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Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

H. Clark
UFDPar
Notas de Aula - 2a Aula
Licenciatura em Matemática

Notas de Aula - 2 a Aula Licenciatu


H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 1 / 14
Metas e objetivos da aula 02

Notas de Aula - 2 a Aula Licenciatu


H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 2 / 14
Metas e objetivos da aula 02

Estudar as seguinte EDO's de primeira ordem:

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H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 2 / 14
Metas e objetivos da aula 02

Estudar as seguinte EDO's de primeira ordem:


(a) ED de 1a ordem com variáveis separáveis.

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Metas e objetivos da aula 02

Estudar as seguinte EDO's de primeira ordem:


(a) ED de 1a ordem com variáveis separáveis.
(b) ED de 1a ordem homogêneas.

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Metas e objetivos da aula 02

Estudar as seguinte EDO's de primeira ordem:


(a) ED de 1a ordem com variáveis separáveis.
(b) ED de 1a ordem homogêneas.
Ao nal desta aula, você deverá ser capaz de:
(a) identicar e resolver uma ED de 1a ordem com variáveis separáveis.

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H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 2 / 14
Metas e objetivos da aula 02

Estudar as seguinte EDO's de primeira ordem:


(a) ED de 1a ordem com variáveis separáveis.
(b) ED de 1a ordem homogêneas.
Ao nal desta aula, você deverá ser capaz de:
(a) identicar e resolver uma ED de 1a ordem com variáveis separáveis.
(b) identicar e resolver uma ED de 1a ordem homogênea.

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H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 2 / 14
Uma visão geral de uma EDO de primeira ordem

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H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 3 / 14
Uma visão geral de uma EDO de primeira ordem
Considera-se duas funções:
1. y : I → R função. Isto é, a cada
x ∈ I 7→ y = y(x) ∈ R;

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H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 3 / 14
Uma visão geral de uma EDO de primeira ordem
Considera-se duas funções:
1. y : I → R função. Isto é, a cada
x ∈ I 7→ y = y(x) ∈ R;

2. f : I × D → R função. Isto é, a cada par


(x,y) ∈ I × D 7→ f = f (x, y) ∈ R onde D ⊂ R.

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H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 3 / 14
Uma visão geral de uma EDO de primeira ordem
Considera-se duas funções:
1. y : I → R função. Isto é, a cada
x ∈ I 7→ y = y(x) ∈ R;

2. f : I × D → R função. Isto é, a cada par


(x,y) ∈ I × D 7→ f = f (x, y) ∈ R onde D ⊂ R.

EDO de primeira ordem


De um modo geral, uma EDO de primeira ordem, nas condições acima,
é do tipo:
y ′ = f (x,y) onde f ∈ C 0 (I × D) (2.1)

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Uma visão geral de uma EDO de primeira ordem
Considera-se duas funções:
1. y : I → R função. Isto é, a cada
x ∈ I 7→ y = y(x) ∈ R;

2. f : I × D → R função. Isto é, a cada par


(x,y) ∈ I × D 7→ f = f (x, y) ∈ R onde D ⊂ R.

EDO de primeira ordem


De um modo geral, uma EDO de primeira ordem, nas condições acima,
é do tipo:
y ′ = f (x,y) onde f ∈ C 0 (I × D) (2.1)

(1) ydy + xdx = 0 ⇔

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H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 3 / 14
Uma visão geral de uma EDO de primeira ordem
Considera-se duas funções:
1. y : I → R função. Isto é, a cada
x ∈ I 7→ y = y(x) ∈ R;

2. f : I × D → R função. Isto é, a cada par


(x,y) ∈ I × D 7→ f = f (x, y) ∈ R onde D ⊂ R.

EDO de primeira ordem


De um modo geral, uma EDO de primeira ordem, nas condições acima,
é do tipo:
y ′ = f (x,y) onde f ∈ C 0 (I × D) (2.1)

(1) ydy + xdx = 0 ⇔ y ′ = − xy =:

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H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 3 / 14
Uma visão geral de uma EDO de primeira ordem
Considera-se duas funções:
1. y : I → R função. Isto é, a cada
x ∈ I 7→ y = y(x) ∈ R;

2. f : I × D → R função. Isto é, a cada par


(x,y) ∈ I × D 7→ f = f (x, y) ∈ R onde D ⊂ R.

EDO de primeira ordem


De um modo geral, uma EDO de primeira ordem, nas condições acima,
é do tipo:
y ′ = f (x,y) onde f ∈ C 0 (I × D) (2.1)

(1) ydy + xdx = 0 ⇔ y ′ = − xy =: f (x,y);


(2) dy
dx = e−x ⇔
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Uma visão geral de uma EDO de primeira ordem
Considera-se duas funções:
1. y : I → R função. Isto é, a cada
x ∈ I 7→ y = y(x) ∈ R;

2. f : I × D → R função. Isto é, a cada par


(x,y) ∈ I × D 7→ f = f (x, y) ∈ R onde D ⊂ R.

EDO de primeira ordem


De um modo geral, uma EDO de primeira ordem, nas condições acima,
é do tipo:
y ′ = f (x,y) onde f ∈ C 0 (I × D) (2.1)

(1) ydy + xdx = 0 ⇔ y ′ = − xy =: f (x,y);


(2) dy
dx = e−x ⇔ y ′ = f (x,y) onde f (x,y) = e−x .
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H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 3 / 14
Problemas de volor inicial e de contorno: y ′ = f (x,y)

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Problemas de volor inicial e de contorno: y ′ = f (x,y)

PVI - problema de valor inicial

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H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 4 / 14
Problemas de volor inicial e de contorno: y ′ = f (x,y)

PVI - problema de valor inicial


Trata-se do sistema:
y (x) = f (x,y(x)) em I × D,

(2.2)
com x0 ∈ I,

y(x0 ) = y0

onde x0 é o dado inicial e y0 a condição inicial, ambos conhecidos.

