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MECÂNICA DIESEL
COM PRÁTICA
INTEGRADA
2
Conselho Regional de Santa Catarina
Conselho Regional do Rio Grande do Sul
Material do Aluno
Julho/2019
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0800 728 2891
www.sestsenat.org.br
3
MECÂNICA DIESEL COM PRÁTICA INTEGRADA
APRESENTAÇÃO ........................................................................ 7
1. CONHECIMENTO DE FERRAMENTAL..................................28
2. TIPOS DE FERRAMENTAS, FERRAMENTAS ESPECIAIS NA
LINHA DIESEL ...........................................................................29
3. DISPOSIÇÕES DAS FERRAMENTAS E CUIDADOS
BÁSICOS ....................................................................................32
CONSOLIDANDO CONTEÚDOS ..................................................35
4
UNIDADE 4 - MECÂNICA DE MOTORES A DIESEL .....................47
5
UNIDADE 8 – CARACTERISTICA DO MOTOR ELETRÔNICO ....... 142
6
Comprometido com o desenvolvimento do
transporte no Brasil, o SEST SENAT oferece um programa
educacional que contribui para a valorização cidadã, o
desenvolvimento profissional, a qualidade de vida e a
empregabilidade do trabalhador do transporte, por
meio da oferta de diversos cursos que são
desenvolvidos nas Unidades Operacionais do SEST
SENAT em todo o país.
Sempre atento às inovações e demandas por uma
educação profissional de qualidade, o SEST SENAT
reestruturou todo o portfólio de materiais didáticos e
de apoio aos cursos presenciais da instituição,
adequando-os às diferentes metodologias e aos tipos de
cursos, alinhando-os aos avanços tecnológicos do setor,
às tendências do mercado de trabalho, às perspectivas
da sociedade e à legislação vigente.
Esperamos, assim, que este material, que foi
desenvolvido com alto padrão de qualidade
pedagógica, necessário ao desenvolvimento do seu
conhecimento, seja um facilitador do processo de
ensino e aprendizagem.
Bons estudos!
7
APRESENTAÇÃO
Prezado(a) aluno(a),
3 Metrologia 08 horas-aula
6 Transmissão 12 horas-aula
8
Esperamos que este curso seja muito proveitoso para você!
Nosso intuito maior é o de lhe apresentar dicas, conceitos e
soluções práticas para ajudá-lo a resolver os problemas
encontrados no seu dia a dia de trabalho.
Bom trabalho!
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UNIDADE 1
CUIDADOS COM SEGURANÇA E SAÚDE NAS OFICINAS
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UNIDADE 1 - CUIDADOS COM SEGURANÇA E SAÚDE
NAS OFICINAS
Fonte: http://www.cim-team.com.br/modern-electrical-engineering-
blog/how-to-calculate-your-employees-cost-with-overhead-costs
Os equipamentos de segurança
devem fazer parte do cotidiano da
oficina. Você sabe quais
equipamentos você deve utilizar nas
oficinas? Qual a importância da
utilização destes equipamentos?
11
1. CARACTERÍSTICAS E UTILIZAÇÃO DE
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
13
Fonte: http://forum.omaquinista.com/index.php?topic=426.30
14
• peça autorização do cliente sempre que for necessário
realizar um conserto ou troca de peças que não estava previsto
no orçamento. Não realize um serviço que não tenha sido
previamente autorizado pelo cliente;
• esteja atento ao pátio de circulação e manobras e sempre
manobre os veículos com cuidado, evitando causar danos
como: arranhões, amassados, pequenas batidas, raspões;
• providencie capas de proteção aos bancos, câmbio e volante,
evitando sujar involuntariamente partes do veículo;
• ao final do expediente, guarde as ferramentas e
equipamentos em seus lugares;
• procure disponibilizar latas de lixo que facilitem o
acondicionamento; e conscientize e cobre o uso de
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs);
• sistema de exaustão para expelir os gases corretamente e
iluminação adequada.
Cabe ao empregado:
16
NR – 5: Comissão de Prevenção de Acidentes
Estabelece que toda empresa deve formar uma Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, cujo objetivo é a
prevenção de acidentes e doenças do trabalho, de modo a
manter um ambiente de trabalho com a preservação da vida e
a promoção da saúde do trabalhador.
A CIPA tem como principais atribuições identificar os riscos
no trabalho e elaborar ações preventivas, além de verificar
periodicamente as condições de trabalho e divulgar
informações aos trabalhadores. A CIPA também promove,
anualmente, em conjunto com o SESMT – onde este existir –, a
Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho –
SIPAT.
17
ocorrência de riscos existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho.
NR – 17: Ergonomia
Estabelece as condições mínimas que permitem a
adaptação das condições de trabalho às características dos
trabalhadores (ergonomia), de modo a proporcionar um
máximo de conforto, segurança e desempenho no trabalho.
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- Quebra de esmeril ou rebolos.
- Roupas presas em polias ou eixos.
4. IMPLANTAÇÃO DE 5S EM OFICINAS
MECÂNICAS
19
Os conceitos
O programa de qualidade criado por Kaoru Ishikawa
recebeu o nome de 5S
Porque ele se baseia em cinco conceitos:
• Seiri – Senso de utilização
• Seiton – Senso de arrumação ou ordenação
• Seiso – Senso de limpeza
• Seiketsu – Senso de saúde
e higiene
• Shitsuke – Senso de
disciplina ou autodisciplina
Fonte: http://gapguarulhos.com.br/events/event/
curso-5s-base-para-a-qualidade-total-3/
Senso de Utilização
O senso de utilização envolve separar aquilo que é
necessário daquilo que não precisamos, ou seja, separar o útil
do inútil. Com isso:
• Ganhamos espaço,
• Ajudamos na organização,
• Deixamos de perder tempo com coisas que não têm
20
utilidade,
• Evitamos desperdício.
Senso de Arrumação
Uma vez que nossos materiais de trabalho foram
organizados, é fundamental que eles fiquem sempre em ordem.
É preciso, então, manter o local arrumado e isso nem sempre
fazemos sozinhos.
Senso de Limpeza
• Sentir-se bem é muito importante para que a gente consiga
aumentar a produtividade.
• Mas, para isso, não basta que nosso ambiente esteja
organizado, ele precisa também estar limpo.
• Em um lugar sujo, por exemplo, as máquinas ficam mais
propensas a problemas de funcionamento. Quando isso
acontece, temos gastos com o conserto, além do prejuízo de
deixarmos de produzir enquanto o equipamento não funciona.
Senso de disciplina
Se não tivermos disciplina, não vamos conseguir usar os
conceitos que vimos aqui. Esse senso requer respeito as regras,
respeito aos demais e a adoção de práticas no nosso dia a dia.
A disciplina vale para as empresas e também outros locais,
como nossa cozinha, onde temos de cuidar do bem-estar da
nossa família e de nossos amigos.
Aplicação
Os resultados
O sistema 5S for iniciado aos poucos e de modo planejado e
envolver todos os funcionários da empresa, não importa quais
sejam os cargos ou departamentos, é difícil não ver os
resultados desejados.
Conclusão
O sistema 5S promove a melhoria do local de trabalho,
diminui o desperdício, aumenta a produtividade e melhora a
qualidade de vida.
É composto por cinco conceitos: senso de utilização, senso
de arrumação, sendo de limpeza, senso de saúde e higiene e
senso de disciplina.
Iniciar o sistema 5S exige a disciplina e o envolvimento de
todos na empresa.
23
Os conceitos do 5S também podem ser usados em nossa
casa ou em nossas atitudes como cidadãos.
RESUMINDO
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CONSOLIDANDO CONTEÚDOS
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UNIDADE 2
FERRAMENTAL DE USO MECÂNICO
3 Ferramentas especiais na linha diesel
1 Conhecimento de ferramental
26
UNIDADE 2 - FERRAMENTAL DE USO MECÂNICO
Fonte: http://forum.bufalo.info/showthread.php?tid=75
27
1. CONHECIMENTO DE FERRAMENTAL
28
Fonte:
https://siparferramentas.com.br/product_info.php?products_id=122895
29
Em geral, todo serviço feito fora do veículo deve ser
feito em cima de uma bancada apropriada, com a
ajuda de um torno de bancada (morsa) necessário.
Para a fixação das peças ou componentes para que o
técnico tenha mais firmeza na hora de fazer um
trabalho. Mas lembre-se de prestar atenção se os
mordentes (protetor) estão no lugar certo para não
danificar as peças.
(http://omecanico.com.br/ferramenta-certa/, 2016).
30
Caso precise remover ou apertar um torque, ou soltar
um parafuso muito apertado, pode-se usar o cabo de força.
31
Guardar o alicate em ambientes secos e longe de
objetos ou ferramentas pontiagudas e cortantes.
33
RESUMINDO
34
CONSOLIDANDO CONTEÚDOS
( )
personalizados é fundamental para facilitar a busca
das ferramentas corretas e prevenir que sofram
danificações.
( )
35
UNIDADE 3
METROLOGIA
1 Conceito básico
2 Paquímetro
3 Micrômetro
4 Relógio comprador
36
UNIDADE 3 – METROLOGIA
Fonte: http://celuloseonline.com.br/atualmente-pouco-se-escuta-falar-sobre-
metrologia-o-tema-ainda-e-importante/
O que é metrologia?
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1. CONCEITO BÁSICO
38
relativamente mole, poderia se desgastar e a barra também
não era suficientemente rígida.
2. PAQUÍMETRO
39
1637), quem levou o paquímetro a sua forma atual.
O paquímetro é um instrumento usado para medir as
dimensões lineares internas, externas, de profundidade e de
ressaltos de uma peça.
O princípio de funcionamento do paquímetro consiste em
uma escala auxiliar que desliza sobre uma escala principal
permitindo assim a realização de leituras exatas das frações
dos valores da escala principal.
Largamente usado na indústria mecânica devido a sua
grande versatilidade.
Paquímetro Universal
Fonte: http://pt.slideshare.net/automobilisticafoz/instrumentos-de-
medida-e-exemplos-de-aplicacão
40
O cursor ajusta-se a régua e permite sua livre
movimentação, com um mínimo de folga. Ele é dotado de uma
escala auxiliar, chamada Nonio ou Vernier. Essa escala permite
a leitura de frações da menor divisão da escala fixa.
O paquímetro é usado quando a quantidade de peças que
se quer medir é pequena. Os instrumentos mais utilizados
apresentam uma resolução de:
0,1mm, 0,05mm e 0,02mm.
As superfícies do paquímetro são planas e polidas, e o
instrumento geralmente é feito de aço inoxidável. Suas
graduações são calibradas a 20°C.
O Paquímetro Universal é utilizado em medições internas,
externas, de profundidade e de ressaltos, trata-se do tipo mais
usado.
