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EN 1991-1-3
2009
Portuguesa
Eurocódigo 1 – Acções em estruturas
Parte 1-3: Acções gerais
Acções da neve
ICS HOMOLOGAÇÃO
91.010.30; 93.010 Termo de Homologação n.º 521/2009, de 2009-12-29
DESCRITORES
Materiais de construção; construção civil; estruturas; cálculos
matemáticos; altura; sistemas de classificação; inclinado;
eurocódigo; medição da carga; neve ELABORAÇÃO
CT 115 (LNEC)
CORRESPONDÊNCIA
Versão portuguesa da EN 1991-1-3:2003 + AC:2009 EDIÇÃO
Dezembro de 2009
CÓDIGO DE PREÇO
XCE015
NORME EUROPÉENNE + AC
EUROPEAN STANDARD Março 2009
Versão portuguesa
Eurocódigo 1 – Acções em estruturas
Parte 1-3: Acções gerais
Acções da neve
A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN 1991-1-3:2003 + AC:2009 e tem o mesmo
estatuto que as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.
Esta Norma Europeia e a sua Errata foram ratificadas pelo CEN em 2002-10-09 e 2009-03-11,
respectivamente.
Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define
as condições de adopção desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação.
Podem ser obtidas listas actualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais
correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.
A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra
língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e
notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.
Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha,
Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia Espanha, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia,
Itália, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia e
Suíça.
CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization
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Sumário Página
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Preâmbulo
A presente Norma foi elaborada pelo Comité Técnico CEN/TC 250 "Structural Eurocodes", cujo
secretariado é assegurado pela BSI.
A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto
idêntico, seja por adopção, o mais tardar em Janeiro de 2004, e as normas nacionais divergentes devem ser
anuladas o mais tardar em Março de 2010.
A presente Norma substitui a ENV 1991-2-3:1995.
O CEN/TC 250 é responsável por todos os Eurocódigos Estruturais.
Os Anexos A e B são normativos. Os Anexos C, D e E são informativos *).
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma Europeia deve ser
implementada pelos organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria,
Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália,
Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia e Suíça.
*)
Em Portugal, o Anexo C não se aplica (ver o Anexo Nacional NA) (nota nacional).
1)
Acordo entre a Comissão das Comunidades Europeias e o Comité Europeu de Normalização (CEN) relativo ao trabalho sobre os
Eurocódigos para o projecto de edifícios e de outras obras de engenharia civil (BC/CEN/03/89).
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2)
De acordo com o n.º 3 do artigo 3º da DPC, as exigências essenciais (EE) traduzir-se-ão em documentos interpretativos que
estabelecem as ligações necessárias entre as exigências essenciais e os mandatos para a elaboração de normas europeias (EN)
harmonizadas e guias de aprovação técnica europeia (ETAG), e das próprias aprovações técnicas europeias (ETA).
3)
De acordo com o artigo 12º da DPC, os documentos interpretativos devem:
a) concretizar as exigências essenciais harmonizando a terminologia e as bases técnicas e indicando, sempre que necessário,
classes ou níveis para cada exigência;
b) indicar métodos de correlação entre essas classes ou níveis de exigências e as especificações técnicas, por exemplo, métodos
de cálculo e de ensaio, regras técnicas de concepção de projectos, etc.;
c) servir de referência para o estabelecimento de normas europeias harmonizadas e de guias de aprovação técnica europeia.
Os Eurocódigos, de facto, desempenham um papel semelhante na área da EE 1 e de uma parte da EE 2.
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Ligações entre os Eurocódigos e as especificações técnicas harmonizadas (EN e ETA) relativas aos
produtos
É necessária uma consistência entre as especificações técnicas harmonizadas relativas aos produtos de
construção e as regras técnicas relativas às obras4). Além disso, todas as informações que acompanham a
marcação CE dos produtos de construção que fazem referência aos Eurocódigos devem indicar, claramente,
quais os Parâmetros Determinados a nível Nacional que foram tidos em conta.
4)
Ver n.º 3 do artigo 3º e artigo 12º da DPC, e também 4.2, 4.3.1, 4.3.2 e 5.2 do Documento Interpretativo n.º 1.
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1 Generalidades
(3) O Anexo A fornece informações sobre situações de projecto e disposições de carga a utilizar para
diferentes condições locais.
NOTA: Poderão ser identificados no Anexo Nacional os locais onde ocorrem aquelas diferentes condições.
(4) O Anexo B indica coeficientes de forma a utilizar no tratamento de cargas de neve associadas a um seu
deslocamento excepcional.
NOTA: A utilização do Anexo B pode ser permitida no Anexo Nacional.
(5) O Anexo C indica valores característicos da carga da neve ao nível do solo, com base nos resultados de
trabalhos realizados, no âmbito de um contrato específico a este Eurocódigo, para a DGIII / D3 da Comissão
Europeia.
