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RUBENS JERONIMO DE LIMA

MELHORIA DE PROCESSOS E PADRONIZAÇÃO DE MATERIAIS


PARA FORMAÇÃO DE CUSTO DE USINAGEM PARA MORSA DE BANCADA

Sorocaba - SP
2015
RUBENS JERONIMO DE LIMA

MELHORIA DE PROCESSOS E PADRONIZAÇÃO DE MATERIAIS


PARA FORMAÇÃO DE CUSTO DE USINAGEM PARA MORSA DE BANCADA

Trabalho de Graduação desenvolvido


na disciplina Projeto Fabricação e
Montagem, apresentado à Faculdade de
Tecnologia de Sorocaba, como requisito
parcial para obtenção do título de Tecnólogo
(a) em Fabricação Mecânica, orientado pelo
Prof. Orlando M. Perez e coorientado pelo
Prof. Ivar Bernazzi Junior.

SOROCABA – SP
2015
MELHORIA DE PROCESSOS E PADRONIZAÇÃO DE MATERIAIS PARA
FORMAÇÃO DE CUSTO DE USINAGEM PARA MORSA DE BANCADA

Data da Apresentação: _____/_____/_____.

Nota: _______________

Banca Examinadora

_________________________________________
Orientador: Prof. Orlando M. Perez
FATEC Sorocaba

_________________________________________
Prof. Convidado
FATEC Sorocaba

_________________________________________
Prof.. Convidado
FATEC Sorocaba

SOROCABA – SP
2015
Dedico este trabalho a todos que de alguma forma me ajudaram na realização e
conclusão desta fase de minha vida.
AGRADECIMENTOS

Primeiramente a minha família pelo apoio nos momentos de alegria e de


dificuldade pelo qual passei neste período.
Aos colegas de faculdade pelos momentos de alegria, amizade e troca de
experiências que tivemos nestes 3 anos de estudo.
Aos docentes do curso de Tecnologia em Fabricação Mecânica da Faculdade
de Tecnologia de Sorocaba, pelo apoio e atenção dada nos momentos necessários.
Aos colegas de trabalho pelo compartilhamento de suas experiências que
muito me ajudaram na minha formação profissional.
Ao meu orientador, Prof. Ivar Bernazzi Junior e ao Prof. Diego Rossi pelas
orientações e direcionamentos para o melhor desenvolvimento deste trabalho.
E a todos que por ventura tenha esquecido e, de alguma maneira
colaboraram para o meu desenvolvimento pessoal e profissional.
“A mente que se abre a uma nova ideia, jamais voltará ao seu tamanho original”
Albert Einstein
RESUMO

A morsa é um dispositivo mecânico que consiste em uma operação de aperto


através de duas mandíbulas, uma fixa e outra móvel, ambas com mordentes para
que pela força exercida pelos mesmos sobre a peça a segurem, para que ela não se
mova, ficando livre para a execução de operações mecânicas diversas como
rebitagem, limagem, ajustes, furação, entre outras. Esse dispositivo é amplamente
utilizado na indústria, devido sua alta gama de aplicações, baixo custo, simplicidade
de utilização e versatilidade. Praticamente todas as operações mecânicas não
automáticas necessitam passar ao menos uma vez pela morsa, a fim de se ter os
ajustes finais ou até mesmo um corte ou ajuste para receber uma nova operação. O
reprojeto da morsa se baseia na melhoria de processos de produção, utilizando
ferramentas que possibilitem redução do custo o mais baixo possível, sem
comprometimento de suas funções básicas de operação e evitar retrabalho,
desperdício e geração de sucata. Com as mudanças que foram realizadas, fez-se o
cálculo e as novas folhas de processos morsa para adequação dos novos
parâmetros estabelecidos. Desta maneira, conseguiremos aumentar nossa
participação no mercado devido ao aumento da produtividade conseguida.

Palavras chave: Morsa de bancada. Baixo Custo, Melhoria de Processo.


ABSTRACT

The vice is a mechanical device consisting of a clamping operation through


two jaws, one fixed and one mobile, with both cheeks so that the force exerted by
them on the piece to hold, so it does not move, remaining free to executing various
mechanical operations such as riveting, sharpening adjustments, drilling, among
others. This device is widely used in industry due to its high range of applications,
low cost, ease of use and versatility. Virtually all non-automatic mechanical
operations need to go at least once by the vice, in order to have the final adjustments
or even a cut or set to receive a new operation. The redesign of the vice is based on
developing of production process, using tools that allows ro reduce the cost as low as
possible, without compromising their basic functions of operation and avoid reworks,
waste and scrap generation. With the changes made, did the calculation and news
data sheet process to adapt to the new set parameters. In this way, we managed to
increase our share of the market due productivity achieved.

