama “força-alongamento” fornecido pelo produtor da armadura de pré-esforço.
A diferença entre o esforço de pré-esforço inicial obtido por medição directa da força e o deduzido da

oib tró
medição do alongamento deve ser inferior a 7 %.
As medições devem ser registadas.

pr lec
5.4.2 Reentrância das armaduras de pré-esforço

5.4.2.1 Procedimentos

ão o e
Independentemente do método de produção, o deslizamento dos fios de pré-esforço deve ser medido pela
reentrância no betão com um instrumento de medição apropriado e com exactidão de 0,1 mm.
uç ent
5.4.2.2 Interpretação de resultados
O deslizamento deve limitar-se aos valores avaliados na secção 4.2.3.2.4.
Para armaduras de pré-esforço serradas nas extremidades das prelajes, o valor do deslizamento individual
pr u m

dos cordões é determinado pela média de três fios do cordão (tomados na diagonal).
Prelajes pré-esforçadas não deverão apresentar fissuras longitudinais devidas a fendas formadas durante o
pré-esforço. No caso do aparecimento de fissuras longitudinais, a prelaje deve ser rejeitada.
re doc

NOTA: Se, por razões da produção, o pré-esforço está em excesso, é permitido recalcular a prelaje sem ter em conta a armadura
de pré-esforço próxima da fissura.
od

6 Avaliação da conformidade
IP de

6.1 Generalidades
Deve ser aplicada a secção 6.1 da EN 13369:2004.
© ão
Q

6.2 Ensaios de tipo


s

Deve ser aplicada a secção 6.2 da EN 13369:2004.


es

6.3 Controlo da produção em fábrica


pr

Deve ser aplicada a secção 6.3 da EN 13369:2004, com excepção da 6.3.6.5, com os requisitos
complementares presentes no Anexo A.
Im

7 Marcação e etiquetagem
Deve ser aplicada a secção 7 da EN 13369:2004.
A prelaje entregue deve possuir um número de identificação único e ser rastreável até ao momento da
montagem no que respeita ao local e data da produção. Para isto o produtor deve marcar os produtos ou os
documentos de entrega de modo a que possa assegurar a correspondência entre o produto e os registos da
qualidade requeridos na presente Norma. O produtor deve conservar tais registos por um período de arquivo
obrigatório e disponibilizá-los sempre que necessário.
NP
EN 13747:2005+A1
2008

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o
8 Documentação técnica

ida nic
As especificações do elemento, no que respeita a dados geométricos e propriedades complementares dos
materiais e acessórios devem ser disponibilizadas na informação técnica, a qual deve incluir os dados de
construção tais como as dimensões, tolerâncias, desenho da armadura, recobrimento de betão, condições
esperadas de apoio transitório e definitivo e condições de elevação.

oib tró
A composição da documentação técnica é dada na secção 8 da EN 13369:2004.

pr lec
ão o e
uç ent
pr u m
re doc
od
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im
NP
EN 13747:2005+A1
2009

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o
Anexo A

ida nic
(normativo)

Plano de inspecção

oib tró
Devem aplicar-se os artigos relevantes do Anexo D da EN 13369:2004. Complementarmente a estes artigos,

pr lec
os planos seguintes devem também ser aplicados.

A.1 Inspecção do processo

ão o e
NOTA: O Quadro A.1 é complementar ao ponto D.3.2 do Quadro D.3 da EN 13369:2004. Este substitui o ponto 8 da D.3.1 da
EN 13369:2004 e completa o D.3.2 do Quadro D.3 da EN 13369:2004.
uç ent
Quadro A.1 – Inspecção do processo
*) *)
Objecto Método Finalidade Frequência
pr u m

Outros objectivos do processo


1 Tensão de rotura do betão Ensaio de resistência mecânica Resistência aquando da A cada 500 m3 de betão
à compressão sob as provetes em betão expedição (ver 4.2.2.2) fabricado e pelo menos uma vez
re doc

moldado ou outros métodos em cada 5 d da produção,


(ver 5.1) devem ser feitos quatro ensaios
od

(pelo menos) para cada tipo de


betão:
− dois provetes são ensaiados à
idade que corresponde ao
IP de

armazenamento mínimo
especificado pelo produtor
(por exemplo, 2 d)
© ão

Resistência mecânica do Em cada dia da produção, três


betão no momento da provetes (no mínimo) **) devem
Q

transferência da força de pré- ser feitos:


esforço (ver 4.2.3.2.3)
s

No caso de prelajes de − para cada unidade de


es

pré-esforço, não é necessário produção e cada tipo de betão


medir a resistência aquando no caso de não haver
da entrega uma vez que esta tratamento térmico
pr

resistência é medida no − para cada pista e para cada


relaxamento do pré-esforço tipo de betão, no caso de
haver tratamento térmico
Im

2 Força de pré-esforço Medição directa da força de Verificação dos valores A cada dia da produção, numa
inicial tracção ou do alongamento das indicados armadura de pré-esforço por
armaduras de pré-esforço cada unidade de produção
(ver 5.4.1)
*)
Os ensaios e frequências indicados poderão sofrer adaptações ou mesmo ser eliminados quando for obtida informação
equivalente, directa ou indirectamente, do processo de fabrico do produto.
**)
Se for aplicado outro método, além do procedimento descrito no Anexo G, deve ser feito um cubo (no mínimo) por dia de
produção.
NP
EN 13747:2005+A1
2008

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o
A.2 Inspecção do produto acabado

ida nic
NOTA: O Quadro A.2 é complementar ao ponto D.4.1 do Quadro D.4 da EN 13369:2004.

Quadro A.2 – Inspecção do produto acabado

oib tró
*) *)
Objecto Método Finalidade Frequência
Ensaios no produto

pr lec
1 Dimensões: Medições de acordo com as Conformidade com o A cada 5 d da produção, uma
− comprimento secções 5.2.1 a 5.2.4 desenho e tolerâncias prelaje tomada aleatoriamente,
especificadas um tipo diferente de cada vez

ão o e
− secção transversal
− rectilinearidade das
arestas
uç ent
− planeriedade da face
moldada
− armadura emergente
pr u m

2 Aspecto da superfície: Controlo visual (ver 5.2.5) Rugosidade e monolitismo A cada produção
− rugosidade
− aspecto geral
re doc

3 Ensaios mecânicos no Tal como descrito no Anexo J Em conformidade com os A cada tipo de prelaje, após
od

produto acabado**) requisitos específicos da entrada em vigor da primeira


norma do produto e com os produção ou se houver uma
valores especificados ou alteração relevante no tipo de
declarados armadura treliçada ou método
IP de

de produção
Em seguida, para as prelajes
em betão armado sem
armaduras treliçadas, na idade
© ão

de expedição, a cada 20 d da
produção, numa prelaje para
Q

cada profundidade, a cada


s

prelaje com um tipo de


armadura diferente
es

4 Deslizamento dos fios de Medição da reentrância das Conformidade com o valor A cada dia da produção, três
pré-esforço armaduras de pré-esforço para máximo (ver 4.2.3.2.4) medições por pista
os elementos serrados
pr

(ver 5.4.2)
Controlo visual dos elementos Controlo visual de todos os
Im

serrados e medição elementos e se não houver


dúvidas medir três armaduras
de pré-esforço a cada dia da
produção. Em caso de dúvida
medir todas as armaduras.
*)
Os ensaios e frequências indicados poderão sofrer adaptações ou mesmo ser eliminados quando for obtida informação
equivalente, directa ou indirectamente, do produto ou do processo de fabrico.
**)
Ensaios prévios realizados em larga escala antes da data da presente Norma poderão ser considerados caso estes estejam em
concordância com a mesma. Os resultados dos ensaios poderão ser os disponibilizados pelo produtor das armaduras
treliçadas. Estes ensaios não são requeridos se a montagem da estrutura for realizada de acordo com os cálculos da secção
4.3.3 da EN 13369:2004.
NP
EN 13747:2005+A1
2009

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o
Anexo B

ida nic
(informativo)

Tipos de lajes compostas

oib tró
pr lec
B.1 Objectivo e campo de aplicação
Este Anexo especifica diferentes tipos de lajes compostas constituidas por prelajes, com comportamento

ão o e
monolitico após endurecimento da lâmina de betão complementar. Este monolitismo é obtido através de uma
ligação entre o elemento prefabricado e o recobrimento, com ou sem armadura de ligação.
uç ent
B.2 Diferentes tipos de lajes compostas
Dependente da presença ou não de blocos de aligeiramento distinguem-se:
pr u m

B.2.1 Lajes compostas plenas


Lajes compostas feitas de prelajes de betão armado ou pré-esforçado, planas ou nervuradas, com ou sem
armaduras treliçadas mas sem blocos de aligeiramento (ver Figura B.1).
re doc
od
IP de
© ão

a) com ou sem armaduras treliçadas b) com nervuras


Q
s

Figura B.1 – Exemplos de lajes sólidas compostas


es

B.2.2 Lajes compostas aligeiradas


pr

Lajes compostas feitas de prelajes de betão armado ou pré-esforçado, planas ou nervuradas, com ou sem
armaduras treliçadas e com blocos de aligeiramento (ver Figura B.2).
Im
NP
EN 13747:2005+A1
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o
ida nic
oib tró
pr lec
a) com blocos de aligeiramento incorporados b) com blocos de aligeiramento colados

ão o e
Figura B.2 – Exemplos de lajes compostas aligeiradas

B.3 Laje de recobrimento


uç ent
A classe do lâmina de betão complementar deverá ser de pelo menos C20/25. A altura nominal do
recobrimento deverá ser de pelo menos:
− 40 mm acima das prelajes planas, de acordo com a secção 6.2.5 da EN 1992-1-1:2004;
pr u m

− 0 ou 40 mm acima da superfície superior das treliças ou nervuras de rigidez das prelajes;


− 50 mm acima da superfície superior dos blocos de aligeiramento.
re doc
od
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im
NP
EN 13747:2005+A1
2009

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o
Anexo C

ida nic
(informativo)

Nervuras de rigidez e blocos de aligeiramento

oib tró
pr lec
C.1 Nervuras de rigidez
As dimensões e posicionamento das nervuras de rigidez das prelajes em betão armado ou pré-esforçado
deverão estar de acordo com as indicações seguintes e deverão ser controlados conforme a secção 5.2.2.

ão o e
As tolerâncias dimensionais são definidas da secção 4.3.1.1.1.
uç ent
C.1.1 Largura nominal das nervuras
A largura nominal das nervuras deverá ser tal que:
− bw ≥ 55 mm se a prelaje possuir diversas nervuras;
pr u m

− bw ≥ 85 mm se a prelaje possuir uma única nervura.

