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Klass.

Nr: 57620
Abril de 2001

Materiais de revestimento
DIN
Ensaio da resistência à impactos de pedras em revestimentos 55996 - 1

QUELLE: NOLIS (Norm vor Anwendung auf Aktualität prüfen!/Check standard for current issue prior to usage)
Parte 1: ensaio de impactos múltiplos
VOLKSWAGEN

57620
Palavras-chave:
Título do original: Beschichtungsstoffe; Prüfung der Steinschlagfestigkeit von Beschichtungen;
Teil 1: Multischlagprüfung

Para dirimir eventuais controvérsias entre a


tradução e o texto original prevalecerá o
disposto neste último!

ICS 87.040
Paints and varnishes – Stone chip resistance test for coatings –
Part 1: Multi impact test
Peintures et vernis – Contrôle d’impact de pierraile de revêtements –
Partie 1: Essai de résistance au chocs multiples

Prefacio

Esta norma foi elaborada pelo grupo de trabalho 7.9 „Tomada de diretrizes/resistência a impactos de pedras VDA”da
junta de trabalho 7 „Processos de ensaio para materiais de revestimento e revestimentos em geral”.

Na industria automobilística são aplicadas mais camadas de pintura para proteção da carroceria, material dispersivo,
macadame e outras causas desses impactos à pintura, onde uma ou diversas camadas podem descamar do material de
base.

Danificações por impactos de pedras devem ser revertidas por processo de ensaio de impactos individuais ou múltiplos.
A parte 1 da norma descreve um processo de impactos múltiplos , a parte 2 descreve um processo de impactos
individuais.

O anexo A é informativo, por também existirem outros processos, para ensaiar a uniformidade de bombardeamento.

1 Campo de aplicação

Esta norma define um processo para análise da resistência de pinturas automotivas e revestimentos similares contra o
bombardeio com um granulado de fundição dura como simulação do efeito de impactos de pedras.

2 Referências normativas

Esta norma contém definições de outras publicações através de referências datadas ou não datadas. Estas referências
normativas são citadas no texto em diversos pontos, e as publicações são posteriormente citadas. As referências datadas
de futuras modificações ou revisões desta publicação pertencem somente para esta norma, caso sejam incorporadas
através de modificação ou revisão. Para as referências não datadas é válida a última edição em relação a publicação aceita
(inclusive modificações)

Elaboração do original: Tradução: Distribuição desta tradução:

Central de Normas Volkswagen AG IVM do Brasil Ltda. Infotec / NORMAS


Volkswagen do Brasil Ltda.

Confidencial. Todos os direitos reservados. Proibida a distribuição ou reprodução sem prévia autorização da Volkswagen do Brasil Ltda.Parceiros comerciais recebem cópias das
normas exclusivamente através do respectivo setor de Compras.

VOLKSWAGEN DO BRASIL LTDA . Página 01 de 10


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DIN EN 21512, Vernizes e materiais de pintura - amostragem de produtos em forma líquida ou pastosa
(ISO 1512:1991): versão alemã EN 21512:1994.

DIN EN 23270, Vernizes, materiais de pintura e suas matérias primas – temperaturas e umidades do ar para
condicionamento e ensaio (ISO 3270:1984); versão alemã EN 23270:1991.

DIN EN 60454-2, Determinação para fitas autocolantes para aplicação eletrotécnica – parte 2: processo de ensaio
(IEC 454-2:1994); versão alemã EN 60454-2:1995.

DIN EN ISO 1513, Vernizes e materiais de pintura – ensaio prévio e preparação de corpos de prova para ensaios
posteriores (ISO 1513:1992); versão alemã EN 1513:1994.

DIN EN ISO 1514, Vernizes e materiais de pintura – placas de ensaio normalizadas (ISO 1514:1993); versão alemã
EN ISO 1514:87.

DIN EN ISO 2808, Materiais de revestimento – determinação da espessura da camada (ISO 2808:1997); versão
alemã EN ISO 2808:1999.

DIN EN ISO 11124-2, Preparação de superfícies de aço antes dos pedidos de materiais de revestimento – requisitos
para meios de radiação metálica – parte 2: fundição dura, angular (Grit) (ISO 11124-2:1993); versão alemã
EN ISO 11124-2:1997.

DIN EN ISO 11125-2, Preparação de superfícies de aço antes dos pedidos de materiais de revestimento – processo
de ensaio para meios de radiação metálica – parte 2: determinação da distribuição da granulometria
(ISO 11125-2:1993); versão alemã EN ISO 11125-2:1997.

