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Norma NP

EN 932-5
2014

Portuguesa
Ensaios das propriedades gerais dos agregados
Parte 5: Equipamento comum e calibração

Essais pour déterminer les propriétés générales des granulats


Partie 5: Equipements communs et étalonnage

Tests for general properties of aggregates


Part 5: Common equipment and calibration

ICS HOMOLOGAÇÃO
91.100.15 Termo de Homologação n.º 160/2014, de 2014-09-09
A presente Norma substitui a NP EN 932-5:2003 (Ed.1)

ELABORAÇÃO
CT 154 (InIR)

CORRESPONDÊNCIA 2ª EDIÇÃO
Versão portuguesa da EN 932-5:2012 2014-09-15

CÓDIGO DE PREÇO
X007

 IPQ reprodução proibida

Rua António Gião, 2


2829-513 CAPARICA PORTUGAL

Tel. + 351-212 948 100 Fax + 351-212 948 101


E-mail: ipq@ipq.pt Internet: www.ipq.pt
Preâmbulo nacional
À Norma Europeia EN 932-5:2012, foi dado o estatuto de Norma Portuguesa em 2012-05-24 (Termo de
Adoção n.º 501/2012, de 2012-05-24).
NORMA EUROPEIA EN 932-5
EUROPÄISCHE NORM
NORME EUROPÉENNE
EUROPEAN STANDARD fevereiro 2012

ICS: 91.100.15 Substitui a EN 932-5:1999

Versão portuguesa
Ensaios das propriedades gerais dos agregados
Parte 5: Equipamento comum e calibração

Prüfverfahren für allgemeine Essais pour déterminer les Tests for general properties of
Eigenschaften von propriétés générales des aggregates
Gesteinskörnungen granulats Part 5: Common equipment
Teil 5: Allgemeine Partie 5: Equipements and calibration
Prüfeinrichtungen und communs et étalonnage
Kalibrierung

A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN 932-5:2012, e tem o mesmo estatuto que
as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.
Esta Norma Europeia foi ratificada pelo CEN em 2011-12-30.
Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define
as condições de adoção desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação.
Podem ser obtidas listas atualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais
correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.
A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra
língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e
notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.
Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha,
Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia,
França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países
Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Suécia, Suíça e Turquia.

CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization

Secretariado Central: Avenida Marnix 17, B-1000 Bruxelas

 2012 CEN Direitos de reprodução reservados aos membros do CEN

Ref. nº EN 932-5:2012 Pt
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Sumário Página
Preâmbulo nacional .................................................................................................................................. 2
Preâmbulo ................................................................................................................................................. 5
1 Objetivo e campo de aplicação ............................................................................................................. 6
2 Referências normativas ......................................................................................................................... 6
3 Termos e definições ............................................................................................................................... 6
4 Equipamento comum ............................................................................................................................ 7
4.1 Tolerâncias ........................................................................................................................................... 7
4.2 Instrumentos de medição ...................................................................................................................... 8
4.3 Outros instrumentos.............................................................................................................................. 10
5 Calibração e verificação ........................................................................................................................ 12
5.1 Calibração de padrões de referência e instrumentos de referência ....................................................... 12
5.2 Calibração e verificação do equipamento de ensaio ............................................................................. 13
6 Reagentes ................................................................................................................................................ 20
6.1 Água destilada ...................................................................................................................................... 20
6.2 Reagentes químicos .............................................................................................................................. 20
Anexo A (normativo) Método para verificação do desempenho dos peneiros ..................................... 21
Anexo B (normativo) Procedimento para verificação manual das aberturas de peneiros
de chapa perfurada................................................................................................................................... 23
B.1 Equipamento para verificação das aberturas de peneiros de chapa perfurada ..................................... 23
B.2 Calibração dos calibres para verificação de peneiros .......................................................................... 23
B.3 Procedimento ....................................................................................................................................... 23
Anexo C (informativo) Balanças recomendadas em vários métodos de ensaio normalizados ........... 26
Bibliografia ................................................................................................................................................ 28
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Preâmbulo
A presente Norma (EN 932-5:2012) foi elaborada pelo Comité Técnico CEN/TC 154 “Aggregates”, cujo
secretariado é assegurado pelo BSI.
A esta Norma Europeia deve ser dado o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto
idêntico, seja por adoção, o mais tardar em agosto de 2012, e as normas nacionais divergentes devem ser
anuladas o mais tardar em agosto de 2012
Pode acontecer que alguns dos elementos do presente documento sejam objeto de direitos de propriedade. O
CEN (e/ou o CENELEC) não deve ser responsabilizado pela identificação de alguns ou de todos esses
direitos.
Este documento substitui a EN 932-5:1999.
A presente Norma Europeia faz parte de um conjunto de normas de ensaio das propriedades gerais dos
agregados. Os métodos de ensaio referentes a outras propriedades dos agregados são tratados nas partes das
seguintes Normas Europeias:
EN 933 Tests for geometrical properties of aggregates
EN 1097 Tests for mechanical and physical properties of aggregates
EN 1367 Tests for thermal and weathering properties of aggregates
EN 1744 Tests for chemical properties of aggregates
EN 13179 Tests for filler aggregates used in bituminous mixtures

As outras partes da EN 932 – Tests for general properties of aggregates são:


− Part 1: Methods of sampling
− Part 2: Methods for reducing laboratory samples
− Part 3: Procedure and terminology for simplified petrographic description
− Part 6: Definitions of repeteability and reproducibility

Na Bibliografia é feita uma referência à classificação da Organização Internacional para a Metrologia Legal
(OIML) que foi adotada nesta Norma com o fim de estabelecer uma frequência de calibração para pesos de
balanças.
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, esta Norma Europeia deve ser implementada
pelos organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária,
Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria,
Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal,
Reino Unido, República Checa, Roménia, Suécia, Suíça e Turquia.
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1 Objetivo e campo de aplicação


A presente Norma especifica os requisitos gerais do equipamento comum, dos procedimentos de calibração e
verificação e dos reagentes para o ensaio das propriedades dos agregados.
Na verificação, poderão ser utilizados procedimentos diferentes dos descritos na presente Norma desde que
tenham sido estabelecidas relações adequadas com os correspondentes métodos descritos na presente Norma.
Em caso de litígio, devem ser utilizados os métodos descritos na presente Norma.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir referenciados são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências
datadas, apenas se aplica a edição citada. Para referências não datadas, aplica-se a última edição do
documento referenciado (incluindo as emendas).
EN 933-1 Tests for geometrical properties of aggregates – Part 1: Determination of particle size
distribution – Sieving method
EN 933-2 Tests for geometrical properties of aggregates – Part 2: Determination of particle size
distribution – Test sieves, nominal size of apertures
EN 933-3 Tests for geometrical properties of aggregates – Part 3: Determination of particle shape –
Flakiness index
EN 933-8 Tests for geometrical properties of aggregates – Part 8: Assessment of fines – Sand
equivalent test
EN ISO 3650 Geometrical product specifications (GPS) – Length standards – Gauge blocks
(ISO 3650:1998)
ISO 384 Laboratory glassware – Principles of design and construction of volumetric glassware
ISO 386 Liquid-in-glass laboratory thermometers – Principles of design, construction and use
ISO 649-1 Laboratory glassware – Density hydrometers for general purposes – Part 1: Specification
ISO 3310-1 Test sieves – Technical requirements and testing – Part 1: Test sieves of metal wire cloth
ISO 3310-2 Test sieves – Technical requirements and testing – Part 2: Test sieves of perforated metal
plate
ISO 4788 Laboratory glassware – Graduated measuring cylinders
ISO 6353-2 Reagents for chemical analysis – Part 2: Specifications – First series
ISO 6353-3 Reagents for chemical analysis – Part 3: Specifications – Second series

