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METROLOGIA
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Curso Técnico em Desenhos e Projetos Mecânicos
Metrologia
Presidente da FIEMG
Robson Braga de Andrade
Gestor do SENAI
Petrônio Machado Zica
Unidade Operacional
Revisão
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Metrologia
Sumário
Apresentação ...........................................................................................05
1. Introdução ............................................................................................06
2. Metrologia.............................................................................................06
2.1 Medição..........................................................................................06
2.2 Métodos de Medição .....................................................................07
2.3 Precisão X Exatidão .......................................................................08
2.4 Unidade .........................................................................................09
2.5 Fatores de Sucesso em um Processo de Medição .......................10
2.6 Recomendações Gerais ................................................................11
3. Unidade de Medidas Lineares..............................................................11
3.1 Unidades Dimensionais..................................................................11
3.2 Medidas Lineares ...........................................................................12
3.3 Unidades Não Oficiais ...................................................................14
4. Transformação de Medidas..................................................................19
4.1 Exercícios.......................................................................................24
5. Régua Graduada..................................................................................25
5.1 Tipos e Usos ..................................................................................26
5.2 Leitura no Sistema Métrico.............................................................28
5.3 Leitura no Sistema Inglés de Polegada Fracionária ......................30
6. Paquímetro...........................................................................................33
6.1 Tipos e Usos .................................................................................34
6.2 Princípio do Nônio ..........................................................................39
6.3 Exercícios ......................................................................................41
6.4 Leitura no Sistema Métrico ............................................................43
6.5 Exercícios ......................................................................................45
6.6 Leitura de Polegada Milesimal ......................................................48
6.7 Exercícios.......................................................................................50
6.8 Leitura de Polegada Fracionária ....................................................51
6.9 Exercícios.......................................................................................57
6.10 Colocação de Medidas no paquímetro em Pol. Fracionária ........59
6.11 Erros de Leitura ............................................................................61
6.12 Técnica de Utilização do Paquímetro ...........................................63
7. Micrômetro ...........................................................................................67
7.1 Princípio de Funcionamento...........................................................68
7.2 Tipos e Usos ..................................................................................70
7.3 Sistema Métrico..............................................................................78
8. Medição Angular ..................................................................................83
9. Goniômetro...........................................................................................83
9.1 Tipos e Usos .................................................................................84
9.2 Leitura do Goniômetro....................................................................87
9.3 Exercício.........................................................................................88
10. Medição Angular ................................................................................90
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10.1 Tipos e Usos ...............................................................................94
10.2 Princípio do Nônio ........................................................................97
10.3 Exercícios ....................................................................................99
10.4 Leitura no Sistema Métrico ........................................................100
10.5 Exercícios ..................................................................................103
11. Referências Bibliográfica..................................................................105
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Apresentação
Isto porque, nos embates diários, instrutores e alunos, nas diversas oficinas e
laboratórios do SENAI, fazem com que as informações, contidas nos materiais
didáticos, tomem sentido e se concretizem em múltiplos conhecimentos.
O SENAI deseja, por meio dos diversos materiais didáticos, aguçar a sua
curiosidade, responder às suas demandas de informações e construir links entre
os diversos conhecimentos, tão importantes para sua formação continuada !
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1. Introdução
Quando alguém vai à loja de autopeças para comprar alguma peça de reposição,
tudo que precisa é dizer o nome da peça, a marca do carro, o modelo e o ano de
fabricação. Com essas informações, o vendedor é capaz de fornecer exatamente
o que a pessoa deseja em poucos minutos.
2. Metrologia
A metrologia aplica-se a todas as grandezas determinadas e, em particular, às
dimensões lineares e angulares das peças mecânicas. Nenhum processo de
usinagem permite que se obtenha rigorosamente uma dimensão prefixada.
2.1 Medição
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2.2 Métodos de Medição
Medição direta
Consiste em avaliar a grandeza por medir, por comparação direta com
instrumentos,
aparelhos e máquinas de medir.
