Você está na página 1de 3

Agosto de 2000

PV
Componentes de acabamento interno do veículo 3900
Ensaio olfativo
VOLKSWAGEN

55 34 1
Palavras chave: Cheiro, influência da temperatura, influência climática
Título do original:
Bauteile des Fahrzeuginnenraumes
Geruchsprüfung

Para dirimir eventuais controvérsias entre a


tradução e o texto original prevalecerá o
disposto neste último!

Prefácio
O presente método de ensaio oferece uma possibilidade de se elaborar a impressão olfativa, que um determinado material
aplicado exerce, quando aplicado no compartimento interno do veículo.
Os resultados que podem ser obtidos através deste método não são apropriados para
- Definir uma afirmativa sobre a quantidade de produtos organo - químicos emitidos por estes materiais
- Executar qualquer outra avaliação relacionada com a saúde em decorrência do cheiro
- De uma forma qualquer , servir como base para uma avaliação da impressão olfativa, que pode surgir no
compartimento interno do veículo

Modificações
Em relação à edição de janeiro de 1993 foram feitas as seguintes modificações:
- Item4.3,acrescentados dados da variante C
- Prefácio acrescentado
- Norma reestruturada

Edições anteriores

Primeira edição: 01-1971 última modificação: 01-1993

1 Campo de aplicação

A presente norma descreve um ensaio para a avaliação do comportamento olfativo sob influências de temperatura e
climáticas. O ensaio é executado em materiais do compartimento interno de veículos e em peças que entram em contato
com o fluxo de ar que é direcionado para o interior do compartimento.

2 Definições

2.1 Comportamento olfativo


Sob comportamento olfativo entende-se a tendência de materiais, após armagenagem de armazenamento sob clima e
temperatura, por tempo pré estabelecido, desprendem substâncias voláteis que exalam um odor perceptível.

Elaboração do original: Tradução: Distribuição desta tradução:

Central de Normas Volkswagen AG IVM do Brasil Ltda. Infotec / NORMAS


Volkswagen do Brasil Ltda.

Confidencial. Todos os direitos reservados. Proibida a distribuição ou reprodução sem prévia autorização da Volkswagen do Brasil Ltda.Parceiros comerciais recebem cópias das
normas exclusivamente através do respectivo setor de Compras.

VOLKSWAGEN DO BRASIL LTDA . Página 01 de 03


PV 3900, edição 08/00 - página 02 de 03

3 Designação

3.1 Exemplo para a designação de um resultado de ensaio


Ensaio olfativo PV 3900 – A1 – nota 3,0

3.2 Exemplo para a designação de uma previsão de valor teórico em uma TL, desenho, ...
Ensaio olfativo PV 3900 – B2 – nota < 2,5

3.3 Montagem da designação


Vide figura 1.
Ensaio olfativo PV 3900 -A 1 - Nota 3,0

Denominação
Instrução de ensaio
Variante do corpo de prova
Variante da condição de armazenagem
Atribuição da nota

Figura 1 :

4 Ensaio

4.1 Aparelhos de ensaio


a) Estufa com ar circulante, conforme DIN 50 011-12, classe de precisão 2.
b) Como recipientes de ensaio, utilizam-se receptáculos de vidro de 1 litro com vedação e tampa olfativamente
neutros. Podem ser utilizados por ex., recipientes da firma Leifheit, modelo 'Einkochspaβ", disponíveis em lojas
de artigos domésticos. O recipiente de 1 litro foi selecionado para facilitar o manuseio durante a realização do
ensaio. Para medições repetidas (item 4.4.1,f) recomenda-se utilizar recipientes de 3 litros. Os recipientes devem
ser limpos antes dos ensaios (por ex., com auxílio de uma máquina de lavar laboratorial). Eles devem estar
limpos e olfativamente neutros.

4.2 Tratamento antes do ensaio


O tratamento antes do ensaio é restrito a materiais especais, após definição. Nos demais casos, o ensaio deve ser
executado no estado de entrega.

