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Luanda
2022
JÚLIA MATOS DE GOUVEIA PAULO NETO
Luanda
2022
JÚLIA MATOS DE GOUVEIA PAULO NETO
Banca Examinadora
Professor
Presidente
Professor
Primeiro Vogal
Professor
Segundo Vogal
DEDICATÓRIA
A Deus, que fez com que meus objetivos fossem alcançados, durante todos os meus anos de
estudos, a Deus por ter permitido que eu tivesse saúde e determinação para não desanimar
durante a realização deste trabalho, agradeço também a Deus, pela minha vida, e por me
permitir ultrapassar todos os obstáculos encontrados ao longo da realização deste trabalho.
Aos professores, por todos os conselhos, pela ajuda e paciência com a qual guiaram o meu
aprendizado. Ao meu orientador Alberto Silva, pelo auxílio, paciência e dedicada orientação
objectiva que tornou possível a realização deste trabalho.
Aos meus pais José de Gouveia Paulo Neto e Maria dos Anjos Matos, e aos meus irmãos,
que me incentivaram nos momentos difíceis e compreenderam a minha ausência enquanto eu
me dedicava à realização deste trabalho, em especial a minha irmã Aicha Matos Minteeh por
todo apoio prestado e pela companhia dada.
Ao meu primo Patrício Palma Gouveia por todo apoio, pelas correções e ensinamentos que
me permitiram apresentar um melhor desempenho no meu processo de formação profissional,
e o modo de encarar a vida.
Aos meus amigos (as), Andrea Luzinete, Celita Tito, Eloísa Cabinda, Nóelia Loureiro,
Pedro Carvalho, Helmer Costa por todo apoio e pela ajuda, que muito contribuíram para a
realização deste trabalho.
Por último, a todas as pessoas que de forma directa ou indirecta contribuíram para a
realização do presente trabalho.
EPÍGRAFE
Augusto Cury
RESUMO
Currently, there is a time of fierce competition between companies in the search for
excellence. with the increase in competitiveness, where with each passing day, items that are
more attractive to the consumer and that have an adequate price are needed, companies begin
to invest in strategic factors and, it is in this transition, that maintenance becomes strategic for
many companies. In this sense, the situation characterizes the universal lathes of the
mechanical conformation workshop of isptec studies, where the maintenance still works in its
oldest form, in the molds of the break-fix system, or corrective maintenance, which is
considered the most expensive. From all existing maintenance, this work aims to develop a
preventive maintenance plan to increase the reliability of equipment that impact the
availability and performance of machines during practical classes. Documentary analysis,
observations and interviews with the different users of laboratory equipment were used as
methodology carried out through semi-structured interviews elaborated from the observations
and the author's own coexistence in the institution, aiming to implement improvements that
are explained in this work. Through the interview the following was researched: the most
important equipment, user expertise, means of communication and maintenance procedures
used, analysis of the quality of services provided, importance and interference of the service
relative to the research and the need for changes. During the analysis of the results in this
premise, the preventive maintenance model was defined as the best maintenance model to be
adopted by the isptec institution, the study revealed deficiencies such as the need for
organization and personnel. The maintenance plan presented was created based on the general
objective of this work and aims to guarantee the reliability and availability of operation of the
machines when requested.