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2.4 Unidade
As unidades estabelecidas para medir uma grandeza são fixadas por definição.
Não dependem, portanto, de quaisquer condições físicas, como temperatura, pressão,
grau de umidade, etc.
Atualmente, prevalecem na prática as unidades do Sistema Internacional (SI).
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1. Tranqüilidade
2. Limpeza
3. Cuidado
4. Paciência
5. Senso de responsabilidade
6. Sensibilidade
7. Finalidade da posição medida
8. Instrumento adequado
9. Domínio sobre o instrumento.
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2.6 Recomendações Gerais
Os instrumentos de medição são utilizados para determinar grandezas.
A grandeza pode ser determinada por comparação e por leitura em escala ou
régua graduada.
É dever de todos os profissionais zelar pelo bom estado dos instrumentos de
medição, mantendo-se assim por maior tempo sua real precisão.
Evite:
Cuidados Gerais
- Expressar as dimensões de
objetos (realização de leituras de
desenhos mecânicos);
- Confeccionar e, em seguida,
controlar as dimensões desses
objetos (utilização de aparelhos e
instrumentos de medidas);
Figura 4: Unidades Dimensionais .
Fonte: Apostila de Metrologia Básica – SENAI - ES,2005. P. 17.
O metro
Mas a definição de metro nem sempre foi essa, varias outras foram utilizadas,
sendo a primeira delas em 1790, quando estabeleceu-se como sendo uma
unidade natural que deveria ser facilmente reproduzida e seus submúltiplos
estabelecidos segundo o sistema decimal. Essa nova unidade deveria ser igual a
décima milionésima parte de um quarto do meridiano terrestre.
É importante observar que, apesar das várias definições usadas no decorrer dos
anos, o valor do metro não se alterou. Ao contrário, serviram para melhorar a sua
precisão.
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3.3 Unidades Não Oficiais
Sistemas Inglês e Americano
Área
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Massa
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Pressão
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Temperatura
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Força
F=m.a
Rotação
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4. Transformação de Medidas
Transformar polegada em milímetro.
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Transformar fração da polegada em milímetro.
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ou então:
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1º Processo:
Divide-se o valor em milímetro por 25,4.
2º Processo:
Multiplica-se o valor em milímetro pela constante 0,03937".
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4.1 Exercícios
1) Transforme em Milímetros:
5/32” =
5/16” =
1/128” =
1 1/5” =
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6) Transforme em Milímetros:
0,0625” =
0,001” =
1,500” =
2,625” =
5. Régua graduada
Introdução
Régua graduada
Utiliza-se a régua graduada nas medições com erro admissível superior à menor
graduação. Normalmente, essa graduação equivale a 0,5 mm ou ". As réguas
graduadas apresentam-se nas dimensões de 150, 200, 250, 300, 500, 600, 1000,
1500, 2000 e 3000 mm. As mais usadas na oficina são as de 150 mm (6") e 300
mm (12").
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Régua de dois encostos: Dotada de duas escalas: uma com referência interna e
outra com referência externa. É utilizada principalmente pelos ferreiros.
Características
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Verificando o entendimento
a) ...... b) ..... c) ..... d) ...... e) ...... f) ...... g) ...... h) ...... i) ..... j) .....
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Exemplo:
1” → 1”
16 16
1” + 1” + 1” + 1” + 1” = 6” = 3”
16 16 16 16 16 16 8
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Verificando o entendimento
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Conservação
6. Paquímetro
O paquímetro é um instrumento usado para medir as dimensões lineares internas,
externas e de profundidade de uma peça. Consiste em uma régua graduada, com
encosto fixo, sobre a qual desliza um cursor.
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Paquímetro com bico móvel (basculante)
Paquímetro de profundidade
Serve para medir a profundidade de furos não vazados, rasgos, rebaixos etc. Esse
tipo de paquímetro pode apresentar haste simples ou haste com gancho.
