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Março de 2006

Klass.Nr: 15145

DIN EN ISO 6507-2

QUELLE: NOLIS (Norm vor Anwendung auf Aktualität prüfen!/Check standard for current issue prior to usage)
VOLKSWAGEN

15145

Documentação
Para dirimir eventuais controvérsias entre a
tradução e o texto original, prevalecerá o
disposto neste último!

ICS 19.060; 77.040.10 Substituto para


DIN EN ISO 6507-2: 1998-01 e
DIN EN ISO 6507-2
Folha Suplementar 1: 1998-01

Materiais Metálicos -
Teste de Dureza conforme Vickers -
Parte 2: Verificação e Calibração das Máquinas de Teste
(ISO 6507-2:2005);
Versão alemã da EN ISO 6507-2:2005
Metallic materials –
Vickers hardness test –
Part 2: Verification and calibration of testing machines (ISO 6507-2:2005);
German version EN ISO 6507-2:2005

Matériaux métalliques –
Essai de dureté Vickers –
Partie 2: Vérification et étalonnage des machines d’essai (ISO 6507-2:2005);
Version allemande EN ISO 6507-2:2005

Comitê de Normatização Teste de Materiais (NMP) no DIN

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Elaboração do original: Tradução: Distribuição desta tradução:

Central de Normas Volkswagen AG All Tasks Traduções Técnicas Infotec / NORMAS


Volkswagen do Brasil Ltda.
Confidencial. Todos os direitos reservados. Proibida a distribuição ou reprodução sem prévia autorização da Volkswagen do Brasil Ltda.
Parceiros comerciais recebem cópias das normas exclusivamente por meio do respectivo setor de Compras.
 VOLKSWAGEN DO BRASIL LTDA.
DIN EN ISO 6507-2, edição março de 2006 - Página 2 de 25

Prefácio nacional
O documento EN ISO 6507-2:2005 foi elaborado pelo Comitê Técnico ISO/TC 164/SC 3 “Teste de Dureza”, cujo
secretariado é mantido pelo DIN (Alemanha).
O grêmio alemão responsável é a Comissão de Trabalho NMP 141 “Teste de Dureza para Metais” da Comissão de
Normatização de Teste de Materiais.
As Normas Internacionais citadas no item 2 correspondem às seguintes Normas Alemãs:
ISO 376 consulte a DIN EN ISO 376
ISO 3878 consulte a DIN ISO 3878
ISO 6507-1 consulte a DIN EN ISO 6507-1
ISO 6507-3 consulte a DIN EN ISO 6507-3
A DIN EN ISO 6507 “Materiais Metálicos - Teste de Dureza conforme Vickers” é composta por:
— Parte 1: Método de teste;
— Parte 2: Verificação e calibração das máquinas de teste;
— Parte 3: Calibração das placas de comparação da dureza
— Parte 4: Tabelas para a determinação dos valores da dureza
Em correlação com a publicação desta Norma Internacional, é feita referência a um artigo contido no Comunicado
DIN, que contém os detalhes relativos às alterações realizadas no contexto desta revisão.
A. Wehrstedt, A revisão das Normas ISO relativas ao Teste de Dureza conforme Brinell, Vickers, Rockwell e Knoop
se encontra concluída, Comunicado DIN, 84. 2005, nº 12, págs. 29-33.

Alterações
Em relação à DIN EN ISO 6507-2:1998-01 e DIN EN ISO 6507-2 Folha Suplementar 1:1998-01, foram realizadas
as seguintes alterações:
a) Novo comentário no Item 4.4 referente à calibração do dispositivo de medição de máquinas de teste de
dureza portáteis;
b) Novo subitem 5.5 referente ao emprego de uma impressão de referência sobre a placa de comparação de
dureza para a verificação indireta das máquinas de teste;
c) Revisão da redação dos subitens 5.6 e 5.7;
d) Revisão do Item 6 em forma de uma tabela;
e) Novo Anexo B referente à estimativa da incerteza da medição dos resultados da calibração das máquinas de
teste da dureza;
f) DIN EN ISO 6507-2 Folha Suplementar 1:1998-01 é agora o Anexo Nacional NA nesta parte da DIN EN ISO
6507.

Edições anteriores

DIN 51225: 1957-09, 1995-01


DIN 51225-1: 1976-10, 1985-01
DIN 51225-2: 1985-10
DIN 51305: 1983-09, 1995-01
DIN EN ISO 6507-2: 1998-01
DIN EN ISO 6507-2 Folha Suplementar 1: 1998-01
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Anexo Nacional NA
(informativo)

Recomendações com relação à verificação e com relação à execução da


máquina de teste e do punção de penetração

NA.1 Execução da máquina de teste e do punção de penetração


As dimensões indicadas na Figura NA.1, referentes à abertura dos mordentes e à altura de construção da máquina
de teste, e a execução recomendada do punção de penetração representada na Figura NA.2, eram anteriormente
especificadas na DIN 51225-1:1995-01 e não estão mais inseridas nesta norma.
A Comissão de Trabalho NMP 141 “Teste de Dureza para Metais” recomenda que estas dimensões sejam
consideradas durante a construção das máquinas de teste de dureza, caso contrário não será possível assegurar a
integração dos necessários aparelhos de medição da força para a verificação direta das máquinas de teste de
dureza.