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgHoMAC/apostila-nova-
metrologia?part=2
3. MICRÔMETRO
Fonte: http://www.industriahoje.com.br/o-que-e-um-micrometro
42
4. RELÓGIO COMPARADOR
Relógio Comparador
Fonte: http://tecmecanico.blogspot.com.br/2012/09/relogio-
comparador.html
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O comparador centesimal é um instrumento comum de
medição por comparação. As diferenças percebidas nele pela
ponta de contato são amplificadas mecanicamente e irão
movimentar o ponteiro rotativo diante da escala.
Quando aponta de contato sofre uma pressão e o ponteiro
gira em sentido horário, a diferença é positiva. Isso significa
que a peça apresenta maior dimensão que a estabelecida. Se o
ponteiro girar em sentido anti-horário, a diferença será
negativa, ou seja, a peça apresenta menor dimensão que a
estabelecida.
Existem vários modelos de relógios comparadores. Os mais
utilizados possuem resolução de 0,01 mm. O cursor do relógio
também varia de acordo com o modelo, porem os mais comuns
são de 1 mm, 10 mm.
Conservação
Evitar choques arranhões e sujeira.
Guardá-lo em estojo apropriado.
Montá-lo rigidamente em seu suporte.
Descer suavemente a ponta de contato sobre a peça.
Verificar se o relógio é antimagnético antes de colocá-lo em
contato com a mesa magnética.
Os principais fatores que induzem ao erro durante a
medição com relógios comparadores e/ou apalpadores são:
Posicionamento do instrumento com relação a peça sob
medição.
Erro devido ao desgaste das engrenagens.
Erro devido a deformação da mola.
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Erro de paralaxe.
RESUMINDO
45
CONSOLIDANDO CONTEÚDOS
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UNIDADE 4
MECÂNICA DE MOTORES A DIESEL
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UNIDADE 4 - MECÂNICA DE MOTORES A DIESEL
Fonte: SESTSENAT
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1. HISTÓRIA DO DESENVOLVIMENTO DOS
AUTOMÓVEIS - GENERALIDADES
a. Conceito de automóvel
Chama-se de automóvel toda aquela máquina que, sendo
terrestre: Transporta a fonte de energia necessária à sua
propulsão.
Pode ser dirigida a vontade do motorista, sem a
intervenção de trilhos ou de outro meio auxiliar qualquer.
b. Histórico
Ninguém inventou o automóvel. Este resultou de um
processo evolutivo, sendo seus predecessores o carro puxado
a cavalo e o triciclo do século XIX. Além do que, em sua origem,
encontra-se o motor de combustão interna, cujo primeiro
exemplar foi construído em 1860, por Étienne Lenoir.
Christian Huygens (1629-1695), físico holandês,
inventou o motor com pistão. Suas experiências, em geral,
tiveram fins violentos por ter ele escolhido a pólvora como
combustível. O princípio de pistão e cilindro foi importante
porque abriu caminho para a máquina a vapor.
49
Fonte: SEST SENAT
51
Fonte: SEST SENAT
Século XX
O advento das corridas de automóvel acelerou a sua
evolução. Freios, pneus, combustíveis, luzes, suspensão,
desenhos de chassis e motores foram aperfeiçoados em função
de seu comportamento nas pistas de corrida.
O motor de combustão interna foi um sucesso. Para
resolver os problemas elétricos, Robert Bosch provou ser a
pessoa indicada: sistema de ignição otimizado, bombas,
geradores e baterias foram necessários para a obtenção de
uma rotação mais elevada do motor, a fim de gerar mais
potência com ganhos equivalentes em confiabilidade e
longevidade.
A próxima revolução no projeto dos motores veio com a
eletrônica. Atualmente, os descendentes do motor original de
Otto têm injeção sequencial de combustível e ignição de alta
potência com avanço individualizado por cilindro.
Nos veículos modernos, a transmissão é automática e
computadores controlam tanto o gerenciamento do motor
quanto a seleção das marchas. Os modelos “Tiptronic” de
transmissão dão ao motorista a opção de seleção manual ou
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automática, através de uma pequena borboleta junto ao
volante.
Os motores de carros de Fórmula 1, de três litros
(cilindrada total) e 12 cilindros, aspirados (o turbo
compressor é proibido), desenvolvem mais que 850 CV a 17.000
rpm e, mesmo assim, pesam apenas 130 quilos.
O que vem ocorrendo é um constante aperfeiçoamento
dos veículos já existentes e a preocupação em melhorar o
conforto e a segurança dos passageiros. Na atualidade,
projetistas de motores encontram dificuldades bastante
acentuadas, pois devem compatibilizar reduzida agressão ao
meio ambiente com baixo consumo de combustível e
elevado rendimento - um desafio que fica cada vez mais
urgente com a diminuição de recursos naturais, como o
petróleo.
Motor Parcial
Os motores a explosão, apesar de sua multiplicidade de
tipos e fabricantes, têm uma construção semelhante entre si,
sendo que sua organização básica se apresenta a seguir:
a. Órgãos fixos:
Cilindro
Cabeçote
Órgãos Fixos (CiCaCaJuMa)
Cárter
Juntas
Motor
Mancais
b. Órgãos móveis
Pistão
Pino
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Órgãos Móveis (PiPiBiArVo)
Biela
Árvore de manivelas.
Volante do motor
Fonte: https://pt.scribd.com/doc/127349458/apostilha-motores
Cabeçote
É a parte superior do motor onde normalmente se alojam
a câmara de compressão, os dutos de admissão e
escapamento, as válvulas e os respectivos mecanismos
de comando.
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Fonte:
http://www.retificamaringa.com.br/index.php?link=produtos&retifica-de-
cabecotes&usinagem&submenu=21&id_prod_busca=1
Cárter
O cárter é dividido, didaticamente, por um plano horizontal,
em dois semi-cárteres:
Ao semi-cárter superior cabe suportar diretamente os
cilindros e quase todos os órgãos anexos, bem como os
mancais das árvores de manivelas e de comando de
válvulas;
Ao semi-cárter inferior cabe armazenar o óleo de
lubrificação.
O cárter apresenta, em geral, um dispositivo de ventilação
destinado a manter a pressão atmosférica em seu interior.
Juntas de vedação
As juntas de vedação são peças que se colocam entre as
duas superfícies metálicas para tornar estanque sua junção.
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O seu emprego se torna necessário a fim de ajustar
rigorosamente duas superfícies ou, em certos casos, para
manter a vedação, apesar das dilatações desiguais. As juntas
de vedação são peças que se colocam entre as duas
superfícies metálicas para tornar estanque sua junção.
Fonte: http://digus.com.br/phpBB3/viewtopic.php?p=1523789
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que nas partes submetidas a temperaturas mais altas, são
utilizadas as de amianto ou metaloplásticas. Em alguns casos,
ainda, deve-se empregar cimento de junta, que são colas
insensíveis ao calor (também não são dissolvidas por gasolina
e água) para melhorar as condições de vedação.
Em alguns componentes do veículo, com a mesma
finalidade das juntas, é utilizado um anel com a finalidade de
reter o óleo ali presente. Estes anéis, normalmente feitos de
borracha, recebem o nome de retentores.
Mancais
Chamam-se mancais da árvore de manivelas os suportes no
bloco do motor nos quais ela se apoia. No interior dos mancais
trabalham partes perfeitamente cilíndricas de árvore,
denominadas munhões.
Fonte: http://www.carrosinfoco.com.br/carros/2015/09/componentes-do-
conjunto-movel-dos-motores-automotivos/
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Para diminuir o atrito, e consequentemente o desgaste
entre a árvore e o bloco, criou-se capas de atrito que também
recebem o nome de mancais. Existem dois tipos destes mancais
(capas de atrito):
Mancais com rolamentos
Mancais simples: buchas, casquilhos, bronzinas
Os mancais com rolamentos, apesar de apresentarem
inúmeras vantagens quanto ao pequeno desgaste, menor
aquecimento e permitir muito maior rotação, apresentam o
inconveniente de tornar a fabricação e montagem da árvore de
manivelas mais onerosa, sendo, portanto, normalmente
utilizados apenas em carros de corrida ou em motores
especiais.
Pistão
É o fundo móvel do cilindro. Cabe-lhe comprimir a mistura
gasosa admitida no interior do cilindro e receber o esforço de
expansão da mistura inflamada, transmitindo-o à árvore de
manivelas, por intermédio da biela.
Pino do pistão
É uma peça cilíndrica, geralmente oca, que articula o
pistão com a biela. As extremidades do pino se alojam nos
olhais do pistão, enquanto que seu corpo atravessa o olhal do
pé da biela. Existem vários tipos de pino do pistão, sendo
que o mais utilizado atualmente é o flutuante.
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Fonte: http://www.carrosinfoco.com.br/carros/2015/09/componentes-do-
conjunto-movel-dos-motores-automotivos/
Biela
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfCvsAF/trabalho-motores-
l1
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Árvore de manivelas
Denomina-se árvore de manivelas o conjunto de manivelas
de um motor policilíndrico. Também é conhecida como
virabrequim.
O conjunto biela-manivela transforma o movimento
retilíneo alternado do pistão em movimento circular
contínuo.
Fonte: http://www.jacareautopecas.com.br/dicas-do-jacare/38-inspecao/163-a-
arte-de-retificar-um-motor
Volante do motor
Estudando o funcionamento do motor a explosão, a
quatro tempos, verificamos que somente o terceiro tempo é
motor, sendo os demais tempos resistentes.
Para que o pistão possa vencer a resistência que lhe é posta
nos três tempos restantes, é preciso que lhe seja fornecida
energia, no tempo motor, que compense a perda causada por
parte da energia cinética das peças em rotação ou da inércia dos
outros cilindros, no caso de um motor policilíndrico.
Para tornar essa perda a menor possível, lança-se mão de
um volante fixado à árvore de manivelas. Esse volante é uma
62
roda de ferro gusa ou de aço que atua armazenando energia
nos tempos motores de modo a restituí-la nos tempos
resistentes. O volante é montado rigorosamente equilibrado.
Desalinhado, ele produzirá vibrações, sobretudo em
velocidades elevadas. Ele também terá papel importante no
funcionamento da embreagem.
63
RESUMINDO
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CONSOLIDANDO CONTEÚDOS
( ) certo ( ) errado
( )
movimento circular
contínuo.
( )
atualmente é o flutuante.
respectivos mecanismos
de comando é:
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UNIDADE 5
SISTEMAS DOS MOTORES DIESEL
1 Alimentação
2 Distribuição
3 Arrefecimento
4 Lubrificação
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UNIDADE 5 - SISTEMAS DOS MOTORES DIESEL
Fonte: http://www.jrdiesel.com.br/geral/autopecas/motor/
67
Denominaremos de órgãos ou sistemas anexos os
diferentes elementos com os quais é necessário equipar o
motor para assegurar o seu perfeito funcionamento. Cada
conjunto de órgãos anexos tem a chamada “função anexa”.
68
1. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
Fonte: http://www.reunidasmotores.com.br/dicas2.php
69
Funcionamento do sistema
O combustível, que se encontra em repouso no
reservatório, é succionado (aspirado) através das tubulações,
por ação do elemento de sucção. Este elemento de sucção, no
ciclo Diesel é a bomba alimentadora.