3 Termos e definições
Para os fins desta Norma, aplicam-se os seguintes termos e definições:

3.1 calibração
Operação que em condições especificadas, num primeiro passo, estabelece a relação entre os valores da
grandeza com incertezas de medição provenientes de padrões e as indicações correspondentes com incertezas
de medição associadas, e num segundo passo, usa esta informação para estabelecer uma relação para obter o
resultado de medição de uma indicação.
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NOTA 1 à secção: Uma calibração poderá ser expressa por um enunciado, uma função de calibração, um diagrama de calibração,
uma curva de calibração ou uma tabela de calibração. Em alguns casos poderá consistir numa correção aditiva ou multiplicativa da
indicação com uma incerteza de medição associada.
NOTA 2 à secção: Para mais informações, ver VIM – Vocabulário Internacional de Metrologia (disponível em
http:/www.bipm.org/)*).

3.2 verificação
Operação que assegura:
− que os resultados das medições de uma propriedade (p. ex., comprimento, massa, temperatura, tempo),
para valores selecionados, feitas por um instrumento de medição ou conjunto de instrumentos, não se
desviaram, com uma tolerância predefinida, do que foi medido quando o instrumento foi calibrado a
última vez, ou
− que uma propriedade (p. ex., velocidade de rotação, frequência de vibração) de um instrumento ou de um
conjunto de instrumentos satisfaz os requisitos relevantes para esse instrumento.

3.3 divisão da escala para verificação (e) das balanças


Valor, expresso em unidades de massa, utilizado para a classificação e verificação das balanças.

3.4 divisão da escala do instrumento (d)


Valor expresso:
− como diferença entre os valores correspondentes a duas marcas consecutivas, numa indicação analógica,
ou
− como diferença entre dois valores indicativos consecutivos, numa indicação digital.

3.5 tolerância
Desvio máximo permissível do valor nominal duma característica mensurável.
NOTA à secção: Na presente Norma, as tolerâncias poderão ser expressas como uma quantidade absoluta sem sinal ou como uma
percentagem do valor nominal duma característica mensurável.

4 Equipamento comum
4.1 Tolerâncias

4.1.1 Tolerâncias de fabrico


NOTA: Por convenção, as tolerâncias (ou limites) indicados nas normas de ensaio de agregados são tolerâncias (ou limites) de
fabrico, salvo indicação em contrário.

*)
O VIM está também disponível em www.ipq.pt numa versão em português, publicada pelo IPQ e pelo Instituto Nacional de
Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), do Brasil, retendo os termos em francês e inglês da versão original de 2012.
Verifica-se que, apesar de citado, o VIM nem sempre é seguido na EN 932-5, referindo-se em notas nacionais as diferenças
encontradas.
Assim, embora só a definição 3.1 seja praticamente igual à do VIM, o termo “tolerância” da definição 3.5 não está definido no VIM.
A definição dada é semelhante à do VIM para “erro máximo admissível” (termo 4.26), o que é reforçado pela própria EN 932-5
quando nas secções 5.1.2.1 e 5.2.3.3 assimila tolerância ao erro máximo admissível. Porém, o VIM alerta para que ”o termo
tolerância não deve ser utilizado para designar erro máximo admissível”.
Manteve-se porém o termo “tolerância” na presente Norma (nota nacional).
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4.1.1.1 Dimensões lineares


Sempre que uma dimensão é especificada com tolerâncias ou limites de fabrico, ela deve ser uma dimensão
essencial.
NOTA: As dimensões especificadas sem tolerâncias são dadas a título indicativo.

4.1.1.2 Massa
Sempre que a massa é especificada, a tolerância de fabrico aplicável deve ser ± 1% da massa especificada,
salvo indicação em contrário.

4.1.2 Tolerâncias de serviço


As tolerâncias de serviço aplicam-se ao equipamento (p. ex., aparelho) sujeito a desgaste pela utilização e
não devem ser superiores a duas vezes o valor das tolerâncias de fabrico, salvo especificação em contrário.

4.2 Instrumentos de medição

4.2.1 Generalidades
Os instrumentos de medição devem ter uma exatidão*) maior do que a tolerância correspondente definida no
método de ensaio.
NOTA: Salvo indicação em contrário, a exatidão*) do instrumento utilizado deverá ser pelo menos cinco vezes melhor do que a
tolerância correspondente.

4.2.2 Balanças e pesos


As balanças e os pesos devem ser calibrados. A calibração e a verificação das balanças e dos pesos devem
ser efetuadas de acordo com 5.2.3.2 e 5.2.3.3 respetivamente.
NOTA 1: As balanças podem incorporar um mostrador digital ou analógico.

A balança (e os pesos, se requerido) selecionada para uma pesagem deve permitir determinar a massa com a
exatidão*) requerida pelo método de ensaio. Se a calibração estabelecer que a balança não está apta a ser
utilizada em toda a sua gama de medição, ela deve ser etiquetada indicando os limites superiores e inferiores
da capacidade utilizável.
NOTA 2: No Quadro 1 são dados exemplos de categorias de balanças. No Anexo C, relacionam-se estas categorias com muitos dos
métodos de ensaio normalizados dos agregados.

*)
O termo “exatidão” caracteriza, na secção 4.2.1, instrumentos de medição e na secção 4.2.2 a medição duma grandeza (no caso a
massa), situação que se verifica ao longo da presente Norma. O termo existe no VIM (termo 2.13) para caracterizar
qualitativamente uma medição (isto é, não lhe pode ser atribuído um valor numérico) e não para caracterizar, mesmo
qualitativamente, um aparelho de medição. O termo utilizável para caracterizar quantitativamente, quer uma medição, quer um
instrumento de medição, em vez de “exatidão” é, de acordo com o VIM, o termo (4.26) “ erro máximo admissível”. É aliás o único
termo comum às propriedades caracterizadoras duma medição e dum instrumento de medição.
Manteve-se porém o termo “exatidão” na presente Norma (nota nacional).
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Quadro 1 – Exemplos de categorias de balanças, das suas classes de exatidão e correspondentes tolerâncias
para verificações intermédias
Classe de Categoria Divisão da escala Divisão real Tolerâncias Capacidade Capacidade
exatidão da balança para da para verificações mínima máxima
de verificação e escala d intermédias
(g) (kg)
balanças (g) (g) (g)
I (especial) 1 0,001 0,0001a) 0,0005 0,01 a) –
2 0,01 0,001 a) 0,003 0,02 a) 1
a) a)
II (alta) 3 0,1 0,01 0,03 0,5 10
4 1 0,1 a) 0,3 5 a) 100
5 1 1 2 20 10
III (média) 6 2 2 4 40 20
7 200 200 400 4000 2000
*)
NOTA: Este Quadro é baseado na OIML (2006) .
a)
Balança equipada com um dispositivo auxiliar de indicação.