NA.2 Informações com relação à verificação do punção de penetração


Os punções de penetração devem ser verificados com relação a sua qualidade geral e a sua conformidade com a
normatização por parte de um laboratório de calibração oficialmente reconhecido. O respectivo certificado de
inspeção deverá ser afixado no suporte.
No local da instalação das máquinas de teste de dureza deverá ser verificado se existe um certificado comprovando
a conformidade da geometria do corpo de penetração empregado em relação à normatização. Além disso, por meio
de uma inspeção visual com uma lupa que possibilite uma ampliação de, no mínimo, 10 vezes, deverá ser
verificado se a superfície do corpo de penetração apresenta danos grosseiros ou revestimentos.
Como o corpo de penetração pode apresentar alterações ao longo do uso, que não podem ser reconhecidas com a
lupa, mas que influenciam de modo significativo os valores da medição, ele deverá ser substituído em intervalos
não superiores a dois anos.
Além disso, a integridade do corpo de penetração pode ser controlada por meio de uma outra verificação. Isto pode
ser realizado produzindo-se impressões de teste sucessivas em uma placa de comparação da dureza, exibindo
dureza reduzida, em todos os estágios de força de teste, iniciando-se na menor força de teste disponível. Em
seguida, a verificação com relação às irregularidades é realizada com auxílio de um dispositivo óptico de medição
da impressão.

NA.3 Intervalos de tempo entre as verificações


Conforme a DIN 51220, desde 1959 apenas máquinas de teste de dureza que tenham sido inspecionadas e
consideradas como em conformidade com a normatização podem ser utilizadas para a realização de análises
representativas. A verificação deverá se realizar quando da instalação e alteração, e também em intervalos anuais,
e deve composta de uma verificação direta e outra indireta. Esta necessidade se originou do conhecimento de que
uma verificação indireta, por meio de placas de comparação da dureza, permite determinar o desvio da máquina de
teste, e que por meio da verificação direta é possível determinar se os desvios se neutralizam mutuamente, e
principalmente, se existe atrito no sistema de aplicação de força da máquina de teste de dureza.
Conforme o Item 6 desta norma, a verificação direta não precisa mais ser realizada anualmente nos casos em que
os requisitos citados na Tabela 3 sejam atendidos.
Com base nos longos anos de experiência das instituições de teste com relação à verificação das máquinas de
teste da dureza na Alemanha, a NMP 141 “Teste de Dureza para Metais” recomenda que a verificação direta
continue a ser realizada em intervalos anuais, de modo a assegurar uma elevada segurança com relação à
precisão dos valores de dureza, e para que os valores de dureza determinados em diferentes máquinas de acordo
com o mesmo método e nas mesmas condições de teste continuem comparáveis conforme a prática habitual.
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Legenda
a Abertura dos mordentes ≥ 120 mm
b Altura de construção ≥ 200 mm

Figura NA.1 - Dimensões referentes à abertura dos mordentes e à altura de construção

Legenda
1 Pivô
2 Área do ressalto
3 Ressalto
4 Eixo
5 Corpo de penetração (representação ilustrativa)
6 Suporte

Figura NA.2 - Execução recomendada de um punção de penetração


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Anexo Nacional NB
(informativo)

Referências Bibliográficas

DIN EN ISO 376, Metallische Werkstoffe . Kalibrierung der Kraftmessgeräte für die Prüfung von Prüfmaschinen mit
einachsiger Beanspruchung. (Materiais metálicos - Calibração dos aparelhos de medição da força para a
verificação das máquinas de teste com sujeição a esforço em um eixo ).
DIN EN ISO 6507-1, Metallische Werkstoffe . Härteprüfung nach Vickers . Teil 1: Prüfverfahren. (Materiais metálicos
- Teste da dureza conforme Vickers - Parte 1: Método de teste).

DIN EN ISO 6507-3, Metallische Werkstoffe . Härteprüfung nach Vickers . Teil 3: Kalibrierung von
Härtevergleichsplatten. (Materiais metálicos - Teste da dureza conforme Vickers - Parte 3: Calibração das placas de
comparação da dureza).

DIN ISO 3878, Hartmetalle . Vickers-Härteprüfung. (Metais duros - Teste da dureza Vickers).
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- Página em branco -
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NORMA EUROPÉIA EN ISO 6507-2

Dezembro de 2005

ICS 77.040.10
Substituto para EN ISSO 6507-2: 1997

Versão alemã

Materiais Metálicos - Teste da Dureza conforme Vickers -


Parte 2: Verificação e Calibração das Máquinas de Teste
(ISO 6507-2:2005)

Metallic Materials – Vickers hardness test Matériaux métalliques – Essai de dureté Vickers-
Part 2: Verification and calibration os testing machines Partie 2 : Vérification et étalonnage des machines déssai
(ISO 6507-2:2005) (ISO 6507-2 :2005)

Esta Norma Européia foi adotada pelo CEN em 14 de dezembro de 2005.