Keywords: Vice bench. Low Cost. Process Development


SUMÁRIO

RESUMO................................................................................................................... 6

ABSTRACT ............................................................................................................... 7

SUMÁRIO.................................................................................................................. 8

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 9

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA............................................................................ 10

2.1 O elemento ferro ............................................................................................. 10

2.2 Metodologia lean manufacturing ..................................................................... 10

2.3 Metodologia six sigma .................................................................................... 11

3 OBJETIVOS .................................................................................................... 12

4 RELAÇÃO MELHORIA/JUSTIFICATIVA ........................................................ 13

5 LISTA DE MATERIAIS .................................................................................... 14

6 FOLHAS DE PROCESSOS ............................................................................ 15

7 PLANILHA DE CUSTOS E PREÇO DE VENDA ............................................ 19

8 DESENHOS .................................................................................................... 20

9 CONCLUSÃO ................................................................................................. 21

10 REFERÊNCIAS .............................................................................................. 22

11 ANEXOS ......................................................................................................... 23

ANEXO A – Catálogo parafuso borboleta Din 316 .................................................. 23


ANEXO B – Catálogo com tabela de dimensões para Barra Redonda Laminada .. 24

ANEXO C – Catálogo com tabela de dimensões para Barra Chata Laminada ....... 25

12 APÊNDICES ................................................................................................... 26

APÊNDICE A – Desenhos....................................................................................... 26
9

1 INTRODUÇÃO

A morsa é um dispositivo industrial com a finalidade principal de fixar peças


através de seus mordentes, para que, dessa forma, seja possível uma gama de
operações mecânicas, tais quais: rebitagem, limagem, ajustes em geral, além de
fixação para operações manuais.
Dessa forma, a morsa é um dos dispositivos de sujeição mais utilizados no
processo fabril, pela sua versatilidade e enorme gama de aplicações.
Além de todas as variedades das aplicações da morsa, ela é amplamente
utilizada também, devido ao seu custo reduzido. Isso influencia muito na escolha de
um dispositivo, independentemente do seu gênero, pois o mercado se encontra
extremamente competitivo, devido à grande variedade de concorrente e a
globalização, portanto é necessário a redução dos custos e maximização das
margens.
Evidentemente, não se pode comprometer a qualidade de um produto devido
ao seu baixo custo, o mercado exige o produto com qualidade elevada e baixo
custo, esse duo de características, faz as indústrias investirem em diversos
segmentos tecnológicos afim de reduzir custos ou aprimorar seu produto para ter
melhor qualidade, precisão ou preço.
O projeto que segue refere-se a um estudo de uma morsa confeccionada
anteriormente, afim de que se a otimize para o seu menor custo possível sem
comprometer sua aplicabilidade e gênero de operação.
Dentro dessas mudanças situam-se a maior padronização de material
aplicado possível, modificação da geometria de alguns componentes, eliminação de
efeitos estéticos e a utilização de componentes padronizados e facilmente
encontrados no mercado.
Todas essas mudanças foram operadas de forma a produzir uma morsa de
custo reduzido, mas que possa ser utilizada da forma que foi inicialmente projetada
para ser operada.
O reprojeto consiste, além das mudanças, na confecção dos desenhos de
cada componente utilizado e do desenho de montagem, para uma visualização mais
ampla dos efeitos gerados através das alterações discutidas e dos cálculos e lista
que se modificaram devido à alteração do projeto.
10

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 O elemento ferro

O elemento de transição Ferro é um metal, com coloração branca prateada


em estado quimicamente puro, porém apresenta uma coloração acinzentada, em
virtude da presença de sulfeto, silicato, e carbureto de ferro, apresenta propriedades
magnéticas acentuadas.
Apresenta 3 formas alotrópicas alfa, gama e delta, sendo a mais estável em
temperaturas normais, o ferro alfa. O ferro é conhecido e utilizado pelo homem
desde a antiguidade, a sua utilização é vasta em função de ser um metal barato e
resistente, apesar da oxidação pelo oxigênio do ar, forma ligas metálicas
importantes na indústria tais como o aço-carbono que é uma mistura de ferro e
carbono.

