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UISS – SESI/SENAI “José Bento Nogueira Junqueira”

São Gonçalo do Sapucaí

Cronometragem
Presidente da FIEMG
Robson Braga de Andrade

Gestor do SENAI
Petrônio Machado Zica

Diretor Regional do SENAI e


Superintendente de Conhecimento e Tecnologia
Alexandre Magno Leão dos Santos

Gerente de Educação e Tecnologia


Edmar Fernando de Alcântara

Elaboração
Cláudia de Souza Oliveira

Unidade Operacional
UISS SESI/SENAI “JOSE BENTO NOGUEIRA JUNQUEIRA”
Sumário

APRESENTAÇÃO......................................................................................................................................4

INTRODUÇÃO............................................................................................................................................5

1- ESTUDO DOS TEMPOS.......................................................................................................................6

2-INSTRUMENTOS E OBJETOS UTILIZADOS EM CRONOMETRAGEM................................ 7

3- VOCABULÁRIO BÁSICO PARA O ESTUDO DE TEMPOS..........................................................9

4- MÉTODOS DE CRONOMETRAGEM..............................................................................................11

5- DIVISÃO DA OPERAÇÃO EM ELEMENTOS...............................................................................21


6- AVALIAÇÃO DE RITMO........................................................................................................ 22
7- PREENCHIMENTO DE TABELAS...................................................................................................32

Referências Bibliográficas...........................................................................................................................37
Cronometragem
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Apresentação

“Muda a forma de trabalhar, agir, sentir, pensar na chamada sociedade do


conhecimento.”
Peter Drucker

O ingresso na sociedade da informação exige mudanças profundas em todos os


perfis profissionais, especialmente naqueles diretamente envolvidos na produção,
coleta, disseminação e uso da informação.

O SENAI, maior rede privada de educação profissional do país, sabe disso, e,


consciente do seu papel formativo, educa o trabalhador sob a égide do conceito da
competência: “formar o profissional com responsabilidade no processo produtivo, com
iniciativa na resolução de problemas, com conhecimentos técnicos aprofundados,
flexibilidade e criatividade, empreendedorismo e consciência da necessidade de educação
continuada”.

Vivemos numa sociedade da informação. O conhecimento, na sua área


tecnológica, amplia-se e se multiplica a cada dia. Uma constante atualização se faz
necessária. Para o SENAI, cuidar do seu acervo bibliográfico, da sua infovia, da
conexão de suas escolas à rede mundial de informações – internet- é tão
importante quanto zelar pela produção de material didático.

Isto porque, nos embates diários, instrutores e alunos, nas diversas oficinas e
laboratórios do SENAI, fazem com que as informações, contidas nos materiais
didáticos, tomem sentido e se concretizem em múltiplos conhecimentos.

O SENAI deseja, por meio dos diversos materiais didáticos, aguçar a sua
curiosidade, responder às suas demandas de informações e construir links entre os
diversos conhecimentos, tão importantes para sua formação continuada!

Gerência de Educação e Tecnologia

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Aprendizagem Industrial
Cronometragem
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Introdução

O objetivo evidenciar a importância da adoção dos estudos de


tempos e métodos em setores produtivos. O foco é a definição do
tempo padrão das operações envolvidas em um processo
produtivo através de ferramentas de cronoanálise, promovendo
controle do fluxo de processo, possibilitando análises diversas tais
como:
Carga máquina, carga homem, eficiência, produtividade, custo da
manufatura, indicadores da qualidade e produtividade entre outros.
Foram realizados estudos de casos em processos de empresas do
ramo da confecção do vestuário demonstrando que os resultados
obtidos dão consistência aos números necessários ao controle da
produtividade, e base real para acompanhamento dos custos e da
qualidade como um todo. Tudo conquistado com o estudo dos
Tempos e Medidas.

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Aprendizagem Industrial
Cronometragem
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1- ESTUDOS DOS TEMPOS

É a análise de uma dada operação para determinar o tempo necessário para


executá-la de maneira afetiva.

O estabelecimento correto de tempo-padrão, para operações industriais, é


muito importante para as várias fases necessárias a uma fabricação bem sucedida.

Essas diferentes fases em que o tempo-padrão pode ser usado com


vantagens, são:

1. Base para pagamento de mão-de-obra;


2. Base para incentivos salariais;
3. Base para determinação de quantidade de unidades produtivas, designadas
para um operador qualificado alcançar, em ritmo normal de trabalho;
4. Planejamento e controle de produção;
5. Base para determinar a eficiência do operador e da fábrica;
6. Auxiliar na preparação de orçamentos;
7. Auxiliar na melhoria de métodos;
8. Auxiliar na preparação de orçamentos;
9. Auxiliar na melhoria de métodos ;
10. Auxiliar no treinamento de novos operadores;
11. Previsão de mão-de-obra.

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Aprendizagem Industrial
Cronometragem
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2- INSTRUMENTOS E OBJETOS UTILIZADOS EM


CRONOMETRAGEM

LÁPIS – Deve ser de dureza tal, que evite manchas e borrões no manuseio dos
formulários. Um lápis “H”. por exemplo é recomendado.