Os membros CEN são solicitados a observar os procedimentos CEN/CENELEC, nos quais se encontram especificadas as condições sob as
quais esta Norma Européia deve receber o status de norma nacional sem ser submetida a qualquer tipo de alteração. As listas atualizadas
destas normas nacionais, incluindo suas referências bibliográficas, podem ser solicitadas junto ao Centro de Gerenciamento ou qualquer
membro CEN.

Esta Norma Européia existe em três versões oficiais (alemão, inglês e francês). Uma versão em um outro idioma, que tenha sido elaborada sob
responsabilidade de um membro CEN por meio de tradução ao idioma de seu país e que tenha sido comunicada ao Secretariado Central,
possuirá o mesmo status que as versões oficiais.

Os membros CEN são os Institutos de Normatização da Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Islândia,
Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Noruega, Áustria, Polônia, Portugal, Suécia, Suíça, Eslováquia, Eslovênia, Espanha,
República Checa, Hungria, Reino Unido e Chipre.

Comitê Europeu para Normatização

Centro de gerenciamento: rue de Stassart, 36 B-1050 Bruxelas

o
 2005 CEN Todos os direitos de uso, qualquer que seja a forma ou o processo, são reservados aos N ref. EN ISO 6507-2:2005D
membros nacionais da CEN no mundo todo.
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Índice

Página

Prefácio ........................................................................................................................................................................ 3
1 Campo de aplicação ....................................................................................................................................... 4
2 Referências normativas ................................................................................................................................ 4
3 Condições gerais ........................................................................................................................................... 4
4 Verificação direta ........................................................................................................................................... 5
5 Verificação indireta ........................................................................................................................................ 7
6 Intervalos de tempo entre as verificações ................................................................................................ 10
7 Certificado do teste ..................................................................................................................................... 11
Anexo A (informativo) Informações relativas ao uso de corpos de penetração de diamante .......................... 12
Anexo B (informativo) Incerteza de medição dos resultados da calibração da máquina de teste da
dureza ............................................................................................................................................................ 13
Referências bibliográficas ....................................................................................................................................... 19
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Prefácio

Este documento (EN ISO 6507-2:2005) foi elaborado pelo Comitê Técnico ISO/TC 164 “Teste Mecânico de Metais”
em trabalho conjunto com o Comitê Técnico ECISS/TC 1 “Métodos de Teste Mecânicos e Físicos”, cujo
secretariado é mantido pelo AFNOR.

Esta Norma Européia deve receber o status de norma nacional, seja por meio da publicação de um texto idêntico
ou seu reconhecimento até junho de 2006, e quaisquer normas nacionais divergentes deverão ser revogadas até
junho de 2006.

Este documento substitui a EN ISO 6507-2:1997.

De acordo com os procedimentos CEN/CENELEC, os Institutos Nacionais de Normatização dos seguintes países
são solicitados a adotar esta Norma Européia: Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia,
Irlanda, Islândia, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Noruega, Áustria, Polônia, Portugal, Suécia,
Suíça, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, República Checa, Hungria, Reino Unido e Chipre.

Nota de reconhecimento

O texto da ISO 6507-2:2005 foi adotado pelo CEN como EN ISO 6507-2:2005 sem qualquer tipo de alteração.
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1 Campo de aplicação

Nesta parte da ISO 6507 se encontra especificado um método para a verificação das máquinas de teste da dureza
para a determinação da dureza Vickers conforme ISO 6507-1.

São especificados um método de inspeção direto para a verificação das funções principais da máquina de teste e
um método de inspeção indireto adequado para determinar da funcionalidade da máquina de teste. O método de
inspeção indireto pode ser empregado nas verificações de rotina regulares realizadas pelo usuário.

Nos casos em que a máquina de teste também seja utilizada para outros métodos de teste da dureza, ela deverá
ser verificada de modo independente com relação a cada um destes métodos.

Esta parte da ISO 6507 também pode ser aplicada aos aparelhos de teste da dureza portáteis.

2 Referência normativas
Os documentos abaixo citados são necessários para a aplicação desta norma. No caso das referências datadas,
valerá apenas a edição tomada como referência. No caso das referências não datadas, valerá a última edição do
documento tomado como referência (incluindo todas as alterações).

ISO 376:2004, Metallic materials . Calibration of force-proving instruments used for the verification of
uniaxial testing machines. (Materiais metálicos - Calibração de instrumentos para sujeição de força utilizados na
verificação de máquinas de teste uniaxiais).

ISO 3878, Hardmetals . Vickers hardness test. (Metais duros - Teste da dureza Vickers).

ISO 6507-1:2005, Metallic materials . Vickers hardness test . Part 1: Test method. (Materiais metálicos - Teste da
dureza Vickers - Parte 1: Método de teste).

ISO 6507-3, Metallic materials . Vickers hardness test . Part 3: Calibration of reference blocks. (Materiais metálicos -
Teste da dureza Vickers - Parte 3: Calibração dos blocos de referência).

3 Condições gerais
Antes de se realizar a verificação da máquina de teste da dureza conforme Vickers é necessário assegurar que ela
tenha sido montada de acordo com as instruções de operação.

