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EN 932-5
2014
Portuguesa
Ensaios das propriedades gerais dos agregados
Parte 5: Equipamento comum e calibração
ICS HOMOLOGAÇÃO
91.100.15 Termo de Homologação n.º 160/2014, de 2014-09-09
A presente Norma substitui a NP EN 932-5:2003 (Ed.1)
ELABORAÇÃO
CT 154 (InIR)
CORRESPONDÊNCIA 2ª EDIÇÃO
Versão portuguesa da EN 932-5:2012 2014-09-15
CÓDIGO DE PREÇO
X007
Versão portuguesa
Ensaios das propriedades gerais dos agregados
Parte 5: Equipamento comum e calibração
Prüfverfahren für allgemeine Essais pour déterminer les Tests for general properties of
Eigenschaften von propriétés générales des aggregates
Gesteinskörnungen granulats Part 5: Common equipment
Teil 5: Allgemeine Partie 5: Equipements and calibration
Prüfeinrichtungen und communs et étalonnage
Kalibrierung
A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN 932-5:2012, e tem o mesmo estatuto que
as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.
Esta Norma Europeia foi ratificada pelo CEN em 2011-12-30.
Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define
as condições de adoção desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação.
Podem ser obtidas listas atualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais
correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.
A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra
língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e
notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.
Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha,
Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia,
França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países
Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Suécia, Suíça e Turquia.
CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization
Ref. nº EN 932-5:2012 Pt
NP
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Sumário Página
Preâmbulo nacional .................................................................................................................................. 2
Preâmbulo ................................................................................................................................................. 5
1 Objetivo e campo de aplicação ............................................................................................................. 6
2 Referências normativas ......................................................................................................................... 6
3 Termos e definições ............................................................................................................................... 6
4 Equipamento comum ............................................................................................................................ 7
4.1 Tolerâncias ........................................................................................................................................... 7
4.2 Instrumentos de medição ...................................................................................................................... 8
4.3 Outros instrumentos.............................................................................................................................. 10
5 Calibração e verificação ........................................................................................................................ 12
5.1 Calibração de padrões de referência e instrumentos de referência ....................................................... 12
5.2 Calibração e verificação do equipamento de ensaio ............................................................................. 13
6 Reagentes ................................................................................................................................................ 20
6.1 Água destilada ...................................................................................................................................... 20
6.2 Reagentes químicos .............................................................................................................................. 20
Anexo A (normativo) Método para verificação do desempenho dos peneiros ..................................... 21
Anexo B (normativo) Procedimento para verificação manual das aberturas de peneiros
de chapa perfurada................................................................................................................................... 23
B.1 Equipamento para verificação das aberturas de peneiros de chapa perfurada ..................................... 23
B.2 Calibração dos calibres para verificação de peneiros .......................................................................... 23
B.3 Procedimento ....................................................................................................................................... 23
Anexo C (informativo) Balanças recomendadas em vários métodos de ensaio normalizados ........... 26
Bibliografia ................................................................................................................................................ 28
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Preâmbulo
A presente Norma (EN 932-5:2012) foi elaborada pelo Comité Técnico CEN/TC 154 “Aggregates”, cujo
secretariado é assegurado pelo BSI.
A esta Norma Europeia deve ser dado o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto
idêntico, seja por adoção, o mais tardar em agosto de 2012, e as normas nacionais divergentes devem ser
anuladas o mais tardar em agosto de 2012
Pode acontecer que alguns dos elementos do presente documento sejam objeto de direitos de propriedade. O
CEN (e/ou o CENELEC) não deve ser responsabilizado pela identificação de alguns ou de todos esses
direitos.
Este documento substitui a EN 932-5:1999.