C.1.2 Altura nominal das nervuras


re doc

A altura nominal das nervuras deverá ser tal que:


od

− hr ≥ 50 mm.
IP de

C.1.3 Espaço nominal entre nervuras


A distância nominal entre os eixos das nervuras deverá ser tal que:
− a ≤ [835 ou (15 hp + bw + 2 ws)] mm, considerando o menor dos dois.
© ão

A distância nominal livre entre as nervuras deverá ser tal que:


Q

− a1 ≥ (hr ou 85) mm, considerando o maior dos dois.


s
es
pr
Im
NP
EN 13747:2005+A1
2008

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o
ida nic
oib tró
pr lec
ão o e
uç ent
a) nervura cónica com chanfro b) nervura recta sem chanfro
pr u m
re doc
od
IP de

c) armadura treliçada com nervura de betão

Figura C.1 – Distância entre nervuras contíguas de extremidade


© ão
Q
s

C.1.4 Distância entre a extremidade da prelaje e o eixo da nervura mais próxima


es

Esta distância nominal deverá ser tal que:


− a2 ≤ [600 ou 0,5 (15 hp + bw + 2 ws)] mm, considerando o menor dos dois.
pr

C.1.5 Caso específico das prelajes em betão armado com uma única nervura
Im

A largura nominal deverá ser tal que:


− b ≤ [1 200 ou (15 hp + bw+ 2 ws)] mm, considerando o menor dos dois.
NP
EN 13747:2005+A1
2009

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o
ida nic
oib tró
pr lec
ão o e
Figura C.2 – Largura da prelaje com uma única nervura
uç ent
C.2 Blocos de aligeiramento
Os blocos de aligeiramento deverão posicionar-se de modo a que o espaço entre eles forme uma nervura com
pr u m

altura suficiente que permita a transferência do esforço transverso entre o recobrimento in situ e a prelaje.
Esta deverá também permitir um recobrimento suficiente para a armadura de ligação ou para a armadura
transversal.
re doc

O espaço mínimo entre as faces dos blocos de aligeiramento deverá ser tal que (ver Figura C.3):
od

− bv ≥ 85 mm;
− bv ≥ [85 ou (bo + 2c)] mm, considerando o maior dos dois, onde a armadura treliçada estiver presente.
onde:
IP de

bo é a largura da treliça na face superior da prelaje, em mm;


c é a betonagem correspondente à classe A da Tabela A.2 da EN 13369:2004, em mm.
© ão

A posição dos blocos de aligeiramento deverá ser controlada de acordo com a secção 5.2.2.
Q
s
es
pr
Im
NP
EN 13747:2005+A1
2008

p. 39 de 89

Dimensões em milímetros

o
ida nic
AC
[bv ≥ 85 ou (b0 + 2 c)]

bv ≥ 85

oib tró
pr lec
ão o e
uç ent
AC

a) sem nervura ou sem armadura treliçada b) com armadura treliçada


pr u m

bv ≥ 85
re doc
od
IP de
© ão
Q

c) com nervura
s
es

Figura C.3 – Espaço mínimo entre blocos de aligeiramento


pr

C.3 Exemplos adicionais de nervuras de rigidez e blocos de aligeiramento


redondos
Im

Os elementos, tal como definidos em C.1 (nervura de rigidez) e C.2 (bloco de aligeiramento), estão
habitualmente em conformidade com a descrição dada nas secções seguintes.

C.3.1 Generalidades
Aplicam-se as definições dadas em 3.1.3 e 3.1.6. Exemplos de perfis específicos de endurecimento e
elementos de blocos de aligeiramento são dados nas Figuras C.4 e C.5, respectivamente.
NP
EN 13747:2005+A1
2009

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o
ida nic
oib tró
pr lec
a) perfil de betão (forma e número de vazios variáveis) b) viga de aço

ão o e
uç ent Figura C.4 – Formas possíveis de perfis de rigidez
pr u m
re doc

Figura C.5 – Blocos de aligeiramento redondos ligados por uma armadura


od

C.3.2 Dimensões
IP de

C.3.2.1 Dimensões e posicionamento dos perfis de endurecimento


As dimensões e posicionamento dos perfis de endurecimento das prelajes em betão armado ou pré-esforçado
deverão estar em conformidade com as regras enunciadas de seguida e deverão ser controladas de acordo
© ão

com a secção 5.2.2.


Q
s
es
pr
Im

Figura C.6 – Dimensões e posicionamento dos perfis específicos de endurecimento

− largura nominal das nervuras bw2 ≥ 30 mm;


− altura nominal dos perfis hr ≥ 50 mm;
− altura nominal das ligações hf ≥ 30 mm;
NP
EN 13747:2005+A1
2008

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o
− espaço nominal livre entre perfis:

ida nic
50 mm ≤ a1 ≤ (800 mm e 15 hp);
− espaço nominal livre entre os perfis de topo e a aresta da prelaje:

oib tró
a2 ≤ (560 mm e 7,5 hp).
As tolerâncias dimensionais estão definidas em 4.3.1.1.1.

pr lec
C.3.2.2 Dimensões e posicionamento dos blocos de aligeiramento redondos
Os blocos de aligeiramento deverão estar posicionados de modo ao espaço entre unidades adjacentes ser
suficiente para uma betonagem correcta in situ e de modo a, na situação endurecida, resistir às acções

ão o e
estáticas. Os pontos seguintes são inerentes a isso:
AC
uç ent
pr u m
re doc
od

AC
IP de

Figura C.7 – Dimensões e posicionamento dos blocos de aligeiramento redondos


© ão

− o espaço mínimo entre os lados dos blocos de aligeiramento redondos é tal que:
Q

bw ≥ 20 mm e (0,1.a);
s

− a espessura mínima de betão na base dos blocos de aligeiramento redondos é tal que:
es

hb ≥ 20 mm e (0,1.a);
a ≥ [85 e (bw + d)];
pr

− a espessura mínima da betonagem sobre as os blocos de aligeiramento redondos é superior a 0,1 a.


Im
NP
EN 13747:2005+A1
2009

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o
Anexo D

ida nic
(informativo)

Monolitismo das lajes compostas

oib tró
pr lec
D.1 Generalidades
O valor calculado da força de corte na interface deverá satisfazer 6.2.5 da EN 1992-1-1:2004.

ão o e
Para as prelajes com blocos de aligeiramento, a largura eficiente da interface, bj, é dada na Figura D.1. As
dimensões são em mm; as da Figura a) são dos limites inferiores.
uç ent
pr u m
re doc
od

a) com nervuras e com blocos de aligeiramento b) sem nervuras e com blocos de aligeiramento
IP de
© ão
Q
s
es

c) sem nervuras, com blocos de aligeiramento e com armadura treliçada


pr

NOTA: Admite-se rugosidade constante na interface.


Im

Figura D.1 – Exemplos de larguras eficientes das interfaces

NOTA: Os cálculos da resistência ao esforço transverso da laje composta poderão ter em conta as eventuais diferenças de
rugosidade que poderão ser diferentes entre os elementos da prelaje.
NP
EN 13747:2005+A1
2008

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o
D.2 Resistência da armadura de ligação

ida nic
A resistência de cálculo da armadura de ligação, para dois varões inclinados de ângulos α e α’ com a
interface (ver Figura D.2) é igual a:
FRwd = Asw fywd (µ sen α + µ sen α' + cos α) (D.1)

oib tró
onde:
Asw é a área da secção transversal do varão considerado, em mm2;

pr lec
fywd é a tensão de cedência de cálculo do aço constituinte do varão, em MPa;
µ é o coeficiente de fricção conforme a secção 6.2.5 da EN 1992-1-1:2004;

ão o e
α e α' são os ângulos dos varões considerados, em radianos, com π /4 ≤ α ≤ π /2 e cos α ≥ 0;
π /2 ≤ α' ≤ 3 π /4.
uç ent
pr u m
re doc
od
IP de

Figura D.2 – Definição de FRwd


© ão
Q

D.3 Ancoragem da armadura de ligação


s

Deverá ser calculada a ancoragem, no estado limite último, da armadura de ligação no betão da prelaje e no
es

recobrimento da prelaje de acordo com as secções 8.4 e 8.5 da EN 1992-1-1:2004 ou por ensaios. Esta
ancoragem é assegurada por:
pr

− uma junta soldada ou junta mecânica no caso de diagonais descontínuas (ver Figura D.3).
No caso de uma junta soldada ou mecânica, a ancoragem é considerada satisfatória, se satisfizer as regras
Im

para armaduras de esforço transverso (ver secção 8.5 da EN 1992-1-1:2004) e se a resistência da


soldadura estiver em conformidade com a secção 7.2.4.2 da AC
EN 10080:2005 AC
.
Para as armaduras treliçadas, uma redução de 50 % deverá ser aplicada aos valores apresentados na
EN 1992-1-1:2004.
NP
EN 13747:2005+A1
2009

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o
ida nic
oib tró
pr lec
ão o e
uç ent a) vista longitudinal e em corte
pr u m
re doc
od
IP de

Largura (20 mm e 2 Øw) ≤ e ≤ 50 mm


b) pormenor de uma ligação
© ão

Figura D.3 – Ligação soldada


Q
s

− uma argola no caso de uma armadura de ligação ondulada sem armadura longitudinal soldada. A
es

capacidade de ancoragem deverá ser determinada por ensaios ou de acordo com a secção 8.4 da
EN 1992-1-1:2004. Os valores dados no Anexo K poderão ser utilizados para simplificação;
− a combinação da argola e junta soldada quando uma armadura longitudinal soldada se situa no topo
pr

das ondulações ou no caso de uma armadura treliçada nas diagonais contínuas (ver Figura D.4). Neste
caso a ancoragem é considerada satisfatória se respeitar as regras da Figura D.4 e se a resistência da
Im

soldadura estiver em conformidade com a secção 7.2.4.2 da AC


EN 10080:2005 AC
.
NP
EN 13747:2005+A1
2008

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o
ida nic
oib tró
pr lec
ão o e
uç ent
Figura D.4 – Ondulação e ligação soldada
pr u m
re doc
od
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im
NP
EN 13747:2005+A1
2009

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o
Anexo E

ida nic
(informativo)

Disposições construtivas dos apoios e ancoragem das armaduras de lajes

oib tró
compostas

pr lec
E.1 Objectivo e campo de aplicação
O presente Anexo especifica diferentes disposições construtivas de modo a assegurar a ancoragem das

ão o e
armaduras inferiores das lajes compostas.

E.2 Generalidades
uç ent
E.2.1 Comprimento efectivo do apoio
pr u m

Para determinar o comprimento nominal do apoio, deverá ser aumentado o valor do comprimento de apoio
tendo em conta os valores das tolerâncias e do efeito de destacamento.
Na ausência de justificação específica, os valores mínimos para os comprimentos de apoio efectivo reais das
re doc

prelajes nos seus apoios deverão ser:


− se as prelajes forem montadas sem apoios provisórios intermédios ou se a armadura principal não for
od

emergente:
− 50 mm de apoio sobre a alvenaria;
IP de

− 30 mm de apoio sobre o aço ou betão.


− se as prelajes forem montadas sem apoios provisórios intermédios e se a armadura principal for
emergente:
© ão

− 40 mm de apoio sobre a alvenaria;


Q

− 20 mm de apoio sobre o aço ou betão.


s
es

Se estas condições não forem cumpridas, deverá ser assegurado um apoio provisório na extremidade.
pr

E.2.2 Tipos de ligações


Três tipos diferentes de ligações podem ser especificados:
Im

a) o comprimento do suporte da prelaje nos apoios é suficiente para realizar a ancoragem da armadura
inferior da prelaje no seu comprimento de apoio, com um minimo de 60 mm (ver Figura E.1);
NP
EN 13747:2005+A1
2008

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o
ida nic
oib tró
pr lec
ão o e
a) sobre apoio de extremidade b) sobre apoio intermédio
Legenda: uç ent
1 Armadura suplementar eventual

Figura E.1 – Ancoragem da prelaje sobre o apoio


pr u m

b) o comprimento do apoio da prelaje não é suficiente para realizar a ancoragem da armadura principal
inferior da prelaje sobre o apoio. Neste caso a ancoragem realiza-se fazendo emergir a armadura principal
ou colocando uma armadura suplementar (ver Figura E.2). Salvo nos casos de cálculos ou ensaios
re doc

específicos, o comprimento de ancoragem sobre o suporte deverá ser superior a 100 mm.
od
IP de
© ão
Q
s
es

a) sobre apoio de extremidade b) sobre apoio intermédio


pr
Im
NP
EN 13747:2005+A1
2009

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o
ida nic
oib tró
pr lec
ão o e
b) por armadura em pescoço de cavalo
Legenda: uç ent
1 Armadura suplementar eventual

Figura E.2 – Exemplos de ancoragem por armadura emergente


pr u m

c) o comprimento de apoio da prelaje nos apoios não é suficiente para realizar a ancoragem da armadura
principal inferior da prelaje sobre o seu comprimento de apoio. A ancoragem realiza-se por meio de uma
armadura suplementar colocada no recobrimento da prelaje (ver Figura E.3).
re doc
od
IP de
© ão
Q
s
es

l0 : comprimento de amarração calculado de acordo com a secção 8.7.3 da EN 1992-1-1


pr

Figura E.3 – Exemplo de ancoragem por armadura suplementar no recobrimento (caso com armadura
Im

treliçada)

Quando, antes da instalação, é detectado que o comprimento de apoio é insuficiente ou nulo, deverá ser
colocado um suporte provisório na extremidade e o espaço entre a prelaje prefabricada e o apoio deverá ser
tamponado através da cofragem (ver Figuras E.4 e E.5). Deverão recorrer-se a cordões de suspensão. A
utilização de massa vedante para selar este espaço é proibida.
NOTA: Quando la for superior ao comprimento do apoio, a armadura deverá ser enviesada.
NP
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o
ida nic
oib tró
pr lec
ão o e
a) sem armadura emergente b) com armadura emergente
uç ent
Legenda:
1 Cofragem
pr u m

