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RELAÇÕES INTERPESSOAIS
GRUPO DE EMPATIA
Tema: Se lhe ocorresse uma idéia importante e você quisesse transmiti-la a um número
muito grande de pessoas, como você procederia?
01 — Para ouvir, você vira-se na direção de quem fala e olha diretamente para ele?
( ) Geralmente ( ) Ás vezes ( ) Raramente
03 Pela aparência e maneira de falar do interlocutor, você sabe se o que ele tem a dizer
deve ser considerado?
( ) Geralmente ( ) Ás vezes ( ) Raramente
04 - Você costuma ajudar o outro a se expressar, completando o que ele tem a dizer?
( ) Geralmente ( ) Ás vezes ( ) Raramente
05 - Enquanto ouve, você examina seus próprios pontos de vista e prepara sua contra
argumentação?
( ) Geralmente ( ) Ás vezes ( ) Raramente
06 - Você concentra sua atenção em quem está lhe falando, evitando distrair-se ou pensar
em outra coisa?
( ) Geralmente ( ) Ás vezes ( ) Raramente
07 - Ouvindo uma opinião com a qual não concorda, você interrompe imediatamente quem
lhe fala?
( ) Geralmente ( ) Ás vezes ( ) Raramente
08 -Antes de emitir sua opinião sobre alguma coisa que ouviu, você procura certificar-se de
que compreendeu o que lhe foi dito?
( ) Geralmente ( ) Ás vezes ( ) Raramente
09 -Mesmo sentindo que as suas convicções estão sendo abaladas pelo que o outro está
dizendo, você continua atento à mensagem?
( ) Geralmente ( ) Ás vezes ( ) Raramente
10 -Você fica especialmente atento para as “deixas” do Outro, visando reforçar sua contra
argumentação?
( ) Geralmente ( ) Ás vezes ( ) Raramente
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RELAÇÕES INTERPESSOAIS
COMO OUVIR
1- Uma pesquisa sobre interação interpessoal revelou que, do tempo que passamos
acordados, gastamos em média 75% em comunicações verbais: 40% falando, 60%
ouvindo. Assim, por exemplo, das 16 horas que uma pessoa passa acordada, utilizará,
doze, em média, interagindo com outras pessoas. Dessas doze, ela falará cerca de cinco
horas ouvirá durante aproximadamente sete horas. E, no entanto, a maior parte das
pessoas não sabe ouvir!
2- Na verdade, ouvir é muito mais complexo do que escutar. Enquanto escutar pode
ser descrito como processo neurofisiológico, ouvir envolve também aspectos intelectuais
e emocionais. Um microfone, por exemplo, escuta mais não ouve.
3-
O Hagar escuta muito bem! Será que ele ouve tão bem quanto escuta?
4- Ouvir, pois, é mais do que deixar entrar ondas de som pelos ouvidos, bem como
ler é mais do que olhar a palavra impressa. Não existe conexão direta entre acuidade
auditiva e o ato de ouvir. Às vezes, os que escutam melhor se mostram os piores
ouvintes.
5- A qualidade pessoal prontidão para ouvir pode ser melhorada através de
exercícios; existem, no entanto, alguns obstáculos a vencer. Um deles é normalmente
não reconhecemos nossas deficiências nesse aspecto. O outro é que pensamos muito
mais rapidamente do que falamos: durante um minuto, pensamos aproximadamente o
equivalente a 500 palavras, embora não consigamos emitir mais do que 125. Isso
significa que, para cada minuto que alguém fala conosco, dispomos normalmente de um
tempo para pensar correspondente a 400 palavras.
6- O bom ouvinte tira proveito da rapidez com que pensa, aplicando o tempo
disponível para refletir sobre as idéias que estão sendo apresentadas. Já o mau ouvinte
torna-se logo impaciente, dispersivo, desatento, prejudicando completamente a conversa.
7- Além disso, como temos maior propensão a falar do que a ouvir, interrompemos
freqüentemente nossos interlocutores. Um dos resultados desse costume é termos
pessoas falando ao mesmo tempo ou levantando suas vozes para tentar se fazer ouvir.
8- Interromper a fala significa violar uma das regras fundamentais da comunicação
humana, ou seja, a que permite a livre expressão de sentimentos e opiniões. Devemos,
portanto, guardar nossos comentários para o final da fala, quando teremos então
oportunidade para esclarecer as dúvidas.
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14-
15- Dois psicólogos famosos, estudiosos dos processos de ensino e aprendizagem, já
manifestaram suas opiniões a respeito do tema abordado por Calvim. O primeiro afirmou:
“você pode levar um cavalo até a fonte mas não pode obrigá-lo a beber água!” O
segundo, então, contra-argumentou : “antes de tudo, é necessário deixar o cavalo
sedento. Depois pode-se levá-lo à fonte, onde ele certamente beberá a água!”
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20- Devemos acostumar-nos a “ouvir nas entrelinhas”. Quem fala nem sempre traduz
seus pensamentos apenas em palavras. Assim, variação de tom e volume de voz, as
expressões fisionômicas, os gestos,...pode afetar de forma significativa a mensagem que
está sendo transmitida oralmente.
21- Saber ouvir tem suas compensações. O bom ouvinte adquire prestígio junto às
pessoas, conquistando a simpatia de todos. Ouvir é aceitar o outro socialmente; daí o
nosso apego às pessoas que nos ouvem com atenção!
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24- O bom ouvinte conta, ainda, com outras vantagens: tem acesso a informações
mais completas, economiza tempo, avalia melhor se suas opiniões estão sendo
entendidas, estimula seu interlocutor falar e previne mal- entendidos.