A presente Norma Europeia faz parte de um conjunto de normas de ensaio das propriedades gerais dos
agregados. Os métodos de ensaio referentes a outras propriedades dos agregados são tratados nas partes das
seguintes Normas Europeias:
EN 933 Tests for geometrical properties of aggregates
EN 1097 Tests for mechanical and physical properties of aggregates
EN 1367 Tests for thermal and weathering properties of aggregates
EN 1744 Tests for chemical properties of aggregates
EN 13179 Tests for filler aggregates used in bituminous mixtures
Na Bibliografia é feita uma referência à classificação da Organização Internacional para a Metrologia Legal
(OIML) que foi adotada nesta Norma com o fim de estabelecer uma frequência de calibração para pesos de
balanças.
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, esta Norma Europeia deve ser implementada
pelos organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária,
Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria,
Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal,
Reino Unido, República Checa, Roménia, Suécia, Suíça e Turquia.
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2 Referências normativas
Os documentos a seguir referenciados são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências
datadas, apenas se aplica a edição citada. Para referências não datadas, aplica-se a última edição do
documento referenciado (incluindo as emendas).
EN 933-1 Tests for geometrical properties of aggregates – Part 1: Determination of particle size
distribution – Sieving method
EN 933-2 Tests for geometrical properties of aggregates – Part 2: Determination of particle size
distribution – Test sieves, nominal size of apertures
EN 933-3 Tests for geometrical properties of aggregates – Part 3: Determination of particle shape –
Flakiness index
EN 933-8 Tests for geometrical properties of aggregates – Part 8: Assessment of fines – Sand
equivalent test
EN ISO 3650 Geometrical product specifications (GPS) – Length standards – Gauge blocks
(ISO 3650:1998)
ISO 384 Laboratory glassware – Principles of design and construction of volumetric glassware
ISO 386 Liquid-in-glass laboratory thermometers – Principles of design, construction and use
ISO 649-1 Laboratory glassware – Density hydrometers for general purposes – Part 1: Specification
ISO 3310-1 Test sieves – Technical requirements and testing – Part 1: Test sieves of metal wire cloth
ISO 3310-2 Test sieves – Technical requirements and testing – Part 2: Test sieves of perforated metal
plate
ISO 4788 Laboratory glassware – Graduated measuring cylinders
ISO 6353-2 Reagents for chemical analysis – Part 2: Specifications – First series
ISO 6353-3 Reagents for chemical analysis – Part 3: Specifications – Second series
3 Termos e definições
Para os fins desta Norma, aplicam-se os seguintes termos e definições:
3.1 calibração
Operação que em condições especificadas, num primeiro passo, estabelece a relação entre os valores da
grandeza com incertezas de medição provenientes de padrões e as indicações correspondentes com incertezas
de medição associadas, e num segundo passo, usa esta informação para estabelecer uma relação para obter o
resultado de medição de uma indicação.
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NOTA 1 à secção: Uma calibração poderá ser expressa por um enunciado, uma função de calibração, um diagrama de calibração,
uma curva de calibração ou uma tabela de calibração. Em alguns casos poderá consistir numa correção aditiva ou multiplicativa da
indicação com uma incerteza de medição associada.
NOTA 2 à secção: Para mais informações, ver VIM – Vocabulário Internacional de Metrologia (disponível em
http:/www.bipm.org/)*).
3.2 verificação
Operação que assegura:
− que os resultados das medições de uma propriedade (p. ex., comprimento, massa, temperatura, tempo),
para valores selecionados, feitas por um instrumento de medição ou conjunto de instrumentos, não se
desviaram, com uma tolerância predefinida, do que foi medido quando o instrumento foi calibrado a
última vez, ou
− que uma propriedade (p. ex., velocidade de rotação, frequência de vibração) de um instrumento ou de um
conjunto de instrumentos satisfaz os requisitos relevantes para esse instrumento.
3.5 tolerância
Desvio máximo permissível do valor nominal duma característica mensurável.
NOTA à secção: Na presente Norma, as tolerâncias poderão ser expressas como uma quantidade absoluta sem sinal ou como uma
percentagem do valor nominal duma característica mensurável.
4 Equipamento comum
4.1 Tolerâncias
*)
O VIM está também disponível em www.ipq.pt numa versão em português, publicada pelo IPQ e pelo Instituto Nacional de
Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), do Brasil, retendo os termos em francês e inglês da versão original de 2012.