Este Anexo tem como objectivos:
− fornecer informações às autoridades nacionais competentes de forma a ajudá-las a redefinir e actualizar os
mapas nacionais;
− contribuir para que os procedimentos harmonizados utilizados para elaborar os mapas deste Anexo sejam
também utilizados pelos Estados-Membros no tratamento dos seus dados básicos relativos à neve.
(6) O Anexo D fornece orientações para o ajuste das cargas da neve ao nível do solo em função do período
de retorno.
(7) O Anexo E fornece informações sobre o peso volúmico aparente da neve.
(8) Esta Norma não fornece orientações sobre aspectos particulares das cargas da neve, por exemplo:
− cargas de impacto resultantes do deslizamento ou da queda de neve de uma cobertura mais elevada;
− as acções do vento adicionais que podem resultar das alterações na forma ou na dimensão das construções
devidas à presença de neve ou à acumulação de gelo;
− cargas em zonas onde há neve durante todo o ano;
− cargas devidas ao gelo;
− impulsos devidos à neve (por exemplo, provocados por deslocamentos);
− cargas da neve em pontes.
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1.3 Pressupostos
Os pressupostos constantes na EN 1990:2002, 1.3 aplicam-se à presente Norma.
∗)
No Anexo Nacional NA são indicadas as normas portuguesas equivalentes (nota nacional).
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1.7 Símbolos
(1) Para os fins desta Norma utilizam-se os seguintes símbolos.
NOTA: As notações utilizadas baseiam-se na ISO 3898.
(2) Em 1.6 da EN 1990:2002 apresenta-se uma lista básica de símbolos, sendo apresentados a seguir os
símbolos adicionais específicos desta Norma.
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(4) De acordo com a EN 1990:2002, 4.1.1(2), relativamente à condição particular definida em 1.6.10, as
cargas da neve associadas a um deslocamento excepcional poderão ser tratadas como acções de acidente, em
função da localização geográfica.
NOTA: O Anexo Nacional poderá indicar as condições de aplicação desta regra (que poderão incluir a localização geográfica).
3 Situações de projecto
3.1 Generalidades
(1)P As cargas da neve devem ser determinadas para cada situação de projecto, de acordo com a
EN 1990:2002, 3.5.
(2) Relativamente aos efeitos locais descritos na secção 6, deverá considerar-se a situação de projecto
persistente/transitória.
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persistente/transitória, tanto para as disposições de carga da neve não deslocada como para as da neve
deslocada, determinadas utilizando 5.2(3)P a) e 5.3.
NOTA: Ver o Anexo A, caso A.
(2) Para locais em que seja improvável a ocorrência de quedas de neve excepcionais (ver 2(3)) mas em que
possam ocorrer cargas da neve associadas a um deslocamento excepcional (ver 2(4)), aplica-se o seguinte:
a) a situação de projecto persistente/transitória deverá ser utilizada tanto para as disposições de carga da
neve não deslocada como para as da neve deslocada, determinadas utilizando 5.2(3)P a) e 5.3; e
b) a situação de projecto acidental deverá ser utilizada para os casos de carga da neve determinados
utilizando 5.2(3)P c) e o Anexo B.
NOTA: Ver o Anexo A, caso B2.
(3) Para os locais em que possam ocorrer não só quedas de neve excepcionais (ver 2(3)) como também
cargas da neve associadas a um deslocamento excepcional (ver 2(4)), aplica-se o seguinte:
a) a situação de projecto persistente/transitória deverá ser utilizada tanto para as disposições da carga de
neve não deslocada como para as de neve deslocada, determinadas utilizando 5.2(3)P a) e 5.3; e
b) a situação de projecto acidental deverá ser utilizada tanto para as disposições da carga de neve não
deslocada como para as de neve deslocada, determinadas utilizando 4.3, 5.2(3)P b) e 5.3;
c) a situação de projecto acidental deverá ser utilizada para os casos de carga da neve determinados
utilizando 5.2(3)P c) e o Anexo B.
NOTA 1: Ver o Anexo A, caso B3.
NOTA 2: O Anexo Nacional poderá definir a situação de projecto a considerar para um determinado efeito local descrito na
secção 6.
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NOTA 2: O Anexo C apresenta o mapa europeu de cargas da neve ao nível do solo, resultante de estudos encomendados pela
DGIII/D-3. O Anexo Nacional poderá fazer referência a este mapa de forma a eliminar ou a reduzir incompatibilidades que ocorrem
nas fronteiras entre países.
(2) Em casos especiais onde sejam necessários dados mais rigorosos, o valor característico da carga da neve
ao nível do solo (sk) poderá ser ajustado utilizando uma análise estatística adequada de registos de longos
períodos, obtidos numa zona bem abrigada e próxima do local.
NOTA 1: O Anexo Nacional poderá fornecer orientações complementares.
NOTA 2: Devido à variabilidade, habitualmente considerável, do número de valores máximos registados no Inverno, em geral não
se consideram adequados períodos de registo inferiores a 20 anos.
