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EN 1439
2018
Portuguesa
Equipamentos e acessórios para GPL
Procedimentos de verificação de garrafas recarregáveis para GPL
antes, durante e após o enchimento
00
T1
C
ICS HOMOLOGAÇÃO
23.020.35 Termo de Homologação n.º 52/2018, de 2018-02-26
ELABORAÇÃO
CT 100 ( ITG)
CORRESPONDÊNCIA
Versão portuguesa da EN 1439:2017 EDIÇÃO
2018-03-15
CÓDIGO DE PREÇO
X010
00
T1
C
NORMA EUROPEIA EN 1439
EUROPÄISCHE NORM
NORME EUROPÉENNE
EUROPEAN STANDARD junho 2017
Versão portuguesa
Equipamentos e acessórios para GPL
Procedimentos de verificação de garrafas recarregáveis para GPL antes, durante e após o enchimento
Antiga República Jugoslava da Macedónia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca,
Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália,
Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República
Checa, Roménia, Sérvia, Suécia, Suíça e Turquia.
CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization
Ref. nº EN 1439:2017 Pt
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Sumário Página
Preâmbulo nacional .................................................................................................................................. 2
Preâmbulo europeu .................................................................................................................................. 6
Introdução ................................................................................................................................................. 7
1 Objetivo e campo de aplicação ............................................................................................................. 8
2 Referências normativas ......................................................................................................................... 8
3 Termos e definições ............................................................................................................................... 9
4 Segregação de garrafas antes do enchimento ..................................................................................... 10
4.1 Generalidades ....................................................................................................................................... 10
00
4.2 Garrafas aptas para enchimento............................................................................................................
4.3 Garrafas para inspeção periódica..........................................................................................................
4.4 Garrafas que necessitam de avaliação adicional ..................................................................................
10
10
11
5 Reavaliação das garrafas ...................................................................................................................... 11
6 Condições de enchimento ...................................................................................................................... 11
T1
7 Verificações após o enchimento ............................................................................................................ 12
7.1 Verificação de quantidade enchida ....................................................................................................... 12
7.2 Ações aplicáveis a garrafas com sobre/sub-enchimento ...................................................................... 12
7.3 Verificações finais ................................................................................................................................ 12
C
Anexo A (normativo) Requisitos específicos para garrafas para GPL de aço soldado ou brasado ........... 13
Anexo B (normativo) Requisitos específicos para garrafas para GPL de aço soldado de acordo com a
EN 14140 ou norma equivalente ................................................................................................................ 16
B.1 Generalidades....................................................................................................................................... 16
B.2 Procedimento para estabelecer critérios de rejeição para garrafas de aço carbono ............................. 16
B.3 Critérios de rejeição para garrafas de aço inoxidável .......................................................................... 18
Anexo C (normativo) Requisitos específicos para garrafas para GPL de alumínio soldado 21
Anexo D (normativo) Requisitos específicos para garrafas para GPL de material compósito 24
D.1 Estabelecimento de critérios de rejeição ............................................................................................. 24
D.2 Exemplos de critérios de rejeição ........................................................................................................ 24
Anexo E (normativo) Condições seguras de enchimento ....................................................................... 33
Anexo F (normativo) Fluxograma das verificações antes, durante e após o enchimento ................... 34
Anexo G (normativo) Procedimento de inspeção para garrafas sobre-moldadas (OMC).................. 35
G.1 Âmbito e descrição das garrafas ...................................................................................................... 35
G.2 Garrafas aptas para o enchimento................................................................................................... 35
G.3 Garrafas a submeter a inspeção periódica ...................................................................................... 35
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Preâmbulo europeu
A presente Norma (EN 1439:2017 foi preparada pela Comissão Técnica CEN/TC 286 “LPG equipment and
accessories”, cujo secretariado é assegurado pelo NSAI.
A esta Norma deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto idêntico seja
por adoção o mais tardar em dezembro de 2017. Todas as normas nacionais divergentes devem ser anuladas
o mais tardar em dezembro de 2017.
