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TITULO: MECÂNICA DA FRATURA E ANÁLISE DE

FADIGA: FUNDAMENTOS E MODELAGEM

INSTRUTOR: EDUARDO F.R. ARAUJO


2013
3- Introdução ao Método Strain
Life ou Iniciação de Trinca ou
Epsilon-N
Introdução: Método Epsilon-N

• Método Epsilon-N (ε – deformação) que será chamado E-N


daqui em diante é também conhecido como:

– Strain Life
– Iniciação de Trinca
– Fadiga de Baixo Ciclo

• Método de estimativa de vida à fadiga baseado na


observação de que a resposta (fadiga) do material em
regiões críticas, entalhes por exemplo, dependem da
deformação.
Introdução: Método Epsilon-N
Introdução: Método E-N

• Intensidade de carga baixa --> tensões e deformações se


relacionam linearmente.

• Para vidas longas, onde a deformação plástica é desprezível,


e as tensões e deformações são linearmente relacionadas,
os métodos S-N e E-N são essencialmente os mesmos.

• Para intensidades baixas de carregamento, resultados de


ensaios controlados por tensão ou por deformação são
equivalentes.
Introdução: Método E-N

• No regime de baixo ciclo de fadiga, onde se consideram


intensidades de carga mais altas, a resposta cíclica tensão-
deformação e o comportamento do material são modelados
com maior fidelidade usando controle de deformação.

• Diversas pesquisas em fadiga mostraram que o dano


depende da deformação plástica.

• No método E-N a deformação plástica é medida e


quantificada diretamente.
Introdução: Método E-N
Introdução: Método E-N
Introdução: Método E-N

• Em geral estruturas e componentes de responsabilidade são


projetados para que os carregamentos garantam tensões e
deformações nominais elásticas.

• Entretanto concentração de tensão localizada devido a


mudança geométrica brusca, entalhes, furos, etc, leva a
deformação plástica nas vizinhanças destas regiões.

• Devido às restrições impostas pelo material sob tensão


elástica em volta desta zona plástica, as deformações
localizadas (na raiz do entalhe) são consideradas
controladas pela deformação. (Mais em MFLE)
Introdução: Método E-N

• O método E-N supõe que corpos de prova livre de defeitos


superficiais (ao menos visualmente), sob controle de
deformação, podem simular o dano devido à fadiga na raiz
do entalhe de um componente de engenharia

• Regra da similaridade: a vida em fadiga para um corpo de


prova com deformação medida num laboratório é a mesma
que num componente estrutural constituído do mesmo
material e que tem a mesma deformação.
Introdução: Método E-N
Introdução: Método E-N

• O crescimento da trinca não é explicitamente contabilizado.


(Mecânica da Fratura e Propagação de Trinca).

• Supõe-se que a falha no componente ocorre quando um


determinado volume do material sujeito a tensão falha, ou
seja, inicia-se uma trinca. Dai este método ser chamado de
iniciação de trinca.
Introdução: Método E-N

• Metodologia tem sido aceita e adotada como método útil para


estimativa de vida à fadiga.

• Associações como ASTM e SAE têm recomendado


procedimentos e práticas para conduzir ensaios controladas
por deformação

• Usam-se os dados destes ensaios para estimar a vida em


fadiga.
Introdução: Método E-N
Método E-N : Nomenclatura
Método E-N : Processo Básico de Cálculo
Método S-N : Processo Básico de Cálculo
Método E-N : Processo Básico de Cálculo

• 1)Tem-se um componente com determinada geometria.

• 2)Aplica-se a este componente uma carga cíclica

• 3)Calculam-se (Medem-se) as tensões e ou deformações no


componente
Método E-N : Processo Básico de Cálculo

• 4.1)A curva E-N é geralmente levantada para cargas de


amplitude constante. Então tem-se que aqui organizar a
carga para as diferentes amplitudes e fazer uma correção,
para poder usar a informação da curva E-N.

