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Klass.Nr: 15145
QUELLE: NOLIS (Norm vor Anwendung auf Aktualität prüfen!/Check standard for current issue prior to usage)
VOLKSWAGEN
15145
Documentação
Para dirimir eventuais controvérsias entre a
tradução e o texto original, prevalecerá o
disposto neste último!
Materiais Metálicos -
Teste de Dureza conforme Vickers -
Parte 2: Verificação e Calibração das Máquinas de Teste
(ISO 6507-2:2005);
Versão alemã da EN ISO 6507-2:2005
Metallic materials –
Vickers hardness test –
Part 2: Verification and calibration of testing machines (ISO 6507-2:2005);
German version EN ISO 6507-2:2005
Matériaux métalliques –
Essai de dureté Vickers –
Partie 2: Vérification et étalonnage des machines d’essai (ISO 6507-2:2005);
Version allemande EN ISO 6507-2:2005
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Prefácio nacional
O documento EN ISO 6507-2:2005 foi elaborado pelo Comitê Técnico ISO/TC 164/SC 3 “Teste de Dureza”, cujo
secretariado é mantido pelo DIN (Alemanha).
O grêmio alemão responsável é a Comissão de Trabalho NMP 141 “Teste de Dureza para Metais” da Comissão de
Normatização de Teste de Materiais.
As Normas Internacionais citadas no item 2 correspondem às seguintes Normas Alemãs:
ISO 376 consulte a DIN EN ISO 376
ISO 3878 consulte a DIN ISO 3878
ISO 6507-1 consulte a DIN EN ISO 6507-1
ISO 6507-3 consulte a DIN EN ISO 6507-3
A DIN EN ISO 6507 “Materiais Metálicos - Teste de Dureza conforme Vickers” é composta por:
— Parte 1: Método de teste;
— Parte 2: Verificação e calibração das máquinas de teste;
— Parte 3: Calibração das placas de comparação da dureza
— Parte 4: Tabelas para a determinação dos valores da dureza
Em correlação com a publicação desta Norma Internacional, é feita referência a um artigo contido no Comunicado
DIN, que contém os detalhes relativos às alterações realizadas no contexto desta revisão.
A. Wehrstedt, A revisão das Normas ISO relativas ao Teste de Dureza conforme Brinell, Vickers, Rockwell e Knoop
se encontra concluída, Comunicado DIN, 84. 2005, nº 12, págs. 29-33.
Alterações
Em relação à DIN EN ISO 6507-2:1998-01 e DIN EN ISO 6507-2 Folha Suplementar 1:1998-01, foram realizadas
as seguintes alterações:
a) Novo comentário no Item 4.4 referente à calibração do dispositivo de medição de máquinas de teste de
dureza portáteis;
b) Novo subitem 5.5 referente ao emprego de uma impressão de referência sobre a placa de comparação de
dureza para a verificação indireta das máquinas de teste;
c) Revisão da redação dos subitens 5.6 e 5.7;
d) Revisão do Item 6 em forma de uma tabela;
e) Novo Anexo B referente à estimativa da incerteza da medição dos resultados da calibração das máquinas de
teste da dureza;
f) DIN EN ISO 6507-2 Folha Suplementar 1:1998-01 é agora o Anexo Nacional NA nesta parte da DIN EN ISO
6507.
Edições anteriores
Anexo Nacional NA
(informativo)
Legenda
a Abertura dos mordentes ≥ 120 mm
b Altura de construção ≥ 200 mm
Legenda
1 Pivô
2 Área do ressalto
3 Ressalto
4 Eixo
5 Corpo de penetração (representação ilustrativa)
6 Suporte
Anexo Nacional NB
(informativo)
Referências Bibliográficas
DIN EN ISO 376, Metallische Werkstoffe . Kalibrierung der Kraftmessgeräte für die Prüfung von Prüfmaschinen mit
einachsiger Beanspruchung. (Materiais metálicos - Calibração dos aparelhos de medição da força para a
verificação das máquinas de teste com sujeição a esforço em um eixo ).
