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17 de dezembro de 2019
d 2y dy
= g x, y , , (1)
dx 2 dx
dy dy
onde g x, y , = f (x) − p(x) − q(x)y . Em geral escrevemos (1),
dx dx
como
d 2y dy
+ p(x) + q(x)y = f (x), (2)
dx 2 dx
Observação
Se f é identicamente nula, então dizemos que (2) é homogênea, caso
contrário, dizemos que ela é não-homogênea. Por outro lado, se p e q
são funções constantes, então (2) é homogênea de coecientes constan-
tes ou não-homogênea de coecientes constantes, conforme a função f
seja ou não identicamente nula.
Observação
Equações como (2), em geral, requerem duas integrações para que pos-
samos obter a solução y que, evidentemente, deve ser duas vezes di-
ferenciável no intervalo aberto em questão. Em consequência disso,
devemos ter duas condições iniciais, a saber, y (x ) = y e y 0 (x ) = y 0 , 0 0 0 0
dy d 2y
F (x, y (x), y (x), y (x)) = 0 ⇔ F x, y (x), (x), 2 (x) = 0.
0 00
dx dx
d 2y
y 00 = f (x) ⇒ = f (x) ⇒ d 2 y = f (x)dx 2 ⇒ d(dy ) = f (x)dxdx ⇒
Z Zdx 2
d(dy ) = f (x)dx dx ⇒ dy = (F (x) + k2 )dx ⇒ dy = F (x)dx +
Z Z Z Z
k2 dx ⇒ dy = [F (x)dx +k2 dx] ⇒ y (x)+k3 = F (x)dx + k2 dx ⇒
Z Z
y (x) = F (x)dx + k2 x − k3 ⇒ y (x) = F (x)dx + cx + k ⇒ y (x) =
Z
k + cx + F (x)dx.
Exemplo
Seja y 00 = x . Como a EDO dada não depende de y nem de y 0 , temos:
2
Exemplo
y0
Seja (1 + x)y 00 + y 0 = 0. Temos que y 00 = − . Logo, fazendo
1+x
y = p , obtemos:
0
Exemplo
Seja y 00 = −4y − . Observa-se que a EDO dada depende só de y , e
3
Exemplo
Seja yy 00 = y y 0 + (y 0 ) , y 6= 0. Notemos que a EDO dada não depende
2 2
de x . Logo:
Figura: Catenária