• 4.2)Para organizar as diferentes amplitudes de deformação


procede-se à contagem de ciclos.

• 4.3)De posse das várias amplitudes de deformação


(extraídas do carga), vamos verificar qual é a tensão
associada .
Método E-N : Processo Básico de Cálculo

• 4.4)Se a tensão é maior que a de escoamento (comparada


com a da curva tensão - deformação CÍCLICA) então é
necessário fazer uma correção para considerar a
plastificação. Note: no cálculo, tratando-se de simulação, a
tensão e a deformação vem geralmente de uma análise
linear!

• Uma das correções que se utiliza é a correção de Neuber.

• 4.5)Feita a correção de Neuber, de posse do par tensão


deformação corrigido vai-se à curva E-N, e para cada valor
de deformação verifica-se qual o número de ciclos (reversos)
que leva a falha.
Método E-N : Processo Básico de Cálculo

• 4.6) Considerar que a tensão média dos ciclos pode ser


diferente daquela usada para levantar a curva E-N e corrigí-
la.

• 4.7)Como os ciclos aplicados foram contados, agora


podemos calcular o dano correspondente a cada nível de
deformação.

• 5)Aplica-se a regra de Miner para acúmulo de dano, e tem-se


o valor do Dano.

• 6)O inverso do valor do Dano é a vida estimada.


Considerações sobre carregamento
Método E-N : Considerações sobre Carregamento
Método E-N : Considerações sobre Carregamento

• Um ciclo de carga (imagine uma onda senoidal para


referência) deve ser definido em termos de magnitude e
média. A frequência a princípio não é relevante para
processos em fadiga, com exceção daqueles onde a
temperatura é muito superior a ambiente.

• Em casos onde a temperatura é elevada os fenômenos de


oxidação (a superfície externa é afetada, torna-se
“defeituosa”), e o de fluência ou “creep”, neste caso vazios na
microestrutura do material tornam-se concentradores de
tensão, se tornam mais importantes devido aos ciclos de
fadiga.
Método E-N : Considerações sobre Carregamento

• Definição de um ciclo de deformação

• Obs: em simulação é indiferente usar-se como carregamento


tensão ou deformação. A curva tensão deformação é
conhecida.
Método E-N : Considerações sobre Carregamento

• Definição de um ciclo de deformação

1 Cycle = 2 Reversals !!
Propriedades de Material para Método E-N
Método E-N : Caracterização de Materiais

• Quais são as propriedades de material necessárias para se


estimar a vida em fadiga pelo método de iniciação de trinca?

– Curva Tensão Deformação Cíclica

– Curva E-N (Deformação x Número de Ciclos


Admissíveis até a Falha)
Método E-N : Caracterização de Materiais

• Carregamento Monotônico
Método E-N : Caracterização de Materiais

• Relações de Ramberg Osgood

• Baseado nas curvas tensão deformação, Ramberg e Osgood


escreveram (regressão de dados experimentais) as relações
tensão e deformação não lineares

• Estas relações são usadas no procedimento de estimativa de


vida em fadiga.
Método E-N : Caracterização de Materiais

• Relações de Ramberg Osgood


Método E-N : Caracterização de Materiais

• Carregamento Cíclico e Histerese Tensão-Deformação

• Comportamento cíclico do material é caracterizado a partir de


um ensaio cíclico (closed loop) como o normalizado pela
ASTM E0606.

Outros ensaios cíclicos


Método E-N : Caracterização de Materiais

• Resposta do Material
1 Cycle = 2 Reversals !!