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 14
1.1. Formulação do Problema de Pesquisa .................................................................... 15
1.2. Hipóteses ............................................................................................................ 15
1.3. Objectivos Gerais e específicos ............................................................................ 15
1.3.1. Objectivo Geral .................................................................................................. 15
1.3.2. Objectivos específicos ........................................................................................ 15
1.4. Justificativa ......................................................................................................... 16
1.5. Estrutura do trabalho ............................................................................................ 17
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ..................................................................................... 18
2.1. Manutenção ...................................................................................................... 18
2.1.1. Definição de manutenção ................................................................................... 19
2.1.2. Tipos de manutenção ......................................................................................... 21
2.1.2.1. Manutenção correctiva ...................................................................................... 21
2.1.2.2. Manutenção Preventiva ..................................................................................... 22
2.1.2.3. Manutenção preditiva ....................................................................................... 23
2.1.2.4. Manutenção Detectiva....................................................................................... 23
2.2. Indicadores da manutenção ................................................................................ 24
2.3. Qualidade e manutenção .................................................................................... 25
2.3.1. FMEA - Análise de Modos e Efeitos de Falhas .................................................... 25
2.4. Plano de manutenção ......................................................................................... 26
2.5. Torno mecânico ................................................................................................. 27
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ............................................................... 28
3.1. Classificação da Pesquisa ..................................................................................... 28
3.1.1. Quanto à natureza ............................................................................................... 28
3.1.2. Quanto aos objectivos ......................................................................................... 29
3.1.3. Quanto aos procedimentos técnicos ...................................................................... 29
3.1.4. Quanto a abordagem ........................................................................................... 30
3.1.5. Base de dados.................................................................................................... 31
3.1.6. Critérios de inclusão e exclusão........................................................................... 31
3.1.7. Instrumento de Colecta de Dados ........................................................................ 31
3.1.8. Análise dos Dados ............................................................................................. 32
3.1.9. Materiais e equipamentos .................................................................................... 33
3.2. Delimitação de Pesquisa ...................................................................................... 33
4. ESTUDO DE CASO ...................................................................................................... 34
4.1. Apresentação da Instituição................................................................................... 34
4.2. Missão, visão e valores ......................................................................................... 34
4.3. Oficina de conformação mecância do ISPTEC ........................................................ 35
4.3.1. Análise da situação actual ................................................................................... 36
4.3.2. Elaboração de fichas técnicas .............................................................................. 37
4.3.2. Criação de solicitação e ordem de serviço ............................................................. 37
4.3.3. Requisição de materiais....................................................................................... 41
4.3.4. Aviso de manutenção preventiva .......................................................................... 41
4.4. Plano de manutenção dos tornos universais ........................................................... 42
4.4.1. Análise de modos e efeitos de falhas dos tornos knuth ............................................ 45
5. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES ..................................................................... 50
5.1. Sugestões para trabalhos futuros ............................................................................ 51
6. BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................... 52
APÊNDICE A - ANÁLISE DE MODOS E EFEITOS DE FALHAS DOS TORNO .. Erro!
Indicador não definido.
APENDICE B – PLANO DE MANUTENÇÃO PROPOSTO PARA OS TORNOS .. Erro!
Indicador não definido.
APENDICE C- FOTOGRAFIAS DO TORNO UNIVERSAL .......................................... 57
14
1. INTRODUÇÃO
1.2. Hipóteses
Hipótese 1 – Com a implementação do plano de manutenção preventiva os equipamentos
poderão estar disponíveis e confiáveis para as aulas práticas.
Hipótese 2 - Com a implementação de um plano de manutenção preventiva poderá não
ocorrer a redução de desperdícios, e originará retrabalho e perdas financeiras.
1.4. Justificativa
➢ Conveniência
Oferecer um serviço de qualidade, máquinas prontas para corresponder a demanda das
aulas práticas na oficina de conformação mecânica.
➢ Implicações práticas
A Realização de um plano de manutenção, permite a disponibilidade e confiabilidade
dos equipamentos, evitar falhas e paradas que possam influenciar no bom desempenho das
aulas práticas
➢ Valor teórico
O estudo em questão será de grande relevância tanto para instituição como
academicamente. Para a empresa dentre as melhorias que serão propostas, a mesma será
baseada em fundamentos teóricos, que aplicadas podem contribuir com a identificação de
perdas e gargalos de equipamentos, estratificação de paradas de máquina, identificação de
ineficiência de máquinas e ainda contribuir com os planos de ação voltados a melhoria. A
máxima utilização de recursos disponíveis ao processo e a otimização na utilização de ativos
produtivos é fundamental e estratégico no actual contexto global, de modo que é vista
atualmente como um retentor monetário das organizações. Já no viés acadêmico, a pesquisa
colabora com a formulação de propostas a partir de uma teoria disseminada e se verificou a
importância de bases sólidas para a formulação da presente pesquisa e consequentemente,
possibilitou realizar a junção da teoria com a prática das organizações a fim de orientar para
os melhores resultados.
➢ Utilidade metodológica
O Plano de Manutenção Preventiva será útil na organização do laboratório, assim
qualquer pessoa antes de começar a mexer nos equipamentos, irá olhar o plano e ver o que já
foi feito, e o que será necessário fazer. Até mesmo pessoas que não possuam um
conhecimento aprofundado sobre manutenção, conseguirão realizar alguns dos
procedimentos, e servir como base para futuros trabalhos acadêmicos.
17
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1. Manutenção
Segundo Monchy (1989), a manutenção dos equipamentos de produção é um elemento
chave tanto para a produtividade das empresas quanto para a qualidade dos produtos. É um
desafio industrial que implica rediscutir as estruturas actuais inertes e promover métodos
adaptados à nova natureza dos materiais.