25- Ouvir é, ainda, essencial para a promoção da empatia. Essa qualidade consiste em
saber lidar compreensivamente com opiniões e posições alheias, o que só ocorre se
conseguirmos ouvir atentamente o que os outros têm a dizer.
26- A empatia pertence à mesma família da simpatia mas, enquanto empatia quer
dizer “eu sinto como você”, simpatia significa “eu sei como você está sentindo”. Qualquer
pessoa poderia dizer a segunda frase, mas somente um bom ouvinte seria capaz de dizer
a primeira!
2 - Comunicação interpessoal
Esta qualificação-chave tem como campos de aplicação relacionamento entre
pessoas e o comportamento grupal.
3 - Autodesenvolvimento
Esta qualificação-chave tem como campos de aplicação a utilização de técnicas de
aprendizagem e a prática da transferência e resolução de problemas pelo próprio aluno.
4 - Autonomia e responsabilidade
Esta qualificação-chave tem como campos de aplicação a independência e o
compromisso do aluno, respectivamente, enquanto pessoa e participante de um grupo.
Consciência de qualidade: vontade de melhorar cada vez mais o produto final do seu
trabalho, controlando tanto as próprias ações como as dos outros.
Consciência de segurança: manutenção de postura preventiva, por iniciativa própria,
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frustrados por não se sentirem capazes de resolver o problema. Noutro, ele mesmo faz a
pesquisa e dá uma aula sobre o tema, negando aos alunos a oportunidade de aprender a
buscar informações por conta própria. Em ambos os casos, os alunos dificilmente
aprenderão a habilidade pretendida, tornando-se cada vez mais dependentes.
Já o instrutor devidamente preparado para lidar com essa situação, apresenta
inicialmente um roteiro de pesquisa e orienta os alunos no sentido de reproduzi-lo e
reorganizá-lo. Posteriormente, ele cria situações novas ou modificadas para que os alunos
transfiram aprendizagens e resolvam todo e qualquer problema de busca de informações,
com a maior autonomia possível.
Kuan Tzu, filósofo chinês que viveu no século III a. C., já manifestava em sua
época preocupações com a educação do homem para a autonomia. Assim
expressava-se ele:
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“Se você pretende plantar para um ano, semeie o grão! Se você pretende plantar
para uma década, plante uma árvore! Se você, porém, pretende plantar para
toda a vida, eduque o homem!”.
Se você der a um homem um peixe, ele se alimentara uma vez. Se, no entanto,
você o ensinar á pescar, ele se alimentara a vida inteira!”
Na década de 70, foi veiculado pela televisão um anúncio que, por meio de um
desenho animado, apresentava de forma criativa as idéias de Kuan Tzu. O
trabalho do desenhista foi tão feliz que merece ser aqui reproduzido e
analisado.
0 primeiro segmento do filme, resumido nos seis quadros abaixo, apresenta um
homem faminto tentando conseguir, sem, sucesso, alimento por seus próprios
meios.
Observando-se o último quadro da seqüência, torna-se claro que o problema foi apenas
momentaneamente resolvido.
Nesse contexto, dar o peixe pode ser entendido como dar informações, modelos,
soluções,... E importante ressaltar que o amigo, ao dar o alimento, não agiu errado, embora
pudesse ter aproveitado a oportunidade para fazer algo mais.
O terceiro e ultimo segmento, resumido nos nove quadros abaixo, apresenta o homem
faminto resolvendo definitivamente seu problema, ou seja, conseguindo que um amigo o
ensine a pescar.
Nesse contexto, ensinar a pescar pode ser entendido como ensinar a buscar
informações, trabalhar em grupo, resolver problemas,... importante ressaltar que esse
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amigo;
ouve atentamente o homem faminto para descobrir qual é definitivamente o
problema;
apresenta ou relembra informações necessárias para resolver a situação, sem
dar no entanto a solução;
mostra o caminho a ser percorrido para solucionar o problema;
observa e reforça os desempenhos apresentados pelo homem;
avalia o desempenho do novo pescador; e
demonstra satisfação por tê-lo ensinado a pescar.
1. O resumo tem por objetivo apresentar, com fidelidade e em forma compacta, idéias
ou fatos essenciais contidos num texto. Resumo, pois, não se confunde com cópia
integral de textos, nem com atividade de corte e colagem.
2. A ordem em que as idéias ou fatos são apresentados dever ser respeitada no esforço
de reproduzir as articulações lógicas do texto, mantendo sua estrutura e seus pontos
essenciais. Na verdade, a maior dificuldade em se resumir reside na busca do
essencial e no cuidado com a fidelidade.
6. Use sempre frases curtas e diretas; seja conciso, breve e claro. Utilize parênteses
para indicar autor, fontes e outras alusões.
7. Não opine nem critique; você está fazendo um resumo, não um comentário ou
interpretação. Assim, não empregue expressões do tipo: o autor diz que..., é difícil
concordar com as idéias do autor, o autor continua afirmando que...; vá direto às
idéias, sem essas considerações.
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9. Conserve os traços de estilo do texto original como, por exemplo, nível de linguagem,
ironia, humor,...
10. Defina a extensão de seu resumo em função dos objetivos da pesquisa, tempo
disponível para exposição, grau exigido de aprofundamento do assunto,...
11. Habitue-se a ler resumos feitos pelos próprios autores, abstracts, resenhas de livros e
sínteses de filmes, vídeos, romances, telenovelas com a finalidade de obter modelos
de como resumir.