Deverá ser particularmente verificado se:

a) o punção de compressão, que sustenta o punção de penetração, apresenta deslizamento em seu guia;

b) o punção de penetração se encontra firmemente assentado no punção de compressão;

c) a força de teste pode ser aplicada e removida sem impactos e vibrações e sem excessiva oscilação, sem que
as medições sejam influenciadas;

d) nos casos em que o sistema de medição esteja integrado na máquina de teste,

— a alternância entre produção da impressão e medição da impressão não deve influenciar a leitura;
— a iluminação não deve prejudicar a leitura;
— o ponto central da impressão deve se encontrar no centro do campo de visão, quando necessário.
O sistema de iluminação do sistema de medição deve possibilitar uma iluminação uniforme de todo o campo de
visão e um máximo de contrates entre a impressão e a superfície circundante.
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4 Verificação direta
4.1 De caráter geral

4.1.1 A verificação direta deve se realizar a uma temperatura de (23 ± 5) °C. Nos casos em que a verificação
direta se realizar fora desta esfera de temperatura, este fato deverá ser indicado no certificado de teste.

4.1.2 Os aparelhos utilizados na verificação devem possuir uma conexão válida com as normais nacionais.

4.1.3 A verificação direta inclui:

a) a calibração da força de teste;

b) a verificação do corpo de penetração;

c) a calibração do sistema de medição;

d) a verificação do ciclo de teste.

4.2 Calibração da força de teste

4.2.1 Sempre que possível cada uma das forças de teste deverá ser testada em três posições diferentes do
punção de compressão, ou seja, em todas as posições que o punção de compressão poderá assumir durante o
teste da dureza.

4.2.2 Para cada força de teste e para cada posição do punção de compressão deverão ser realizadas três
medições. Imediatamente antes de cada uma das medições, a direção do movimento do punção de compressão
deverá ser a mesma daquela durante o teste da dureza.

4.2.3 A força de teste é calibrada de acordo com um dos procedimentos descritos abaixo:

− por meio de aparelhos calibrados de medição da força de classe 1 conforme ISO 376:2004 ou

− por meio da comparação com uma força, cujos desvios pode corresponder a até ± 0,2 % e que é aplicada por
meio de pesos calibrados, ou por meio de um outro método que apresente a mesma incerteza de medição.

4.2.4 Cada força de teste medida deve se encontrar dentro dos desvios-limite relativos à força de teste nominal
indicados na Tabela 1.

Tabela 1

Esferas da força de teste F Desvios-limite


N %
F ≥ 1,961 ± 1,0
0,098 07 ≤ F < 1,961 ± 1,5

4.3 Verificação do corpo de penetração

4.3.1 As quatro superfícies da pirâmide de diamante reta com área básica quadrada devem se apresentar polidas
e isentas de defeito de superfície.
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4.3.2 A verificação da forma do corpo de penetração pode ser realizada por meio de medição direta ou por meio
da medição em uma projeção.

4.3.3 O ângulo entre as áreas opostas entre si do corpo de penetração em forma de pirâmide deve corresponder
a (136 ± 0,5)° (veja a Figura 1).

OBSERVAÇÃO: O ângulo entre as áreas opostas entre si também pode ser determinado com auxílio do ângulo
entre os cantos opostos entre si; este corresponde a 148,11° ± 0,76°.

Figura 1 - Dimensão do ângulo da pirâmide de diamante

4.3.4 O ângulo entre o eixo da pirâmide de diamante e o eixo do suporte (perpendicularmente em relação à área
do ressalto) não deve ultrapassar 0,50°. As quatro superfícies laterais da pirâmide deverão encontrar-se em um
ponto na ponta da pirâmide; o comprimento máximo admissível da linha de corte entre duas áreas laterais opostas
entre si é indicado na Tabela 2 (veja também a Figura 2).

Tabela 2

Áreas da força de teste Comprimento máximo admissível da linha de corte


F a
N mm
F ≥ 49,03 0,002
1,961 ≤ F < 49,03 0,001
0,098 07 ≤ F < 1,961 0,000 5

a = Comprimento da linha de corte

Figura 2 - Representação ilustrativa da linha de corte na ponta do corpo de penetração


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4.4 Calibração do sistema de medição

4.4.1 A capacidade de resolução exigida do sistema de medição baseia-se na dimensão da menor das
impressões a ser medida.

A escala do sistema de medição deve ser subdividida de modo que seja possível realizar uma medição dos
comprimentos diagonais com a resolução indicada na Tabela 3.

Tabela 3 - Resolução e desvio máximo admissível do sistema de medição

Comprimento das diagonais d


Resolução do sistema de medição Desvio máximo admissível
mm
d ≤ 0,040 0,000 2 mm 0,000 4 mm
d > 0,040 0,5 % de d 1,0 % de d
OBSERVAÇÃO: O comprimento da diagonal de impressão determinará a ampliação total V a ser selecionada de
acordo com a seguinte condição: V × d ≥ 14 mm.
No caso de diagonais de impressão d < 0,035 mm esta condição não pode ser atendida, mas a ampliação deverá ser de, no
mínimo, 400 vezes.