DIN EN ISO 6507-1, Metallische Werkstoffe . Härteprüfung nach Vickers . Teil 1: Prüfverfahren. (Materiais metálicos
- Teste da dureza conforme Vickers - Parte 1: Método de teste).
DIN EN ISO 6507-3, Metallische Werkstoffe . Härteprüfung nach Vickers . Teil 3: Kalibrierung von
Härtevergleichsplatten. (Materiais metálicos - Teste da dureza conforme Vickers - Parte 3: Calibração das placas de
comparação da dureza).
DIN ISO 3878, Hartmetalle . Vickers-Härteprüfung. (Metais duros - Teste da dureza Vickers).
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Dezembro de 2005
ICS 77.040.10
Substituto para EN ISSO 6507-2: 1997
Versão alemã
Metallic Materials – Vickers hardness test Matériaux métalliques – Essai de dureté Vickers-
Part 2: Verification and calibration os testing machines Partie 2 : Vérification et étalonnage des machines déssai
(ISO 6507-2:2005) (ISO 6507-2 :2005)
Os membros CEN são solicitados a observar os procedimentos CEN/CENELEC, nos quais se encontram especificadas as condições sob as
quais esta Norma Européia deve receber o status de norma nacional sem ser submetida a qualquer tipo de alteração. As listas atualizadas
destas normas nacionais, incluindo suas referências bibliográficas, podem ser solicitadas junto ao Centro de Gerenciamento ou qualquer
membro CEN.
Esta Norma Européia existe em três versões oficiais (alemão, inglês e francês). Uma versão em um outro idioma, que tenha sido elaborada sob
responsabilidade de um membro CEN por meio de tradução ao idioma de seu país e que tenha sido comunicada ao Secretariado Central,
possuirá o mesmo status que as versões oficiais.
Os membros CEN são os Institutos de Normatização da Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Islândia,
Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Noruega, Áustria, Polônia, Portugal, Suécia, Suíça, Eslováquia, Eslovênia, Espanha,
República Checa, Hungria, Reino Unido e Chipre.
o
2005 CEN Todos os direitos de uso, qualquer que seja a forma ou o processo, são reservados aos N ref. EN ISO 6507-2:2005D
membros nacionais da CEN no mundo todo.
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Índice
Página
Prefácio ........................................................................................................................................................................ 3
1 Campo de aplicação ....................................................................................................................................... 4
2 Referências normativas ................................................................................................................................ 4
3 Condições gerais ........................................................................................................................................... 4
4 Verificação direta ........................................................................................................................................... 5
5 Verificação indireta ........................................................................................................................................ 7
6 Intervalos de tempo entre as verificações ................................................................................................ 10
7 Certificado do teste ..................................................................................................................................... 11
Anexo A (informativo) Informações relativas ao uso de corpos de penetração de diamante .......................... 12
Anexo B (informativo) Incerteza de medição dos resultados da calibração da máquina de teste da
dureza ............................................................................................................................................................ 13
Referências bibliográficas ....................................................................................................................................... 19
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Prefácio
Este documento (EN ISO 6507-2:2005) foi elaborado pelo Comitê Técnico ISO/TC 164 “Teste Mecânico de Metais”
em trabalho conjunto com o Comitê Técnico ECISS/TC 1 “Métodos de Teste Mecânicos e Físicos”, cujo
secretariado é mantido pelo AFNOR.
Esta Norma Européia deve receber o status de norma nacional, seja por meio da publicação de um texto idêntico
ou seu reconhecimento até junho de 2006, e quaisquer normas nacionais divergentes deverão ser revogadas até
junho de 2006.
De acordo com os procedimentos CEN/CENELEC, os Institutos Nacionais de Normatização dos seguintes países
são solicitados a adotar esta Norma Européia: Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia,
Irlanda, Islândia, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Noruega, Áustria, Polônia, Portugal, Suécia,
Suíça, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, República Checa, Hungria, Reino Unido e Chipre.