4.2.3 Termómetros
Os termómetros devem ser selecionados de acordo com o método de ensaio. As divisões da escala não
devem ser superiores a metade da exatidão requerida.
Para os termómetros de vidro com líquido, as divisões da escala devem estar de acordo com as
especificações da ISO 386. A calibração dos termómetros deve ser efetuada de acordo com 5.2.3.4.

4.2.4 Instrumentos de medição dimensional

4.2.4.1 Réguas de aço


As réguas em aço devem ter divisões da escala de, pelo menos, 1 mm e devem ser verificadas de acordo com
5.2.3.5.

4.2.4.2 Paquímetros
Os paquímetros, digitais, analógicos ou com nónio, utilizados para medições internas e externas, devem ter
uma divisão da escala de 0,1 mm ou melhor, e devem ser calibrados de acordo com 5.2.3.5.

4.2.4.3 Micrómetros
Os micrómetros devem ter uma divisão da escala de 0,01 mm ou melhor, ou de 0,002 mm ou melhor, de
acordo com a exatidão especificada no método de ensaio. A calibração deve ser efetuada de acordo com
5.2.3.5.

*)
Apesar de a OIML ser uma das organizações responsáveis pelo VIM (ver [2]) e de este Quadro respeitar a um dispositivo de
medição, as 3 últimas colunas não seguem a secção 4 do VIM (contrariamente ao que se verifica na secção 5.2.3.2).
No entanto, em vez do termo (4.7) do VIM ”intervalo de medição”, mantiveram-se os termos “capacidade mínima” e “capacidade
máxima” nesta secção da presente norma (nota nacional).
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4.2.4.4 Comparadores
Os comparadores devem ter uma divisão da escala de 0,01 mm ou melhor, ou de 0,002 mm ou melhor,
dependendo da exatidão requerida pelo método de ensaio. Os comparadores devem ser calibrados de acordo
com 5.2.3.5.

4.2.5 Cronómetros
Os cronómetros devem ser calibrados de acordo com 5.2.3.6.
NOTA 1: São adequados cronómetros que tenham uma divisão da escala de 1 s.
NOTA 2: Um relógio de parede, com ponteiro de segundos, adequadamente posicionado e de dimensão suficiente de modo a
permitir leituras a partir da zona de trabalho, é também uma alternativa aceitável.

4.2.6 Material volumétrico de vidro


O material volumétrico de vidro utilizado deve satisfazer os requisitos das classes A ou B da ISO 384. O
material volumétrico de vidro da classe B deve ser verificado antes da primeira utilização de acordo com
5.2.3.7.
Se for utilizado material volumétrico certificado de acordo com a classe A da ISO 384, não é necessária a
verificação.

4.2.7 Densímetros
Os densímetros devem satisfazer os requisitos da ISO 649-1, com um intervalo de medição e uma divisão de
escala apropriados ao método de ensaio. A divisão da escala não deve ser maior do que metade da exatidão
requerida. Os densímetros devem ser calibrados de acordo com 5.2.3.8.

4.3 Outros instrumentos

4.3.1 Estufas
As estufas devem incorporar um dispositivo de controlo da temperatura que permita manter a temperatura de
funcionamento especificada com uma tolerância de ± 5 ºC, a menos que no método de ensaio esteja
especificada uma tolerância diferente.
Cada estufa deve estar munida de um dispositivo de indicação da temperatura com o intervalo de medição e
a exatidão requeridos.
As estufas devem ser verificadas de acordo com 5.2.4.2.

4.3.2 Banho com temperatura constante


Os banhos com temperatura constante devem estar equipados com um dispositivo termoestático que permita
regular e manter a temperatura de funcionamento especificada, com a tolerância apropriada às especificações
do método de ensaio.
Cada banho com temperatura constante deve ter um dispositivo indicador da temperatura com o intervalo de
medição e a exatidão requeridos.
Os banhos de água com temperatura constante devem ser verificados de acordo com 5.2.4.3.

4.3.3 Peneiros
Os peneiros devem estar de acordo com a EN 933-2. Os peneiros de barras devem estar de acordo com a
EN 933-3. Os peneiros em chapa perfurada com orifícios quadrados conformes com a ISO 3310-2 devem ter
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uma abertura mínima de 4 mm. Os peneiros em tela de arame conformes com a ISO 3310-1 devem ter uma
abertura inferior a 4 mm.
Cada peneiro deve ser identificado individualmente. As verificações de peneiros devem ser realizadas de
acordo com 5.2.4.4.

4.3.4 Moldes e tambores


Os moldes e os tambores devem ser verificados de acordo com 5.2.4.5.

4.3.5 Agitadores de peneiros


Os agitadores mecânicos de peneiros devem poder sustentar firmemente um conjunto de peneiros com tampa
e fundo. A conceção destes agitadores deve permitir que o material de ensaio em qualquer dos peneiros se
mova sobre a superfície do peneiro, durante a agitação.

4.3.6 Exsicadores e câmaras de exsicação


Os exsicadores devem incluir uma tampa hermética. As câmaras de exsicação devem incorporar uma porta
hermética. No caso de existirem prateleiras, estas devem permitir a livre circulação vertical do ar no
exsicador durante a utilização.
NOTA 1: O exsicante mais frequentemente utilizado apresenta-se sob a forma de cristais de sílica-gel auto-indicadores.
NOTA 2: Os exsicadores de vácuo de vidro deverão estar protegidos por uma gaiola de proteção durante a produção de vácuo,
enquanto se mantiver o vácuo e durante o retorno à pressão ambiente.

4.3.7 Agitadores oscilantes e rotativos


O dispositivo mecânico oscilante ou rotativo para agitar ou rodar os contentores deve ser capaz de agitar ou
rodar os contentores de forma contínua à velocidade especificada.
Os agitadores oscilantes e rotativos devem ser verificados de acordo com 5.2.4.8.

4.3.8 Aquecedores
Uma placa elétrica de aquecimento deve estar equipada com um controlo de temperatura regulável de modo
a permitir a ebulição ou a manutenção de temperaturas especificadas.
NOTA: Pode ser usado como uma fonte alternativa de calor regulável um bico de Bunsen, com tripé e rede metálica.

4.3.9 Mecanismos rotativos


Quando a velocidade de rotação de uma máquina constitui um fator essencial do método de ensaio, deve ser
verificada de acordo com 5.2.4.9.

4.3.10 Mecanismos vibratórios


Quando a frequência de vibração de uma máquina constitui um fator essencial do método de ensaio, deve ser
verificada de acordo com 5.2.4.10.