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H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 4 / 14
Problemas de volor inicial e de contorno: y ′ = f (x,y)

PVI - problema de valor inicial


Trata-se do sistema:
y (x) = f (x,y(x)) em I × D,

(2.2)
com x0 ∈ I,

y(x0 ) = y0

onde x0 é o dado inicial e y0 a condição inicial, ambos conhecidos.


Nassas condições, diz-se que a equação (2.2)1 está sujeita C.I. (2.2)2 .

PVC - problema de valores de contornos

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H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 4 / 14
Problemas de volor inicial e de contorno: y ′ = f (x,y)

PVI - problema de valor inicial


Trata-se do sistema:
y (x) = f (x,y(x)) em I × D,

(2.2)
com x0 ∈ I,

y(x0 ) = y0

onde x0 é o dado inicial e y0 a condição inicial, ambos conhecidos.


Nassas condições, diz-se que a equação (2.2)1 está sujeita C.I. (2.2)2 .

PVC - problema de valores de contornos


Trata-se do sistema:
y (x) = f (x,y(x)) em I = [a, b] × D,

(2.3)
e

y(a) = g(x) y(b) = h(x),

onde g e h são funções (as quais podem ser constantes) conhecidas.


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Problemas de volor inicial e de contorno: y ′ = f (x,y)

PVI - problema de valor inicial


Trata-se do sistema:
y (x) = f (x,y(x)) em I × D,

(2.2)
com x0 ∈ I,

y(x0 ) = y0

onde x0 é o dado inicial e y0 a condição inicial, ambos conhecidos.


Nassas condições, diz-se que a equação (2.2)1 está sujeita C.I. (2.2)2 .

PVC - problema de valores de contornos


Trata-se do sistema:
y (x) = f (x,y(x)) em I = [a, b] × D,

(2.3)
e

y(a) = g(x) y(b) = h(x),

onde g e h são funções (as quais podem ser constantes) conhecidas.


Assim, diz-se que a equção (2.3)1 está sujeita C.C.Notas
(2.3) 2.
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Equações com variáveis separáveis

Caso mais simples: quando f = f (x) em (2.1)

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H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 5 / 14
Equações com variáveis separáveis

Caso mais simples: quando f = f (x) em (2.1)


Neste caso, tem-se y ′ = f (x). Daí, sapara-se as variáveis:

y ′ = f (x) ⇔

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Equações com variáveis separáveis

Caso mais simples: quando f = f (x) em (2.1)


Neste caso, tem-se y ′ = f (x). Daí, sapara-se as variáveis:
dy
y ′ = f (x) ⇔ = f (x)
dx

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H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 5 / 14
Equações com variáveis separáveis

Caso mais simples: quando f = f (x) em (2.1)


Neste caso, tem-se y ′ = f (x). Daí, sapara-se as variáveis:
dy
y ′ = f (x) ⇔ = f (x) ⇔ dy = f (x)dx.
dx

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H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 5 / 14
Equações com variáveis separáveis

Caso mais simples: quando f = f (x) em (2.1)


Neste caso, tem-se y ′ = f (x). Daí, sapara-se as variáveis:
dy
y ′ = f (x) ⇔ = f (x) ⇔ dy = f (x)dx.
dx
Usando integração indenida, encontra-se uma família de funções
soluções de y ′ = f (x), dadas por

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H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 5 / 14
Equações com variáveis separáveis

Caso mais simples: quando f = f (x) em (2.1)


Neste caso, tem-se y ′ = f (x). Daí, sapara-se as variáveis:
dy
y ′ = f (x) ⇔ = f (x) ⇔ dy = f (x)dx.
dx
Usando integração indenida, encontra-se uma família de funções
soluções de y ′ = f (x), dadas por
Z
y(x) = f (x)dx + κ onde κ ∈ R.

(1) y ′ = − x1

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H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 5 / 14
Equações com variáveis separáveis

Caso mais simples: quando f = f (x) em (2.1)


Neste caso, tem-se y ′ = f (x). Daí, sapara-se as variáveis:
dy
y ′ = f (x) ⇔ = f (x) ⇔ dy = f (x)dx.
dx
Usando integração indenida, encontra-se uma família de funções
soluções de y ′ = f (x), dadas por
Z
y(x) = f (x)dx + κ onde κ ∈ R.

(1) y ′ = − x1 ∴ dy = − x1 dx

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H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 5 / 14
Equações com variáveis separáveis

Caso mais simples: quando f = f (x) em (2.1)


Neste caso, tem-se y ′ = f (x). Daí, sapara-se as variáveis:
dy
y ′ = f (x) ⇔ = f (x) ⇔ dy = f (x)dx.
dx
Usando integração indenida, encontra-se uma família de funções
soluções de y ′ = f (x), dadas por
Z
y(x) = f (x)dx + κ onde κ ∈ R.

(1) y ′ = − x1 ∴ dy = − x1 dx ∴ y(x) = − ln |x| + κ.


(2) y ′ = cos(κx)

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Equações com variáveis separáveis

Caso mais simples: quando f = f (x) em (2.1)


Neste caso, tem-se y ′ = f (x). Daí, sapara-se as variáveis:
dy
y ′ = f (x) ⇔ = f (x) ⇔ dy = f (x)dx.
dx
Usando integração indenida, encontra-se uma família de funções
soluções de y ′ = f (x), dadas por
Z
y(x) = f (x)dx + κ onde κ ∈ R.

(1) y ′ = − x1 ∴ dy = − x1 dx ∴ y(x) = − ln |x| + κ.


(2) y ′ = cos(κx) ∴ dy = cos(κx)dx

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Equações com variáveis separáveis

Caso mais simples: quando f = f (x) em (2.1)


Neste caso, tem-se y ′ = f (x). Daí, sapara-se as variáveis:
dy
y ′ = f (x) ⇔ = f (x) ⇔ dy = f (x)dx.
dx
Usando integração indenida, encontra-se uma família de funções
soluções de y ′ = f (x), dadas por
Z
y(x) = f (x)dx + κ onde κ ∈ R.

(1) y ′ = − x1 ∴ dy = − x1 dx ∴ y(x) = − ln |x| + κ.


