Você está na página 1de 77

Defeitos de Superfície de

Pavimentos Asfálticos

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Conceituação

Os Defeitos de Superfície são


os danos ou deteriorações na
superfície dos pavimentos asfálticos
que podem ser identificados a olho
nu e classificados segundo uma
terminologia normalizada.

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Normas

Métodos de Levantamento Sistemático de


Defeitos de Superfície em Pavimentos Asfálticos

 Norma DNIT 005/2003 – TER (substituindo DNER-


TER 01-78) - Defeitos nos pavimentos flexíveis e
semi-rígidos: terminologia.

 Norma DNIT 006/2003 – PRO (substituindo a DNER


PRO 08-94) - Avaliação objetiva da superfície de
pavimentos flexíveis e semi-rígidos: procedimento.

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Tipos de Defeitos

A. Fendas (fissuras e trincas) – DNIT 005/2003 TER

 Qualquer descontinuidade na superfície do


pavimento que conduza a aberturas de menor ou
maior porte:

– Fissuras: fenda de largura capilar, perceptível a


olho nu apenas a distâncias inferiores a 1,5
metros.

– Trinca: fenda facilmente visível a olho nu.

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Tipos de Defeitos
A. Fendas: Tipos

 Fissura (FI).

 Trinca Longitudinal Curta (TLC) ou Longa (TLL).

 Trinca Transversal Curta (TTC) ou Longa (TTL).

 Trincas Interligadas tipo “Couro de Jacaré”, sem


erosão acentuada nas bordas (J) ou com erosão
(JE).

 Trinca Isolada de Retração (TRR).

 Trincas Interligadas tipo “Bloco”, sem erosão


acentuada nas bordas (TB) ou com erosão
(TBE).
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Tipos de Defeitos
A. Fendas: Classe das Fendas

 FC-1: trincas cujas aberturas são menores que 1,0mm.

 FC-2: trincas cujas aberturas são superiores a 1,0mm, sem


erosão nas bordas.

 FC-3: trincas cujas aberturas são superiores a 1,0mm, com


erosão nas bordas.

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Fissuras e Trincas

TLC - Trinca isolada Longitudinal Curta


(até 100 cm de extensão)
TRR - Trinca de Retração Térmica
(temperaturas baixas)

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Trincas

TLL - Trinca
Longitudinal Longa
(devido ao tráfego)

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Trincas

TLL - Trincas Longitudinais Longas – FC2


(ruptura por solicitação do tráfego: queda de
resistência da base por aumento de umidade
vinda do acostamento permeável)

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Trincas
Trinca não atribuída à fadiga -
Reflexão das trincas da base

TBE - Trinca interligada de Bloco com Erosão TB - Trinca interligada de Bloco


Base de solo-cal sem erosão
Base de solo-cimento

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Trincas
Trinca não atribuída à fadiga -
Reflexão de base

TB - Trinca interligada
de Bloco sem erosão
Base de
paralelepípedos

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Trincas
Trincas interligadas -
“jacaré” decorrentes de fadiga

Vista Geral Detalhe

J - trinca interligada “Jacaré” sem erosão

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Trincas

erosão

JE - trinca interligada “Jacaré” JE - trinca interligada


com Erosão acentuada “Jacaré” com início de
Erosão nas bordas

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Inventário de Superfície:
Exemplo
Formulário:
Inventário de Superfície
Rodovia: Via X Trecho: Operador:
sub-trecho: revestimento tipo: concreto asfáltico
data: folha:1 estaca inicial:1 estaca final: 18
Estação 1 2 3 4 5 6 7 8 9 ] 11 12 13 14 15 16 17 18
Faixa D E D E D E D E D E D E D E D E D E
Configuração da Terraplenagem A A A SMA C C SMC C C C A A SMC C C A A A
Tipo OK Sem Defeito
1 FI Fissuras
(FCI) TTC Trincas Transversais Curtas X
TTL Trincas Transversais Longas X X X X X
TLC Trincas Longitudinais Curtas X X
TLL Trincas Longitudinais Longas X X
TRR Trincas Isoladas Retração
2J Couro de Jacaré X X X X
(FCII) TB Trincas em Bloco
3 JE Couro de Jacaré c/ erosão X X X X X X X X X
(FCIII) TBE Trincas Bloco c/ erosão
4 ALP Afundamento Plástico Local X X
ATP Afundamento Plástico Trilha X X X X X X X X X X
5O Ondulação
P Panela X X
6 EX Exsudação
7D Desgaste X X X X X X X X X X X X
8R Remendo X X
ALC Afundamento Consolidação Local
ATC Afundamento Consolidação Trilha
E Escorregamento X
TRI Afundamento Trilha Interna (mm) 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 4 6 8 3 2 5 5 4
TRE Afundamento Trilha Externa (mm)
ASFALTOS 0 3 1 0 1 0 3 1 0 1 7 4 9 6 7 6 4 8
Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Tipos de Defeitos