2.2 Metodologia lean manufacturing

A filosofia Lean tem como um dos principais conceitos a eliminação de


desperdício, isto é, excluir o que não tem valor para o cliente e imprimir velocidade à
empresa. Suas origens remontam o Sistema Toyota de Produção, também
conhecido como Produção Just-in-Time.

No cerne do Lean Manufacturing está a redução dos sete tipos de


desperdícios identificados pelo executivo da Toyota Taiichi Ono, que são: defeitos
(nos produtos), excesso de produção de mercadorias desnecessárias, estoque de
mercadorias à espera de processamento ou consumo, processamento
desnecessário, movimento desnecessário (de pessoas), transporte desnecessário
(de mercadorias) e espera (dos funcionários pelo equipamento de processamento
para finalizar o trabalho ou por uma atividade anterior). Com a aplicação da
metodologia Lean Manufacturing foram observados os seguintes benefícios:
aumento ou melhoria da flexibilidade, qualidade, segurança, ergonomia, motivação
dos empregados e capacidade de inovação e diminuição nos custos, necessidade
de espaço e exigências de trabalho. (WERKEMA, 2011).
11

2.3 Metodologia six sigma

Para Rotondaro (2002), Seis Sigma é uma metodologia estruturada que


incrementa a qualidade por meio da melhoria contínua dos processos envolvidos na
produção de um bem ou serviço, levando em conta todos os aspectos importantes
de um negócio. O objetivo do Seis Sigma é conseguir a excelência na
competitividade pela melhoria continua dos processos.

O Seis Sigma, ou SS, é um método que foi criado na década de 1980 pela
Motorola e, ao longo da década de 1990, empresas como a Allied Signal e a General
Electric (GE) contribuíram para tornar o SS o método de melhoria de qualidade mais
popular da história da moderna administração empresarial. A abordagem do Seis
Sigma nos dias de hoje atrai a atenção de muitas organizações, por conta de sua
sistemática em alcançar a redução da variabilidade e dos desperdícios nos
processos, por meio de métodos estatísticos e dos conceitos da qualidade.

Segundo os especialistas, Seis Sigma é um processo de negócio que permite


às organizações potencializar suas margens por meio do aprimoramento das
operações, melhoria da qualidade e eliminação de defeitos, falhas e erros. Ainda
segundo os especialistas, o processo Seis Sigma representa uma redução na
variação no resultado de entrega aos clientes numa taxa de 3,4 defeitos por milhão,
ou 99.99966% (Figura 2).
Muitos modelos de melhorias têm como referência o ciclo do PDCA (Plan, Do,
Check, Act), originalmente concebido por Deming. A filosofia desse ciclo é sua
aplicação contínua, ou seja, a última etapa de um ciclo determina o início de um
novo ciclo. Na estratégia Seis Sigma o ciclo DMAIC tem as mesmas características
(Figura 2). Esse ciclo é formado pelas seguintes etapas: Definir (Define), Medir
(Measure), Analises (Analyze), Melhorar (Improve) e Controle (Control).
12

3 OBJETIVOS

 Avaliar a construção de um equipamento de forma crítica;

 Reduzir o máximo possível, sem comprometer sua funcionalidade mecânica,


o custo por peça;

 Padronizar a utilização de matéria prima;

 Modificar sua fabricação de forma a otimizá-la;

 Aplicar os conhecimentos adquiridos com o curso de fabricação mecânica.


13

4 RELAÇÃO MELHORIA/JUSTIFICATIVA

Melhoria Justificativa

Alteração da geometria da Mandíbula Economia de material, de tempo de


Fixa usinagem e da vida útil da ferramenta.

Alteração de chapa de fixação da


Redução do custo do material
Mandíbula Fixa

Alteração do processo de rebitamento Barateamento do produto e eliminação


por parafusamento dos pinos guias de trabalho artesanal.

Alteração do Fuso de Fixação por Redução do custo de peça usinado por


parafuso borboleta material de mercado.

Alteração da Geometria da Mandíbula Economia de material, de tempo de


móvel usinagem e da vida útil da ferramenta.

Permuta de Rebitamento por Barateamento do produto e alta


parafusamento confiabilidade de fixação.

Usinagem da Mandíbula Fixa e Móvel Garantir o paralelismo das duas peças


juntas para o processo de furação

Furação da Mandíbula Fixa e Móvel


Garantir a concentricidade dos furos
juntas
14

5 LISTA DE MATERIAIS

Dentro da lista de materiais situa-se todos os componentes do projeto


modificado, separados por materiais fabricados e materiais normalizados. A escolha
por materiais normalizados se deve ao fato deles serem mais confiáveis que peças
feitas sob medida devido ao know-how da empresa fabricante desse produto ser
muito mais elevado, além de serem mais barato devido sua padronização.

