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Universidade Federal de Pernambuco

Centro Acadêmico do Agreste - CAA


Núcleo de Tecnologia

CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO
AVALIAÇÃO OBJETIVA DA SUPERFÍCIE DE
PAVIMENTOS ASFÁLTICOS:
ÍNDICE DE GRAVIDADE GLOBAL

PROFESSOR: Renato Mahon Macêdo


E-MAIL: renatomahon@uol.com.br
O conteúdo das aulas aqui apresentadas tem caráter educacional e foi
elaborado a partir do livro pavimentação asfáltica – formação básica
para engenheiros.

Na melhor de suas possibilidades, os autores registraram o crédito


devido nas diversas informações, incluindo fotos e figuras. Nenhuma
informação deverá ser entendida como conselho ou recomendação de
qualquer ordem.
Normas
Métodos de Levantamento Sistemático de Defeitos
de Superfície em Pavimentos Asfálticos:
 Norma DNIT 005/2003 – TER (substituindo DNER-
TER 01-78):
 Defeitos nos pavimentos flexíveis e semi-rígidos:
terminologia.

 Norma DNIT 006/2003 – PRO (substituindo a


DNER PRO 08-94):
 Avaliação objetiva da superfície de pavimentos
flexíveis e semi-rígidos: procedimento.
Tipos de Patologias –
Norma DNIT 005/2003 – TER
Patologias
 F - Fissuras
 TL- Trincas Longitudinais (C-curtas e L-longas).
 TT - Trincas Transversais (C-curtas e L-longas).
 TB - Trincas interligadas de Bloco.
 TBE - Trincas interligadas de Bloco com Erosão.
 TJ - Trincas interligadas “Jacaré” ou de fadiga.
 TJE - Trincas interligadas “Jacaré” ou de fadiga com Erosão.
 ALP - Afundamentos Localizados Plásticos.
 ATP - Afundamentos na Trilha de roda Plásticos.
 ALC - Afundamento Localizado de Consolidação.
 ATC - Afundamento na Trilha de roda de Consolidação.
Tipos de Patologias –
Norma DNIT 005/2003 – TER

 E - Escorregamento do revestimento e de “massa”

 EX - Exsudação

 O - Corrugação e ondulação

 D - Desagregação, desgaste, polimento dos agregados

 P - Panelas ou buracos

 R - Remendos (RS - Superficial e RP - Profundos)


Avaliação Objetiva da Superfície de Pavimentos Flexíveis e
Semi-rígidos (DNIT-PRO 006/2003)

1. Condições de aplicação

2. Aparelhagem

3. Estações a serem inventariadas

4. Inventários das ocorrências em cada estação

5. Cálculos

6. IGG

7. Conceitos de degradação
Avaliação Objetiva da Superfície de Pavimentos Flexíveis e
Semi-rígidos (DNIT-PRO 006/2003)

1. Condições de aplicação

 Determinação de um parâmetro das condições de


superfície de um pavimento.

 Para julgamento da necessidade de prosseguir a


avaliações estruturais.
Avaliação Objetiva da Superfície de Pavimentos Flexíveis e
Semi-rígidos (DNIT-PRO 006/2003)

2. Aparelhagem

 Treliça de alumínio para determinação


da profundidade da trilha de roda.

 Equipamentos e materiais para


demarcação das estações.
Aparelhagem
Haste móvel com régua milimétrica

Hastes
fixas

Treliça de alumínio para determinação


do afundamento da trilha de roda
Avaliação Objetiva da Superfície de Pavimentos Flexíveis e
Semi-rígidos (DNIT-PRO 006/2003)

3. Estações a serem inventariadas


 Nas rodovias de pista simples, a cada 20 metros, alternados
entre faixas, sendo em cada faixa, a cada 40 metros.
 Nas rodovias de pista dupla, a cada 20 metros, na faixa
mais solicitada pelo tráfego, em cada uma das pistas.
ESTAÇÃO

6m 6m PISTA DE
. 6m ROLAMENTO

20 m 20 m
Avaliação Objetiva da Superfície de Pavimentos Flexíveis e
Semi-rígidos (DNIT-PRO 006/2003)

3. Estações a serem inventariadas


 A superfície de avaliação corresponde a 3,00m antes e
3,00m após cada uma das estacas, totalizando 6,00m de
extensão pela largura da faixa a ser avaliada.
Avaliação Objetiva da Superfície de Pavimentos Flexíveis e
Semi-rígidos (DNIT-PRO 006/2003)

4. Inventários das ocorrências em cada


estação
 Medida do afundamento na trilha de roda interna e
externa – anotar a profundidade maior obtida –
chamam-se flechas e são representadas pelas letras
TRI (trilha de roda interna) e TER (trilha de roda
externa).