B. Afundamentos – DNIT 005/2003 TER


 Devido à fluência plástica de uma ou mais camadas, ou
ainda do subleito:
 Local: afundamento localizado, atingindo extensão de
até 6 metros;
 Trilha: afundamento localizado na região de trilhas de
roda, com mais de 6 metros de extensão.

 Devido à consolidação diferencial ocorrente em camadas


do pavimento ou do subleito:
 Local: afundamento localizado, atingindo extensão de
até 6 metros;
 Trilha: afundamento localizado na região de trilhas de
roda, com mais de 6 metros de extensão.

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Tipos de Defeitos

B. Afundamentos – DNIT 005/2003 TER

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Afundamentos Plásticos
Longitudinais nas Trilhas de Roda

ATP - Afundamento na Trilha Plástico

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Afundamentos Plásticos
Longitudinais nas Trilhas de Roda

Foto: Edson de Moura

ATP - Afundamento na Trilha Plástico


(em estradas rurais)
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Afundamentos
Plásticos Localizados

ALP - Afundamento
Local Plástico

Foto: Patricia Barboza da Silva

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Afundamentos de Consolidação
nas Trilhas de Roda

ATP -
Afundamento
em Trilha por
Consolidação

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Afundamentos de
Consolidação Localizados

ALC - Afundamento
Local de
Consolidação

Foto: Edson de Moura

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Afundamento por Consolidação
Diferencial

Local de recalque
(galeria de água canalizada e pista com consolidação)

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Inventário de Superfície:
Exemplo
Formulário:
Inventário de Superfície
Rodovia: Via X Trecho: Operador:
sub-trecho: revestimento tipo: concreto asfáltico
data: folha:1 estaca inicial:1 estaca final: 18
Estação 1 2 3 4 5 6 7 8 9 ] 11 12 13 14 15 16 17 18
Faixa D E D E D E D E D E D E D E D E D E
Configuração da Terraplenagem A A A SMA C C SMC C C C A A SMC C C A A A
Tipo OK Sem Defeito
1 FI Fissuras
(FCI) TTC Trincas Transversais Curtas X
TTL Trincas Transversais Longas X X X X X
TLC Trincas Longitudinais Curtas X X
TLL Trincas Longitudinais Longas X X
TRR Trincas Isoladas Retração
2J Couro de Jacaré X X X X
(FCII) TB Trincas em Bloco
3 JE Couro de Jacaré c/ erosão X X X X X X X X X
(FCIII) TBE Trincas Bloco c/ erosão
4 ALP Afundamento Plástico Local X X
ATP Afundamento Plástico Trilha X X X X X X X X X X
5O Ondulação
P Panela X X
6 EX Exsudação
7D Desgaste X X X X X X X X X X X X
8R Remendo X X
ALC Afundamento Consolidação Local
ATC Afundamento Consolidação Trilha
E Escorregamento X
TRI Afundamento Trilha Interna (mm) 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 4 6 8 3 2 5 5 4
TRE Afundamento Trilha Externa (mm)
ASFALTOS 0 3 1 0 1 0 3 1 0 1 7 4 9 6 7 6 4 8
Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Escorregamento de
“Massa” devido à Fluência

E - Escorregamento

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Escorregamento do Revestimento por
Deficiência na Pintura de Ligação
E - Escorregamento

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Exsudação do Ligante
Asfáltico

EX - exsudação

Foto: Edson de Moura

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Corrugação e Ondulação

O - corrugação
(pequeno comprimento de onda:
ordem de centímetros)
(principalmente por fluência ou instabilidade)

O - ondulação
(grande comprimento de onda:
ordem de metro)
(principalmente por
adensamento diferencial do
subleito ou drenagem deficiente
do subleito)
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Corrugação
O - corrugação
(pequeno comprimento de onda:
ordem de centímetros)