Figura E.4 –Caso em que a prelaje não atinge o apoio


re doc
od
IP de
© ão

a) com armadura emergente b) com armadura sobre a prelaje


Q

Legenda:
s

1 Cofragem
es

Figura E.5 – Caso de viga embebida


pr

E.3 Ancoragem das armaduras inferiores da laje composta


Im

E.3.1 Ancoragem no apoio da extremidade

E.3.1.1 Generalidades
A ancoragem da armadura inferior da laje composta é realizada:
− no interior da prelaje (tipo 1);
− pela armadura emergente das extremidades da prelaje (tipo 2);
− por meio de uma armadura suplementar no recobrimento da prelaje prefabricada (tipo 3).
NP
EN 13747:2005+A1
2009

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O projecto de ancoragem deverá ser realizado considerando o comprimento de ancoragem como a distância,

o
la, entre as extremidades das armaduras e a face interna do apoio.

ida nic
E.3.1.2 Ligações tipo 1 (ver Figura E.1)
No caso de ligações tipo 1 a ancoragem é realizada no interior da prelaje.

oib tró
E.3.1.3 Ligações tipo 2 (ver Figura E.2)
No caso de uma ligação tipo 2 a ancoragem é realizada por meio de armaduras emergentes das extremidades

pr lec
da prelaje.
Estas armaduras podem ser armaduras suplementares localizadas na prelaje, sobrepondo as armaduras da

ão o e
prelaje num comprimento suficiente.
Nos casos onde as armaduras são armaduras emergentes, estas podem estar emergentes na prelaje, tal como
representado na Figura E.2.c), directamente na frente do apoio e com uma armadura em pescoço de cavalo
uç ent
em que o raio curvo é pelo menos igual a quatro vezes o diâmetro do varão.
A verificação é realizada considerando uma ancoragem no betão armado sobre a distância la, tendo em conta
a pressão transversal de acordo com a secção 8.4.4 da EN 1992-1-1:2004.
pr u m

E.3.1.4 Ligações tipo 3 (ver Figura E.3)


No caso de ligações tipo 3, a ancoragem é realizada por uma armadura suplementar localizada acima da
prelaje no recobrimento. As seguintes condições deverão obedecer a:
re doc

a) a altura nominal da prelaje, hp, não deverá exceder metade da altura da laje composta (hp ≤ ht/2);
od

b) a transferência do esforço de ancoragem é assegurado pelo recobrimento sobre um comprimento igual ao


comprimento de ancoragem lb,net mais, salvo nos casos ilustrados na Figura E.6 d), a distância v entre as
armaduras principais da prelaje e as armaduras suplementares situadas acima da prelaje no recobrimento.
IP de

Nestas áreas, tal como indicado, a ligação entre estas duas armaduras é conseguida pela armadura de
ligação (ver Figura E.6).
© ão
Q
s
es
pr
Im

a) por armadura treliçada b) por armadura de ligação


NP
EN 13747:2005+A1
2008

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o
ida nic
oib tró
pr lec
ão o e
uç ent
c) por estribos d) por armadura emergente
pr u m

Figura E.6 – Ligação entre a armadura suplementar e a armadura da prelaje


re doc

É recomendado um comprimento de amarração da armadura inferior suficiente para resistir aos momentos
od

positivos acidentais (fixação do apoio, destacamento, etc.).

E.3.2 Ancoragem em casos especiais


IP de

Quando uma laje composta é montada sobre um apoio continuo (muro de betão formado por deslizamento do
molde, por exemplo) ou quando a laje composta é apoiada sobre o apoio (muro ou viga) a ligação entre o
apoio e a laje continua deverá ser assegurada por ligações, tal como ilustrado nas Figuras E.7 e E.8.
© ão
Q
s
es
pr
Im

a) com treliças electrossoldadas


NP
EN 13747:2005+A1
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o
ida nic
oib tró
pr lec
ão o e
uç ent
b) com estribos
pr u m
re doc
od
IP de
© ão
Q

c) com varões emergentes


s
es

Figura E.7 – Exemplos de ligações sobre um apoio contínuo


pr
Im
NP
EN 13747:2005+A1
2008

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o
ida nic
oib tró
pr lec
a) com armaduras treliçadas

ão o e
uç ent
pr u m

b) com estribos
re doc
od
IP de
© ão
Q

c) com varões emergentes


s
es

Figura E.8 – Exemplos de ligações em lajes compostas suspensas


pr

NOTA: Os valores limite das dimensões (mínima ou máxima) não estão representados nas Figuras E.7 e E.8. O cumprimento destes
valores é condição necessária para assegurar um bom comportamento das ligações.
Im

O comprimento de ancoragem, la, ilustrado na Figura E.9, deverá ser suficiente para satisfazer os requisitos
de ancoragem da armadura principal da laje composta.
NP
EN 13747:2005+A1
2009

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o
ida nic
oib tró
pr lec
a) armadura de ligação no interior da prelaje

ão o e
uç ent
pr u m

c) armadura de ligação emergente


re doc
od

Figura E.9 – Armadura de ligação fazendo parte intergrante da prelaje


IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im
NP
EN 13747:2005+A1
2008

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o
Anexo F

ida nic
(informativo)

Dimensionamento da laje composta

oib tró
pr lec
F.1 Generalidades
A resistência e as características do betão da prelaje a ter em conta para as situações permanentes são as
definidas pelo produtor aos 28 d.

ão o e
A prelaje deverá conter a totalidade ou parte da armadura principal necessária na laje composta.
A resistência e estabilidade das lajes compostas constituídas de prelajes resulta da sua associação com o
betão betonado in situ e possivelmente blocos de aligeiramento.
uç ent
Em condições onde os esforços de corte possam ser transferidos pela interface da prelaje com betonagem in
situ (ver Anexo C) o projecto das lajes compostas é idêntico ao projecto de lajes monolíticas apresentando a
mesma configuração.
pr u m

Os cálculos deverão ser efectuados por referência à EN 1992-1-1:2004 tendo em conta as seguintes
considerações.
re doc

Quando a carga aplicada, Qp for superior a 10 kN/m2, a distância efectiva tida em consideração para os
cálculos deverá estar em conformidade com a secção 5.3.2.2 da EN 1992-1-1:2004. Caso contrário, se
od

Qp ≤ 10 kN/m2, a distância efectiva é dada pelo Quadro F.1 em função do tipo de apoio.
NOTA: A redução da distância efectiva para cargas aplicadas inferiores a 10 kN/m2 é justificada pela largura reduzida da base do apoio.
IP de

Quadro F.1 – Distância efectiva para diferentes condições de apoio (Qp ≤ 10 kN/m2)

Apoios intermédios e de extremidade sem


© ão

Tipos de apoios Apoios intermédios com continuidade


continuidade
Q

Vigas de betão
s

Pilares Distância entre as faces dos apoios


es

Muros de betão
Distância entre as extremidades das
Vigas metálicas Distância entre os eixos dos apoios
pr

ligações (vão)
Muros de alvenaria Distância entre as faces dos apoios + 5 cm
Im

Aparelhos de apoio Distância entre eixos dos aparelhos de apoio


Vigas embutidas Distância entre os eixos das vigas

NOTA: Para o cálculo da estabilidade da estrutura, a distância efectiva deverá ser tida em conta como a distância entre os eixos dos apoios.

F.2 Ligações entre prelajes adjacentes


Os pormenores de montagem poderão ser indicados nas especificações de projecto.
NP
EN 13747:2005+A1
2009

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Exemplos de pormenores da armadura transversal entre prelajes adjacentes estão ilustrados na Figura F.1. Se

o
uma continuidade mecânica parcial ou total a atravessar a ligação for requerida, os detalhes relevantes

ida nic
provenientes dos critérios de cálculo poderão ser adoptados e descritos.

oib tró
pr lec
a) com armaduras suplementares aplicadas na lâmina de

ão o e
betão complementar
uç ent
pr u m

b) com armadura emergente da prelaje


re doc
od
IP de
© ão

c) com armadura sobrelevada emergente da


Q

prelaje em relevo
s
es
pr
Im

d) por armadura suplementar ancorada na prelaje

Figura F.1 – Exemplos de disposições construtivas da armadura entre prelajes adjacentes (secção transversal
à direcção do comprimento)

NOTA: No último caso (Figura F.1d)), deverá assegurar-se uma protecção da armadura emergente suplementar.
NP
EN 13747:2005+A1
2008

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o
F.3 Estado limite último de flexão

ida nic
O cálculo do estado limite último de flexão deverá ser feito aplicando a EN 1992-1-1:2004 com as regras
seguintes.
A armadura para o momento flector transversal deverá estar em conformidade com a EN 1992-1-1:2004.

oib tró
A lâmina superior aos blocos de aligeiramento resistentes pode ser tida em conta como contribuinte na
compressão da laje composta.

pr lec
No caso do elemento em compressão do betão complementar da laje composta ser constituído por diferentes
materiais (nervuras de prelajes, lâmina de betão complementar, blocos de aligeiramento resistentes) a
resistência dos diferentes materiais deverá ser considerada.

ão o e
Se uma armadura não pré-esforçada for utilizada numa prelaje de betão pré-esforçado e se esta não se situar
à mesma altura da armadura pré-esforçada, o esforço à tracção na armadura não pré-esforçada deverá ser
deduzido do diagrama de tensão deformação.
uç ent
NOTA: A área mínima da armadura não pré-esforçada não deverá ser considerada como inferior a 1,2 vezes a área necessária na
verificação do estado limite último, mas não superior a As,min = 0,18 (fctm/fyk) bt d onde bt é a largura média da zona de tensão.
pr u m

F.4 Estado limite de serviço

F.4.1 Generalidades
re doc

Dois casos deverão ser considerados:


od

− caso de prelajes de reduzida altura;


− caso de prelajes de grande altura.
IP de

F.4.1.1 Caso de prelajes de reduzida altura


Uma prelaje é considerada de reduzida altura quando a altura, hp, corresponde à seguinte condição:
© ão

ht ≤ (ht/2 ou 80) mm, considerando o menor dos dois


Q

onde hp é a altura nominal da laje composta, em mm.


s

No caso de prelajes de altura reduzida deverão ser verificadas as condições a) e b) seguintes:


es

a) o cálculo da laje composta pode ser efectuado sem ter em conta as diferentes etapas da construção;
b) o momento flector transversal não deverá ser considerado se as seguintes condições forem cumpridas:
pr

− a laje composta é suportada nas duas extremidades opostas;


− a carga aplicada é maioritariamente estática;
Im

− a carga de serviço é limitada às categorias A e B em conformidade com a EN 1991-1-1:2004 (edifícios


para uso residencial, hospitais, escritórios);
− a carga rolante é restringida a tráfego de categoria F de acordo com a EN 1991-1-1:2004 (áreas de
circulação ou de estacionamento para veículos ligeiros).
NOTA 1: Quando as condições acima mencionadas sejam concordantes com ou quando a largura da prelaje é inferior a 1,20 m,
não são necessárias na prelaje armaduras transversais além das necessárias para situações transitórias (armazenagem,
manuseamento e instalação) e a armadura acima da junta é só uma possibilidade e não uma regra.
NP
EN 13747:2005+A1
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NOTA 2: Noutros casos, uma quantidade mínima de armaduras deverão ser colocadas na prelaje de modo a limitar a fissuração

o
devida ao encurtamento. Poderão ser colocadas ou na prelaje ou no recobrimento e deverão representar pelo menos (20/fyk) % da
secção transversal da laje (fyk é a tensão de cedência da armadura em causa, em MPa).

ida nic
F.4.1.2 Caso de prelajes de elevada altura
Quando hp > (ht/2 e 80) mm, cada etapa de execução deverá ser considerada e a distribuição transversal das

oib tró
cargas deverá ser estudada.
O controlo das tensões normais deverá ter em conta as diferentes etapas de construção.

pr lec
A flexão transversal deverá ser verificada de acordo com a secção F.4.1.1b) acima descrita. Se não forem
obedecidas estas condições, o efeito da junta entre as prelajes deverá ser considerado para os cálculos.