A bomba alimentadora é acionada pelo eixo de comando
da bomba injetora ou pela árvore comando de válvulas.
Reservatório de combustível
É o depósito em que se transporta o combustível.
Antigamente, era confeccionado em folha estanhada, sendo
que, atualmente, são feitos de material plástico.
As vantagens do reservatório em plástico são:
Menor peso
Não oxidam
Podem ser moldados em formas complexas. Ausência de
vazamentos.
Ele deve ser perfeitamente estanque e dispor de uma
capacidade suficiente para dar ao automóvel um raio de ação
satisfatória. O reservatório dispõe de aberturas para introdução
e saída do combustível e sangria (dreno) deste. Com a
finalidade de evitar altas pressões em seu interior, também
possui um suspiro (ladrão). Em seu interior, encontramos um
dispositivo elétrico (antigamente mecânico) para indicar o nível
do combustível.
70
Bomba alimentadora (ciclo Diesel convencional)
A bomba alimentadora tem a função de levar o
combustível do reservatório à bomba injetora no ciclo Diesel.
Normalmente ela é mecânica, sendo acionada por um ressalto
do eixo de comando da bomba injetora (mais comum) ou
pela árvore comando de válvulas. Pode, portanto, ser
Como sabemos, a combustão ocorre pela reunião dos
três elementos básicos no interior dos cilindros: o
combustível, o ar e o calor.
As unidades de controle eletrônico comandam a
formação da mistura e o sistema de ignição, formando os
sistemas de gerenciamento eletrônico do motor.
Através destes sistemas, podem-se captar tantos dados
operacionais quanto forem necessários, em qualquer local do
veículo (através de sensores) e transformá-los em sinais
elétricos. Esses sinais são conduzidos à unidade de comando,
onde são avaliados e processados. Com estas informações, a
unidade realiza o comando dos atuadores, que são
responsáveis por executar a tarefa de adequar rapidamente o
motor ao regime de trabalho solicitado.
Para entendermos a necessidade de um sistema de
gerenciamento eletrônico, basta analisarmos que em um
motor moderno de 6 cilindros, por exemplo, na sua rotação
máxima, o intervalo de tempo entre duas ignições é de 3
milésimos de segundo. A única forma conhecida de medir,
processar e operar comandos com essa velocidade e
precisão é através de unidades de controle eletrônico. Esse
recurso está se tornando tão versátil que já existem unidades
71
que gerenciam a transmissão automática (câmbio), os sistemas
de freios ABS, o controle eletrônico de tração e as
informações do computador a bordo permitem diagnósticos
de falhas e tantas outras funções que não é mais possível
desvincularem os sistemas eletrônicos do automóvel.
72
O avanço automático da injeção tem a finalidade de
alterar (avançar ou recuar) o início do débito da bomba
injetora (envio de diesel aos bicos injetores), de acordo com
a variação da rotação do motor.
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABq14AB/apostila-motor-
ciclo-diesel?part=4
Fonte: http://www.reunidasmotores.com.br/dicas2.php
74
de alta pressão.
Na unidade injetora estão alojados o elemento injetor,
as câmaras de pressão e a descarga de combustível, a válvula
de controle de vazão e seu eletroímã de acionamento. Estes
componentes são responsáveis pela elevação de pressão e
controle do volume de injeção. O tubo de alta pressão conduz
o combustível ao bico e este o distribui, de forma atomizada,
na câmara de combustão.
O sistema de alimentação é gerenciado por um ou mais
módulos de comando cuja função é: receber os sinais
enviados pelos sensores localizados no motor e no veículo;
identificar o regime de operação; determinar a necessidade
instantânea de combustível; e controlar o tempo de injeção
nas unidades injetoras. Tudo isto atendendo a solicitação do
operador e às exigências de segurança e emissões de
poluentes.
Os sensores normalmente utilizados são os seguintes:
sensor de pressão e de temperatura do ar de sobre
alimentação, sensor de pressão atmosférica, sensor de
temperatura do combustível, sensor de posição do pedal do
acelerador, sensor de temperatura do líquido de
arrefecimento, sensor de posição do ângulo da árvore de
manivelas, sensor de posição do ângulo da árvore
comando de válvulas e sensor de pressão do óleo
lubrificante.
75
Filtro de ar
A entrada de ar para o motor é assegurada pela simples
aspiração no tubo de admissão; basta que esse ar seja
convenientemente filtrado para eliminar suas impurezas, tais
como poeira e areia fina em suspensão, que são agentes de
desgaste nos cilindros.
O filtro de ar apresenta, ainda, a vantagem de tornar a
aspiração mais silenciosa; deve, porém, ser suficientemente
grande para que as impurezas não possam obstruí-lo,
dificultando a passagem de ar.
Os filtros empregados, normalmente, pertencem a dois
tipos principais: Filtros úmidos (banho de óleo, já em desuso)
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Não devem ficar expostos ao calor excessivo, para
não dar lugar à formação de tampões de vapor que
interrompam o escoamento do combustível. A fim de evitar
que as trepidações possam causar sua ruptura, intercalam-se,
nas tubulações rígidas, tubulações flexíveis de borracha
especiais ou plásticos resistente ao combustível.
Acessórios
Como acessórios, podemos citar: o marcador de
combustível, que mostra ao motorista a quantidade de
combustível no reservatório; as torneiras que permitam fechar
a alimentação; o tubo de enchimento do reservatório e outros
acessórios que podem ser encontrados nos diversos tipos de
veículos existentes.
77
2. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
Árvore de cames
Componente mecânico do sistema de distribuição
responsável pela abertura e fechamento das válvulas de
escape e de admissão. Componente igualmente designado de
árvore de excêntricos ou árvore de ressaltos. Correia da
distribuição: responsável por fornecer e sincronizar o
movimento de rotação à árvore de cames. A correia de
distribuição recebe a energia de rotação da cambota.
78
A colocação da árvore comando de válvulas no cabeçote
permite eliminar componentes como as hastes e os balancins;
todavia, o projeto do motor é mais complexo, tornando-o
mais oneroso.
Tuchos hidráulicos
Os tuchos hidráulicos compensam automaticamente a
dilatação e contração dos componentes do motor com a
variação de temperatura, tornando desnecessária a folga das
válvulas, bem como a sua regulagem.
79
Como isto é realizado através do óleo lubrificante do
motor, deve-se tomar cuidado para não funcionar o veículo
com o óleo fora do nível correto e trocá-lo com a frequência
prevista, evitando impurezas que possam vir a prender o
mecanismo de comando hidráulico.
3. SISTEMA DE ARREFECIMENTO
Fonte: http://www.fazerfacil.com.br/carros/arrefecimento_motor.htm
Generalidades
O calor interno, produzido pelas explosões e atrito, não é
inteiramente transformado em energia mecânica. Uma parte
se perde pelo escapamento e outra é cedida às paredes do
cilindros, do cabeçote e dos êmbolos, transmitindo-se por
condutibilidade ao conjunto do motor. Em consequência, a
80
temperatura dos diversos órgãos do motor tende a elevar-se,
havendo, então, a necessidade de existir um sistema para
evitar que a temperatura se eleve excessivamente, o que traria
várias consequências, tais como:
queima ou carbonização do óleo;
dilatação das peças;
detonação prematura.
O arrefecimento não deve, contudo, ser excessivo, para
não aumentar a perda de calor pelas paredes, o que diminuiria
a rapidez da combustão.
Para cada motor existe uma temperatura ideal de
funcionamento.
Os cilindros, pistões e cabeçote são os órgãos que mais se
aquecem, pois se acham em contato direto com a combustão.
Na prática só se prevê o arrefecimento dos cilindros e
do cabeçote. Os pistões se arrefecem pelo contato de suas
paredes com as dos cilindros e com a neblina de óleo da
lubrificação.
81
a fim de ser utilizada novamente.
Componentes
O sistema constitui-se de órgãos que asseguram a
circulação e o arrefecimento da água, quais sejam:
Radiador
Tampa de pressão
Caixa (depósito) de expansão
Mangueiras
Bomba d’água
Ventilador
Camisa e câmara d’água
Válvula termostática
Indicador de temperatura
Fonte: http://moacar.com.br/arrefecimento
Radiador
O radiador destina-se a dissipar o calor da água quente
que circula no sistema de arrefecimento. É composto por dois
depósitos de água: um superior e outro inferior, entre os quais
existe um corpo central - a colméia -, normalmente constituído
por tubos metálicos de paredes delgadas. A água quente
entra no depósito superior, vinda da camisa de água, através
do termostato e desce pelo interior da colméia, dissipando
o calor. Os tubos têm aletas que proporcionam uma maior área
de contato com o ar de resfriamento.
82
Fonte: http://www.oficinaecia.com.br/bibliadocarro/biblia.asp?status=
visualizar&cod=76
83
A água arrefecida passa para o depósito inferior e retorna
ao motor através da bomba de água. Em grande número de
radiadores existe um espaço entre a superfície da água e a
parte de cima e interior do depósito superior, a fim de permitir
a expansão da água. Qualquer água (ou vapor) em excesso
escorre para o solo pelo tubo-ladrão do radiador.
Em alguns radiadores atuais, o tubo-ladrão conduz a
água para um depósito de expansão suplementar, separado
do radiador. Quando a água arrefece, regressa ao depósito
superior do radiador. Este dispositivo é designado por um
sistema de circuito fechado.
Tampa de pressão
A tampa de pressão (ou tampa do radiador) não é uma
simples tampa. Através de válvulas existentes no seu corpo,
além de vedar, ela eleva o ponto de ebulição do líquido de
arrefecimento, alivia a pressão interna (quando há o
aquecimento do sistema), e equilibra a pressão interna com a
atmosférica (quando ocorre o resfriamento).
A operação de abrir esta tampa, após o motor ter
funcionado, deve ser realizada com o máximo de cuidado,
devido à alta pressão e temperaturas.
Caixa de expansão
A caixa de expansão é um depósito do líquido de
arrefecimento cuja finalidade principal é garantir que o
sistema esteja, sob quaisquer condições, sempre abastecido
com o líquido refrigerante.
Para tanto, fica situada em um nível acima deste. Com
84
este dispositivo, existente em todos os veículos atuais, as
funções da tampa de pressão passam, portanto, a serem
executadas pela tampa da caixa de expansão.
Bomba d’água
Trata-se de uma bomba do tipo centrífugo (disco com pás
curvas, girando no interior de um corpo de bomba). Ela aspira a
água do radiador e a recalca, obrigando-a a penetrar nas
camisas d’água em torno dos cilindros e nas câmaras d’água ao
redor das câmaras de compressão. Normalmente, o seu
acionamento é mecânico, efetivado através do virabrequim.
Nos motores modernos, a bomba de água está montada na
parte da frente do bloco e é acionada pela correia do
ventilador. É a bomba de água que alimenta a camisa de água
do motor com água fria proveniente do depósito inferior do
radiador.