4.3 Corpos de prova


A quantidade de corpos de prova está definida nos três escalonamentos seguintes (vide tabela 1). A alocação às
variantes A/B/C deve ser executada com base na participação quantitativa do material aplicado no compartimento
interior do veículo.

Tabela 1: Variantes da quantidade de corpos de prova


Variante Exemplos de aplicação Quantidade de corpos de prova
Recipiente de 1 litro Recipiente de 3 litros
A Clipes, bujões, buchas, e outras peças (10 ± 1) g (30 ± 3) g
pequenas
B Apoia braços, cinzeiros, alças, foles de (20 ± 2) g (60 ± 6) g
alavanca de câmbio, para sóis e outras
peças de porte médio
C Materiais isolantes, folhas, couro, (50 ± 5) cm 3 (150 ± 15) cm 3
tapeçaria, espumas, carpetes e outros
materiais de área extensa que são
aplicados

Caso, na variante C, a espessura do material for inferior a 3 mm, então usa - se, para o recipiente de 1 litro (200 ±
20) cm 2 e para o recipiente de 3 litros (600 ± 60) cm 2 como quantidades de corpos de prova. Se a espessura de um
material homogêneo perfizer mais de 20 mm, o corpo de prova deve ser ajustado para a espessura de 20 mm. Os
componentes tipo sanduíche devem ser testados na sua composição completa. No caso de peças pequenas, podem ser
eventualmente utilizadas várias unidades, para alcançar a quantidade de corpos de prova exigida.
PV 3900, edição 08/00 - página 03 de 03

4.4 Execução
Como opção, há três condições de armazenagem (vide tabela 2). A variante a ser utilizada deve ser obtida na
especificação, no desenho ou similar.

Tabela 2: Variantes das condições de armazenagem


Variante Temperatura Tempo de armazenagem Indicações para o ensaio
1 (23 ± 2) ºC (24 ± 1) h a,b,c,d,f
2 (40 ± 2) ºC (24 ± 1) h a,b,c,d,f
3 (80 ± 2) ºC 2 h ± 10 min. a,c,e,f

4.4.1 Indicações para o ensaio


a) No caso das variantes 1 e 2 despeja-se no recipiente de ensaio de 1 litro, 50 ml e no recipiente de 3 litros,
150 ml de água deionizada. Na variante 3 não há acréscimo de água no recipiente de ensaio.
b) O(s) corpo(s) de prova é/são colocado(s) no recipiente de maneira que não ocorra contato direto com a água.
c) O recipiente de ensaio, hermeticamente fechado é armazenado na estufa pré aquecida.
d) No caso das variantes 1 e2 a avaliação deve ser efetuada imediatamente após a retirada do recipiente de
ensaio da estufa.
e) No caso da variante 3, o recipiente deve ser resfriado até uma temperatura de recinto de ensaio de
(60 ± 5) ºC, antes de efetuar a avaliação. Após a avaliação, feita por três inspetores, o recipiente deve ser
pós armazenado por 30 min a (80 ± 2) ºC na estufa, antes da avaliação por outros inspetores.
f) A avaliação deve ser realizada por três inspetores no mínimo. Se as avaliações avulsas acusarem notas
divergindo mais que dois pontos, deve ser realizada uma repetição da medição na presença de no mínimo
cinco inspetores.

4.5 Avaliação
O parecer olfativo é dado para todas as variantes possíveis, com base em uma escala de avaliação (vide tabela 3)
contendo notas de 1 até 6, havendo a possibilidade de meia nota.

Tabela 3: Escala de avaliação


Nota Avaliação
1 Imperceptível
2 Perceptível, não incomodante
3 Nitidamente perceptível, ainda não incomodante
4 Incomodante
5 Muito incomodante
6 insuportável
O comportamento olfativo é indicado mediante referência ao processo de ensaio e à variante utilizada, sendo que no
arredondamento do valor médio ocorre escalonamento com passos de meia nota.

5 Documentação complementar
DIN 50 011-12, climas e sua utilização técnica; dispositivos para ensaios climáticos; dimensões climáticas;
temperatura do ar.

Você também pode gostar