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Descolamento devido a Problemas
de Adesividade entre Ligante
Asfáltico e Agregado

D - Descolamento
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Desagregação ou Desgaste
Polimento de Agregados

D - Desgaste – remoção
de ligante e mástique

Foto: Patrícia Barboza da Silva

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Desagregação ou Desgaste
Polimento de Agregados

D - Desgaste – remoção
de ligante e mástique

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Desagregação ou Desgaste
Polimento de Agregados

D - Desgaste – remoção
de ligante e mástique
e Polimento do agregado

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Panelas

P - Panela ou buraco

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Panelas

P - Panela ou buraco
(remoção do revestimento asfáltico
da camada asfáltica subjacente)
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Panelas

P - Panela ou buraco
(remoção do tratamento superficial asfáltico da base)

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Remendos
RS - Remendo Superficial
RP - Remendo Profundo
P - Panela

Foto: Daniel Rodrigues Aldiguieri

R - Remendo R - Remendo

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Remendos

R - Remendo

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Remendos
R - Remendo (em grandes áreas)

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Inventário de Superfície:
Exemplo
Formulário:
Inventário de Superfície
Rodovia: Via X Trecho: Operador:
sub-trecho: revestimento tipo: concreto asfáltico
data: folha:1 estaca inicial:1 estaca final: 18
Estação 1 2 3 4 5 6 7 8 9 ] 11 12 13 14 15 16 17 18
Faixa D E D E D E D E D E D E D E D E D E
Configuração da Terraplenagem A A A SMA C C SMC C C C A A SMC C C A A A
Tipo OK Sem Defeito
1 FI Fissuras
(FCI) TTC Trincas Transversais Curtas X
TTL Trincas Transversais Longas X X X X X
TLC Trincas Longitudinais Curtas X X
TLL Trincas Longitudinais Longas X X
TRR Trincas Isoladas Retração
2J Couro de Jacaré X X X X
(FCII) TB Trincas em Bloco
3 JE Couro de Jacaré c/ erosão X X X X X X X X X
(FCIII) TBE Trincas Bloco c/ erosão
4 ALP Afundamento Plástico Local X X
ATP Afundamento Plástico Trilha X X X X X X X X X X
5O Ondulação
P Panela X X
6 EX Exsudação
7D Desgaste X X X X X X X X X X X X
8R Remendo X X
ALC Afundamento Consolidação Local
ATC Afundamento Consolidação Trilha
E Escorregamento X
TRI Afundamento Trilha Interna (mm) 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 4 6 8 3 2 5 5 4
TRE Afundamento Trilha Externa (mm)
ASFALTOS 0 3 1 0 1 0 3 1 0 1 7 4 9 6 7 6 4 8
Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Outros Defeitos que Não Constam
da Norma DNIT 005/2003 TER

 Segregação - concentração de agregados graúdos


decorrente de separação dos mesmos do mástique
asfáltico.

 Bombeamento de finos - surgimento de finos na


superfície, que sobem pela ação da água, que, sob
pressão devido ao tráfego, vem à superfície pela
trincas do revestimento asfáltico.

 Falha de bico em tratamentos superficiais - gerado


pela ausência ou redução de taxa de emulsão ou CAP
nos tratamentos superficiais, provocando o
desprendimento de agregados.

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Segregação
Concentração de agregados graúdos decorrente de separação dos
mesmos do mástique asfáltico – por problemas de graduação, usinagem
ou temperatura heterogênea na aplicação

Segregação

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Bombeamento de Finos
Finos

Foto: Patrícia Barboza da Silva Foto: Valmir Bonfim

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Falha de Bico – Redução ou Ausência
Localizada de Ligante Asfáltico

Falha
(falta ligante para
fixar os agregados)

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Redução ou Ausência Localizada de Ligante
Asfáltico – Falta de Fixação dos Agregados

Pneus de
caminhões
passaram sobre
– a emulsão logo
após aplicação

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Medição de Afundamento nas
Trilhas de Roda

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Avaliação Objetiva da Superfície
de Pavimentos Asfálticos:

ÍNDICE DE GRAVIDADE GLOBAL

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Normas
Métodos de Levantamento Sistemático de Defeitos
de Superfície em Pavimentos Asfálticos:

 Norma DNIT 005/2003 – TER (substituindo DNER-


TER 01-78):
 Defeitos nos pavimentos flexíveis e semi-rígidos:
terminologia.