Verifica-se que, apesar de citado, o VIM nem sempre é seguido na EN 932-5, referindo-se em notas nacionais as diferenças
encontradas.
Assim, embora só a definição 3.1 seja praticamente igual à do VIM, o termo “tolerância” da definição 3.5 não está definido no VIM.
A definição dada é semelhante à do VIM para “erro máximo admissível” (termo 4.26), o que é reforçado pela própria EN 932-5
quando nas secções 5.1.2.1 e 5.2.3.3 assimila tolerância ao erro máximo admissível. Porém, o VIM alerta para que ”o termo
tolerância não deve ser utilizado para designar erro máximo admissível”.
Manteve-se porém o termo “tolerância” na presente Norma (nota nacional).
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4.1.1.2 Massa
Sempre que a massa é especificada, a tolerância de fabrico aplicável deve ser ± 1% da massa especificada,
salvo indicação em contrário.
4.2.1 Generalidades
Os instrumentos de medição devem ter uma exatidão*) maior do que a tolerância correspondente definida no
método de ensaio.
NOTA: Salvo indicação em contrário, a exatidão*) do instrumento utilizado deverá ser pelo menos cinco vezes melhor do que a
tolerância correspondente.
A balança (e os pesos, se requerido) selecionada para uma pesagem deve permitir determinar a massa com a
exatidão*) requerida pelo método de ensaio. Se a calibração estabelecer que a balança não está apta a ser
utilizada em toda a sua gama de medição, ela deve ser etiquetada indicando os limites superiores e inferiores
da capacidade utilizável.
NOTA 2: No Quadro 1 são dados exemplos de categorias de balanças. No Anexo C, relacionam-se estas categorias com muitos dos
métodos de ensaio normalizados dos agregados.
*)
O termo “exatidão” caracteriza, na secção 4.2.1, instrumentos de medição e na secção 4.2.2 a medição duma grandeza (no caso a
massa), situação que se verifica ao longo da presente Norma. O termo existe no VIM (termo 2.13) para caracterizar
qualitativamente uma medição (isto é, não lhe pode ser atribuído um valor numérico) e não para caracterizar, mesmo
qualitativamente, um aparelho de medição. O termo utilizável para caracterizar quantitativamente, quer uma medição, quer um
instrumento de medição, em vez de “exatidão” é, de acordo com o VIM, o termo (4.26) “ erro máximo admissível”. É aliás o único
termo comum às propriedades caracterizadoras duma medição e dum instrumento de medição.
Manteve-se porém o termo “exatidão” na presente Norma (nota nacional).
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Quadro 1 – Exemplos de categorias de balanças, das suas classes de exatidão e correspondentes tolerâncias
para verificações intermédias
Classe de Categoria Divisão da escala Divisão real Tolerâncias Capacidade Capacidade
exatidão da balança para da para verificações mínima máxima
de verificação e escala d intermédias
(g) (kg)
balanças (g) (g) (g)
I (especial) 1 0,001 0,0001a) 0,0005 0,01 a) –
2 0,01 0,001 a) 0,003 0,02 a) 1
a) a)
II (alta) 3 0,1 0,01 0,03 0,5 10
4 1 0,1 a) 0,3 5 a) 100
5 1 1 2 20 10
III (média) 6 2 2 4 40 20
7 200 200 400 4000 2000
*)
NOTA: Este Quadro é baseado na OIML (2006) .
a)
Balança equipada com um dispositivo auxiliar de indicação.
4.2.3 Termómetros
Os termómetros devem ser selecionados de acordo com o método de ensaio. As divisões da escala não
devem ser superiores a metade da exatidão requerida.
Para os termómetros de vidro com líquido, as divisões da escala devem estar de acordo com as
especificações da ISO 386. A calibração dos termómetros deve ser efetuada de acordo com 5.2.3.4.