Veja a seguir duas situações de uso do paquímetro de profundidade:
• haste simples
• haste com gancho
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Paquímetro duplo
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Paquímetro digital
Utilizado para leitura rápida, livre de erro de paralaxe, e ideal para controle
estatístico.
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6.2 Princípio do nônio
A escala do cursor é chamada de nônio ou vernier, em homenagem ao português
Pedro Nunes e ao francês Pierre Vernier, considerados seus inventores. O nônio
possui uma divisão a mais que a unidade usada na escala fixa.
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Cálculo de resolução
Resolução: UEF
NDN
Exemplo:
Resolução = 1 mm = 0,1 mm
10 divisões
Nônio com 20 divisões
Resolução = 1 mm = 0,05 mm
20 divisões
Resolução = 1 mm = 0,02 mm
50 divisões
6.3 Exercícios
Marque com um X a resposta correta.
Exercício 1
Para medir dimensões lineares internas, externas, de profundidade e de ressaltos,
usa-se o seguinte instrumento:
a) graminho;
b) régua graduada;
c) compasso;
d) paquímetro.
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Exercício 2
Quando é necessário grande número de medidas com rapidez, usa-se o
paquímetro:
a) universal, com relógio indicador;
b) com bico móvel;
c) de profundidade;
d) duplo.
Exercício 3
Para medir peças cônicas ou com rebaixos, que apresentam diâmetros diferentes,
usa-se paquímetro:
a) de profundidade;
b) com bico móvel (basculante);
c) com relógio indicador;
d) universal com relógio.
Exercício 4
Com o paquímetro duplo mede-se:
a) passo de engrenagem;
b) coroa de engrenagem;
c) dentes de engrenagem;
d) pinhão de engrenagem.
Exercício 5
A escala do cursor do paquímetro chama-se:
a) escala fixa;
b) escala de milímetros;
c) escala de polegadas;
d) nônio ou vernier.
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6.4 Leitura no Sistema Métrico
Na escala fixa ou principal do paquímetro, a leitura feita antes do zero do nônio
correspondente à leitura em milímetro.
Em seguida, você deve contar os traços do nônio até o ponto em que um deles
coincidir com um traço da escala fixa.
Depois, você soma o número que leu na escala fixa ao número que leu no nônio.
Para você entender o processo de leitura no paquímetro, são apresentados,
aseguir, exemplos de leitura:
Exemplos
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6.5 Exercícios
Faça a leitura e escreva a medida nas linhas pontilhadas.
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6.6 Leitura de Polegadas Milesimal
No paquímetro em que se adota o sistema inglês, cada polegada da escala fixa
divide-se em 40 partes iguais. Cada divisão corresponde a:
1" (que é igual a 0,025”)
40
Como o nônio tem 25 divisões, a resolução desse paquímetro é:
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6.7 Exercícios
Faça a leitura e escreva a medida nas linhas pontilhadas.
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6.8 Leitura de Polegadas Fracionária
No sistema inglês, a escala fixa do paquímetro é graduada em polegada e frações
de polegada. Esses valores fracionários da polegada são complementados com o
uso do nônio.
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Observe o exemplo abaixo, note que o zero (0) da escala fixa ultrapassou a marca
3"
de , porém não coincidiu o traço subseqüente do nônio, logo devemos observar
4
qual o traço do nônio coincidiu com a escala fica, que neste caso foi o traço
3"
correspondente a .
128
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Você deve ter percebido que medir em polegada fracionária exige operações
mentais. Para facilitar a leitura desse tipo de medida, recomendamos os seguintes
procedimentos:
1º passo - Verifique se o zero (0) do nônio coincide com um dos traços da escala
fixa. Se coincidir, faça a leitura somente na escala fixa.
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3º passo - Verifique na escala fixa quantas divisões existem antes do zero (0) do
nônio.
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6.9 Exercícios
Faça a leitura e escreva a medida nas linhas pontilhadas.