(2) y ′ = cos(κx) ∴ dy = cos(κx)dx ∴ y(x) = κ1 sen(κx) + κ1 .

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Equações com variáveis separáveis

O caso quando f (x,y) = f (x)


g(y)
em (2.1)

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H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 6 / 14
Equações com variáveis separáveis

O caso quando f (x,y) = f (x)


g(y)
em (2.1)
Neste caso, tem-se y ′ = h(y) .
g(x)
Daí, sapara-se as variáveis:

g(x)
y′ = ⇔
h(y)

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H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 6 / 14
Equações com variáveis separáveis

O caso quando f (x,y) = f (x)


g(y)
em (2.1)
Neste caso, tem-se y ′ = h(y) .
g(x)
Daí, sapara-se as variáveis:

g(x) dy g(x)
y′ = ⇔ =
h(y) dx h(y)

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Equações com variáveis separáveis

O caso quando f (x,y) = f (x)


g(y)
em (2.1)
Neste caso, tem-se y ′ = h(y) .
g(x)
Daí, sapara-se as variáveis:

g(x) dy g(x)
y′ = ⇔ = ⇔ h(y)dy = g(x)dx.
h(y) dx h(y)

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H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 6 / 14
Equações com variáveis separáveis

O caso quando f (x,y) = f (x)


g(y)
em (2.1)
Neste caso, tem-se y ′ = h(y) .
g(x)
Daí, sapara-se as variáveis:

g(x) dy g(x)
y′ = ⇔ = ⇔ h(y)dy = g(x)dx.
h(y) dx h(y)

Integrando, encontra-se uma família de funções, y , soluções denidas


implicitamente pela equação
Z Z
h(y)dy = g(x)dx + κ onde κ ∈ R.

(1) y ′ = y
1+x

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Equações com variáveis separáveis

O caso quando f (x,y) = f (x)


g(y)
em (2.1)
Neste caso, tem-se y ′ = h(y) .
g(x)
Daí, sapara-se as variáveis:

g(x) dy g(x)
y′ = ⇔ = ⇔ h(y)dy = g(x)dx.
h(y) dx h(y)

Integrando, encontra-se uma família de funções, y , soluções denidas


implicitamente pela equação
Z Z
h(y)dy = g(x)dx + κ onde κ ∈ R.

(1) y ′ = y
1+x ∴ dy
dx = y
1+x

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Equações com variáveis separáveis

O caso quando f (x,y) = f (x)


g(y)
em (2.1)
Neste caso, tem-se y ′ = h(y) .
g(x)
Daí, sapara-se as variáveis:

g(x) dy g(x)
y′ = ⇔ = ⇔ h(y)dy = g(x)dx.
h(y) dx h(y)

Integrando, encontra-se uma família de funções, y , soluções denidas


implicitamente pela equação
Z Z
h(y)dy = g(x)dx + κ onde κ ∈ R.

(1) y ′ = y
1+x ∴ dy
dx = y
1+x ∴ 1
y dy = 1
1+x dx

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Equações com variáveis separáveis

O caso quando f (x,y) = f (x)


g(y)
em (2.1)
Neste caso, tem-se y ′ = h(y) .
g(x)
Daí, sapara-se as variáveis:

g(x) dy g(x)
y′ = ⇔ = ⇔ h(y)dy = g(x)dx.
h(y) dx h(y)

Integrando, encontra-se uma família de funções, y , soluções denidas


implicitamente pela equação
Z Z
h(y)dy = g(x)dx + κ onde κ ∈ R.

(1) y ′ = y dy y 1 1 1 1
R R
1+x ∴ dx = 1+x ∴ y dy = 1+x dx ∴ y dy = 1+x dx +κ

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Equações com variáveis separáveis

O caso quando f (x,y) = f (x)


g(y)
em (2.1)
Neste caso, tem-se y ′ = h(y) .
g(x)
Daí, sapara-se as variáveis:

g(x) dy g(x)
y′ = ⇔ = ⇔ h(y)dy = g(x)dx.
h(y) dx h(y)

Integrando, encontra-se uma família de funções, y , soluções denidas


implicitamente pela equação
Z Z
h(y)dy = g(x)dx + κ onde κ ∈ R.

(1) y ′ = 1+x
y dy y
∴ y1 dy = 1+x
1
dx ∴ y1 dy = 1
R R
∴ dx = 1+x 1+x dx +κ
. . . pag. 45
(2) Tarefa: Fazer os exemplos 3, 4, 5 e 6 pags 45-48.
(3) Exercícios: 1, 2, 3, 7, 13 e 41 das páginas 50-51. a Aula
Notas de Aula - 2 Licenciatu
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Equações homogêneas

Denição de funções homogêneas


Uma função f : R × R → R é chamada de homogênea quando
f (tx, ty) = tα f (x, y) com 0 ≤ α ∈ R.

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Equações homogêneas

Denição de funções homogêneas


Uma função f : R × R → R é chamada de homogênea quando
f (tx, ty) = tα f (x, y) com 0 ≤ α ∈ R. Neste caso diz-se f é homogênea
de grau (ou de ordem) α.
Exemplos:
(1) f (x,y) = x2 + xy é homogênea de grau 2.