Pode acontecer que alguns dos elementos do presente documento sejam objeto de direitos de propriedade. O
CEN (e/ou CENELEC) não deve responsabilizado pela identificação de alguns ou de todos esses direitos.
Este documento foi preparado ao abrigo de um mandato atribuído ao CEN pela Comissão Europeia e pela
Associação Europeia do Comércio Livre.
Este documento anula e substitui a EN 1439:2008.
As alterações a este documento incluem:
00
as definições foram atualizadas e modificadas;
Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia,
Sérvia, Suécia, Suíça e Turquia.
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Introdução
Esta Norma Europeia requer o uso de substâncias e procedimentos que podem ser prejudiciais à saúde se não
forem tomadas precauções adequadas. Refere-se apenas a adequabilidade técnica e não isenta o utilizador,
em qualquer instante, do cumprimento de obrigações legais referentes à segurança e saúde.
Foi assumido durante a elaboração desta Norma que a execução das provisões nela constantes será realizada
por pessoal com qualificações e experiência adequadas. Quando for necessário tomar decisões com base em
avaliações, foi assumido que seriam tomadas por pessoas competentes com treino específico para essas
tarefas.
A proteção do ambiente é uma questão política fundamental na Europa e em outros locais, no caso das
normas elaboradas pelo CEN/TC 286 os requisitos ambientais estão cobertos na Especificação Técnica
CEN/TS 16765 [3] que deverá ser lida em conjunto com esta Norma. Esta Especificação Técnica fornece
orientação acerca dos aspetos ambientais a serem considerados no que se refere a equipamentos e acessórios
para a indústria de GPL e aborda as seguintes fases do ciclo do produto:
a) conceção;
b) produção;
c) embalagem;
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d) utilização e operação; e,
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e) eliminação.
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equivalente;
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garrafas para GPL de aço soldado sem espessura mínima de parede definida (ver EN 14140 ou norma
garrafas para GPL de alumínio soldado (ver EN 13110 [2] ou outra norma equivalente);
garrafas para GPL de compósito (ver EN 14427 ou outra norma equivalente); e
T1
garrafas sobre-moldadas (OMC).
Os requisitos específicos para os diferentes tipo de garrafas encontram-se detalhados no Anexo A, Anexo B,
Anexo C e Anexo D.
Esta Norma aplica-se às garrafas que cumprem com o RID/ADR [6][7] (incluindo garrafas com marcação pi)
e também às famílias de garrafas existentes que não cumpram com o RID/ADR.
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2 Referências normativas
Os documentos a seguir referenciados são no seu todo ou em parte, indispensáveis à aplicação deste
documento. Para as referências datadas apenas se aplica a edição citada. Para referências não datadas, aplica-
se a última edição do documento referenciado (incluindo as emendas).
EN 549 Rubber materials for seals and diaphragms for gas appliances and gas equipment
EN 1440 LPG equipment and accessories – Periodic inspection of transportable refillable LPG
cylinders
EN 1442 LPG equipment and accessories – Transportable refillable welded steel cylinders for LPG
– Design and construction
EN 10028-7 Flat products made of steels for pressure purposes – Part 7: Stainless steels
EN 12816 Transportable refillable steel and aluminium LPG cylinders – Transportable refillable
LPG cylinders – Disposal
EN 13952 LPG cylinders – Filling procedures
EN 14140 LPG equipment and accessories – Transportable refillable welded steel cylinders for
Liquefied Petroleum Gas (LPG) – Alternative design and construction
EN 14427 LPG equipment and accessories – Transportable refillable fully wrapped composite
cylinders for LPG – Design and construction
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3 Termos e definições
Para os fins da presente Norma Europeia, aplicam-se os seguintes termos e definições:
Pessoa que através da combinação de qualificação, formação, experiência e recursos adequados, é capaz de
efetuar juízos objetivos acerca de determinado assunto.