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6.10 Colocação de Medida no Paquímetro em Polegadas
Fracionária
Para abrir um paquímetro em uma medida em polegada fracionária, devemos:
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a) paralaxe;
b) pressão de medição.
Paralaxe
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Para se deslocar com facilidade sobre a régua, o cursor deve estar bem regulado:
nem muito preso, nem muito solto. O operador deve, portanto, regular a mola,
adaptando o instrumento à sua mão.
Caso exista uma folga anormal, os parafusos de regulagem da mola devem ser
1"
ajustados, girando-os até encostar no fundo e, em seguida, retornando de volta
8
aproximadamente. Após esse ajuste, o movimento do cursor deve ser suave,
porém sem folga.
Convém que o paquímetro seja fechado suavemente até que o encosto móvel
toque a outra extremidade.
Feita a leitura da medida, o paquímetro deve ser aberto e a peça retirada, sem
que os encostos a toquem.
Nas medidas externas, a peça a ser medida deve ser colocada o mais
profundamente possível entre os bicos de medição para evitar qualquer desgaste
na ponta dos bicos.
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Para maior segurança nas medições de diâmetros internos, as superfícies de
medição das orelhas devem coincidir com a linha de centro do furo.
Toma-se, então, a máxima leitura para diâmetros internos e a mínima leitura para
faces planas internas.
Para esse tipo de medição não se deve usar a haste de profundidade, porque ela
não permite um apoio firme.
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7. Micrômetro
Origem e função do micrômetro
Jean Louis Palmer apresentou, pela primeira vez, um micrômetro para requerer
sua patente. O instrumento permitia a leitura de centésimos de milímetro, de
maneira simples.
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Nomenclatura
Arco
É construído de aço especial e tratado termicamente, a fim de eliminar astensões,
e munido de protetor anti-térmico, para evitar a dilatação pelo calordas mãos.
Parafuso Micrométrico
É construído de aço de alto teor de liga, temperado a uma dureza de 63 RC.
Rosca retificada, garantindo alta precisão no passo. Sua função é realizar o
deslocamento da haste para medição da peça a ser medida.
Haste ou Contator
Apresentam-se rigorosamente planos e paralelos, e em alguns instrumentos são
de metal duro, de alta resistência ao desgaste.
Fixador ou Trava
Permite a fixação de medidas.
Luva Externa
Onde é gravada a escala, de acordo com a capacidade de medição do
instrumento.
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Tambor
Com seu movimento rotativo e através de sua escala, permite a complementação
das medidas. Cada volta do tambor, corresponde a deslocamento igual ao passo
do fuso micrométrico.
Porca de Ajuste
Quando necessário, permite o ajuste do parafuso micrométrico.
Catraca
Assegura uma pressão de medição constante.
Características
A resolução nos micrômetros pode ser de 0,01 mm; 0,001 mm; 0,001" ou 0,0001".
De profundidade
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Com contato em forma de V
Este micrômetro é dotado de arco especial e possui o contato a 90º com a haste
móvel, o que permite a introdução do contato fixo no furo do tubo.
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Contador mecânico
É para uso comum, porém sua leitura pode ser efetuada no tambor ou no contador
mecânico. Facilita a leitura independentemente da posição de observação (erro de
paralaxe).
Digital eletrônico
Ideal para leitura rápida, livre de erros de paralaxe, próprio para uso em controle
estatístico de processos, juntamente com microprocessadores.
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IMICRO - Utilizado para a medição de diâmetro interno.
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Mecanismo do IMICRO
Recomendações
Conservação
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Exercício
Identifique as partes principais do micrômetro abaixo:
Parte do Micrômetro:
A) _________________________
B) _________________________
C) _________________________
D) _________________________
E) _________________________
F) _________________________
G) _________________________
H) _________________________
I) _________________________
J) _________________________
K) _________________________
L) _________________________
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7.3 Sistema Métrico
Cálculo de leitura
0,5 mm = 0,01 mm
50
Assim, girando o tambor, cada divisão provocará um deslocamento de 0,01mm no
fuso.