MÁQUINAS DE CALCULAR – A máquina de calcular facilita os cálculos e


diminui a probabilidade de erros. Além disso, não é tão onerosa quanto ao
cálculo manual. máquinas de calcular, capacitadas com as quatro operações
fundamentais, podem facilmente serem usadas para cálculos de
cronometragem.

PRANCHETA – Deve ser leve e ligeiramente maior que o funcionário de


observação. É usada para segurar o formulário e o cronômetro. Há no mercado
pranchetas bem elaboradas de contorno anatômicos. Adaptáveis a mão
esquerda ou direita. Grande vem sendo o uso de pranchetas equipadas com
três cronômetros.

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Cronometragem
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TACÔMETRO – Pode ser dos mais simples, embora acha os complexos, para
medir rotações por minuto. O uso do tacômetro é recomendável, por que nem
sempre as velocidades constantes nas tabelas das máquinas conferem com as
que realmente as máquinas estão trabalhando. No caso de precisão, o que é
muito importante, tais tabelas não podem ser usadas nem mesmo quanto as
máquinas são novas.

FORMULÁRIOS – Os formulários abaixo relacionados são os mais comumente


usados:
 Requisição de Cronometragem.
 Folha de Cronometragem.

CRONÔMETRO – De todos os instrumentos, o cronômetro é sem dúvida


alguma o mais importante. Existe atualmente grande variedade de tipos desde o
mais simples ao mais complexo.
O cronômetro de minuto decimal, é o tipo mais usado. Este tipo de cronômetro
tem o mostrador dividido em 100 (cem ) espaços iguais, cada um deles
representa 0,01 minuto, pois o ponteiro executa uma rotação completa por
minuto. Um mostrador menor está dividido em sessenta espaços, cada um dos
quais representa um minuto, o ponteiro executa uma rotação completa em trinta
minutos.

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Cronometragem
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3- VOCABULÁRIO BÁSICO PARA O ESTUDO DE


TEMPOS

TEMPO CRONOMETRADO – É o tempo medido pelo cronometrista ao


observar o operador escolhido para o estudo de tempos.

ELEMENTO – É uma das subdivisões do ciclo de trabalho composto de uma


seqüência de um, ou vários movimentos fundamentais. Numa operação
verificando-se três elementos:

1. Preparação. ( Pega e posiciona )


2. Execução. ( Costura )
3. Conclusão. ( Descarte )

TIPOS DE ELEMENTOS:

-Elemento Constante – È aquele que nunca muda o seu tempo. Exemplo:


Máquinas automáticas, casear, pregar botão, mosquear etc...

-Elemento Variável: è aquele que muda o tempo de acordo com a habilidade do


operador. Exemplo: Operações manuais

-Elemento Cíclico: è aquele elemento que acontece à todo o instante durante o


processo de um produto. Exemplo: pegar e posicionar, costurar e descartar.

-Elemento não Cíclico: É aquele que acontece esporadicamente durante a


jornada de trabalho. Exemplo: Abrir pacote, fechar pacote, anotar produção,
colocar aparelho, etc...

Obs: Analisar minuciosamente o percentual de tempo útil de um funcionário


durante sua carga-horária.

FREQUÊNCIA: É o estudo da incidência dos elementos não cíclicos sobre o


ciclo normal.

CICLO: É a realização completa de todos os elementos de uma operação.

TEMPO TOTAL – É a soma de todas leituras consideradas de um determinado


elemento.

TEMPO MÉDIO – É a média aritmética das leituras consideradas, também


conhecido como tempo elementar médio.

AVALIAÇÃO DE RITMO – É um método que compara a rapidez e a precisão


com que um operário realiza os movimentos necessários para execução de uma
operação, com o conceito que o observador tem de ritmo normal.

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Aprendizagem Industrial
Cronometragem
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RITMO NORMAL – É o ritmo de trabalho geralmente empregado pelos


operários que trabalham sob supervisão capacitada. Esse passo pode ser
mantido dia após dias, sem fadiga física ou mental excessiva, e é
caracterizado pelo exercício quase ininterrupto de esforço razoável.

TEMPO NORMAL OU TEMPO NIVELADO – È o tempo que um operador


médio, convenientemente treinado e motivado, leva para executar uma
operação.

TEMPO PADRÃO – É tempo que se determina seja necessário para um


operário qualificado, trabalhando num ritmo normal e sujeito a demoras e as
fadigas normais, executar uma quantidade definida de trabalho de uma
qualidade especificada, seguindo um método pré-estabelecido. É o tempo
normal, acrescido de tolerâncias.

TOLERÂNCIAS – São os acréscimos de tempo incluídos ao tempo normal de


uma operação a fim de compensar o operário pela produção perdida por causa
de fadiga e das interrupções normalmente previstas, tais como: Paradas
pessoais e administrativas.