Atividades que ocorrem em intervalos definidos, tais como exame, medição, ensaio ou avaliação das
características de um recipiente sob pressão ou recetáculo sob pressão, comparando os resultados com os
requisitos específicos.
3.8 recondicionamento
Grandes reparações às garrafas, que podem incluir trabalhos a quente, soldaduras ou retirada de mossas,
realizadas por especialistas longe de potenciais fontes de misturas inflamáveis ar/gás.
3.9 tara
Somatório da massa da garrafa vazia, a massa da válvula incluindo o tubo de imersão quando aplicado, e a
massa de todas as outras partes permanentemente fixadas à garrafa quando está a ser enchida, como por
exemplo o guarda-válvulas.
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seguido.
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Garrafas com fuga ou garrafas com válvulas danificadas ou com fuga devem ser purgadas de forma segura.
Garrafas que apresentem fuga(s) no corpo devem ser abatidas de acordo com a EN 12816 (se aplicável).
Válvulas danificadas ou com fuga devem ser reparadas ou substituídas. Os vedantes das garrafas que forem
substituídos devem cumprir com os requisitos das EN 549 e EN 15202.
As válvulas podem ser removidas de uma garrafa de GPL pressurizada e recolocadas de forma segura, desde
que a instalação possua equipamento apropriado. Este equipamento deve ser operado apenas por pessoal
competente que opere de acordo com um procedimento escrito.
A instalação de enchimento deve ter meios para assegurar que, quando a válvula é colocada, a sua rosca é do
mesmo tipo da rosca da bolacha e que o seu binário de aperto cumpre com as recomendações quer do
fabricante da garrafa e quer do fabricante da válvula. O equipamento usado para colocar as válvulas deve ser
verificado, mantido e calibrado regularmente.
Os limites de rejeição para defeitos físicos, de material ou outros defeitos no corpo da garrafa ou no seu
invólucro de proteção encontram-se descritos nos Anexo A, Anexo B, Anexo C, Anexo D e Anexo G.
6 Condições de enchimento
A operação da instalação de enchimento e as verificações no enchimento devem ser realizadas de acordo
com a EN 13952.
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As garrafas não devem ser enchidas acima da quantidade segura de enchimento. A quantidade segura de
enchimento é determinada a partir da razão de enchimento seguro acordado com as autoridades competentes
nacionais relevantes de acordo com o disposto no Anexo E.
O equipamento utilizado para a verificação de fugas deve ser verificado, mantido e calibrado regularmente.
Para assegurar o correto funcionamento dos detetores de fugas na linha de enchimento deve ser realizada, no
mínimo, uma verificação no início de cada turno.
As garrafas devem ser verificadas antes da sua expedição ou armazenagem quanto à aplicação correta de
tampões ou cápsulas, proteções de válvulas e etiquetas, se requerido.
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Anexo A
(normativo)
Os limites de rejeição para defeitos físicos, de material ou outros defeitos no corpo da garrafa são indicados
nos Quadro A.1, Quadro A.2 e Quadro A.3.
Quadro A.1 – Defeitos físicos na parede da garrafa
Defeito Descrição Limite de rejeição
Empolamento visível na
Protuberância Todas
garrafa
Mossa
00
Uma depressão na garrafa
que não penetrou ou retirou
metal e cuja extensão
excede, em qualquer ponto,
2 % do diâmetro exterior da
Quando a profundidade da mossa excede 25 % da
sua extensão em qualquer pontoa)
garrafa
Quando a espessura original de parede calculada é
T1
conhecida:
A profundidade do entalhe ou corte é tal que a
Marca de ângulo vivo com
espessura restante de parede não danificada é inferior
Entalhe ou corte arrancamento ou
à espessura mínima de cálculo
deslocamento de metal
Quando a espessura original de parede calculada não
é conhecida:
C
Todas
Depressão na garrafa que Quando a dimensão da mossa, do entalhe ou do corte
Mossa com entalhe
contém um entalhe ou um excedem as dimensões de rejeição como defeitos
ou corte
corte isolados
Uma abertura ou fenda no
Fissura Todas
corpo da garrafa
Laminagem do material da
parede da garrafa podendo
apresentar-se como uma
Laminagem descontinuidade, uma Todas
fissura, um recobrimento ou
uma protuberância à
superfície
a)
A aparência (por exemplo uma mossa com arestas vivas) e a localização (por exemplo na gola da garrafa) também desempenham
um papel na avaliação da gravidade da mossa.