4.3.11 Pressão ou vácuo


Quando a pressão ou o vácuo constitui um fator essencial do método de ensaio, deve ser verificada/o de
acordo com 5.2.4.11.
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5 Calibração e verificação
5.1 Calibração de padrões de referência e instrumentos de referência

5.1.1 Padrões de referência laboratoriais

5.1.1.1 Padrões de referência para calibração interna


Quando os instrumentos de medição utilizados para ensaio são calibrados internamente, o laboratório deve
possuir os padrões de referência ou instrumentos de referência apropriados, utilizados exclusivamente para
calibração.
Entre utilizações, os instrumentos ou os padrões de referência devem ser conservados em local seguro e em
ambiente adequado, separados dos restantes padrões ou instrumentos de trabalho. Devem ser utilizados
apenas para calibração e por técnicos devidamente treinados no seu uso.
Os padrões de referência e os instrumentos de referência devem ter uma exatidão superior à dos instrumentos
de trabalho, de modo que a exatidão das medições pretendida seja atingida.
Os padrões de referência e os instrumentos de referência devem ser calibrados e certificados como
especificado em 5.1.1.2 e 5.1.2. Por conveniência, os intervalos de calibração máximos de cada padrão de
referência e de cada instrumento de referência coberto por 5.1.2 são resumidos no Quadro 2.

Quadro 2 – Intervalos de calibração dos padrões de referência e dos instrumentos de referência


Padrão ou instrumento de referência Intervalo máximo de
calibração
Pesos 2 anos
Termómetros de vidro com líquido, ISO 386 5 anos
Outros termómetros de vidro com líquido 5 anos
Termómetros de resistência de platina 1 ano
Termopares 1 ano
Padrões dimensionais 5 anos
Medidores de pressão 2 anos
Manómetros 2 anos

A recalibração de padrões de referência ou de instrumentos de referência deve ser feita a intervalos não
superiores aos especificados em 5.1.2 para cada tipo de instrumento. Apesar destes intervalos, sempre que se
suspeite de alteração da sua exatidão ou quando o padrão de referência ou o instrumento de referência tiver
sido mal manuseado, reparado, desmontado, ajustado ou reformulado, ele deve ser recalibrado antes de ser
utilizado novamente.

5.1.1.2 Calibração e rastreabilidade dos padrões de referência e dos instrumentos de referência


Os padrões de referência e os instrumentos de referência devem ser calibrados por um laboratório de
calibração acreditado. O certificado de calibração deve mostrar a rastreabilidade a padrões de medição
reconhecidos.
NOTA: São apropriados um laboratório de calibração acreditado segundo a EN ISO/IEC 17025 ou um organismo internacional
qualificado. Este laboratório deverá estar acreditado para a calibração em causa.
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5.1.2 Especificações para padrões de referência e instrumentos de referência

5.1.2.1 Pesos de referência


Os pesos de referência devem corresponder à categoria da balança a calibrar e devem ter uma tolerância (erro
máximo permissível) melhor do que a divisão de escala atual da balança a calibrar. Os pesos de referência
devem estar devidamente identificados como tal e guardados em local seguro, separados dos pesos de
serviço.
Os pesos de referência devem ser calibrados quando da sua primeira utilização. Os pesos de referência da
classe E1, E2 F1, F2 e M1 devem ser recalibrados de dois em dois anos (ver a Nota em 5.2.3.3).

5.1.2.2 Termómetros e termopares de referência


Os termómetros de vidro com líquido, utilizados como termómetros de referência para calibrar termómetros
de serviço, devem ser calibrados antes da primeira utilização e recalibrados ou substituídos de cinco em
cinco anos.
Uma verificação dos termómetros de referência no ponto de congelação, ou em qualquer outra temperatura
apropriada, deve ser efetuada seis meses depois da primeira utilização e ser seguida de uma verificação
anual, adicionalmente ao requisito de calibração de cinco em cinco anos.
Os termopares e os termómetros de resistência em platina calibrados utilizados como instrumentos de
referência devem ser recalibrados, pelo menos, uma vez por ano.

5.1.2.3 Padrões dimensionais


Os blocos-padrão devem estar conformes com a EN ISO 3650 e devem ser recalibrados em intervalos de
cinco anos.

5.1.2.4 Medidores de pressão de referência e manómetros de referência


Os medidores de pressão e os manómetros de referência devem ser recalibrados pelo menos uma vez em
cada dois anos.

5.2 Calibração e verificação do equipamento de ensaio

5.2.1 Rastreabilidade
Todas as medições necessárias à realização dos ensaios referidos na presente Norma devem ser rastreáveis,
sempre que este conceito seja aplicável, a padrões nacionais ou internacionais de medição através de uma
cadeia ininterrupta de calibrações. O número de etapas no processo não deve ser superior ao estritamente
necessário para atingir a exatidão pretendida. Os resultados da verificação devem estar documentados.

5.2.2 Calibração externa e interna

5.2.2.1 Requisitos gerais


As calibrações devem ser efetuadas por um organismo externo ou internamente pelo pessoal do próprio
laboratório. Os sistemas utilizados devem estar de acordo com os princípios e requisitos definidos em 5.2.4 e
no método de ensaio relevante, onde aplicável.
O instrumento calibrado deve ser utilizado somente dentro do intervalo de medição para que foi calibrado.
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5.3.2.2 Calibração externa


Sempre que possível, todas as calibrações externas devem ser efetuadas por um laboratório de calibração
acreditado a nível nacional. Quando a calibração é efetuada por um organismo externo contratado, a
rastreabilidade deve ser estabelecida pela emissão de um certificado de calibração para o instrumento
correspondente. O certificado deve incluir a seguinte informação e deve ser conservado em arquivo:
a) nome do organismo de calibração;
b) para quem a calibração foi feita e em que local;
c) descrição do instrumento calibrado, incluindo o número de identificação;
d) método de calibração;
e) instrumento utilizado, incluindo o(s) instrumento(s) de referência;
f) número do certificado de calibração do dispositivo de referência que foi utilizado para calibrar o
equipamento e a cadeia de rastreabilidade se a calibração não tiver sido efetuada por um laboratório de
calibração acreditado;
g) temperatura de calibração;
h) dados e resultados da calibração;
i) data da calibração;
j) assinatura do responsável pela calibração;
k) identificação única do certificado (p. ex., um número de série);
l) declaração de conformidade com a especificação relevante;
m) declaração relativa à incerteza da medição do instrumento.

5.2.2.3 Calibração interna


As calibrações internas devem ser efetuadas apenas por pessoal devidamente qualificado e com experiência,
de acordo com procedimentos escritos correspondentes a cada instrumento. Os instrumentos de referência ou
os padrões de referência utilizados para calibrar instrumentos de serviço devem estar de acordo com 5.1.
Os registos de calibração devem ser conservados em arquivo e incluir a seguinte informação:
a) descrição do instrumento calibrado, incluindo o número de identificação;
b) método de calibração;
c) equipamento utilizado, incluindo o(s) instrumento(s) de referência;
d) número do certificado de calibração do(s) instrumento(s) de referência;
e) temperatura de calibração;
f) dados e resultados da calibração;
g) data de calibração;
h) data em que a próxima calibração deve ser efetuada, se apropriado;
i) assinatura do responsável pela calibração;
j) declaração de conformidade com a especificação relevante;
k) estimativa quantificada da incerteza de medição do instrumento.
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5.2.3 Calibração e verificação dos instrumentos de medição

5.2.3.1 Frequência da calibração e da verificação


A calibração e a verificação de rotina dos instrumentos de medição devem ser executadas a intervalos
baseados na sua utilização e na análise dos dados de calibração e verificação documentados, de modo a
garantir que a exatidão requerida se mantém entre calibrações e verificações.
Os períodos entre calibrações, especificados em 5.2.3.2 a 5.2.3.8, são períodos máximos para cada tipo de
instrumento. Os intervalos de calibração ou de verificação de cada instrumento de medição coberto por
5.2.3.2 a 5.2.3.8 estão resumidos no Quadro 3.
O intervalo de tempo entre calibrações/verificações poderá ser reduzido, em função da estabilidade dos
resultados.
Os intervalos de verificação poderão ser aumentados se os registos dos resultados mostrarem estabilidade.
Sempre que se suspeite de alteração da exatidão ou após o instrumento ter sido mal manuseado, reparado,
desmontado, ajustado ou reformulado, este deve ser recalibrado antes de voltar a ser utilizado.