4.2.4.2 Paquímetros
Os paquímetros, digitais, analógicos ou com nónio, utilizados para medições internas e externas, devem ter
uma divisão da escala de 0,1 mm ou melhor, e devem ser calibrados de acordo com 5.2.3.5.
4.2.4.3 Micrómetros
Os micrómetros devem ter uma divisão da escala de 0,01 mm ou melhor, ou de 0,002 mm ou melhor, de
acordo com a exatidão especificada no método de ensaio. A calibração deve ser efetuada de acordo com
5.2.3.5.
*)
Apesar de a OIML ser uma das organizações responsáveis pelo VIM (ver [2]) e de este Quadro respeitar a um dispositivo de
medição, as 3 últimas colunas não seguem a secção 4 do VIM (contrariamente ao que se verifica na secção 5.2.3.2).
No entanto, em vez do termo (4.7) do VIM ”intervalo de medição”, mantiveram-se os termos “capacidade mínima” e “capacidade
máxima” nesta secção da presente norma (nota nacional).
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4.2.4.4 Comparadores
Os comparadores devem ter uma divisão da escala de 0,01 mm ou melhor, ou de 0,002 mm ou melhor,
dependendo da exatidão requerida pelo método de ensaio. Os comparadores devem ser calibrados de acordo
com 5.2.3.5.
4.2.5 Cronómetros
Os cronómetros devem ser calibrados de acordo com 5.2.3.6.
NOTA 1: São adequados cronómetros que tenham uma divisão da escala de 1 s.
NOTA 2: Um relógio de parede, com ponteiro de segundos, adequadamente posicionado e de dimensão suficiente de modo a
permitir leituras a partir da zona de trabalho, é também uma alternativa aceitável.
4.2.7 Densímetros
Os densímetros devem satisfazer os requisitos da ISO 649-1, com um intervalo de medição e uma divisão de
escala apropriados ao método de ensaio. A divisão da escala não deve ser maior do que metade da exatidão
requerida. Os densímetros devem ser calibrados de acordo com 5.2.3.8.
4.3.1 Estufas
As estufas devem incorporar um dispositivo de controlo da temperatura que permita manter a temperatura de
funcionamento especificada com uma tolerância de ± 5 ºC, a menos que no método de ensaio esteja
especificada uma tolerância diferente.
Cada estufa deve estar munida de um dispositivo de indicação da temperatura com o intervalo de medição e
a exatidão requeridos.
As estufas devem ser verificadas de acordo com 5.2.4.2.
4.3.3 Peneiros
Os peneiros devem estar de acordo com a EN 933-2. Os peneiros de barras devem estar de acordo com a
EN 933-3. Os peneiros em chapa perfurada com orifícios quadrados conformes com a ISO 3310-2 devem ter
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uma abertura mínima de 4 mm. Os peneiros em tela de arame conformes com a ISO 3310-1 devem ter uma
abertura inferior a 4 mm.
Cada peneiro deve ser identificado individualmente. As verificações de peneiros devem ser realizadas de
acordo com 5.2.4.4.
4.3.8 Aquecedores
Uma placa elétrica de aquecimento deve estar equipada com um controlo de temperatura regulável de modo
a permitir a ebulição ou a manutenção de temperaturas especificadas.
NOTA: Pode ser usado como uma fonte alternativa de calor regulável um bico de Bunsen, com tripé e rede metálica.
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5 Calibração e verificação
5.1 Calibração de padrões de referência e instrumentos de referência
A recalibração de padrões de referência ou de instrumentos de referência deve ser feita a intervalos não
superiores aos especificados em 5.1.2 para cada tipo de instrumento. Apesar destes intervalos, sempre que se
suspeite de alteração da sua exatidão ou quando o padrão de referência ou o instrumento de referência tiver
sido mal manuseado, reparado, desmontado, ajustado ou reformulado, ele deve ser recalibrado antes de ser
utilizado novamente.