12. Acostume-se a indicar, da maneira mais correta possível, a bibliografia utilizada para
sua pesquisa, para que os leitores de seu resumo possam aprofundar-se nos
conteúdos abordados. As informações básicas sobre uma obra são: o sobrenome do
autor, o nome da editora e a data da publicação. A análise dos exemplos abaixo
deverá esclarecer melhor como se faz corretamente essa atividade.
No caso de livros:
DEESE, J. e DEESE, E. K. Como estudar. Livraria Freitas Bastos S.ª, Rio de Janeiro, 1990
No caso de artigos e revistas:
GAGNÉ, R. M.: WAGNER, W. E ROJAS, A, Planning na authoring computer – assisted struction lessons. In: Educational
Technology, setembro, 1981.
Moderna (do Rio de Janeiro), o Museu de Arte Contemporânea da USP (SP) e o Museu
Lagar Segal (SP) .
“Lasar Segall: um museu de portas abertas” (Fragmento) . Movimento n° 93, 11/04/77,p.14.
DESCRIÇÃO
DESCRIÇÃO TÉCNICA
A descrição técnica apresenta muita das características gerais da descrição literária,
porém nela se sublinha mais a precisão de vocabulário, a exatidão dos pormenores
significativos, a linguagem objetiva com frases diretas.
A descrição técnica deve esclarecer, convencendo, a literária deve impressionar,
agradando, a primeira é predominante denotativa, a segunda, predominantemente
conotativa.
Enfim, o que a distingue da descrição literária é a FINALIDADE.
Por exemplo: uma flor pode ser descrita por um poeta para compará-la artisticamente à
sua amada-descrição literária;
Ou ser descrita por um botânico para um estudo de suas características – descrição
técnica.
Suponhamos, ainda, a descrição de uma sala onde houvesse ocorrido um crime de
morte. A abordagem feita, por um escritor seria bem diferente da que faria um policial
encarregado de descrevê-la num relatório.
De acordo com a FINALIDADE, assim se descreve. É diferente a descrição de um
aparelho para que um leigo saiba como usá-lo ou para que um técnico tenha as indicações
necessárias a fim de poder montá-lo ou colocá-lo em funcionamento ou fazer-lhe um
conserto.
Convém ressaltar, ainda, que a partir da finalidade, escolhe-se o enfoque – objetivo ou
subjetivo. Assim seleciona-se o que deve ser apresentado com destaque, que pormenores
devem ser escolhidos, em que ordem se deve escrever (lógica ou cronológica).
O enfoque é tão importante quanto à finalidade, pois dele dependem a forma verbal e a
estrutura lógica da descrição:
qual é o objetivo a ser descrito –(definição denotativa)?
que parte dele deve ser ressaltada?
de que ângulo deve ser enforcado?
que pormenores devem ser valorizados?
a quem, a que espécie de leitor se destina – a um leigo ou a um técnico?
Assim, uma máquina de lavar roupas, por exemplo, pode ser descrita do ponto de
vista:
do possível comprador (texto para propaganda).
do usuário (manual de funcionamento)
do encarregado d sua instalação (manual de instalação)
do técnico que terá de montá-la ou consertá-la (manuais de montagem ou de reparo).
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Esses são fatores que devem ser considerados, pois deles dependem a extensão
e o estilo da descrição.
2- Planejar não é uma atividade realizada apenas por algumas pessoas. Todos planejam,
com maior ou menor grau de complexidade, suas ações. Uma viagem, uma festa, um vôo,
um assunto a ser apresentado a alunos, a demonstração de uma operação nova, um
telefonema, uma carta são exemplos de ações que devem ser precedidas por planejamento.
3- Por ocasião de um planejamento, três perguntas devem ser sempre respondidas: Para
onde vou?; Como chegarei lá?; Como vou saber se cheguei? A primeira resposta indicará
quais são os objetivos da pessoa durante a realização da tarefa. A segunda resposta
especificará os meios disponíveis e viáveis para alcançar os objetivos pretendidos.
Finalmente, a terceira resposta mostrará como se dará a avaliação do trabalho e
estabelecerá claramente se os objetivos foram realmente atingidos. Existe uma relação
estreita entre a primeira questão e as duas seguintes. Na verdade, se uma pessoa não
consegue saber claramente para onde vai, ou seja, se não possui objetivos, as outras duas
questões ficam automaticamente prejudicadas. Por isso é que ocorrem improvisações.
Intenções Orientações
Delimite claramente a tarefa,
problema, exercício ou projeto.
Levante todas as informações
necessárias para o desenvolvimento do
Pensar antes de agir trabalho.
Defina os objetivos que você pretende
atingir.
Selecione as atividades e meios
adequados para alcançar os objetivos
Estabeleça a forma como o seu
trabalho será avaliado
5- Delimite claramente a tarefa, problema, exercício ou projeto. A primeira coisa que você
deve fazer é tentar entender exatamente o que o docente solicitou.
Essa orientação é extremamente importante, pois impedirá que você gaste energias
inutilmente, realizando atividades desnecessárias, ou nem mesmo consiga encontrar o
caminho para realizar a tarefa. Você precisa obter respostas às seguintes questões: Qual é
a profundidade de abordagem da tarefa? O que pode e o que não pode ser usado no
decorrer do trabalho? Existe um modelo do resultado esperado?