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Leitura no micrômetro com resolução de 0,01 mm:
a)
b)
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Exercícios
Faça a leitura e escreva a medida na linha.
a)
b)
c)
d)
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Micrômetro com resolução de 0,001 mm
Resolução = 0,001mm
4º passo -leitura dos milésimos com o auxílio do nônio da bainha, verificando qual
dos traços do nônio coincide com o traço do tambor.
Exemplos:
a)
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b)
Exercício
a)
b)
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8. Medição Angular
Unidades de Medição Angular
Sistema Sexagesimal
9 Goniômetro
É um instrumento que serve para aferir ângulos.
Utilizado em medidas angulares que não necessitam extremo rigor. Sua menor
divisão é de 1º (um grau). Há diversos modelos de goniômetro.
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Divisão Angular
Cálculo da resolução
Na leitura do nônio, utilizamos o valor de 5' (5 minutos) para cada traço do nônio.
Dessa forma, se é o 2º traço no nônio que coincide com um traço da escala fixa,
adicionamos 10' aos graus lidos na escala fixa; se for o 3º traço, adicionamos 15';
se o 4º, 20' etc.
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Metrologia
Ou seja:
A leitura dos minutos, por sua vez, é realizada a partir do zero (0) nônio,
seguindo a mesma direção da leitura dos graus.
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Utilização do Nônio
9.3 Exercícios
Faça a leitura e escreva a medida nas linhas pontilhadas.
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Metrologia
10 Relógio Comparador
Instrumento de medição por comparação, dotado de uma escala e um ponteiro,
ligados por mecanismos diversos a uma ponta de contato. Utilizado para comparar
(medir) folgas, desgastes e empenos em componentes ou conjuntos mecânicos.
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Constituição
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Metrologia
Alguns relógios trazem limitadores de tolerância. Esses limitadores são móveis,
podendo ser ajustados nos valores máximo e mínimo permitidos para a peça que
será medida.
Os relógios comparadores também podem ser utilizados para furos. Uma das
vantagens é a constatação, rápida e em qualquer ponto, da dimensão do diâmetro
ou de defeitos, como conicidade, ovalização etc.
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10.1 Mecanismos de amplificação
Os sistemas usados nos mecanismos de amplificação são por engrenagem, por
alavanca e mista.
A ponta de contato move o fuso que possui uma cremalheira, que aciona um trem
de engrenagens que, por sua vez, aciona um ponteiro indicador no mostrador.
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Amplificação por alavanca
Assim, temos:
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Metrologia
A figura abaixo representa a montagem clássica de um aparelho com capacidade
de ± 0,06 mm e leitura de 0,002 mm por divisão.
Amplificação Mista
Controle do Relógio
Antes de medirmos uma peça com o relógio, devemos estar certos de que este se
encontra aferido. Para verificarmos possíveis erros, fazemos, com o auxílio de um
suporte de relógio, a medição de blocos-padrão de medidas diferentes e
observamos se as medidas registradas no relógio correspondem às dos blocos.
São encontrados também calibradores específicos para relógios comparadores.
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Metrologia
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Metrologia
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Metrologia
Conservação
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Metrologia
Por sua enorme versatilidade, pode ser usado para grande variedade de
aplicações, tanto na produção como na inspeção final.
Exemplos:
- Excentricidade de peças.
- Alinhamento e centragem de peças nas máquinas.
- Paralelismos entre faces.
- Medições internas.
- Medições de detalhes de difícil acesso.
Para medidas de distâncias entre furos e rasgos, existem relógios especiais com
pontas longas e reversíveis, ajustáveis a vários ângulos.
10.5 Exercícios
1) Faça a leitura e escreva a medida nas linhas pontilhadas.
11 Referências Bibliográficas