Notas de Aula - 2 a Aula Licenciatu


H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 7 / 14
Equações homogêneas

Denição de funções homogêneas


Uma função f : R × R → R é chamada de homogênea quando
f (tx, ty) = tα f (x, y) com 0 ≤ α ∈ R. Neste caso diz-se f é homogênea
de grau (ou de ordem) α.
Exemplos:
(1) f (x,y) = x2 + xy é homogênea de grau 2. De fato,
f (tx, ty) = t2 x2 + txty

Notas de Aula - 2 a Aula Licenciatu


H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 7 / 14
Equações homogêneas

Denição de funções homogêneas


Uma função f : R × R → R é chamada de homogênea quando
f (tx, ty) = tα f (x, y) com 0 ≤ α ∈ R. Neste caso diz-se f é homogênea
de grau (ou de ordem) α.
Exemplos:
(1) f (x,y) = x2 + xy é homogênea de grau 2. De fato,
f (tx, ty) = t2 x2 + txty = t2 x2 + t2 xy

Notas de Aula - 2 a Aula Licenciatu


H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 7 / 14
Equações homogêneas

Denição de funções homogêneas


Uma função f : R × R → R é chamada de homogênea quando
f (tx, ty) = tα f (x, y) com 0 ≤ α ∈ R. Neste caso diz-se f é homogênea
de grau (ou de ordem) α.
Exemplos:
(1) f (x,y) = x2 + xy é homogênea de grau 2. De fato,
f (tx, ty) = t2 x2 + txty = t2 x2 + t2 xy = t2 (x2 + xy)

Notas de Aula - 2 a Aula Licenciatu


H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 7 / 14
Equações homogêneas

Denição de funções homogêneas


Uma função f : R × R → R é chamada de homogênea quando
f (tx, ty) = tα f (x, y) com 0 ≤ α ∈ R. Neste caso diz-se f é homogênea
de grau (ou de ordem) α.
Exemplos:
(1) f (x,y) = x2 + xy é homogênea de grau 2. De fato,
f (tx, ty) = t2 x2 + txty = t2 x2 + t2 xy = t2 (x2 + xy) = t2 f (x,y).

Notas de Aula - 2 a Aula Licenciatu


H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 7 / 14
Equações homogêneas

Denição de funções homogêneas


Uma função f : R × R → R é chamada de homogênea quando
f (tx, ty) = tα f (x, y) com 0 ≤ α ∈ R. Neste caso diz-se f é homogênea
de grau (ou de ordem) α.
Exemplos:
(1) f (x,y) = x2 + xy é homogênea de grau 2. De fato,
f (tx, ty) = t2 x2 + txty = t2 x2 + t2 xy = t2 (x2 + xy) = t2 f (x,y).

Observação
Note que f (x,y) = x2 + xy

Notas de Aula - 2 a Aula Licenciatu


H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 7 / 14
Equações homogêneas

Denição de funções homogêneas


Uma função f : R × R → R é chamada de homogênea quando
f (tx, ty) = tα f (x, y) com 0 ≤ α ∈ R. Neste caso diz-se f é homogênea
de grau (ou de ordem) α.
Exemplos:
(1) f (x,y) = x2 + xy é homogênea de grau 2. De fato,
f (tx, ty) = t2 x2 + txty = t2 x2 + t2 xy = t2 (x2 + xy) = t2 f (x,y).

Observação
Note que f (x,y) = x2 + xy = x2 1 + y
x

Notas de Aula - 2 a Aula Licenciatu


H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 7 / 14
Equações homogêneas

Denição de funções homogêneas


Uma função f : R × R → R é chamada de homogênea quando
f (tx, ty) = tα f (x, y) com 0 ≤ α ∈ R. Neste caso diz-se f é homogênea
de grau (ou de ordem) α.
Exemplos:
(1) f (x,y) = x2 + xy é homogênea de grau 2. De fato,
f (tx, ty) = t2 x2 + txty = t2 x2 + t2 xy = t2 (x2 + xy) = t2 f (x,y).

Observação
Note que f (x,y) = x2 + xy = x2 1 + y
= x2 f 1, xy !?

x

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Equações homogêneas

Denição de funções homogêneas


Uma função f : R × R → R é chamada de homogênea quando
f (tx, ty) = tα f (x, y) com 0 ≤ α ∈ R. Neste caso diz-se f é homogênea
de grau (ou de ordem) α.
Exemplos:
(1) f (x,y) = x2 + xy é homogênea de grau 2. De fato,
f (tx, ty) = t2 x2 + txty = t2 x2 + t2 xy = t2 (x2 + xy) = t2 f (x,y).

Observação
Note que f (x,y) = x2 + xy = x2 1 + y
= x2 f 1, xy !? De fato,

x

y
x2 f 1,
x

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Equações homogêneas

Denição de funções homogêneas


Uma função f : R × R → R é chamada de homogênea quando
f (tx, ty) = tα f (x, y) com 0 ≤ α ∈ R. Neste caso diz-se f é homogênea
de grau (ou de ordem) α.
Exemplos:
(1) f (x,y) = x2 + xy é homogênea de grau 2. De fato,
f (tx, ty) = t2 x2 + txty = t2 x2 + t2 xy = t2 (x2 + xy) = t2 f (x,y).

Observação
Note que f (x,y) = x2 + xy = x2 1 + y
= x2 f 1, xy !? De fato,

x

y  def.def
x2 f 1, =
x

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Equações homogêneas

Denição de funções homogêneas


Uma função f : R × R → R é chamada de homogênea quando
f (tx, ty) = tα f (x, y) com 0 ≤ α ∈ R. Neste caso diz-se f é homogênea
de grau (ou de ordem) α.
Exemplos:
(1) f (x,y) = x2 + xy é homogênea de grau 2. De fato,
f (tx, ty) = t2 x2 + txty = t2 x2 + t2 xy = t2 (x2 + xy) = t2 f (x,y).

Observação
Note que f (x,y) = x2 + xy = x2 1 + y
= x2 f 1, xy !? De fato,

x

y  def.def 2 2 y
x2 f 1, = x 1 +1·
x x

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Equações homogêneas

Denição de funções homogêneas


Uma função f : R × R → R é chamada de homogênea quando
f (tx, ty) = tα f (x, y) com 0 ≤ α ∈ R. Neste caso diz-se f é homogênea
de grau (ou de ordem) α.
Exemplos:
(1) f (x,y) = x2 + xy é homogênea de grau 2. De fato,
f (tx, ty) = t2 x2 + txty = t2 x2 + t2 xy = t2 (x2 + xy) = t2 f (x,y).