 Norma DNIT 006/2003 – PRO (substituindo a DNER


PRO 08-94):
 Avaliação objetiva da superfície de pavimentos
flexíveis e semi-rígidos: procedimento.

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Tipos de Patologias –
Norma DNIT 005/2003 – TER
Patologias
 F - Fissuras.
 TL- Trincas Longitudinais (C-curtas e L-longas).
 TT - Trincas Transversais (C-curtas e L-longas).
 TB - Trincas interligadas de Bloco.
 TBE - Trincas interligadas de Bloco com Erosão.
 TJ - Trincas interligadas “Jacaré” ou de fadiga.
 TJE - Trincas interligadas “Jacaré” ou de fadiga com Erosão.
 ALP - Afundamentos Localizados Plásticos.
 ATP - Afundamentos na Trilha de Roda Plásticos.
 ALC - Afundamento Localizado de Consolidação.
 ATC - Afundamento na Trilha de Roda de Consolidação.

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Tipos de Patologias –
Norma DNIT 005/2003 – TER

 E - Escorregamento do revestimento e de “massa”

 EX - Exsudação

 O - Corrugação e ondulação

 D - Desagregação, desgaste, polimento dos agregados

 P - Panelas ou buracos

 R - Remendos (RS - Superficial e RP - Profundos)

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Avaliação Objetiva da Superfície de
Pavimentos Flexíveis e Semi-rígidos
(DNIT-PRO 006/2003)

1. Condições de aplicação

2. Aparelhagem

3. Estações a serem inventariadas

4. Inventários das ocorrências em cada estação

5. Cálculos

6. IGG

7. Conceitos de degradação

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Avaliação Objetiva da Superfície de
Pavimentos Flexíveis e Semi-rígidos
(DNIT-PRO 006/2003)

1. Condições de aplicação

 Determinação de um parâmetro das


condições de superfície de um
pavimento.

 Para julgamento da necessidade de


prosseguir a avaliações estruturais.

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Avaliação Objetiva da Superfície de
Pavimentos Flexíveis e Semi-rígidos
(DNIT-PRO 006/2003)

2. Aparelhagem

 Treliça de alumínio para determinação


da profundidade da trilha de roda.

 Equipamentos e materiais para


demarcação das estações.

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Aparelhagem
Haste móvel com régua milimétrica

Hastes
fixas

Treliça de alumínio para determinação


do afundamento da trilha de roda
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Avaliação Objetiva da Superfície de
Pavimentos Flexíveis e Semi-rígidos
(DNIT-PRO 006/2003)

3. Estações a serem inventariadas


 Nas rodovias de pista simples, a cada 20
metros, alternados entre faixas, sendo em cada
faixa, a cada 40 metros.

 Nas rodovias de pista dupla, a cada 20 metros,


na faixa mais solicitada pelo tráfego, em cada
uma das pistas.

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Avaliação Objetiva da Superfície de
Pavimentos Flexíveis e Semi-rígidos
(DNIT-PRO 006/2003)

3. Estações a serem inventariadas


 A superfície de avaliação corresponde a 3,00m antes e
3,00m após cada uma das estacas, totalizando 6,00m
de extensão pela largura da faixa a ser avaliada.

ESTAÇÃO

6m 6m PISTA DE
. 6m ROLAMENTO

20 m 20 m

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Avaliação Objetiva da Superfície de
Pavimentos Flexíveis e Semi-rígidos
(DNIT-PRO 006/2003)

4. Inventários das ocorrências em cada


estação
 Medida do afundamento na trilha de roda
interna e externa – anotar a profundidade
maior obtida – chamam-se flechas e são
representadas pelas letras TRI (trilha de roda
interna) e TRE (trilha de roda externa).

 Anotar em formulário apropriado os defeitos


observados, conforme norma DNIT 005/2003-
TER.

