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Universidade de São Paulo-USP

Instituto de Matemática e Estatı́stica - IME


Matemática Aplica
Francisco José-USP:10412141

Equações Diferenciais Ordinárias-E.D.O


Lista de Exercı́cios

Assuma os seguintes resultados:


P
1. Sejam x ∈ ω(p) um ponto regular e uma seção transversal
P de f por x.Sejam t1 <
t2 < ... < tn < ... os valores
P de t ≥ 0 tais que φ(tn , p) ∈ . Então xn = φ(tn , p) é uma
sequência monótona em .

P
2. Qualquer seção transversal intercepta ω(p) em no máximo um ponto.

3. Se o conjunto ω(q) é compacto e contém uma órbita periódica γ, então ω(q) = γ.

4. Se q ∈ ω(p) ⇒ ω(q) ∈ ω(p).

Demonstração do P-B: Seja p ∈ R2 tal que ω(p) é compacto. Suponha que ω(p) não possuı́
pontos singulares. Mostraremos que ω(p) é uma órbita periódica.
Uma vez que ω(p) é compacto, segue que ω(p) é não vazio. Seja q ∈ ω(p). Por (4) temos que
ω(q) ⊂ ω(p) e como ω(p) é compacto, por (3) basta mostrar ω(q) é uma orbita periódica γ.
Como ω(q) é compacto, pois ω(q) ⊂ ω(p),Psegue que ω(q) é não vazio. Seja x ∈ ω(q). Como
ω(q) ⊂ ω(p) segue que f (x) 6= 0. Seja uma seção transversal de P f em x. Existe uma
sequência tn → +∞ tal que xn = φ(tn , q) → x. Por (1) xn = φ(tn , q) ∈ ∀n ∈ N. Por outro
lado q ∈ ω(p) e como ω(p) P é invariante pelo fluxo, segue que φ(tn , q) ∈ ω(p) ∀n ∈ N. Daı́
segue que φ(tn , q) ∈ ω(p) ∩ , e por (2) segue que φ(tn , q) = x ∀n ∈ N. Logo ω(q) é uma
órbita periódica γ. Como γ = ω(q) ⊂ ω(p) , por (3) seque que ω(p) = γ.

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