A capacidade de resolução do sistema de medição para o teste da dureza Vickers em metais duros está
especificada na ISO 3878.

4.4.2 O sistema de medição deve ser verificado em, no mínimo, cinco áreas parciais da área de medição com
uma escala de comprimento de objeto.

O desvio máximo admissível não pode ultrapassar os valores indicados na Tabela 3.

4.5 Verificação do ciclo de teste

O ciclo de teste deverá ser verificado com uma incerteza de 1,0 s e deve atender às determinações contidas em
ISO 6507-1.

5 Verificação indireta
5.1 A verificação indireta deve ser realizada a uma temperatura de (23 ± 5) oC por meio das placas de
comparação da dureza que tenham sido calibradas conforme ISO 6507-3. Nos casos em que a verificação indireta
tenha sido realizada fora desta esfera de temperatura, este fato deverá ser indicado no certificado de teste.

5.2 A impressão de referência, que se encontra em cada uma das placas de comparação da dureza, deverá
ser medida. Para cada uma das placas de comparação da dureza, a diferença entre o valor médio medido e o
comprimento diagonal médio calibrado da impressão de referência não pode ser superior a 0,5 %.

5.3 A máquina de teste deve ser verificada para cada força de teste habitualmente utilizada, sendo que é
necessário selecionar, no mínimo, duas forças de teste. Uma destas forças de teste deve ser aquela mais
freqüentemente utilizada.
Para cada força de teste devem ser empregadas duas diferentes placas de comparação da dureza com as
seguintes diferentes esferas de dureza:

≤ 225 HV

400 HV até 600 HV

> 700 HV
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5.4 Nos casos em que durante a verificação da máquina de teste seja utilizada apenas uma força de teste,
deverão ser empregadas três placas de comparação da dureza, uma de cada uma das esferas especificadas no
item 5.3.

5.5 Em cada uma das placas de comparação da dureza deverão ser produzidas e medidas cinco impressões.
O teste deverá ser realizado conforme ISO 6507-1.

5.6 Em caso de aplicações especiais, a máquina de teste da dureza pode ser verificada apenas com relação à
esfera de dureza que corresponda à dureza a ser testada.

5.7 Para cada uma das placas de comparação da dureza, d1, d2, d3, d4, d5 corresponderão aos respectivos
valores médios das duas diagonais de impressão medidas, ordenadas em tamanho crescente.

(1)

5.8 Precisão da repetição

A precisão da repetição r da máquina de teste sob as respectivas condições de teste é o resultado de:

(2)

A precisão de repetição em % de d é calculada como segue:

(3)

A precisão de repetição da máquina de teste verificada deve apresentar conformidade com os valores indicados na
Tabela 4.
5.9 Desvio

O desvio da máquina de teste sob condições de teste especiais é o resultado de:

(4)

Onde

(5)

Onde

H1, H2, H3, H4, H5 são os valores da dureza que correspondem a d1, d2, d3, d4, d5;

Hc é a dureza da placa de comparação da dureza utilizada.

O desvio percentual da máquina de teste da dureza é calculado como segue:

(6)

O desvio da máquina de teste da dureza, expresso em porcentagem da dureza indicada da placa de comparação
da dureza, não pode ultrapassar os valores-limite indicados na Tabela 5.
DIN EN ISO 6507-2, edição março de 2006 - Página 15 de 25

Tabela 4

Precisão de repetição admissível da máquina de teste


Dureza da Para rrel em % Para r em HVb
placa de HV 5 até HV 100 HV 0,2 até < HV 5
HV 5 HV 0,2
comparação
da dureza até até < HV 0,2 Dureza da placa de Dureza da placa
HV 100 < HV 5 comparação da HV de comparação HV
dureza da dureza
100 6 100 12
≤ 225 HV 0,03a 0,06a 0,06a
200 12 200 24
250 8 250 20
350 11 350 28
> 225 HV 0,02a 0,04a 0,05a
600 24 600 48
750 30 750 60
a
ou 0,001 mm, o maior valor deverá ser adotado
b
HV, Dureza Vickers

Tabela 5

Símbolo Desvio-limite para Erel da máquina de teste da dureza em %


da Dureza HV
dureza 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 600 700 800 900 1000 1500
HV 0,01
HV 0,015 10
HV 0,02 8
HV 0,025 8 10
HV 0,05 6 8 9 10
HV 0,1 5 7 8 8 9 10 10 11
HV 0,2 6 6 8 9 10 11 11 12 12
HV 0,3 4 5 6 7 8 9 10 10 11 11
HV 0,5 4 5 5 6 6 7 7 8 8 9 11
HV 1 3 4 4 4 5 5 5 6 6 6 8
HV 2 3 3 3 4 4 4 4 4 5 5 6
HV 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 5
HV 5 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4
HV 10 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
HV 20 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
HV 30 3 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2
HV 50 3 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2
DIN EN ISO 6507-2, edição março de 2006 - Página 16 de 25

Tabela 5 (continuação)

Símbolo Desvio-limite para Erel da máquina de teste da dureza em %


da Dureza HV
dureza 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 600 700 800 900 1000 1500
HV 100 3 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2
OBSERVAÇÃO 1: Não são fornecidos valores para o caso em que o comprimento da diagonal for inferior a
0,020 mm.
OBSERVAÇÃO 2: No caso de valores intermediários, o desvio da máquina de teste da dureza pode ser calculado
por meio de interpolação.
OBSERVAÇÃO 3: Os valores para as máquinas de teste da microdureza baseiam-se em um desvio-limite de
0,001 mm ou 2% do comprimento médio das diagonais, sendo que o maior é aquele que deverá ser adotado.