Além dos termos que aqui foram definidos, outros a cuja explicação será feita
oportunamente a medida que ocorrerem.

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Cronometragem
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4- MÉTODOS DE CRONOMETRAGEM

Em cronometragem existem três métodos pelos quais o cronometrista pode


registrar as leituras a fim de chegar ao tempo padrão. Antigamente, existia uma
rivalidade quando a qual seria o melhor método a ser adotado. Hoje em dia,
graças aos diversos tipos de cronômetros, essa rivalidade tende acabar, em
face de uma conscientização de que, todos os métodos possuem suas
vantagens e desvantagens, as quais tendem a diminuir ou mesmo desaparecer
quando se utiliza o cronômetro indicado ao método de leitura adotado, e em
alguns casos ao tempo de duração do ciclo.

Métodos de Leitura:

1. Leitura contínua (com cronômetro c/ ponteiro rataprante)


2. Leitura repetitiva
3. Leitura acumulada

Leitura Contínua – Neste método o cronômetro funciona sem voltar a zero, do


início da cronometragem até o fim. O cronometrista adiciona o cronômetro no
início do primeiro elemento, e ao final de cada elemento registra o tempo sem
voltar o ponteiro a zero. Ao final do estudo, ele obtém o tempo real de cada
leitura por subtração. Este método de cronometragem é aconselhável
principalmente nos estudos cujos os tempos a serem observados, são inferiores
a 0,05 min. E nos estudos de tempos improdutivos.

Exemplo de uma folha de registro dos tempos durante a Cronometragem


Posicion
Pega Pç

Costura

Depös
a
Determinação

1 2
1 .13 .28
2 .40 .55
3 .65 .80
4 .92 1.07
5 1.19 1.35

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Cronometragem
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Cálculo do tempo Real de cada leitura

.13 - 0 = .13
.28 - .13 = .15
.40 - .28 = .12
.55 - .40 = .15
.65 - .55 = .10
.80 - .65 = .15
.92 - .80 = .12
1.07 - .92 = .15
1.19 - 1.07 = .12
1.35 - 1.19 = .16

Folha de registro dos tempos após os cálculos


Posicion
Pega Pç

Costura

Depös
a
Determinação

1 2
1 .13 .13 .28 .15
2 .40 .12 .55 .15
3 .65 .10 .80 .15
4 .92 .12 1.07 .15
5 1.19 .12 1.35 .16

O cálculo do tempo médio de cada elemento por definição, já vimos que é a


média aritmética de suas leituras consideradas, portanto teremos:

TEMPO MÉDIO = Soma das leituras consideradas


Nº de leituras consideradas

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Cronometragem
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Exemplo de cálculo de tempo médio

Posicion
Pega Pç

Costura

Depös
a
Determinação

1 2
1 .13 .13 .28 .15
2 .40 .12 .55 .15
3 .65 .10 .80 .15
4 .92 .12 1.07 .15
5 1.19 .12 1.35 .16
TOTAL 0.59 0.76

Tempo médio do elemento nº 1 = 0,59 = 0,118


5

Tempo nédio do elemento nº 2 = 0,152


Com este método de cronometragem ( Leitura Contínua ), temos a vantagem
de assegurarmos o registro de todas as ocorrências que possam aparecer
durante o estudo, muito embora tenhamos a vantagem das numerosas
subtrações que teremos de efetuar, a fim de obtermos os tempos individuais de
cada leitura.

Leitura Repetitiva

Nesse método, o ponteiro do cronômetro é retornado a zero ao final de cada


leitura do ciclo ou elemento. O grau de precisão das leituras estará diretamente
ligado a escolha do cronômetro a ser utilizado, visando o tempo de retorno a
zero, facilitando ao máximo a visualização da leitura.

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Aprendizagem Industrial
Cronometragem
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Exemplo de uma folha de registro do tempo durante e após a


Cronometragem

Posicion
Pega Pç

Costura

Depös
a
Determinação

1 2
1 .13 .15
2 .12 .15
3 .10 .15
4 .12 .15
5 .12 .16

Calcule o tempo médio de cada elemento:

A principal vantagem do método repetitivo , sobre o método contínuo, é que o


repetitivo nos fornece tempos, sem necessidade de subtrações, muito embora
tenha a desvantagem de exigir maior concentração para os registros de tempos
inferiores a 0,05 min.

Leitura Acumulada
O método de leitura acumulada., permite a leitura direta do tempo real para
cada elemento através do uso de três cronômetros. Esses cronômetros são
montados juntos em uma prancheta ( figura abaixo ) e ligados por um
mecanismo de alavanca.
A este método só se adapta o cronômetro de um ponteiro de uma coroa, com
três funções na coroa. O mecanismo de alavanca faz funcionar os cronômetros,
da seguinte forma:
OBS: Antes de dar início a tomada de tempos, o cronometrista deverá regular
os cronômetros como se segue:
1. O cronômetro A, deverá ficar parado em zero, pronto a iniciar a tomada de
tempo.