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Inventário de Superfície:
Exemplo
Formulário:
Inventário de Superfície
Rodovia: Via X Trecho: Operador:
sub-trecho: revestimento tipo: concreto asfáltico
data: folha:1 estaca inicial:1 estaca final: 18
Estação 1 2 3 4 5 6 7 8 9 ] 11 12 13 14 15 16 17 18
Faixa D E D E D E D E D E D E D E D E D E
Configuração da Terraplenagem A A A SMA C C SMC C C C A A SMC C C A A A
Tipo OK Sem Defeito
1 FI Fissuras
(FCI) TTC Trincas Transversais Curtas X
TTL Trincas Transversais Longas X X X X X
TLC Trincas Longitudinais Curtas X X
TLL Trincas Longitudinais Longas X X
TRR Trincas Isoladas Retração
2J Couro de Jacaré X X X X
(FCII) TB Trincas em Bloco
3 JE Couro de Jacaré c/ erosão X X X X X X X X X
(FCIII) TBE Trincas Bloco c/ erosão
4 ALP Afundamento Plástico Local X X
ATP Afundamento Plástico Trilha X X X X X X X X X X
5O Ondulação
P Panela X X
6 EX Exsudação
7D Desgaste X X X X X X X X X X X X
8R Remendo X X
ALC Afundamento Consolidação Local
ATC Afundamento Consolidação Trilha
E Escorregamento X
TRI Afundamento Trilha Interna (mm) 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 4 6 8 3 2 5 5 4
TRE Afundamento Trilha Externa (mm)
ASFALTOS 0 3 1 0 1 0 3 1 0 1 7 4 9 6 7 6 4 8
Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Inventário de Superfície

Designações:
 Estação: numeradas sequencialmente a cada 20 metros

 Faixa:
 D: Direita
 E: Esquerda

 Configuração de Terraplenagem:
 A: Aterro
 SMA: Seção mista
 C: Corte

 Freqüências serão computadas dos tipos 1 a 8,


conforme numeração da tabela e ainda as medidas dos
afundamentos

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Avaliação Objetiva da Superfície de
Pavimentos Flexíveis e Semi-rígidos
(DNIT-PRO 006/2003)

5. Cálculos
 Freqüências absolutas e relativas:

 Devem ser analisados os dados coletados e


subdivididos em segmentos que possuam as mesmas
características ou defeitos (ver exemplo).

 A partir desta subdivisão, contar o número total de


estações em cada segmento – no exemplo há dois
segmentos: o primeiro da estação 1 a 10, e o segundo
da estação 11 a 18.

 São 10 estações no primeiro segmento e 8 estações no


segundo.

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Inventário de Superfície:
Exemplo
Observe-se que existem dois segmentos com características e freqüências
de ocorrência distintas: o primeiro da estação 1 a 10; o segundo da 11 a 18
Inventário de Superfície
Rodovia: X Trecho: Operador:
sub-trecho: revestimento tipo: concreto asfáltico
data: folha:1 estaca inicial:1 estaca final: 18
Estação 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Faixa D E D E D E D E D E D E D E D E D E
Configuração da Terraplenagem A A A SMA C C SMC C C C A A SMC C C A A A
Tipo OK Sem Defeito
1 FI Fissuras
(FCI) TTC Trincas Transversais Curtas X
TTL Trincas Transversais Longas X X X X X
TLC Trincas Longitudinais Curtas X X
TLL Trincas Longitudinais Longas X X
TRR Trincas Isoladas Retração
2J Couro de Jacaré X X X X
(FCII) TB Trincas em Bloco
3 JE Couro de Jacaré c/ erosão X X X X X X X X X
(FCIII) TBE Trincas Bloco c/ erosão
4 ALP Afundamento Plástico Local X X
ATP Afundamento Plástico Trilha X X X X X X X X X X
5O Ondulação
P Panela X X
6 EX Exsudação
7D Desgaste X X X X X X X X X X X X
8R Remendo X X
ALC Afundamento Consolidação Local
ATC Afundamento Consolidação Trilha
E Escorregamento X
TRI Afundamento Trilha Interna (mm) 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 4 6 8 3 2 5 5 4
TRE Afundamento Trilha Externa (mm)
ASFALTOS 0 3 1 0 1Associação
0 3 Brasileira
1 0 1
das 7 4 9 Distribuidoras
Empresas 6 7 6 de4 Asfaltos
8
Avaliação Objetiva da Superfície de
Pavimentos Flexíveis e Semi-rígidos
(DNIT-PRO 006/2003)

5.Cálculos
 Os defeitos são agrupados nesta norma em 8 tipos,
além das medidas referentes aos afundamentos nas
trilhas de roda.
• Tipo 1: Fissuras e Trincas isoladas.
• Tipo 2: Fissuras interligadas Jacaré ou Bloco.
• Tipo 3: Fissuras interligadas Jacaré ou Bloco com erosão.
• Tipo 4: Afundamentos plásticos.
• Tipo 5: Ondulação e Panela.
• Tipo 6: Exsudação.
• Tipo 7: Desgaste.
• Tipo 8: Remendo.