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5.2.1 Rastreabilidade
Todas as medições necessárias à realização dos ensaios referidos na presente Norma devem ser rastreáveis,
sempre que este conceito seja aplicável, a padrões nacionais ou internacionais de medição através de uma
cadeia ininterrupta de calibrações. O número de etapas no processo não deve ser superior ao estritamente
necessário para atingir a exatidão pretendida. Os resultados da verificação devem estar documentados.
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5.2.3.2 Balanças
As balanças devem ser ajustadas e calibradas dentro do seu intervalo de medição, utilizando pesos de
referência calibrados, a intervalos apropriados, mas pelo menos de dois em dois anos, para assegurar a
fiabilidade dos resultados.
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Devem ser realizadas verificações intermédias entre as calibrações de acordo com a frequência especificada
com base na experiência laboratorial documentada (p. ex., nos manuais da qualidade). O Quadro 1 sugere
tolerâncias para avaliar os resultados destas verificações.
5.2.3.3 Pesos
Os pesos devem ser calibrados antes da sua primeira utilização. Os pesos da classe E1, E2 e F1 ou abaixo
devem ser calibrados de dois em dois anos (ver Nota).
NOTA: Os pesos são classificados de acordo com uma tolerância ou erro máximo admissível, como definido na OIML,
Recomendação Internacional n.º 111 (ver Bibliografia). O material de construção e o acabamento também influenciam a
classificação.
Classe E1 e E2 Pesos inteiramente em aço inoxidável sem marcações nem câmara de taragem (tolerância ± 0,5 mg/kg e
± 1,5 mg/kg, respetivamente).
Classe F1 Pesos em aço inoxidável, eventualmente munidos de um punho aparafusado (tolerância ± 5 mg/kg).
Classe F2 Pesos em latão chapeado (tolerância ± 15 mg/kg).
Classe M1 Pesos em latão (não corroídos nem manchados) ou de ferro fundido com um bom acabamento de tinta
(tolerância ± 50 mg/kg).
5.2.3.4 Termómetros
Os termómetros laboratoriais de vidro com líquido conformes com a ISO 386 devem ser calibrados ou
substituídos em intervalos que não excedam cinco anos. Outros termómetros de vidro com líquido devem ser
calibrados antes da primeira utilização, em relação a um padrão de referência e devem ser recalibrados ou
substituídos no mínimo em intervalos que não excedam cinco anos.
A verificação da temperatura no ponto de congelação ou em outra temperatura da escala do termómetro deve
ser efetuada seis meses após o início da utilização, e depois anualmente, para além do intervalo máximo de
calibração obrigatório de cinco anos.
Se forem utilizados termopares, por exemplo, para verificar a temperatura interior de uma estufa, estes
devem ser calibrados pelo menos uma vez por ano em relação a um termopar de referência, um termómetro
de referência de resistência em platina ou um termómetro de referência de vidro com líquido.
5.2.3.6 Cronómetros
Os aparelhos medidores de tempo, tais como cronómetros, devem ser calibrados, pelo menos, uma vez por
ano a 600 s ± 1 s.
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uma balança calibrada e as tabelas de correção de temperaturas da ISO 4788. O material volumétrico de
vidro deve ser re-verificado segundo um programa rotativo, pelo menos a cada cinco anos.
5.2.3.8 Densímetros
Os densímetros devem ser calibrados antes de serem utilizados pela primeira vez e devem ser recalibrados ou
substituídos a intervalos que não excedam cinco anos.
5.2.4.1 Generalidades
A verificação periódica de outros instrumentos deve ser realizada a intervalos baseados na sua utilização e na
análise dos dados das verificações documentados, de modo a garantir que a exatidão requerida se mantém
entre verificações. Resumem-se no Quadro 4 os intervalos de verificação de outros instrumentos
especificados em 5.2.4.2 a 5.2.4.11.
O período entre verificações poderá ser reduzido ou aumentado, dependendo da estabilidade dos resultados.
Sempre que se suspeite de alteração da exatidão ou após o instrumento ter sido mal manuseado, reparado,
desmontado, ajustado ou reformulado, este deve ser recalibrado antes de voltar a ser utilizado.