(3) Quando, em determinados locais, os registos das cargas da neve revelarem valores excepcionais isolados
que não podem ser tratados pelos métodos estatísticos usuais, os valores característicos deverão ser
determinados sem ter em conta esses valores excepcionais. Os valores excepcionais poderão ser tratados,
fora dos métodos estatísticos usuais, de acordo com 4.3.
Regiões ψ0 ψ1 ψ2
Finlândia
Islândia
0,70 0,50 0,20
Noruega
Suécia
Restantes Estados-Membros do
CEN, para locais situados a uma 0,70 0,50 0,20
altitude H >1000 m acima do
nível do mar
Restantes Estados-Membros do
CEN, para locais situados a uma 0,50 0,20 0,00
altitude H ≤ 1000 m acima do
nível do mar
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s = µi Ce Ct sAd (5.2)
NOTA: Ver 2(3).
c) para as situações de projecto acidentais nas quais a carga da neve associada a um deslocamento
excepcional é a acção de acidente e em que se aplica o Anexo B
s = µi sk (5.3)
NOTA: Ver 2(4).
em que:
µi coeficiente de forma para a carga da neve (ver a secção 5.3 e o Anexo B);
sk valor característico da carga da neve ao nível do solo;
sAd valor de cálculo da carga da neve excepcional ao nível do solo para o local considerado (ver 4.3);
Ce coeficiente de exposição;
Ct coeficiente térmico.
(4) Deverá considerar-se que a carga actua verticalmente e que se refere à projecção horizontal da área da
cobertura.
(5) Quando se prevê uma remoção ou redistribuição artificial da neve, a cobertura deverá ser calculada para
disposições de carga adequadas.
NOTA 1: As disposições de carga definidas nesta secção foram determinadas apenas para padrões de deposição naturais.
NOTA 2: Poderão ser fornecidas informações adicionais no Anexo Nacional.
(6) Em regiões onde possam ocorrer quedas de chuva sobre a neve com subsequentes fusão e congelamento,
as cargas da neve em coberturas deverão ser aumentadas, em particular nos casos em que a neve e o gelo
possam obstruir o sistema de drenagem da cobertura.
NOTA: Poderão ser fornecidas informações complementares no Anexo Nacional.
Topografia Ce
Exposta ao vento a) 0,8
b)
Normal 1,0
c)
Abrigada 1,2
a) Topografia exposta ao vento: zonas planas, sem obstáculos e expostas de todos os lados,
sem ou com pouco abrigo conferido pelo terreno, por construções mais altas ou por
árvores.
b) Topografia normal: zonas nas quais não há uma remoção significativa da neve pelo
vento, devido à configuração do terreno, à existência de outras construções ou de
árvores.
c) Topografia abrigada: zonas tais que a construção em causa fica a um nível
consideravelmente mais baixo que o do terreno circundante ou que está rodeada por
árvores altas e/ou por outras construções mais altas.
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(8) O coeficiente térmico Ct deverá ser utilizado para ter em conta a redução das cargas da neve em
coberturas com elevada transmissão térmica (> 1 W/m2.K), em particular no caso de certas coberturas
envidraçadas, devido à fusão da neve provocada pelo fluxo de calor.
Para todos os outros casos:
Ct = 1,0
NOTA 1: Com base nas propriedades de isolamento térmico do material e na forma da construção, a utilização de um valor
reduzido de Ct poderá ser autorizada no Anexo Nacional.
NOTA 2: Informações adicionais poderão ser obtidas na ISO 4355.
5.3.1 Generalidades
(1) Em 5.3 são indicados coeficientes de forma para disposições da carga da neve não deslocada e deslocada
relativos a todos os tipos de coberturas identificados nesta Norma, com excepção de cargas da neve
associadas a deslocamentos excepcionais definidas no Anexo B, nos casos em que é autorizada a utilização
deste anexo.
(2) Deverá ser dada especial atenção aos coeficientes de forma para a carga da neve a utilizar nos casos em que a
cobertura tenha uma geometria exterior que possa provocar aumentos significativos da carga da neve, quando
comparados com os de uma cobertura com perfil linear.
(3) Os coeficientes de forma relativos aos tipos de cobertura referidos em 5.3.2, 5.3.3 e 5.3.4 são indicados na
Figura 5.1.
2.0
1.6
µ2
µ 1.0
0.8
µ1
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(2) Os valores indicados no Quadro 5.2 aplicam-se quando não há impedimento ao deslizamento da neve na
cobertura. Nos casos em que existam guarda-neves ou outros obstáculos, ou em que o bordo inferior da
cobertura tenha uma platibanda, o coeficiente de forma para a carga da neve não deverá ter um valor inferior a
0,8.
(3) Deverá utilizar-se a distribuição de carga da Figura 5.2 para as disposições de carga da neve não deslocada e
deslocada.
µ1
Figura 5.2 – Coeficiente de forma para a carga da neve – cobertura de uma vertente
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Caso(i)
µ1(α1) µ1(α2)
Figura 5.3 – Coeficiente de forma para a carga da neve – coberturas de duas vertentes
(3) A disposição de carga da neve não deslocada a utilizar deverá ser a representada na Figura 5.3, caso (i).