Fonte:
http://www.oficinaecia.com.br/bibliadocarro/biblia.asp?status=visualizar&co
d=74
85
A água aquecida pelo motor circula então através do
cabeçote e, passando pelo termostato, regressa ao depósito
superior do radiador. Uma pequena quantidade da água que
segue para o aquecimento e, em alguns modelos de
automóveis, para o coletor de admissão retorna ao radiador
sem passar pelo termostato.
O rotor da bomba consiste num disco com palhetas que
atira a água de encontro à carcaça da bomba, por ação da força
centrífuga e a impele, devido à forma da carcaça, para a camisa
de água. Um retentor veda a passagem da água ao longo do
eixo do rotor. Quando o termostato reduz a circulação da
água através do radiador, a bomba continua trabalhando,
fazendo a água circular somente pelo motor através de um
tubo de derivação.
Mangueiras
Para evitar ruptura, devido às trepidações, e para
facilitar a montagem, os dutos são ligados por juntas
desmontáveis, constituídas, em geral, por mangueiras de
borracha. Estas são apertadas por braçadeiras metálicas,
que ligam as diversas partes do sistema de arrefecimento.
Ventilador
É o órgão que assegura e força a passagem do ar através
do radiador. Sua intervenção é indispensável, sobretudo
quando o motor funciona com o veículo parado ou em
pequena velocidade.
86
O tipo mais empregado é o ventilador helicoidal. Ele é
constituído de duas ou mais pás de hélice, sendo montado
sobre o cubo de uma polia acionada por meio de uma correia
ligada à árvore de manivelas. Normalmente, o eixo de rotação
da polia do ventilador é a árvore de comando da bomba
d’água. As pás, girando, aspiram o ar através do radiador e o
empurram sobre o motor.
Atualmente, são utilizados ventiladores elétricos que
possuem as seguintes vantagens: economia de potência (só
funciona quando necessário), economia de espaço (não
necessita ficar no mesmo eixo da árvore de manivelas) e
menos ruído. A única desvantagem é a necessidade de um
motor elétrico e de um interruptor térmico para acioná-lo (mais
componentes sujeitos a panes).
Fonte: http://omecanico.com.br/motor-diesel-precisa-de-refrigeracao/
88
Sistema de Funcionamento da Válvula Termostática
Fonte:http://estudio01.proj.ufsm.br/cadernos/ifsul/tecnico_biocombustivel/m
otores_combustao_interna_e_seus_sistemas.pdf
89
veículo e deve ser mantida corretamente, não devendo ser
alterada sob nenhuma hipótese.
A válvula termostática não deve ser retirada sob
nenhuma hipótese, pois isto causaria elevação do consumo
de combustível e aumento do desgaste dos componentes do
motor. Também não deve ser confundida com o interruptor
térmico (termostato) de acionamento do ventilador elétrico.
Indicador de temperatura
Destina-se a alertar o usuário quando a temperatura
está acima do previsto. Ligada eletricamente ao bulbo de
temperatura no motor, pode ser do tipo lâmpada piloto
ou termômetro.
Aditivos
Quando um automóvel está trabalhando em regiões onde
a temperatura atmosférica cai abaixo de 0ºC, deve ser
adicionada uma solução anti-congelante, se o líquido de
arrefecimento for a água.
As quatro soluções mais utilizadas são: álcool metílico,
álcool etílico, glicerina e glicoletileno (ou etilenoglicol). Os
dois primeiros, preparados comercialmente como anti-
congelantes, são os mais baratos e proporcionam proteção
adequada, quando usados em quantidade suficiente. Sua
principal desvantagem é que fervem e evaporam, se for
excedida a temperatura normal de funcionamento.
A glicerina oferece o mesmo grau de proteção que o
álcool e não evapora porque tem um ponto de ebulição mais
90
alto.
O glicoletileno tem um ponto de ebulição extremamente
alto (165 ºC), não evapora em uso, não é corrosivo, não tem
cheiro e proporciona completa proteção quando usado na
quantidade certa. A proteção máxima contra o congelamento
é obtida com uma solução de 40% de água e 60% de
composto anti-congelante de glicoletileno. Essa mistura
evita o congelamento em temperatura de até - 18 ºC. Por
todas estas características é o mais utilizado.
Existem aditivos de características solventes que agem
como detergentes, diluindo as crostas formadas nas canaletas
das colméias do radiador que prejudicam a circulação da
água.
Comercialmente, encontramos aditivos de arrefecimento
de diversas marcas, sendo que a maioria é um composto de
etilenoglicol (seja ele monoetilenoglicol ou
polipropilenoglicol), aditivos inibidores de ferrugem e aditivos
aumentadores do ponto de ebulição.
O cuidado que se deve ter ao adicionar ou trocar o aditivo
no veículo é realizar a mistura com a água antes de colocá-lo
no sistema de arrefecimento e fazê-lo na proporção e
periodicidade recomendada pelo fabricante.
91
4. SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
Fonte: http://autos.culturamix.com/mecanica/como-funciona-o-sistema-de-
lubrificacao-dos-motores
92
Generalidades
Quando uma peça metálica se desloca sobre outra,
também metálica, suas superfícies em contato se aquecem e se
desgastam. Diz-se que as peças se atritam.
O deslocamento das peças exige um certo dispêndio de
energia e desenvolve uma quantidade de calor.
O calor resultante do atrito pode atingir tal intensidade,
que será capaz de “amolecer” o metal macio, a ponto de
provocar a fusão dos dois metais. Para diminuir o efeito do
atrito devemos, entre outros recursos, substituir o contato
sólido por um contato fluido. Esse contato fluido é uma
sucessão de atritos entre superfícies líquidas.
Fonte:
http://www.carburado.com.br/2009/09/escoriacoes-3-parte.html
93
Existem corpos que apresentam as características
necessárias para serem empregados como substitutos do
atrito sólido pelo atrito fluido. Esses corpos denominam-se
lubrificantes.
Constituição
Para que se realize a lubrificação de um motor, torna-se
necessária a existência de um sistema que estabeleça e
mantenha a lubrificação sob quaisquer condições de
funcionamento.
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABq1sAL/apostila-motor-
combustao-interna-ciclo-otto?part=8
95
Fonte:http://www.ufrrj.br/institutos/it/deng/varella/Downloads/IT154_
motores_e_tratores/Aulas/sistemas_auxiliares.pdf
Filtro primário
O filtro primário (pescador) fica preso à entrada de óleo,
flutuando sobre este, de forma a sugá-lo sempre da superfície.
Ele tem a finalidade de reter as impurezas de maior
tamanho. Consiste, basicamente, em uma tela de arame.
96
Filtro principal
O filtro propriamente dito (filtro de óleo) é colocado no
caminho do óleo, depois da bomba. Filtra sucessivas vezes,
removendo a maioria das impurezas que tenham sido
recolhidas pelo óleo quando de sua circulação pelo motor.
Radiador de óleo
O radiador de óleo é uma colméia intercalada no sistema
para arrefecer o óleo circulante com a água ou o ar.
Atualmente, auxilia também na elevação da temperatura
do motor quando este está frio, utilizando a água do
sistema de arrefecimento. Nestes casos, é conhecido como
intercambiador de calor.
Não existe em todos os motores, mas é bastante
comum nos motores diesel e nos motores a gasolina de alto
desempenho.
Válvulas
O Sistema de lubrificação possui dois tipos de válvulas:
Válvula de alívio. Ela tem por finalidade regular a pressão
de vazão do óleo que sai da bomba. Quando a pressão
ultrapassa os valores normais ela abre uma passagem de
retorno do óleo para o reservatório. Também é conhecida como
válvula reguladora de pressão.
Válvula de segurança do sistema (ou “by pass”). Ela é
colocada em pontos de possíveis estrangulamentos para
aliviar a pressão do fluxo quando esta atinge valores
críticos. Baseia-se no princípio de que é melhor um motor
97
lubrificado com óleo impuro do que não ocorrer a lubrificação
do motor.
98
internamente no motor, o óleo lubrificante que vai lubrificar as
diversas partes.
Manômetro
É um instrumento colocado no motor que fornece, no
painel do veículo, constantemente, indicações precisas sobre
a lubrificação do motor. A pressão medida pelo manômetro
é tomada, normalmente, no fim da galeria principal que é
também a pressão da bomba.
Procedimentos para verificação do nível de óleo
lubrificante:
I. Colocar o veículo em local plano;
II. O motor deve ser aquecido até a temperatura normal
de funcionamento. Pode, em último caso, ser ligado, no
mínimo, 1 minuto;
III. Após isto, desligar e aguardar 5 minutos para que o
óleo retorne ao cárter;
IV. Retirar a vareta de verificação do nível de óleo, limpá-
la com auxílio de um pano e introduzi-la novamente em
seu compartimento;
Ao retirar-se a vareta, o nível deve estar entre as
marcas “máximo e mínimo” indicadas nesta. Fazer a leitura
duas vezes consecutivas.
99
lubrificar e arrefecer o eixo do compressor-turbina, podendo
antes passar por um filtro especial.
Devido às altíssimas rotações da turbina, nunca deve-se
desligar o motor do veículo sem que este tenha ficado ao
menos 1 minuto em marcha - lenta.
Caso ocorra o corte do motor e consequente ausência
de lubrificação no eixo do compressor-turbina, com esta
saindo de uma rotação elevada, os danos advindos podem
ser graves.
Fonte: http://oficinadieselnet.blogspot.com.br/2015_06_28_archive.html
100
indicação para climas frios (W - do inglês “winter”).
A Segunda, baseia-se em níveis de desempenho. Foi criada
pelo Exército Americano e é aceita mundialmente como a mais
completa. É reconhecida pelas iniciais “MIL-L-“. Exemplo: Mil-
L-2104-A , MIL-L-2104-D e MIL-L- 46152-B. Os óleos lubrificantes
podem ser minerais, semissintéticos ou sintéticos. A
manutenção do sistema de lubrificação deve obedecer às
indicações constantes no manual do fabricante do veículo. A
troca do óleo de lubrificação no período correto e de acordo
com as especificações do fabricante é condição essencial para
o correto funcionamento do motor e aumento de sua vida
útil.
101
Circulação do óleo lubrificante no sistema de lubrificação sob
pressão.
Fonte:http://www.ufrrj.br/institutos/it/deng/varella/Downloads/IT154_motores_
e_tratores/Aulas/sistemas_auxiliares.pdf
102
das cabeças das bielas.
As paredes dos cilindros e as buchas dos pinos dos
pistões são lubrificados por aspersão de óleo que sai pelos
lados dos apoios e é dispersado pela rotação da árvore de
manivelas. O óleo em excesso é retirado dos cilindros por
segmentos ou anéis raspadores existentes nos pistões e
regressa ao Carter.
Um desvio do circuito principal alimenta cada um dos
apoios da árvore de comando. Em grande número de motores
com válvulas na cabeça existe ainda um outro desvio que
conduz o óleo aos apoios do eixo dos balancins. O óleo retorna
depois ao Carter, onde o excesso de calor é dissipado no ar.