Monchy (1989), ainda faz uma boa comparação entre a saúde humana e a saúde da
máquina, afirmando que a manutenção é a “medicina das máquinas”, como podemos ver na
Figura 1:
Figura 1- Analogia entre saúde humana x máquina
caso, o mais crítico, apesar dos esforços para prevenir a falha, esta acabou acontecendo,
associando gastos preventivos aos corretivos que, conforme mostrado anteriormente, são bem
maiores.
Carro longitudinal: é uma das partes principais do torno que se desloca ao longo do
barramento conduzindo o carro transversal, a espera e o porta-ferramentas, manual ou
automaticamente.
Carro transversal: Situado sobre o carro longitudinal, pode movimentar-se manual ou
automaticamente no sentido transversal.
Cabeçote fixo: é a parte mais importante do torno, fixado ao barramento, tem como
finalidade principal, transmitir movimento de rotação à peça, ao fuso e à vara.
Fuso: é um vergalhão cilíndrico, provido de rosca em quase toda sua extensão, a qual
corresponde ao curso útil do carro longitudinal.
Vara: substitui o fuso para a realização dos avanços necessários ao torneamento liso. É o
segundo elemento para conduzir a rotação de caixa de mudanças rápidas para o carro.
Estrutura: solidamente fixados no solo da oficina, sustentam todas as peças do torno.
Recâmbio: O recâmbio é a parte responsável pela transmissão do movimento de rotação do
cabeçote fixo para a caixa Norton.
Contrapontos: são cones duplos rectificados de aço temperado, num lado um cone Morse, e
do outro lado, um cone de 60º para apoiar, ao centro, a peça a ser torneada. O contraponto é
montado no mangote do cabeçote móvel e ponto no cabeçote fixo.
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Envolve informações
Bibliográfica, qualitativas extraídas em
1 Qualitativa Básica e Explicativa documental documentos, revistas e
bibliográfica artigos para explicação e
compreensão do tema
2 Quantitativa Aplicada Descritiva Pesquisa de Obtidas a partir de
Quantitativa campo entrevistas não
estruturadas, analise
documental e observação
participativa
3 Qualitativa Aplicada Exploratória Documental e Obtidas a partir de
Pesquisa de entrevistas não
Campo estruturadas, documentos
da instituição e
observação participativa
Fonte: Autor (2022)
Os objectivos ora seleccionados foram traçados com o propósito de:
1º Objectivo
-Quanto ao primeiro objectivo, a pesquisa foi explicativa, com o objectivo de resolver
o problema, aprofundou-se todos os conhecimentos procurando perceber ao máximo os
resultados.
2º Objectivo
-Quanto ao segundo objectivo, a pesquisa utilizada foi a descritiva pois procurou-se
observar, registrar e analisar todos os aspectos relacionados aos problemas nas máquinas da
oficina.
31
3º Objectivo
-Quanto ao terceiro e último objectivo, para este a pesquisa utilizada foi a exploratória
porque procurou-se com o auxílio do plano de manutenção para o problema a ser resolvido
mais explicito possível.
Montar o plano de
manutenção Entrevista não Técnicos da oficina Analise de conteúdo
simplificado de um estruturada Pesquisador e dados
equipamento piloto Observação não
baseado na participativa
metodologia da MCC
adaptada a
instituição.
4. ESTUDO DE CASO
Respeito aos valores morais e cívicos que norteiam a conduta humana adoptando o principio
da imparcialidade e da igualdade de oportunidade
• Excelência e Meritocracia:
Buscar excelência em todas as realizações, reconhecendo o desempenho.
• Autonomia e iniciativa:
Capacidade de tomar decisões independentes e desenvolver acções para o alcance dos
objetivos da instituição.
• Estímulo ao Pensamento Crítico e reflexivo:
Capacidade de análise crítica, de resolver problemas e de tomar as decisões certas.
A partir da análise feita das máquinas podemos considerar que as mesmas se encontram
na fase de desgaste. Esta fase é caracterizada pelo envelhecimento e degradação natural dos
equipamentos, aumentando a taxa de falhas.
Com a conclusão das etapas de estudo, notou-se claramente os problemas enfrentados
no cotidiano da oficina, em função da falta de um programa de planejamento e controle da
manutenção devidamente estruturado e aplicado.
