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PROF.

GUSTAVO VIEGAS
MATEMÁTICA

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS – ÁREA 1


RESUMO TEÓRICO

Problema de valor inicial Equação de Bernoulli


A EDO
Teorema Considere o problema de valor inicial (PVI) y´ + 𝑓(x)y = 𝑔(x)y n
y´ = 𝑓(x, y)
{
y(x0 ) = y0 com n  ℝ – {0, 1} é transformada em uma EDO linear de
1ª ordem através da substituição z = y1−n .
Então existe um intervalo aberto  que contém x0 e uma
única função y definida em  que é solução do PVI. (Desde Equação autônoma
que f tenha derivadas parciais de primeira ordem contínuas). Uma equação diferencial de 2ª ordem sem a variável x é
resolvida com a substituição
Fator integrante y´ = 𝑝
Se F(x, y) = C, pela regra da cadeia,
d d𝑝(y) d𝑝 dy d𝑝
𝐹(x, y) = 0 y´´ = = = 𝑝
dx dx dy dx dy
dy
Fx + Fy =0
dx Método de D´Alembert
Conhecida uma solução y1 de
Fx dx + Fy dy = 0 𝑓(x)y´´ + 𝑔(x)y´ + ℎ(x)y = 0

Fazendo as contas de trás para frente, concluímos que a procuramos uma segunda solução no formato
solução da equação (exata) y2 = v(x)y1 .
Fx dx + Fy dy = 0
EDO linear de 2ª ordem com coeficientes constantes
é F(x, y) = C. Todavia, em geral, uma expressão A EDO homogênea
M(x, y)dx + 𝑁(x, y)dy = 0 y´´ + 𝑎y´ + 𝑏y = 0

não é exata. O que se faz é procurar um fator integrante  tem solução no formato y(x) = elx , em que l é
que a torne assim. determinado na equação característica
M(x, y)dx + 𝑁(x, y)dy = 0 l2 + 𝑎l + 𝑏 = 0

Para descobrir , fazemos (Caso 1) Raízes reais distintas


(M)y = (N)x Com l1  l2 raízes da equação característica,
y(x) = C1 el1x + C2 el2x
Equação linear de 1ª ordem
A EDO (Caso 2) Raízes reais iguais
y´ + 𝑓(x)y = 𝑔(x) Com l raiz dupla da equação característica,
y(x) = C1 elx + C2 xelx
admite o fator integrante  = e∫ 𝑓(x)dx .
(Caso 3) Raízes imaginárias
Multiplicando a EDO por seu fator integrante, Com l = 𝑎  𝑏i, 𝑏 ≠ 0, raízes da equação característica,
e∫ 𝑓(x)dx y´ = 𝑓(x)e∫ 𝑓(x)dx y = e∫ 𝑓(x)dx 𝑔(x) y(x) = eax [C1 cos(bx) + C2 sen(bx)]

(e∫ 𝑓(x)dx y)´ = e∫ 𝑓(x)dx 𝑔(x)

basta integrar para encontrar a solução.

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Método dos coeficientes a determinar
A solução da EDO não- homogênea
y´´ + 𝑎y´ + 𝑏y = h(x)

é
y(x) = yH (x) + yp (x)

em que y = yH (x) é a solução da EDO homogênea


associada.

(Caso 1) 𝐡(𝐱) = 𝐞𝐦𝐱


Procuramos yp (x) = Aemx

(Caso 2) 𝐡(𝐱) = 𝐬𝐞𝐧(𝐦𝐱) ou 𝐡(𝐱) = 𝐜𝐨𝐬(𝐦𝐱)


Procuramos yp (x) = Acos(mx) + Bsen(mx)

(Caso 2) 𝐡(𝐱) = 𝐏𝐧 (𝐱) (polinômio de grau n)


Procuramos yp = Q n (x) (polinômio de grau n)

(Caso 3) 𝐡(𝐱) = 𝐏𝐧 (𝐱)𝐞𝐦𝐱


Procuramos yp = Q n (x)emx

Em qualquer caso, se o candidato a solução particular já


for solução da homogênea, o multiplicamos por x.

Método da variação dos parâmetros


A solução da EDO não- homogênea
y´´ + 𝑎y´ + 𝑏y = h(x)

é
y(x) = yH (x) + yp (x)

em que y = yH (x) = C1 y1 (x) + C1 y2 (x) é a solução da


EDO homogênea associada e
yp (x) = u(x)y1 (x) + v(x)y2 (x)

em que as funções u e v satisfazem


𝑢´y1 + 𝑣´y2 = 0
{ ´
𝑢´𝑦1 + 𝑣´𝑦2´ = ℎ

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