7- Defina os objetivos que você pretende atingir. Seus objetivos estão intimamente
relacionados com os objetivos do docente. Você precisa saber, então, o que o docente
pretende que vocês aprendam. Ele deseja que vocês aprendam informações? Que
informações são essas? Ou quer que vocês aprendam qualidades pessoais? Nesse caso,
que qualidades pessoais são essas? Trata-se de atitudes ou habilidades intelectuais? Se
sua tarefa exigir que você construa um aparelho, equipamento ou brinquedo, faça antes uma
descrição de seu funcionamento, o que o ajudará, também, a esclarecer os objetivos. Essa
orientação tem a ver com as qualidades pessoas Capacidade de pesquisa e Expressão oral
e escrita. Você deve ler, nesse momento, a definição de cada uma dessas qualidades,
buscando entender seus significados.
9- Estabeleça a forma como o seu trabalho será avaliado. Esse é um momento crucial de
seu planejamento: você irá planejar de que maneira você avaliará seu próprio trabalho. Para
isso, você precisa ler cada um dos objetivos definidos e cada uma das atividades já
estabelecidas. Só então, você decidirá sobre os instrumentos e critérios de avaliação que
serão utilizados para você verificar se os objetivos pretendidos foram realmente alcançados.
Essa orientação tem a ver com a qualidade pessoal Auto-suficiência, Capacidade de auto-
avaliação, Capacidade de planejamento, Consciência de qualidade, Determinação e
Precisão. Você deve ler, nesse momento, a definição de cada uma dessas qualidades,
buscando entender seus significados.
10- Preencha um plano de trabalho. Você deverá registrar num plano todas as decisões que
você tomou até o momento. E importante que você apresente seu plano ao docente, discuta
com ele seu conteúdo e faça os ajustes necessários. Essa orientação tem a ver basicamente
com as qualidades pessoais: Capacidade de planejamento, Prontidão para ouvir e
Reconhecimento das próprias limitações. Você deve ler, nesse momento, a definição de
cada uma dessas qualidades, buscando entender seus significados.
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11- Execute seu trabalho de acordo com seu plano. Essa orientação parece simples, mas
não é: seguir um plano - mesmo que ele represente as decisões tomadas pela pessoa - é
quase impossível. Você deve, pois, ser disciplinado e esforçar-se ao máximo para executar
seu trabalho de acordo com o plano. Quando isso não for possível, você precisa replanejar
seu trabalho, não se esquecendo porém de registrar essas alterações em seu plano. Essa
orientação tem a ver basicamente com as qualidades pessoais: Capacidade de
planejamento ,Disciplina e Flexibilidade. Você deve ler, nesse momento, a definição de cada
uma dessas qualidades, buscando entender seus significados.
12- Avalie os resultados obtidos. Você deve realizar uma auto-avaliação de seu trabalho.
Verifique se os objetivos por você definidos foram alcançados; se as atividades e meios
selecionados foram úteis para o atendimento dos objetivos; se a qualidade do produto final
está de acordo com os critérios por você estabelecidos; e se os prazos foram cumpridos. Se
você elaborou uma descrição de funcionamento, compare-a com o resultado final de seu
projeto. Você deve apresentar os resultados de seu trabalho ao docente e solicitar que ele
proceda também a uma avaliação. Essa orientação tem a ver basicamente com as
qualidades pessoais Auto-suficiência, Capacidade de auto-avaliação, Capacidade de
planejamento, Coordenação, Determinação, Precisão, Prontidão para ouvir e
Reconhecimento das próprias limitações. Você deve ler, nesse momento, a definição de
cada uma dessas qualidades, buscando entender seus significados.
um cedro. Duvido que o rei Salomão tenha encontrado um cedro desse porte para construir
O Templo em Jerusalém: tinha 1,90 m de diâmetro na base. próximo à raiz e 1,50 rn de
diâmetro a uma altura de sete metros. A partir daí, ele se afinava ligeiramente e se dividia
em galhos. Abater esse cedro me deu um trabalho enorme. Demorei 20 vinte dias para
cortar e entalhar a base e mais quatorze dias para extrair galhos, tocos e a vasta copa
espalhada, utilizando apenas um machado e uma machadinha - um trabalho indescritível.
Depois disso, Ievei um mês para desbastá-lo de modo a fazê-lo adquirir as
proporções necessárias de profundidade e espessura para ele pudesse flutuar aprumado.
Demorei quase três meses para escavá-lo por dentro até tomá-lo propriamente um barco. E
isso foi feito na verdade sem fogo, usando apenas marreta, formão e muito esforço físico,
até que consegui transformá-lo numa linda piroga, bastante grande para carregar de seis a
vinte homens e, portanto, mais do que suficiente pare transportar a mim e a toda a minha
carga.
Quando completei o trabalho, fiquei contentíssimo. O barco era na verdade muito maior
do que qualquer canoa ou piroga, construída a partir de uma árvore, que eu já vira em minha
vida. Com certeza, sua construção, golpe a golpe, me deixara muito cansado. Agora, só
faltava levá-lo à água. E se, na ocasião, eu tivesse conseguido colocá-lo na água, não
tenham dúvida de que eu teria partido para a viagem mais louca e improvável que alguém já
empreendeu.
Todos os meus esforços, porém, para levá-lo à água foram em vão. Ele não estava,
seguramente, a mais de 100 metros da água. O primeiro inconveniente, no entanto, é que o
riacho que conduzia ao mar estava morro acima. Para lidar com essa dificuldade, resolvi
cavar a terra, para formar um declive.