LISTA DE MATERIAIS FABRICADOS


ATUAL PROPOSTO
Material Peça Qtd Qtd
Barra Chata 2” x 1 3/4”Aço SAE Mandíbula Fixa
01 01
1020
Barra Chata 2” x 1” SAE 1020 Mandíbula Móvel 01 01
Barra Chata 2” x 5/16” SAE 1045 Mordente 02 02
Barra Redonda 1” SAE 1020 Fuso 01 01
Barra Redonda 3/4” SAE 1020 Manípulo Fuso 01 01
Barra Redonda 3/4” SAE 1020 Parafuso de Fixação 01 -
Barra Redonda 1” SAE 1020 Anel arraste 01 01
Barra Redonda 1” SAE 1020 Arruela de Encosto 01 01
Barra Redonda 5/8” SAE 1020 Esfera Manípulo de
01 -
fixação
Barra Redonda 5/8” SAE 1020 Manípulo de fixação 01 -
Barra Redonda 3/8” SAE 1020 Pinos Guias 04 04
Barra Redonda 1” Bronze Bucha 01 01
LISTA DE MATERIAIS NORMALIZADOS
Parafuso M10 DIN 316 Parafuso Borboleta - 01
Parafuso M8 x 10 Parafuso métrico - 04
15

6 FOLHAS DE PROCESSOS

Na confecção de uma peça, segue-se uma sequência de operações, em


determinadas máquinas com determinadas peças. Com isso obtém-se a folha de
processo, que é o registro de todas as operações que serão realizadas na peça e
em qual sequência.
Nº Elaborado por:

01 FOLHA DE PROCESSO
Data: Peça Material Especificação
Desenho: 3 Mandíbula Móvel AÇO SAE 1020 Barra 2" x 1 3/4" x 6000mm

Informações
Máquina Vc n a P Instrumentos
OP Descrição da operação m/min rpm mm/v mm auxiliares Ferramenta
Paquímetro
10 Serrar no comprimento 87mm Serra - - - - 0,01mm -
Fresar nas dimensões 22 x 47 x 83mm em Paquímetro R220.53-0063-09A
20 Conjunto com a Mandíbula Fixa Fresadora 160 2000 0,24 2 0,01mm SEEX 09T3AFTN-ME07 F40M
Paquímetro R220.53-0063-09A
22 Fresar rebaixo 20 x 3mm Fresadora 100 1600 0,24 2 0,01mm SEEX 09T3AFTN-ME07 F40M
Paquímetro
30 Furaçao para manípulo Furadeira 50 1250 - 26 0,01mm Broca HSS 13mm
Paquímetro
31 Furação para pino guia Furadeira 50 1500 - 24 0,01mm Broca HSS 10mm

40 Acabamento - - - - - Morsa Lima chata mursa


16
Nº Elaborado por:

02 FOLHA DE PROCESSO
Data: Peça Material Especificação
Desenho: 1 Mandíbula Móvel AÇO SAE 1020 Barra 2" x 1" x 6000mm

Informações
Máquina Vc n a P Instrumentos
OP Descrição da operação m/min rpm mm/v mm auxiliares Ferramenta
Paquímetro
10 Serrar no comprimento 87mm Serra - - - - 0,01mm -
Fresar nas dimensões 40 x 47 x 83mm em Paquímetro R220.53-0063-09A
20 conjunto com a Mandíbula Móvel Fresadora 160 2000 0,24 2 0,01mm SEEX 09T3AFTN-ME07 F40M
Paquímetro R220.53-0063-09A
22 Fresar rebaixo 18 x 2mm Fresadora 100 1600 0,24 2 0,01mm SEEX 09T3AFTN-ME07 F40M
Paquímetro
30 Furaçao para manípulo Furadeira 50 1250 - 26 0,01mm Broca HSS 13mm
Paquímetro
31 Furação para pino guia Furadeira 50 1500 - 24 0,01mm Broca HSS 10mm