(4) As disposições de carga da neve deslocada a utilizar deverão ser as representadas na Figura 5.3, casos (ii)
e (iii), salvo especificado de outro modo para condições locais particulares.
NOTA: Com base nas condições locais, poderão ser definidas, no Anexo Nacional, outras distribuições para a disposição de carga
da neve deslocada.
µ1(α1) µ1(α2)
α1 α2 α1 α2
Figura 5.4 – Coeficientes de forma para a carga da neve – coberturas múltiplas de duas vertentes
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(4) Deverá prestar-se especial atenção aos coeficientes de forma para a carga da neve no projecto de
coberturas múltiplas de duas vertentes que tenham num ou em ambos os lados da revessa uma inclinação
superior a 60o.
NOTA: Poderão ser fornecidas orientações no Anexo Nacional.
2.0
h /b = 0,18
µ3 1.0
Figura 5.5 – Coeficiente de forma para a carga da neve recomendado para coberturas cilíndricas com diferentes relações
flecha/vão (para β ≤ 60°)
NOTA 2: No Anexo Nacional poderão ser fornecidas regras para ter em conta o efeito de guarda-neves em coberturas cilíndricas.
(2) A disposição de carga da neve não deslocada a utilizar deverá ser a representada na Figura 5.6, caso (i).
(3) A disposição de carga da neve deslocada a utilizar deverá ser a representada na Figura 5.6, caso (ii), salvo
especificado de outro modo para condições locais particulares.
NOTA: Com base nas condições locais, poderão ser definidas no Anexo Nacional outras distribuições para a disposição de carga
da neve deslocada.
Caso (i)
Caso (ii)
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µ2 = µs + µ w (5.7)
em que:
µs coeficiente de forma para a carga da neve devida ao deslizamento da neve na cobertura vizinha (mais
alta):
para α ≤ 15°, µs = 0;
para α > 15°, µs é determinado a partir de uma carga adicional igual a 50 % da carga total máxima da
neve na vertente adjacente da cobertura superior, calculada de acordo com 5.3.3;
µw coeficiente de forma para a carga da neve devida ao vento:
µw = (b1 + b2)/2h ≤ γ h/sk (5.8)
em que:
γ peso volúmico da neve, o qual, para efeitos deste cálculo, poderá ser considerado igual a 2 kN/m3.
Deverão ser especificados um limite superior e um inferior para µw.
NOTA 1: O intervalo de variação de µw poderá ser definido no Anexo Nacional. O intervalo recomendado é 0,8 ≤ µw ≤ 4.
(2) A disposição de carga da neve não deslocada que deverá ser utilizada é a representada na Figura 5.7, caso (i).
(3) A disposição de carga da neve deslocada que deverá ser utilizada é a representada na Figura 5.7, caso (ii),
salvo especificado de outro modo para condições locais particulares.
NOTA: Quando autorizado no Anexo Nacional, poderá utilizar-se o Anexo B para definir a distribuição de carga da neve
deslocada.
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Caso (i) µ1
Caso (ii) µs
µ2
µw
µ1
α l s
b1 b2
Caso (i) µ1
Caso (ii) µs
µ2
µw
ls
α
h
b1 b2 < ls
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6 Efeitos locais
6.1 Generalidades
(1) Nesta secção são indicadas as forças a considerar nas seguintes verificações locais:
− acumulação de neve em saliências e obstáculos;
− bordos da cobertura;
− guarda-neves.
(2) As situações de projecto a considerar são situações persistentes/transitórias.
µ2
µ1
l s l s
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(2) O cálculo das zonas em consola de uma cobertura deverá ter em conta a neve saliente da cobertura, além
da neve sobre a própria zona em consola. Poderá considerar-se que as cargas devidas à neve saliente actuam
no bordo da cobertura, podendo ser calculadas da seguinte forma:
Se = k s 2 / γ (6.4)
em que:
Se carga da neve saliente por metro de comprimento (ver a Figura 6.2);
s caso de carga da neve não deslocada mais condicionante para a cobertura considerada (ver 5.2);
γ peso volúmico da neve, o qual, para efeitos deste cálculo, poderá ser considerado igual a 3 kN/m3;
k coeficiente que toma em conta a forma irregular da neve.
NOTA: Os valores de k poderão ser indicados no Anexo Nacional. Recomenda-se a seguinte expressão para o cálculo de k: k = 3/d,
com k ≤ d γ , sendo d a espessura, em metros, da camada de neve na cobertura (ver a Figura 6.2).
se
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Anexo A
(normativo)
(1) O Quadro A.1 resume para quatro casos, A, B1, B2 e B3 (ver 3.2, 3.3(1), 3.3(2) e 3.3(3)
respectivamente), as situações de projecto e as disposições de carga a utilizar para cada um deles.