Outro desvio alimenta o comando da árvore de comando,
por engrenagens ou por corrente e, em alguns casos,
lubrifica e pressiona o esticador da referida corrente.
Fonte: http://mecanicomaniacos.blogspot.com.br/p/mecanica-basica.html
Fonte: http://www.fazerfacil.com.br/carros/lubrificacao_motor.htm
104
5. ÓRGÃOS E COMPONENTES DO MOTOR
Eficiência volumétrica
Fonte:http://doutordamidia.blogspot.com.br/2011/11/o-turbo-compressor-tem-
particularidade.html
Turbocompressor
O turbocompressor ou (turbo) é uma espécie de
superalimentador composto de duas partes distintas: a
105
turbina - que é interposta no coletor de escapamento, e
aproveita a velocidade dos gases que estão sendo expulsos
do cilindro para adquirir altas rotações; o compressor - que é
interposto no coletor de admissão e recebe rotação através do
eixo da turbina, comprimindo o ar admitido e enviando maior
quantidade deste para os cilindros.
Fonte: http://carros.hsw.uol.com.br/turbocompressores.htm
Intercooler
O ar admitido, ao ser comprimido no superalimentador,
adquire altas temperaturas. O intercooler baseia-se no
106
princípio de que o ar a 200 ºC ocupa muito mais espaço que
a mesma quantidade a temperaturas inferiores.
Desta forma, procura-se através de um radiador,
arrefecer o ar aquecido pelo turbocompressor antes de enviá-
lo para o cilindro, para que este ocupe menos espaço e possa
entrar em maior quantidade.
Fonte:http://estudio01.proj.ufsm.br/cadernos/ifsul/tecnico_biocombustivel/motore
s_combustao_interna_e_seus_sistemas.pdf
Fonte: http://autosuporte.blogspot.com.br/2014/01/motores-de-combustao-
interna-motor_7.html
107
Funcionamento dos motores ciclo diesel (comparativo )
A montagem dos componentes do motor ciclo Diesel é a
mesma que nos de explosão (ciclo Otto), mas há sensíveis
diferenças de funcionamento. Nos motores de explosão, a
gasolina é pulverizada e misturada com ar no carburador ou
no coletor de admissão (injeção eletrônica), sendo esta
mistura inflamada no cilindro por meio da centelha
proporcionada pelo sistema de ignição.
A relação de compressão é relativamente baixa (de 5 a
12:1) porque seu aumento provoca a detonação segundo as
características do combustível.
Nos motores Diesel não há carburador que prepare a
mistura e nem sistema de ignição que a inflame; o motor
aspira ar puro, que no segundo tempo do ciclo é reduzido
pela alta compressão (de 11 a 23:1; ponto médio 16:1),
ficando bastante aquecido para que, ao ser injetado o
combustível, este inflame-se por si só e continue a queimar.
Fonte: http://munin.pt/prov/turbo.html
108
Motor Diesel MWM
Há uma diferença existente entre a explosão (ciclo Otto) de
toda a mistura introduzida durante a admissão e a combustão
do diesel que arde à medida que entra no cilindro. A expansão
dos gases produz o curso motriz, realizando-se em seguida o
escapamento da forma já conhecida.
O funcionamento comparado de ambos os tipos de motor é
o seguinte:
Fonte:http://maquinasemotoresnapescavso.blogspot.com.br/p/motor-do-ciclo-
diesel.html
109
se consegue com um equipamento injetor composto de uma
bomba que faz a dosagem, aumenta a pressão e envia o óleo
diesel para os cilindros, de modo que haja em cada cilindro um
bico injetor que o faça entrar na câmara de combustão.
Tipos de injeção
Na injeção diesel indireta, o combustível é introduzido
sob a forma de jato finamente pulverizado em uma câmara
auxiliar (ou antecâmara), o que torna o motor mais silencioso,
mas em compensação o seu consumo é maior.
Na injeção direta, o combustível é jogado por um ou mais
jatos precisamente orientados no interior do cilindro ou na
câmara de combustão. Nesse caso, os injetores, sempre um por
cilindro, são mecânicos e a pressão de injeção é maior do
que a usada nos sistemas de injeção indireta.
110
Em alguns casos seu funcionamento é comandado
eletronicamente. Contudo, não se considera a existência de um
sistema de ignição.
Combustível
O combustível empregado, o óleo diesel, é uma mistura de
hidrocarbonetos derivados do petróleo bruto (basicamente a
fração destilada entre 180ºC e 360ºC), sendo uma sobra da
destilação deste para a obtenção da gasolina. É um produto
mais denso que está e que tem um pouco mais de poder
calorífico para o mesmo volume de combustível. Sua
densidade está compreendida entre 0,815 Kg/l e 0,855 Kg/l e
inflama-se a 250ºC.
Por ser menos utilizado que a gasolina, o óleo diesel teve
sua aplicação, bem como seu preço, reduzido. Por outro lado,
os impostos que, em todos os países, agravam a taxação do
preço da gasolina (várias vezes o custo do combustível) não
pesam sobre o óleo diesel com tanta força.
Ambas as razões estimularam o desenvolvimento do
diesel, aumentando de ano para ano sua aplicação prática,
temendo-se, por isso, que a dupla razão do baixo preço do óleo
diesel desapareça, pois, pela procura, elevar-se-á o preço de
origem e pelo grande consumo aumentarão os impostos, como
já começou a acontecer em vários países. Sistema básico de
injeção Diesel; com injeção mecânica, bomba alimentadora e
regulador de velocidade.
111
Vantagens
Ainda que o óleo diesel chegue a custar tanto quanto a
gasolina, os motores Diesel continuarão sendo mais
econômicos porque seu rendimento é superior aos de
explosão: nestes, na saída da árvore de manivelas, somente se
dispõe de uns 24% da energia latente no combustível,
enquanto que nos Diesel, se chega aos 34% porque não se
perde tanta energia nos gases do escapamento e na água da
refrigeração.
Disso resulta que, nos motores a gasolina, consome-se na
estrada 300 a 350 gramas de combustível por cavalo-hora, ao
passo que os Diesel gastam somente de 200 a 230 gramas de
óleo diesel por cavalo-hora nas mesmas condições. Um litro de
óleo diesel contém mais calorias (energia latente) que um litro
de gasolina.
Uma ótima vantagem é que, graças ao excesso de ar no qual
se realiza a combustão, os gases do escapamento não têm,
praticamente, o venenoso óxido de carbono produzido pelos
motores a gasolina; outra vantagem é que o óleo diesel não
produz vapores inflamáveis a temperatura ambiente, o que
elimina o perigo de incêndio em caso de acidente.
Das condições de trabalho expostas, deduz-se que estes
motores devem caracterizar-se por sua robustez, o que não deve
ser confundido com fabricação rudimentar.
Ao contrário, à precisão do mecanismo e à qualidade dos
materiais junta-se a resistência que todos os órgãos devem ter
para trabalhar com esforços manifestadamente superiores aos
do ciclo a gasolina.
112
RESUMINDO
113
CONSOLIDANDO CONTEÚDOS
( )
( )
( )
regulador
de rotações e o avanço de injeção;
114
UNIDADE 6
TRANSMISSÃO
1 Caixa de mudança
2 Embreagem
3 Árvore de transmissão
115
UNIDADE 6 – TRANSMISSÃO
A caixa de câmbio é o
componente da transmissão
que comanda as mudanças
de torque do veículo. Você
sabe o que existe entre o
motor Fonte:
e ascarros.hsw.uol.com.br
rodas? Como a
força chega às rodas?
1. CAIXA DE MUDANÇA
116
combinam entre si. A caixa é instalada na dianteira, central ou
traseira do veículo, posicionada longitudinal ou
transversalmente, a depender do modelo e tipo do veículo.
As combinações formadas por engrenagens da caixa de
mudanças variam de acordo com o veículo e tipo de marcha.
Esses arranjos permitem, inclusive, a inversão da marcha,
chamada de marcha a ré.
Projetam-se as caixas de mudanças em função da maior
carga suportada pelo motor do veículo e sua potência. O
torque do motor é proporcional ao número de rotações, ou
seja, ao diminuir a rotação do motor, também se diminui o
torque motriz.
Ao subir uma ladeira, essa oferece resistência ao veículo.
Esse fenômeno é chamado de torque resistente, ou seja, atua
em oposição ao torque do motor. O torque do motor tem que
ser maior que o torque resistente, ou a tendência do motor é
parar. A caixa de mudanças serve para que o torque do motor
seja maior que o torque resistente.
Árvore primária
A árvore primária, ou eixo piloto, se acopla à embreagem,
recebendo o torque do motor e transmitindo-o às outras
árvores.
117
Fonte: http://www.autoentusiastas.com.br/2016/01/embreagem/
Conjunto sincronizador
O conjunto sincronizador faz as engrenagens de marchas
da árvore secundária acoplem-se, ocasionando o engate das
118
marchas, de forma harmoniosa, evitando solavancos e atritos
que possam danificar seus dentes.
Trata-se de uma articulação cônica, que por atrito, realiza
o contato preliminar entre os elementos rotativos que se
devem engrenar, antecipando o engate definitivo.
Composição
Anel Sincronizador
Luva
Mola
Corpo Sincronizador
Chaveta (Retem)
A luva engrena-se à parte externa do corpo sincronizador,
que é dentada. Na luva, posicionados em volta do seu diâmetro
interno, há um encaixe de três chavetas que são mantidas
levantadas por meio de molas, simetricamente distribuídas.
Funcionamento
Ao engrenar uma marcha, sua luva sincronizadora
correspondente passa a atuar sobre as chavetas, exercendo
pressão contra o anel sincronizador. Assim, a pressão do anel
contra o cone de engrenagem da marcha, por atrito, alinha os
dentes da luva com os dentes do anel e os da engrenagem,
proporcionando um engate sem severidade.
Árvore intermediária
A árvore intermediária, ou trem de engrenagem, recebe o
torque motriz ao acoplar-se à árvore primária, através de
engrenagens, e transmite-o à árvore secundária, por uma
combinação de engrenagens.
119
A transferência de movimento da árvore primária para a
árvore secundária (do eixo piloto ao eixo de saída), através da
árvore intermediária, ocasiona a redução de rotação da árvore
secundária e, consequentemente, a elevação do torque na
mesma, necessário para superar o torque de resistência,
quando o veículo inicia seu deslocamento ou quando se
desloca em aclives.
Carcaça da caixa
Envolve e guarnece os componentes da caixa, geralmente
o conjunto é formado pelo corpo da caixa, pela carcaça da
embreagem, pela tampa e pela extensão traseira. No entanto,
as vezes forma um único bloco com a carcaça da embreagem.
Pode ser fundido em ferro ou alumínio. Quando fundida em
ferro, proporciona maior abafamento das vibrações, enquanto
que, em alumínio, torna-se mais leve.
120
A haste central geralmente é perfurada transversalmente
ao comprimento do eixo, e nesta perfuração está localizado o
pino de travamento.