5.10 Um método para realizar a estimativa da incerteza de medição dos resultados da calibração da máquina de
teste da dureza se encontra descrito no Anexo B.

6 Intervalos de tempo ente as verificações


As determinações que se referem à verificação direta se encontram indicadas na Tabela 6.

A verificação indireta deverá ser realizada uma vez a cada 12 meses ou após a realização de uma verificação
direta.

Tabela 6 - Verificação direta das máquinas de teste da dureza

Requisitos da verificação Força Sistema de Ciclo de Corpo de


medição teste penetraçãoa

Antes da primeira colocação em operação x x x x


Após a desmontagem e nova montagem de peças da x x x
máquina, que tenham influência sobre a força de teste,
o sistema de medição ou ciclo de teste
Ocorrência de defeito quando da verificação indiretab x x x
Quando a verificação indireta tiver sido realiza a mais x x x
de 14 meses atrás
a
Além disso, é recomendado que o corpo de penetração seja submetido a uma verificação direta após 2 anos de
tempo de uso.
b
Estes parâmetros deverão ser verificados uns após os outros, até que a máquina seja aprovada na verificação
indireta. Eles não precisarão ser verificados nos casos em que, por meio do emprego de um corpo de penetração
calibrado, seja possível determinar que o corpo de penetração foi a causa da não aprovação na verificação
indireta.
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7 Certificado do teste

O certificado do teste deverá conter as seguintes informações:

a) Referência a esta parte da ISO 6507;

b) Tipo de verificação (direta e/ou indireta);

c) Dados para a identificação da máquina de teste da dureza;

d) Meio de teste (placas de comparação da dureza, aparelho de medição da força etc.);

e) Força de teste;

f) Temperatura durante a verificação;

g) Resultado obtido;

h) Data da verificação e dados do órgão responsável pelo teste;

i) Incerteza da medição dos resultados da calibração.


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Anexo A
(informativo)

Informações com relação ao emprego de corpos de penetração de diamante

A experiência demonstrou que muitos corpos de penetração que originalmente se encontravam em excelentes
condições podem apresentar defeitos após um período de tempo relativamente curto. Este fato pode se originar em
função da formação de pequenas fissuras, ondulações ou outros defeitos na superfície. Se estes defeitos forem
precocemente reconhecidos, os corpos de penetração poderão ser retrabalhados por meio de retífica. Se passarem
despercebidos, mesmo pequenos defeitos na superfície podem aumentar rapidamente fazendo com que os corpos
de penetração se tornem inutilizáveis.

Em função disto:

— A condição do corpo de penetração deve ser sempre verificada quando da utilização da máquina de teste com
auxílio de aparelhos ópticos adequados em uma impressão de teste sobre uma placa de comparação da
dureza.
— A verificação do corpo de penetração não será mais válida quando este apresentar danos.
— Corpos de penetração que tenham sido retificados ou reparados de outra forma qualquer devem ser
novamente verificados.
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Anexo B
(informativo)

Incerteza da medição dos resultados da calibração de uma máquina de teste


da dureza

A cadeia metrológica necessária para a definição e indicação das escalas de dureza encontra-se na Figura D.1 da
ISO 6507-1:2005.

B.1 Calibração direta da máquina de medição da dureza


B.1.1 Calibração da força de teste

A incerteza-padrão relativa combinada da calibração da força de teste é calculada com a seguinte equação:

(B.1)

onde

uFRS é a incerteza relativa do aparelho de medição da força (contida no certificado de calibração);

uFHTM é a incerteza padrão relativa da força de teste produzida pela máquina de teste da dureza.

A incerteza de medição da normal de referência, do aparelho de medição da força, se encontra indicada no


respectivo certificado de calibração. As dimensões de influência como:

— dependência em relação à temperatura,

— estabilidade em longo prazo e

— desvio em relação à interpolação

deverão ser consideradas em aplicações apresentadas como críticas. Dependendo da construção do aparelho de
medição da força, deverá ser levada em consideração a posição de rotação do conversor em relação ao eixo do
corpo de penetração da máquina de teste da dureza.

EXEMPLO

Incerteza da medição do aparelho de medição da força (contido no certificado de calibração): UFRS = 0,12 % (k = 2)

Valor da calibração do aparelho de medição da força: FRS = 294,2 N


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Tabela B.1 - Resultados da calibração da força de teste

Incerteza de
1a. 2a. 3a.
Desvio medição
No.das posições de Série de Série de Série de Valor médio
relativo padrão
altura durante a medições medições medições _
relativa
calibração da força F
∆Frel
de teste F1 F2 F3
N uFHTM
%
N N N
%
1 294,7 294,9 294,5 294,7 0,17 0,04
2 293,9 294,5 294,6 294,3 0,03 0,07
3 293,1 294,0 293,7 293,6 -0,20 0,09

Onde

(B.2)

(B.3)

sFi é o desvio-padrão dos valores de indicação da força na posição de altura i.