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Avaliação Objetiva da Superfície de
Pavimentos Flexíveis e Semi-rígidos
(DNIT-PRO 006/2003)

5. Cálculos
 Freqüências absolutas e relativas
fr = fa x 100/n

Onde:
• fr = freqüência relativa do defeito ou do tipo;
• fa = freqüência absoluta (número de vezes que o defeito
ou o tipo de defeito ocorreu num mesmo segmento);
• n = número de estações inventariadas em um
segmento.

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Avaliação Objetiva da Superfície de
Pavimentos Flexíveis e Semi-rígidos
(DNIT-PRO 006/2003)

5. Cálculos
 Freqüências absolutas e relativas:
 Para efeito de cálculo da freqüência em cada
estação, serão observados os defeitos por tipo
(coluna 1 - formulário de inventário). Ou seja,
defeitos diferentes, mas pertencentes ao
mesmo tipo (exemplo tipo 5: Ondulação e
Panela), contam uma única vez, mesmo que
ocorram simultaneamente.
 Ver exemplos nas estações 5 e 11.

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Inventário de Superfície:
Exemplo
Estação 5 possui dois defeitos do Grupo 1: contabiliza apenas 1, e
a Estação 11 possui dois defeitos do Grupo 4: contabiliza apenas 1.
Inventário de Superfície
Rodovia: X Trecho: Operador:
sub-trecho: revestimento tipo: concreto asfáltico
data: folha:1 estaca inicial:1 estaca final: 18
Estação 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Faixa D E D E D E D E D E D E D E D E D E
Configuração da Terraplenagem A A A SMA C C SMC C C C A A SMC C C A A A
Tipo OK Sem Defeito
1 FI Fissuras
(FCI) TTC Trincas Transversais Curtas X
TTL Trincas Transversais Longas X X X X X
TLC Trincas Longitudinais Curtas X X
TLL Trincas Longitudinais Longas X X
TRR Trincas Isoladas Retração
2J Couro de Jacaré X X X X
(FCII) TB Trincas em Bloco
3 JE Couro de Jacaré c/ erosão X X X X X X X X X
(FCIII) TBE Trincas Bloco c/ erosão
4 ALP Afundamento Plástico Local X X
ATP Afundamento Plástico Trilha X X X X X X X X X X
5O Ondulação
P Panela X X
6 EX Exsudação
7D Desgaste X X X X X X X X X X X X
8R Remendo X X
ALC Afundamento Consolidação Local
ATC Afundamento Consolidação Trilha
E Escorregamento X
TRI Afundamento Trilha Interna (mm) 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 4 6 8 3 2 5 5 4
TRE Afundamento Trilha Externa (mm) 0 3 1 0 1 0 3 1 0 1 7 4 9 6 7 6 4 8
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Avaliação Objetiva da Superfície de
Pavimentos Flexíveis e Semi-rígidos
(DNIT-PRO 006/2003)

5. Cálculos
 Freqüências absolutas e relativas:
 Para efeito de ponderação, quando em uma mesma
estação forem constatadas ocorrências tipo 1, 2 e 3
(relativas às Fendas), só considerar as do tipo 3 para o
cálculo da freqüência relativa em percentagem (fr) e índice
de gravidade individual (IGI); do mesmo modo, quando
forem verificadas ocorrências dos tipos 1 e 2 em uma
mesma estação, só considerar as do tipo 2. Quando
somente ocorrerem as tipo 1, considerá-las.

 Ver exemplos nas estações 4 e 7 no primeiro segmento, e


nas estações 11, 14, 15 e 16 no segundo segmento. Na
estação 4, por exemplo, o tipo 2 prevalece sobre o tipo 1.