Observação
Note que f (x,y) = x2 + xy = x2 1 + y
= x2 f 1, xy !? De fato,

x

y  def.def 2 2 y
x2 f 1, = x 1 +1· = x2 + xy
x x

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H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 7 / 14
Equações homogêneas

Denição de funções homogêneas


Uma função f : R × R → R é chamada de homogênea quando
f (tx, ty) = tα f (x, y) com 0 ≤ α ∈ R. Neste caso diz-se f é homogênea
de grau (ou de ordem) α.
Exemplos:
(1) f (x,y) = x2 + xy é homogênea de grau 2. De fato,
f (tx, ty) = t2 x2 + txty = t2 x2 + t2 xy = t2 (x2 + xy) = t2 f (x,y).

Observação
Note que f (x,y) = x2 + xy = x2 1 + y
= x2 f 1, xy !? De fato,

x

y  def.def 2 2 y
x2 f 1, = x 1 +1· = x2 + xy = f (x,y).
x x
Mostre que f (x,y) = y 2 f xy , 1 !


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Conclui-se, a partir, da observação precedente que:
Funções homogêneas de ordem α satisfazem:
y x 
f (x,y) = xα f 1, e f (x,y) = y α f , 1 .
x y

(2) f (x,y) = x2 + y não é homogênea,

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H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 8 / 14
Conclui-se, a partir, da observação precedente que:
Funções homogêneas de ordem α satisfazem:
y x 
f (x,y) = xα f 1, e f (x,y) = y α f , 1 .
x y

(2) f (x,y) = x2 + y não é homogênea, pois as parcelas têm ordens


diferentes!

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H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 8 / 14
Conclui-se, a partir, da observação precedente que:
Funções homogêneas de ordem α satisfazem:
y x 
f (x,y) = xα f 1, e f (x,y) = y α f , 1 .
x y

(2) f (x,y) = x2 + y não é homogênea, pois as parcelas têm ordens


diferentes! Via denição:

f (tx, ty) = t2 x2 + ty

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Conclui-se, a partir, da observação precedente que:
Funções homogêneas de ordem α satisfazem:
y x 
f (x,y) = xα f 1, e f (x,y) = y α f , 1 .
x y

(2) f (x,y) = x2 + y não é homogênea, pois as parcelas têm ordens


diferentes! Via denição:
1
f (tx, ty) = t2 x2 + ty = t2 (x2 + y)
t

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Conclui-se, a partir, da observação precedente que:
Funções homogêneas de ordem α satisfazem:
y x 
f (x,y) = xα f 1, e f (x,y) = y α f , 1 .
x y

(2) f (x,y) = x2 + y não é homogênea, pois as parcelas têm ordens


diferentes! Via denição:
1
f (tx, ty) = t2 x2 + ty = t2 (x2 + y) ̸= t2 f (x,y).
t

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H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 8 / 14
Conclui-se, a partir, da observação precedente que:
Funções homogêneas de ordem α satisfazem:
y x 
f (x,y) = xα f 1, e f (x,y) = y α f , 1 .
x y

(2) f (x,y) = x2 + y não é homogênea, pois as parcelas têm ordens


diferentes! Via denição:
1
f (tx, ty) = t2 x2 + ty = t2 (x2 + y) ̸= t2 f (x,y).
t

(3) f (x,y) = 1 + xy2 é homogênea de ordem zero,


2

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Conclui-se, a partir, da observação precedente que:
Funções homogêneas de ordem α satisfazem:
y x 
f (x,y) = xα f 1, e f (x,y) = y α f , 1 .
x y

(2) f (x,y) = x2 + y não é homogênea, pois as parcelas têm ordens


diferentes! Via denição:
1
f (tx, ty) = t2 x2 + ty = t2 (x2 + y) ̸= t2 f (x,y).
t

(3) f (x,y) = 1 + xy2 é homogênea de ordem zero, pois


2

λ2 x2
f (λx, λy) = 1 +
λ2 y 2

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Conclui-se, a partir, da observação precedente que:
Funções homogêneas de ordem α satisfazem:
y x 
f (x,y) = xα f 1, e f (x,y) = y α f , 1 .
x y

(2) f (x,y) = x2 + y não é homogênea, pois as parcelas têm ordens


diferentes! Via denição:
1
f (tx, ty) = t2 x2 + ty = t2 (x2 + y) ̸= t2 f (x,y).
t

(3) f (x,y) = 1 + xy2 é homogênea de ordem zero, pois


2

λ2 x2 x2
f (λx, λy) = 1 + = 1 +
λ2 y 2 y2

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H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 8 / 14
Conclui-se, a partir, da observação precedente que:
Funções homogêneas de ordem α satisfazem:
y x 
f (x,y) = xα f 1, e f (x,y) = y α f , 1 .
x y

(2) f (x,y) = x2 + y não é homogênea, pois as parcelas têm ordens


diferentes! Via denição:
1
f (tx, ty) = t2 x2 + ty = t2 (x2 + y) ̸= t2 f (x,y).
t

(3) f (x,y) = 1 + xy2 é homogênea de ordem zero, pois


2

λ2 x2 x2
f (λx, λy) = 1 + = 1 + = λ0 f (x,y).
λ2 y 2 y2

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H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 8 / 14
Equações diferenciais homogêneas
Sejam M, N : R × R → R funções homogêneas.
Uma equação diferencial da forma
M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 (2.4)
é chamada de homogênea quando M e N são homogêneas de mesmo
grau (ou ordem).