1 Cycle !

2 Reversals !!
Método E-N : Caracterização de Materiais

• Controle de Deformação (mais detalhes adiante)


Método E-N : Caracterização de Materiais

• Ciclo histerético estabilizado

• A área no interior do ciclo é a energia por unidade de volume


dissipada durante um ciclo.
• Representa a medida do trabalho realizado pela deformação
plástica no material.
Método E-N : Caracterização de Materiais

• Efeito Bauschinger
Método E-N : Caracterização de Materiais

• Encruamento e Amolecimento Cíclico


– A resposta tensão deformação do material é afetada sob carga cíclica.
– Dependendo das condições iniciais do material (revenido, temperado,
etc) e as condições do ensaio, observa-se no material:

 a-encruamento cíclico,

 b-amolecimento cíclico,

 c-estabilidade à carga cíclica

 d-comportamento misto

– Devido aos efeitos do encruamento e amolecimento cíclico, não se


pode depreender as propriedades de fadiga com base nas
propriedades de escoamento monotônicas.
Método E-N : Caracterização de Materiais

• Encruamento Cíclico
Método E-N : Caracterização de Materiais

• Amolecimento Cíclico
Método E-N : Caracterização de Materiais

• Ciclo histerético estabilizado


Método E-N : Caracterização de Materiais

• Curvas tensão- deformação Cíclicas e Monotônicas


Método E-N : Caracterização de Materiais

• Curvas tensão- deformação Cíclicas e Monotônicas


Método E-N : Caracterização de Materiais

• Propriedades Cíclicas e Monotônicas


Método E-N : Caracterização de Materiais

• Propriedades Cíclicas e Monotônicas


Método E-N : Caracterização de Materiais

• Porque materiais encruam ou amolecem quando submetidos


a cargas cíclicas? [3]

– A resposta a esta questão parece estar relacionada a natureza e


estabilidade das discordâncias na estrutura do material.
– Para um material inicialmente “mole” (“soft”), a densidade de
discordâncias cresce rapidamente, contribuindo para o encruamento.
Há um momento, durante a aplicação da carga cíclica, que as novas
discordâncias assumem uma condição estável, considerando-se a
amplitude da deformação aplicada.
– Quando o material é inicialmente duro (“hard”), os ciclos de
deformação subsequentes provocam um rearranjo das discordâncias
em uma nova configuração que oferece menor resistência a
deformação, i.e, o material amolece.
Método E-N : Caracterização de Materiais

• Método Companion Samples para levantar a curva tensão


deformação cíclica
Método E-N : Caracterização de Materiais

• Método Companion Samples

– Uma série de corpos de prova é testada para vários níveis de


deformação até que os ciclos histeréticos se tornem estáveis.

– Os ciclos são superpostos e as pontas conectadas, formando a curva


tensão deformação cíclica.

– Este método, embora didático, demanda muitos corpos de prova e de


longa duração.
Método E-N : Caracterização de Materiais

• Método Incremental Step Test


Método E-N : Caracterização de Materiais

• Método Incremental Step Test

– Um corpo de prova é submetido a um bloco de deformações que


crescem gradualmente e em seguida são reduzidas.
– Após certo número de blocos, a resposta estabiliza.
– A resposta do material geralmente se estabiliza após 3 ou 4 blocos e
falha para aproximadamente 20 blocos.
– A curva tensão-deformação cíclica é construída a partir das pontas
dos ciclos após a estabilização.
– Este método tem sido de grande aceitação, pois é de execução rápida
e demanda poucos corpos de prova.
Método E-N : Caracterização de Materiais
Curva tensão deformação cíclica

1
     n '
 
2 2 E  2 K ' 

1
     n'
 
Cyclic Stress-Strain Relationship

2 2 E  2 K ' 
Método E-N : Caracterização de Materiais
Curva tensão deformação cíclica
Método E-N : Caracterização de Materiais

• Curva E-N

• A curva Strain Life (E-N) é criada a partir da consideração


das componentes elástica e plástica da amplitude total de
deformação.