ão o e
F.4.2 Cálculo do estado limite do serviço de uma laje composta constituída por uma prelaje em betão
armado uç ent
F.4.2.1 Limitação das tensões e controlo da fissuração
Os limites dos estados de serviço relativos à limitação das tensões e ao controlo de fissuração poderão ser
deduzidos das secções 7.2 e 7.3 da EN 1992-1-1:2004.
pr u m

F.4.2.2 Controlo da flecha


A verificação do estado limite de deformação de uma laje composta implica a limitação da flecha activa a
re doc

fim de evitar esforços diferenciais suportados pelo pavimento.


od

A flecha activa deve-se:


− à parte da carga permanente aplicada no pavimento acabado antes das construções que nele se vão apoiar e
para as quais é efectuada uma verificação, como resultado de uma deformação de longa duração,
IP de

considerada como uma acção de longo prazo;


− à carga permanente aplicada após as construções que nele se vão apoiar, para as quais é efectuada uma
verificação, considerada como uma acção a longo prazo;
© ão

− às cargas variáveis aplicadas após as construções que nele se vão apoiar, para as quais é efectuada uma
Q

verificação, considerada como uma acção a curto prazo;


s

− à parte do encurtamento diferencial entre o betão da prelaje e a betonagem in situ que ocorre após as
es

construções que nele se vão apoiar, considerada como uma acção a longo prazo.
O valor-limite da flecha activa depende do tipo de construções que se vão apoiar no pavimento (paredes e
pr

revestimento do pavimento, etc). A flecha activa está limitada a:


− para as paredes de alvenaria (por exemplo, placas de gesso) e/ou revestimento frágil de pavimento: L/500;
Im

− para outras paredes e/ou revestimentos não frágeis de pavimento: L/350;


− para elementos de tectos: L/250.
onde L é o comprimento do pavimento, em metros.
O método simplificado abaixo indicado deverá ser utilizado para cargas uniformemente distribuídas. Podem
ser distinguidas as seguintes cargas aplicadas:
Gv são as cargas permanentes (pesos próprios) aplicadas no pavimento antes da aplicação do
revestimento frágil (cargas permanentes antes), em kN/m2;
NP
EN 13747:2005+A1
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Ga é o peso próprio do revestimento frágil , em kN/m2;

o
Gp são as cargas permanentes aplicadas sobre o pavimento depois da aplicação do revestimento frágil

ida nic
(cargas permanentes depois), em kN/m2;
Q são as cargas variáveis (cargas de serviço), em kN/m2.

oib tró
Os momentos flectores isostáticos correspondentes são:
MGv

pr lec
MGa e MGv+Ga = MGv + MGa

MGp e MGv+Ga+Gp = MGv + MGa + MGp

ão o e
MQ e MGv+Ga+Gp+Q = MGv + MGa + MGp + MQ

Ecm é o módulo de elasticidade do betão da lâmina de betão complementar de acordo com o Quadro 3.1 da
uç ent
EN 1992-1-1:2004, em MPa e Ecmv é o módulo de elasticidade a longo prazo de acordo com a secção
7.4.3 da EN 1992-1-1:2004.
Excepto para cálculos mais precisos:
pr u m

− Ecmv = Ecm / (1 + φ) com φ = 2;


− o coeficiente de equivalência aço/betão é tomado como 15;
re doc

− o coeficiente de equivalência do betão prefabricado/ betão betonado in situ é tomado como 1 para o
cálculo sobre a base de uma secção não fissurada.
od

O momento de fissuração Mcr corresponde a uma tensão de tracção do betão fctm na secção homogénea.

A flecha total é igual a:


IP de

wt = ξt wt,fc + wt,uc (1− ξt)


© ão

AC
Q

wt,fc = (MGv+Ga+Gp / (Ecmv . Ifc) + MQ / (Ecm . Ifc)) L2 / 10


s

wt,uc = (MGv+Ga+Gp / (Ecmv . Iuc) + MQ / (Ecm . Iuc)) L2 / 10


es

AC

onde:
pr

ξt = 0 se MGv+Ga+Gp+Q ≤ Mcr e ξt = 1 − (Mcr / MGv+Ga+Gp+Q)0,5 se MGv+Ga+Gp+Q > Mcr;


Iuc é a inércia homogeneizada da secção não fissurada, em mm4;
Im

Ifc é a inércia homogeneizada da secção inteiramente fissurada, em mm4.


A flecha a deduzir é a que ocorrer antes da aplicação do revestimento frágil.
− Se esta aplicação ocorrer depois da retirada dos prumos:

w1 = wfc1 ξ1 + wuc1(1 − ξ1)

wfc1 = (MGv+Ga / Ecm.Ifc ) L2 / 10 e wuc1 = (MGv+Ga / Ecmv.Iuc ) L2 / 10


NP
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o
ξ1 = 0 se MGv+Ga ≤ Mcr and ξ1 = 1 − (Mcr / MGv+Ga)0,5 se MGv+Ga > Mcr

ida nic
− Se esta aplicação ocorrer muito tempo depois da retirada dos prumos:

w2 = wfc2 ξ2 + wuc2(1 − ξ2)

oib tró
wfc2 = (MGv / Ecmv.Ifc + MGa / Ecm.Ifc) L2/10 e wuc2 = (MGv / Ecmv.Iuc + MGa / Ecm.Iuc) L2/10

pr lec
ξ2 = 0 if MGv+Ga ≤ Mcr e ξ2 = 1 − (Mcr / MGv+Ga)0,5 se MGv+Ga > Mcr
− De acordo com o tempo decorrido entre a retirada dos prumos e a aplicação do revestimento frágil:
wa = w1 + ψ (w2-w1)

ão o e
onde ψ é o coeficiente de interpolação compreendido entre 0 e 0,5. Salvo nos casos de cálculos com maior
exactidão, ψ poderá ser tomado como:
uç ent
ψ = 0,5 t/90 para t ≤ 90 d (com t em dias);
ψ = 0,5 para t > 90 d.
A flecha a considerando é igual a wt-wa e deverá ser inferior aos limites acima indicados.
pr u m

NOTA: A continuidade poderá ser tida em conta substituindo o momento isostático pelo momento de continuidade considerado e
conservando o valor do comprimento entre os apoios do pavimento para o cálculo do w.
re doc

Para prelajes com armaduras treliçadas, esta flecha poderá ser reduzida por um coeficiente (não inferior 0,85)
que deverá ser comprovado por meio de ensaios. Deverão ser ensaiadas duas prelajes idênticas (tipo de
od

betão, dimensões, etc.) sendo a única diferença a ausência da armadura das diagonais. A flecha das prelajes
será comparada de modo a demonstrar a influência positiva da armadura treliçada.
IP de

F.4.3 Cálculo do estado limite de serviço de uma laje composta constituída por uma prelaje em betão
pré-esforçado
© ão

F.4.3.1 Limitação das tensões e controlo da fissuração


Q

F.4.3.1.1 Caso das prelajes de reduzida altura


s

Na ausência de cálculos mais precisos, a secção transversal total da prelaje poderá ser considerada como
es

submetida a uma tensão de pré-esforço média, σp,m com σp,m = Fp,m/Ac onde Ac é a área da secção da prelaje e
Fp,m é a força de pré-esforço final.
NOTA: O cálculo dos estados de pré-esforço na prelaje é pouco satisfatório, tendo em conta as incertezas relativas à posição dos
pr

fios de pré-esforço, ao nivelamento dos apoios provisórios ou às deformações irreversíveis formadas durante o armazenamento.
Contudo, se as tensões no topo e base da prelaje forem de difícil avaliação, pode determinar-se com uma boa exactidão o
Im

pré-esforço médio que não é modificado durante as fases de montagem.

De modo a assegurar a durabilidade da armadura contra a corrosão, o momento flector longitudinal sobre as
cargas aplicadas deverá ser restringido a:
Mcr = W [σp,m + 0,7 fctm]

onde:
σp,m é o pré-esforço médio, em MPa;
fctm é o valor médio da resistência à tracção directa do betão da prelaje, em MPa;
NP
EN 13747:2005+A1
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Mcr é o valor limite do momento flector no estado limite de serviço, em Nmm;

o
W é o valor inferior do módulo de inércia da laje composta, em mm3.

ida nic
F.4.3.1.2 Caso das prelajes de elevada altura

oib tró
Uma análise completa poderá ser efectuada tendo em conta as diferentes etapas de construção, os momentos
hiperestáticos sobre os apoios e a repartição dos momentos causados pelo efeito a longo prazo de uma força
de pré-esforço, do encurtamento e da retracção do betão.

pr lec
F.4.3.2 Controlo da flecha
A secção F.4.2.2 aplica-se tendo em consideração, adicionalmente, os diferentes efeitos diferenciais da acção

ão o e
da força de pré-esforço:
− uma parte da força de pré-esforço actuando somente na prelaje;
uç ent
− a outra parte da força actuando na laje composta.
No caso de prelajes de reduzida altura, se as regras apresentadas na secção F.4.3.1.1 forem respeitadas a
secção é considerada não fissurada.
pr u m

F.5 Cálculo da flexão transversal de uma laje composta


A armadura para o recobrimento transversal que irá suportar o momento flector transversal deverá estar em
re doc

conformidade com a secção 8.7 da EN 1992-1-1:2004.


od

Quando deverá ser considerado o momento de flexão transversal, deverá ser necessária uma armadura
transversal de modo a contrariar este momento de flexão.
As armaduras transversais deverão situar-se:
IP de

− na lâmina de betão complementar;


− somente sobre as juntas entre prelajes, na condição de que a continuidade mecânica recobra as armaduras
© ão

transversais da prelaje (ver Figura F.2).


Q
s
es
pr
Im

Figura F.2 – Armadura transversal sobre a junta

No caso das cargas particularmente elevadas ou cargas dinâmicas, deverá ser necessário garantir o esforço
transverso na lâmina de betão complementar por meio de estribos (ver Figura F.3), ou construir juntas
adequadas sobre os bordos das prelajes (ver Figura F.4). No último caso, o esforço transverso é garantido de
acordo com a intensidade do esforço, seja pela rugosidade da face lateral da junta da qual a forma deverá
assegurar uma correcta ligação, seja por um sulco longitudinal.
NP
EN 13747:2005+A1
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Dimensões em milímetros

o
ida nic
oib tró
pr lec
ão o e
Figura F.3 – Estribos Figura F.4 – Junta rugosa
uç ent
Legenda:
pr u m

1 Estribos
NOTA: Quando as prelajes estão providas de nervuras, deverão ser previstas disposições específicas de modo a assegurar a
continuidade mecânica entre prelajes contíguas.
re doc
od
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im
NP
EN 13747:2005+A1
2008

p. 63 de 89

o
Anexo G

ida nic
(informativo)

Resistência do betão no momento de transmissão do pré-esforço

oib tró
pr lec
G.1 Generalidades

G.1.1 Procedimentos

ão o e
A tensão de rotura mínima do betão à compressão que este terá de atingir antes da transmissão do
pré-esforço deverá ser determinada pelo rebentamento de provetes cúbicos ou cilíndricos. Se os provetes
ensaiados forem diferentes do cilindro normalizado de (150 × 300) mm, deverão ser aplicados coeficientes
uç ent
de correlação.
Os provetes deverão ser colhidos durante a produção, deverão ser submetidos ao mesmo tratamento térmico
das prelajes e deverão ser armazenados sob as mesmas condições ambientais até ao momento de ensaio à
pr u m

compressão.
NOTA: A resistência do betão no momento de transferência da força de pré-esforço poderá ser determinada por outros métodos
(esclerómetro, velocidade de propagação do som, medição por maturometria) após estabelecimento no nível de correlação por meio
de ensaios laboratoriais.
re doc
od

G.1.2 Interpretação de resultados


Após o decorrer do tempo considerado como necessário para que o betão atinja uma resistência suficiente
para aplicação do pré-esforço, poderá ser aplicado o procedimento descrito na Figura G.1.
IP de

Outros métodos apropriados poderão também ser aplicados sob reserva que a tensão de rotura mínima à
compressão, fcmin,p, na transferência seja a indicada na secção 4.2.3.2.5.
© ão

Os resultados deverão ser registados.