5.2.4.2 Estufas
O perfil de temperatura de uma estufa vazia deve ser verificado antes da primeira utilização e após uma
reparação grande ou substituição dos elementos aquecedores e/ou do termostato.
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A temperatura no ponto central do espaço útil de uma estufa vazia deve ser verificada pelo menos uma vez
por ano utilizando um dispositivo medidor de temperatura calibrado.
NOTA: O procedimento seguinte é um método apropriado para a verificação do perfil de temperatura da estufa, embora possam
ser utilizados outros procedimentos desde que seja possível demonstrar que permitem a obtenção de dados com exatidão adequada.
Deverão ser utilizados oito sensores de temperatura calibrados além de um colocado no ponto central de modo a avaliar o perfil de
temperatura no espaço útil da estufa. Quatro dos dispositivos são localizados no terço superior do espaço da estufa e os outros
quatro no terço inferior. Cada um destes oito dispositivos calibrados deverá estar a pelo menos 75 mm das paredes internas da
estufa. A temperatura registada em cada um dos oito pontos não deverá diferir mais de 5 ºC da temperatura medida no ponto central
do espaço útil da estufa.
5.2.4.4 Peneiros
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6 Reagentes
6.1 Água destilada
Sempre que for necessária água destilada para um método de ensaio, ela deve ser produzida por destilação ou
usando aparelhos desionizadores. A água desionizada ou destilada deve estar de acordo com os seguintes
requisitos:
a) resíduos não-voláteis: inferior ou igual a 5 mg/l de resíduo;
b) pH: superior ou igual a 5,0 e inferior ou igual a 7,5.
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Anexo A
(normativo)
Para cada dimensão nominal do peneiro a verificar, deve ser utilizada uma amostra de verificação do
desempenho. A amostra de verificação do desempenho deve apresentar uma granulometria uniforme e
cumprir com o Quadro A.1.
A massa total da amostra de verificação do desempenho deve ser escolhida de modo a não ser inferior a
50 % nem superior a 100 % da máxima massa de retidos no peneiro especificada na EN 933-1 para o
peneiro “d”.
A cada peneiro de serviço deve estar associado um peneiro de referência com a mesma abertura. O peneiro
de referência não deve ter sido utilizado previamente para qualquer outro fim e deve ser conservado para
utilização exclusiva como peneiro de referência até à sua substituição. Esta substituição deve ser realizada
após 200 utilizações ou quando se suspeitar de uma alteração da sua exatidão.
O procedimento de verificação do desempenho (ver Nota 1) deve ser realizado antes da primeira utilização
do peneiro de serviço. Este procedimento deve consistir na peneiração a seco da amostra de verificação do
desempenho, sucessivamente com o peneiro de referência e com o peneiro de serviço, utilizando os mesmos
métodos, até que o material retido não varie mais do que 1,0 % durante 1 min de peneiração. Calcular a
diferença entre a percentagem de passados no peneiro de serviço (PW) e a percentagem de passados no
peneiro de referência (PM) e registar esta diferença (Δ) como o valor da diferença antes da primeira utilização
de peneiro de serviço.
Após um intervalo de tempo apropriado, o procedimento de verificação do desempenho deve ser repetido
com outras amostras de verificação (ver Nota 3). Deve-se considerar que o peneiro de serviço não satisfaz os
critérios de verificação do desempenho se o valor da diferença (PW – PM) variar mais de 5 quando comparado
com o valor (Δ) registado antes da primeira utilização (ver exemplo na Figura A.1).
Os peneiros de serviço que estão em funcionamento no momento da primeira verificação do desempenho
devem ser considerados com desempenho equivalente aos da primeira utilização, se o valor da diferença não
for superior a 5 na primeira verificação.
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Os peneiros de serviço que não satisfaçam as verificações de desempenho devem ser claramente
identificados como tal e serem rejeitados ou utilizados como peneiros de resguardo, onde apropriado.