40 Acabamento - - - - - Morsa Lima chata mursa


17
Nº Elaborado por:

03 FOLHA DE PROCESSO
Data: Peça Material Especificação
Desenho: Mordente AÇO SAE 1020 Barra 2" x 5/16" x 6000mm

Informações
Máquina Vc n a P Instrumentos
OP Descrição da operação m/min rpm mm/v mm auxiliares Ferramenta
Paquímetro
10 Serrar no comprimento 43mm Serra - - - - 0,01mm -
Paquímetro R220.53-0063-09A
20 Fresar nas dimensões 40 x 47 x 83mm Fresadora 160 2000 0,24 2 0,01mm SEEX 09T3AFTN-ME07 F40M
Paquímetro
30 Furaçao para parafuso borboleta Furadeira 50 1250 - 8 0,01mm Broca HSS 10mm
Paquímetro
31 Furação para pino guia Furadeira 50 1500 - 8 0,01mm Broca HSS 6mm

40 Acabamento - - - - - Morsa Lima chata mursa


18
19

7 PLANILHA DE CUSTOS E PREÇO DE VENDA

Planilha comparativa do custo de fabricação para um lote de 1000 unidades.


FABRICAÇÃO MECÂNICA
MATÉRIA: Projeto
Prof. : Orlando / Ivar
MORSA DE BANCADA

PROPOSTA ATUAL
I MORSA DE BANCADA
PESO PROJETO 205,35 PESO PROJETO 205,35
MATERIAIS + ITENS COMERCIAIS PESO COM SOBRAS 229,99 PESO COM SOBRAS 229,99
ITEM DESCRIÇÃO / MATERIAIS Unid. Med. Quantid. Preço Sug. Total Preço P/ Kilo Quantid. Preço Sug. Total Preço P/ Kilo
1 MATERIAL / CHAPA 2" x 1 1/4" A-36/1020 kg 1,5 R$ 4,83 R$ 7,04 0,03 2,5 R$ 4,83 R$ 12,02 0,06
2 MATERIAL / BC 2" x 1" A-36/1020 kg 0,04 R$ 3,70 R$ 0,16 0,00 0,04 R$ 3,70 R$ 0,16 0,00
3 MATERIAL / BC 2" x 5/16" A-36/1020 kg 0,27 R$ 3,70 R$ 0,99 0,00 0,14 R$ 3,70 R$ 0,52 0,00
3 MATERIAL / BR 1" A-36/1020 kg 0,62 R$ 3,45 R$ 2,16 0,01 0,62 R$ 3,45 R$ 2,16 0,01
4 MATERIAL / BR 3/4" A-36/1020 kg 0,24 R$ 3,45 R$ 0,81 0,00 0,41 R$ 3,45 R$ 1,41 0,01
5 MATERIAL / BR 3/8" A-36/1020 kg 0,26 R$ 3,45 R$ 0,89 0,00 0,13 R$ 3,45 R$ 0,44 0,00
6 MATERIAL / BR 5/8" A-36/1020 kg 0,00 R$ 3,45 R$ - - 0,05 R$ 3,45 R$ 0,17 0,00
7 MATERIAL / BR 1" BRONZE kg 0,24 R$ 33,00 R$ 7,76 0,04 0,21 R$ 33,00 R$ 6,86 0,03
PREÇO DE CUSTO R$ 19,80 0,10 R$ 23,74 0,12
MARK-UP ► R$ 1,63 ► R$ 1,63
Preço Venda R$ 32,30 0,16 Preço Venda R$ 38,73 0,19
USINAGEM Unid. Med. Quantid. Preço Sug. Total Custo Preço P/ Kilo Quantid. Preço Sug. Total Custo Preço P/ Kilo
1 PROJETO / PROCESSO / DETALHAMENTO min 1,34 R$ - - 1,34 R$ - -
2 TORNO min 7,96 1,34 R$ 10,67 0,05 8,56 1,34 R$ 11,47 0,06
3 FRESAMENTO min 12,73 1,34 R$ 17,05 0,08 29,89 1,34 R$ 40,06 0,20
4 FURAÇÃO min 6,26 1,34 R$ 8,39 0,04 4,58 1,34 R$ 6,14 0,03
5 BANCADA min 5,00 1,34 R$ 6,70 0,03 5,00 1,34 R$ 6,70 0,03
6 ACABAMENTO min 5,00 1,34 R$ 6,70 0,03 5,00 1,34 R$ 6,70 0,03
7 INSP. QUALIDADE min 5,00 0,50 R$ 2,50 0,01 5,00 0,50 R$ 2,50 0,01
8 ENSAIOS ( US / LP / PM) min 0,00 1,17 R$ - - 0,00 1,17 R$ - -
9 PRÉ-MONTAGEM min 0,00 1,25 R$ - - 0,00 1,25 R$ - -
PREÇO DE CUSTO 41,95 R$ 52,01 0,25 58,04 R$ 73,57 0,36
MARK-UP ► R$ 1,63 ► R$ 1,63
PREÇO DE VENDA Preço Venda R$ 84,84 0,41 Preço Venda R$ 120,02 0,58