Cheguei a começar, o que provocou dores terríveis em meu corpo. Mas, quem liga
para dores, quando existe a perspectiva de liberdade? Mas, depois de pronto esse trabalho
e resolvida essa dificuldade, eu teria um problema adicional, pois não conseguiria empurrar
a canoa.
Então. medi a distância e resolvi construir um canal, para trazer a água até à canoa. já
que não conseguia levá-la até lá Comecei a realizar esse novo trabalho mas, quando
calculei a profundidade e a largura que eu teria de escavar e a quantidade de detritos que
teria de retirar, constatei que, trabalhando sozinho, levaria uns dez ou doze anos pare
completá-lo. Uma vez que a praia estava no alto, a extremidade superior do canal precisaria
ter pelo menos seis metros de profundidade. Não havia jeito: com grande relutância, desisti
também dessa tentativa.
Isso me deu uma grande tristeza. Percebia, agora, tardiamente, a loucura que era
iniciar um trabalho sem calcular antes o custo e sem julgar corretamente se teria forças
suficientes para executá-lo.
PERCEPÇÃO
Teste de percepção e observação e Você sabe seguir instruções.
TEXTO: PERCEPÇÃO
com a forma como o percebemos. esta forma de perceber e de ver depende de como fomos
criados e educados, os conceitos, critérios e valores que aprendemos como verdadeiros
com os pais, os amigos, nas escolas, uns com os outros.
a) INTERNOS b) EXTERNO
- EXPERIÊNCIA -IDADE
- CRENÇAS - SEXO
- PRECONCEITOS - RELIGIÃO
- VALORES - RAÇA
- INTERESSES - NÍVEL SOCIAL
- JULGAMENTOS - ESPORTE
- AVALIAÇÕES - LAZER
- PROFISSÃO
É preciso perceber que cada pessoa que convive com a gente é um ser único,
especial, que merece todo o nosso respeito e cuidado. e é preciso conhecer as
caracterÍsticas de cada uma para podermos melhor nos relacionar com ela
pontos. Solicite ao grupo que observe o objetivo pretendido pela atividade e que, acima de
tudo, faça valer a maturidade e a capacidade de absorver a crítica ou o elogio.
Às duplas que porventura não conseguirem definir a expressão ou, a seu ver, fugirem ao
contexto, leia a(s) definição(ões) proposta(s) no texto original. Verbalize a experiência
vivida e encerre o Encontro.
Material para o Encontro
Espírito de porco: Indivíduo que fala o que não deve, faz piadinha na hora errada e apronta confusão.
Mosca de padaria: Está em todas as festas, em todas as sorveterias. Quando o clima começa a ficar
doce aparece, não se sabe de onde, aquele monte de mosca insuportável.
Abelhudo: Odeia ficar de fora.
Gavião: Quer todas as namoradas ao mesmo tempo.
Macaquice: Coisa de quem não fica quieto.
Lesma: Quem anda devagar, demora para fazer as coisas.
Memória de elefante: Não precisa fazer esforço para memorizar as coisas.
Mão-de-vaca: Não paga um simples cafezinho.
Dinossauro: Quem está fora de moda, mas mesmo assim sobrevive no tempo.
Abraço de urso: Abraça com tanta força que só falta quebrar os ossos.
Olho de águia: Nada escapa ás suas observações.
Cobra criada: Esperteza é com ela.
Gatinhos e gatinhas: Gostam de shoppings, de moda e uns dos outros.
Lágrimas de crocodilo: cuidado com elas, são fingidas.
Amigo-da-onça: Neste não se deve confiar.
Pai coruja: Não consegue enxergar defeito no filho.
Pavão: Adora exibir roupas da moda, mas pode ser também gente que gosta de aparecer por qualquer
coisinha.
Pagar o mico: Dar vexame.
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6 - Quais mudanças você pode fazer em seu comportamento para melhorar seu
desempenho no grupo?
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1. Disponha as cadeiras em circulo para que todos se vejam. Dessa forma, todos os
participantes ficarão em condição de igualdade, ou seja, ninguém dominará as discussões.
2. Tente obter do instrutor orientações detalhadas a respeito da tarefa a ser realizada pelo
seu grupo, a fim de evitar a dispersão de idéias.
4. “Tome as rédeas” do trabalho em grupo quando o assunto tratado pertencer à sua área
de competência (liderança emergencial).
6. Evite conversas paralelas. Falando em voz baixa com o companheiro, você dará a
impressão de não estar “vestindo a camisa” do grupo. Dirija-se, pois, a todos sempre em voz
alta.
7. Não forme subgrupos sentando-se junto a seus amigos; procure sentar-se ao lado de
pessoas que lhe são pouco familiares. Dê oportunidade para que todos se conheçam:
apresente-se e permita também que os outros o façam (empatia).
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RELAÇÕES INTERPESSOAIS
10. Preocupe-se com o tamanho do seu grupo, não permitindo que ele exceda a sete
pessoas; em grupos maiores, ninguém consegue participar adequadamente.
11. Acostume-se a avaliar e justificar tanto suas opiniões, quanto as de seus colegas,
evitando porém envolver-se emocionalmente nas discussões (julgamento, objetividade na
argumentação).
12. Jamais diga: “não concordo”. Essa expressão cria um clima emocional desfavorável
ao trabalho em grupo. Assim, discorde sem dizer que está discordando; pelos argumentos
utilizados, todos perceberão seu posicionamento. Quando alguém disser algo que
corresponda a seu ponto de vista, expresse de alguma forma essa concordância, que será
percebida como um elogio. Esses procedimentos aumentam a coesão do grupo, fazendo-o
progredir (empatia).