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Danos causados
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Aquecimento excessivo geral ou localizado de
uma garrafa, habitualmente indicado por:
Pintura chamuscada ou queimada;
Danos causados no metal pelo fogo;
Deformação da garrafa; Todas
pelo fogoa)
Fusão de partes metálicas das válvulas;
T1
Fusão de quaisquer componentes plásticos,
por exemplo anel informativo, cápsula ou
tampão
Pé mal fixo Todas
Pé danificado
Pé muito deformado Garrafa instável ou desequilibrada
Impede a normal operação da
Gola danificada Gola solta ou muito deformada
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Anexo B
(normativo)
Requisitos específicos para garrafas para GPL de aço soldado de acordo com a
EN 14140 ou norma equivalente
B.1 Generalidades
O proprietário da garrafa (ou o seu representante autorizado) deve fornecer à instalação de ensaio os critérios
de rejeição referentes aos defeitos físicos e de material e aos defeitos devidos ao calor aplicáveis à garrafa.
O procedimento para estabelecer os critérios de aceitação/ rejeição encontram-se descritos em B.2.
00
Estes critérios devem ser no mínimo os estabelecidos pelo fabricante, tendo em consideração a conceção das
condições da garrafa, por exemplo, espessura de parede, material, invólucro de proteção.
O procedimento e os registos dos resultados dos ensaios devem ser testemunhados e avaliados por uma
autoridade competente
As descrições dos defeitos em garrafas de aço carbono encontram-se definidas nos Quadro B.1, Quadro B.2 e
T1
Quadro B.3.
As descrições dos defeitos em garrafas de aço inoxidável encontram-se definidas nos Quadro B.4, Quadro
B.5 e Quadro B.6.
Os critérios de rejeição para os defeitos descritos nos Quadro B.1, Quadro B.2 e Quadro B.3 devem ser
estabelecidos de acordo com o seguinte procedimento para cada tipo de garrafa conforme definido na
EN 14140:
Para cada defeito, quatro garrafas com o mesmo defeito devem ser ensaiadas. A dimensão deste defeito
é registada. Se os defeitos nas garrafas forem de dimensões diferentes deve ser registada a dimensão do
defeito menor;
Duas garrafas devem ser submetidas ao ensaio de rebentamento conforme descrito na EN 14140 e duas
garrafas devem ser submetidas ao ensaio de fadiga conforme descrito na EN 14140;
Se as garrafas passarem nos ensaios, o defeito é aceitável. O limite de rejeição pode então ser definido
pela extensão desse defeito;
Quando todos os critérios de rejeição forem estabelecidos para um tipo de garrafa conforme definido na
EN 14140, Quadro B.1; e
Quadro B.2 e Quadro B.3 devem ser preenchidos pelo proprietário/fabricante da garrafa.
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Fissura
garrafa
00
Uma abertura ou fenda no corpo da
Todas
garrafa podendo apresentar-se como
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Laminagem uma descontinuidade, uma fissura, um
recobrimento ou uma protuberância à
superfície
a)
A aparência (por exemplo uma mossa com arestas vivas) e a localização (por exemplo na gola da garrafa) também desempenham
um papel na avaliação da gravidade da mossa.