Diferença
PW – PM
(em %)
Tempo
Figura A.1 – Exemplo da evolução da diferença PW – PM em função do tempo e duma verificação que não
satisfaz os critérios de verificação do desempenho
Quando estão disponíveis “amostras de referência” certificadas conformes com os requisitos relativos às
amostras de verificação de desempenho, o procedimento de verificação do desempenho deve satisfazer as
instruções de utilização do material de referência certificado, não sendo necessário recorrer a peneiros de
referência. Em caso de litígio, utilizar um dos procedimentos descritos nas secções 5.2.4.4.2 (para os
peneiros de chapa perfurada) ou 5.2.4.4.3 (para os peneiros de tela de arame).
NOTA 1: O procedimento da verificação do desempenho estabelece a diferença entre um peneiro de serviço e um peneiro de
referência. O procedimento permite controlar a taxa de desgaste do peneiro de serviço com uma exatidão consistente com os ensaios
em que é utilizado.
NOTA 2: Se forem tomadas medidas apropriadas para controlar a degradação e a perda de partículas da amostra de verificação, o
valor da percentagem de passados no peneiro de referência pode ser utilizado na comparação com os valores da percentagem de
passados num certo número de peneiros de serviço da mesma dimensão.
NOTA 3: A amostra que serviu para o ensaio de referência pode ser conservada para utilização posterior, com a condição de que
toda a perda de partículas seja limitada a 0,5 % da massa total e a degradação seja controlada.
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Anexo B
(normativo)
B.3 Procedimento
Limpar o peneiro a ensaiar e utilizar o calibre para verificar primeiro as aberturas que foram danificadas. De
seguida verificar as seguintes aberturas:
Peneiros com aberturas de 4 mm a 22,4 mm: 2 15 aberturas em duas direções diferentes sobre a
chapa perfurada
Peneiros com aberturas > 22,4 mm: todas as aberturas (max. 25 nos peneiros com diâmetro
> 200 mm) e em duas direções, comprimento e largura
Um peneiro é rejeitado quando pelo menos uma abertura está danificada, isto é, quando esta abertura é
demasiado grande ou demasiado pequena em relação aos limites máximo e mínimo do Quadro B.1. Uma
abertura é considerada demasiado pequena quando a largura mínima do calibre correspondente não passa na
abertura e é considerada demasiado grande quando a largura máxima do calibre passa na abertura.
Legenda:
1 largura máxima 2 largura nominal
3 largura mínima 4 espessura
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Quadro B.1 – Abertura dos peneiros e dimensões dos correspondentes calibres (conclusão)
Dimensões e tolerâncias em milímetros
Tolerância Dimensão da abertura Dimensões dos calibres em mm
da
Abertura Largura mínima a) Largura máxima a)
abertura
nominal
individual mínima máxima mínima máxima mínima máxima
A B C=A-B D=A+B C – (0,2×B) C + (0,2×B) D – (0,2×B) D + (0,2×B)
11,2 0,23 10,97 11,43 10,92 11,02 11,38 11,48
10 0,21 9,79 10,21 9,75 9,83 10,17 10,25
9,5 0,21 9,29 9,71 9,25 9,33 9,67 9,75
9 0,2 8,80 9,20 8,76 8,84 9,16 9,24
8 0,19 7,81 8,19 7,77 7,85 8,15 8,23
7,1 0,18 6,92 7,28 6,88 6,96 7,24 7,32
6,7 0,17 6,53 6,87 6,50 6,56 6,84 6,90
6,3 0,17 6,13 6,47 6,10 6,16 6,44 6,50
5,6 0,15 5,45 5,75 5,42 5,48 5,72 5,78
5 0,14 4,86 5,14 4,83 4,89 5,11 5,17
4,75 0,14 4,61 4,89 4,58 4,64 4,86 4,92
4,5 0,14 4,36 4,64 4,33 4,39 4,61 4,67
4 0,13 3,87 4,13 3,84 3,90 4,10 4,16
a)
Ver Figura B.1.