17. Apresente suas opiniões em relação aos desempenhos dos outros, mas aceite
também as que forem dirigidas especificamente à sua pessoa (cooperação, participação,
reconhecimento das próprias limitações).
numa formação em V, o bando inteiro tem o seu desempenho 71% melhor do que se a ave
voasse sozinha”.
1) Lição: Pessoas que compartilham uma direção comum e senso de comunidade
podem atingir seus objetivos mais rápidos e facilmente.
2) “Sempre que um ganso sai da formação, sente subitamente a resistência por tentar
voar sozinho”. Rapidamente, volta para a formação, aproveitando a “aspiração” da ave
imediatamente à sua frente.
2) Lição: Se tivermos tanta sensibilidade quanto um ganso, permaneceremos em
formação com aqueles que se dirigem para onde pretendemos ir e nos disporemos a
aceitar a sua ajuda, assim como prestar a nossa aos outros.
5) “Quando um ganso fica doente, ferido, ou é abatidos, dois gansos saem da formação e
seguem-no para ajudá-lo e protegê-lo”. Ficam com ele até que esteja apto a voar de novo ou
morra. Só assim, eles voltam ao procedimento normal, com outra formação, ou vão atrás de
um outro bando”.
5) Lição; Se nós tivermos bom senso tanto quanto os gansos, também estaremos
ao lado dos outros nos momentos difíceis.
Gostaria que você pensasse bem nestas lições dos gansos. Leia com atenção, reflita
sobre cada item, transponha-os para a sua realidade, mostre ao seu pessoal e discuta com
ele.
Até com os gansos podemos aprender! Sucesso!
participantes devem concordar com a prioridade dada ao item. No entanto, é difícil obter
durante as discussões o consenso grupal: é necessário ser paciente, bom ouvinte e
convincente. Além disso, não se deve recorrer jamais à decisão pelo voto da maioria.
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RELAÇÕES INTERPESSOAIS
Situação problema:
A nave espacial sob o seu comando acaba de realizar na Lua, do lado iluminado pelo
Sol, um pouso de emergência. A sua tarefa consiste em chegar até a nave-mãe, que se
encontra a aproximadamente 100 km de distancia. O pouso forçado destruiu sua nave e os
demais equipamentos de bordo. Na verdade, só restaram os quinze itens abaixo
relacionados.
Prioridades
Itens NASA suas diferença grupo diferença
Água (20 litros)
Alimento concentrado
Aquecedor portátil
Barco inflável de borracha
Bússola
Caixa de fósforos
Corda de náilon (20 metros)
Estojo de Primeiros socorros
Foguetes de sinalização
Leite em pó (três quilos)
mapa estelar (visto da Lua)
“Oxigênio” (dois tanques de 50 quilos cada um)
Pára- quedas
Pistola automática calibre 45 (duas)
Transmissor/receptor FM (energia solar)
Soma: Soma:
PROCESSO DA COMUNICAÇÃO
DESCRIÇÃO DO ANIMAL
1- Aardvark
“O corpo é atarracado, com o dorso arqueado; membros curtos e vigorosos, armado
de garras fortes e rombudas; orelhas longas; cauda grossa na base que se afina
gradativamente. A cabeça alongada se assenta sobre um pescoço curto e grosso. Na
extremidade do focinho, existe um disco na qual se abre as narinas. A boca é pequena e
tubular, a língua, longa e extensível. De cor areia ou amarela, possui pelo ralo, que deixa
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RELAÇÕES INTERPESSOAIS
aparecer a pele. Um exemplar grande desse animal pode medir aproximadamente dois
metros.”
2 – Feneco
“O corpo é esbelto, sobre pernas finas e longa cauda tufosa. Apresenta cinco dedos
nas patas, focinho pontudo e alongado, olhos e orelhas muito grandes. Sua pelagem é fulva
e abundante. Um exemplar adulto desse animal não ultrapassa 65 cm de comprimento e 20
cm de altura.”
3 - Ornitorrinco
“O corpo é atarracado, com pernas muito curtas, os pés – com cinco dedos – são
ligados por uma membrana natatória. A cauda, de mais ou menos 15 cm, é larga, chata e
truncada. A cabeça, pequena e achatada, termina num bico largo. Suas narinas se situam
na parte superior do bico, perto de sua extremidade e seus olhos pequenos localizam-se
com os ouvidos, sem orelhas, em dois sulcos laterais de cada lado do crânio. A pelagem é
densa, grosseira, geralmente castanho-escura com reflexos prateados. Um exemplar adulto
mede aproximadamente 50 cm.”
Fonte e receptor
Para facilitar a tarefa, preencham o quadro abaixo, à medida que vocês forem
identificando os dados.
Marido Esposa Sobrenome do casal Profissão do marido
BLOQUEIO DA CRIATIVIDADE
CRIATIVIDADE
QUALIDADES DO PENSAMENTO CRIATIVO
1 – Efetividade:
Os problemas podem ser revolvidos, basta que tenhamos uma atitude criativa ao lidar
com eles.
PROBLEMA é um termo relacionado a qualquer preocupação, desejo ou aspiração que
possamos ter, não envolvendo necessariamente aspectos negativos.
RESOLUÇÃO tem o sentido de modificação ou adaptação de nós mesmos ou de uma
situação, significando, portanto, mudanças para um novo comportamento.
2 – Flexibilidade:
É o processo de mobilidade, de poder ir e vir durante a elaboração do pensamento.