Quadro A.1 – Situações de projecto e disposições de carga a utilizar em função das condições locais
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Anexo B
(normativo)
µ1
ls1 ls2
b1 b2
b3
Figura B.1 – Coeficiente de forma e extensões do deslocamento para cargas da neve associadas a
deslocamentos excepcionais – zona das revessas de coberturas múltiplas de duas vertentes
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(2) O coeficiente de forma indicado na Figura B.1 é considerado como o menor dos seguintes valores:
µ1 = 2h/sk
µ1 = 2b3/(ls1 + ls2)
µ1 = 5
As extensões do deslocamento da neve são fornecidas por:
l s 1 = b1 , l s 2 = b 2
(3) Para coberturas com mais de duas naves, de geometria aproximadamente simétrica e uniforme, b3 deverá
ser considerado como a extensão horizontal correspondente a três vertentes (ou seja, 1,5 × o vão de uma
nave), e a distribuição da carga da neve deverá ser considerada em cada uma das zonas das revessas, embora
não necessariamente em simultâneo.
(4) A definição do comprimento b3 deverá ser feita com prudência nos casos de coberturas com geometria
não uniforme, uma vez que diferenças significativas na altura das cumeeira e/ou nos vãos das naves poderão
funcionar como obstáculos ao livre movimento da neve na cobertura e alterar a quantidade de neve
teoricamente mobilizável para o deslocamento.
(5) Quando, na análise global de uma estrutura, se considera simultaneamente a neve deslocada em várias
revessas de uma cobertura múltipla, deverá considerar-se um limite para a quantidade de neve acumulada.
Assim, a carga total de neve por metro linear, associada a todos os deslocamentos simultâneos, não deverá
exceder o produto da carga da neve ao nível do solo (por metro quadrado) pelo comprimento do edifício
medido perpendicularmente às linhas de cumeeira das coberturas.
NOTA: Se a estrutura for muito sensível a cargas assimétricas, o projecto deverá ainda considerar nas revessas a possibilidade de
ocorrência de cargas da neve associadas a deslocamentos com diferentes intensidades.
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µ1
α µ2 h
ls
b2
b1
Figura B.2 – Coeficientes de forma e extensões do deslocamento para cargas da neve associadas a
deslocamentos excepcionais – coberturas em contacto ou muito próximas de estruturas mais altas
Quadro B.1 – Coeficientes de forma para cargas da neve associadas a deslocamentos excepcionais
– coberturas em contacto ou muito próximas de estruturas mais altas
Coeficiente
Ângulo de inclinação da vertente α1
de forma
0o ≤ α ≤ 15o 15o < α ≤ 30o 30o < α < 60o 60o ≤ α
µ1 µ3 µ3{[30 – α]/15} 0 0
µ2 µ3 µ3 µ3{[60 – α]/30} 0
NOTA: µ3 é o menor dos valores 2h/sk , 2b/ls ou 8, em que b é o maior dos valores b1 ou b2, e ls é o menor dos
valores 5h, b1 ou 15 m.
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− deslocamento sobre alpendres com um vão não superior a 5 m em relação à face do edifício, a portas ou a
cais de carga, independentemente da altura do obstáculo;
− obstáculos esbeltos, com altura superior a 1 m mas de largura inferior a 2 m, poderão ser considerados
como saliências localizadas. Para este caso específico, h poderá ser considerado como o menor valor de
entre a altura e a largura do obstáculo, medido na perpendicular à direcção do vento.
c) O coeficiente de forma indicado na Figura B.3 é o definido pelo menor dos valores:
µ1 = 2h1/sk ou 5
µ2 = 2h2/sk ou 5
Além disso, para alpendres com um vão não superior a 5 m em relação à face do edifício, µ1 não deverá
exceder 2b/ls1, em que b é o maior dos valores b1 ou b2.
e) A extensão do deslocamento da neve (l s i) é obtida pelo menor dos valores 5h ou b i, em que i = 1
ou 2 e h ≤ 1 m.
µ1
ls
h
h2 b1 b2
µ1 µ2
ls1 ls2
h1 h2
b1 b2
Figura B.3 – Coeficientes de forma para cargas da neve associadas a deslocamentos excepcionais –
coberturas em que o deslocamento ocorre em zonas com saliências e obstáculos
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(3) Os coeficientes de forma para as cargas da neve associadas a deslocamentos excepcionais que deverão
ser utilizados para coberturas em que o deslocamento da neve ocorre contra platibandas, estão indicados na
Figura B.4.
b1 b1
Linha da cumeeira
h h
Linha do algeroz
µ1 µ1
ls ls
Neve atrás de uma platibanda; Neve em revessa, atrás de uma
cobertura plana platibanda na extremidade de
uma empena
b2
b1
h
NOTA: b2 deverá ser
utilizado no cálculo do
coeficiente de forma
µ1
ls
Neve atrás de uma platibanda no bordo
da cobertura; cobertura curva ou de duas
vertentes
Figura B.4 – Coeficientes de forma para cargas da neve associadas a deslocamentos excepcionais –
coberturas em que o deslocamento ocorre contra platibandas
(4) O coeficiente de forma indicado na Figura B.4 é definido pelo menor dos valores de:
µ1 = 2h/sk
µ1 = 2b/ls em que b é o maior dos valores b1 ou b2
µ1 = 8
A extensão do deslocamento da neve ls deverá ser considerada como o menor dos valores 5h, b1 ou 15 m.