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Cronometragem
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2. O cronômetro B, deverá ficar parado em um ponto qualquer do mostrador


pronto a retornar a zero ao primeiro impulso na alavanca.

3. O cronômetro C, deverá ficar em movimento.

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Cronometragem
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INÍCIO DO ESTUDO

1. Ao primeiro impulso na alavanca, o cronômetro A, inicia o registro do tempo.


O cronômetro B volta zero. O cronômetro C para.
2. Ao segundo impulso na alavanca, o cronômetro A para, a fim de se efetuar a
leitura e registro do tempo. O cronômetro B inicia o registro do tempo. O
cronômetro C volta a zero.
3. Ao terceiro impulso na alavanca, o cronômetro A volta a zero. O cronômetro
B para, a fim de se efetuar a leitura e registro do tempo. O cronômetro C
inicia o registro do tempo.

Este ciclo se repete durante todo o decorrer do estudo.

Forma de registro dos tempos durante e após a Cronometragem


Posicion
Pega Pç

Costura

Depös
a

1 2
Determinação

1 .13 .15
2 .12 .15
3 .10 .15
4 .12 .15
5 .12 .16

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Aprendizagem Industrial
Cronometragem
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Calcule o tempo elementar médio, do estudo na página anterior:

Trabalhando com leitura acumulada, o cronômetro é lido mais facilmente, e com


maior precisa, porque seus ponteiros estão parados durante a leitura e o
cronometrista tem um único ponto de comando – a alavanca.

Este método facilita a cronometragem em indústrias de pequenas peças cujos


ciclos são em média de = 0,04 a 0,06 min.

OBS.: Na escolha do cronômetro a utilizar e do método de cronometragem a ser


adotado, devemos sempre lembrar que durante a cronometragem o
cronometrista:

- Efetua a leitura dos tempos;


- Registra a leitura na folha de observação;
- Manipula o cronômetro, acionando-o, parando-o, voltando-o a zero, ou uma
combinação dessas fases.
- Acompanha os movimentos do operador: identificando os tópicos dos
elementos e avaliando o ritmo do mesmo.

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Aprendizagem Industrial
Cronometragem
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LEITURA CONTÍNUA

ELEMENTOS

COSTURA AB”

TEMPO TOTAL
PEGA PEÇA

POSICIONA
DETERMI

E DEPÕE
NAÇÕES

1 2
1 .08 .18
2 .25 .36
3 .45 .55
4 .64 .74
5 .83 .94
6 1.08 1.12
7 .26 .29
8 .36 .47
9 .56 .67
10 .75 .83
11 .91 2.03
12 2.12 .23
13 .32 .43
14 .51 .62
15 .70 .80
16 .87 .98
17 3.06 3.16
18 .27 .38
19 .45 .55
20 .63 .73
TOTAIS
MÉDIA
% RITMO 90% 90%
TEMPO
NORMAL

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Cronometragem
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LEITURA REPETITIVA

ELEMENTOS

COSTURA AB”
PEGA PEÇA

POSICIONA
DETERMI

E DEPÕE
NAÇÕES

TEMPO
TOTAL
1 2
1 08 10
2 08 10
3 07 11
4 06 09
5 07 10
6 0 08 10
7 07 09
8 07 08
9 08 09
10 09 10
11 09 09
12 0 08 09
13 08 10
14 07 11
15 07 11
16 07 11
17 008 09
18 07 10
19 08 11
20 08 10
TOTAIS
MÉDIA
% RITMO 90% 95%
TEMPO
NORMAL

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Cronometragem
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LEITURA ACUMULADA

ELEMENTOS

COSTURA “AB”

TEMPO TOTAL
DETERMINAÇÕES

PEGA PEÇA

POSICIONA

E DEPÕE
1 07 05
2 07 05
3 06 05
4 07 05
5 07 04
6 06 05
7 06 04
8 07 04
9 07 04
10 07 04
11 07 04
12 07 04
13 06 05
14 07 05
15 06 05
16 06 05
17 06 05
18 07 04
19 06 05
20 07 05
TOTAIS
MÉDIA
% RITMO 100 100
TEMPO
NORMAL

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Aprendizagem Industrial
Cronometragem
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5- DIVISÃO DA OPERAÇÃO EM ELEMENTOS

OPERAÇÃO – É a parte do trabalho global. A operação pode ser dividida em


“operações menores”, que tecnicamente são chamadas de elementos. Também
os elementos podem ser divididos em elementos menores, que tecnicamente
recebem o nome de movimentos fundamentais. Nota-se que as vezes, um
elemento é formado por apenas um movimento fundamental e então já não é
divisível.

O movimento fundamental, como ficou evidenciado acima, já não é divisível,


podendo apenas ser classificado, isto num estudo mais profundo.