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H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 9 / 14
Equações diferenciais homogêneas
Sejam M, N : R × R → R funções homogêneas.
Uma equação diferencial da forma
M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 (2.4)
é chamada de homogênea quando M e N são homogêneas de mesmo
grau (ou ordem).
Note que a equação (2.4) pode ser reescrita de modo equivalente como
segue:
dy M (x,y) M (x,y)
M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 ⇔ =− ⇔ y′ = − .
dx N (x,y) N (x,y)

(1) ydy + xdx = 0 ⇔

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H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 9 / 14
Equações diferenciais homogêneas
Sejam M, N : R × R → R funções homogêneas.
Uma equação diferencial da forma
M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 (2.4)
é chamada de homogênea quando M e N são homogêneas de mesmo
grau (ou ordem).
Note que a equação (2.4) pode ser reescrita de modo equivalente como
segue:
dy M (x,y) M (x,y)
M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 ⇔ =− ⇔ y′ = − .
dx N (x,y) N (x,y)

(1) ydy + xdx = 0 ⇔ y ′ = − xy

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H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 9 / 14
Equações diferenciais homogêneas
Sejam M, N : R × R → R funções homogêneas.
Uma equação diferencial da forma
M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 (2.4)
é chamada de homogênea quando M e N são homogêneas de mesmo
grau (ou ordem).
Note que a equação (2.4) pode ser reescrita de modo equivalente como
segue:
dy M (x,y) M (x,y)
M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 ⇔ =− ⇔ y′ = − .
dx N (x,y) N (x,y)

(1) ydy + xdx = 0 ⇔ y ′ = − xy é hom. de grau 1;


(2) y ′ = e−x ⇔

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H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 9 / 14
Equações diferenciais homogêneas
Sejam M, N : R × R → R funções homogêneas.
Uma equação diferencial da forma
M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 (2.4)
é chamada de homogênea quando M e N são homogêneas de mesmo
grau (ou ordem).
Note que a equação (2.4) pode ser reescrita de modo equivalente como
segue:
dy M (x,y) M (x,y)
M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 ⇔ =− ⇔ y′ = − .
dx N (x,y) N (x,y)

(1) ydy + xdx = 0 ⇔ y ′ = − xy é hom. de grau 1;


(2) y ′ = e−x ⇔ dy − e−x dx = 0

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H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 9 / 14
Equações diferenciais homogêneas
Sejam M, N : R × R → R funções homogêneas.
Uma equação diferencial da forma
M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 (2.4)
é chamada de homogênea quando M e N são homogêneas de mesmo
grau (ou ordem).
Note que a equação (2.4) pode ser reescrita de modo equivalente como
segue:
dy M (x,y) M (x,y)
M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 ⇔ =− ⇔ y′ = − .
dx N (x,y) N (x,y)

(1) ydy + xdx = 0 ⇔ y ′ = − xy é hom. de grau 1;


(2) y ′ = e−x ⇔ dy − e−x dx = 0 não é hom.;

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Equações diferenciais homogêneas
Sejam M, N : R × R → R funções homogêneas.
Uma equação diferencial da forma
M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 (2.4)
é chamada de homogênea quando M e N são homogêneas de mesmo
grau (ou ordem).
Note que a equação (2.4) pode ser reescrita de modo equivalente como
segue:
dy M (x,y) M (x,y)
M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 ⇔ =− ⇔ y′ = − .
dx N (x,y) N (x,y)

(1) ydy + xdx = 0 ⇔ y ′ = − xy é hom. de grau 1;


(2) y ′ = e−x ⇔ dy − e−x dx = 0 não é hom.;
(3) xdy + ydx = 0 ⇔
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Equações diferenciais homogêneas
Sejam M, N : R × R → R funções homogêneas.
Uma equação diferencial da forma
M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 (2.4)
é chamada de homogênea quando M e N são homogêneas de mesmo
grau (ou ordem).
Note que a equação (2.4) pode ser reescrita de modo equivalente como
segue:
dy M (x,y) M (x,y)
M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 ⇔ =− ⇔ y′ = − .
dx N (x,y) N (x,y)

(1) ydy + xdx = 0 ⇔ y ′ = − xy é hom. de grau 1;


(2) y ′ = e−x ⇔ dy − e−x dx = 0 não é hom.;
(3) xdy + ydx = 0 ⇔ y ′ = − xy
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H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 9 / 14
Equações diferenciais homogêneas
Sejam M, N : R × R → R funções homogêneas.
Uma equação diferencial da forma
M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 (2.4)
é chamada de homogênea quando M e N são homogêneas de mesmo
grau (ou ordem).
Note que a equação (2.4) pode ser reescrita de modo equivalente como
segue:
dy M (x,y) M (x,y)
M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 ⇔ =− ⇔ y′ = − .
dx N (x,y) N (x,y)

(1) ydy + xdx = 0 ⇔ y ′ = − xy é hom. de grau 1;


(2) y ′ = e−x ⇔ dy − e−x dx = 0 não é hom.;
(3) xdy + ydx = 0 ⇔ y ′ = − xy é hom. de grau 1.
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Método de resolução de equações homogêneas
Consiste em fazer uma das seguinte mudaças de variáveis

y = ux ou x = vy

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10 / 14
Método de resolução de equações homogêneas
Consiste em fazer uma das seguinte mudaças de variáveis

y = ux ou x = vy onde u e v são as novas variáveis. (2.5)


em (2.4) de modo que a equação resultante (modicada) seja do tipo
Variável Separável.

(1) ydx + xdy = 0 ∴

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10 / 14
Método de resolução de equações homogêneas
Consiste em fazer uma das seguinte mudaças de variáveis

y = ux ou x = vy onde u e v são as novas variáveis. (2.5)


em (2.4) de modo que a equação resultante (modicada) seja do tipo
Variável Separável.

(1) ydx + xdy = 0 ∴ M (x,y) = y e N (x,y) = x homogêneas de grau 1.


Resolução:

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Método de resolução de equações homogêneas
Consiste em fazer uma das seguinte mudaças de variáveis

y = ux ou x = vy onde u e v são as novas variáveis. (2.5)


em (2.4) de modo que a equação resultante (modicada) seja do tipo
Variável Separável.

(1) ydx + xdy = 0 ∴ M (x,y) = y e N (x,y) = x homogêneas de grau 1.


Resolução: Seja y = ux. Então dy = udx + xdu. Daí,

ydx + xdy =

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Método de resolução de equações homogêneas
Consiste em fazer uma das seguinte mudaças de variáveis

y = ux ou x = vy onde u e v são as novas variáveis. (2.5)


em (2.4) de modo que a equação resultante (modicada) seja do tipo
Variável Separável.

(1) ydx + xdy = 0 ∴ M (x,y) = y e N (x,y) = x homogêneas de grau 1.