(5) Para o deslocamento que acumula neve numa revessa atrás de uma platibanda na extremidade de uma
empena, deverá considerar-se que a carga da neve em contacto com a platibanda diminui linearmente entre o
seu valor máximo na revessa e zero nas cumeeiras adjacentes, desde que a altura da platibanda não ultrapasse
mais de 300 mm as linhas das cumeeiras.
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Anexo C∗)
(informativo)
(1) O presente Anexo apresenta os mapas europeus de zonamento da neve resultantes dos trabalhos
científicos realizados, no âmbito de um contrato com a DGIII/D-3 5)da Comissão Europeia, por um Grupo
específico de investigação.
NOTA: Os mapas de zonamento da neve fornecidos pelos membros do CEN que não participaram directamente no Grupo de
Investigação foram incluídos neste Anexo: República Checa C(5), Islândia C(6) e Polónia C(7).
∗)
Em Portugal, este Anexo não se aplica (ver o Anexo Nacional NA) (nota nacional).
5)
Os resultados estão incluídos nos seguintes dois documentos, disponíveis na Comissão das Comunidades Europeias DG III - D-3
Industry, Rue de la Loi, 200 B - 1049 Bruxelas, ou na Università degli Studi di Pisa, Dipartimento di Ingegneria Strutturale, Via
Diotisalvi, 2, 56100 Pisa (IT).
1. Phase 1 Final Report to the European Commission, Scientific Support Activity in the Field of Structural Stability of Civil
Engineering Works: Snow Loads, Department of Structural Engineering, University of Pisa, March 1998.
2. Phase 2 Final Report to the European Commission, Scientific Support Activity in the Field of Structural Stability of Civil
Engineering Works: Snow Loads, Department of Structural Engineering, University of Pisa, September 1999.
NP
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2009
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Regiões Climáticas
Região Alpina
Central Este
Central Oeste
Grécia
Península Ibérica
Região Mediterrânica
Noruega
Suécia, Finlândia
Reino Unido, República
da Irlanda
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A 2
Região Alpina s k =(0,642Z + 0,009) 1+
728
A 2
Central Este s k =(0,264Z − 0,002) 1+
256
A 2
Grécia s k =(0,420Z − 0,030) 1+
917
A 2
Península Ibérica s k =(0,190Z − 0,095) 1+
524
A 2
Região Mediterrânica s k =(0,498Z − 0,209) 1+
452
A
Central Oeste s k = 0,164 Z − 0,082 +
966
A
Suécia, Finlândia s k = 0,790Z + 0,375 +
336
A
Reino Unido, República da sk = 0,140 Z − 0,1 +
Irlanda 501
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N.° de kN/m2
Zona (A=0)
1 0,7
2 1,3
3 1,9
4,5 2,9
Figura C.2
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N.° de kN/m2
Zona (A=0)
1 0,3
2 0,5
3 0,8
4,5 1,2
Figura C.3
NP
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N.° de kN/m2
Zona (A=0)
1 0,4
2 0,8
4 1,7
Figura C.4
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N.° de kN/m2
Zona (A=0)
1 0,1
2 0,3
4 0,7
Figura C.5
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N.° de kN/m2
Zona (A=0)
1 0,3
2 0,8
3 1,3
4,5 2,0
Figura C.6
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N.° de kN/m2
Zona (A=0)
1 0,1
2 0,2
3 0,4
4,5 0,7
Figura C.7
NP
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N.° de kN/m2
Zona (A=0)
1 1,2
2 2,0
3 2,7
4,5 3,9
Figura C.8
NP
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Figure C.9
Reino Unido, República da Irlanda: Cargas da neve ao nível do mar
N.° de kN/m2
Zona (A=0)
1 0,04
2 0,2
3 0,3
4,5 0,5
Figura C.9
NP
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1,75
3,25
4,75
6,25
9,5
Figura C.10
NP
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Região
Valor
característico
2
sk[kN/m ]
*sk a ser especificado pela autoridade competente
Figura C.11
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Figura C.12
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Figura C.13
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Anexo D
(informativo)
(1) As cargas da neve ao nível do solo, para um período médio de retorno diferente do relativo ao valor
característico da carga da neve, sk, (o qual, por definição, é baseado numa probabilidade anual de excedência
igual a 0,02), poderão ser ajustadas por meio de D(2) a D(4). No entanto, a expressão (D.1) não deverá ser
aplicada para probabilidades anuais de excedência superiores a 0,2 (ou seja, para períodos de retorno
inferiores a cerca de 5 anos).