Nas hastes deslizantes, existem cavidades nas quais se
encaixam pequenas esferas, travadas por molas. A finalidade
dessas esferas é dificultar o deslocamento das hastes
deslizantes, de suas posições, quando uma marcha é
engrenada, permitindo que isso aconteça somente quando a
alavanca for acionada pelo “motorista”.
Constituição
Tampa
Dispositivo de travamento
Alavanca de acionamento dos garfos
Hastes deslizantes
Garfos
121
Funcionamento
A alavanca de mudanças é acionada pelo motorista para a
posição da marcha que se fizer necessária. Desse modo a
alavanca aciona o trambulador que seleciona e movimenta um
só liame que corresponde a uma alavanca do garfo. Assim a
alavanca do garfo faz com que este acione e engrene a luva
correspondente à marcha desejada. O trambulador tem uma
posição para cada marcha, porém em momentos diferente e
movimentos de sentidos opostos, não permitindo também que
se engrenem mais de uma marcha no mesmo tempo.
Funcionamento
Exceto nos carros pesados, nos quais a alavanca de
mudanças atua diretamente nos garfos da caixa, a alavanca
pertence a um conjunto de dispositivos de comando da caixa
de mudanças.
A alavanca quando acionada pelo motorista, por meio do
trambulador, seleciona o liame correspondente a marcha
desejada. Desse modo, o liame aciona a alavanca do garfo,
fazendo com que seja engrenada a luva correspondente à
marcha desejada. Composição:
122
Alavanca
Trambulador
Liames (hastes/varetas/cabos)
Coifa de proteção
Anel sincronizador
Facilita o engrenamento entre a luva sincronizadora e a
engrenagem correspondente a ela. Geralmente o número de
anéis corresponde ao número de marchas sincronizadas. Para
cada luva pode existir um ou dois anéis. No caso de existirem
dois, a luva comanda o movimento de duas marchas.
Garfo seletor
Comandado pela alavanca de marchas, movimenta a luva
interposta entre duas engrenagens livres, da árvore secundária
da caixa, fazendo com que haja o engrenamento da marcha
correspondente às engrenagens.
Engrenagens (marchas)
São peças de aço de formato circular, dotadas de dentes
uniformes e com espaçamentos regulares entre si,
sincronizadamente com a finalidade de transmitir movimentos
rotativos entre duas ou mais partes ligadas ao seu conjunto.
As diferentes combinações, formadas pelas engrenagens
da caixa de mudanças, são chamadas de marchas e determinam
a força e a velocidade transmitidas às rodas motrizes do
veículo.
123
Funcionamento da caixa de mudança
A árvore primária recebe o torque motriz, através do
conjunto de embreagem que se acopla ao volante do motor, e
transmite-o à árvore intermediária.
O torque é transmitido pela árvore intermediária, recebido
da árvore primária, à árvore secundária, que por sua vez, o
transmite ao eixo motriz do veículo, através da transmissão
articulada.
A variação de “marchas” é obtida com a combinação entre
as engrenagens da árvore secundária e as da árvore
intermediária que guardam uma relação entre si, quanto ao
seu diâmetro, para cada marcha solicitada pelo condutor do
veículo.
Caixa de marchas
https://salaodocarro.com.br/como-
funciona/cambio-manual-mecanico.html
124
2. CONJUNTO DO EIXO TRASEIRO
Eixo diferencial
Fonte: http://blogcaminhao.mercedes-benz.com.br/axor-beneficio-do-bloqueio-
do-diferencial-no-eixo-traseiro/
125
Geralmente quando um veículo tem o motor instalado na
dianteira e a sua tração é na traseira, o diferencial é instalado
no eixo traseiro. Nos veículos com caixas de mudanças
compactas, o diferencial é acoplado na própria caixa de
mudanças.
Componentes:
Pinhão
É uma engrenagem de aço que tem a função de transmitir
a rotação recebida do motor à caixa. Nos veículos com motores
instalados longitudinalmente o pinhão tem forma cônica.
Coroa
É uma engrenagem de aço dentada numa faixa de uma de
suas superfícies laterais, onde se engrena com o pinhão, do
qual recebe o torque motriz e transmite-o à caixa do
diferencial (satélites e planetárias).
Engrenagens satélites
São engrenagens de aço de forma cônica, que se engrenam
com as planetárias, permitindo a compensação da diferença de
rotação entre as rodas motrizes, quando o veículo se desloca
em curvas.
126
Engrenagens planetárias
São engrenagens de aço de forma cônica montadas em
mancais do diferencial. As suas partes centrais interiores são
estriadas, o que permite alojar as extremidades das semi-
árvores.
Caixa do diferencial
É instalada na carcaça do diferencial. Nelas estão alojadas
as engrenagens satélites e planetárias e afixada a coroa.
Girando portanto junto com a coroa, permitindo o movimento
das engrenagens satélites e planetárias para compensar a
diferença de velocidade entre as rodas motrizes.
Funcionamento
Quando um veículo se desloca em curva, as rodas que
descrevem o arco maior da curva, percorrem uma distância
maior do que as rodas que descrevem o arco menor, da mesma
curva, no mesmo tempo.
Se as rodas motrizes de um veículo fossem rigidamente
fixadas a um mesmo eixo, acionado por uma coroa, teriam que
girar com a mesma velocidade ao se deslocarem em curva, fato
esse que viria a causar a “derrapagem” da roda que
percorresse a menor distância, ou seja, o menor arco da curva.
Para que isso não aconteça, o eixo é dividido em duas semi-
árvores, movidas independentemente pelo diferencial.
Quando uma roda diminui a velocidade, a outra acelera. Nesta
situação, as engrenagens satélites deslocam-se e giram sobre
127
as engrenagens planetárias, aumentando assim, a velocidade
da roda externa.
No entanto, quando o veículo se desloca em linha reta, as
semi-árvores, a coroa, as planetárias, as satélites e a caixa do
diferencial, formam um só corpo, isto é atuam como se fossem
um só eixo, logicamente, girando numa velocidade única. Isso
acontece porque as engrenagens satélites neste caso, não se
deslocam e passam a funcionar como “trava” entre as
engrenagens planetárias.
O tipo de diferencial mais usado é o de pinhão e coroa.
Dependendo da posição e engrenamento do pinhão com a
coroa, é chamado de “hipoidal”, que é o mais usado ou
“Helicoidal”.
Hipoidal
É assim chamado quando no engrenamento, a linha de
centro do pinhão não coincide com a linha de centro da coroa.
Em caso de uma das duas peças, coroa ou pinhão ser
danificado, as duas devem ser substituídas. Isto porque o par
passa por um processo aprimorado, de acasalamento para
evitar ruídos e desgastes acelerados.
Helicoidal
É assim chamado, quando no engrenamento a linha de
centro do pinhão coincide com a linha de centro da coroa.
128
Parafuso sem-fim e coroa
Constituído por uma coroa de bronze que se engrena com
um parafuso sem-fim, de aço aumentado e retificado.
Comumente chamada de transmissão angular é utilizada para:
- Causar a transmissão de movimentos de rotação entre
duas árvores perpendiculares entre si, ou seja, produzir a
mudança de direção do esforço de rotação do motor, em
ângulo reto, para que as rodas motrizes possam girar
acionadas pelas semi-árvores.
- Estabelecer a redução permanente da velocidade de
rotação do motor, para as rodas motrizes, ou seja, o esforço
motor, com esse girando a uma velocidade relativamente alta,
pode vencer o esforço resistente, a uma velocidade
relativamente baixa.
3. EMBREAGEM
129
A função principal da embreagem consiste em: separar o
motor da caixa de mudanças sempre que seja necessário,
permitir uma partida normal do veículo sem solavancos e
transmitir a força do motor à caixa de mudanças ao longo do
percurso.
Nos caminhões e furgões é comum a utilização de
embreagens a seco, monodisco ou multidisco a seco, que
funcionam com base no princípio de fricção. Uma embreagem
a seco é constituída dos seguintes componentes:
Disco da embreagem, no qual são fixadas com rebites as
lonas de fricção;
Forquilha de desembreagem com mancal de
desembreagem;
Placa do platô, que pressiona o disco da embreagem
contra o volante do motor através de um sistema de
molas.
O disco da embreagem está localizado sobre a árvore
primária da caixa de mudanças, de forma que pode ser
deslocado.
Com o dispositivo engrenado, as molas pressionam o
disco da embreagem e as lonas de freio contra o volante de
inércia acoplado ao motor. Dessa forma é estabelecida a força
de arrasto. Quando o motorista pisar no pedal da embreagem,
a união mecânica fica interrompida entre o motor e a caixa de
mudanças: o disco da embreagem separa-se do volante de
inércia, desfazendo-se a força de arrasto. A transmissão da
força do pedal para a embreagem normalmente se efetua por
via hidráulica, em alguns casos, auxiliada pneumaticamente.
130
Conjunto Disco e Platô:
Fonte: http://veiculos.mercadolivre.com.br/acessorios/disco-embreagem-
iveco-daily
4. ÁRVORE DE TRANSMISSÃO
A árvore de transmissão transmite a força da caixa de
mudanças aos eixos motrizes. A árvore de transmissão (ou
cardan) transmite a força de acionamento da caixa de
mudanças ao(s) eixo(s) motriz(es). Esta árvore possui uma
131
junta deslizante, utilizada para compensar os movimentos
oscilantes do trem de rodagem.
Fonte: http://pt.slideshare.net/CLAMBO/1-eixo-cardan
132
Conforme consta no Global Training TP95850 da Volvo,
para que a árvore de transmissão transmita o torque de forma
suave e continua, mesmo nas situações mais críticas, ele conta
com o apoio de vários componentes:
Flange
Cruzeta
Mancal Central
133
Árvore de transmissão
RESUMINDO
134
CONSOLIDANDO CONTEÚDOS
135
UNIDADE 7
FREIO PNEUMÁTICO
1 Sistema de pressão de ar
136
UNIDADE 7 – FREIO PNEUMÁTICO
Fonte: http://www.fmaster.com.br/pt/categoria/7/
137
ajustes diários são indispensáveis para um bom desempenho
do sistema e do veículo.
1. SISTEMAS DE PRESSÃO DE AR
138
Esquema Simplificado do Sistema de Freio de Ar
Fonte: http://planetaferrovia.blogspot.com.br/2013_10_01_archive.html
139
3. COMPONENTES DO FREIO DE SERVIÇO E
EMERGÊNCIA
RESUMINDO
140
Consolid
( ) Sistema de acionamento
( ) Sistema de energização
( ) Sistema de transmissão de energia
( ) Freio da roda
( ) Todas as alternativas acima estão corretas
2) O material do disco de freio dos caminhões deve atender
a requisitos severos de resistência mecânica e resistência à
fadiga – por alta repetibilidade dos ciclos térmicos e
mecânicos durante o uso.
( ) certo ( ) errado
3) O sistema de pressão de ar além de alimentar o sistema
operacional principal de freios do veículo, também é
responsável por alimentar sistemas auxiliares.