Nota de reconhecimento
O texto da ISO 6507-2:2005 foi adotado pelo CEN como EN ISO 6507-2:2005 sem qualquer tipo de alteração.
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1 Campo de aplicação
Nesta parte da ISO 6507 se encontra especificado um método para a verificação das máquinas de teste da dureza
para a determinação da dureza Vickers conforme ISO 6507-1.
São especificados um método de inspeção direto para a verificação das funções principais da máquina de teste e
um método de inspeção indireto adequado para determinar da funcionalidade da máquina de teste. O método de
inspeção indireto pode ser empregado nas verificações de rotina regulares realizadas pelo usuário.
Nos casos em que a máquina de teste também seja utilizada para outros métodos de teste da dureza, ela deverá
ser verificada de modo independente com relação a cada um destes métodos.
Esta parte da ISO 6507 também pode ser aplicada aos aparelhos de teste da dureza portáteis.
2 Referência normativas
Os documentos abaixo citados são necessários para a aplicação desta norma. No caso das referências datadas,
valerá apenas a edição tomada como referência. No caso das referências não datadas, valerá a última edição do
documento tomado como referência (incluindo todas as alterações).
ISO 376:2004, Metallic materials . Calibration of force-proving instruments used for the verification of
uniaxial testing machines. (Materiais metálicos - Calibração de instrumentos para sujeição de força utilizados na
verificação de máquinas de teste uniaxiais).
ISO 3878, Hardmetals . Vickers hardness test. (Metais duros - Teste da dureza Vickers).
ISO 6507-1:2005, Metallic materials . Vickers hardness test . Part 1: Test method. (Materiais metálicos - Teste da
dureza Vickers - Parte 1: Método de teste).
ISO 6507-3, Metallic materials . Vickers hardness test . Part 3: Calibration of reference blocks. (Materiais metálicos -
Teste da dureza Vickers - Parte 3: Calibração dos blocos de referência).
3 Condições gerais
Antes de se realizar a verificação da máquina de teste da dureza conforme Vickers é necessário assegurar que ela
tenha sido montada de acordo com as instruções de operação.
a) o punção de compressão, que sustenta o punção de penetração, apresenta deslizamento em seu guia;
c) a força de teste pode ser aplicada e removida sem impactos e vibrações e sem excessiva oscilação, sem que
as medições sejam influenciadas;
— a alternância entre produção da impressão e medição da impressão não deve influenciar a leitura;
— a iluminação não deve prejudicar a leitura;
— o ponto central da impressão deve se encontrar no centro do campo de visão, quando necessário.
O sistema de iluminação do sistema de medição deve possibilitar uma iluminação uniforme de todo o campo de
visão e um máximo de contrates entre a impressão e a superfície circundante.
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4 Verificação direta
4.1 De caráter geral
4.1.1 A verificação direta deve se realizar a uma temperatura de (23 ± 5) °C. Nos casos em que a verificação
direta se realizar fora desta esfera de temperatura, este fato deverá ser indicado no certificado de teste.
4.1.2 Os aparelhos utilizados na verificação devem possuir uma conexão válida com as normais nacionais.
4.2.1 Sempre que possível cada uma das forças de teste deverá ser testada em três posições diferentes do
punção de compressão, ou seja, em todas as posições que o punção de compressão poderá assumir durante o
teste da dureza.
4.2.2 Para cada força de teste e para cada posição do punção de compressão deverão ser realizadas três
medições. Imediatamente antes de cada uma das medições, a direção do movimento do punção de compressão
deverá ser a mesma daquela durante o teste da dureza.
4.2.3 A força de teste é calibrada de acordo com um dos procedimentos descritos abaixo:
− por meio de aparelhos calibrados de medição da força de classe 1 conforme ISO 376:2004 ou
− por meio da comparação com uma força, cujos desvios pode corresponder a até ± 0,2 % e que é aplicada por
meio de pesos calibrados, ou por meio de um outro método que apresente a mesma incerteza de medição.
4.2.4 Cada força de teste medida deve se encontrar dentro dos desvios-limite relativos à força de teste nominal
indicados na Tabela 1.