 Anotar em formulário apropriado os defeitos


observados, conforme norma DNIT 005/2003-TER.
Inventário de Superfície: Exemplo
Formulário:
Inventário de Superfície
Rodovia: Via X Trecho: Operador:
sub-trecho: revestimento tipo: concreto asfáltico
data: folha:1 estaca inicial:1 estaca final: 18
Estação 1 2 3 4 5 6 7 8 9 ] 11 12 13 14 15 16 17 18
Faixa D E D E D E D E D E D E D E D E D E
Configuração da Terraplenagem A A A SMA C C SMC C C C A A SMC C C A A A
Tipo OK Sem Defeito
1 FI Fissuras
(FCI) TTC Trincas Transversais Curtas X
TTL Trincas Transversais Longas X X X X X
TLC Trincas Longitudinais Curtas X X
TLL Trincas Longitudinais Longas X X
TRR Trincas Isoladas Retração
2J Couro de Jacaré X X X X
(FCII) TB Trincas em Bloco
3 JE Couro de Jacaré c/ erosão X X X X X X X X X
(FCIII) TBE Trincas Bloco c/ erosão
4 ALP Afundamento Plástico Local X X
ATP Afundamento Plástico Trilha X X X X X X X X X X
5O Ondulação
P Panela X X
6 EX Exsudação
7D Desgaste X X X X X X X X X X X X
8R Remendo X X
ALC Afundamento Consolidação Local
ATC Afundamento Consolidação Trilha
E Escorregamento X
TRI Afundamento Trilha Interna (mm) 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 4 6 8 3 2 5 5 4
TRE Afundamento Trilha Externa (mm) 0 3 1 0 1 0 3 1 0 1 7 4 9 6 7 6 4 8
Inventário de Superfície
Designações:
 Estação: numeradas sequencialmente a cada 20 metros

 Faixa:
 D: Direita
 E: Esquerda

 Configuração de Terraplenagem:
 A: Aterro
 SMA: Seção mista
 C: Corte

 Freqüências serão computadas dos tipos 1 a 8, conforme


numeração da tabela e ainda as medidas dos
afundamentos
Avaliação Objetiva da Superfície de Pavimentos Flexíveis e
Semi-rígidos (DNIT-PRO 006/2003)

5. Cálculos

 Freqüências absolutas e relativas:

 Devem ser analisados os dados coletados e subdivididos


em segmentos que possuam as mesmas características
ou defeitos (ver exemplo).

 A partir desta subdivisão, contar o número total de


estações em cada segmento – no exemplo há dois
segmentos: o primeiro da estação 1 a 10, e o segundo da
estação 11 a 18.