( ) certo ( ) errado
4) 4) Quais são os tipos de freios?
a) Mecânico, hidráulico
b) Mecânico, eletromagnético
c) Mecânico, elétrico
141
UNIDADE 8
CARACTERÍSTICA DO MOTOR ELETRÔNICO
1 Conceitos básico
2 Conhecimento de módulos
3 Gases de escape
4 Sistema de arla 32
142
UNIDADE 8 – CARACTERISTICA DO MOTOR
ELETRÔNICO
Fonte: http://motorlau.blogspot.com/2010/06/diesel-engine.html
143
1. CONHECIMENTOS BÁSICOS E CONHECIMENTO
DE MÓDULOS
Tecnologia de ponta
Nos motores eletrônicos, o gerenciamento da injeção de
combustível é extremamente preciso e dispensa o uso da
bomba injetora tradicional. O sistema de injeção é totalmente
isento de manutenção ou regulares periódicas, o que
significa menos paradas para o veículo.
Manutenção simplificada
No sistema de diagnose um aparelho é conectado ao
motor eletrônico do veículo localizando eventuais falhas e
trazendo toda a informação necessária para a manutenção
tornando-se a maneira mais rápida, segura e econômica de
fazer a manutenção do seu veículo. É um check-up completo,
que proporciona maior rapidez e precisão do diagnóstico,
fazendo com que o veículo fique o mínimo de tempo parado.
Para os chassis O500 RS e O500 RSD temos este sistema de
diagnose de falhas integrado ao painel de instrumentos.
Economia e conforto em todos os sentidos além de baixos
índices de emissão, a motorização eletrônica oferecida pela
Mercedes-Benz garante inúmeras vantagens operacionais,
144
como melhor desempenho e maior durabilidade do motor,
economia de combustível e menor demanda de manutenção.
Equipado com motor eletrônico, os veículos atingem
maiores velocidades operacionais, obtém melhores
arrancadas, retomadas de velocidade mais rápidas e maior
velocidade média. Devido ao sistema de autoproteção e à
refinada tecnologia dos componentes, o motor eletrônico
sofre menos desgaste durante a operação, o que aumenta sua
vida útil.
Da partida à chegada, os veículos com motor eletrônico
fornecem economia com maior rentabilidade e menor
demanda de manutenção
Torque elevado em baixas rotações diminui o número de
trocas de marchas: mais conforto para quem dirige. Sistema
de auto proteção, materiais de alta qualidade e injeção
eletrônica. Vantagens ambientais e atendimento à nova
legislação
Além de inúmeros benefícios para caminhoneiros
autônomos e fretistas, como menor consumo de combustível,
maior durabilidade e agilidade na manutenção, a
motorização eletrônica também traz enorme contribuição ao
meio ambiente, reduzindo em pelo menos 30% a emissão de
poluentes.
145
Fonte:
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABq14AB/apostila-
motor-ciclo-diesel
Fonte: http://www.4x4brasil.com.br/forum/toyota-bandeirante/57886-
motores-608-existem-varios-tipos-2
146
combustível espontaneamente.
Um motor a gasolina comprime a uma taxa de 8:1 a 12:1,
enquanto um motor a diesel comprime de 14:1 a 25:1. A taxa de
compressão mais alta do motor a diesel leva a uma eficiência
maior.
Motores a gasolina geralmente usam injeção eletrônica e
carburação, na qual o ar e o combustível são misturados bem
antes do ar entrar no cilindro, ou injeção de combustível no
duto de admissão, no qual o combustível é injetado
imediatamente antes do tempo de aspiração (fora do
cilindro).
Os motores a diesel usam injeção direta de combustível
o óleo diesel é injetado diretamente no cilindro.
Note que o motor a diesel não tem vela, ele aspira o ar e o
comprime, e então injeta o combustível diretamente na câmara
de combustão (injeção direta). É o calor do ar comprimido que
inflama o combustível num motor a diesel.
Em um motor a diesel o injetor é o componente mais
complexo, e tem sido objeto de um grande número de
experimentos. Em um dado motor, ele pode ser colocado em
diversos lugares. O injetor tem que ser capaz de suportar a
temperatura e a pressão dentro do cilindro e ainda passar o
combustível como uma fina névoa.
Fazer a mistura circular no cilindro de maneira
uniformemente distribuída também é um problema, de modo
que alguns motores a diesel utilizam válvulas de admissão
especiais, câmaras de pré-combustão ou outros dispositivos que
produzam um turbilhão de ar na câmara de combustão ou, de
147
alguma forma, melhorem o processo de ignição e combustão. A
grande diferença entre um motor a diesel e um a gasolina
está no processo de injeção. A maioria dos motores de carros
usa injeção antes da válvula de admissão ou um carburador,
em vez de injeção direta. Portanto, em um motor de carro, todo
o combustível é carregado para dentro do cilindro durante o
tempo de aspiração e, então, comprimido.
A compressão da mistura ar/combustível limita a taxa de
compressão do motor - se ela comprime o ar demais, a mistura
sofre ignição espontânea depois da ignição e provoca
detonação. Um motor a diesel comprime apenas o ar, de modo
que a taxa de compressão pode ser muito maior. Quanto maior
a taxa de compressão, maior a potência gerada. Alguns motores
a diesel contêm algum tipo de vela de incandescência (não
mostrado nesta figura). Quando um motor a diesel está frio, o
processo de compressão pode não ser capaz de elevar a
temperatura do ar o suficiente para inflamar o combustível.
A vela de incandescência é um fio aquecido eletricamente
(pense nos fios quentes que você vê em uma torradeira)
que aquece a câmara de combustão e aumenta
temperatura do ar quando o motor está frio, de modo que
o motor possa funcionar. De acordo com Cley Brotherton,
técnico de equipamentos pesados da Journeyman:
Em um motor moderno, todas as funções são
controladas pelo módulo de controle eletrônico, ou ECM, em
comunicação com um sofisticado conjunto de sensores,
medindo tudo, desde rpm até temperaturas do líquido
refrigerante e do óleo, e até a posição do motor (isto é, o
148
ponto-morto superior). Hoje é raro usar velas de
incandescência em motores maiores. O ECM mede a
temperatura do ar ambiente e retarda a injeção do motor em
tempo frio, para que o injetor borrife o combustível um pouco
mais tarde. O ar no cilindro é mais comprimido, criando mais
calor, o que ajuda na partida.
Fonte: http://serdilarapiraca.com.br/produto/sistema-de-injecao-
eletronica-diesel/
2. GASES DE ESCAPE
3. SISTEMA ARLA 32
150
Fonte: http://noticias.r7.com/carros/noticias/caminhao-usa-solucao-magica-para-
emitir-menos-poluentes
Fonte: http://noticias.r7.com/carros/noticias/caminhao-usa-solucao-magica-para-
emitir-menos-poluentes
151
Segundo a Mercedes-Benz, “graças a essa solução
aplicada fora do motor, os engenheiros têm mais liberdade
para trabalhar os componentes propulsores e torná-los mais
eficientes na queima de combustível, o que também ajuda a
reduzir significativamente a emissão do chamado material
particulado (fuligem ou fumaça preta)”
(http://www.caminhoes-e-carretas.com/2012/05/caminhao-usa-
solucao-magica-para-emitir.html).
Após as adaptações, a diferença está na necessidade de
encher o tanque externo de Arla 32 a cada três, quatro ou
cinco abastecimentos de diesel e a cada dois anos trocar o filtro
de Arla 32. Para se ter uma eficiência mais efetiva o ideal é
abastecer o caminhão com diesel do tipo S10 ou S50, cujo
combustível é mais limpo.
Fonte: http://noticias.r7.com/carros/noticias/caminhao-usa-solucao-magica-para-
emitir-menos-poluentes-20120525.html
152
A norma estabelece que em relação aos motores Proconve
P-5 (Euro 3), os propulsores a diesel Proconve P-7 (Euro 5),
obrigatórios em caminhões novos, deve ter uma redução dos
poluentes em até 80%, conforme segue:
Monóxido de carbono (CO): - 29%
Hidrocarbonetos totais (HC): - 23%
Óxidos de Nitrogênio (NOx):- 60%
Material particulado (MP): - 80%
153
Quanto ARLA 32 é necessário?
O consumo médio de ARLA 32 é de 5% do consumo de
diesel, de maneira que será necessário abastecer muito menos
ARLA 32 do que diesel. Serão utilizados cerca de 5 litros de
ARLA 32 para cada 100 litros de diesel.
154
tecnologia SCR.
Fonte:
http://www.inmetro.gov.br/fiscalizacao/treinamento/procedimento_arla_32.pd
f
156
a emissão do dióxido de enxofre, reduzindo assim a poluição
do ar e contendo as chuvas ácidas.
Para o veículo as vantagens indicadas pelos
motoristas que já estão se utilizando do S50 são:
>Menor emissão de fumaça
>Cheiro da fumaça menos agressivo
>Melhora na retomada em velocidades entre 80 e 100km/h
>Melhora no desempenho geral do veículo na estrada
A previsão é que também ocorra melhora na durabilidade
das peças e filtros, mas isso ainda não pode ser comprovado
pelos consumidores pelo pouco tempo de uso do produto.
157
Qual a relação entre o teor de enxofre do combustível e
a manutenção do veículo?
O menor teor de enxofre do combustível atua
diretamente na redução do desgaste de anéis e cilindros
bem como na redução de depósitos nos cilindros do motor,
além é claro de reduzir a emissão de dióxido de enxofre e dos
particulados, diminuindo a fumaça e o cheiro resultante da
queima do diesel.
158
8 - Válvula reguladora de pressão
9 - Caixa de comando
10 - Sensor de rotação
11 - Sensor de fase
12 - Sensor do pedal do
13 - Sensor de pressão do turbo
14 - Sensores de temperatura
15 - Sensor de fluxo de ar
Fonte:
http://aficionadosalamecanica.blogspot.com.br/2015/05/sistema-common-
rail-de-siemens.html
159
O sistema de injeção eletrônica Common Rail System (CRS)
é o mais avançado atualmente e possui uma única bomba de
alta pressão, que envia combustível para todos os bicos
injetores.
160
Os principais componentes do sistema de injeção eletrônica
CRS são:
1) Bomba de alta pressão: comprime o diesel até atingir a
pressão de injeção.
2) Galeria de combustível: armazena o diesel sob pressão.
3) Unidade de comando: realiza o processamento de sinais de
todos os sensores e define quantidade e tempo de injeção.
4) Injetor do Common Rail: injeta o combustível sob alta
pressão no cilindro do motor em momentos precisos.
5) Bomba de engrenagens: responsável pelo transporte do
combustível do tanque para a bomba de alta pressão.
6) Válvula reguladora de pressão: regula a pressão do diesel
nas galerias.
7) Válvula de desativação: desativa um cilindro da bomba de
alta pressão, evitando superaquecimento.
8) Sensor de pressão de galeria: informa ao módulo eletrônico
a pressão do combustível na galeria.
9) Sensor de pressão e temperatura do ar.
10) Sensor de fluxo de massa de ar.