Dentre os problemas identificados, é possível citar:
- Baixa produtividade devido as constantes falhas;
- Tempos de parada para manutenção muito extensos;
- Inexistência de um controle e desempenho da manutenção;
- Inexistência de uma manutenção preventiva, sendo puramente corretiva não-planejada:
a oficina só arruma os equipamentos após apresentarem falhas;
- Inexistência de uma programação de paradas para revisão dos equipamentos;
- Ausência de ordens de serviço de manutenção, gerando confusão no momento do
mecânico executar o reparo, por falta de informação sobre o problema;
- Ausência de documentação técnica dos equipamentos;
- Ausência de um histórico da manutenção de cada equipamento, pois não são
realizadas anotações sobre os serviços. Conhecido o estado das máquinas e equipamentos
opta-se por uma abordagem de manutenção não mais focada em qualidade, mas sim, em
confiabilidade, através de manutenções rotineiras. A abordagem preventiva classifica-se,
neste caso, como sendo a ideal, para que seja possível aumentar a confiabilidade e garantir
que quando requeridas as máquinas possam efetuar suas tarefas sem paradas por falhas.
Figura 4- Fluxograma OS
Solicitação de serviço
Analise da solicitação
de serviço em campo
Solicitação de
serviço continua?
NÃO SIM
Exclusão de
solicitação de Abre OS
serviço
Programação OS
NÃO
OS executada?
SIM
Encerramento e
aquivar OS
Algumas áreas dos tornos necessitam de uma atenção especial e constante, que são as
partes que precisam receber lubrificação. A seguir apresentam-se alguns pontos do torno que
devem ser lubrificados.
Tabela 6- Componentes a serem lubrificados
Componentes Descrição
região indicada na figura com a sete
vermelha deve receber lubrificação com
o auxílio de uma almotolia de óleo, essa
região possui uma caixa e dentro dessa
caixa tem-se uma rosca que auxilia no
deslizamento do carro transversal.
44
Remoção de Cavacos
Os cavacos são as pequenas metades de
metal que são removidas da peça no
acto da conformação, devem sempre ser
removidas após a execução de um
trabalho. Para a execução dessa tarefa
utiliza-se uma escova ou pincel e uma
pá.
Nesta actividade deve-se tomar muita
atenção aos cavacos mais finos porque
apresentam maior dificuldade na sua
remoção devido ao contacto com óleo,
principalmente ao longo das guias, do
carro dos elos de ligação.
Tabela 7- Gravidade
GRAVIDADE
Efeito Critério: gravidade do efeito Nota
Pode por em risco máquina ou operador. Alta severidade que afeta segurança do veículo ou
Perigoso sem aviso 10
legislação. Falha ocorre sem aviso/sinal.
Pode por em risco máquina ou operador. Alta severidade que afeta segurança do veículo ou
Perigoso com aviso 9
legislação. Falha ocorre com aviso/sinal.
Grande interrupção da linha de produção. Possibilidade de 100% do produto ser refugado.
Muito alto 8
Veículo/item sem operação. Perda da função primária. Cliente muito insatisfeito.
Interrupção da linha de produção de menor gravidade. Produção terá que ser inspecionada e
Alto parte (menos de 100% do produto) ser refugada. Veículo/item em operação mas com 7
desempenho reduzido. Cliente insatisfeito.
Interrupção da linha de produção de menor gravidade. Parte da produção (menos de 100% do
Moderado produto) pode ser refugada. Veículo/item em operação mas com algum item de 6
conforto/conveniência inoperante. Cliente experimenta desconforto.
Interrupção da linha de produção de menor gravidade. Produção terá que ser inspecionada e
Muito baixo parte (menos de 100% do produto) ser retrabalhado. Itens de acabamento não em 4
conformidade. Defeito percebido pela maioria dos clientes.
Interrupção da linha de procução de menor gravidade. Parte da produção deverá ser
Mínimo retrabalhada na linha mas fora da estação de trabalho. Itens de acabamento não em 3
conformidade. Defeito percebido pelo cliente mediano.
Interrupção da linha de procução de menor gravidade. Parte da produção deverá ser
Muito mínimo retrabalhada na estação de trabalho. Itens de acabamento não em conformidade. Defeito 2
percebido pelo cliente mais detalhista.
Nenhum Nenhum efeito. 1
OCORRÊNCIA
Índice Ocorrência Proporção Cpk
Remota: falha é improvável. Nunca houve falha com processos
1 menor que 1 em 1.500.000 1,67
quase idênticos
2 Muito baixa: apenas casos isolados de falhas 1 em 150.000 1,5
3 Pequena: apenas casos isolados de falhas 1 em 15.000 1,33
4 1 em 2.000 1,17
Moderada: geralmente associada a processos similares que
5 1 em 400 1,0
apresentam falhas ocasionais
6 1 em 80 0,83
7 Alta: geralmente associada a processos similares que apresentam 1 em 20 0,67
8 falhas frequentes. 1 em 8 0,51
9 1 em 3 0,33
Muito alta: falha é quase inevitável.