 São 10 estações no primeiro segmento e 8 estações no


segundo.
Inventário de Superfície: Exemplo
Observe-se que existem dois segmentos com características e freqüências
de ocorrência distintas: o primeiro da estação 1 a 10; o segundo da 11 a 18
Inventário de Superfície
Rodovia: X Trecho: Operador:
sub-trecho: revestimento tipo: concreto asfáltico
data: folha:1 estaca inicial:1 estaca final: 18
Estação 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Faixa D E D E D E D E D E D E D E D E D E
Configuração da Terraplenagem A A A SMA C C SMC C C C A A SMC C C A A A
Tipo OK Sem Defeito
1 FI Fissuras
(FCI) TTC Trincas Transversais Curtas X
TTL Trincas Transversais Longas X X X X X
TLC Trincas Longitudinais Curtas X X
TLL Trincas Longitudinais Longas X X
TRR Trincas Isoladas Retração
2J Couro de Jacaré X X X X
(FCII) TB Trincas em Bloco
3 JE Couro de Jacaré c/ erosão X X X X X X X X X
(FCIII) TBE Trincas Bloco c/ erosão
4 ALP Afundamento Plástico Local X X
ATP Afundamento Plástico Trilha X X X X X X X X X X
5O Ondulação
P Panela X X
6 EX Exsudação
7D Desgaste X X X X X X X X X X X X
8R Remendo X X
ALC Afundamento Consolidação Local
ATC Afundamento Consolidação Trilha
E Escorregamento X
TRI Afundamento Trilha Interna (mm) 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 4 6 8 3 2 5 5 4
TRE Afundamento Trilha Externa (mm) 0 3 1 0 1 0 3 1 0 1 7 4 9 6 7 6 4 8
Avaliação Objetiva da Superfície de Pavimentos Flexíveis e
Semi-rígidos (DNIT-PRO 006/2003)

5.Cálculos
 Os defeitos são agrupados nesta norma em 8 tipos, além
das medidas referentes aos afundamentos nas trilhas de
roda.
 Tipo 1: Fissuras e Trincas isoladas.
 Tipo 2: Fissuras interligadas Jacaré ou Bloco.
 Tipo 3: Fissuras interligadas Jacaré ou Bloco com erosão.
 Tipo 4: Afundamentos plásticos e por consolidação.
 Tipo 5: Ondulação, Panela e Escorregamento.
 Tipo 6: Exsudação.
 Tipo 7: Desgaste.
 Tipo 8: Remendo.
Avaliação Objetiva da Superfície de Pavimentos Flexíveis e
Semi-rígidos (DNIT-PRO 006/2003)

5. Cálculos
 Freqüências absolutas e relativas
fr = fa x 100/n

Onde:
 fr = freqüência relativa do defeito ou do tipo;
 fa = freqüência absoluta (número de vezes que o defeito
ou o tipo de defeito ocorreu num mesmo segmento);
 n = número de estações inventariadas em um segmento.
Avaliação Objetiva da Superfície de Pavimentos Flexíveis e
Semi-rígidos (DNIT-PRO 006/2003)

5. Cálculos

 Freqüências absolutas e relativas:


 Para efeito de cálculo da freqüência em cada
estação, serão observados os defeitos por tipo
(coluna 1 - formulário de inventário). Ou seja,
defeitos diferentes, mas pertencentes ao
mesmo tipo (exemplo tipo 5: Ondulação e
Panela), contam uma única vez, mesmo que
ocorram simultaneamente.
 Ver exemplos nas estações 5 e 11.
Inventário de Superfície: Exemplo
Estação 5 possui dois defeitos do Grupo 1: contabiliza apenas 1, e
a Estação 11 possui dois defeitos do Grupo 4: contabiliza apenas 1.
Inventário de Superfície
Rodovia: X Trecho: Operador:
sub-trecho: revestimento tipo: concreto asfáltico
data: folha:1 estaca inicial:1 estaca final: 18
Estação 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Faixa D E D E D E D E D E D E D E D E D E
Configuração da Terraplenagem A A A SMA C C SMC C C C A A SMC C C A A A
Tipo OK Sem Defeito
1 FI Fissuras
(FCI) TTC Trincas Transversais Curtas X
TTL Trincas Transversais Longas X X X X X
TLC Trincas Longitudinais Curtas X X
TLL Trincas Longitudinais Longas X X
TRR Trincas Isoladas Retração
2J Couro de Jacaré X X X X
(FCII) TB Trincas em Bloco
3 JE Couro de Jacaré c/ erosão X X X X X X X X X
(FCIII) TBE Trincas Bloco c/ erosão
4 ALP Afundamento Plástico Local X X
ATP Afundamento Plástico Trilha X X X X X X X X X X
5O Ondulação
P Panela X X
6 EX Exsudação
7D Desgaste X X X X X X X X X X X X
8R Remendo X X
ALC Afundamento Consolidação Local
ATC Afundamento Consolidação Trilha
E Escorregamento X
TRI Afundamento Trilha Interna (mm) 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 4 6 8 3 2 5 5 4
TRE Afundamento Trilha Externa (mm) 0 3 1 0 1 0 3 1 0 1 7 4 9 6 7 6 4 8
Avaliação Objetiva da Superfície de Pavimentos Flexíveis e
Semi-rígidos (DNIT-PRO 006/2003)