Q
s
es
pr
Im
NP
EN 13747:2005+A1
2009

p. 64 de 89

Ensaio de resistência à compressão do primeiro provete, fc1

o
ida nic
SIM Transferência
fc1 ≥ fcmin,p + 5 MPa ? do pré-esforço

oib tró
NÃO

NÃO
fc1 ≥ fcmin,p ?

pr lec
Tempo de espera
SIM

ão o e
uç ent Ensaio de resistência à compressão do segundo provete, fc2

SIM Transferência
fc2 ≥ fcmin,p + 5 MPa ? do pré-esforço
pr u m

NÃO

NÃO
fc2 ≥ fcmin,p ?
re doc

Tempo de espera
SIM
od

Ensaio de resistência à compressão do terceiro provete, fc3


IP de

SIM Transferência
fc3 ≥ fcmin,p ?
© ão

do pré-esforço
Q

NÃO
s

SIM
Já houve dois períodos de espera?
es

NÃO
pr

Problema grave Tempo de espera


-------------
Estudos aprofundados antes
Im

da libertação do pré-esforço
Estudos suplementares

NÃO SIM Transferência


Rejeição Resultados satisfatórios do pré-esforço

Figura G.1 – Método de operação do ensaio antes da transferência


NP
EN 13747:2005+A1
2008

p. 65 de 89

o
Anexo H

ida nic
(informativo)

Lajes compostas com blocos de aligeiramento

oib tró
pr lec
H.1 Generalidades
O presente Anexo enumera algumas propriedades dos blocos de aligeiramento unicamente em caso de
incêndio (ainda não especificado numa Norma Europeia).

ão o e
Se forem produzidos gases tóxicos por blocos de aligeiramento inflamáveis enquanto ardem, estes deverão
obedecer a normas apropriadas no que respeita à avaliação da sua aceitabilidade uma vez que esta matéria
não está contemplada por nenhuma norma europeia. Deverá ser feita referência à EN 1992-1-2:2004 para
uç ent
avaliação da resistência ao fogo, definições e regras de cálculo.

H.2 Propriedades do material


pr u m

Nas secções seguintes estão indicadas as propriedades dos materiais juntamente com certos valores de
temperatura específicos que significam que, salvo indicação em contrário, outros valores poderão ser
interpolados.
re doc
od

H.2.1 Blocos de aligeiramento em poliestireno


O poliestireno é um material isolante até aproximadamente 100 ºC. A temperaturas superiores vaporiza,
causando vazio. As propriedades do poliestireno deverão ser utilizadas até 100 ºC e as propriedades para o
IP de

vazio a partir daí. É susceptível de ocorrer uma grande diferença de temperatura através dos blocos de
aligeiramento em situações de incêndio, provocando uma convexão significativa dentro do vazio e a radiação
que atravessa o vazio aumenta com o aumento de temperatura.
© ão

Para executar cálculos teóricos com programas informáticos, os valores “aparentes” ou “equivalentes” para o
Q

ar “em movimento” são considerados.


s

Poderão adoptar-se os valores do Quadro H.1.


es

Quadro H.1 – Propriedades do poliestireno em função da temperatura


pr

T [°C] 0 100 500 1 500


λ [W/mK] 0,04 0,1 33 33
Im

c [J/kgK] 1 210 1 210 1 000 1 000


ρ [kg/m3] 15 15 1 1

onde T é a temperatura, λ a condutividade térmica, c o calor específico e ρ a massa volúmica.


NP
EN 13747:2005+A1
2009

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H.2.2 Blocos cerâmicos

o
Este material é, naturalmente, bastante estável por si mesmo mas a presença de vazios, mesmo muito

ida nic
pequenos, causa movimentos de convexão do ar relativamente eficazes, conduzindo aos parâmetros
“aparentes” próprios da geometria dos blocos de aligeiramento utilizados.

oib tró
Poderão adoptar-se os valores do Quadro H.2.

Quadro H.2 – Propriedades dos blocos cerâmicos em função da temperatura

pr lec
T [°C] 0 100 500 1 500
λ [W/mK] 0,2 6,7 6,7 6,7

ão o e
c [J/kgK] 1 100 1 100 1 000 1 000
ρ [kg/m3] 800 800 770 770
uç ent
H.3 Perfis de temperatura
Para avaliar tais perfis deverá utilizar-se o algoritmo do fluxo térmico e dos parâmetros gerais e de superfície
pr u m

indicados na EN 1992-1-2:2004 com as especificações apresentadas de a) a c).


a) Fluxo térmico de radiação:
re doc

− factor de forma (ou de vista) para a superfície exposta = 1;


od

− factor de forma (ou de vista) para a superfície não exposta = 0;


− coeficiente de emissividade do compartimento de incêndio Ef = 0,8;
IP de

− coeficiente de emissividade do elemento Em = 0,7.


b) Fluxo térmico de convexão:
− coeficiente de transmissão de calor através da superfície exposta = 25 W/m2ºC;
© ão

− coeficiente de transmissão de calor através da superfície exposta = 9 W/m2ºC.


Q

c) A temperatura exterior, sobre a laje composta, é considerada constante e igual a: Te = 20ºC.


s
es

H.4 Outros pontos a considerar


Elevadas temperaturas poderão provocar fissuração térmica na prelaje prefabricada. Apesar da estabilidade
pr

global da laje não ser imediatamente afectada, a fissuração térmica na parte inferior da prelaje poderá ser
minimizada recorrendo a varões transversais ancorados de forma apropriada à armadura nervurada e/ou por
Im

outros meios equivalentes.


Sendo o recobrimento do betão o factor mais importante na resistência ao fogo das prelajes, precauções
acima da média devem ser tomadas no controlo na fábrica do posicionamento das armaduras.
Deverá ser avaliado um aumento adequado da ancoragem da armadura proporcionalmente à resistência ao
fogo pretendida.
NP
EN 13747:2005+A1
2008

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o
Anexo J

ida nic
(informativo)
Ensaio para a determinação dos vãos de montagem (ensaios de tipo)

oib tró
J.1 Generalidades

pr lec
O objectivo destes ensaios é a determinação dos vãos de montagem em função dos seguintes critérios:
− resistência última à flexão;

ão o e
− resistência última à flexão nos apoios (momentos flectores negativos);
− rigidez à flexão (ou deformabilidade);
uç ent
− resistência última ao esforço transverso.

J.2 Determinação dos vãos de montagem


pr u m

A distância entre vigas ou apoios provisórios dos vãos de montagem, ler, é definida na Figura J.1.
re doc
od

a) sem apoios provisórios


IP de
© ão
Q
s
es

b) com apoios provisórios


Legenda:
pr

1 Apoio provisório de extremidade


Im

2 Apoio provisório intermédio

Figura J.1 – Definição do vão de montagem

No caso onde um apoio de extremidade é utilizado, a distância entre o eixo do apoio de extremidade e a face
do apoio da prelaje não deve exceder 250 mm ou o valor determinado por cálculo ou ensaio (a estabilidade
da parte em falso da prelaje deve ser verificada).
As propriedades dos materiais da prelaje devem ser as especificadas pelo produtor quando da entrega.
NP
EN 13747:2005+A1
2009

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Os vãos de montagem, ler, devem satisfazer ambos os critérios de rotura (condição a) e de flecha

o
(condição b), considerando os sistemas estáticos ilustrados na Figura J.2, que dão os valores máximos de

ida nic
tensão nos vãos e nos apoios.

oib tró
pr lec
combinação 1

ão o e
uç ent
pr u m

combinação 2
re doc
od

combinação 3
IP de

Figura J.2 – Sistemas estáticos a considerando


© ão

J.2.1 Cálculo da rotura (condição a)


Q

A carga de cálculo correspondente ao estado limite último para a flexão e esforço transverso deve ser pelo
s

menos igual à causada pela combinação de acções:


es

γGpl (Gpl + Gb) + γQco Qco + γQs Qs

onde:
pr

Gb peso próprio dos blocos de aligeiramento da prelaje;


Im

Gpl peso próprio da prelaje;


Qco peso da lâmina de betão complementar;
Qs cargas temporárias durante a construção do pavimento.
NOTA: Uma vez que a regulamentação europeia ainda não fixou o valor de Qs, deverá utilizar-se o valor indicado nos
regulamentos de segurança válidos no país onde a prelaje irá ser utilizada. Deverá utilizar-se o valor de 1 kN/m2.
NP
EN 13747:2005+A1
2008

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J.2.2 Verificação da flecha (condição b)

o
Para a combinação das acções (Gpl + Gb + Qco), a flecha a meio vão entre apoios temporários ou apoios

ida nic
definitivos não deve exceder os seguintes valores:
− 10 mm se ler ≤ 4,00 m;

oib tró
− (ler / 400) mm se ler > 4,00 m.
NOTA: Para projectos específicos deverão ser atribuídos valores diferentes.

pr lec
J.3 Equipamento
O equipamento de ensaio deve pertencer à classe 3 conforme a EN 12390-4. O dispositivo de carregamento

ão o e
deverá ser articulado. Os comparadores utilizados para medir a flecha devem ser capazes de medir 0,50 mm
com 0.01 mm de exactidão.
uç ent
J.4 Preparação do provete
O ensaio deve ser realizado a uma temperatura compreendida entre 0 ºC e 40 ºC. A temperatura deve ser
registada.
pr u m

O provete deve ser um fragmento da prelaje de comprimento L ou 2L, tal que L seja próximo de ler que é a
distância entre apoios definitivos ou apoios temporários.
re doc

NOTA: É possível reduzir a largura da prelaje em X vezes a distância entre o eixo central das armaduras treliçadas ou das nervuras
de rigidez e de interpolar ou extrapolar os resultados obtidos à largura total da prelaje.
od

O provete deve ser suportado por roletes (pelo menos um deve rodar livremente) com placas de repartição de
50 mm ± 5 mm de largura e de 10 mm ± 3 mm de altura se a face inferior do provete for irregular.
O eixo dos roletes de extremidade deve localizar-se a 50 mm ± 5 mm das extremidades das prelajes.
IP de

A carga (P) deve ser aplicada nas posições ilustradas na Figura J.3, por meio de duas placas de repartição de
10 mm ± 3 mm de altura, capazes de absorver toda a irregularidade da superfície.
© ão
Q
s
es
pr
Im
NP
EN 13747:2005+A1
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o
ida nic
ou

oib tró
pr lec
ou

ão o e ou
uç ent
pr u m

ou
re doc
od

a) determinação do momento flector positivo a meio vão e da flecha limite


IP de
© ão
Q

ou
s
es
pr
Im

b) momento negativo sobre o apoio c) esforço transverso

Figura J.3 – Disposições possíveis da carga para o ensaio

NOTA: Para os momentos negativos, os ensaios podem ser realizados com as disposições da Figura a),voltando a prelaje.
NP
EN 13747:2005+A1
2008

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o
J.5 Carregamento

ida nic
Um carregamento inicial, até 10 % da carga máxima esperada, seguido por um retorno a zero deve ser
aplicado e depois retirado para assentar a prelaje (carga de assento).
O carregamento deve ser aplicado da seguinte forma:

oib tró
1) carregamento progressivo e cresceste. Após cada incremento de carga, a flecha a meio vão do corpo de
ensaio deve ser medida e corrigida para ter em conta os assentos dos apoios, os quais devem ser medidos
ao mesmo tempo da flecha a meio vão;

pr lec
2) quando a flecha a meio vão, corrigida para ter em conta o assentamento dos apoios, atingir o valor limite a
carga aplicada naquele momento deverá ser registada (Pflim). Deverá registar-se a flecha a meio vão e o

ão o e
assentamento dos apoios;
3) a carga deve ser removida e a deformação residual medida;
4) após 5 a 10 minutos sem carga (onde aplicável), a prelaje deve ser carregada até à rotura, utilizando a
uç ent
mesma velocidade de carregamento que anteriormente. A carga de rotura, PR, é a carga máxima à qual
prelaje pode resistir.
NOTA: Durante as fases de carregamento, o aumento de carga deverá ser interrompido se ocorrer um acontecimento que necessite
pr u m

de análise.