10 1 em 2 <0,33
Figura 7- FMEA
Prismas 20000 peça 1 1 Técnico da oficina Verificar o estado dos limpadores dos prismas. Se estiverem em mau estado, ou danificados, trocá-los imediatamente X
Cremalheira 25000 peça 1 1 Técnico da oficina Lubrificar pontos de lubrificação a graxa X
NO
Cabeçote móvel 50000 peça 1 2 Técnico da oficina Lubrificar pontos de lubrificação a óleo X
UNI
Freio do cabeçote 50000 peça 1 1,5 Técnico da oficina Verificar funcionamento e se necessário informar ao técnico de laboratório X
VER
Carro superior 20000 Peça 1 2 Técnico da oficina Verificar desgaste na guia de angulação
x
Fonte: Autor (2022)
49
5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Após análise e discussão em torno do tema e dos objectivos delineados a fim de serem
alcançados no término deste trabalho chegou – se no seguinte:
✓ Foi possíivel analisar os diversos conceitos, teorias de autores que contribuíram para a
revisão bibliográfica do tema com relação a manutenção industrial e torno mecânico embora
que a contextualização do torno foi difícil de se encontrar devido a pouca bibliográfias a seu
respeito recorrendo -se a fontes informais.
✓ A elaboração do FMEA permitiu ter uma visão mais ampla sobre o problema e traçar
directrizes específicas para a busca de soluções através do Plano de manutenção preventiva.
Por meio de entrevista aplicada foi evidente constatar os problemas que possui o torno
mecânico, que se constatou a falta de lubrificação no equipamento, falta de troca de peças.
✓ A elaboração de um plano de manutenção preventiva a nível da oficina foi
exequível devido a prior aplicação de ferramentas de qualidade como FMEA, que permitiram
identificar os principais erros ou defeitos da manutenção a serem melhorados trabalhando.
Deste modo, a hipótese levantada foi testada e permitiu aferir – se que o melhoramento da
disponibilidade e confiabilidade dos equipamentos estudos é possível aplicando correctamente
o plano de manutenção
✓ Um plano de manutenção preventiva bem executado é primordial para que as
máquinas do laboratório tenham uma sobre vida, maior disponibilidade e funcionem com
confiabilidade, qualidade e segurança. A oficina é muito utilizada pelos alunos para seus
projetos e também por equipes de competição assim, a implementação e execução destes
planos pelos alunos, permitirão maior contacto com os equipamentos, fundamento importante
na formação de um engenheiro;
✓ O estilo de manutenção adotado se encaixa com o perfil das maquinário da
oficina. Foi possível estabelecer uma rotina de manutenção específica para cada tipo de
equipamento abordado. Todas as informações foram estabelecidas em um procedimento e um
relatório de manutenção, proporcionando um fácil e rápido entendimento por parte dos
técnicos e tendo a maioria das tarefas com grau de dificuldade e periculosidade baixos,
podendo ser executas pelos próprios alunos, desde que supervisionados;
✓ A execução dos planos de manutenção depende da organização dos
responsáveis pelo laboratório e dos operadores das máquinas, desde que um estudo prévio,
utilizando o Procedimento de Manutenção, seja feito e o Relatório com suas tarefas e
periodicidades sejam seguidos à risca;
51
6. BIBLIOGRAFIA
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GUZZON, S.O. Proposta de análise quantitativa de confiabilidade a partir de dados
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http://www.fahor.com.br/images/Documentos/Biblioteca/TFCs/Eng_Mecanica/2014/
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2008.
NUNES, Enon L. Manutenção Centrada Em Confiabilidade (MCC): Análise da
implantação em uma sistemática de manutenção preventiva consolidada. 2001. 146 f.
54
Descrição do Equipamento
Marca: Knuth
Modelo: SINUS300/1500S
Ano de Fabrico: 2011
Nº de série: -
Descrição do
Equipamento
Marca: Knuth
Modelo:
SINUS300/1500S
Ano de Fabrico: 2011
Nº de série: -
Descrição do
Equipamento
Marca: Knuth
Modelo:
SINUS300/1500S
Ano de Fabrico: 2011
Nº de série: 152004
Descrição do
Equipamento
Marca: Knuth
Modelo:
SINUS300/1500S
Ano de Fabrico: 2011
Nº de série: 152077
Descrição do
Equipamento
Marca: Knuth
Modelo:
SINUS300/1500S
Ano de Fabrico: 2011
Nº de série: 152003