Existem várias razões para se proceder a divisão do ciclo de trabalho em


elementos. Ei-las:
Para descrevê-los em etapas de forma clara, possibilitando uma reconstituição
precisa do método, quando necessário.
Para avaliar o ritmo do operador em cada elemento da operação.
Para auxiliar o treinamento. Em uma análise da cronometragem pode-se
apurar qual dos elementos oferece maior dificuldade ao operador.
Para separar o trabalho feito pelo operador do feito pela máquina.
Para separar os elementos cíclicos dos não cíclicos.
Para separar os elementos constantes dos variáveis.
Ao dividirmos uma operação elementos, devemos ter em mente alguns critérios,
que são:
 Os elementos devem ter uma duração pequena, que contudo, permita uma
cronometragem precisa, permitindo visualizar seu início e seu fim com
exatidão e uma descrição clara.
 Os tópicos dos elementos devem ser mentalizados, de forma que o
cronometrista observe sempre o cronômetro do mesmo ponto do ciclo.
 Abreviar ou codificar a descrição dos elementos, de forma que se possa
escrever sempre no espaço apropriado.

Tendo sido calculado o tempo médio de cada elemento . esse tempo deverá ser
multiplicado pelo fator de ritmo afim de se obter o tempo normal para o
elemento.

Vejamos o que é avaliação de ritmo, e como se calcula o tempo normal.

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Aprendizagem Industrial
Cronometragem
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6- AVALIAÇÃO DE RITMO

É o processo durante o qual o analista de tempos, compara o ritmo do operador


em observação com o seu próprio conceito de ritmo normal. Posteriormente
esse fator será aplicado ao tempo elementar médio, a fim de obter o tempo
normal para a operação em estudo.

Quando estudamos uma operação registramos o tempo consumido para um


operador executar o serviço, porém precisamos estabelecer se o ritmo
desenvolvido durante o estudo é normal, se com este ritmo qualquer operador
devidamente treinado, conseguirá atingir a produção encontrada com o estudo.
Daí a necessidade de fazermos, durante o estudo, uma avaliação de ritmo do
operador observado.

O conceito de atuação normal foi estabelecido, em convenções por diversos


estudiosos no assunto e para que fosse entendido por outras pessoas que
viessem trabalhar nessa atividade ( o cronometrista ), foram definidas
operações facilmente executadas, tais como: Andar, Distribuir cartas de um
baralho em quatro montes, colocar pinos em um bloco de madeira furado etc.,
com tempos padrões e métodos previamente estabelecidos. Dessa forma a
repetição destas operações uma pessoa pode adquirir domínio, pelo
treinamento, para que possa avaliar as operações com o conceito de atuação
normal.

AVALIAÇÃO DE RITMO POR OBSERVAÇÃO DIRETA

Este sistema é simples, e de grande aceitação entre os analistas de tempos.


Neste sistema, considera-se percentagem com nível normal de execução a
100%. Cada elemento é avaliado para cima ou para baixo desta normal de
100%. A fim do nivelar o temp médio consumido pelo operador.
O resultado do julgamento do operador sob estudo é sempre um número
que pode ser da seguinte natureza.

Maior que a unidade = 1,_

Neste caso, aumenta o tempo médio do elemento sob estudo. O operador


encontra-se acima do normal. 100 mais aumenta o tempo.

Igual a unidade = 1

Neste mantém o tempo médio do elemento sob estudo. O operador


encontra-se no normal. 100 mantém.

Menor que a unidade = 0,_

Neste caso, diminui a média do elemento sob estudo, o operador encontra-


se abaixo do normal, 100 diminui o tempo.

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Aprendizagem Industrial
Cronometragem
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Trabalhamos neste sistema de ritmo, com incrementos de 5%, para cima ou


para baixo, considerando sempre o 100% como normal. Assim de um operador
será avaliado em 85%, 90%, 95%, 100%, 105%, 110% etc.

Este método de avaliação em termos de 5% abaixo ou acima do normal


100% tem sido bastante eficaz e por um período de anos, tem demonstrado que
os valores desenvolvidos com este método são bastante satisfatório.

Para maior precisão, é aconselhável que o cronometrista avalie o ritmo de


cada elemento da operação, isto é que faça avaliação mais dos elementos do
que da operação com um todo.

O fator de ritmo é sempre registrado na folha de cronometragem no


momento em que se executa a cronometragem. Uma vez registrada a
avaliação, esta não deve ser apagada e /ou alterada, sob hipótese alguma.

Ocorrendo de ao final do registro de tempos, o cronometrista / esquecer-se


de avaliar o ritmo de trabalho do operador e, ausentar-se do local da
cronometragem, este estudo deverá ser anulado e se efetuar um novo estudo.

Em caso algum o cronometrista deverá entrar lembrar-se do ritmo de


trabalho do operador na ocasião do estudo e registrar um ritmo que seria
imaginário.

DETERMINAÇÃO DO TEMPO NORMAL

Os dados obtidos pelo cronômetro, ,mostra que o tempo real gasto pelo
operador, na execução de uma série de elementos consecutivos de uma
operação, nada dizem sobre o ritmo com o qual o operador trabalhou durante a
realização do trabalho. Torna-se necessário que se considere o ritmo do
operador a fim de se determinar o tempo normal.