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proteção
a)
Se a pintura se encontra chamuscada apenas de forma superficial a garrafa pode ser aceite por uma pessoa competente
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Anexo C
(normativo)
Os limites de rejeição para defeitos físicos, de material ou outros defeitos no corpo da garrafa encontram-se
nos Quadro C.1, Quadro C.2 e Quadro C.3
Quadro C.1 – Defeitos físicos na parede da garrafa
Defeito Descrição Limite de rejeição
Protuberância Empolamento visível na garrafa Todas
Uma depressão na garrafa que não Quando a profundidade da mossa
penetrou ou retirou metal e cuja excede 25 % da sua extensão em
Mossa 00
extensão excede, em qualquer
ponto, 2 % do diâmetro exterior
da garrafa
Marca de ângulo vivo com
qualquer pontoa)
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Danos causados
pelo fogoa)
00
Pintura chamuscada ou queimada;
Danos causados no metal pelo fogo;
Deformação da garrafa;
Fusão de partes metálicas das válvulas;
Todos
a)
Se a pintura se encontra chamuscada apenas de forma superficial a garrafa pode ser aceite por uma pessoa competente.
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Anexo D
(normativo)
Os critérios serão pelo menos os definidos pelo fabricante, tendo em consideração as condições de conceção
da garrafa, por exemplo, a natureza do invólucro, se existir, natureza e tipo de sistema de fibras e de resina.
O procedimento e os registos dos resultados dos ensaios devem ser testemunhados e avaliados por uma
autoridade competente.
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As descrições dos defeitos e exemplos de critérios de rejeição para defeitos físicos, de materiais ou outros
defeitos na parede da garrafa encontram-se definidas nos Quadro D.1 e Quadro D.2.
D.1.2 Procedimento
Os critérios de rejeição para os defeitos descritos nos Quadro D.1 e Quadro D.2 devem ser estabelecidos de
acordo com o seguinte procedimento para cada tipo de garrafa conforme definido na EN 14427:
C
Para cada defeito, quatro garrafas com o mesmo defeito devem ser ensaiadas. A dimensão deste defeito
deve ser registada. Se os defeitos nas garrafas forem de dimensões diferentes deve ser registada a
dimensão do menor defeito;
Duas garrafas devem ser submetidas ao ensaio de rebentamento conforme descrito na EN 14427 e duas
garrafas devem ser submetidas ao ensaio de ciclos de pressurização conforme descrito na EN 14427;
Se as garrafas passarem nos ensaios, o defeito é aceitável. O limite de rejeição pode então ser definido
pela extensão desse defeito;
Quando todos os critérios de rejeição forem definidos para cada tipo de garrafa conforme definido na
EN 14427, os Quadro D.1 e Quadro D.2 devem ser preenchidos pelo proprietário/fabricante da garrafa.
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detalhada.
Danos por calor ou fogo evidentes por Danos visíveis resultantes da exposição ao
Garrafa ou descoloração, cicatrização ou calor/ fogo. Ver Figura D.7
invólucro queimaduras na superfície do material
danificados pelo compósito, do invólucro de proteção,
calor/fogo das etiquetas ou dos componentes não
metálicos da válvula.
Corrosão da Corrosão severa
bolacha
Laminagem inter-laminar onde se
verifica a separação de camadas de fios.
Laminagem intra-laminar onde há uma
Laminagem separação de fios dentro da mesma Todas
camada.
Para exemplos ver a Figura D.3 e a
Figura D.4
a)
O diâmetro máximo da área danificada é o diâmetro do círculo menor que contém o dano.
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Figura D.1 – Dano por abrasão
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Figura D.3 – Dano por impacto em conjunto com laminagem e defeitos superficiais
C
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00
T1
C
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Nível 2
Danos por Pequenas fissuras Dano por impacto Garrafas onde tal
impacto no invólucro de que apenas afeta o dano envolve a
proteção invólucro de deformação da
proteção que pode bolacha e não são
ser reparado reparáveis
Nível 1
Nível 2
(continua)
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de compósito,
etiquetas ou
componentes não
metálicos das
válvulas.