3 Princípio

A resistência ao impacto de pedras do revestimento deve ser ensaiada por corpos de impacto muito pequenos de
cantos vivos em rápidas sucessões e apresentar considerável distância entre si. Como material de bombardeio serve
um granulado fundido duro definido, que é bombardeado sobre o revestimento abaixo de 45° com ar comprimido. A
dimensão da danificação depende mais da pressão de trabalho, da massa do material e do tempo do bombardeio, e da
estrutura construtiva do dispositivo.

Material de revestimento solto deve ser removido com fita adesiva.

A avaliação do grau de danificação deve ser comparada com fotos.

4 Dispositivos e meios de ensaio

Dispositivo normal de laboratório com:

4.1 Dispositivo de ensaio de bombardeio múltiplo

As figuras 1 e 2 mostram o dispositivo de ensaio com suas dimensões.

O transportador oscilatório leva o material de bombardeio do funil de enchimento para a corrente de ar atrás do bocal
de aceleração. O tempo de transporte é regulável. O ajuste deve ser limitado de maneira que 500 g de granulado
possam ser disparados em 10 s. O acumulador de pressão deve ser dimensionado para que a pressão de trabalho
pretendida de 200 kPa (2 bar) permaneça constante por no mínimo 10 s na válvula magnética aberta. A calibragem
do dispositivo de ensaio ocorre p.ex. conforme anexo A.

O material de bombardeio usado que se acumula no recipiente coletor após o ensaio pode ser condicionalmente
reutilizado (vide item 4.2).
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4.2 Material de bombardeio 1)

Como material de bombardeio é usado um granulado fundido duro com uma granulometria de 4 mm até 5 mm
análoga a DIN EN ISO 11124-2 (ensaiado conforme DIN EN ISO 11125-2).

O material de bombardeio deve ser renovado após a centésima utilização. Porém a troca nunca pode ocorrer durante
uma série de ensaios.

4.3 Fita adesiva

Caso não houver outro acordo, deve ser aplicada uma fita adesiva com uma força de aderência de 6N/25 mm de
largura até 10N/25 mm de largura (ensaiada conforme DIN EN 60454-2). A fita adesiva deve ter no mínimo 50 mm
de largura.

5 Amostragem

Tomar um corpo de prova representativo para o material de revestimento a ser ensaiado, conforme descrito
DIN EN 21512.

Efetuar pré-ensaio e preparar cada corpo de prova para ensaio posterior conforme DIN EN ISO 1513.

6 Placas de ensaio

6.1 Substrato

Caso não houver outro acordo, usar placas de ensaio de aço com medidas aproximadas de 200 mm x 100 mm e
espessura de 0,7 mm até 1,0 mm.

6.2 Preparar e revestir

Caso não houver outra definição, preparar cada placa de ensaio conforme DIN EN ISO 1514 e depois revestir e
secar/temperar ou secar conforme o respectivo processo de aplicação definido.

6.3 Espessura do revestimento

Determinar a espessura do revestimento seco em µm, conforme um processo definido na DIN EN ISO 2808.

7 Execução

7.1 Condicionamento das placas de ensaio

Caso não houver outro acordo, condicionar as placas de ensaio sob as condições normalizadas conforme
DIN EN 23270 [(23 ± 2) °C e (50 ± 5) % de umidade relativa do ar] imediatamente antes do ensaio no mínimo por
16 h.

7.2 Condições de ensaio

O ensaio deve ser executado preferencialmente sob as condições normalizadas conforme DIN EN 23270 [(23 ± 2) °C
e (50 ± 5) % de umidade relativa do ar].

Outras condições de ensaio devem ser combinadas.

__________
1)
Informação à fornecedores: Comissão de normas de materiais de revestimento e revestimentos (NAB) na DIN, Burggrafenstraße 6, 10787 Berlim
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7.3 Ensaio

Existem três processos de ensaios preferenciais (A, B e C); o processo de ensaio a ser aplicado deve ser combinado.

Tabela 1 – Processos de ensaio

Pressão Massa Tempo de transporte


Processo
kPaa g s
A 100 ± 5 2 x (500 + 20) 2 x (10 ± 2)
B 200 ± 10 2 x (500 + 20) 2 x (10 ± 2)
200 ± 10 1 x (500 + 20) 10 ± 2
C solicitação posterior, p.ex. corrosão, intempérie, então
200 ± 10 1 x (500 + 20) 10 ± 2
a
100 kPa = 1 bar

Após cada aplicação o material de bombardeio deve ser pesado e eventualmente completado até 500 g.