5. Cálculos
 Freqüências absolutas e relativas:
 Para efeito de ponderação, quando em uma mesma estação
forem constatadas ocorrências tipo 1, 2 e 3 (relativas às
Fendas), só considerar as do tipo 3 para o cálculo da
freqüência relativa em percentagem (fr) e índice de
gravidade individual (IGI); do mesmo modo, quando forem
verificadas ocorrências dos tipos 1 e 2 em uma mesma
estação, só considerar as do tipo 2. Quando somente
ocorrerem as tipo 1, considerá-las.

 Ver exemplos nas estações 4 e 7 no primeiro segmento, e


nas estações 11, 14, 15 e 16 no segundo segmento. Na
estação 4, por exemplo, o tipo 2 prevalece sobre o tipo 1.
Inventário de Superfície: Exemplo
Estação 4 possui trincas do tipo 1 e 2: prevalece apenas o 2 – mais grave; e
a Estação 7 possui defeitos do tipo 1 e 3, prevalece apenas o 3 – mais grave.
Inventário de Superfície
Rodovia: X Trecho: Operador:
sub-trecho: revestimento tipo: concreto asfáltico
data: folha:1 estaca inicial:1 estaca final: 18
Estação 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Faixa D E D E D E D E D E D E D E D E D E
Configuração da Terraplenagem A A A SMA C C SMC C C C A A SMC C C A A A
Tipo OK Sem Defeito
1 FI Fissuras
(FCI) TTC Trincas Transversais Curtas X
TTL Trincas Transversais Longas X X X X X
TLC Trincas Longitudinais Curtas X X
TLL Trincas Longitudinais Longas X X
TRR Trincas Isoladas Retração
2J Couro de Jacaré X X X X
(FCII) TB Trincas em Bloco
3 JE Couro de Jacaré c/ erosão X X X X X X X X X
(FCIII) TBE Trincas Bloco c/ erosão
4 ALP Afundamento Plástico Local X X
ATP Afundamento Plástico Trilha X X X X X X X X X X
5O Ondulação
P Panela X X
6 EX Exsudação
7D Desgaste X X X X X X X X X X X X
8R Remendo X X
ALC Afundamento Consolidação Local
ATC Afundamento Consolidação Trilha
E Escorregamento X
TRI Afundamento Trilha Interna (mm) 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 4 6 8 3 2 5 5 4
TRE Afundamento Trilha Externa (mm) 0 3 1 0 1 0 3 1 0 1 7 4 9 6 7 6 4 8
Exemplo: Cálculo das Freqüências Relativas

Segmento 1
Tipo Natureza do Defeito Frequência absoluta Frequência Relativa Fator de Ponderação Indice de Gravidade Individual
1 (FCI) F,TTC,TTL,TLC,TLL,TRR 3 30,0% 0,2
2 (FCII) J,TB 2 20,0% 0,5
3 (FCIiI) JE,TBE 3 30,0% 0,8
4 ALP, ATP 3 30,0% 0,9
5 O,P 0 0,0% 1,0
6 E 0 0,0% 0,5
7 D 5 50,0% 0,3
8 R 0 0,0% 0,6
9 F= (TRI+TRE)/2 TRI= TRE= F=
10 FV = (TRIv + TREv)/2 TRIv= TREv= FV=
Número de Estações Inventariadas: 10 IGI = (F x 1/4) quando F < 30 IGI = FV quando FV < 50
Indice de Gravidade Global IGI = 40 quando F > 30 IGI = 50 quando FV > 50

Por exemplo: há 3 estações com defeitos do tipo 3, então a freqüência


absoluta fa é 3, e a freqüência relativa fr é (3/10)x100, ou seja 30%, pois
há 10 estações no total neste segmento.
Avaliação Objetiva da Superfície de Pavimentos Flexíveis e
Semi-rígidos (DNIT-PRO 006/2003)

