1. O documento discute o controle do processo de usinagem, com foco nas variáveis que podem ser controladas e medidas.
2. Detalha como características do material e da peça, como dimensões, dureza e qualidade desejada, influenciam no tipo de operação de corte escolhida.
3. A ordem da classificação de ligas metálicas para usinagem, de mais fáceis a mais difíceis, é apresentada.
1. O documento discute o controle do processo de usinagem, com foco nas variáveis que podem ser controladas e medidas.
2. Detalha como características do material e da peça, como dimensões, dureza e qualidade desejada, influenciam no tipo de operação de corte escolhida.
3. A ordem da classificação de ligas metálicas para usinagem, de mais fáceis a mais difíceis, é apresentada.
1. O documento discute o controle do processo de usinagem, com foco nas variáveis que podem ser controladas e medidas.
2. Detalha como características do material e da peça, como dimensões, dureza e qualidade desejada, influenciam no tipo de operação de corte escolhida.
3. A ordem da classificação de ligas metálicas para usinagem, de mais fáceis a mais difíceis, é apresentada.
1- Controle do processo de usinagem: Atuar diretamente nas variáveis
de entrada (independentes) e mensurar seu efeito através da medida
de variáveis dependentes de saída. As variáveis envolvidas no processo de fabricação com formação de cavaco, existem aquelas nas quais se podem intervir (variáveis independentes de entrada) e aquelas nas quais não se podem (variáveis dependentes de saída), já que sofrem influência da mudança nos parâmetros de entrada. 2- Material e geometria da peça As dimensões, o material e a necessidade de qualidade na peça a ser usinada influenciam no tipo de operação de corte (desbaste ou acabamento, usinagem externa ou interna, tamanho do lote, percurso da ferramenta etc.). Características dimensionais devem ser avaliadas: peça estável e grande; peça delgada e longa, de parede fina e pequena; necessidade de raio de canto; necessidade de fixação especial. Particularidades do material devem ser analisadas: cavaco gerado, dureza, tenacidade. Qualidade deve ser considerada: tolerância, rugosidade, integridade. 3- Gggg 4- Normalmente, materiais com baixos valores de dureza permitem-se usinar com maiores parâmetros (velocidade de corte e avanço) e de profundidade, bem como obter longos tempos de vida da ferramenta e, consequentemente, altas taxas de remoção de cavacos a menores custos operacionais. Também se esperam baixas forças e potências de usinagem. Exceções são os materiais de baixa dureza e alta ductilidade, que tendem a formar cavacos longos, produzir rebarbas excessivas na peça usinada e gerar arestas postiças de corte nas ferramentas. Tais rebarbas exigem operações posteriores, aumentando assim os custos e o tempo de entrega. Materiais com baixa ductilidade e baixa dureza são, geralmente, de fácil usinagem, como é o caso do ferro fundido: os cavacos tendem a ser altamente segmentados e a energia necessária para a sua remoção é baixa. Alta condutividade térmica significa que o calor produzido na região de formação de cavacos é rapidamente conduzido para as imediações, longe da região de corte. Podem-se classificar as ligas metálicas para usinagem na seguinte ordem: a) ligas de alumínio, de cobre e de magnésio; b) aços não ligados; c) ferros fundidos; d) aços ligados; e) aços inoxidáveis; f) ligas de alta resistência térmica e mecânica. 5- A têmpera consiste do aquecimento da peça um pouco acima da temperatura crítica, e o resfriamento é feito alta velocidade (p.ex. mergulho da peça em água ou óleo). O processo é largamente utilizado para melhorar as propriedades mecânicas (p.ex. dureza) de um material, principalmente ferrosos. A têmpera é comumente incluída entre o semi-acabamento e o acabamento de peças de materiais ferrosos, pois a peça após a têmpera torna-se difícil de ser usinada. Pode ser usinada (acabamento) somente por operações com ferramentas abrasivas. Recozimento é um processos de tratamento térmicos dos aços. O processo se da pelo aquecimento das peças, e o tempo em temperatura é calculado em função do tamanho da peça ou do lote, e o resfriamento em velocidades e condições adversas. Nos processos térmicos, o recozimento reduzir a dureza para ter uma maior usinabilidade das peças que irão ser construídas, existem alguns processos que necessitam de atmosfera controlada ou proteção, elas são mantidas em temperaturas relativamente baixas entre 550°C e 900°C. A temperatura é estipulada pelo tipo do aço que pode ser consultado em uma tabela do fabricante. O resfriamento é feito de maneira lenta, dentro do forno que foi aquecido ou na temperatura ambiente ou em caixas. A exposição do material a altas temperaturas, acima da recristalização, a estrutura de um material laminado a quente é, em geral, heterogênea e grosseira. Já a laminação a frio, ou o trabalho a frio, é realizado em peças ou barras para uniformizar a microestrutura, ou mesmo provocar endurecimento quando o material e propenso ao endurecimento por deformação. O trabalho a frio, em geral, provoca aumento de dureza e redução na vida das ferramentas. A estrutura normalizada é aquela que passou por aquecimento na temperatura de austenização por tempo suficiente para uma completa normalização e foi resfriada até a temperatura ambiente. Isso resulta em uma estrutura mais fina e homogênea, que permite a usinagem com parâmetros de corte mais altos. A Normalização é o processo de tratamento térmico que tem como objetivo diminuir a granulação do aço, é um tratamento que refina a estrutura do aço, dando propriedades melhores que as conseguidas no processo de recozimento. Esse processo pode ser feito no final ou pode ser um processo intermediário. O processo de Normalização é feito em duas partes, o aquecimento que o tempo depende da espessura da peça em atmosfera controlada e resfriamento ao ar. É feito o aquecimento (austenização) a mais ou menos 900°C e o resfriamento é até 600°C. Na alteração de temperatura, a estrutura passa de austenita para perlita e ferrita. O processo de Normalização facilita a usinagem da peça. 6- À medida que são deformados plasticamente, alguns materiais metálicos apresentam a característica de aumentar a sua resistência mecânica, o que pode ser denominado “endurecimento por deformação” ou encruamento. O nível de encruamento depende da taxa de deformação e da capacidade de endurecimento do material. Uma alta taxa de encruamento significa um rápido aumento de resistência em relação à taxa de deformação. Quando se formam cavacos, a taxa de deformação é localmente muito alta. Materiais com alta taxa de encruamento são os aços inoxidáveis austeníticos, com ligas de alta resistência térmica e mecânica. Aços-carbono, no entanto, são materiais com baixa taxa de encruamento.
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