TEMPO NORMAL – É o tempo que um operador normal, qualificado, sem


interferência, usando um método padronizado gasta para realizar o trabalho.

APLICAÇÃO DO FATOR DE RITMO


O fator de ritmo é aplicado ao tempo médio cronometrado ( TC ), para
se calcular o tempo normal.

TEMPO NORMAL – ( TN ) = Tempo cronometrado ( TC ) X Percentual de Ritmo

Exemplo: sendo o tempo cronometrado de uma operação 0,50 min. E o fator


de ritmo de 110% determine o tempo normal.

TN = ? TN = 0,50min. x 110%
TC = 0,50 TN = 0,50min. x 110%
Ritmo = 110% 100

TN = 0,50min. x 1,10 = 0,55 min

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Aprendizagem Industrial
Cronometragem
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EXERCÍCIOS:

1- Calcule o tempo normal

a) tempo médio = 020 min.


% ritmo = 95%

b) tempo médio = 0,18 min.


% ritmo = 105%

c) tempo médio = 0,36 min.


% ritmo = 100%

2 - Calcule o tempo normal para operação abaixo.

a) elemento tempo médio % Ritmo


1 0,15 90%

3 – calcule o tempo normal para a operação abaixo.

a) elemento tempo médio % Ritmo


1 0,21 100%
2 0,18 105%
3 0,16 100%

b) elemento tempo médio % Ritmo


1 0,19 80%
2 0,13 80%
3 0,10 80%
4 0,08 80%

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Cronometragem
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4 – Calcule o tempo normal de uma operação cujos dados da cronometragem


são:

Avaliação de ritmo__________ 85%


Tempo total________________ 1,62 min
N.º de leituras consideradas – 20

5 – Calcule o tempo normal de uma operação, cujo o tempo cronometrado foi de


0,80 minutos e o ritmo de trabalho do operador foi de 110% são:

6 – Calcule o tempo normal de uma operação, cujos os dados da


cronometragem são:

Elemento Tempo Total N.º de Leit.Cons. % Ritmo

1 0,80 20 85%
2 0,90 18 80%
3 1,20 20 90%

ESTUDO DAS TOLERÂNCIAS:

Tolerâncias ou concessões, é um adicional ao tempo normal do ciclo,


geralmente expressam em percentagem.
Não podemos querer que um operador produza um da inteiro sem a
possibilidade de qualquer parada. Não seriamos justos pois os operadores são
seres humanos e sentem a necessidade de recuperar as energias gastas
durante uma série ininterrupta de produção existem também parada que não
são controladas pelo operador, por exemplo: ocorrências mecânicas e
administrativas. Essas ocorrências provocam a queda da produção de um
operador.

FADIGA

É extremamente complexa a participação dos fatores físicos e psicológicos


na fadiga, exercendo muita influência sobre as operações. Alguns fatores que
influem sobre a fadiga são:
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Aprendizagem Industrial
Cronometragem
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* CONDIÇÕES DE TRABALHO
Iluminação, Ventilação, Umidade, Frio, Calor, ruído, etc...
( podemos melhorar, se não aumentar a tolerância)

* TRABALHO REPETITIVO
Provoca monotonia principalmente em operações curtas, por
exemplo: Ciclos menores de 0,05min.

* ESFORÇO VISUAL
Ajuste focal do olho em nível desigual d iluminação.

* ESTADO GERAL DO OPERADOR


Tanto físico como metal, estrutura física, alimentação,
descanso, horas de sono, estabilidade emocional.

NECESSIDADES FÍSICAS

São tolerâncias para compensar as interrupções da jornada de trabalho,


afim de que o operador mantenham seu bem estar, compreendendo o tempo de
atender suas necessidades fisiológicas.

PARADAS ADMINISTRATIVAS

Também conhecidas como tolerâncias de espera, que podem ser


evitáveis ou inevitáveis. As esperas feitas intencionalmente pelo operador não
são consideradas na determinação do tempo padrão. Na realidade, ocorre
inevitáveis causas pela máquina, pelo operador ou por alguma força externa.
Supõe-se que as máquinas e equipamentos sejam mantidos em boas
condições. Algumas vezes, há necessidade de ajustamentos lógicos, quebra de
ferramentas, como broca, tarraxas, tempo perdido devido a variação ocasional
do material, ( quebra de fio ) e interrupções pelo supervisores ( receber
pequenas instruções, quanto a produção e / ou
Qualidade ), estes casos tem que ser incluídos no tempo-padrão cada espera
inevitável deve-se construir em um desafio para um analista de tempos,
devendo ser feito todo o esforço possível a fim de eliminá-los. O tipo de
freqüência da ocorrência de espera para uma dada classe de trabalho, pode ser
determinada através de estudos contínuas ou de amostragens do trabalho feitas
durante o período de tempo suficientemente extenso para fornecer dados de
confiança.

TEMPO PADRÃO: É o tempo de execução de uma operação já levando em


conta as tolerâncias concedidas à operação. É calculado multiplicando-se o
tempo normal pelo fator de tolerância.