Quadro 3 – Intervalos de calibração ou verificação dos instrumentos de medição


Instrumento de medição Intervalo máximo Verificações intermédias
de calibração
Balanças 2 anos Utilizando um peso apropriado de verificação com uma
frequência baseada na experiência
Pesos 2 anos
Termómetros de vidro 5 anos Verificação num ponto, 6 meses após a 1ª utilização;
com líquido ISO 386 depois anualmente
Outros termómetros de 5 anos Verificação num ponto, 6 meses após a 1ª utilização;
vidro com líquido depois anualmente
Termopares 1 ano -
Réguas metálicas 1 ano
Paquímetros com nónio 1 ano
Micrómetros 1 ano
Comparadores 1 ano
Cronómetros 1 ano
Material volumétrico de - 5 anos
vidro
Densímetros 5 anos

5.2.3.2 Balanças
As balanças devem ser ajustadas e calibradas dentro do seu intervalo de medição, utilizando pesos de
referência calibrados, a intervalos apropriados, mas pelo menos de dois em dois anos, para assegurar a
fiabilidade dos resultados.
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Devem ser realizadas verificações intermédias entre as calibrações de acordo com a frequência especificada
com base na experiência laboratorial documentada (p. ex., nos manuais da qualidade). O Quadro 1 sugere
tolerâncias para avaliar os resultados destas verificações.

5.2.3.3 Pesos
Os pesos devem ser calibrados antes da sua primeira utilização. Os pesos da classe E1, E2 e F1 ou abaixo
devem ser calibrados de dois em dois anos (ver Nota).
NOTA: Os pesos são classificados de acordo com uma tolerância ou erro máximo admissível, como definido na OIML,
Recomendação Internacional n.º 111 (ver Bibliografia). O material de construção e o acabamento também influenciam a
classificação.
Classe E1 e E2 Pesos inteiramente em aço inoxidável sem marcações nem câmara de taragem (tolerância ± 0,5 mg/kg e
± 1,5 mg/kg, respetivamente).
Classe F1 Pesos em aço inoxidável, eventualmente munidos de um punho aparafusado (tolerância ± 5 mg/kg).
Classe F2 Pesos em latão chapeado (tolerância ± 15 mg/kg).
Classe M1 Pesos em latão (não corroídos nem manchados) ou de ferro fundido com um bom acabamento de tinta
(tolerância ± 50 mg/kg).

5.2.3.4 Termómetros
Os termómetros laboratoriais de vidro com líquido conformes com a ISO 386 devem ser calibrados ou
substituídos em intervalos que não excedam cinco anos. Outros termómetros de vidro com líquido devem ser
calibrados antes da primeira utilização, em relação a um padrão de referência e devem ser recalibrados ou
substituídos no mínimo em intervalos que não excedam cinco anos.
A verificação da temperatura no ponto de congelação ou em outra temperatura da escala do termómetro deve
ser efetuada seis meses após o início da utilização, e depois anualmente, para além do intervalo máximo de
calibração obrigatório de cinco anos.
Se forem utilizados termopares, por exemplo, para verificar a temperatura interior de uma estufa, estes
devem ser calibrados pelo menos uma vez por ano em relação a um termopar de referência, um termómetro
de referência de resistência em platina ou um termómetro de referência de vidro com líquido.

5.2.3.5 Instrumentos de medição dimensional


As réguas em aço devem ser verificadas no que respeita à legibilidade das divisões antes de serem utilizadas
e ao desgaste das extremidades pelo menos uma vez por ano.
Os paquímetros com nónio e os micrómetros devem ser calibrados pelo menos uma vez por ano utilizando
blocos-padrão de referência e, se apropriado, anéis-padrão de referência.
Os comparadores devem ser calibrados pelo menos uma vez por ano utilizando um dispositivo micrométrico
calibrado, ou estrutura de comparação utilizando blocos-padrão ou barras-padrão calibrados.

5.2.3.6 Cronómetros
Os aparelhos medidores de tempo, tais como cronómetros, devem ser calibrados, pelo menos, uma vez por
ano a 600 s ± 1 s.

5.2.3.7 Material volumétrico de vidro


A capacidade do material volumétrico de vidro deve ser verificada através da pesagem da quantidade de água
fervida ou sem ar que o aparelho contém ou fornece a uma temperatura medida. Para tal, devem utilizar-se
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uma balança calibrada e as tabelas de correção de temperaturas da ISO 4788. O material volumétrico de
vidro deve ser re-verificado segundo um programa rotativo, pelo menos a cada cinco anos.

5.2.3.8 Densímetros
Os densímetros devem ser calibrados antes de serem utilizados pela primeira vez e devem ser recalibrados ou
substituídos a intervalos que não excedam cinco anos.

5.2.4 Verificação de outros instrumentos

5.2.4.1 Generalidades
A verificação periódica de outros instrumentos deve ser realizada a intervalos baseados na sua utilização e na
análise dos dados das verificações documentados, de modo a garantir que a exatidão requerida se mantém
entre verificações. Resumem-se no Quadro 4 os intervalos de verificação de outros instrumentos
especificados em 5.2.4.2 a 5.2.4.11.
O período entre verificações poderá ser reduzido ou aumentado, dependendo da estabilidade dos resultados.

Quadro 4 – Intervalo de verificação de outros instrumentos


Parâmetro do instrumento Intervalo de verificação
Temperatura de regulação de estufas 1 ano
Controlo da constância da temperatura do banho 1 ano
Peneiros em chapa perfurada 2 anos além da verificação visual antes de
cada utilização
Peneiros em tela de arame 1 ano além da verificação visual antes de
cada utilização
Peneiros de barras 2 anos
Diâmetro e massa de bolas de aço Depende da frequência de utilização
Cilindros graduados e pistão do ensaio de 1 ano
equivalente de areia
Dimensões e massa de moldes e tambores Depende da frequência de utilização
Velocidade de rotação ou de oscilação de 1 ano
agitadores e roletes de garrafas
Velocidade de rotação de máquinas rotativas 1 ano
Frequência de vibração de máquinas vibratórias 1 ano
Medidores de pressão ou de vácuo 1 ano

Sempre que se suspeite de alteração da exatidão ou após o instrumento ter sido mal manuseado, reparado,
desmontado, ajustado ou reformulado, este deve ser recalibrado antes de voltar a ser utilizado.