3 – Pensamento Divergente e Pensamento Convergente:
SENAI - 39
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
Fale e ouça mais – Comunique-se mais com seu chefe e subordinados. A comunicação é
capaz de resolver muitos que, às vezes , são superdimensionados pelos dirigentes das
empresas.
Dê e peça autonomia – Quem melhor pode resolver um problema, muitas vezes, é quem
está em contato com ele no dia-a-dia. Por isso, Ter autonomia pode ser o caminho mais
curto para diagnosticar falhas.
Engaje-se – Em certos casos, a falta de comprometimento da equipe é culpa dos próprios
chefes, que, ao dar autonomia, não costumam permitir os erros. Abra espaço para a
liberdade de criar.
PENSAMENTO
“Quanto mais aumenta nosso conhecimento, mais evidente fica nossa ignorância” John F. Kennedy
MUDANÇAS E PARADIGMAS
TEXTO: MUDANÇA
A mudança é normal e natural em cada organização. Ocorre porque o mundo tanto
dentro como fora da organização é dinâmico, não estático. Não há maneira pela qual os
administradores e os empregados possam fugir à mudança.
Visto que uma organização é um sistema complexo, no qual todas as partes se afetam
mutuamente, uma importante mudança em qualquer ponto da organização geralmente afeta
um outro.
É provável que todas as mudanças produzam alguns custos. Precisamos administrar a
mudança de um modo que aumente seus benefícios e reduza seus custos. A abordagem é
mais pró-ativa do que reativa, a fim de ser feita uma contribuição positiva para a situação.
O objetivo da mudança é aumentar os benefícios potenciais, ao mesmo tempo em que
reduz custos, de modo que sejam aumentados os benefícios líquidos humanos e
organizacionais.
Uma dificuldade na introdução da mudança é que diferentes pessoas são afetadas por
ela de maneiras diferentes. Algumas podem beneficiar-se, ao passo que outras podem ter
prejuízo.
CUSTOS PSÍQUICOS DA MUDANÇA
As pessoas submetidas à mudança em geral também são submetidas a custos
psíquicos, que são tensão, esforço e ansiedade que afetam o seu intimo durante um período
de mudança. Devidamente, uma mudança indesejável, perturbadora, pode produzir tensão;
mas do mesmo modo uma mudança desejável, como uma promoção, também pode ser
estressante. Uma promoção pode exigir que uma pessoa aprenda novas aptidões, que
desenvolva novos contatos, que forme novas amizades; e estes requisitos podem ser
estressantes.
BARREIRAS À MUDANÇA
Lógica; racional.
tempo necessário para ajustamento;
esforço extra para reaprender;
possíveis condições menos desejáveis, como degradação de aptidões;
custos da mudança;
diferente avaliação da mudança.
Psicológica; emocional.
medo do desconhecido
baixa tolerância à mudança
desgosto em relação à gerência ou outro iniciador de mudança
falta de confiança nos outros
necessidade de segurança; desejo de status quo
Sociológica; interesses grupais.
Coalizações políticas
valores grupais opostos
perspectiva estreita, provinciana.
interesses supostamente adquiridos
desejo de reter as amizades existentes
A resistência interfere nos esforços da administração de implantar mudança,
usualmente é considerada como indesejável. Por outro lado, tem alguns possíveis
benefícios. Por exemplo, a resistência pode encorajar a administração a reexaminar suas
propostas de mudança, para que esteja mais certa de sua adequação. Desta maneira, os
empregados operam como uma verificação e equilíbrio a fim de assegurar que a
administração planeje e implante apropriadamente uma mudança.
IMPLANTAÇÃO DA MUDANÇA
O planejamento cuidadoso é fundamental para o sucesso de uma mudança e é
importante o envolvimento de todos desde o início. Quando a mudança é introduzida
apressadamente sem que se pense o suficiente nas pessoas, a mudança fracassa.
A participação é a prática-chave que encoraja os empregados a discutir, comunicar,
fazer sugestões e interessar-se pela mudança. Ela encoraja compromisso, em lugar de mero
cumprimento da mudança. Compromisso implica motivação para apoiar uma mudança e
trabalhar para garantir que ela funcione efetivamente.
À medida que a participação aumenta, a resistência à mudança tende a diminuir. A
resistência declina porque os empregados têm menos motivo para resistir. Suas
necessidades estão sendo consideradas, e por isso eles se sentem garantidos em uma
situação de mudança. A participação alcança profundamente as nascentes da natureza
humana para produzir segurança, cooperação e sentimentos de valor pessoal.
A administração procura envolver os que apoiam à mudança e os que se opõem a ela,
porque o envolvimento tende a reduzir a oposição. Ocasionalmente a administração escolhe
um líder da oposição para presidir um grupo de trabalho que implanta a mudança.
A comunicação freqüente e aberta encoraja o entendimento. É improvável que os
empregados dêem seu apoio a qualquer mudança que não compreendam. É preciso garantir
que os supervisores, gerentes, pessoal de assessoria e especialistas de pessoal estejam se
comunicando totalmente a respeito de qualquer mudança iminente.
SENAI - 43
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
CONFLITOS
TEXTO: CONFLITOS
TIPOS DE CONFLITOS:
Tendemos a evitá-los, por acreditar que são destrutivos; porém constatamos que estes,
não são necessariamente ruins para a organização, nem para nós pois, podem liberar
energias criativas para a resolução de problemas que nos levam a inovações dentro da
organização.