Na Tabela B.2 é utilizado o valor máximo uFHTM da Tabela B.1.

Tabela B.2 - Cálculo da incerteza da medição a força de teste

Incerteza- Contribuição
Valores-limite Tipo de Coeficiente de
Dimensão Valor estimado padrão relativa relativa à
relativos distribuição sensibilidade
Xi xi da medição incerteza
ai ci
u(xi) ui(H)
uFRS 294,2 N Normal 6,0 x 10-4 1 6,0 x 10-4
uFHTM 0,6 N Normal 9,0 x 10-4 1 9,0 x 10-4
Incerteza-padrão relativa combinada u(F) 1,08 x 10-4
Incerteza relativa ampliada da medição U(F) (k = 2) 2,2 x 10-4

Tabela B.3 - Cálculo do desvio relativo máximo da força de teste incluindo a incerteza da medição da
normal de referência

Desvio relativo da força de teste Incerteza relativa ampliada da Desvio relativo máx.da força de
medição da força de teste teste incluindo a incerteza de
medição da normal de referência
∆Frel ∆Fmáx
UF
% % %
0,20 0,22 0,42
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Onde

(B.4)

O resultado do exemplo significa que o desvio da força de teste, incluindo a incerteza da medição da normal de
referência, observa a tolerância de ± 1,0% em 4.2.

B.1.2 Calibração do sistema de medição óptico

A incerteza-padrão relativa combinada da normal de referência para o sistema de medição é calculada como
segue:

(B.5)

Onde

uLRS é a incerteza relativa da medição do micrômetro de objeto (normal de referência) contida no certificado de
calibração para k = 1;
ums é a incerteza relativa da medição em função da resolução do sistema de medição;

uLHTM é a incerteza-padrão relativa da medição da máquina de teste da dureza.

A incerteza da medição da normal de referência para o sistema de medição óptico, o micrômetro de objeto, está contida no
respectivo certificado de calibração. As dimensões de influência como:

— dependência da temperatura,
— estabilidade em longo prazo e
— desvio em relação à interpolação
não exercem influência significativa sobre a incerteza da medição do micrômetro de objeto.

EXEMPLO

Incerteza da medição do micrômetro de objeto: ULRS = 0,000 5 mm (k = 2)

Resolução do sistema de medição: δms = 0,1 µm

Tabela B.4 - Resultados da calibração do sistema de medição


Incerteza-
1a. 2a. 3a. Valor médio
Valor da indicação do Desvio padrão
Série de Série de Série de
micrômetro de objeto relativo relativa da
medição medição medição
_ medição
LRS L ∆Lrel
L1 L2 L3
uLHTM
mm mm mm
mm mm mm
%
0,05 0,050 0 0,050 0 0,050 1 0,050 0 0,07 0,07
0,10 0,100 2 0,100 0 0,100 1 0,100 1 0,10 0,06
0,20 0,200 1 0,199 9 0,200 1 0,200 0 0,02 0,03
0,30 0,299 7 0,300 1 0,300 1 0,300 0 -0,01 0,04
0,40 0,400 2 0,400 1 0,400 3 0,400 2 0,05 0,01
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Onde

(B.6)

(B.7)

sLi é o desvio-padrão dos valores de indicação do comprimento para o valor indicado i do micrômetro de objeto.

Tabela B.5 - Cálculo da incerteza de medição do sistema de medição


Incerteza- Contribuição
Coeficiente de
Valor estimado Tipo de padrão relativa relativa à
Dimensão Xi Valor-limite ai sensibilidade
xi distribuição da medição incerteza
ci
u(xi) ui(H)
uLRS 0,40 mm 0,5 µm Normal 1,0 x 10-4 1 1,0 x 10-4
ums 0 mm 0,1 µm Quadrada 0,7 x 10-4 1 0,7 x 10-4
uLHTM 0,40 mm Normal 6,7 x 10-4 1 6,7 x 10-4
Incerteza relativa combinada da medição uL, % (relativa a LRS = 0,4 mm) 0,07
Incerteza relativa ampliada da medição UL (k = 2), % 0,14

Tabela B.6 - Cálculo do desvio relativo máximo do sistema de medição incluindo a incerteza de medição da
normal de referência do comprimento
Desvio relativo máx. do
sistema de medição
Desvio relativo do sistema Incerteza relativa ampliada incluindo a incerteza de
Comprimento de teste LRS medição da normal de
de medição ∆Lrel, % da medição UL, %
referência do comprimento
∆Lmáx., %
0,40 mm 0,10 0,14 0,24

Onde

(B.8)

O resultado do exemplo significa que o desvio do sistema de medição, incluindo a incerteza de medição, observa a
tolerância de ± 0,5 % em 4.4.