5.2.4.2 Estufas
O perfil de temperatura de uma estufa vazia deve ser verificado antes da primeira utilização e após uma
reparação grande ou substituição dos elementos aquecedores e/ou do termostato.
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A temperatura no ponto central do espaço útil de uma estufa vazia deve ser verificada pelo menos uma vez
por ano utilizando um dispositivo medidor de temperatura calibrado.
NOTA: O procedimento seguinte é um método apropriado para a verificação do perfil de temperatura da estufa, embora possam
ser utilizados outros procedimentos desde que seja possível demonstrar que permitem a obtenção de dados com exatidão adequada.
Deverão ser utilizados oito sensores de temperatura calibrados além de um colocado no ponto central de modo a avaliar o perfil de
temperatura no espaço útil da estufa. Quatro dos dispositivos são localizados no terço superior do espaço da estufa e os outros
quatro no terço inferior. Cada um destes oito dispositivos calibrados deverá estar a pelo menos 75 mm das paredes internas da
estufa. A temperatura registada em cada um dos oito pontos não deverá diferir mais de 5 ºC da temperatura medida no ponto central
do espaço útil da estufa.

5.2.4.3 Banho com temperatura constante


Os banhos de água com temperatura constante devem ser verificados pelo menos uma vez por ano utilizando
um termómetro de imersão calibrado. A temperatura deve ser verificada em vários pontos do volume útil do
banho, logo que se torne estável.
NOTA: Para uma dada temperatura ambiente estável, o dispositivo de controlo da temperatura da água pode ser calibrado em
relação a diferentes temperaturas da água, repetindo o procedimento para uma gama de temperaturas.

5.2.4.4 Peneiros

5.2.4.4.1 Verificações visuais


Todos os peneiros devem ser verificados pelo operador antes de cada utilização. Deve ser efetuada uma
verificação visual pormenorizada do estado de cada peneiro a intervalos regulares, dependendo do grau de
utilização.
As verificações visuais devem identificar qualquer dano, desgaste ou colmatagem que possa afetar o
desempenho do peneiro. Em caso de dúvida, deve-se proceder a uma verificação da medida ou do
desempenho conforme apropriado, antes de nova utilização.
Os peneiros que não satisfaçam a verificação visual devem ser claramente identificados como tal e ser
rejeitados ou utilizados como peneiros de resguardo conforme o caso.

5.2.4.4.2 Peneiros de chapa perfurada


As aberturas dos peneiros de chapa perfurada devem ser verificadas, pelo menos uma vez em cada 2 anos, e
mais frequentemente dependendo do grau utilização, de acordo com um dos seguintes procedimentos:
− por medição de acordo com a ISO 3310-2 (método de referência);
− por verificação do desempenho de acordo com o método descrito no Anexo A;
− por um método de verificação utilizando calibres de referência de acordo com o Anexo B.
NOTA: Podem ser utilizados como métodos de verificação outros métodos óticos.

5.2.4.4.3 Peneiros de tela de arame


As aberturas dos peneiros de tela de arame devem ser verificadas pelo menos uma vez por ano, e mais
frequentemente dependendo do grau de utilização, de acordo com um dos seguintes procedimentos:
− por medição de acordo com a ISO 3310-1;
− por verificação do desempenho de acordo com o método descrito no Anexo A.
NOTA: Também podem ser utilizados métodos óticos como métodos de verificação.
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5.2.4.4.4 Peneiros de barras


O espaço entre barras nos peneiros de barras deve ser verificado pelo menos de dois em dois anos utilizando
um calibre ou um paquímetro calibrados.

5.2.4.5 Moldes e tambores


Os equipamentos tais como moldes devem ser verificados para determinação das dimensões essenciais e da
massa, onde aplicável. Estas determinações devem ser realizadas antes da primeira utilização e repetidas a
regularmente, dependendo da frequência de utilização, para verificar o desgaste. Logo que as alterações
provocadas por desgaste excedam as tolerâncias de serviço permitidas, o equipamento não deve ser utilizado.

5.2.4.6 Esferas de aço


As esferas de aço devem ser verificadas utilizando instrumentos calibrados para determinar o seu diâmetro e,
onde aplicável, a massa. Estas determinações devem ser realizadas antes da primeira utilização e repetidas
regularmente, dependentes da frequência de utilização, para ter em conta o desgaste. Quando a alteração
devida ao desgaste exceder a tolerância de serviço permitida, as esferas não devem ser utilizadas.

5.2.4.7 Provetas cilíndricas graduadas e pistão de ensaio do equivalente de areia


As provetas cilíndricas graduadas devem ser verificadas pelo menos uma vez por ano quanto aos requisitos
estabelecidos na EN 933-8 para o diâmetro interno, a altura das provetas e a altura das duas marcas,
utilizando um instrumento calibrado. O pistão deve ser verificado com a ajuda de instrumentos calibrados,
pelo menos uma vez por ano, quanto à altura do varão, ao diâmetro da extremidade, à espessura do anel e à
massa da cabeça do pistão sem o anel.

5.2.4.8 Agitadores oscilantes e rotativos


A velocidade de oscilação ou rotação das máquinas utilizadas para agitar ou rodar garrafas ou botijas de gás
deve ser verificada, pelo menos uma vez por ano, utilizando um instrumento calibrado. Durante a
verificação, o agitador rotativo ou oscilante deve estar carregado na sua capacidade máxima.

5.2.4.9 Máquinas rotativas


Sempre que a velocidade de rotação de um mecanismo constitua um fator essencial para o método de ensaio,
a velocidade, expressa em rotações por minuto (r/min), ou a frequência equivalente, deve ser verificada pelo
menos uma vez por ano utilizando um instrumento calibrado, tal como um taquímetro. A máquina deve estar
carregada normalmente durante o procedimento de verificação.

5.2.4.10 Mecanismos vibratórios


Sempre que a frequência de vibração de um mecanismo constitui um fator essencial para o método de ensaio,
a frequência deve ser verificada, pelo menos uma vez por ano, utilizando um instrumento calibrado. A
máquina deve estar carregada normalmente durante o procedimento de verificação.

5.2.4.11 Medidores de pressão ou de vácuo


Os medidores de pressão ou de vácuo devem ser verificados pelo menos uma vez por ano utilizando um
aparelho de medição de referência ou um manómetro de mercúrio, devendo este estar calibrado e ser
rastreável em relação a padrões nacionais.
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6 Reagentes
6.1 Água destilada
Sempre que for necessária água destilada para um método de ensaio, ela deve ser produzida por destilação ou
usando aparelhos desionizadores. A água desionizada ou destilada deve estar de acordo com os seguintes
requisitos:
a) resíduos não-voláteis: inferior ou igual a 5 mg/l de resíduo;
b) pH: superior ou igual a 5,0 e inferior ou igual a 7,5.

6.2 Reagentes químicos


Os reagentes químicos utilizados devem ser de qualidade analítica, p. ex. reagentes de qualidade AR (de
acordo com a ISO 6353-2 e ISO 6353-3).
NOTA: Poderão ser utilizadas outras qualidades de reagentes químicos, sempre que o método de ensaio o permitir.
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Anexo A
(normativo)

Método para verificação do desempenho dos peneiros

Para cada dimensão nominal do peneiro a verificar, deve ser utilizada uma amostra de verificação do
desempenho. A amostra de verificação do desempenho deve apresentar uma granulometria uniforme e
cumprir com o Quadro A.1.