NP
EN 932-5
2014
p. 26 de 28
Anexo C
(informativo)
Categoria
Intervalo de Divisão da escala
Norma Comentário recomendada da
pesagem requerida a)
balança c)
EN 933-1 20 g / 80 kg Massa do provete, m:
EN 933-3 200 g / 80 kg
EN 933-4 100 g / 45 kg m ≤ 1 kg 2a4
EN 933-5 100 g / 45 kg 1 kg ≤ m ≤ 10 kg 3a5
EN 933-6 1 kg / 10 kg m ≥ 10 kg 4a6
EN 933-7 100 g / 45 kg
EN 933-8 10 g / 500 g 0,5 g Preparação da solução 2a4
- / 120 g 1g Provete 2a5
EN 933-9 - / 200 g 1g MB sobre 0/2 mm
- / 30 g 0,1 g MBF sobre 0/0,125 2a4
mm
-/5g 0,01 g Preparação da solução 1a3
EN 933-10 - / 50 g 0,1 g 1a4
EN 933-11 - / 100 kg 0,1 g Massa do provete, m
m ≤ 1 kg 2a4
1 kg ≤ m ≤ 10 kg 3a4
m ≥ 10 kg 4
EN 1097-1 - / 500 g 2g Agregado grosso 2a6
- / 10 kg 5g Balastro
EN 1097-2 - / 5 kg LA de Agregados 3a6
grossos
- / 10 kg LA do Balastro
- / 5 kg 0,5 g Valor do impacto 3a4
EN 1097-3 1 kg / 45 kg b) 0,063/D Ver EN 933-1 acima
- / 100 g 0,01 g Filer em querosene 1a3
EN 1097-4 - / 600 g b) 0,01 g 2a3
EN 1097-5 200 g / 13 kg
(continua)
NP
EN 932-5
2014
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(conclusão)
Categoria
Intervalo de Divisão da escala
Norma Comentário recomendada da
pesagem requerida a)
balança c)
EN 1097-6 7 kg / 15 kg Secção 7
1 kg / 5 kg Secção 8 VerEN 933-1 acima
- / 1 kg Secção 9
250 g / 1,5 kg Anexo A
EN 1097-7 - / 50 g 0,001 g Provete 1a2
50 g b / 150 g b) 0,0001 g Calibração do 1
picnómetro
EN 1097-8 - / 2,5kg 0,1 g AAV 3a4
EN1097-9 1 kg / 10 kg 3a5
b b)
EN 1097-10 250 g / 28 kg 0,1 g Provete 2a4
10 g / 100 g 0,01 g Reagente 1a3
EN 1367-1 1 kg / 6 kg 0,1 g 3a4
EN 1367-2 0 / 2 kg 0,1 g 3
EN 1357-3 1 kg / 4 kg 3a5
EN 1367-4 - / 5 kg
EN 1367-5 - / 5 kg 0,5 g 3a4
EN 1744-1 0 / 10 kg 1g 3a5
0 / 1 kg 0,01 g 2a3
0 / 100 g 0,0001 g 1
EN 1744-3 - / 2 kg 0,1 g 3a4
EN 1744-4 0 / 2 kg 0,1 g
b)
0 / 100 g 0,001 g 1a2
EN 1744-5 0 / 100 g 0,0001 g 1
a)
0,1 % da massa do provete, salvo indicação em contrário.
b)
Valor estimado.
c)
Ver Quadro 1.
NP
EN 932-5
2014
p. 28 de 28
Bibliografia
[1] EN ISO/IEC 17025 General requirements for the competence of testing and calibration
laboratories (ISO/IEC 17025:2005)
[2] VIM –International vocabulary of basic and general terms in metrology, BIPM, IEC, IFCC, ISO,
IUPAC, UPAP, OIML
[3] International Organisation for Legal Metrology (OIML) (2004), Internal Recommendation
No 111, Weights of Accuracy, classes E1, E2, F1, F2, M1, M2, M3
[4] International Organisation for Legal Metrology (OIML) (2006), Internal Recommendation
No R 76-1, Non-automatic weighing instruments – Part 1: Metrological and technical
requirements – Tests