Resolução: Seja y = ux. Então dy = udx + xdu. Daí,
 
ydx + xdy = uxdx + x udx + xdu = 0 ∴

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Método de resolução de equações homogêneas
Consiste em fazer uma das seguinte mudaças de variáveis

y = ux ou x = vy onde u e v são as novas variáveis. (2.5)


em (2.4) de modo que a equação resultante (modicada) seja do tipo
Variável Separável.

(1) ydx + xdy = 0 ∴ M (x,y) = y e N (x,y) = x homogêneas de grau 1.


Resolução: Seja y = ux. Então dy = udx + xdu. Daí,

ydx + xdy = uxdx + x udx + xdu = 0 ∴ 2uxdx + x2 du = 0 ∴


 

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Método de resolução de equações homogêneas
Consiste em fazer uma das seguinte mudaças de variáveis

y = ux ou x = vy onde u e v são as novas variáveis. (2.5)


em (2.4) de modo que a equação resultante (modicada) seja do tipo
Variável Separável.

(1) ydx + xdy = 0 ∴ M (x,y) = y e N (x,y) = x homogêneas de grau 1.


Resolução: Seja y = ux. Então dy = udx + xdu. Daí,

ydx + xdy = uxdx + x udx + xdu = 0 ∴ 2uxdx + x2 du = 0 ∴


 

2uxdx + x2 du = 0 ⇔ x2 dx + u1 du = 0.

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Método de resolução de equações homogêneas
Consiste em fazer uma das seguinte mudaças de variáveis

y = ux ou x = vy onde u e v são as novas variáveis. (2.5)


em (2.4) de modo que a equação resultante (modicada) seja do tipo
Variável Separável.

(1) ydx + xdy = 0 ∴ M (x,y) = y e N (x,y) = x homogêneas de grau 1.


Resolução: Seja y = ux. Então dy = udx + xdu. Daí,

ydx + xdy = uxdx + x udx + xdu = 0 ∴ 2uxdx + x2 du = 0 ∴


 

2uxdx + x2 du = 0 ⇔ x2 dx + u1 du = 0. Integrando
2 ln |x| + ln |u| = κ

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Método de resolução de equações homogêneas
Consiste em fazer uma das seguinte mudaças de variáveis

y = ux ou x = vy onde u e v são as novas variáveis. (2.5)


em (2.4) de modo que a equação resultante (modicada) seja do tipo
Variável Separável.

(1) ydx + xdy = 0 ∴ M (x,y) = y e N (x,y) = x homogêneas de grau 1.


Resolução: Seja y = ux. Então dy = udx + xdu. Daí,

ydx + xdy = uxdx + x udx + xdu = 0 ∴ 2uxdx + x2 du = 0 ∴


 

2uxdx + x2 du = 0 ⇔ x2 dx + u1 du = 0. Integrando
2 ln |x| + ln |u| = κ =: ln |κ| ∴

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Método de resolução de equações homogêneas
Consiste em fazer uma das seguinte mudaças de variáveis

y = ux ou x = vy onde u e v são as novas variáveis. (2.5)


em (2.4) de modo que a equação resultante (modicada) seja do tipo
Variável Separável.

(1) ydx + xdy = 0 ∴ M (x,y) = y e N (x,y) = x homogêneas de grau 1.


Resolução: Seja y = ux. Então dy = udx + xdu. Daí,

ydx + xdy = uxdx + x udx + xdu = 0 ∴ 2uxdx + x2 du = 0 ∴


 

2uxdx + x2 du = 0 ⇔ x2 dx + u1 du = 0. Integrando
2 ln |x| + ln |u| = κ =: ln |κ| ∴ ln |x|2 |u| = ln |κ| ∴


±x2 u = κ ∴

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Método de resolução de equações homogêneas
Consiste em fazer uma das seguinte mudaças de variáveis

y = ux ou x = vy onde u e v são as novas variáveis. (2.5)


em (2.4) de modo que a equação resultante (modicada) seja do tipo
Variável Separável.

(1) ydx + xdy = 0 ∴ M (x,y) = y e N (x,y) = x homogêneas de grau 1.


Resolução: Seja y = ux. Então dy = udx + xdu. Daí,

ydx + xdy = uxdx + x udx + xdu = 0 ∴ 2uxdx + x2 du = 0 ∴


 

2uxdx + x2 du = 0 ⇔ x2 dx + u1 du = 0. Integrando
2 ln |x| + ln |u| = κ =: ln |κ| ∴ ln |x|2 |u| = ln |κ| ∴


±x2 u = κ ∴ ± x2 xy = κ ∴

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Método de resolução de equações homogêneas
Consiste em fazer uma das seguinte mudaças de variáveis

y = ux ou x = vy onde u e v são as novas variáveis. (2.5)


em (2.4) de modo que a equação resultante (modicada) seja do tipo
Variável Separável.

(1) ydx + xdy = 0 ∴ M (x,y) = y e N (x,y) = x homogêneas de grau 1.


Resolução: Seja y = ux. Então dy = udx + xdu. Daí,

ydx + xdy = uxdx + x udx + xdu = 0 ∴ 2uxdx + x2 du = 0 ∴


 

2uxdx + x2 du = 0 ⇔ x2 dx + u1 du = 0. Integrando
2 ln |x| + ln |u| = κ =: ln |κ| ∴ ln |x|2 |u| = ln |κ| ∴


±x2 u = κ ∴ ± x2 xy = κ ∴ y = ± κx .
Portanto, a ED ydx + xdy = 0 é de primeira ordem, de variável
separável e homogênea!
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Tarefas
Resolva agora as equações:

(1) (x2 + y 2 )dx + (x2 − xy)dy = 0;


(2) (x + y)dx + xdy = 0;

(3) (2 xy − y)dx − xdy = 0.

Resolução da (3)

É uma equação homogênea de ordem 1!

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Tarefas
Resolva agora as equações:

(1) (x2 + y 2 )dx + (x2 − xy)dy = 0;


(2) (x + y)dx + xdy = 0;

(3) (2 xy − y)dx − xdy = 0.