5. Cálculos
 Índice de Gravidade Individual (IGI)

IGI = fr x fp

Onde:
 fr = freqüência relativa.
 fp = fator de ponderação (pré-fixado pela Norma).
Valor do Fator de Ponderação
Exemplo: Cálculo do IGI

Segmento 1
Tipo Natureza do Defeito Frequência absoluta Frequência Relativa Fator de Ponderação Indice de Gravidade Individual
1 (FCI) F,TTC,TTL,TLC,TLL,TRR 3 30,0% 0,2 6,00
2 (FCII) J,TB 2 20,0% 0,5 10,00
3 (FCIiI) JE,TBE 3 30,0% 0,8 24,00
4 ALP, ATP 3 30,0% 0,9 27,00
5 O,P 0 0,0% 1,0 0,00
6 E 0 0,0% 0,5 0,00
7 D 5 50,0% 0,3 15,00
8 R 0 0,0% 0,6 0,00
9 F= (TRI+TRE)/2 TRI= TRE= F=
10 FV = (TRIv + TREv)/2 TRIv= TREv= FV=
Número de Estações Inventariadas: 10 IGI = (F x 1/4) quando F < 30 IGI = FV quando FV < 50
Indice de Gravidade Global IGI = 40 quando F > 30 IGI = 50 quando FV > 50

Exemplo: Para os defeitos do tipo 7, IGI = 50% x 0,3 = 15,00.


Avaliação Objetiva da Superfície de Pavimentos Flexíveis e
Semi-rígidos (DNIT-PRO 006/2003)

5.Cálculos

 Afundamentos ou flechas nas trilhas de roda Freqüências:

 TRE = média das flechas nas trilhas de roda externas em


mm.

 TRI = média das flechas nas trilhas de roda internas em


mm.

 TREv = variância nas flechas das trilhas de roda externas.

 TRIv = variância nas flechas das trilhas de roda internas.


Inventário de Superfície: Exemplo

Inventário de Superfície
Rodovia: X Trecho: Operador:
sub-trecho: revestimento tipo: concreto asfáltico
data: folha:1 estaca inicial:1 estaca final: 18
Estação 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Faixa D E D E D E D E D E D E D E D E D E
Configuração da Terraplenagem A A A SMA C C SMC C C C A A SMC C C A A A
Tipo OK Sem Defeito
1 FI Fissuras
(FCI) TTC Trincas Transversais Curtas X
TTL Trincas Transversais Longas X X X X X
TLC Trincas Longitudinais Curtas X X
TLL Trincas Longitudinais Longas X X
TRR Trincas Isoladas Retração
2J Couro de Jacaré X X X X
(FCII) TB Trincas em Bloco
3 JE Couro de Jacaré c/ erosão X X X X X X X X X
(FCIII) TBE Trincas Bloco c/ erosão
4 ALP Afundamento Plástico Local X X
ATP Afundamento Plástico Trilha X X X X X X X X X X
5O Ondulação
P Panela X X
6 EX Exsudação
7D Desgaste X X X X X X X X X X X X
8R Remendo X X
ALC Afundamento Consolidação Local
ATC Afundamento Consolidação Trilha
E Escorregamento X
TRI Afundamento Trilha Interna (mm) 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 4 6 8 3 2 5 5 4
TRE Afundamento Trilha Externa (mm) 0 3 1 0 1 0 3 1 0 1 7 4 9 6 7 6 4 8
Exemplo: Cálculo do F e FV
Segmento 1
Tipo Natureza do Defeito Frequência absoluta Frequência Relativa Fator de Ponderação Indice de Gravidade Individual
1 (FCI) F,TTC,TTL,TLC,TLL,TRR 3 30,0% 0,2 6,00
2 (FCII) J,TB 2 20,0% 0,5 10,00
3 (FCIiI) JE,TBE 3 30,0% 0,8 24,00
4 ALP, ATP 3 30,0% 0,9 27,00
5 O,P 0 0,0% 1,0 0,00
6 E 0 0,0% 0,5 0,00
7 D 5 50,0% 0,3 15,00
8 R 0 0,0% 0,6 0,00
9 F= (TRI+TRE)/2 em mm TRI=0,2 TRE=1,0 F=0,6 0,15
10 FV = (TRIv + TREv)/2 TRIv=0,18 TREv=1,33 FV=0,76 0,76
Número de Estações Inventariadas: 10 IGI = (F x 1/4) quando F < 30 IGI = FV quando FV < 50
Indice de Gravidade Global IGI = 40 quando F > 30 IGI = 50 quando FV > 50

Observe-se que neste segmento as flechas das trilhas de roda não são
preponderantes no cálculo do IGG, pois são pouco significativas. No entanto,
elas pesam no cálculo pelo defeito do tipo 4.