(2) Se os dados disponíveis revelarem que se pode considerar uma distribuição de probabilidades de Gumbel
para a carga máxima anual da neve, a relação entre o valor característico da carga da neve ao nível do solo e
a carga da neve ao nível do solo para um período médio de retorno de n anos é obtida pela expressão:
ln ( − ln (1 − Pn ) ) + 0,57722
6
1 − V
sn = sk π
(D.1)
(1 + 2,5923V )
em que:
sk valor característico da carga da neve ao nível do solo (com um período de retorno de 50 anos, de acordo
com a EN 1990:2002);
sn carga da neve ao nível do solo com um período de retorno de n anos;
Pn probabilidade anual de excedência (equivalente aproximadamente a 1/n, em que n é o período de
retorno correspondente (anos));
V coeficiente de variação da carga da neve máxima anual.
NOTA 1: Em alguns casos, poderá ser definida, pela autoridade nacional competente, outra função de distribuição para ajuste ao
período de retorno da carga da neve ao nível do solo.
NOTA 2: Informações sobre o coeficiente de variação poderão ser fornecidas pela autoridade nacional competente.
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1,15
1,1 V =0.6
1,05
1 V =0.2
s n /s k
0,95
0,9
0,85
0,8
20 30 40 50 60 70 80 90 100
Período de retorno em anos
Figura D.1 – Ajuste da carga da neve ao nível do solo em função do período de retorno
(4) Quando autorizado pela autoridade nacional competente, a expressão (D.1) também poderá ser adoptada
para calcular as cargas da neve ao nível do solo relativas a outras probabilidades de excedência. Por exemplo
para:
a) estruturas em que se considera aceitável uma probabilidade de excedência anual mais elevada;
b) estruturas em que é considerado necessário um nível de segurança superior ao normal.
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Anexo E
(informativo)
(1) O peso volúmico aparente da neve é variável. Em geral, aumenta com a duração da camada da neve e
depende da localização, do clima e da altitude.
(2) Salvo nos casos especificados nas secções 1 a 6, poderão utilizar-se, para os valores médios do peso
volúmico aparente da neve ao nível do solo, os indicados no Quadro E.1.
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Bibliografia
ISO 4355 Bases for design of structures – Determination of snow loads on roofs
ISO 3898 Bases for design of structures – Notations – General symbols
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Anexo Nacional NA
Introdução
O presente Anexo Nacional foi elaborado no âmbito da actividade da Comissão Técnica Portuguesa de
Normalização CT 115 – Eurocódigos Estruturais, cuja coordenação é assegurada pelo Laboratório Nacional
de Engenharia Civil (LNEC) na sua qualidade de Organismo de Normalização Sectorial (ONS) no domínio
dos Eurocódigos Estruturais.
A inclusão de um Anexo Nacional na NP EN 1991-1-3:2009 decorre do disposto no Preâmbulo desta Norma.
NA.2.1 – Generalidades
Os Parâmetros Determinados a nível Nacional (NDP) relativos às Regras de Aplicação onde são permitidas
opções nacionais são estabelecidos no Preâmbulo da presente Norma.
Nas secções NA.2.2 e NA.2.3 referem-se, respectivamente, as Regras de Aplicação sem prescrições a nível
nacional e com prescrições a nível nacional. As prescrições a nível nacional, indicadas na secção NA.2.3, são
referenciadas do mesmo modo que no corpo da Norma mas precedidas de “NA–“.
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a) NA–1.1(2)
As regras estabelecidas nesta Norma para a determinação dos valores das cargas devidas à neve aplicam-se a
todo o território nacional, incluindo os locais com altitude superior a 1500 m.
b) NA–1.1(3)
Em NA–A(1) (Quadro A.1) mencionam-se as situações de projecto e disposições de carga a utilizar em cada
uma das regiões definidas em NA–4.1(1).
c) NA–1.1(4)
Os coeficientes de forma para cargas devidas à neve em coberturas associadas a um deslocamento
excepcional devem ser determinados de acordo com o estabelecido no Anexo B.
d) NA–2(3)
Na secção 3.3 desta Norma e em NA–A(1) (Quadro A.1) indicam-se as condições em que as cargas da neve
excepcionais devem ser tratadas como acções de acidente.
e) NA–2(4)
Na secção 3.3 desta Norma e em NA–A(1) (Quadro A.1) indicam-se as condições em que as cargas da neve
associadas a um deslocamento excepcional devem ser tratadas como acções de acidente.
f) NA–3.3(1)
A situação de projecto a considerar para os efeitos locais referidos na secção 6, em locais com possibilidade
de ocorrência de quedas de neve excepcionais mas não de cargas da neve associadas a deslocamentos
excepcionais, está definida em NA–A(1) (Quadro A.1).
g) NA–3.3(3)
A situação de projecto a considerar para os efeitos locais referidos na secção 6, em locais com possibilidade
de ocorrência de quedas de neve excepcionais e de cargas da neve associadas a deslocamentos excepcionais,
está definida em NA–A(1) (Quadro A.1).