Tabela 1
4.3.1 As quatro superfícies da pirâmide de diamante reta com área básica quadrada devem se apresentar polidas
e isentas de defeito de superfície.
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4.3.2 A verificação da forma do corpo de penetração pode ser realizada por meio de medição direta ou por meio
da medição em uma projeção.
4.3.3 O ângulo entre as áreas opostas entre si do corpo de penetração em forma de pirâmide deve corresponder
a (136 ± 0,5)° (veja a Figura 1).
OBSERVAÇÃO: O ângulo entre as áreas opostas entre si também pode ser determinado com auxílio do ângulo
entre os cantos opostos entre si; este corresponde a 148,11° ± 0,76°.
4.3.4 O ângulo entre o eixo da pirâmide de diamante e o eixo do suporte (perpendicularmente em relação à área
do ressalto) não deve ultrapassar 0,50°. As quatro superfícies laterais da pirâmide deverão encontrar-se em um
ponto na ponta da pirâmide; o comprimento máximo admissível da linha de corte entre duas áreas laterais opostas
entre si é indicado na Tabela 2 (veja também a Figura 2).
Tabela 2
4.4.1 A capacidade de resolução exigida do sistema de medição baseia-se na dimensão da menor das
impressões a ser medida.
A escala do sistema de medição deve ser subdividida de modo que seja possível realizar uma medição dos
comprimentos diagonais com a resolução indicada na Tabela 3.
A capacidade de resolução do sistema de medição para o teste da dureza Vickers em metais duros está
especificada na ISO 3878.
4.4.2 O sistema de medição deve ser verificado em, no mínimo, cinco áreas parciais da área de medição com
uma escala de comprimento de objeto.
O ciclo de teste deverá ser verificado com uma incerteza de 1,0 s e deve atender às determinações contidas em
ISO 6507-1.
5 Verificação indireta
5.1 A verificação indireta deve ser realizada a uma temperatura de (23 ± 5) oC por meio das placas de
comparação da dureza que tenham sido calibradas conforme ISO 6507-3. Nos casos em que a verificação indireta
tenha sido realizada fora desta esfera de temperatura, este fato deverá ser indicado no certificado de teste.
5.2 A impressão de referência, que se encontra em cada uma das placas de comparação da dureza, deverá
ser medida. Para cada uma das placas de comparação da dureza, a diferença entre o valor médio medido e o
comprimento diagonal médio calibrado da impressão de referência não pode ser superior a 0,5 %.
5.3 A máquina de teste deve ser verificada para cada força de teste habitualmente utilizada, sendo que é
necessário selecionar, no mínimo, duas forças de teste. Uma destas forças de teste deve ser aquela mais
freqüentemente utilizada.
Para cada força de teste devem ser empregadas duas diferentes placas de comparação da dureza com as
seguintes diferentes esferas de dureza:
≤ 225 HV
> 700 HV
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5.4 Nos casos em que durante a verificação da máquina de teste seja utilizada apenas uma força de teste,
deverão ser empregadas três placas de comparação da dureza, uma de cada uma das esferas especificadas no
item 5.3.
5.5 Em cada uma das placas de comparação da dureza deverão ser produzidas e medidas cinco impressões.
O teste deverá ser realizado conforme ISO 6507-1.
5.6 Em caso de aplicações especiais, a máquina de teste da dureza pode ser verificada apenas com relação à
esfera de dureza que corresponda à dureza a ser testada.
5.7 Para cada uma das placas de comparação da dureza, d1, d2, d3, d4, d5 corresponderão aos respectivos
valores médios das duas diagonais de impressão medidas, ordenadas em tamanho crescente.
(1)
A precisão da repetição r da máquina de teste sob as respectivas condições de teste é o resultado de:
(2)
(3)
A precisão de repetição da máquina de teste verificada deve apresentar conformidade com os valores indicados na
Tabela 4.
