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Wellington José
Resumo de EDO
Rio de Janeiro
2021
Sumário
Equações Diferenciais de Primeira Ordem (22/02)
Convolução (05/05)
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Equações Diferenciais de Primeira Ordem (22/02)
Vamos considerar a equação diferencial linear de Primeira ordem com p(x) e
g(x) funções contı́nuas em I ⊂ R:
y 0 + p(x)y = g(x)
Se g(x) = 0, temos uma equação homogênea, de solução:
R
y(x) = e− p(x)dx
· ec
Para o caso geral a ideia é multiplicar a equação por um fator integrante
transformando-a numa forma imediatamente integrável. Seja u(x) este fator
integrante, então
y 0 + p(x)y = q(x)y α , α ∈ R
Equações separáveis
São equações diferenciais do tipo
dy
M (x) + N (x) =0
dx
ou
H1 (x) + H2 (y) = c
que geralmente está na forma implı́cita.
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Equações Diferenciais Exatas e Equações Diferen-
ciais Não Exatas (01/03)
Equações Diferenciais Exatas
Considere a equação diferencial
My (x, y) = Nx (x, y) em R
Isto é, existe uma função f (x, y) = c, tal que
∂f ∂f
= M (x, y) e = N (x, y)
∂x ∂y
se e somente se My = Nx
Nx −My
como fator integrante. Se M for uma função só de y então podemos encon-
R Nx −My
dy
trar u(y) = e M como fator integrante.
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Logo, a nova equação
y 1
dx − dy = 0 é exata
x2 x
Resfriamento de um corpo
Sendo T a temperatura do corpo, Ta a temperatura no ambiente, a taxa de
variação da temperatura do corpo é de dT
dt e assim chegamos que a variação da
temperatura do corpo é (se a temperatura do ambiente não muda):
T = (T0 − Ta )e−kt + Ta
Agora e se a Ta varia com o tempo (perdendo ou ganhando calor):
dT
+ k(1 + A)T = k(Ta,0 + AT0 )
dt
onde
mc
A=
ma ca
com solução:
T0 − Ta,0 Ta,0 + AT0
T (t) = ek(1+A)t +
1+A 1+A
Juros Compostos
(Análogo aos casos anteriores), com solução
k rt
S(t) = S0 ert + (e − 1)
r
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Equações autônomas (08/03)
Uma classe de EDO importante são as quais não aparece a variável independente
explicitamente. São as equações autônomas:
dy
= f (y)
dt
Tais equações tem solução análoga as que já vimos.
Teorema 0.2 Quando a equação é homogênea onde p(t) e q(t) são funções
contı́nuas em um intervalo I, possui uma solução única y(t) em I.
Teorema 0.3 Se y1 (t) e y2 (t) são soluções, então a combinação linear c1 y1 (t)+
c2 y2 (t) também é solução.
k1 f (t) + k2 g(t) = 0 ∀t ∈ I
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Teorema 0.5 Suponhamos que y1 (t) e y2 (t) são duas soluções da equação di-
ferencial de segunda ordem y 00 + p(t)y 0 + q(t)y = 0, e que para t0 ∈ I temos que
W (y1 , y2 ) 6= 0 e as condições iniciais y(t0 ) = y0 e y 0 (t0 ) = y00 . Então podemos
encontrar constantes c1 e c2 para os quais y(t) = c1 y1 (t) + c2 y2 (t) satisfazem a
equação 1 (Ou seja, data duas soluções particulares L.I. podemos achar a geral).
1. b2 − 4ac > 0, então temos duas raı́zes reais distintas k1 e k2 são L.I. e
temos solução geral: y(t) = c1 ek1 t + c2 ek2 T
y1 (t) = eαt (cos βt + i sin βt) e y2 (t) = eαt (cos βt − i sin βt)
ay 00 + by 0 + cy = g(t) (2)
, com a, b e c constantes e g(t) continua. Seja yh (t) a solução de ay 00 + by 0 +
cy = 0.
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Precisamos encontrar uma solução particular temos 2 métodos para isso
”método dos coeficientes a determinar”que infelizmente não funciona para todos
os casos e o método de ”Variação de parâmetros”que pode ser aplicado em todos
os casos, mas é mais complexo. Começamos com o ”método dos coeficientes a
determinar”.
Vamos pensar como uma solução particular: yp (t) = polinômio, ekt ou
A cos αt + B sin t, dai podemos substituir na equação inicial, encontrando as
constantes. Temos a yp (t). E então também temos y(t).
− ag y2
Z
u1 = dx
y1 y20 − y2 y1
g
a y1
Z
u2 = 0 dx
y1 y2 − y2 y1
A solução destas integrais, nos dará uma solução particular da equação di-
ferencial não homogênea de segunda ordem.
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Z ∞
L (f (t)) = F (s) = e−st f (t)dt
0
Teorema 0.7
Teorema 0.8
1. L (f + g) = L (f ) + L (g)
8
2. L (λf ) = λL (f )
g(t) = uc (t)f (t − c)
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Analogamente, se f (t) = L −1 (F (s)), então
δ(t) = 0, t 6= 0
Z +∞
δ(t)dt = 1
−∞
δ(t − t0 ) = 0, t 6= t0
Z +∞
δ(t − t0 )dt = 1
−∞
Convolução (05/05)
Pôde-se pensar em certas circunstancias a transformada de Laplace como pro-
duto de 2 outras transformadas.
Teorema 0.13 Seja F (s) = L (f (t)) e G(s) = L (g(t)), para s > a ≥ 0, então
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Z t Z t
h(t) = f (t − τ )g(τ )dτ = f (τ )g(t − τ )dτ
0 0
1. f ∗ g = g ∗ f
2. f ∗ (g1 + g2 ) = f ∗ g1 + f ∗ g2
3. (f ∗ g) ∗ h = f ∗ (g ∗ h)
4. f ∗ 0 = 0, 0 ∗ f = 0
e ||Ak || ≤ ||A||k , k ∈ N
1. Se Q = P AP −1 , então eQ = P eA P −1
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Existência e unicidade (12/05)
Lema 0.14
d tA
e = AetA = etA .A
dt
Teorema 0.15 Seja A um operador em Rn . A única solução do problema
do problema X 0 = AX, X(0) = X0 ∈ Rn é X(t) = etA X0 , ou X(t) =
−1
et(P BP ) X(0), onde A = P BP −1 (B é a matriz com os autovalores e P dos
autovetores).
A = P BP −1
onde P = [vu].
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Plano Traço-Determinante
a b
Dado A = , podemos determinar como vai ser a solução do sistema
c d
olhando para o plano formado pelo traço de A e o determinante de A (imagem
feita em aula):
Figura 1: edo1
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Teorema 0.18 Sejam F (x, y) e G(x, y) funções cujas derivadas parciais de
segunda ordem são continuas. Então o sistema
0
x = F (x, y)
y 0 = G(x, y)
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