Resolução da (3)

É uma equação homogênea de ordem 1! Seja y = ux. Então


dy = udx + xdu. Daí,

(2 ux2 − ux)dx − x[udx + xdu] = 0 ∴

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Tarefas
Resolva agora as equações:

(1) (x2 + y 2 )dx + (x2 − xy)dy = 0;


(2) (x + y)dx + xdy = 0;

(3) (2 xy − y)dx − xdy = 0.

Resolução da (3)

É uma equação homogênea de ordem 1! Seja y = ux. Então


dy = udx + xdu. Daí,
√ √
(2 ux2 − ux)dx − x[udx + xdu] = 0 ∴ x(2 u − 2u)dx − x2 du = 0

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Tarefas
Resolva agora as equações:

(1) (x2 + y 2 )dx + (x2 − xy)dy = 0;


(2) (x + y)dx + xdy = 0;

(3) (2 xy − y)dx − xdy = 0.

Resolução da (3)

É uma equação homogênea de ordem 1! Seja y = ux. Então


dy = udx + xdu. Daí,
√ √
(2 ux2 − ux)dx − x[udx + xdu] = 0 ∴ x(2 u − 2u)dx − x2 du = 0

(2 u − 2u)dx − xdu = 0 ∴

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Tarefas
Resolva agora as equações:

(1) (x2 + y 2 )dx + (x2 − xy)dy = 0;


(2) (x + y)dx + xdy = 0;

(3) (2 xy − y)dx − xdy = 0.

Resolução da (3)

É uma equação homogênea de ordem 1! Seja y = ux. Então


dy = udx + xdu. Daí,
√ √
(2 ux2 − ux)dx − x[udx + xdu] = 0 ∴ x(2 u − 2u)dx − x2 du = 0
√ √
(2 u − 2u)dx − xdu = 0 ∴ (2u − 2 u)dx + xdu = 0 ∴

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Tarefas
Resolva agora as equações:

(1) (x2 + y 2 )dx + (x2 − xy)dy = 0;


(2) (x + y)dx + xdy = 0;

(3) (2 xy − y)dx − xdy = 0.

Resolução da (3)

É uma equação homogênea de ordem 1! Seja y = ux. Então


dy = udx + xdu. Daí,
√ √
(2 ux2 − ux)dx − x[udx + xdu] = 0 ∴ x(2 u − 2u)dx − x2 du = 0
√ √
(2 u − 2u)dx − xdu = 0 ∴ (2u − 2 u)dx + xdu = 0 ∴
dx du
+ √ = 0 as variáveis estão separadas!
x 2u − 2 u
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dx du
+ √ = 0.
x 2u − 2 u

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dx du √
+ √ = 0. Daí, t = u ∴
x 2u − 2 u

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dx du √
+ √ = 0. Daí, t = u ∴ t2 = u ∴
x 2u − 2 u

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dx du √
+ √ = 0. Daí, t = u ∴ t2 = u ∴ du = 2tdt ∴
x 2u − 2 u

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dx du √
+ √ = 0. Daí, t = u ∴ t2 = u ∴ du = 2tdt ∴
x 2u − 2 u
Z
du
ln |x| + √ = ln |κ| ∴
2u − 2 u

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dx du √
+ √ = 0. Daí, t = u ∴ t2 = u ∴ du = 2tdt ∴
x 2u − 2 u
Z Z
du dt
ln |x| + √ = ln |κ| ∴ ln |x| + = ln |κ| ∴
2u − 2 u t−1

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continuando

dx du √
+ √ = 0. Daí, t = u ∴ t2 = u ∴ du = 2tdt ∴
x 2u − 2 u
Z Z
du dt
ln |x| + √ = ln |κ| ∴ ln |x| + = ln |κ| ∴
2u − 2 u t−1
ln |x| + ln |t − 1| = ln |κ| ∴

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continuando

dx du √
+ √ = 0. Daí, t = u ∴ t2 = u ∴ du = 2tdt ∴
x 2u − 2 u
Z Z
du dt
ln |x| + √ = ln |κ| ∴ ln |x| + = ln |κ| ∴
2u − 2 u t−1

ln |x| + ln |t − 1| = ln |κ| ∴ como t = u = y/x então
p

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dx du √
+ √ = 0. Daí, t = u ∴ t2 = u ∴ du = 2tdt ∴
x 2u − 2 u
Z Z
du dt
ln |x| + √ = ln |κ| ∴ ln |x| + = ln |κ| ∴
2u − 2 u t−1

ln |x| + ln |t − 1| = ln |κ| ∴ como t = u = y/x então
p

 r y 
ln |x| − 1 = ln |κ| ∴

x

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dx du √
+ √ = 0. Daí, t = u ∴ t2 = u ∴ du = 2tdt ∴
x 2u − 2 u
Z Z
du dt
ln |x| + √ = ln |κ| ∴ ln |x| + = ln |κ| ∴
2u − 2 u t−1

ln |x| + ln |t − 1| = ln |κ| ∴ como t = u = y/x então
p

 r y  r y 
ln |x| − 1 = ln |κ| ∴ x −1 =κ ∴

x x

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continuando

dx du √
+ √ = 0. Daí, t = u ∴ t2 = u ∴ du = 2tdt ∴
x 2u − 2 u
Z Z
du dt
ln |x| + √ = ln |κ| ∴ ln |x| + = ln |κ| ∴
2u − 2 u t−1

ln |x| + ln |t − 1| = ln |κ| ∴ como t = u = y/x então
p

 r y  r y  √
ln |x| − 1 = ln |κ| ∴ x − 1 = κ ∴ xy − x = κ.

x x

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Exemplos e exercícios - Livro: Zill-Cullen Vol. 1.

1 Estudar os exemplos: 1, 2, 4, 5, 6, 7 das p. 53-58


2 Resolver os exercícios: 1, 11, 15, 23, 31 e 33 das p. 58 e 59

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Agradecimentos

Obrigado a Todas e Todos!

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