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Inventário de Superfície:
Exemplo
Estação 4 possui trincas do tipo 1 e 2: prevalece apenas o 2 – mais grave; e
a Estação 7 possui defeitos do tipo 1 e 3, prevalece apenas o 3 – mais grave.
Inventário de Superfície
Rodovia: X Trecho: Operador:
sub-trecho: revestimento tipo: concreto asfáltico
data: folha:1 estaca inicial:1 estaca final: 18
Estação 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Faixa D E D E D E D E D E D E D E D E D E
Configuração da Terraplenagem A A A SMA C C SMC C C C A A SMC C C A A A
Tipo OK Sem Defeito
1 FI Fissuras
(FCI) TTC Trincas Transversais Curtas X
TTL Trincas Transversais Longas X X X X X
TLC Trincas Longitudinais Curtas X X
TLL Trincas Longitudinais Longas X X
TRR Trincas Isoladas Retração
2J Couro de Jacaré X X X X
(FCII) TB Trincas em Bloco
3 JE Couro de Jacaré c/ erosão X X X X X X X X X
(FCIII) TBE Trincas Bloco c/ erosão
4 ALP Afundamento Plástico Local X X
ATP Afundamento Plástico Trilha X X X X X X X X X X
5O Ondulação
P Panela X X
6 EX Exsudação
7D Desgaste X X X X X X X X X X X X
8R Remendo X X
ALC Afundamento Consolidação Local
ATC Afundamento Consolidação Trilha
E Escorregamento X
TRI Afundamento Trilha Interna (mm) 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 4 6 8 3 2 5 5 4
TRE Afundamento Trilha Externa (mm) 0 3 1 0 1 0 3 1 0 1 7 4 9 6 7 6 4 8
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Exemplo: Cálculo das
Freqüências Relativas
Segmento 1 Tabelado!!!
IGI = fr x fp
fr = fa x 100/n
Tipo Natureza do Defeito Frequência absoluta Frequência Relativa Fator de Ponderação Indice de Gravidade Individual
1 (FCI) F,TTC,TTL,TLC,TLL,TRR 3 30,0% 0,2
2 (FCII) J,TB 2 20,0% 0,5
3 (FCIiI) JE,TBE 3 30,0% 0,8
4 ALP, ATP 3 30,0% 0,9
5 O,P 0 0,0% 1,0
6 E 0 0,0% 0,5
7 D 5 50,0% 0,3
8 R 0 0,0% 0,6
9 F= (TRI+TRE)/2 TRI= TRE= F=
10 FV = (TRIv + TREv)/2 TRIv= TREv= FV=
Número de Estações Inventariadas: 10 IGI = (F x 1/4) quando F < 30 IGI = FV quando FV < 50
Indice de Gravidade Global IGI = 40 quando F > 30 IGI = 50 quando FV > 50

Por exemplo: há 3 estações com defeitos do tipo 3, então a


freqüência absoluta fa é 3, e a freqüência relativa fr é (3/10)x100,
ou seja 30%, pois há 10 estações no total neste segmento.

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Avaliação Objetiva da Superfície de
Pavimentos Flexíveis e Semi-rígidos
(DNIT-PRO 006/2003)

5. Cálculos
 Índice de Gravidade Individual (IGI)

IGI = fr x fp

Onde:
• fr = freqüência relativa.
• fp = fator de ponderação (pré-fixado pela Norma).

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Exemplo: Cálculo do IGI

Segmento 1
Tipo Natureza do Defeito Frequência absoluta Frequência Relativa Fator de Ponderação Indice de Gravidade Individual
1 (FCI) F,TTC,TTL,TLC,TLL,TRR 3 30,0% 0,2 6,00
2 (FCII) J,TB 2 20,0% 0,5 10,00
3 (FCIiI) JE,TBE 3 30,0% 0,8 24,00
4 ALP, ATP 3 30,0% 0,9 27,00
5 O,P 0 0,0% 1,0 0,00
6 E 0 0,0% 0,5 0,00
7 D 5 50,0% 0,3 15,00
8 R 0 0,0% 0,6 0,00
9 F= (TRI+TRE)/2 TRI= TRE= F=
10 FV = (TRIv + TREv)/2 TRIv= TREv= FV=
Número de Estações Inventariadas: 10 IGI = (F x 1/4) quando F < 30 IGI = FV quando FV < 50
Indice de Gravidade Global IGI = 40 quando F > 30 IGI = 50 quando FV > 50

Exemplo: Para os defeitos do tipo 7, IGI = 50% x 0,3 = 15,00.