5.9 Desvio
(4)
Onde
(5)
Onde
H1, H2, H3, H4, H5 são os valores da dureza que correspondem a d1, d2, d3, d4, d5;
(6)
O desvio da máquina de teste da dureza, expresso em porcentagem da dureza indicada da placa de comparação
da dureza, não pode ultrapassar os valores-limite indicados na Tabela 5.
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Tabela 4
Tabela 5
Tabela 5 (continuação)
5.10 Um método para realizar a estimativa da incerteza de medição dos resultados da calibração da máquina de
teste da dureza se encontra descrito no Anexo B.
A verificação indireta deverá ser realizada uma vez a cada 12 meses ou após a realização de uma verificação
direta.
7 Certificado do teste
e) Força de teste;
g) Resultado obtido;
Anexo A
(informativo)
A experiência demonstrou que muitos corpos de penetração que originalmente se encontravam em excelentes
condições podem apresentar defeitos após um período de tempo relativamente curto. Este fato pode se originar em
função da formação de pequenas fissuras, ondulações ou outros defeitos na superfície. Se estes defeitos forem
precocemente reconhecidos, os corpos de penetração poderão ser retrabalhados por meio de retífica. Se passarem
despercebidos, mesmo pequenos defeitos na superfície podem aumentar rapidamente fazendo com que os corpos
de penetração se tornem inutilizáveis.
Em função disto:
— A condição do corpo de penetração deve ser sempre verificada quando da utilização da máquina de teste com
auxílio de aparelhos ópticos adequados em uma impressão de teste sobre uma placa de comparação da
dureza.
— A verificação do corpo de penetração não será mais válida quando este apresentar danos.
— Corpos de penetração que tenham sido retificados ou reparados de outra forma qualquer devem ser
novamente verificados.
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Anexo B
(informativo)
A cadeia metrológica necessária para a definição e indicação das escalas de dureza encontra-se na Figura D.1 da
ISO 6507-1:2005.
A incerteza-padrão relativa combinada da calibração da força de teste é calculada com a seguinte equação:
(B.1)
onde
uFHTM é a incerteza padrão relativa da força de teste produzida pela máquina de teste da dureza.
deverão ser consideradas em aplicações apresentadas como críticas. Dependendo da construção do aparelho de
medição da força, deverá ser levada em consideração a posição de rotação do conversor em relação ao eixo do
corpo de penetração da máquina de teste da dureza.
EXEMPLO
Incerteza da medição do aparelho de medição da força (contido no certificado de calibração): UFRS = 0,12 % (k = 2)
Incerteza de
1a. 2a. 3a.
Desvio medição
No.das posições de Série de Série de Série de Valor médio
relativo padrão
altura durante a medições medições medições _
relativa
calibração da força F
∆Frel
de teste F1 F2 F3
N uFHTM
%
N N N
%
1 294,7 294,9 294,5 294,7 0,17 0,04
2 293,9 294,5 294,6 294,3 0,03 0,07
3 293,1 294,0 293,7 293,6 -0,20 0,09
Onde
(B.2)
(B.3)
Incerteza- Contribuição
Valores-limite Tipo de Coeficiente de
Dimensão Valor estimado padrão relativa relativa à
relativos distribuição sensibilidade
Xi xi da medição incerteza
ai ci
u(xi) ui(H)
uFRS 294,2 N Normal 6,0 x 10-4 1 6,0 x 10-4
uFHTM 0,6 N Normal 9,0 x 10-4 1 9,0 x 10-4
Incerteza-padrão relativa combinada u(F) 1,08 x 10-4
Incerteza relativa ampliada da medição U(F) (k = 2) 2,2 x 10-4
Tabela B.3 - Cálculo do desvio relativo máximo da força de teste incluindo a incerteza da medição da
normal de referência
Desvio relativo da força de teste Incerteza relativa ampliada da Desvio relativo máx.da força de
medição da força de teste teste incluindo a incerteza de
medição da normal de referência
∆Frel ∆Fmáx
UF
% % %
0,20 0,22 0,42
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Onde
(B.4)
O resultado do exemplo significa que o desvio da força de teste, incluindo a incerteza da medição da normal de
referência, observa a tolerância de ± 1,0% em 4.2.