CALDEIRARIA Unid. Med. Quantid. Preço Sug. Total Custo Preço P/ Kilo Quantid. Preço Sug. Total Custo Preço P/ Kilo
1 CORTE min 0,71 1,34
R$ 0,95 0,00 0,73 1,34 R$ 0,97 0,00
1.1 PREPARAÇÃO min 1,34
R$ - - 1,34 R$ - -
2 ACABAMENTO min 1,34
R$ - - 1,34 R$ - -
2.1 INSPEÇÃO DE QUALIDADE min 1,34
R$ - - 1,34 R$ - -
PREÇO DE CUSTO 0,71 R$ 0,95 0,00 0,73 R$ 0,97 0,00
MARK-UP ► R$ 1,63 ► R$ 1,63
PREÇO DE VENDA Preço Venda R$ 1,56 0,01 Preço Venda R$ - -

PREÇO TOTAL DE CUSTO R$ 72,77 R$ 0,35 R$ 98,29 R$ 0,48


PREÇO TOTAL DE VENDA UNITÁRIO ► R$ 118,70 R$ 0,58 ► R$ 158,75 R$ 0,77
PREÇO TOTAL DE VENDA LOTE 1000 ► R$ 118.703,97 R$ 516,13 ► R$ 158.750,89 R$ 690,25

MARK-UP
ADM 3,65%
PIS/ CONFINS 3,65%
IR( SOBRE O LUCRO) 2,50%
CONT. SOCIAL 0,90% MARGEM = R$ 40.046,91
ICMS 18,00%
LUCRO 10,00%
NEGOCIAÇÃO 0,00%
TOTAL 38,70%
0,3870
0,6130
MARK-UP 1,6313
20

8 DESENHOS

Os desenhos de conjunto e dos componentes da morsa situam-se nos


Apêndices.
21

9 CONCLUSÃO

Para o redesenho da morsa, se observa uma simplificação do projeto,


diminuindo uma grande quantidade de efeitos estéticos e essas simplificações, que
em primeira instância se apresentam de uma forma bem sutil, se mostram em
grande quantidade e se somada todas elas, se gasta um tempo considerável para
esses ajustes estéticos.
Já com a mandíbula fixa, a eliminação do encaixe em forma de C, que era,
comprovadamente um processo quase artesanal, que despendia um grande número
de horas, vida útil da ferramentas e material descartado, mostrou-se mais eficaz.
Com relação a peças supérfluas, foi substituído o Fuso de Fixação usinado
para parafuso borboletas que melhoram as condições de precisão do equipamento,
disponibilidade no mercado e baixo custo.
Por fim a morsa se apresenta, podendo ser usada em qualquer processo de
sujeição, de maneira repetitiva e plena, sem perder sua aplicabilidade e versatilidade
e com custo bem mais baixo do inicial, em torno de 26%, o que representaria uma
margem de R$ 40.046,71 em cada 1000 unidades produzidas, que é o objetivo de
qualquer indústria.
22

10 REFERÊNCIAS

CHIAVERINI, Vicente. Tecnologia Mecânica: Processos de Fabricação e


Tratamento. 2ª ed, vol. 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1986. 315 p.

MEI, Paulo Roberto. Aços e Ligas especiais.2ª Ed. Editora Edgard Blücher, 2006.
646 p.

WERKERMA, Cristina. Criando a Cultura Seis Sigma, Série 1ª ed, vol. 1. Nova
Lima: Editora Wekerma, 2004. 264 p.

LIKER, Jefrey K., O Modelo Toyota - 14 Princípios de Gestão do Maior


Fabricante do Mundo, Porto Alegre: Editora Bookman, 2005. 316 p.

ROTONDARO, Veridiana P., Tese de Doutorado, Escola Politécnica, São Paulo,


2012.

ROSA, Engº Prof. Dr. Luiz C, Apostila de Tecnologia na Manufatura –Parte 2,


Máquinas Ferramentas I – O Processo com Remoção de Cavaco, Fatec
Sorocaba
23

11 ANEXOS

ANEXO A – Catálogo parafuso borboleta Din 316


24

ANEXO B – Catálogo com tabela de dimensões para Barra Redonda Laminada


25

ANEXO C – Catálogo com tabela de dimensões para Barra Chata Laminada


26

12 APÊNDICES

APÊNDICE A – Desenhos

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