• Deformações Elásticas: Basquin

• Deformações Plásticas: Coffin e Mason


Método E-N : Caracterização de Materiais

• Curva E-N
Método E-N : Caracterização de Materiais

• Curva E-N
Método E-N : Caracterização de Materiais

• Resumo: Parâmetros necessários para construir a curva E-N


Método E-N : Caracterização de Materiais

• Largura do Ciclo Histerético


Método E-N : Fatores que modificam curva E-N

• Fatores que Afetam a Qualidade dos Dados de Ensaio

– a- Definição correta da composição do material e tratamento térmico


– b- Preparação dos corpos de prova
– c- Número de corpos de prova disponíveis
– d- Dispositivos de ensaio, garras e alinhamento
– e- Calibração das máquinas de ensaio e células de força
– f- Qualidade do sistema de controle da máquina de ensaio
– g- Qualidade do sistema de aquisição de dados e de gravação
– h- Métodos para análise dos dados
– i- Idade dos equipamentos , dispositivos e corpos de prova.
Método E-N : Contabilização da dispersão estatística na curva E-N

• Propriedades de fadiga obtidas a partir de ensaios

• Ensaios de fadiga são de longa duração e demandam um


número razoável de corpos de prova.

• Por default, considera-se que a possibilidade de falha é de


50% , se nada for dito sobre a certeza de sobrevivência.
Método E-N : Contabilização da dispersão estatística na curva E-N
Método E-N : Contabilização da dispersão estatística na curva E-N
Método E-N : Variabilidade no comportamento do material

• Efeito de diferentes tratamentos térmicos nas propriedades


de fadiga do material SAE1045.
Método E-N : Variabilidade no comportamento do material
Método E-N : Fatores que influenciam a vida do material
Método E-N : Variabilidade no comportamento do material

• Influência da concentração de tensão na vida


– Kt influi mais na estimativa de vida do material SAE1045-6 (
submetido ao 6º tratamento térmico).
Método E-N : Influência da Tensão Média

• Em geral há alguma tensão ou deformação média (não nula)


presente num carregamento cíclico.

• O efeito da deformação média é desprezível [2] na estimativa


de vida a fadiga, mas o efeito da tensão média pode ser
relevante.

• Estes efeitos são mais evidentes nas vidas mais longas.

• Eles podem ser benéficos , quando a carga é compressiva,


assim como podem ser prejudiciais se a carga é trativa.
Método E-N : Influência da Tensão Média

S-N
Método E-N : Influência da Tensão Média

• Correção da tensão média de Morrow na curva E-N


Morrow Mean Stress Correction on Intercept of True Stress-Life

Compressive Mean
Drives it Up

Tensile Mean
Drives it Down
Morrow Mean Stress Correction on Intercept of True Stress-Life

Compressive Mean Tensile Mean


Drives it Up Drives it Down

• Consinstências da Correção de Morrow

– Efeitos da tensão média são significativos para valores baixos de


deformação plástica
– Efeitos da tensão média tem efeito pequeno para vidas curtas , onde
Ep é grande.
Método E-N : Influência da Tensão Média

• Inconsistência da Correção de média de Morrow:


– não prediz corretamente a relação entre deformação elástica e
plástica. Há dependência entre Ee/Ep .

Relações iguais , mas tensões


médias claramente diferentes
Método E-N : Influência da Tensão Média

• Smith, Watson e Topper (SWT) propuseram outra correção


– Considere carregamento totalmente reversível σ0 = 0

– A equação da curva EN é:

– Pré-mulplicando a equação da curva EN fica-se com:

– Para aplicar esta equação:

– com σ0
Método E-N : Influência da Tensão Média

• Correçaõ de Smith, Watson e Topper (SWT)


Método E-N : Influência da Tensão Média
Método E-N : Entalhes e Concentração de Tensões

• O método Strain Life considera a plasticidade na raiz de um


entalhe.

• Pode-se calcular e estimar a vida em fadiga para


componentes com entalhes conhecendo-se
– o histórico de deformações na raiz do entalhe (ponta da trinca)
– e os dados E-N de um corpo de prova padrão ( propriedades de
fadiga do material)
Método E-N : Entalhes e Concentração de Tensões

• O método E-N demanda que as tensões e deformações na


raiz do entalhe sejam conhecidas.