J.6 Interpretação dos resultados


re doc

Devem ser realizados dois ensaios para cada tipo de prelaje.


od

Se a diferença entre os dois resultados for superior a 15 % do valor médio, será necessário um terceiro ensaio
e o valor médio é calculado com base nos três ensaios.
O vão de montagem, ler, deve ser tal que satisfaça as quatro condições seguintes:
IP de

− o momento flector a meio vão, calculado através do vão ler e a combinação de acções
(γGpl (Gpl + Gb) + γQco Qco + γQs Qs) aplicadas ao sistema estático pertinente não devem ser superiores a
Mms (PR) / γE ;
© ão
Q

− o momento flector a meio vão, calculado através do vão ler e a combinação de acções (Gpl + Gb + Qco)
aplicadas ao sistema estático pertinente não devem ser superiores ao momento correspondente à Pflim, tal
s

como determinado nas condições de ensaio;


es

− o momento flector a meio vão, calculado através do vão ler e a combinação de acções
(γGpl (Gpl + Gb) + γQco Qco + γQs Qs) aplicadas ao sistema estático pertinente não devem ser superiores a
pr

MS (PR) / γE ;
− o esforço transverso, calculado através do vão ler e a combinação de acções
Im

(γGpl (Gpl + Gb) + γQco Qco + γQs Qs) aplicadas ao sistema estático pertinente não devem ser superiores a
VR / γE.

onde:
ler é o vão de montagem, em m;
Mms (PR) é o momento de rotura médio a meio vão obtido por ensaios (2 ou 3), em kNm;
Pflim é o valor da carga aplicada em conformidade com os procedimentos de ensaio
correspondentes ao valor limite da flecha a meio vão, em kN;
NP
EN 13747:2005+A1
2009

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Ms (PR) é o valor médio do momento sobre o apoio à rotura obtida por ensaios (2 ou 3), em kNm;

o
VR é o esforço transverso médio à rotura obtido por ensaios (2 ou 3), em kN;

ida nic
γE é o coeficiente de ensaio tendo em conta o coeficiente de variação do modelo relativamente à
geometria da prelaje e à resistência dos materiais.

oib tró
NOTA: O sistema estático relevante é o sistema estático dado em J.2, o qual leva ao nível máximo de tensão na verificação em
causa. Considerando os resultados dos ensaios obtidos em elementos semelhantes, na ausência de informação mais precisa, o valor
de γE deverá ser tomado como 1,20.

pr lec
J.7 Relatório de ensaio

ão o e
O relatório de ensaio deve indicar:
− a identificação do provete;
− o vão da prelaje ou do provete;
uç ent
− a data da produção ou qualquer outro código;
− a data e local de ensaio;
pr u m

− o laboratório e a pessoa encarregue pelo ensaio;


− todas as características dos materiais necessários para o ensaio;
re doc

− o método de ensaio;
od

− os aparelhos de medição utilizados;


− a carga de assento e a flecha residual;
− o valor de Pflim;
IP de

− todas as observações respeitantes ao ensaio e todas as não conformidades constatadas (fissuras, etc);
− o valor da carga de rotura, PR;
© ão

− o tipo de rotura;
Q

− uma declaração que indique que os ensaios foram realizados em conformidade com a presente Norma,
s

bem como os detalhes de quaisquer modificações efectuadas.


es
pr
Im
NP
EN 13747:2005+A1
2008

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o
Anexo K

ida nic
(informativo)

Resistência da ancoragem das argolas

oib tró
Os valores da resistência de ancoragem das argolas indicadas no Quadro K.1, para uma classe de betão

pr lec
C20/C25, deverão ser utilizados para verificação do monolitismo das lajes compostas (ver Anexo D).
Quadro K.1 – Características das argolas na prelaje (em kN)
Diâmetro ∅ da armadura constituindo as argolas

ão o e
4 5 5 6 6 6 7 8
(mm)
Comprimento de ancoragem la das argolas em
50 50 60 60 70 80 80 80
ambos os lados da interface (mm)
uç ent
Espaçamento entre o topo das argolas (mm) 80 80 80 80 90 100 120 120
Secção de 1 metro de comprimento da ondulação
310 490 490 710 630 570 640 840
(mm2)
pr u m

Esforço limite último da argola:


– varões lisos (fyk = 235 MPa) 5,1 8,0 8,0 11,6 11,6 11,6 15,7 20,4
– varões nervurados (fyk = 500 MPa ou sobras de 8,0 8,0 11,6 11,6 15,7 19,7 20,4 20,4
re doc

cordões de pré-esforço)
od

Esforço último de corte para uma fila ondulada em


função do braço de alavanca z (mm)
– varões lisos (fyk = 235 MPa) 0,064z 0,10z 0,10z 0,15z 0,13z 0,12z 0,13z 0,17z
IP de

– varões nervurados (fyk = 500 MPa ou sobras de 0,10z 0,10z 0,15z 0,15z 0,18z 0,20z 0,17z 0,17z
cordões de pré-esforço)

Quando a espessura da lâmina de betão complementar sobre a prelaje não for suficiente para obter o
© ão

comprimento mínimo de ancoragem da argola, poderá utilizar-se um varão contínuo soldado à base da
Q

ondulação da armadura ondulada (com o mesmo tipo e diâmetro de aço). Neste caso, o comprimento mínimo
s

de ancoragem da armadura ondulada na prelaje poderá ser reduzido pela aplicação de um factor igual a 0,6,
permanecendo inalterados os valores de resistência ao estado limite último.
es

Se as argolas inferiores na prelaje estão ao nível das armaduras longitudinais mais baixas, os comprimentos
de ancoragem apresentados no quadro não são necessários.
pr

O espaçamento entre os topos das argolas dado no quadro poderão diferir, mas:
Im

− não inferior a 80 mm;


− e tomar como resistência ao estado limite último desta argola o mesmo de uma argola do mesmo diâmetro
e comprimento de ancoragem e com o espaçamento mais reduzido dado no quadro.
Se a classe de resistência da lâmina de betão complementar for superior a C20/25, poderá ser possível:
− aumentar as resistências do estado limite último por argola pela razão fctk/1,5 sem exceder a resistência
correspondente à tensão de cedência de cálculo da armadura (fctk é a resistência característica à tracção
directa da lâmina de betão complementar);

− reduzir o comprimento de ancoragem da argola na prelaje pela razão 1,5 / f ctk .


NP
EN 13747:2005+A1
2009

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O esforço transverso último é igual ao esforço limite último por argola multiplicado pela razão do braço do

o
binário z no espaço entre os topos das argolas.

ida nic
oib tró
pr lec
ão o e
uç ent
Figura K.1 – Armadura ondulada de ligação
pr u m
re doc
od
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im
Im
pr
es
© ão s
IP de
Q

A1
re doc
pr u m
od

texto eliminado
uç ent

A1
ão o e
pr lec
oib tró
NP

2008

ida nic
o
EN 13747:2005+A1

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NP
EN 13747:2005+A1
2009

p. 76 de 89

o
Anexo ZA

ida nic
(informativo)

Secções desta Norma Europeia relativas a requisitos essenciais ou outras

oib tró
A1

disposições das Directivas UE

pr lec
ZA.1 Objectivo, campo de aplicação e características relevantes

ão o e
1)
Esta Norma Europeia foi elaborada no âmbito de um Mandato M/100 "Precast concrete products"
atribuído ao CEN pela Comissão Europeia e pela Associação Europeia de Comércio Livre.
As secções da presente Norma Europeia apresentadas neste Anexo suportam os requisitos do Mandato no
uç ent
âmbito da Directiva da UE relativa aos Produtos de Construção (89/106/EEC).
O cumprimento das secções desta Norma confere uma presunção da aptidão das prelajes em pavimentos
abrangidos pelo presente Anexo, para as utilizações aqui indicadas; deve ser feita referência às informações
que acompanham a marcação CE.
pr u m

AVISO: Poderão ser aplicados outros requisitos e outras Directivas UE ao(s) produto(s) abrangido(s) por
esta Norma.
re doc

NOTA 1: Como complemento a quaisquer secções específicas relacionadas com substâncias perigosas que constem da presente
Norma, poderão existir outros requisitos aplicáveis aos produtos incluídos no presente objectivo e campo de aplicação (por
od

exemplo, transposição de legislação Europeia e leis nacionais, disposições regulamentares e administrativas). De modo a satisfazer
as disposições da Directiva UE dos Produtos de Construção, estes requisitos devem igualmente ser respeitados onde e quando forem
aplicáveis.
IP de

NOTA 2: Encontra-se disponível uma base de dados informativa sobre as disposições europeias e nacionais relativas às substâncias
perigosas na página Construção do site na internet EUROPA (CREATE, acessível através de
http://ec.europa.eu/enterprise/construction/internal/dangsub/dangmain_en.htm).

Este Anexo estabelece as condições para a aplicação da marcação CE em prelajes de betão armado ou
© ão

pré-esforçado utilizadas na construção de estruturas de edifícios e outros trabalhos de engenharia civil e expõe
Q

as secções relevantes aplicaveis.


s

Este Anexo têm o mesmo objectivo e campo de aplicação da secção 1 da presente Norma e é definido pelo
Quadro ZA.1.
es
pr
Im

________________
1) Alterado.
NP
EN 13747:2005+A1
2008

p. 77 de 89

Quadro ZA.1 – Objectivo, campo de aplicação e secções relativas a requisitos relevantes

o
ida nic
Nível(eis)
Secções relativas a requisitos constantes
Características essenciais e/ou Notas
desta Norma e/ou outra(s) norma(s)
classe(s)

oib tró
Tensão de rotura à Todos os Nenhuma N/mm2
4.2 Requisitos da produção
compressão (do betão) métodos

pr lec
4.1.3 Aço para betão armado
Tensão de cedência à Todos os Nenhuma N/mm2
tracção (do aço) métodos 4.1.4 Aço para betão pré-esforçado
da EN 13369:2004

ão o e
Geometria e
Método 1 Informação listada em ZA.3.2 Nenhuma
materiais

Resistência mecânica Método 2 4.3.3 Resistência mecânica Nenhuma kNm, kN,kN/m


uç ent
Especificações de
Método 3 4.3.3 Resistência mecânica Nenhuma
projecto
Geometria e
R
pr u m

Método 1 Informação listada em ZA.3.2 materiais


Resistência ao fogo
(para a capacidade de Método 2 4.3.4 Resistência ao fogo R Min
carga)
Especificações de
re doc

Método 3 4.3.4 Resistência ao fogo R


projecto
od

Índice de isolamento ao
ruído aéreo e índice de Todos os Nenhum dB
4.3.5 Propriedades acústicas
isolamento ao ruído por métodos
percussão
IP de

4.3.1 Propriedades geométricas mm


Especificações Todos os Nenhuma
construtivas métodos 8 Documentação técnica /
© ão

Todos os Condições
Durabilidade 4.3.7 Durabilidade Nenhuma
métodos ambientais
Q
s

O produtor ou o seu representante autorizado estabelecido no EEE deve seleccionar os métodos de


declaração que utiliza para marcação CE, de entre os seguintes:
es

− Método 1 = declaração de dados geométricos e propriedades dos materiais (ver ZA.3.2);


pr

− Método 2 = declaração da geometria, propriedades dos materiais e propriedades do produto determinadas


de acordo com a presente Norma e os Eurocódigos (ver ZA.3.3);
Im

− Método 3 = declaração da conformidade do produto com uma dada especificação de projecto, distinguindo
dois casos:
− Método 3a = declaração da conformidade do produto com uma dada especificação de projecto definida
pelo cliente (ZA.3.4);
− Método 3b = declaração da conformidade do produto com uma dada especificação de projecto definida
pelo produtor de acordo com a especificação do cliente (ZA.3.5).
NP
EN 13747:2005+A1
2009

p. 78 de 89

O requisito relativo a uma determinada característica não se aplica nos Estados-Membros que não possuem

o
exigências regulamentares relativas a essa característica, relacionada com a utilização prevista. Neste caso,

ida nic
os produtores que colocam o seu produto no mercado desses Estados-Membros não são obrigados a
determinar nem a declarar o desempenho dos seus produtos relativamente a esta característica e a opção
"Desempenho Não Determinado" (DND) poderá ser utilizada na informação que acompanha a marcação

oib tró
CE (ver secção ZA.3). A opção DND poderá não contudo, ser utilizada quando esta característica
propriedade está sujeita a um valor limite de aceitação/rejeição.