Quadro A.1 – Granolumetria da amostra de verificação do desempenho


de peneiros de abertura igual a d mm
Abertura do peneiro de ensaio Percentagem de passados
(mm)
2 d ou a dimensão mais próxima acima de 2 d definida na série 100
EN 933-2 se 2 d não corresponder a uma dimensão real desta série
d 40 a 60
0,5 d ou a abertura mais próxima inferior a 0,5 d, definida na série 0a5
EN 933-2 se 0,5 d não corresponder a uma dimensão real nesta série a)
a)
O requisito da abertura respeitante aos peneiros cuja abertura da malha é igual a 0,5 d não deve ser aplicável se 0,5 d for
inferior a 63 µm.

A massa total da amostra de verificação do desempenho deve ser escolhida de modo a não ser inferior a
50 % nem superior a 100 % da máxima massa de retidos no peneiro especificada na EN 933-1 para o
peneiro “d”.
A cada peneiro de serviço deve estar associado um peneiro de referência com a mesma abertura. O peneiro
de referência não deve ter sido utilizado previamente para qualquer outro fim e deve ser conservado para
utilização exclusiva como peneiro de referência até à sua substituição. Esta substituição deve ser realizada
após 200 utilizações ou quando se suspeitar de uma alteração da sua exatidão.
O procedimento de verificação do desempenho (ver Nota 1) deve ser realizado antes da primeira utilização
do peneiro de serviço. Este procedimento deve consistir na peneiração a seco da amostra de verificação do
desempenho, sucessivamente com o peneiro de referência e com o peneiro de serviço, utilizando os mesmos
métodos, até que o material retido não varie mais do que 1,0 % durante 1 min de peneiração. Calcular a
diferença entre a percentagem de passados no peneiro de serviço (PW) e a percentagem de passados no
peneiro de referência (PM) e registar esta diferença (Δ) como o valor da diferença antes da primeira utilização
de peneiro de serviço.
Após um intervalo de tempo apropriado, o procedimento de verificação do desempenho deve ser repetido
com outras amostras de verificação (ver Nota 3). Deve-se considerar que o peneiro de serviço não satisfaz os
critérios de verificação do desempenho se o valor da diferença (PW – PM) variar mais de 5 quando comparado
com o valor (Δ) registado antes da primeira utilização (ver exemplo na Figura A.1).
Os peneiros de serviço que estão em funcionamento no momento da primeira verificação do desempenho
devem ser considerados com desempenho equivalente aos da primeira utilização, se o valor da diferença não
for superior a 5 na primeira verificação.
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Os peneiros de serviço que não satisfaçam as verificações de desempenho devem ser claramente
identificados como tal e serem rejeitados ou utilizados como peneiros de resguardo, onde apropriado.

Diferença
PW – PM
(em %)

Margem em que o peneiro de


serviço continua a satisfazer os
critérios de verificação do
desempenho

Tempo

Primeira Segunda n-ésima verificação do


verificação do verificação do desempenho (o peneiro de
desempenho desempenho serviço não satisfaz os critérios
de verificação de desempenho)

Figura A.1 – Exemplo da evolução da diferença PW – PM em função do tempo e duma verificação que não
satisfaz os critérios de verificação do desempenho

Quando estão disponíveis “amostras de referência” certificadas conformes com os requisitos relativos às
amostras de verificação de desempenho, o procedimento de verificação do desempenho deve satisfazer as
instruções de utilização do material de referência certificado, não sendo necessário recorrer a peneiros de
referência. Em caso de litígio, utilizar um dos procedimentos descritos nas secções 5.2.4.4.2 (para os
peneiros de chapa perfurada) ou 5.2.4.4.3 (para os peneiros de tela de arame).
NOTA 1: O procedimento da verificação do desempenho estabelece a diferença entre um peneiro de serviço e um peneiro de
referência. O procedimento permite controlar a taxa de desgaste do peneiro de serviço com uma exatidão consistente com os ensaios
em que é utilizado.
NOTA 2: Se forem tomadas medidas apropriadas para controlar a degradação e a perda de partículas da amostra de verificação, o
valor da percentagem de passados no peneiro de referência pode ser utilizado na comparação com os valores da percentagem de
passados num certo número de peneiros de serviço da mesma dimensão.
NOTA 3: A amostra que serviu para o ensaio de referência pode ser conservada para utilização posterior, com a condição de que
toda a perda de partículas seja limitada a 0,5 % da massa total e a degradação seja controlada.
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Anexo B
(normativo)

Procedimento para verificação manual das aberturas de peneiros


de chapa perfurada

B.1 Equipamento para verificação das aberturas de peneiros de chapa


perfurada
Descrevem-se na Figura B.1 calibres de ajuste com as dimensões estabelecidas no Quadro B.1. A espessura
do calibre deve ser metade da correspondente abertura do peneiro, com o máximo de 20 mm.

B.2 Calibração dos calibres para verificação de peneiros


Os calibres para verificação de peneiros devem ser recalibrados a intervalos de cinco anos. Devem ser feitas
verificações intermédias a intervalos dependentes da utilização.

B.3 Procedimento
Limpar o peneiro a ensaiar e utilizar o calibre para verificar primeiro as aberturas que foram danificadas. De
seguida verificar as seguintes aberturas:
Peneiros com aberturas de 4 mm a 22,4 mm: 2  15 aberturas em duas direções diferentes sobre a
chapa perfurada
Peneiros com aberturas > 22,4 mm: todas as aberturas (max. 25 nos peneiros com diâmetro
> 200 mm) e em duas direções, comprimento e largura

Um peneiro é rejeitado quando pelo menos uma abertura está danificada, isto é, quando esta abertura é
demasiado grande ou demasiado pequena em relação aos limites máximo e mínimo do Quadro B.1. Uma
abertura é considerada demasiado pequena quando a largura mínima do calibre correspondente não passa na
abertura e é considerada demasiado grande quando a largura máxima do calibre passa na abertura.

Legenda:
1 largura máxima 2 largura nominal
3 largura mínima 4 espessura

Figura B.1 – Calibre


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Quadro B.1 – Abertura dos peneiros e dimensões dos correspondentes calibres