CONSENSO ASSERTIVIDADE
TEXTO: ASSERTIVIDADE
Vez por outra nos deparamos com pessoas invejavelmente produtivas, felizes e
capazes de resolver seus problemas. Nos momentos mais difíceis são capazes de atuar
com simpatia e seriedade. Gostam de si mesmas, respeitam os outros, são respeitadas e
admiradas. Todas elas apresentam uma característica comum que estudaremos a seguir: a
assertividade.
O que é assertividade?
É o termo que se refere à maneira como as pessoas comunicam a outras o que sentem
e o que pensam.
COMPORTAMENTO ASSERTIVO:
É o comportamento que torna as pessoas capaz de expressar sentimentos sinceros
sem constrangimentos, de agir em seus próprios interesses, a se afirmar sem ansiedade
indevida, a exercitar seus próprios direitos sem negar os dos outros. Quando expressa o
afeto, compreensão ou entusiasmo, por exemplo o faz sem bajular ou humilhar. Se expressa
raiva, o faz sem ofender, levando em conta que a raiva é uma emoção sua, não importa o
que o outro tenha feito.
A pessoa assertiva considera adequadamente tanto seu valor quanto o das pessoas
com que se comunica. Leva em conta todas as alternativas de comportamento, planifica a
melhor abordagem do problema e então age.
O comportamento assertivo é o que produz melhores resultados nas relações
interpessoais. Se tornar mais assertivo é um processo de aprendizagem. Ouvir a si mesmo,
descrevendo as relações com as pessoas que são importantes para você, é uma maneira de
auto-avaliar-se e verificar se o seu comportamento é assertivo ou não.
COMPORTAMENTO AGRESSIVO
Muitos de nós não sabemos expressar atentos para assertividade as cinco emoções
humanas básicas: medo – alegria – raiva - tristeza – afeto.
É importante estarmos atentos para identificar qual ou quais dessas emoções são
mais difíceis de serem administradas no dia a dia. Pense nisso.
DINÂMICA : Retrato 5 x 7
Você vai realizar, a partir desse momento, uma viagem no tempo, para o passado e
para o futuro. Em relação ao passado, você vai tentar recuperar qual era a sua situação
há cinco anos, o que você esperava do futuro,que providências você estava tomando para
torná-lo real. Em seguida, você deverá retornar ao presente, comparar ambas as
situações e verificarem que nível suas expectativas foram realizadas. Finalmente, você se
imaginará no futuro, exatamente daqui a sete anos, fará uma descrição da situação na
qual você desejaria estar, de suas principais expectativas e das providências que você
deverá tomar para tornar realidade esse futuro desejável. Abaixo estão algumas questões
para reflexão. Você devera refletir sobre cada uma delas e responde-las por escrito. Ao
fazer isso, você estará realmente viajando no tempo e refletindo sobre a forma de realizar
seus desejos. Terminada sua tarefa, você deverá apresentar perante seus colegas os
resultados de sua viagem.
Hoje é o dia de de
Há exatos cinco anos, a data era de de .
Quantos anos tinha você?
Onde e com quem você morava?
Qual era seu estado civil?
Você estudava? O quê?
Você trabalhava? Em quê?
Qual era sua situação financeira naquela época?
E familiar?
E emocional?
E religiosa?
Como era a sua saúde naquela época?
E a saúde de seus familiares?
Quais eram suas grandes preocupações?
Quais eram suas expectativas em relação ao futuro?
Que providências você estava tomando para que essas expectativas se tornassem
realidade?
Que outras informações daquela época você acharia importante relatar?
Retornando ao presente:
Hoje é o dia de de .
Quantos anos você tem?
Onde e com quem você mora?
Qual é o seu estado civil?
Você estuda? O quê?
Você trabalha? Em quê?
Qual é a sua situação financeira atual?
E familiar?
E emocional?
E religiosa?
Como está atualmente sua saúde?
E a saúde de seus familiares?
Quais são suas grandes preocupações no momento?
Quais são suas expectativas em relação ao futuro?
Que providências você está tomando para que essas expectativas se tornem realidade?
Que outras informações sobre a época atual você acharia importante relatar?
Compare sua situação de cinco anos atrás com a atual.
Hoje é o dia de de .
Daqui a exatos sete anos, a data será de de
Quantos nos você terá?
Onde e com quem você pretende estar morando?
Qual será , na sua opinião, seu estado civil?
Você estará estudando? O quê?
Você estará trabalhando? Em quê?
Qual deverá ser, na sua opinião, sua situação financeira?
E familiar?
E emocional?
E religiosa?
Como estará provavelmente sua saúde?
E a saúde de seus familiares?
Quais serão provavelmente suas grandes preocupações?
Quais serão suas expectativas em relação ao futuro?
Que providências você devera estar tomando para que essas expectativas se tornem
realidade?
Resumo do texto
Sabe-se que a maioria dos freqüentadores de museus no Brasil são escolares que vão lá
por obrigação e sob rigorosa vigilância. Em decorrência disso, a atitude mais geral desse
público, em relação aos museus, é um mito de má vontade e respeito excessivo. Por
outro lado, o museu, enquanto instituição, constitui-se tradicionalmente em altar de
consagração da arte de grupos restritos, inalcançável para o cidadão comum. Cabe-se,
então, aos museus de arte promover o encontro entre a população e o trabalho artístico,
como o vem fazendo o MAM (RJ), o Museu de Arte Contemporânea da USP(SP) e o lagar
Segall (SP).
Percepção
Tipos de Participantes
O aberto
Mudo Voluntário
O Pedante
O do contra
O Obstinado (idéia fixa) O Homem dos Apartes
Sabe tudo
Tagarela Tímido