TEMPO PADRÃO = TEMPO NORMAL X FATOR DE TOLERÂNCIAS

Onde o fator de tolerâncias é igual a 100 mais as tolerâncias dividida por 100.

FATOR DE TOLERÂNCIAS = 100 + Tolerâncias


100
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Aprendizagem Industrial
Cronometragem
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EXERCÍCIOS

1.Calcule o Fator de Tolerância para as seguintes tolerâncias:

a) 15 % - FT =
b) 20 % - FT =
c) 32 % - FT =
d) 25 % - FT =

2.Calcule o tempo Padrão, sabendo-se:

a) Tempo Normal 1,48 min.


Tolerância 25%

b) Tempo Normal 0,80 min.


Tolerâncias 20%.

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Aprendizagem Industrial
Cronometragem
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QUOTA DE PRODUÇÃO – É o número de peças ( unidade de trabalho ) que


um operador deve produzir num determinado período de tempo como uma
eficiência média de 100% ( ou seja com o ritmo normal de trabalho).

 QUOTA POR HORA = Minuto da hora_________


Tempo Padrão em minutos

 QUOTA POR DIA = Minuto da dia_________


Tempo Padrão em minutos

EXERCÍCIOS

1. Calcule a quota por hora de uma operação sabendo-se que o tempo padrão é
1,20 min.

2. Um operador trabalha 6h e 20’ numa operação cujo tempo padrão é de 0,80


min. Quantas peças ele deverá produzir à 100%?

3. Calcule a quota por dia de uma operação, sabendo-se:

- Tempo cronometrado, 1,20 min.


- Avaliação de ritmo – 75%
- Tolerâncias 20 %
- Tempo diário de trabalho 9h e 30 min.

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Aprendizagem Industrial
Cronometragem
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EFICIÊNCIA – É o resultado da comparação entre o que um operador produziu e o


que ele deveria ter produzido, expresso em percentagem.

 EFICIÊNCIA = Produção Real X 100


Quota de Produção

EXERCÍCIO

1. Calcular a eficiência de um operador que produziu uma média de 50 peças


por hora, sabendo-se que a quota horária de produção estabelecida
para operação é de 80 peças.

2. Calcular a eficiência de um operador, sabendo-se que ao final de um dia de


trabalho ele produziu 450 peças em determinada operação e que a
quota diária estabelecida é de 500 peças.

3. Cálculo da Eficiência de um operador quando ele trabalha durante o dia em


que mais de uma operação.

1º Calcular a produção em minutos, em cada operação, multiplicando o


número de unidade de trabalho produzida, pelo tempo padrão da operação
correspondente.

2º Calcular a produção total em minutos.

3º Calcular a eficiência do operador, comparando os minutos totais


produzidos com os minutos em que ele se encontra na fábrica.

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Aprendizagem Industrial
Cronometragem
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EXERCÍCIO

1) Um operador trabalhou durante o dia em 3 operações diferentes, e a sua


produção foi o seguinte:

OPERAÇÃO TEMPO PADRÃO PEÇAS/


PRODUZIDAS
A 1,20 min. 105
B 2,00 min. 150
C 0,80 min. 120

Dia de Trabalho = 9 horas / dia.

2) Calcular a eficiência de um operador que trabalhou durante o dia em 2


operações diferentes, sabendo-se que seu horário de trabalho é de 8 às 12 h e
13 às 17h e que sua produção foi a seguinte:

OPERAÇÃO TEMPO PADRÃO PEÇAS/ PRODUZIDAS


A 2,40 min. 125
B 1,80 min. 50

3) Determine a eficiência de um operador que trabalhou 9h e 30 min e sua


produção foi:

OPERAÇÃO TEMPO PADRÃO PEÇAS/


PRODUZIDAS
A 0,95 min. 150
B 1,35 min. 180
C 0,40 min. 80

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Aprendizagem Industrial
Cronometragem
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TABELA DE CONCESSÕES PARA TOLERÂNCIAS

Fatores % Mínimo Adotado % Máximo Adotado


Necessidades pessoais 4 8
Fadiga 4 7
Ocorrências 5 8
administrativas
Ocorrências inevitáveis 7 11
Total 20 34

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Aprendizagem Industrial
Cronometragem
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7- PREENCHIMENTO DE TABELAS
Formulário de Estudo de Tempos