Dimensões e tolerâncias em milímetros
Tolerância Dimensão da abertura Dimensões dos calibres em mm
da
Abertura Largura mínima a) Largura máxima a)
abertura
nominal
individual mínima máxima mínima máxima mínima máxima
A B C=A-B D=A+B C – (0,2×B) C + (0,2×B) D – (0,2×B) D + (0,2×B)
125 1 124,00 126,00 123,80 124,20 125,80 126,20
112 0,95 111,05 112,95 110,86 111,24 112,76 113,14
106 0,9 105,10 106,90 104,92 105,28 106,72 107,08
100 0,85 99,15 100,85 98,98 99,32 100,68 101,02
90 0,8 89,20 90,80 89,04 89,36 90,64 90,96
80 0,7 79,30 80,70 79,16 79,44 80,56 80,84
75 0,7 74,30 75,70 74,16 74,44 75,56 75,84
71 0,65 70,35 71,65 70,22 70,48 71,52 71,78
63 0,6 62,40 63,60 62,28 62,52 63,48 63,72
56 0,55 55,45 56,55 55,34 55,56 56,44 56,66
53 0,55 52,45 53,55 52,34 52,56 53,44 53,66
50 0,55 49,45 50,55 49,34 49,56 50,44 50,66
45 0,5 44,50 45,50 44,40 44,60 45,40 45,60
40 0,45 39,55 40,45 39,46 39,64 40,36 40,54
37,5 0,45 37,05 37,95 36,96 37,14 37,86 38,04
35,5 0,4 35,10 35,90 35,02 35,18 35,82 35,98
31,5 0,4 31,10 31,90 31,02 31,18 31,82 31,98
28 0,35 27,65 28,35 27,58 27,72 28,28 28,42
26,5 0,35 26,15 26,85 26,08 26,22 26,78 26,92
25 0,35 24,65 25,35 24,58 24,72 25,28 25,42
22,5 0,3 22,20 22,80 22,14 22,26 22,74 22,86
20 0,3 19,70 20,30 19,64 19,76 20,24 20,36
19 0,29 18,71 19,29 18,65 18,77 19,23 19,35
18 0,28 17,72 18,28 17,66 17,78 18,22 18,34
16 0,27 15,73 16,27 15,68 15,78 16,22 16,32
14 0,26 13,74 14,26 13,69 13,79 14,21 14,31
13,2 0,25 12,95 13,45 12,90 13,00 13,40 13,50
12,5 0,24 12,26 12,74 12,21 12,31 12,69 12,79
(continua)
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Quadro B.1 – Abertura dos peneiros e dimensões dos correspondentes calibres (conclusão)
Dimensões e tolerâncias em milímetros
Tolerância Dimensão da abertura Dimensões dos calibres em mm
da
Abertura Largura mínima a) Largura máxima a)
abertura
nominal
individual mínima máxima mínima máxima mínima máxima
A B C=A-B D=A+B C – (0,2×B) C + (0,2×B) D – (0,2×B) D + (0,2×B)
11,2 0,23 10,97 11,43 10,92 11,02 11,38 11,48
10 0,21 9,79 10,21 9,75 9,83 10,17 10,25
9,5 0,21 9,29 9,71 9,25 9,33 9,67 9,75
9 0,2 8,80 9,20 8,76 8,84 9,16 9,24
8 0,19 7,81 8,19 7,77 7,85 8,15 8,23
7,1 0,18 6,92 7,28 6,88 6,96 7,24 7,32
6,7 0,17 6,53 6,87 6,50 6,56 6,84 6,90
6,3 0,17 6,13 6,47 6,10 6,16 6,44 6,50
5,6 0,15 5,45 5,75 5,42 5,48 5,72 5,78
5 0,14 4,86 5,14 4,83 4,89 5,11 5,17
4,75 0,14 4,61 4,89 4,58 4,64 4,86 4,92
4,5 0,14 4,36 4,64 4,33 4,39 4,61 4,67
4 0,13 3,87 4,13 3,84 3,90 4,10 4,16
a)
Ver Figura B.1.
NP
EN 932-5
2014

p. 26 de 28

Anexo C
(informativo)

Balanças recomendadas em vários métodos de ensaio normalizados

Categoria
Intervalo de Divisão da escala
Norma Comentário recomendada da
pesagem requerida a)
balança c)
EN 933-1 20 g / 80 kg Massa do provete, m:
EN 933-3 200 g / 80 kg
EN 933-4 100 g / 45 kg m ≤ 1 kg 2a4
EN 933-5 100 g / 45 kg 1 kg ≤ m ≤ 10 kg 3a5
EN 933-6 1 kg / 10 kg m ≥ 10 kg 4a6
EN 933-7 100 g / 45 kg
EN 933-8 10 g / 500 g 0,5 g Preparação da solução 2a4
- / 120 g 1g Provete 2a5
EN 933-9 - / 200 g 1g MB sobre 0/2 mm
- / 30 g 0,1 g MBF sobre 0/0,125 2a4
mm
-/5g 0,01 g Preparação da solução 1a3
EN 933-10 - / 50 g 0,1 g 1a4
EN 933-11 - / 100 kg 0,1 g Massa do provete, m
m ≤ 1 kg 2a4
1 kg ≤ m ≤ 10 kg 3a4
m ≥ 10 kg 4
EN 1097-1 - / 500 g 2g Agregado grosso 2a6
- / 10 kg 5g Balastro
EN 1097-2 - / 5 kg LA de Agregados 3a6
grossos
- / 10 kg LA do Balastro
- / 5 kg 0,5 g Valor do impacto 3a4
EN 1097-3 1 kg / 45 kg b) 0,063/D Ver EN 933-1 acima
- / 100 g 0,01 g Filer em querosene 1a3
EN 1097-4 - / 600 g b) 0,01 g 2a3
EN 1097-5 200 g / 13 kg
(continua)
NP
EN 932-5
2014

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(conclusão)
Categoria
Intervalo de Divisão da escala
Norma Comentário recomendada da
pesagem requerida a)
balança c)
EN 1097-6 7 kg / 15 kg Secção 7
1 kg / 5 kg Secção 8 VerEN 933-1 acima
- / 1 kg Secção 9
250 g / 1,5 kg Anexo A
EN 1097-7 - / 50 g 0,001 g Provete 1a2
50 g b / 150 g b) 0,0001 g Calibração do 1
picnómetro
EN 1097-8 - / 2,5kg 0,1 g AAV 3a4
EN1097-9 1 kg / 10 kg 3a5
b b)
EN 1097-10 250 g / 28 kg 0,1 g Provete 2a4
10 g / 100 g 0,01 g Reagente 1a3
EN 1367-1 1 kg / 6 kg 0,1 g 3a4
EN 1367-2 0 / 2 kg 0,1 g 3
EN 1357-3 1 kg / 4 kg 3a5
EN 1367-4 - / 5 kg
EN 1367-5 - / 5 kg 0,5 g 3a4
EN 1744-1 0 / 10 kg 1g 3a5
0 / 1 kg 0,01 g 2a3
0 / 100 g 0,0001 g 1
EN 1744-3 - / 2 kg 0,1 g 3a4
EN 1744-4 0 / 2 kg 0,1 g
b)
0 / 100 g 0,001 g 1a2
EN 1744-5 0 / 100 g 0,0001 g 1
a)
0,1 % da massa do provete, salvo indicação em contrário.
b)
Valor estimado.
c)
Ver Quadro 1.
NP
EN 932-5
2014

p. 28 de 28

Bibliografia

[1] EN ISO/IEC 17025 General requirements for the competence of testing and calibration
laboratories (ISO/IEC 17025:2005)
[2] VIM –International vocabulary of basic and general terms in metrology, BIPM, IEC, IFCC, ISO,
IUPAC, UPAP, OIML
[3] International Organisation for Legal Metrology (OIML) (2004), Internal Recommendation
No 111, Weights of Accuracy, classes E1, E2, F1, F2, M1, M2, M3
[4] International Organisation for Legal Metrology (OIML) (2006), Internal Recommendation
No R 76-1, Non-automatic weighing instruments – Part 1: Metrological and technical
requirements – Tests

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