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Francisco José
5 de outubro de 2021
Observação 1. Quando g (x) = 0, então diremos que (1) é uma equação homogênea de 1a ordem.
3o ) y � + x 2 y = 0 é linear homogênea, pois f (x) = x 2 e g (x) = 0. Note que essa equação é, também, de variáveis
separáveis.
y � + x y 2 = sen(x)
não é linear.
�
y = g (x) d x + C
1
IF Sertão EDO’s
�
f (x) d x
y = C e−
(uv)� = u � v + uv � .
Para exemplificar como funciona esse método, consideremos a seguinte EDO Linear de 1o Ordem
1
y� + y = 2. (2)
x
1o passo: multiplicamos a equação (2) pela função µ(x) = x e, com isso, obtemos a equação
x y � + y = 2x. (3)
(µ(x)y)� = (x y)� = 1 · y + x · x = y + x y � .
Observe que o lado direito dessa equação é igual ao lado esquerdo da equação (3). Portanto,
(x y)� = 2x (4)
C
y =x+
x
Observe que a ideia principal para resolver a EDO (2), foi perceber que ao multiplicarmos ambos os lados da
equação (2) por µ(x) = x obtemos a equação (3) cujo o lado dessa equação é igual a derivada do produto µ(x)y.
No geral, toda equação diferencial linear de primeira ordem pode ser resolvida de uma maneira similar, para
isso, basta descobrimos quem é a função µ(x) que ao multiplicarmos ambos os lados da equação (1) por µ(x), o
2
IF Sertão EDO’s
seja igual a derivada do produto µ(x)y. Ou seja, queremos encontrar a função µ(x) tal que
µ� (x)y +✘ ✘✘� = ✘
µ(x)y ✘✘� + µ(x) f (x)y
µ(x)y
onde K = ±e C . Estamos procurando um fator de integração particular, não o mais geral, assim, tomamos A = 1 e
obtemos que o fator integrante é dado pela seguinte equação
�
f (x) d x
µ(x) = e
�� �
1
y= µ(x) µ(x)g (x) d x + C
3
IF Sertão EDO’s
a) y � + 3x 2 y = 6x 2
b) y � + 2x y = 1
c) y � − y = e 2x
d) y � + x 2 y = e x
a) y � = 2y + 4, y(0) = 0
b) x 2 y � + x y = 1, x > 0, y(1) = 2
c) x y � − y = x, y(1) = 2
d) y � + 2x y = x, y(0) = 0