h) NA–4.1(1)
Para efeito da determinação dos valores das cargas devidas à neve, o território nacional é classificado nas
seguintes zonas:
zona Z1 – distritos de Castelo Branco e Guarda, distrito de Bragança (concelhos de Alfândega da Fé,
Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Mogadouro, Torre de Moncorvo e Vila Flor), distrito de
Coimbra (concelhos de Arganil, Góis, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra e Tábua), distrito de
Portalegre (concelhos de Castelo de Vide, Marvão e Nisa), distrito de Santarém (concelho de Mação) e
distrito de Viseu (concelhos de Armamar, Carregal do Sal, Castro Daire, Lamego, Mangualde, Moimenta da
Beira, Nelas, Penalva do Castelo, Penedono, São João da Pesqueira, Sátão, Sernancelhe, Tabuaço, Tarouca,
Vila Nova de Paiva, Viseu);
zona Z2 – distritos de Aveiro, Braga, Porto, Viana do Castelo e Vila Real, distrito de Bragança (concelhos de
Bragança, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Vimioso e Vinhais), distrito de Coimbra
(concelhos de Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Lousã, Mira, Miranda do Corvo,
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Montemor-o-Velho, Penacova, Penela, Soure e Vila Nova de Poiares), distrito de Leiria (concelhos de
Alvaiázere, Ansião, Batalha, Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos, Leiria, Marinha Grande, Pedrógão
Grande e Pombal), distrito de Portalegre (concelhos de Alter do Chão, Arronches, Avis, Campo Maior,
Crato, Elvas, Fronteira, Gavião, Monforte, Ponte de Sôr, Portalegre e Sousel), distrito de Santarém
(concelhos de Abrantes, Chamusca, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Golegã, Ourém,
Sardoal, Tomar, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha) e distrito de Viseu (concelhos de Cinfães,
Mortágua, Oliveira de Frades, Resende, Santa Comba Dão, São Pedro do Sul, Tondela, Vouzela);
zona Z3 – regiões autónomas dos Açores e da Madeira, distritos de Beja, Évora, Faro, Lisboa e Setúbal,
distrito de Leiria (concelhos de Alcobaça, Bombarral, Caldas da Rainha, Nazaré, Óbidos, Peniche e Porto de
Mós) e distrito de Santarém (concelhos de Alcanena, Almeirim, Alpiarça, Benavente, Cartaxo, Coruche, Rio
Maior, Salvaterra de Magos e Santarém).
Os valores característicos da carga da neve ao nível do solo (sk), expressos em kN/m2, são determinados por:
sk = Cz [ 1 + (H/500)2 ]
em que:
Cz coeficiente dependente da zona (igual a 0,30 para a zona Z1, 0,20 para a zona Z2 e 0,10 para a zona
Z3);
H altitude do local, em metros.
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i) NA–4.3(1)
O coeficiente Cesl para determinação do valor de cálculo das cargas da neve excepcionais ao nível do solo
(sAd) para locais com possibilidade de ocorrência de cargas da neve excepcionais deve tomar o valor 2,5.
j) NA–5.3.6(3)
A determinação do caso de carga devido ao deslocamento da neve nas coberturas em contacto ou muito
próximas de construções mais altas deve ser efectuada de acordo com o estabelecido no Anexo B.
k) NA–6.2(2)
A determinação do caso de carga devido ao deslocamento da neve nas saliências e obstáculos em coberturas
deve ser efectuada de acordo com o estabelecido no Anexo B.
l) NA–A(1) (Quadro A.1)
Deve adoptar-se o Quadro NA–A.1 em vez do Quadro A.1.
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Quadro NA–A.1 – Situações de projecto e disposições de carga a utilizar em função das condições locais
[1] não deslocada [1] não deslocada [1] não deslocada [1] não deslocada
s = µi CeCt sk s = µi CeCt sk s = µi CeCt sk s = µi CeCt sk
[2] deslocada [2] deslocada [2] deslocada [2] deslocada
s = µi CeCt sk s = µi CeCt sk s = µi CeCt sk s = µi CeCt sk
coef. µi de acordo com: coef. µi de acordo com: coef. µi de acordo com: coef. µi de acordo com:
- secção 5.3 (ef. globais) - secção 5.3 (ef. globais) - secção 5.3 (ef. globais) - secção 5.3 (ef. globais)
- secção 6 (ef. locais) - secção 6 (ef. locais) - secção 6 (ef. locais) - secção 6 (ef. locais)
[5] s = µi sk
coef. µi de acordo com o
Anexo B
NOTA 1: O caso A aplica-se aos locais situados nas zonas Z2 e Z3, definidas em NA–4.1(1).
O caso B3, equivalente à aplicação simultânea dos casos B1 e B2, aplica-se aos concelhos de Aguiar da Beira e de Fornos
de Algodres do distrito da Guarda e aos concelhos de Mangualde, Nelas, Penalva do Castelo, Sátão e Viseu do distrito de
Viseu da zona Z1 definida em NA–4.1(1).
O caso B2 aplica-se aos restantes concelhos da zona Z1.
NOTA 2: As verificações dos efeitos locais referidos na secção 6 são feitas nas situações de projecto
persistentes/transitórias (ver 3.1(2) e 6.1(2)) e nas situações de projecto acidentais em que a acção de acidente seja a
queda de neve excepcional (casos B1 e B3).
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