Variância (V )   2
Avaliação Objetiva da Superfície de Pavimentos Flexíveis e
Semi-rígidos (DNIT-PRO 006/2003)

6. Índice de Gravidade Global (IGG)

 Valor numérico, obtido por meio da avaliação de


defeitos na superfície de pavimentos flexíveis e
semi-rígidos, por amostragem, que visa refletir o
estado do pavimento.

IGG =  IGI
Exemplo: Cálculo do IGG
Segmento 1
Tipo Natureza do Defeito Frequência absoluta Frequência Relativa Fator de Ponderação Indice de Gravidade Individual
1 (FCI) F,TTC,TTL,TLC,TLL,TRR 3 30,0% 0,2 6,00
2 (FCII) J,TB 2 20,0% 0,5 10,00
3 (FCIiI) JE,TBE 3 30,0% 0,8 24,00
4 ALP, ATP 3 30,0% 0,9 27,00
5 O,P 0 0,0% 1,0 0,00
6 E 0 0,0% 0,5 0,00
7 D 5 50,0% 0,3 15,00
8 R 0 0,0% 0,6 0,00
9 F= (TRI+TRE)/2 em mm TRI=0,2 TRE=1,0 F=0,6 0,15
10 FV = (TRIv + TREv)/2 TRIv=0,18 TREv=1,33 FV=0,76 0,76
Número de Estações Inventariadas: 10 IGI = (F x 1/4) quando F < 30 IGI = FV quando FV < 50
Indice de Gravidade Global 83 IGI = 40 quando F > 30 IGI = 50 quando FV > 50

Observe-se que neste segmento as flechas das trilhas de roda não são
preponderantes no cálculo do IGG, pois são pouco significativas. No entanto,
elas pesam no cálculo pelo defeito do tipo 4.
Avaliação Objetiva da Superfície de Pavimentos Flexíveis e
Semi-rígidos (DNIT-PRO 006/2003)

7. Conceitos de Degradação Norma DNIT


006/2003

Conceitos Limites de IGG


Ótimo 0 – 20
Bom 21 – 40
Regular 41 – 80
Ruim 81 – 160
Péssimo maior que 160
Avaliação Objetiva da Superfície de Pavimentos Flexíveis e
Semi-rígidos (DNIT-PRO 006/2003)

 Para o primeiro segmento:

IGG = 83

Portanto, o conceito de degradação é RUIM.


Avaliação Objetiva da Superfície de Pavimentos Flexíveis e
Semi-rígidos (DNIT-PRO 006/2003)

Exercício:

Calcule o IGG para o segundo


segmento e classifique-o segundo os
conceitos de degradação.
Avaliação Objetiva da Superfície de Pavimentos Flexíveis e
Semi-rígidos (DNIT-PRO 006/2003)

Segmento 2
Tipo Natureza do Defeito Frequência absoluta Frequência Relativa Fator de Ponderação Indice de Gravidade Individual
1 (FCI) F,TTC,TTL,TLC,TLL,TRR 0,2
2 (FCII) J,TB 0,5
3 (FCIiI) JE,TBE 0,8
4 ALP, ATP 0,9
5 O,P 1,0
6 E 0,5
7 D 0,3
8 R 0,6
9 F= (TRI+TRE)/2 em mm TRI= TRE= F=
10 FV = (TRIv + TREv)/2 TRIv= TREv= FV=
Número de Estações Inventariadas: 8 IGI = (F x 1/4) quando F < 30 IGI = FV quando FV < 50
Indice de Gravidade Global IGI = 40 quando F > 30 IGI = 50 quando FV > 50

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