Após a centésima utilização o material de bombardeio usado deve ser substituído por 500 g de novo material de
bombardeio. Esta substituição não deve nunca ser realizada dentro de um ensaio de série.

O tempo de transporte deve ser verificado antes e eventualmente dentro de um ensaio de série com um cronômetro.

Colar e pressionar firmemente uma fita adesiva de aprox. 12 cm até 15 cm de comprimento sobre a placa de ensaio
após o término da carga. Dobrar a ponta não colada para cima; eliminar resíduos de material de revestimento solto
através de arrancamento da fita adesiva (aprox. 90° em relação à placa de ensaio).

OBSERVAÇÃO Em materiais básicos de aço as descamações podem ser melhor visualizadas e analisadas através de
imersão da superfície danificada em solução de ácido sulfúrico CuSO4 (5% partes de massa) respec. em solução de
10% de HCl e CuSO4 em placas zincadas.

8 Avaliação

Um dano que deve ser incluído na avaliação, se apresenta quando o revestimento, indiferente em qual camada, está
solto e descamado.Em material básico de plástico aparece freqüentemente um deslocamento da camada superior em
lugar da descamação, unida com a descoberta das camadas inferiores. Também isto é considerado como danificação e
influi na análise. Arranhões ou marcações que resultam p.ex. com base na penetração através do material de
bombardeio, não contam como superfície danificada.

A avaliação é efetuada visualmente ou através de processo fotográfico digital (p.ex. da norma em preparação
“Materiais de revestimento - processo fotográfico digital de danificações de revestimento – avaliação do ensaio dos
impactos múltiplos de pedras)”. Na avaliação visual deve ser analisada e avaliada a figura completa. Através de
comparação da superfície de ensaio concluída com a ilustração na figura 3 será definido um valor característico.
Conforme o grau de danificação resulta num valor característico entre 0,5 e 5,0, em divisão graduada de 0,5. Nenhum
dano corresponde ao valor característico 0. Em caso afirmativo, pode ser mencionada para a avaliação a disposição da
descamação para o plano separador principal ou para a respectiva camada.

9 Precisão

9.1 Limite de recuperação (r)

O limite de recuperação r é um valor, sob o qual pode ser esperada a diferença absoluta entre dois resultados de ensaio
(cada um como valor médio de duas determinações válidas) deste processo de ensaio sob condições de recuperação.
Com isso devem ser verificados os resultados de ensaio do mesmo material do mesmo examinador no mesmo
laboratório dentro de um curto espaço de tempo conforme o processo de ensaio normalizado. O limite de recuperação r
conforme esta norma é de 0,5 graduação do valor característico (obtido do valor médio do resultado de ensaio), com
uma probabilidade de 95 %.
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9.2 Limite comparativo (R)

O limite comparativo (R) é um valor, sob o qual pode ser esperada a diferença absoluta entre dois resultados de ensaio
(cada um como valor médio de duas determinações válidas) deste processo de ensaio sob condições comparativas. Com
isso devem ser verificados os resultados de ensaio do mesmo material de examinador diferente, de laboratório diferente
conforme o processo de ensaio normalizado. O limite comparativo (R) conforme esta norma é de 1,0 graduação do
valor característico (relativo, obtido do valor médio do resultado de ensaio), com uma probabilidade de 95 %.

10 Relatório de ensaio

O relatório de ensaio deve conter no mínimo as seguintes indicações:

a) uma referência sobre esta norma (DIN 55996-1);


b) todas indicações necessárias para identificação do revestimento ensaiado (p.ex. fornecedor, nome do contato,
nº Batch);
c) material (inclusive espessura) e preparação da superfície do substrato;
d) processo de pedido para a camada de ensaio sobre o substrato, inclusive condições de secagem/dureza para todas
as camadas; eventuais condições de envelhecimento anteriores ao ensaio;
e) condições de condicionamento dos corpos de prova ensaiados antes do ensaio de batidas de pedras; eventual
indicação dos ensaios executados anteriormente na mesma placa de ensaio;
f) espessura da camada de secagem do revestimento, em microns (µm), inclusive processo de medição conforme
DIN EN ISO 2808 e indicação, caso se tratar de um sistema de uma ou múltiplas camadas;
g) temperatura e umidade relativa do ar durante o ensaio;
h) o processo de ensaio aplicado assim como indicações do tipo de carga (onde exatamente);
i) fita adesiva aplicada e força de aderência em Newton a cada 25 mm de largura;
j) o resultado do ensaio, como indicado no item 8;
k) cada divergência dos processos de ensaio definidos;
l) data do ensaio;
m) elaborador.