pr lec
ZA.2 Procedimentos para atestação da conformidade das prelajes para
pavimentos

ão o e
ZA.2.1 Sistema de atestação da conformidade
O sistema de atestação da conformidade das prelajes para pavimentos indicado no Quadro ZA.1, de acordo
uç ent
com a Decisão da Comissão 1999/94/EC de 25 de Janeiro de 1999, tal como consta do Anexo III do
Mandato M/100 "Precast concrete products", é referido no Quadro ZA.2 para a(s) utilização(ões) prevista(s)
e níveis ou classes aplicáveis:
pr u m

Quadro ZA.2 – O sistema de atestação da conformidade

Utilização(ões) Sistema de atestação da


re doc

Produto(s) Nível(eis) ou classe(s)


prevista(s) conformidade
od

Prelajes para pavimentos Estrutural - 2+


IP de

Sistema 2+: Ver Directiva 89/106 (CPD) Anexo III-2 (ii), primeira possibilidade, que inclui a certificação do
sistema de controlo da produção em fábrica por um organismo notificado, com base numa inspecção inicial à
fábrica e ao controlo da produção em fábrica, bem como numa fiscalização contínua, avaliação e aprovação do
controlo da produção em fábrica.
© ão
Q

A atestação da conformidade de prelajes para pavimentos indicada no Quadro ZA.1 deve ser baseada nos
procedimentos da avalição da conformidade indicados no Quadro ZA.3, resultantes da aplicação das secções
s

da presente Norma ou de outras Normas Europeias referidas neste Quadro.


es
pr
Im
NP
EN 13747:2005+A1
2008

p. 79 de 89

Quadro ZA.3 – Atribuição das tarefas de avaliação de conformidade para prelajes de pavimentos sujeitos ao

o
sistema 2+

ida nic
Tarefas Objectivo das tarefas Secções a aplicar

oib tró
Todas as características do Quadro
Ensaio de tipo inicial a) 6.2
ZA.1 (1)

pr lec
Controlo da produção Parâmetros relacionados com todas
Tarefas para o produtor 6.3
em fábrica as características no Quadro ZA.1

ão o e
Ensaios adicionais em
Todas as características do Quadro
amostras tomadas na 6.3
ZA.1
fábrica
uç ent
− tensão de rotura à compressão (do
betão)
− tensão de cedência à tracção do
aço
pr u m

Inspecção inicial da
fábrica e do controlo − Resistência mecânica c) 6.3
da produção em
fábrica b) − especificações construtivas
re doc

− durabilidade
Certificação do − resistência ao fogo R (em caso de
od

Tarefas para o controlo da verificação por ensaio)


organismo produção em
notificado fábrica com − tensão de rotura à compressão (do
base em: betão)
IP de

− tensão de cedência à tracção do


Fiscalização contínua, aço
avaliação e aprovação − Resistência mecânica c)
© ão

6.3
do controlo da
produção em fábrica − especificações construtivas
Q

− durabilidade
s

− resistência ao fogo R (em caso de


es

verificação por ensaio)


a)
Ensaio de tipo inicial (ETI) inclui cálculos e/ou ensaios. ETI por calculo não é requerido quando apenas os
métodos 1 e 3a são utilizados.
pr

b)
Inclui a verificação de que o sistema do controlo da produção em fábrica contém documentados os procedimentos
relativos ao ETI (cálculos e/ou ensaios) e de que os mesmos são cumpridos. A referência ao ensaio de tipo inicial
Im

da resistência mecânica e da resistência ao fogo (em caso de determinação por cálculo) pode ser omitida quando
forem utilizados os métodos 1 e 3a).
c)
Apenas para os métodos 2 e 3b.

ZA.2.2 Declaração de conformidade CE


Quando a conformidade com os requisitos deste Anexo é obtida, e uma vez que o organismo notificado
tenha emitido o certificado abaixo mencionado, o produtor ou o seu agente estabelecido dentro do EEE
deve redigir e manter uma declaração de conformidade, a qual habilita o produtor a afixar a marcação CE.
NP
EN 13747:2005+A1
2009

p. 80 de 89

Esta declaração deve incluir:

o
− nome e morada do produtor, ou do seu representante autorizado estabelecido no EEE, e local de produção;

ida nic
NOTA 1: O produtor poderá também ser a pessoa responsável pela colocação do produto no mercado do EEE, caso assuma a
responsabilidade pela marcação CE.

oib tró
− descrição do produto (tipo, identificação, aplicação, …) e uma cópia da informação que acompanha a
marcação CE;
NOTA 2: Quando parte da informação necessária para a Declaração já for dada na informação da marcação CE, a mesma não

pr lec
necessita de ser repetida.

− disposições com as quais o produto se encontra em conformidade (por exemplo, Anexo ZA da presente
Norma);

ão o e
− condições particulares aplicáveis à utilização do produto (como, por exemplo, disposições para utilização
em determinadas condições, etc.);
uç ent
− o número do certificado do controlo da produção em fábrica que a acompanha;
− nome e função da pessoa habilitada a assinar a declaração em nome do produtor ou do seu representante
autorizado.
pr u m

A declaração deve ser acompanhada por um certificado do controlo da produção em fábrica, emitido pelo
organismo notificado, o qual deve conter, em aditamento à informação acima mencionada, o seguinte:
− nome e morada do organismo notificado;
re doc

− nome e morada do produtor;


od

− número do certificado do controlo da produção em fábrica;


− condições e período de validade do certificado, quando aplicável;
IP de

− nome e função da pessoa habilitada a assinar o certificado;


− identificação genérica dos produtos abrangidos pelo Certificado de Controlo de Produção em Fábrica e
para cada produto, identificação:
© ão

− o(s) método(s) de marcação CE aplicados pelo produtor;


Q

− se o produto é armado ou pré-esforçado;


s
es

− outras famílias de produtos, identificadas na presente Norma ou pelo próprio produtor e que tenham
efeito sobre o conteúdo e/ou os procedimentos do controlo de produção em fábrica, incluindo o
procedimento do ensaio de tipo.
pr

A declaração acima mencionada e o certificado devem ser apresentados na língua ou línguas oficiais do
Estado-Membro no qual o produto será utilizado.
Im

ZA.3 Marcação CE e etiquetagem


ZA.3.1 Generalidades
O produtor ou o seu representante autorizado estabelecido dentro do EEE é responsável pela afixação da
marcação CE. O símbolo da marcação CE a afixar deve estar de acordo com a Directiva 93/68/EC e deve
figurar no produto (ou quando não é possível poderá figurar na etiqueta de acompanhamento, na embalagem
ou nos documentos comerciais que acompanham o produto como, por exemplo, uma guia de remessa).
NP
EN 13747:2005+A1
2008

p. 81 de 89

O símbolo da marcação CE deve ser acompanhado da seguinte informação:

o
− número de identificação do organismo de certificação;

ida nic
− nome ou marca de identificação e morada da sede social do produtor;
− os dois últimos dígitos do ano no qual a marcação foi aposta;

oib tró
− o número do certificado do controlo da produção em fábrica;
− referência à presente Norma Europeia;

pr lec
− descrição do produto: nome genérico e utilização prevista;
− informação relativa às características essenciais relevantes do Quadros ZA.1, listadas nas secções

ão o e
relevantes ZA.3.2, ZA.3.3, ZA.3.4 ou ZA.3.5;
− a menção "Desempenho Não Determinado" para as características às quais se aplique.
uç ent
A opção “Desempenho Não Determinado” (DND) não poderá ser utilizada quando a característica é sujeita a
um limite de aceitação/rejeição. De outro modo, a opção DND poderá ser utilizada quando e onde a
característica, para uma determinada utilização prevista, não for sujeita a requisitos regulamentares no
Estado-Membro de destino.
pr u m

Nas secções seguintes são dadas as condições para a aplicação da marcação CE. A Figura ZA.1 contém a
etiqueta simplificada a afixadar ao produto, contendo o mínimo conjunto de informação e a correspondência
ao documento de acompanhamento onde se encontra a restante informação requerida. No que respeita à
re doc

informação relativa às características essenciais, alguma poderá ser dada por uma referência inequívoca a:
od

− informação técnica (ficha de produto) (ver ZA.3.2);


− documentação técnica (ZA.3.3);
IP de

− especificações de projecto (ZA.3.4 e ZA.3.5).


O conjunto mínimo de dados a colocar directamente na etiqueta afixada ou no documento de
acompanhamento é dado nas Figuras ZA.1, ZA.2, ZA.3, ZA.4 e ZA.5.
© ão

ZA.3.1.1 Etiquetagem simplificada


Q

No caso de etiquetagem simplificada a seguinte informação deve ser adicionada ao simbolo de marcação CE:
s

− nome ou marca de identificação e morada da sede social do produtor;


es

− número de identificação da unidade (para assegurar a rastreabilidade);


pr

− os dois últimos dígitos do ano no qual a marcação foi aposta;


− número do certificado CE do controlo da produção em fábrica;
Im

− referência a esta Norma Europeia.


Qualquer outra informação, definida pelo método de marcação CE relevante, das secções ZA.3.2, ZA.3.3,
ZA.3.4 e ZA.3.5 deve ser fornecida nos documentos de acompanhamento.
O mesmo número de identificação deve identificar, nos documentos de acompanhamento, a informação
relacionada com a unidade.
A Figura ZA.1 contém um modelo da etiqueta simplificada da marcação CE.
NP
EN 13747:2005+A1
2009

p. 82 de 89

o
Marcação de conformidade CE consistindo no símbolo

ida nic
“CE” definido na Directiva 93/68/CEE

oib tró
Qualquer Comp. Lda, PO Nº21, B-1050 Nome ou marca de identificação e morada da sede
social do produtor

pr lec
45PJ76 Número de identificação do elemento

08 Dois últimos dígitos do ano de aposição da marcação

ão o e
Número do certificado CPF
0123-CPD-0456
EN 13747 Número da norma europeia
uç ent
Figura ZA.1 – Exemplo de uma etiqueta simplificada

Para elementos de reduzidas dimensões ou razões de marcação do produto, o tamanho pode ser reduzido
pr u m

removendo a referência à EN e/ou ao certificado CPF.