Nível 2 Quando a jaqueta
estiver chamuscada
superficialmente, é
considerada aceitável
a reparação da
garrafa
Nível 3
Ataque Os danos por Dissolução da jaqueta Garrafas onde os
químico ataque químico termoplástica. danos químicos
não são alcançam o
Quando a jaqueta
aceitáveis invólucro de
estiver dissolvida
compósito
superficialmente, é
considerada aceitável
a reparação da garrafa
(continua)
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Anexo E
(normativo)
Condições seguras de enchimento
O volume de líquido e a pressão do GPL num recipiente fechado são função da temperatura.
As garrafas de GPL não devem estar completamente cheias de líquido às temperaturas ambiente às quais as
garrafas serão suscetíveis de ser sujeitas.
As quantidades seguras de enchimento para temperaturas de referência específicas encontram-se no
Quadro E.1. Estas temperaturas foram escolhidas de forma a contemplarem a realidade das áreas climáticas
europeias, refletindo as temperaturas médias mais baixas no norte da Europa e as temperaturas médias mais
elevadas do sul da Europa. Tal permite às autoridades competentes dos países que pretendem comercializar
00
GPL dentro de uma determinada área climática acordarem uma temperatura de referência adequada.
Com o acordo das autoridades nacionais competentes, pode ser usada outra temperatura de referência, desde
que a temperatura abaixo da qual a fase de vapor não desaparece seja 10 °C superior à temperatura de
referência escolhida.
Quando as garrafas são enchidas para utilização em áreas com diferentes temperaturas de referência, deve ser
utilizado o nível estabelecido para a mais elevada das temperaturas de referência.
T1
Quadro E.1 – Quantidade segura de enchimento
Área I
Área II Área III
(RID/ADR)
Temperatura de
50 °C 45 °C 40 °C
C
referência
Taxa de enchimento 0,95 0,95 0,95
Fórmula para cálculo da Taxa de enchimento × Taxa de enchimento ×
Taxa de × densidade da
quantidade de densidade da fase líquida densidade da fase líquida a
fase líquida a 45 °C
enchimento (kg/l) a 50 °C 40 °C
Temperatura abaixo da
qual a fase de vapor não 60 °C 55 °C 50 °C
deve desaparecer
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Anexo F
(normativo)
Fluxograma das verificações antes, durante e após o enchimento
Recondicionamento
(secção 4.4)
Enchimento
Inspeção
periódica
(secção 4.3)
Garrafas
com fuga
(secção 4.4)
00 Reavaliação
(secção 4.4/5)
Verificações pós-
enchimento
(secção 7.1/7.3)
T1
Não
OK OK
Torná-la
segura
Ação corretiva
(secção 7.2/5)
Garrafas aptas
para distribuição
C
Abate
(Secção 5)
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Anexo G
(normativo)
p. 36 de 38
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Anexo H
(informativo)
00
T1
C
Legenda:
1 tampa da válvula 6 recipiente de aço
2 válvula 7 marcas de identificação
3 indicação da tara 8 número da garrafa
4 etiqueta de identificação eletrónica 9 marcas de identificação e etiqueta de transporte
5 proteção de poliuretano contra impacto e corrosão 10 Locais possíveis para marcação após inspeção
periódica
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Bibliografia
[1] EN 12807 Transportable refillable brazed steel cylinders for liquefied petroleum gas
(LPG) – Design and Construction
[2] EN 13110 Transportable refillable welded aluminium cylinders for liquefied petroleum
gas – Design and Construction
[3] CEN/TS 16765 LPG equipment and accessories – Environmental considerations for
CEN/TC 286 standards
[4] EN ISO 14245 Gas cylinders – Specifications and testing of LPG cylinder valves – Self-
closing
[5] EN ISO 15995 Gas cylinders – Gas cylinders – Specifications and testing of LPG cylinder
[6] ADR
00
valves – Manually operated
European Agreement concerning the international carriage of Dangerous
goods by Road
[7] RID Regulations concerning the International Carriage of Dangerous Goods by
Rail
T1
C