B.1.3 Verificação do corpo de penetração

O corpo de penetração, que é composto da ponta do corpo de penetração (pirâmide de diamante) e do punção, não
pode ser verificado e/ou calibrado no próprio local. É necessário um certificado de calibração emitido por parte de
um laboratório de calibração oficialmente reconhecido, que confirme os desvios geométricos, as propriedades
físicas e a composição química do corpo de penetração (consulte o item 4.3).
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B.1.4 Verificação do ciclo de teste

No item 4.5, o desvio admissível para cada etapa do ciclo de teste é especificado como ± 0,5 s. Nos casos em que
a medição seja realizada com um aparelho convencional de medição de tempo (cronômetro), a incerteza de
medição poderá ser indicada com 0,1 s. Por esta razão, não se faz necessária uma estimativa da incerteza da
medição.

B.2 Verificação indireta da máquina de teste da dureza


OBSERVAÇÃO: Neste Anexo, a abreviação “CRM” (Certified reference material - material de referência certificado) corresponde
ao conceito “placa de comparação da dureza” utilizado nesta norma.

Por meio da verificação indireta com as placas de comparação da dureza é inspecionado o funcionamento geral da
máquina de teste da dureza, e também são determinados a precisão de repetição e o desvio da máquina de teste
da dureza em relação ao valor teórico da dureza.

A incerteza da medição da verificação indireta da máquina de teste da dureza corresponde à seguinte equação:

(B.9)

Onde

uCRM é a incerteza da calibração da placa de comparação da dureza correspondendo ao certificado de


calibração para k = 1;
uCRM-D é a alteração da dureza da placa de comparação da dureza desde a sua última calibração em função
da derivação (desprezível quando do emprego normatizado da placa de comparação da dureza);
uH é a incerteza-padrão da máquina de teste da dureza quando da medição do CRM;
ums é a incerteza-padrão em função da resolução da máquina de teste da dureza.

EXEMPLO

Placa de comparação da dureza HCRM = (400,0 ± 5,0) HV 30


Incerteza da medição da placa de comparação da dureza UCRM = 5,0 HV 30
Resolução da máquina de teste da dureza δms  = 0,1 µm

Tabela B.7 - Resultados da verificação indireta


No. Diagonal de impressão medida d Valor da dureza calculado H
mm HVa
1 0,371 6mín 402,9máx
2 0,372 4 401,1
3 0,372 8máx 400,3mín
4 0,371 9 402,2
5 0,372 2 401,5
Valor médio H 0,372 2 401,6
Desvio-padrão sH 0,99
a
HV: Dureza Vickers

(B.10)
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(B.11)

Para t = 1,14, n = 5 e sH = 0,99 HV resulta:

uH = 0,51 HV

B.3 Estimativa da incerteza da medição


Tabela B.8 - Estimativa da incerteza da medição
Incerteza- padrão Coeficiente de Contribuição à
Tipo de
Dimensão Xi Valor estimado xi da medição sensibilidade incerteza
distribuição
u(xi) ci ui(H)
uCRM 400 HVb 2,5 HV Normal 1,0 2,5 HV
uH 0 HV 0,51 HV Normal 1,0 0,51 HV
ums 0 HV 0,000 3 mm Quadrada 2145,3a 0,06 HV
uCRM-D 0 HV 0 HV Triangular 1,0 0 HV
Incerteza da medição combinada uHTM 2,55 HV
Incerteza da medição ampliada UHTM (k = 2) 5,1 HV
a
c = δH/δd = 2(H/d) para H = 400 HV 30 e d = 0,372 9 mm
b
HV: Dureza Vickers

Tabela B.9 - Desvio máximo da máquina de teste da dureza incluindo a incerteza de medição

Desvio da máquina de Desvio máximo da


Dureza medida na
Incerteza de medição teste durante a calibração máquina de teste incluindo
máquina de teste da
ampliada UHTM com a placa de a incerteza de medição
dureza H
HV comparação da dureza ∆HHTMmáx
HV
HV HV
401,6 HV 30 5,1 1,6 6,7

Onde

(B.12)

O resultado do exemplo significa que o desvio-padrão da máquina de teste da dureza, incluindo a incerteza da
medição da máquina de teste especificado como ± 2 % (∆HHTMmáx/H = 1,7 %) no item 5, é observado.
DIN EN ISO 6507-2, edição março de 2006 - Página 25 de 25

Referências Bibliográficas

[1] Sawla, A.: Uncertainty of measurement in the verification and calibration of the force measuring systems
of testing machines, Proceedings of the Asia-Pacific symposium on measurement of force, mass and torque
(APMF) Tsukuba, Japan - November 2000

[2] Wehrstedt, A., Patkovszky, I.: News in the field of standardization about verification and calibration of
materials testing machines, May 2001, EMPA Academy 2001

[3] Gabauer, W.: Manual codes of practice for the determination of uncertainties in mechanical tests on metallic
materials, The estimation of uncertainties in hardness measurements, Project No. SMT4-CT97-2165,
UNCERT COP 14:2000

[4] Polzin, T.: Schwenk, D.: Method for Uncertainty Determination of Hardness Testing; PC File for
Determination, Materialprüfung 44 (2002) 3, páginas 64-71

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