ZA.3.2 Declaração dos dados geométricos e propriedades do material (método 1)


re doc

No que respeita ao Quadro ZA.1 e à informação citada na lista ZA.3.1, as seguintes propriedades devem ser
declaradas:
od

− tensão de rotura do betão à compressão;


− tensão de rotura à tracção do aço para betão armado;
IP de

− tensão de cedência à tracção do aço para betão armado;


− tensão de rotura à tracção do aço das armaduras de pré-esforço;
© ão

− tensão limite convencional de proporcionalidade a 0,1 % à tracção do aço das armaduras de pré-esforço;
Q

− dados geométricos (apenas dimensões críticas);


s

− condições de durabilidade;
es

− especificações construtivas.
pr

Esta informação poderá ser dada por referência à Informação Técnica do produtor (ficha técnica do produto)
para especificações construtivas, durabilidade e dados geométricos, incluindo as condições da superfície e
armadura de ligação.
Im

A Figura ZA.2 contém, para determinado tipo de prelaje de pavimento, o modelo de marcação CE contendo
a informação necessária para a determinação, de acordo com a regulamentação do projecto válida no local
em utilização, das propriedades relacionadas com a resistência mecânica e estabilidade e resistência ao fogo,
incluindo aspectos de durabilidade e desempenho.
NP
EN 13747:2005+A1
2008

p. 83 de 89

o
ida nic
Marcação de conformidade CE consistindo no
símbolo “CE” definido na Directiva 93/68/CEE

oib tró
0123 Identificação do organismo notificado

pr lec
Qualquer Comp. Lda, PO Nº21, B-1050 Nome ou marca de identificação e morada da sede
social do produtor

08 Dois últimos dígitos do ano de aposição da

ão o e
marcação

0123-CPD-0456 Número do certificado CPF


uç ent
EN 13747 Número e título da respectiva norma europeia
Prelajes para pavimentos
Nome genérico e aplicação
pr u m

PRELAJES DE BETÃO ARMADO


Informação sobre a geometria do produto e
Betão: características do material incluindo especificações
Tensão de rotura à compressão .....fck = 45 N/mm2 construtivas (a ser adaptada ao produto específico
re doc

pelo produtor)
Aço para betão armado:
od

Tensão de rotura à tracção ............ftk = 580 N/mm2 NOTA 1: Os valores numéricos são meramente
Tensão de cedência à tracção ........fyk = 500 N/mm2 exemplificativos.
IP de

NOTA 2: O desenho poderá ser omitido se


informação equivalente estiver disponível em
Informação Técnica, claramente identificada (ficha
© ão

técnica), referida.
Q
s

L= 6000 mm ± 20 mm
B = 2500 mm –5/+10 mm
es

t = 50 mm ± 5 mm
6 armaduras treliçadas 165 mm altura
(2+1 Ø8 long. + 2Ø diag.
pr

Para especificações construtivas e durabilidade ver


Im

informação técnica
Informação Técnica:
Ficha técnica ABC : 2002 – secção ii

Figura ZA.2 – Exemplo de uma etiqueta de marcação CE segundo o Método 1

ZA.3.3 Declaração das propriedades do produto (método 2)


Para todos os dados de projecto, incluindo modelos e parâmetros utilizados no cálculo, poderá ser feita
NP
EN 13747:2005+A1
2009

p. 84 de 89

referência à documentação técnica (projecto).

o
No que respeita ao Quadro ZA.1 e à informação citada na lista ZA.3.1, as seguintes propriedades devem ser

ida nic
declaradas (quando relevante):
− tensão de rotura do betão à compressão;

oib tró
− tensão de rotura à tracção do aço para betão armado;
− tensão de cedência à tracção do aço para betão armado;

pr lec
− tensão de rotura à tracção do aço das armaduras de pré-esforço;
− tensão limite convencional de proporcionalidade a 0,1 % à tracção do aço das armaduras de pré-esforço;

ão o e
− resistência mecânica última do elemento (valores de projecto para situações não sísmicas) com a resistência à
compressão axial para algumas excentricidades ou com o momento de resistência à flexão e capacidade de
esforço transverso de secções críticas;
uç ent
− as classes de resistência ao fogo R;
− os coeficientes de segurança para o betão e aço utilizados nos cálculos;
− outros Parâmetros Determinados Nacionalmente PDN utilizados nos cálculos;
pr u m

− parâmetros de isolamento acústico (isolamento ao ruído aéreo e isolamento ao ruído por percussão);
− condições para durabilidade (classe(s) de exposição);
re doc

− dados geométricos;
od

− especificações construtivas.
Esta informação poderá ser dada por referência à Documentação Técnica do produtor para dados
IP de

geométricos, especificações construtivas, durabilidade, outros DND e parâmetros de isolamento acústico.


Estas propriedades fazem referencia à prelaje em condições transitórias (ver 4.3.3.6).
A Figura ZA.3 contém um exemplo de marcação CE para prelajes de betão armado ou pré-esforçado, no
© ão

caso em que as propriedades relacionadas com resistência mecânica, estabilidade e resistência ao fogo
Q

incluam aspectos de durabilidade, aptidão de serviço e sejam determinadas pelo fabricante utilizando os
Eurocódigos.
s

Os valores de projecto da tensão de rotura mecânica do elemento e da classe de resistência ao fogo devem ser
es

calculados usando, para os Parâmetros Determinados Nacionalmente, ou os valores recomendados na


EN 1992-1-1:2004 e EN 1992-1-2:2004 ou os valores dados no Anexo Nacional dos Eurocódigos aplicáveis
pr

aos trabalhos.
Im
NP
EN 13747:2005+A1
2008

p. 85 de 89

o
ida nic
Marcação de conformidade CE consistindo no
símbolo “CE” definido na Directiva 93/68/CEE

oib tró
0123

pr lec
Identificação do organismo notificado
Qualquer Comp. Lda, PO Nº21, B-1050 Nome ou marca de identificação e morada da sede
social do produtor

ão o e
08 Dois últimos dígitos do ano de aposição da marcação

Número do certificado CPF


uç ent
0123-CPD-0456
EN 13747 Número e título da norma europeia respectiva
Prelajes para pavimentos
pr u m

Nome genérico e aplicação


PRELAJE EM BETÃO ARMADO
Betão:
Tensão de rotura à compressão.......... fck = xx N/mm2
re doc

Informação sobre as características mandatadas do


Aço para betão armado: produto incluindo especificações construtivas (a ser
od

adaptada ao produto específico pelo produtor)


Tensão de rotura à tracção ................. ftk = yyy N/mm2
Tensão de cedência à tracção............. fyk = zzz N/mm2
IP de

Resistência mecânica última (valores de projecto):


Resistência à flexão
(nas secções críticas) ....................................... ….mmm kN
Resistência ao esforço transverso
© ão

(nas secções críticas) ............................................... vvv kN NOTA 1:Os parâmetros de resistência mecânica
referem-se ao elemento prefabricado sem nenhuma
Q

Coeficientes de segurança dos materiais aplicados no parte adicional colocada in situ.


cálculo da resistência:
s

Para betão ............................................................ γc = z,zz


es

Para aço ............................................................... γs = x,xx


NOTA 2: Os valores de resistência ao fogo poderão
Resistência ao fogo R .......................... RXX for ηfi = 0,xx ser substituídos pela referência à secção pertinente
pr

da documentação técncia..
RYY for ηfi = 0,yy
Im

Para dados geométricos, especificações construtivas,


durabilidade, parâmetros de isolamento acústico, possível
informação complementar de resistência ao fogo e outros
DND consultar documentação técnica.
Documentação Técnica:
Referência………..…………………………………xxxxxx

Figura ZA.3 – Exemplo de uma etiqueta de marcação CE segundo o Método 2


NP
EN 13747:2005+A1
2009

p. 86 de 89

ZA.3.4 Declaração de conformidade para uma dada especificação de projecto fornecida pelo cliente

o
(método 3a)

ida nic
No que respeita ao Quadro ZA.1 e à informação citada na lista ZA.3.1, as seguintes propriedades devem ser
declaradas:
− tensão de rotura do betão à compressão;

oib tró
− tensão de rotura à tracção do aço para betão armado;

pr lec
− tensão de cedência à tracção do aço para betão armado;
− tensão de rotura à tracção do aço das armaduras de pré-esforço;
− tensão limite convencional de proporcionalidade a 0,1 % à tracção do aço das armaduras de pré-esforço;

ão o e
− referencia aos documentos de projecto fornecidos pelo cliente.
Este método aplica-se também em caso de projecto elaborado com outros meios do que os Eurocódigos.
uç ent
A Figura ZA.4 apresenta, para prelajes de betão armado ou pré-esforçado de sistemas de pavimento, o
modelo de marcação CE no caso do produto ser produzido de acordo com as especificações de projecto
elaboradas pelo cliente (projectista do trabalho).
pr u m
re doc
od
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im
NP
EN 13747:2005+A1
2008

p. 87 de 89

o
ida nic
Marca de conformidade CE consistindo no símbolo
“CE” da Directiva 93/68/CEE

oib tró
0123 Identificação do organismo notificado

pr lec
Qualquer Comp. Lda, PO Nº21, B-1050 Nome ou marca de identificação e morada da sede
social do produtor

ão o e
Últimos dois dígitos do ano no qual é afixa a
08 marcação

0123-CPD-0456 Número do certificado CPF


uç ent
EN 13747 Número e título da Norma Europeia respectiva

Prelajes para pavimentos


PRELAJE EM BETÃO PRÉ-ESFORÇADO Nome genérico e aplicação
pr u m

Betão:
Tensão de rotura à compressão .....fck = xx N/mm2 Informação sobre as características mandatadas do
produto incluindo especificações construtivas (a ser
re doc

adaptada ao produto específico pelo produtor)


Aço para betão armado:
Tensão de rotura à tracção ............ftk = yyy N/mm2
od

Tensão de cedência à tracção ........fyk = zzz N/mm2


Armadura de pré-esforço:
IP de

Tensão de rotura à tracção ............fpk = uuu N/mm2


Tensão limite convencional de proporcionalidade a
0,1 % à tracção…………………..fp0.1k = www N/mm2
© ão

Para dados geométricos, especificações construtivas,


Q

força mecânica, resistência ao fogo e durabilidade


s

consultar as especificações de projecto


es

Especificações de Projecto fornecidas pelo cliente:


Referência…………………..(número do documento)
pr

Figura ZA.4 – Exemplo de uma etiqueta de marcação CE segundo o Método 3a


Im
NP
EN 13747:2005+A1
2009

p. 88 de 89

ZA.3.5 Declaração de conformidade para uma dada especificação de projecto fornecida pelo produtor

o
de acordo com a encomenda do cliente (método 3b)

ida nic
No que respeita ao Quadro ZA.1 e à informação citada na lista ZA.3.1, as seguintes propriedades devem ser
declaradas:
− tensão de rotura do betão à compressão;

oib tró
− tensão de rotura à tracção do aço para betão armado;

pr lec
− tensão de cedência à tracção do aço para betão armado;
− tensão de rotura à tracção do aço das armaduras de pré-esforço;
− tensão limite convencional de proporcionalidade a 0,1 % à tracção do aço das armaduras de pré-esforço;

ão o e
− resistência ao fogo;
− referência às especificações de projecto de acordo com a encomenda do cliente e considerando os dados
uç ent
geométricos, especificações construtivas, resistência ao fogo, parâmetros de isolamento acústico e
durabilidade.
Este método aplica-se também em caso de projecto elaborado com outros meios do que os Eurocódigos.
pr u m

A Figura ZA.5 apresenta, para prelajes de betão armado ou pré-esforçado de sistemas de pavimento, o
modelo de marcação CE no caso do produto ser produzido de acordo com as especificações de projecto
aplicadas pelo produtor de acordo com a encomenda do cliente.
re doc
od
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im
NP
EN 13747:2005+A1
2008

p. 89 de 89

o
ida nic
Marca de conformidade CE consistindo no símbolo
“CE” da Directiva 93/68/CEE

oib tró
0123 Identificação do organismo notificado

pr lec
Qualquer Comp. Lda, PO Nº21, B-1050 Nome ou marca de identificação e morada da sede
social do produtor

ão o e
Últimos dois dígitos do ano no qual é afixa a
08 marcação

0123-CPD-0456 Número do certificado CPF


uç ent
EN 13747 Número e título da Norma Europeia respectiva

Prelajes para pavimentos


PRELAJE EM BETÃO PRÉ-ESFORÇADO Nome genérico e aplicação
pr u m

Betão:
Tensão de rotura à compressão .....fck = xxx N/mm2 Informação sobre as características mandatadas do
produto incluindo especificações construtivas (a ser
re doc

adaptada ao produto específico pelo produtor)


Aço para betão armado:
Tensão de rotura à tracção ............ftk = yyy N/mm2
od

Tensão de cedência à tracção ........fyk = zzz N/mm2


Armadura de pré-esforço:
IP de

Tensão de rotura à tracção ............fpk = uuu N/mm2


Tensão limite convencional de proporcionalidade a
0,1 % à tracção…………………..fp0.1k = www N/mm2
© ão

Para dados geométricos, especificações construtivas,


Q

força mecânica, resistência ao fogo e durabilidade


s

consultar as especificações de projecto


es

Especificações de Projecto:….(encomenda do cliente)


pr

Figura ZA.4 – Exemplo de uma etiqueta de marcação CE segundo o Método 3b

Adicionalmente a qualquer informação específica relativa a substâncias perigosas, o produto deverá ser
Im

também acompanhado, quando e onde for solicitado na forma apropriada, de documentação referindo
qualquer outra legislação em substâncias perigosas para as quais é exigido o cumprimento, juntamente com
qualquer informação exigida por essa legislação.
Na ausência de derrogações nacionais não poderá ser mencionada a legislação europeia.
NOTA: A afixação do símbolo de marcação CE significa que se um produto é objecto de mais do que uma directiva, ele está em
conformidade com todas as directivas aplicáveis.
A1

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