• Há três modos de determiná-las:

– 1-Medindo as deformações com extensômetros (Strain gages)

– 2-Usando o método dos elementos finitos

– 3-Usando métodos que relacionem as tensões e deformações locais


com os valores nominais
Método E-N : Entalhes e Concentração de Tensões

• Fator de concentração Kt

– O fator de concentração Kt é usado para relacionar a tensão nominal


(S) com a tensão local (σ ) na raiz do entalhe. Kt = σ/S .

– Kt é constante enquanto σ for linear. Quando o escoamento se inicia a


relação deixa de ser linear entre a tensão nominal e a local, mas inclui
a deformação local (ϵ )também.
Método E-N : Entalhes e Concentração de Tensões

• Fator de concentração Kt
Método E-N : Entalhes e Concentração de Tensões

• Neuber propôs uma lei que diz :


– „ o fator de concentração de tensão após a ocorrência de escoamento
é proporcional á média geométrica do produto entre K σ e K ϵ “

– Embora esta regra tenha sido proposta para um tipo específico de


entalhe, considera-se a mesma válida para qualquer tipo de entalhe.

– Há três diferentes versões da denominada regra (ou lei ) de Neuber:

 comportamento nominalmente elástico,


 a de escoamento limitado
 a versão de Seeger.
Método E-N : Entalhes e Concentração de Tensões

• Comportamento nominalmente elástico


– as tensões e deformações nominais são consideradas elásticas.
– resultado de simulação estática linear
Método E-N : Entalhes e Concentração de Tensões

• Escoamento limitado
– deve ser usado quando há ocorrência de escoamento com a tensão
ou deformação nominal.
– (Kt )2 Se = σ ϵ, e Se são valores de tensão e deformação extraídos da
curva tensão- deformação cíclica diretamente.

• Versão Seeger
– deve ser usado quando há valores muito altos de deformação e as
tensões e deformações nominais estão bem abaixo do escoamento
– (Kp )2 S*e* = σ ϵ onde
 Kp =S local escoado/ (σy/ Kt)
 S*=S Kt/ Kp e*=e Kt/ Kp
Método E-N : Exemplo de Cálculo e Uso de Neuber

• Componentes usados para o cálculo


– Curva Tensão Deformação Cíclica (CSSC)
– Curva E-N com correção de SWT
– Histórico de deformação
– Tensões e deformações nominais
– Tensões e deformações locais
Método E-N : Exemplo de Cálculo e Uso de Neuber

• Sequência de aplicação de um ciclo de carga no componente


Método E-N : Exemplo de Cálculo e Uso de Neuber

• Correção das tensões e deformações usando Neuber


Método E-N : Exemplo de Cálculo e Uso de Neuber

• Regra básica no cálculo e algoritimo: re-inicie a origem e


aponte para a direção correta.
Método E-N : Exemplo de Cálculo e Uso de Neuber

• Aplicação de carga: de C- D
Método E-N : Exemplo de Cálculo e Uso de Neuber

• Aplicação de carga: de D- E
Método E-N : Exemplo de Cálculo e Uso de Neuber

• Ciclo extraído
Método E-N : Exemplo de Cálculo e Uso de Neuber

• Cálculo do Dano Parcial para este ciclo a partir da curva E-N


Método E-N : Exemplo de Cálculo e Uso de Neuber

• Cálculo do Dano Parcial para este ciclo a partir da curva E-N


Método E-N : Exemplo de Cálculo e Uso de Neuber

• Cálculo do Dano e Vida


Método E-N : Exercícios

• Análise E-N
• Exemplo: simulação de fadiga com o Ansys Fatigue Tools
• Exemplo: simulação de fadiga com o Ansys Design Life

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