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Fator de Ponderação
(DNIT-PRO 006/2003)

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Avaliação Objetiva da Superfície de
Pavimentos Flexíveis e Semi-rígidos
(DNIT-PRO 006/2003)
5.Cálculos
 Afundamentos ou flechas nas trilhas de roda Freqüências:

 TRE = média das flechas nas trilhas de roda externas em


mm.

 TRI = média das flechas nas trilhas de roda internas em


mm.

 TREv = variância nas flechas das trilhas de roda externas.

 TRIv = variância nas flechas das trilhas de roda internas.

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Exemplo: Cálculo do F e FV

Segmento 1
Tipo Natureza do Defeito Frequência absoluta Frequência Relativa Fator de Ponderação Indice de Gravidade Individual
1 (FCI) F,TTC,TTL,TLC,TLL,TRR 3 30,0% 0,2 6,00
2 (FCII) J,TB 2 20,0% 0,5 10,00
3 (FCIiI) JE,TBE 3 30,0% 0,8 24,00
4 ALP, ATP 3 30,0% 0,9 27,00
5 O,P 0 0,0% 1,0 0,00
6 E 0 0,0% 0,5 0,00
7 D 5 50,0% 0,3 15,00
8 R 0 0,0% 0,6 0,00
9 F= (TRI+TRE)/2 em mm TRI=0,2 TRE=1,0 F=0,6 0,15
10 FV = (TRIv + TREv)/2 TRIv=0,18 TREv=1,33 FV=0,76 0,76
Número de Estações Inventariadas: 10 IGI = (F x 1/4) quando F < 30 IGI = FV quando FV < 50
Indice de Gravidade Global IGI = 40 quando F > 30 IGI = 50 quando FV > 50

Observe-se que neste segmento as flechas das trilhas de roda não


são preponderantes no cálculo do IGG, pois são pouco significativas.
No entanto, elas pesam no cálculo pelo defeito do tipo 4.

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Avaliação Objetiva da Superfície de
Pavimentos Flexíveis e Semi-rígidos
(DNIT-PRO 006/2003)

6. Índice de Gravidade Global (IGG)


 Valor numérico, obtido por meio da avaliação de
defeitos na superfície de pavimentos flexíveis e
semi-rígidos, por amostragem, que visa refletir o
estado do pavimento.

IGG =  IGI

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Exemplo: Cálculo do IGG

Segmento 1
Tipo Natureza do Defeito Frequência absoluta Frequência Relativa Fator de Ponderação Indice de Gravidade Individual
1 (FCI) F,TTC,TTL,TLC,TLL,TRR 3 30,0% 0,2 6,00
2 (FCII) J,TB 2 20,0% 0,5 10,00
3 (FCIiI) JE,TBE 3 30,0% 0,8 24,00
4 ALP, ATP 3 30,0% 0,9 27,00
5 O,P 0 0,0% 1,0 0,00
6 E 0 0,0% 0,5 0,00
7 D 5 50,0% 0,3 15,00
8 R 0 0,0% 0,6 0,00
9 F= (TRI+TRE)/2 em mm TRI=0,2 TRE=1,0 F=0,6 0,15
10 FV = (TRIv + TREv)/2 TRIv=0,18 TREv=1,33 FV=0,76 0,76
Número de Estações Inventariadas: 10 IGI = (F x 1/4) quando F < 30 IGI = FV quando FV < 50
Indice de Gravidade Global 83 IGI = 40 quando F > 30 IGI = 50 quando FV > 50

Observe-se que neste segmento as flechas das trilhas de roda não


são preponderantes no cálculo do IGG, pois são pouco significativas.
No entanto, elas pesam no cálculo pelo defeito do tipo 4.

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Avaliação Objetiva da Superfície de
Pavimentos Flexíveis e Semi-rígidos
(DNIT-PRO 006/2003)

7. Conceitos de Degradação Norma DNIT 006/2003

Conceitos Limites de IGG


Ótimo 0 – 20
Bom 21 – 40
Regular 41 – 80
Ruim 81 – 160
Péssimo maior que 160

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Avaliação Objetiva da Superfície de
Pavimentos Flexíveis e Semi-rígidos
(DNIT-PRO 006/2003)

 Para o primeiro segmento:

IGG = 83

Portanto, o conceito de degradação é RUIM.

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos

Você também pode gostar