Nº 01
Estudo dos Tempos
Produtos: Short de Tactel ( sem bolso) Cód. SH083
Cronometrista: Joana Data: 18/09/2002
Início 8:30 hs Fim Tempo: Unidades Nº de Máquinas Nº de Operadores
Acabadas 50 #5# #5#
11:00 hs 2:30 hs
Operações Máq. Operad. 1 2 3 4 5 6 TM % TN % TP
R T
01 Fecha Gancho Diant. Inter Maria .08 .09 .10 .10 .10 .10
02 Fecha Gancho Tra Inter Maria .10 .08 .12 .13 .10 .12
03 Fecha 1 lateral Inter Maria .10 .09 .09 .08 .10 .09
04 Passa elástico Z. max Júlia .18 .17 .17 .19 .19 .17
05 Fecha 2 lateral Inter Ana .11 .10 .10 .09 .11 .10
06 Rebate elástico Elastiq. João A. .47 .48 .47 .48 .48 .48
07 Fecha meio de perna Inter Ana .38 .37 .37 .39 .38 .39
08 Bainha Reta João M. .90 .92 .90 .91 .90 .90
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
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30
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33
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OBS:

Tempo padrão peça Prod./Hora/Café Prod./Hora


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Aprendizagem Industrial
Cronometragem
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Formulário de Estudo de Tempos

Nº 02
Estudo dos Tempos
Produtos: Blusa Cód. 152
Cronometrista: Júlio Data: 27/06/04
Início 8:00 hs Fim Tempo: Unidades Nº de Máquinas Nº de Operadores
Acabadas 50 #5# #5#
10:00 hs 2:00 hs
Operações Máq. Operad. 1 2 3 4 5 6 TM % TN % TP
R T
01 Etq. Costas. Over Sandra .02 .03 .03 .02 .02 .02
02 Unir ombro Over Sandra .04 .05 .05 .04 .06 .04
03 Viés gola Colar Léia .08 .07 .07 .08 .07 .08
04 Preg. bord. ing. frent Over Sandra .20 .21 .21 .19 .20 .20
05 Rebate Bord. Inglês Reta Maria .31 .30 .30 .29 .29 .29
06 Viés cava Colar Léia .10 .12 .12 .10 .11 .11
07 Fechar lateral Over Sandra .23 .22 .22 .20 .21 .21
08 Bainha Colar Léia .19 .18 .19 .19 .18 .18
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
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27
28
29
30
31
32
33
34
35
OBS:

Tempo padrão peça Prod./Hora/Café Prod./Hora

_____________________________________________________________________________ 33
Aprendizagem Industrial
Cronometragem
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Formulário de Estudo de Tempos


Estudo dos Tempos
Produtos: Cód.
Cronometrista: Data:
Início Fim Tempo: Unidades Nº de Máquinas Nº de Operadores
Acabadas
Operações Máq. Operadores 1 2 3 4 5 6 TM % TN % TP
R T
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
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29
30
31
32
33
34
35
OBS:

Tempo padrão peça Prod./Hora/Café Prod./Hora

_____________________________________________________________________________ 34
Aprendizagem Industrial
Cronometragem
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 TM – Tempo Médio
Onde: Tempo total considerado____
Nº de leituras consideradas

 % Ritmo
Observação feita na hora da cronometragem, avaliando.
Avaliando o ritmo do operador

 TN – Tempo Normal
Onde: TN = Tempo médio X % de ritmo

 % T- Fator de Potência
Normalmente:
5% Para necessidades básicas.
5% Para necessidades fisiológicas.
6% Para paradas (linhas e agulha)
16%

 TP – Tempo Padrão
Onde:
TP = Tempo Normal + Tolerância
TP da Peça – Soma dos tempos padrões das operações.
Prod./ hora – Produção por hora

Exemplo:

1h = 60 minutos
1h = 3600 segundos
Capacidade produtiva = 528 minutos
Hora trabalhada = 8,8 horas
Operadora = 4
Tempo Padrão = 540 segundos

3600 seg : 540 seg = 6,67 peças / hora.


60 min : 6,67 = 9 minutos
528 minutos : 9 minutos = 58 peças por dia c/ 01 operador
58 peças X 4 operadores = 232 peças / dia232 peças/dia : 8,8 hora/trab. =25
peças/ hora

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Aprendizagem Industrial 35/37
Cronometragem
________________________________________________________

Data _____/_____/_____
GRUPOS 8:00 9:00 10:00 11:00 13:00 14:00 15
G1 Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref._
Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta
Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod.
Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref._
Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta
Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod.
Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref._
Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta
Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod.
Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref._
Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta
Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod.
Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref._
Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta
Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod.
Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref._
Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta
Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod.
Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref._
Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta
Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod.
Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref._
Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta
Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod.
Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref._
Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta
Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod.
Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref._
Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta
Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod.
Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref._
Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta
Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod.
Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref.______ Ref._
Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta_____ Meta
Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod._____ Prod.

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Aprendizagem Industrial 36/37
Cronometragem
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Referências Bibliográficas
.ESTUDOS DE MOVIMENTOS E TEMPOS
- Ralph Barnes

.APOSTILA DE TEMPOS E MOVIMENTOS


- Prof. Cícero A.N. d Almeida - CETIQT

. ESTUDO DE MOVIMENTOS E TEMPOS


- Marvin E. Mundel

. SIMPLIFICAÇÃO DO TRABALHO
- Robert N. Lehrer

.SISTEMA FLEXÍVEL DE PRODUÇÃO


- Rogério Nunes da Silva

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Aprendizagem Industrial 37/37

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