Legenda
1 válvula magnética
2 tubo de ar comprimido
3 redutor de pressão (pressão de trabalho)
4 acumulador de pressão (90 l)
5 medidor de pressão (pressão de trabalho)
6 bocal do acelerador
7 calha de deslizamento de granulados
8 tubo de alimentação
9 transportador oscilante
10 abastecedor para granulado
11 tubo de aceleração (acessível para troca
no lado traseiro)
12 carcaça protetora
13 recipiente coletor para granulado
14 chapa de prova
dispositivo de retenção de corpos de
15
prova

Figura 1 – Dispositivo de impacto de pedras – vista geral


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1 medidor de pressão para pressão de trabalho 5 tubo de alimentação


– capacidade de medição até 400 kPa (= 4 bar) – comprimento: (205 ± 3) mm
– diâmetro da escala: 100 mm – diâmetro interno: (19 ± 1) mm
– precisão: classe 1,0 – desemboca (35 ± 1) mm atrás do término do
bocal embaixo (54 ± 1) ° no tubo de aceleração
2 tubo intermediário
– comprimento: (190 ± 1) mm
– diâmetro interno: (19 ± 0,2) mm 6 passagem livre
– distancia entre o tubo de aceleração e o centro do
3 bocal de aceleração corpo de prova: (290 ± 1) mm
– comprimento: (80 ± 1) mm – angulo entre o tirante da passagem e o corpo de
– entrada do diâmetro interno: (19 ± 0,2) mm prova: (54 ± 1) °
– saída do diâmetro interno: (7 ± 0,2) mm
7 abertura da passagem
4 flange e tubo de aceleração – máscara medindo 80 mm x 80 mm, que fixa o
– comprimento total: (352 ± 2) mm campo de ensaio sobre o corpo de prova
– diâmetro interno: (30 ± 0,2) mm

Figura 2 - Dispositivo de impacto de pedras – detalhes de execução e dimensionamento


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Valor característico 0,5 respec. superfície danificada 0,2 % Valor característico 1,0 respec. superfície danificada 1,0 %

Valor característico 1,5 respec. superfície danificada 2,5 % Valor característico 2,0 respec. superfície danificada 5,5 %

Figura 3 (continua)
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Valor característico 2,5 respec. superfície danificada 10,7 % Valor característico 3,0 respec. superfície danificada 19,2 %

Valor característico 3,5 respec. superfície danificada 29,0 % Valor característico 4,0 respec. superfície danificada 43,8 %

Figura 3 (continua)
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Valor característico 4,5 respec. superfície danificada 58,3 % Valor característico 5,0 respec. superfície danificada 81,3 %

Figura 3 – Avaliação da resistência ao impacto de pedras


(dimensão da figura 8 cm x 8 cm)

Anexo A
(informativo)

Procedimento possível para calibragem do dispositivo (ensaio da formação de bombardeio)

A.1 Dispositivos e meios de ensaio


A.1.1 Material de bombardeio conforme 4.2

A.1.2 Balança calibrada, com a qual se possa pesar exatamente 500 g até 1 g

A.1.3 Cronômetro calibrado

A.1.4 Papel carbono

A.1.5 Papel branco, p.ex. papel para cópia

A.1.6 Folha plástica, p.ex. folha de PTFE com uma espessura aproximada de 150 µm até 200 µm, ou manta
transparente
A.1.7 Chapa de aço conforme 6.1 ou chapa de alumínio com uma espessura mínima de 1,25 mm
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A.2 Execução

Em lugar de uma placa de ensaio revestida para calibragem do dispositivo de ensaio, uma estrutura de calibragem,
que é montada conforme a figura A.1, fixado no dispositivo de ensaio.Encerrar (500 ± 5) g de material de
bombardeio usado nesta estrutura de calibragem com uma pressão de trabalho de 200 kPa (= 2 bar) por (10 ± 2) s.

Verificar visualmente a impressão resultante do bombardeio; ela deve sair logo em cada calibragem do dispositivo de
ensaio em relação à condição de superfície preta para superfície branca. Como referência deve ser aplicada a
calibragem de formação de bombardeio especifica do dispositivo.

Independente do intervalo de calibragem o material de bombardeio deve ser substituído após a centésima aplicação
por 500 g de material novo (vide 7.3).

Legenda
1 superfície de bombardeamento
2 folha de plástico (manta transparente)
3 papel carbono
4 papel branco
5 chapa de aço (chapa de alumínio)

Figura A.1 – Estrutura de calibragem

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