A incerteza-padrão relativa combinada da normal de referência para o sistema de medição é calculada como
segue:
(B.5)
Onde
uLRS é a incerteza relativa da medição do micrômetro de objeto (normal de referência) contida no certificado de
calibração para k = 1;
ums é a incerteza relativa da medição em função da resolução do sistema de medição;
A incerteza da medição da normal de referência para o sistema de medição óptico, o micrômetro de objeto, está contida no
respectivo certificado de calibração. As dimensões de influência como:
— dependência da temperatura,
— estabilidade em longo prazo e
— desvio em relação à interpolação
não exercem influência significativa sobre a incerteza da medição do micrômetro de objeto.
EXEMPLO
Onde
(B.6)
(B.7)
sLi é o desvio-padrão dos valores de indicação do comprimento para o valor indicado i do micrômetro de objeto.
Tabela B.6 - Cálculo do desvio relativo máximo do sistema de medição incluindo a incerteza de medição da
normal de referência do comprimento
Desvio relativo máx. do
sistema de medição
Desvio relativo do sistema Incerteza relativa ampliada incluindo a incerteza de
Comprimento de teste LRS medição da normal de
de medição ∆Lrel, % da medição UL, %
referência do comprimento
∆Lmáx., %
0,40 mm 0,10 0,14 0,24
Onde
(B.8)
O resultado do exemplo significa que o desvio do sistema de medição, incluindo a incerteza de medição, observa a
tolerância de ± 0,5 % em 4.4.
O corpo de penetração, que é composto da ponta do corpo de penetração (pirâmide de diamante) e do punção, não
pode ser verificado e/ou calibrado no próprio local. É necessário um certificado de calibração emitido por parte de
um laboratório de calibração oficialmente reconhecido, que confirme os desvios geométricos, as propriedades
físicas e a composição química do corpo de penetração (consulte o item 4.3).
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No item 4.5, o desvio admissível para cada etapa do ciclo de teste é especificado como ± 0,5 s. Nos casos em que
a medição seja realizada com um aparelho convencional de medição de tempo (cronômetro), a incerteza de
medição poderá ser indicada com 0,1 s. Por esta razão, não se faz necessária uma estimativa da incerteza da
medição.
Por meio da verificação indireta com as placas de comparação da dureza é inspecionado o funcionamento geral da
máquina de teste da dureza, e também são determinados a precisão de repetição e o desvio da máquina de teste
da dureza em relação ao valor teórico da dureza.
A incerteza da medição da verificação indireta da máquina de teste da dureza corresponde à seguinte equação:
(B.9)
Onde
EXEMPLO
(B.10)
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(B.11)
uH = 0,51 HV
Tabela B.9 - Desvio máximo da máquina de teste da dureza incluindo a incerteza de medição
Onde
(B.12)
O resultado do exemplo significa que o desvio-padrão da máquina de teste da dureza, incluindo a incerteza da
medição da máquina de teste especificado como ± 2 % (∆HHTMmáx/H = 1,7 %) no item 5, é observado.
DIN EN ISO 6507-2, edição março de 2006 - Página 25 de 25
Referências Bibliográficas
[1] Sawla, A.: Uncertainty of measurement in the verification and calibration of the force measuring systems
of testing machines, Proceedings of the Asia-Pacific symposium on measurement of force, mass and torque
(APMF) Tsukuba, Japan - November 2000
[2] Wehrstedt, A., Patkovszky, I.: News in the field of standardization about verification and calibration of
materials testing machines, May 2001, EMPA Academy 2001
[3] Gabauer, W.: Manual codes of practice for the determination of uncertainties in mechanical tests on metallic
materials, The estimation of uncertainties in hardness measurements, Project No. SMT4-CT97-2165,
UNCERT COP 14:2000
[4] Polzin, T.: Schwenk, D.: Method for Uncertainty Determination of Hardness Testing; PC File for
Determination, Materialprüfung 44 (2002) 3, páginas 64-71