11) Sensores de temperatura.
12) Sensor de fase.
161
13) Sensor de rotação do motor.
Tipos de injeção
A medida exata do combustível e o momento da injeção
são fatores muito importantes para o bom funcionamento dos
motores diesel. A injeção do combustível na câmara de
combustão é feita pelo bico injetor. Imediatamente após a
injeção, o combustível se inflama devido ao contato com o ar
aquecido, iniciando-se a combustão.
Injeção indireta
Na injeção indireta com câmara de turbulência, a subida do
êmbolo (no interior do cilindro) no tempo e compressão, faz
passar o ar da câmara de combustão principal (câmara formada
pelo espaço compreendido entre a cabeça do motor e a coroa
do êmbolo) para a câmara de turbulência, adquirindo o ar um
movimento em turbilhão.
162
Na injeção indireta, o injetor injeta o
combustível numa pré-câmara de
combustão, ou numa câmara de
turbulência separada da câmara de
combustão principal (que se encontra no
interior do cilindro), por meio de um canal
estreito de ligação.
Fonte: http://tudosobreautomoveis.blogs.sapo.pt/3053.html
164
Injeção direta
O uso do sistema de injeção direta é comum em grandes
motores montados em veículos comerciais, mas, atualmente a
sua aplicação tornou-se numerosa, e a cada dia maior, em
motores pequenos e de alta velocidade.
165
Fonte: SEST SENAT
166
Fonte: http://www.mecanica.ufrgs.br/mmotor/apostila.pdf
Fonte:
http://serdilarapiraca.com.br/produto/sistema-de-injecao-eletronica-diesel/
167
Componentes do sistema de injeção
Bomba injetora
168
O processo de instalação da bomba injetora no motor dá-
se o nome de calagem da bomba. As bombas injetoras,
rotativas ou em linha, para que funcionem, são instaladas no
motor sincronizadas com os movimentos da árvore de
manivelas.
Ao instalar uma bomba injetora é fundamental consultar a
documentação técnica do fabricante, pois os procedimentos
são diferentes.
Fonte: http://www.mecanica.ufrgs.br/mmotor/apostila.pdf
169
A dosagem do combustível é feita pela posição da
cremalheira, conectada ao acelerador por meio do governador
de rotações.
Fonte: http://www.mecanica.ufrgs.br/mmotor/apostila.pdf
Fonte: http://www.mecanica.ufrgs.br/mmotor/apostila.pdf
170
Fonte: http://www.mecanica.ufrgs.br/mmotor/apostila.pdf
171
Bicos injetores
Os bicos injetores que ficam, normalmente instalados nos
cabeçotes, tem a finalidade de:
172
Prover o suprimento de combustível pulverizado em forma de névoa. A
agulha do injetor se levanta no começo da injeção devido ao impacto da
pressão na linha de combustível, suprida pela bomba injetora. Durante
os intervalos de tempo entre as injeções, se mantém fechado
automaticamente pela ação de uma mola. Uma pequena quantidade de
combustível, utilizada para lubrificar e remover calor das partes móveis
dos injetores é retornada ao sistema de alimentação de combustível. Os
bicos injetores, assim como as bombas, são fabricados para aplicações
específicas e não são intercambiáveis entre modelos diferentes de
motores. Em muitos casos, um mesmo modelo de motor, em
decorrência de alguma evolução introduzida na sua produção, utiliza
um tipo de bico injetor até um determinado número de série e outro a
partir de então, sem que sejam intercambiáveis entre si. É necessário ter
atenção especial quando for o caso de substituir bicos ou bombas
injetoras, para que sejam utilizados os componentes corretos
(http://www.joseclaudio.eng.br/grupos_geradores_3.html).
Fonte: http://www.mecanica.ufrgs.br/mmotor/apostila.pdf
173
Regulação da velocidade
Conforme consta no site Passei Direto
(https://www.passeidireto.com/arquivo/5063939/motores_
diesel/9) consta que a rotação de trabalho do motor diesel
depende da quantidade de combustível injetada e da carga
aplicada à árvore de manivelas (potência fornecida à máquina
acionada). Assim como a necessidade de limitar a rotação
máxima de trabalho do motor, em função da velocidade
média do pistão (cm= s n / 30).
O aumento das perdas de carga e a inercia de massa de ar,
ocorre quando o veículo está em altas velocidades, assim
começa haver dificuldade no enchimento dos cilindros, fazendo
cair o rendimento volumétrico.
Como a quantidade de combustível injetada é dosada
pela bomba injetora, por meio da variação de débito
controlada pelo mecanismo de aceleração, limita-se a
quantidade máxima de combustível que pode ser
injetada. Dependendo do tipo de motor, essa limitação
é feita por um batente do acelerador, que não permite
acelerar o motor além daquele ponto. O mecanismo de
aceleração, por si só, não é capaz de controlar a rotação
do motor quando ela tende a cair com o aumento da
carga ou a aumentar com a redução da mesma carga. É
necessário então outro dispositivo que assegure
controle da dosagem de combustível em função das
solicitações da carga
(https://www.passeidireto.com/arquivo/5063939/motore
s_diesel/9).
Governadores mecânicos
“Os governadores mecânicos são constituídos por um
sistema de contrapesos, molas e articulações, atuam no
mecanismo de aceleração aumentando ou diminuindo o débito
de combustível sempre que a rotação se afasta do valor
regulado, em geral, 1800 RPM”
(https://www.passeidireto.com/arquivo/5063939/motores_diese
l/9).
Governadores hidráulicos
Os governadores hidráulicos possuem maior precisão que
os governadores mecânicos e podem ser acionados pelo
motor diesel independentemente da bomba injetora,
atuando sobre a alavanca de aceleração da bomba.
As variações de rotação "sentidas" pelos contrapesos
são transformadas em vazão e pressão de óleo para
alimentar um pequeno cilindro ligado à haste de
aceleração da bomba. Por serem caros e necessitarem
de um arranjo especial para montagem no motor,
são pouco utilizados. O modelo mais conhecido em uso
no Brasil é o Woodward PSG.
(http://www.ebah.com.br/content/ABAAABbfwAC/moto
res-geradores?part=3).
Governadores eletrônicos
Os governadores eletrônicos estão sendo utilizados em
maior escala, dado o custo, que vem se reduzindo nos últimos
anos. Oferecendo a melhor precisão de regulação e são
175
constituídos por três elementos básicos, conforme consta no
site
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABbfwAC/motores-
geradores?part=3:
Governadores Digitais
Os governadores digitais podem oferecer recurso de
comunicação via porta serial e funções de controle PID
(Proportional Integral Derivate), estes dependem de um
atuador analógico para comandar as correções de RPM do
motor, os tornando iguais, em termos de resultados, aos
governadores eletrônicos analógicos.
Nos grupos geradores o acionamento do acelerador é feito
pelo governador de rotações, o acelerador ajuda a manter a
rotação e vencer a subida. A variação de RPM é em função da
variação da carga e o tempo de correção que também é
proporcional à intensidade da mesma variação.
Os governadores são ditos isócronos quando
asseguram rotação constante entre vazio e plena
carga, corrigindo no menor tempo possível as
variações de RPM. Por mais isócronos que possam ser,
não podem corrigir instantaneamente as variações de
rotação do motor, devido à inércia natural do sistema.
É necessário, primeiro, constatar que houve uma
variação de RPM para, em seguida, efetuar a correção.
O tempo de resposta é ajustado até um limite
mínimo, a partir do qual o funcionamento do
motor se torna instável, por excesso de
sensibilidade. Neste ponto, é necessário retroceder
176
um pouco até que a rotação se estabilize. Uma vez
obtido o melhor tempo de resposta, a quantidade de
RPM que pode variar dentro deste tempo depende da
solicitação da carga.
(http://www.ebah.com.br/content/ABAAABbfwAC/mot
ores-geradores?part=3, 2016).
177
Depois dessa rápida aula de química, se você quer manter o
motor de seu veículo em dia, preste atenção nestas regrinhas
simples abaixo:
1) O prolongamento da vida útil do motor está diretamente
vinculado à qualidade do óleo lubrificante utilizado, à
prevenção contra a entrada de contaminantes externos ―
água, combustível e poeira ―, e à troca periódica do filtro de
óleo.
2) Para saber qual o melhor óleo para o seu motor, consulte
o manual do proprietário, jamais faça adição de óleo sem ter
certeza que está colocando o óleo correto que o fabricante
especifica. Nesses casos o barato pode custar muito caro.
3) Para que o óleo lubrificante exerça com perfeição suas
funções, as manutenções devem ser feitas e seguidas de acordo
com as informações técnicas dos manuais.
4) Verifique com frequência o nível do óleo.
5) Observe os prazos de troca do filtro.
6) Siga rigorosamente o tipo de óleo recomendado no que diz
respeito à viscosidade (SAE) e à classificação de serviço (API).
7)Observe os prazos de quilometragem da troca do óleo de
acordo com as condições de trabalho de cada veículo.
8) Jamais misture marcas de óleo ou tipos diferentes de
lubrificantes, pois ao se efetuar uma mistura aleatória, você
estará alterando as características químicas do óleo, podendo
obter o efeito de alterar as características do mesmo, fazendo-
o perder sua capacidade de lubrificação, vindo a causar sérios
danos aos motores ou componentes que estiverem
utilizando. O óleo lubrificante ao ser misturado pode
178
“desandar” e se tornar extremamente fino, perdendo seu
poder de lubrificação.
RESUMINDO
179
CONSOLIDANDO CONTEÚDOSConsolid
180
UNIDADE 9
DIAGNÓSTICOS BÁSICOS
181
UNIDADE 9 – DIAGNÓSTICOS BÁSICOS
Fonte:http://residencialexcellence.com.br/m
anutencao-preventiva-e-primordial-para-
bom-funcionamento-de-edificacoes/
182
1. DIAGNÓSTICOS DE ALGUNS COMPONENTES E
DAS PRINCIPAIS FALHAS
183
funcionamento dos sistemas e suas interligações também
colaboram para o sucesso no diagnóstico.
A manutenção preventiva é a realização das inspeções
sistemáticas, ajustes e eliminação de defeitos precavendo as
falhas que ocasionam a suspensão do trabalho, melhora a
segurança e vida útil dos componentes, reduzindo a
probabilidade de falhas.
A indústria automotiva a cada dia nos proporciona
novas tecnologias, que necessitam serem entendidas e
utilizadas por profissionais inteligentes e voltados ao
aperfeiçoamento e atualização do conhecimento técnico o
qual, proporciona o crescimento pessoal e financeiro.
184
RESUMINDO
185
CONSOLIDANDO
CONTEÚDOS
186
UNIDADE 10
PRÁTICA INTEGRADA
187
UNIDADE 10 – PRÁTICA INTEGRADA
188
1. SEGURANÇA NA PRÁTICA DE MECÂNICA DIESEL
189
3. EXERCÍCIOS PRÁTICOS SIMULADOS DE
MECÂNICA DIESEL
190
REFERENCIAS
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